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O Ministério do Interior do Egito informou a prisão de três pessoas que são responsáveis por 23 páginas do Facebook, acusando-os de usar o site para incitar as pessoas contra as instituições do Estado.

O ministério acusou dois homens, ambos com 27 anos, e uma mulher de 25 anos de idade, de serem membros da Irmandade Muçulmana. O Egito proibiu o funcionamento da Irmandade em 2013, depois que os militares derrubaram o presidente islamita eleito Mohamed Morsi.

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As autoridades egípcias têm mostrado preocupação sobre a convocação, por meio de redes sociais, para organizar protestos em 25 de janeiro. Esses protestos pretendem marcar o quinto aniversário da insurreição de 2011, conhecida como Primavera Árabe, que tirou do poder o ditador Hosni Mubarak. As mídias sociais, especialmente Facebook e Twitter, desempenharam um importante papel na organização da revolta de 25 de janeiro de 2011, e em outros protestos desde então.

Na semana passada, o presidente Abdel-Fattah el-Sissi advertiu contra quaisquer protestos, dizendo que eles poderiam resultar em caos no país.

Fonte: Associated Press

Uma explosão em uma casa noturna no Cairo no começo da manhã de sexta-feira matou 12 pessoas e deixou cinco feridas, informou a agência de notícias estatal do Egito, a MENA.

De acordo com a agência, uma autoridade de segurança, cujo nome não foi revelado, afirmou que três homens em uma motocicleta jogaram coquetéis Molotov na boate e, logo depois, fugiram.

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Um vídeo postado online pelo jornal Youm 7 mostrou uma fina fumaça preta saindo pela porta do local e diversas pessoas ao redor.

Um ataque em um hotel na Península do Sinai, no norte do Egito, deixou pelo menos três pessoas mortas nesta terça-feira (24), segundo militares do país. O hotel atacado tem entre seus hóspedes juízes encarregados de supervisionar as eleições parlamentares egípcias.

O governo do Egito continua a enfrentar uma crescente insurgência no Sinai. Hoje, um suicida tentou conduzir um veículo na direção do Hotel Suez Inn, na cidade de Al Arish, segundo comunicado dos militares. Ele foi morto quando um policial atirou nele, detonando os explosivos que estavam no veículo. Outro extremista, que tinha explosivos junto ao corpo, tentou se detonar dentro da cozinha do hotel, mas foi morto pelas forças de segurança.

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Um terceiro militante que ganhou acesso ao hotel atirou a esmo contra os hóspedes, matando um juiz, disse o comunicado. Os outros dois mortos eram policiais. O ataque deixou ainda 12 feridos, incluindo pessoal de segurança, civis e militares.

Até agora, nenhum grupo havia reivindicado a autoria do ataque. O grupo Província Sinai, afiliado egípcio do Estado Islâmico, está concentrado na área e regularmente ataca sedes policiais e militares.

As eleições no país são normalmente supervisionadas por juízes e vários deles foram enviados ao Sinai, para monitorar o processo. Na segunda-feira foi concluída a fase final da votação nas primeiras eleições parlamentares no país desde 2012.

Os resultados finais devem sair após disputas de segundo turno, no início de dezembro. Há a expectativa de que políticos aliados do presidente Abdel Fattah Al Sisi controlem o Legislativo.

O Governo de Pernambuco publicou no Facebook uma imagem de manifestantes no Egito como se fossem torcedores do Santa Cruz.  A gafe, uma postagem celebrando o acesso do clube tricolor a Primeira Divisão,  ficou cerca de 40 minutos no ar antes de ser apagada e substituída por outra do Estádio do Arruda.

A imagem do protesto é do fotógrafo italiano Marco Longari, profissional da agência AFP na África. Ela retrata manifestantes egípcios antigoverno na Praça Tahrir, no Cairo, capital do Egito, em 2011.

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As manifestações egípcias de 2011 fizeram parte da Primavera Árabe. Os atos contra os regimes ditatoriais resultaram em muitos mortos e feridos, um clima bem diferente do vivido pelos torcedores do Santa Cruz neste sábado (21).  

Uma autoridade do Reino Unido divulgou que dois de 11 aviões -que estão à espera em dois aeroportos do Chipre para poderem voar ao Egito, com o objetivo de buscar turistas ingleses, em Sharm El-Sheikh - estão autorizados a viajarem e já decolaram.

