Tópicos | Egito

Depois da queda precoce do Brasil na quarta-feira, o Mundial de Futsal quase contou com nova surpresa nesta quinta, em duelo válido pelas oitavas de final. A Argentina, candidata ao título, sofreu para derrotar a Ucrânia, pelo placar de 1 a 0. O único gol do confronto foi marcado na prorrogação.

Leandro Cuzzolino marcou o gol heroico na partida disputada em Bucaramanga, na Colômbia. Antes disso, o time argentino desperdiçou seguidas chances e sofreu com as defesas do goleiro ucraniano Ivanyak, melhor jogador da equipe rival em quadra.

##RECOMENDA##

Em busca da vaga na semifinal, a Argentina terá pela frente no sábado, em Medellín, o Egito, que surpreendeu nesta noite ao despachar a Itália. Em Cali, a equipe egípcia obteve o grande resultado ao superar os italianos por 4 a 3, na prorrogação.

No tempo normal, as duas seleções ficaram empatadas em 3 a 3, num duelo marcado pelo equilíbrio desde o início. Mas Abdelrahman Elashwal tratou de desequilibrar a partida ao marcar três vezes, uma delas no tempo extra, sacramentando a vaga do Egito nas quartas de final.

Em outro confronto das oitavas de final disputado nesta quinta, Azerbaijão e Tailândia fizeram um jogo de 21 gols. Os primeiros levaram vantagem, pelo placar de 13 a 8. O ala Fineo Araújo, brasileiro naturalizado no Azerbaijão com passagens por clubes como Corinthians, Umuarama e São Paulo, foi o grande destaque da partida, ao marcar cinco gols.

Com sua grande atuação, o Azerbaijão se credenciou para o duelo com Portugal nas quartas de final. A partida está marcada para domingo. Para avançar, os portugueses eliminaram a Costa Rica por 4 a 0.

Os demais confrontos das quartas de final terão Rússia x Espanha e Irã x Paraguai. Os iranianos foram os responsáveis pela eliminação do Brasil na noite de quarta, nas cobranças de pênalti, após empate no tempo regulamentar.

As chances de encontrar sobreviventes do naufrágio na quarta-feira (22) de um barco com até 450 migrantes na costa mediterrânea egípcia, grande parte dos quais viajava no porão, diminuíam nesta quinta-feira.

O balanço oficial até o momento é de 42 mortos, enquanto 163 pessoas foram resgatadas no local do naufrágio do barco de pesca, a 12 quilômetros do litoral de Rosetta, cidade da costa mediterrânea do Egito.

As autoridades indicaram que quatro supostos traficantes foram detidos, todos eles egípcios, e acusados de "tráfico de seres humanos" e "homicídio culposo". "O balanço será pior", advertiu uma fonte médica contactada pela AFP. "No barco, há um porão onde se armazena o peixe, que ainda não foi aberto. Deve estar cheio de gente dentro", acrescentou o funcionário.

Segundo os testemunhos de uma dezena de sobreviventes, uma centena de pessoas viajavam no porão. O navio naufragou devido à sobrecarga, afirmaram os sobreviventes. As equipes de resgate chegaram ao local seis horas depois do acidente, segundo eles.

"Éramos 200, o barco já estava cheio. E chegaram outros 200. O barco tombou e começou a afundar", contou Ahmed Mohamed, um pintor egípcio de 27 anos, algemado na maca de um hospital. "Era o apocalipse. Todos tentavam sair vivos. Nadei 10 quilômetros".

Na manhã desta quinta-feira, na praia ao norte de Rosetta, na foz do Nilo, dezenas de pessoas se reuniram, algumas lendo o Alcorão, à espera de informações sobre seus parentes desaparecidos, constatou um jornalista da AFP.

O Egito se converteu há pouco tempo em um ponto de partida para muitos candidatos à imigração, dispostos a pagar grandes somas de dinheiro para chegar à Europa.

Desde o início da primavera (hemisfério norte), centenas de pessoas a bordo de embarcações precárias foram resgatadas ou interceptadas pela guarda-costeira egípcia. Mas não ocorreram recentemente naufrágios desta magnitude.

Dos 163 sobreviventes anunciados pelo exército, 157 estão detidos na delegacia de Rosetta: em sua maioria são egípcios, mas também há sudaneses, somalis e sírios.

Entre as vítimas há 10 mulheres, uma criança e 31 homens, havia indicado na noite de quarta-feira à AFP Ali Abdel Sattar, funcionário da pequena localidade de Matbuss, ao norte de Rosetta.

Segundo o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, 10% dos migrantes que chegam à Europa o fazem partindo de barco do Egito. A travessia inclui com frequência perigosas baldeações no meio do mar.

Na terça-feira, o exército egípcio havia anunciado que interceptou um navio que transportava 68 migrantes. Na quarta-feira interceptou outro com 294 pessoas a bordo.

Ao menos 29 pessoas morreram nesta quarta-feira (21) no naufrágio de um barco que transportava migrantes procedente da costa do Egito, informaram duas autoridades do Ministério da Saúde à AFP.

"O balanço atual é de 29 mortos e cinco feridos", informou o porta-voz do ministério da Saúde, Khaled Megahed, enquanto um balanço anterior informava sobre 10 mortos e três feridos, assim como o resgate de 150 pessoas.

##RECOMENDA##

Outro funcionário do ministério da Saúde, Adel Khalifa, disse que entre os mortos há egípcios, sudaneses e "africanos de outras nacionalidades que não podemos determinar".

As operações de resgate prosseguiam para tentar encontrar outros eventuais passageiros desta embarcação de migrantes, que naufragou perto de Rosetta, no norte do Egito, indicaram autoridades da polícia à AFP.

Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), mais de 300.000 migrantes cruzaram o Mediterrâneo em 2016 para chegar à Europa, principalmente à Itália.

Mais de 10.000 migrantes perderam a vida no Mediterrâneo em sua viagem para a Europa desde 2014, dos quais mais de 2.800 morreram em 2016, disse o ACNUR no início de junho.

A agência europeia de controle de fronteiras, Frontex, manifestou em junho sua preocupação pelo número crescente de migrantes que tentavam chegar à Europa realizando uma travessia "muito perigosa" a partir do Egito.

"O Egito está começando a se converter em um país de saída", disse o chefe da Frontex, Fabric Leggeri, em uma entrevista com o grupo de comunicação Funke, que reúne vários jornais regionais alemães, em junho.

"O número de trajetos cobertos por barcos do Egito à Itália alcançou 1.000 (ao menos) neste ano", afirmou.

Após o fechamento da rota dos Bálcãs, muito utilizada pelos migrantes em direção aos países do norte da Europa, e o acordo entre a UE e a Turquia para frear as chegadas, os migrantes buscam alternativas para alcançar o Velho Continente.

A Líbia, vizinha do Egito, com 1.770 quilômetros de costa, se converteu em um centro de operações para a migração clandestina na falta de um controle rígido de fronteiras.

Cairo, 18/06/2016 - Dois repórteres da emissora