Adamos Aspris, porta-voz da operadora do aeroporto, afirmou que mais três aviões de diferentes companhias aéreas, com capacidade para cerca de 180 passageiros, devem voar para Sharm El-Sheikh e levar mais turistas no domingo.

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Ele afirmou que o aeroporto do balneário egípcio, que já está lotado, está com medidas de segurança estritas e só pode lidar com um número limitado de voos no momento.

Centenas de turistas ingleses estão à espera em Sharm El-Sheikh para poderem retornar para o Reino Unido, após diversas linhas aéreas terem cancelado seus voos para o balneário, após a queda do avião da Metrojet no Deserto do Sinai, que matou 224 pessoas. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Egito afirmaram neste sábado que os investigadores estão tentando determinar a natureza de um barulho ouvido no segundo final de gravação da cabine do piloto do avião da Metrojet que caiu no Deserto do Sinai quando ia de Sharm El-Sheikh para São Petersburgo, matando os 224 passageiros à bordo, a maioria turistas russos.

O governo egípcio também criticou as autoridades estrangeiras por não compartilharem informações de Inteligência sobre o que pode ter causado o desastre.

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Na primeira coletiva de imprensa do Ministério de Aviação Civil do Egito desde o incidente, Ayman Al Moqadem, chefe do comitê que investiga a queda do avião, pediu aos governos estrangeiros a divulgaram qualquer informação de Inteligência que os levaram a especular que o desastre ocorreu por causa de uma bomba.

Moqadem afirmou que a investigação ainda está na fase de coleta de informações, mas destacou que o modo autopiloto estava ligado no momento em que o avião se desintegrou. Esse fato, combinado com evidências de que o avião ainda estava subindo quando as caixas pretas pararam de gravar, sugere fortemente que o que quer que seja que partiu o avião ao meio no ar, ocorreu tão rápido que os pilotos não tiveram sequer tempo de reagir. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Rússia e o Egito rejeitaram nesta quinta-feira (5) as alegações do Reino Unido e dos EUA de que uma bomba poderia ter derrubado o avião da companhia aérea russa Metrojet na Península do Sinai, no sábado, dizendo que a acusação era prematura.

O porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, Dmitry Peskov, insistiu que investigadores especialistas em aviação estavam trabalhando em todas as teorias possíveis a respeito da queda do avião, que matou todas as 224 pessoas que estavam a bordo.

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"Não podemos descartar uma única teoria, mas neste momento não existem razões para expressar apenas uma teoria tão confiável. Apenas os investigadores podem fazer isso", disse Peskov.

Ontem, o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, disse que há uma possibilidade significativa do acidente ter sido causado por uma bomba e que por causa disso a Grã-Bretanha suspendeu todos os voss para a Península do Sinai e os que voltariam de lá.

As autoridades egípcias condenaram tal proibição caracterizando-a como uma reação exagerada.

O presidente egípcio, Abdel-Fattah el-Sissi, viajou hoje para Londres para uma reunião com o primeiro-ministro, David Cameron.

O avião caiu no norte do Sinai, onde as forças egípcias têm lutado contra uma insurgência islâmica por anos. O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo acidente, mas não ofereceu nenhuma prova. El-Sissi chamou a reivindicação de "propaganda", projetada para constranger seu governo.

Nesta quinta-feira, a Metrojet suspendeu todos os voos de jatos Airbus A321 de sua frota. A empresa descartou a possibilidade de um erro do piloto ou uma falha técnica como uma possível causa do acidente, atraindo críticas de autoridades russas por falar prematuramente com tanta certeza.

Os EUA informaram ontem que comunicações interceptadas por agências de inteligência mostraram que o grupo filiado ao Estado Islâmico plantou um dispositivo explosivo no avião, disse uma autoridade que falou sob condição de anonimato. Ele afirmou ainda que não houve acusação formal, pois ainda as provas forenses e as caixas-pretas do avião estão Endo analisadas.

Fonte: Associated Press.

O presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, disse nesta terça-feira (3) que a segurança na Península do Sinai está sob total controle e que as alegações por parte do Estado Islâmico, ao afirmar que o grupo foi o responsável por derrubar o avião russo, fazem parte de uma propaganda que visa danificar a imagem do país e "fortalecer" os militantes.

Em uma entrevista à BBC, el-Sissi também reiterou sua afirmação de que a causa do acidente só poderá ser conhecida daqui uns meses e que até então elas não devem ser especuladas.

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Logo a após a queda da aeronave da companhia Metrojet, que voava do balneário egípcio de Sharm el Sheikh para a Rússia com 224 pessoas a bordo, o Estado Islâmico anunciou em seu twitter que o grupo havia derrubado o avião para vingar os bombardeios russos contra seus militantes, em apoio ao presidente sírio Bashar al-Assad.

No entanto, o grupo não forneceu qualquer evidência que comprove sua alegação e os militantes no norte do Sinai não possuem equipamentos para abater aviões comerciais ou Jatos de guerra.

Tanto o Cairo quanto Moscou descartam a reivindicação do braço do Estado Islâmico no Sinai. Já a companhia aérea disse que o Airbus 321 caiu devido a fatores "externos" e que a desintegração da aeronave no ar não aconteceu por "nenhuma falha técnica ou erro de pilotagem".

A companhia aérea russa Metrojet, dona do avião que caiu no sábado no Egito, afirmou que apenas um impacto externo pode ter causado o desastre que matou 224 pessoas. No entanto, a Agência Federal de Aviação da Rússia declarou que é cedo para tirar conclusões sobre a queda do jato comercial.

"Nós descartamos uma falha mecânica do avião ou um erro do piloto", disse Alexander Smirnov, vice-diretor-geral da Metrojet. "A única explicação possível pode ser um impacto externo no avião", acrescentou.

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Pressionado por mais detalhes sobre que tipo de impacto e o que poderia ter causado isso, Smirnov insistiu que não poderia falar mais porque a investigação está em andamento. Ele também não deixou claro se achava que algo atingiu o avião ou se algum um fator externo provocou a queda.

O chefe da agência de aviação russa, Alexander Neradko, por outro lado, disse em uma transmissão televisiva no Cairo que é prematuro a Metrojet comentar sobre a possível causa do acidente. Segundo Neradko, conclusões só poderão ser alcançadas depois que os fragmentos e o conteúdo das caixas-pretas di avião forem analisados.

Em mais um exemplo de informações desencontradas sobre o desastre, Viktor Yung, outro vice-diretor-geral da companhia aérea russa, afirmou que a tripulação não enviou uma mensagem pedindo socorro e não contactaram os controladores de tráfego aéreo antes do acidente. Uma autoridade egípcia havia dito anteriormente que o piloto informou que o avião estava com problemas técnicos e que pretendia pousar no aeroporto mais próximo. Fonte: Associated Press.

As investigações sobre a queda do jato russo na Península do Sinai este domingo começam a se concentrar na possível causa e há indicações de que o avião teria se despedaçado em pleno ar. Equipes do Egito continuam a buscar por evidências e tratar da recuperação de vítimas.

O chefe do Comitê de Aviação Interestadual da Rússia, Viktor Sorochenko, disse neste domingo que o avião quebrou em pleno voo e que destroços caíram ao redor de uma área de 20 quilômetros quadrados. "É muito cedo para falar de conclusões", disse a jornalistas no Cairo. "A quebra ocorreu no ar".

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Ambas as caixas pretas do avião, que gravam dados de voo, foram recuperadas e a análise delas começa ainda neste domingo. Um time russo começou a trabalhar com o comitê de investigação do governo egípcio.

O Egito ampliou nos últimos anos sua capacidade técnica de lidar com investigações de quedas de aviões, incluindo a habilidade para extrair informações das gravações de voz da cabine e dados de navegação com agilidade, segundo especialista em segurança de aviação familiar com as investigações. Autoridades poderiam ter informações úteis já nos próximos dias ou mesmo horas depois de iniciada a extração de dados da caixa preta, afirmou.

O Airbus A321, operado pela companhia russa Kogalymavia e que voava para São Petesburgo saindo de Sharm El Sheikh, no Egito, caiu na região do Sinai na manhã de sábado.

Os comentários de Sorochenko ocorrem no momento em que o histórico da aeronave e possíveis danos anteriores se tornaram um foco nas investigações. O avião foi construído em 1997, o que o torna um dos mais velhos A321 em serviço, com mais de 21 mil voos e mais de 56 mil horas de vôo, segundo disse a Airbus no sábado.

A aeronave envolvida no acidente já havia sofrido danos na cauda em 2001 ao aterrissar no Cairo. O evento já havia capturado a atenção de especialistas em segurança e de alguns investigadores, segundo pessoas com conhecimento das investigações. Isso porque parte dos fragmentos da cauda foi encontrada em local separado do restante da fusilagem, sugerindo que a porção traseira do avião pode ter se quebrado antes do impacto.

Segundo a Kogalymavia, a aeronave tinha passado por todas as checagens de manutenção necessárias. Ainda assim, quando um acidente afeta significativamente a estrutura de um jato, a empresa aérea normalmente consulta o fabricante e pede que dê assistência ao trabalho a ser feito. Não está claro se isso ocorreu quando o A321 foi reparado anos atrás.

Embora autoridades tenham indicado que a causa provável do acidente tenha sido problemas mecânicos, a queda também trouxe preocupações de um possível ato de terrorismo. O braço do Estado Islâmico no Egito assumiu responsabilidade pela derrubada do avião dizendo que o ataque foi uma resposta ao papel dos russos na guerra da síria, mas não enviou qualquer filmagem ou fotografia que comprove a alegação.

O Estado Islâmico e seus afiliados tem feito com frequência alegações exageradas e oficiais dizem que duvidam da capacidade do grupo de promover tal ataque. Diversas companhias aéreas, no entanto, decidiram suspender voos sobre o Sinai até que mais informações sejam conhecidas sobre o acidente.

Um total de 163 corpos, dentre 224 mortos no acidente, já foram recuperados até o momento e enviados a um necrotério. Jornalistas não puderam visitar a cena do acidente como parte de uma restrição geral no Sinai devido a contínuas operações militares contra combatentes armados. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Ministério dos Transportes da Alemanha advertiu companhias aéreas do país a não utilizar o mesma rota de voos sobre a Península do Sinai, ao sudeste do Egito, onde ocorreu a queda do avião com passageiros russos.

A informação foi passada por um porta-voz neste domingo, que explicou que a advertência se deve à queda do avião ocorrida no sábado.

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O porta-voz, que não se identificou, disse que um aviso de voo já existente para o norte do Sinai, onde o Egito está lutando contra uma insurgência islâmica, seria mantido no lugar.

As companhias aéreas Lufthansa, Air France e Emirates anunciaram que vão deixar de sobrevoar o Sinai até que a causa da queda do avião seja identificada.

Já as companhias British Airways, EasyJet e Virgin Atlantic dizem que estão operando como o habitual na região. Elas não cancelaram quaisquer rotas e não vão comentar sobre suas rotas de voo.

A investigação sobre a queda do Airbus A321, que transportava passageiros russos, se acelerou na Península do Sinai neste domingo, depois que funcionários russos chegaram para auxiliar a equipe egípcia, em busca de evidências e da recuperação dos corpos das vítimas.

"As investigações estão em andamento e o comitê do governo está atualmente no local do acidente", disse Mohamed Rahma, um porta-voz do Ministério de Aviação Civil do Egito.

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Ambas as caixas pretas do avião, que trazem o registro de dados de voo, foram recuperadas e serão analisadas mais tarde neste domingo, disse Rahma, acrescentando que a equipe russa começou a trabalhar com o comitê de investigação do governo.

Funcionários russos dos ministérios de Emergência, Aviação Civil e Transporte, acompanhados por peritos do Ministério da Aviação Civil, chegaram ao Cairo na noite de sábado.

O avião transportava 217 passageiros e sete tripulantes de Sharm el-Sheikh, no Egito, para São Petersburgo, na Rússia. Não houve sobreviventes.

Um total de 163 corpos, das 224 pessoas que morreram no acidente, foram recuperados até agora e enviados para um necrotério. "Estamos coordenando com os russos, para garantir o transporte (dos corpos) de volta para casa", disse Rahma.

A companhia aérea russa Metrojet cujo avião caiu na região do Sinai neste sábado disse que a aeronave estava em boas condições e que o piloto tinha experiência. Em um comunicado publicado em seu site, a empresa afirmou que o A321 recebeu a manutenção exigida em 2014.

Metrojet identificou o capitão do avião como Valery Nemov e afirmou que o piloto tinha 12 mil horas de experiência em voo, incluindo 3.860 em modelos A321. Fonte: Associated Press.

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O segmento do Estado Islâmico no Egito afirmou, em perfil no Twitter, ter sido o responsável pela queda do Airbus A321, da companhia aérea russa KogalimAvia (Metrojet) na Península do Sinai, neste sábado (31). As autoridades egípcias e russas investigam, no entanto, se o grupo extremista teria capacidade de realizar o ataque, principalmente porque são conhecidos por "exagerar" em suas declarações.

O avião transportava 217 passageiros e sete tripulantes de Sharm el-Sheikh, no Egito, para São Petersburgo, na Rússia. Não há sobreviventes. Os destroços foram encontrados na área de Hassana, próxima à el-Arish, onde o Egito combate os extremistas islâmicos.

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Problemas técnicos também são investigados como a causa do acidente, já que um funcionário do aeroporto havia dito que o piloto chegou a solicitar um pouso de emergência após identificar problemas mecânicos.

O presidente russo Vladimir Putin ordenou que o primeiro-ministro Dmitry Medvedev forme uma comissão para investigar o acidente. O porta-voz do governo egípcio informou que 15 corpos foram retirados dos destroços e enviados para o Cairo. Uma das caixas-pretas já foi localizada.

O avião era um Airbus A321, construído em 1997, e acumulava 56 mil horas de voo, segundo informações da Airbus. A aeronave decolou da cidade de Sharm el-Sheikh às 5h51 da manhã de sábado (horário local) e desapareceu dos radares 23 minutos após a decolagem. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um avião com 217 passageiros e sete membros da tripulação caiu após decolar da cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito, a caminho de São Petersburgo, na Rússia, segundo informações do ministério de aviação civil do Egito.

De acordo com a agência de notícias estatal do Egito, MENA, o avião decolou da cidade de Sharm el-Sheikh, um popular destino na Península do Sinai de turistas russos, às 5h51 da manhã de sábado (horário local) e desapareceu dos radares 23 minutos após a decolagem.

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Uma equipe de resgate já está à procura do avião. Fonte: Associated Press

O secretário do partido ultraconservador egípcio Al-Nour, Mostafa Abdel-Rahman, foi assassinado na cidade de Alarixe, na região rebelde do Sinai, neste sábado.

Abdel-Rahman era candidato pelo partido islamita às eleições parlamentares. De acordo com um comunicado da legenda, ele foi morto a tiros em frente sua casa quando saía para fazer suas orações em uma mesquita próxima.

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Nenhum grupo assumiu imediatamente responsabilidade pelo assassinato.

O Egito vem lutando contra uma insurgência islâmica de longa duração na Península do Sinai. A violência na região aumentou exponencialmente em 2013, quando uma filial do Estado Islâmico e de outros grupos militares realizaram diversos ataques contra forças de segurança.

Fundado após a insurreição de 2011, que derrubou o líder autocrata Hosni Mubarak, o Al-Nour ganhou cerca de um quarto dos votos na primeira eleição parlamentar do país, realizada no final daquele ano. Em 2013, o partido apoiou o golpe militar que tirou do poder o presidente Mohammed Morsi, do grupo Irmandade Muçulmana.

O secretário-geral do Al-Nour, Galal Morra, descartou as especulações de que Abdel-Rahman teria sido morto por causa do apoio do partido aos militares que estão no poder no país. "Nós não traímos ninguém e não sabemos quem fez isso", afirmou. Fonte: Associated Press.

O presidente do Banco Central do Egito, Hisham Ramez, que supervisionou a política monetária durante um período tumultuado da economia nacional, deixará o cargo em novembro, ao fim de seu mandato, informou nesta quarta-feira o escritório presidencial.

Ramez sai do posto após quase três anos e será substituído por Tarek Amer, um importante banqueiro, em 27 de novembro, disse o comunicado oficial. A mudança ocorre num momento em que o país do norte africano enfrenta vários desafios econômicos, como o alto desemprego, um grande déficit fiscal e um estoque modesto de moeda estrangeira. O próprio BC está sob pressão para desvalorizar fortemente a moeda local, apesar das preocupações com a inflação.

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Nesta semana, o BC egípcio permitiu que a libra egípcia recuasse ligeiramente ante o dólar. Pela primeira vez a moeda rompeu a barreira de 8 libras ante o dólar nas negociações oficiais, chegando mais perto de seu valor de mercado. Muitos no governo, porém, querem uma desvalorização mais rápida, segundo a imprensa local, o que pode ter levado à saída de Ramez. O antecessor dele ficou no posto por cerca de uma década, até Ramez assumir em 2013.

A economia egípcia luta para se recuperar após anos de distúrbios políticos. Várias autoridades do governo teriam dito que é preciso enfraquecer mais a moeda, em vez de usar mais reservas em moeda estrangeira - que estavam em US$ 16,3 bilhões no fim de setembro - para apoiar o câmbio.

No mês passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que o Egito deve caminhar para uma política cambial mais flexível, que ajudaria também na competitividade e apoiaria as exportações e o turismo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Cairo, 18/10/2015 - Os cidadãos do Egito começaram a votar neste domingo na primeira eleição parlamentar do país desde 2013, quando foi deposto o primeiro presidente escolhido livremente no país, Mohamed Morsi. A votação deve criar em Legislativo composto basicamente por partidários de Abdel-Fattah el-Sissi, que assumiu a presidência há 16 meses.

O atual mandatário iniciou uma campanha para reanimar economia, lutar contra a insurgência islâmica e assumir uma maior papel na região do Oriente Médio. Ao mesmo tempo, várias iniciativas do presidente foram consideradas como um silenciamento da oposição no Egito.

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Egípcios residentes no exterior começaram a votar no sábado e devem continuar a registrar seus votos no domingo, o primeiro de dois dias de votação em 14 províncias, incluindo Gizé e a cidade portuária mediterrânea de Alexandria. Cerca de 27 milhões dos 54 milhões de eleitores registrados do Egito residem nas 15 províncias onde a votação está ocorrendo neste domingo.

A votação em 13 outras províncias do Egito, incluindo a capital Cairo, ocorrerá em 22 e 23 de novembro. Cada etapa do processo será seguido por um segundo turno. Os resultados finais para o Parlamento, de 596 lugares, serão anunciados no início de dezembro. Fonte: Associated Press.

O governo do Egito afirmou que o número de cidadãos egípcios mortos entre as cerca de 700 vítimas em um tumulto durante o hajj deste ano, na Arábia saudita, subiu para 55.

De acordo com o governo, 120 peregrinos egípcios ainda estão desaparecidos e 26 estão recebendo tratamento para ferimentos sofridos durante o desastre na cidade de Mina, perto de Meca.

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As autoridades sauditas afirmam que pelo menos 769 pessoas morreram pisoteadas quando duas grandes ondas de peregrinos convergiram para uma estrada estreita. O hajj atrai anualmente cerca de 2 milhões de peregrinos de 180 países.

O maior número de vítimas identificadas até agora é do Irã, que acusou a Arábia Saudita de administrar mal a peregrinação anual. Fonte: Associated Press.

O presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, anistiou nesta quarta-feira os jornalistas canadense Mohamed Fahmy e egípcio Baher Mohamed, da rede de televisão catariana Al-Jazeera, informou um porta-voz da presidência.

Fahmy e Mohamed haviam sido condenados a três anos de prisão, junto ao australiano Peter Greste, por terem apoiado, segundo a acusação, a Irmandade Muçulmana, a organização do presidente islamita Mohamed Mursi, derrubado em 2013 por um golpe de Estado.

O indulto, que incluiu uma centena de presos, acontece na véspera da Aid al Adha, a grande festa muçulmana do sacrifício.

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Os três jornalistas foram condenados no final de agosto passado por terem "difundido informações falsas e trabalhar sem permissão".

Fahmy e Mohamed foram detidos depois da publicação do veredicto e Greste foi condenado à revelia depois de ter sido expulso do Egito em fevereiro.

Entre as outras pessoas indultadas, figuram duas mulheres, Yara Sallam e Sanaa Seif, que foram condenadas a dois anos de prisão em 2014 por participar em um protesto contra uma lei que limitava o dirito de manifestação.

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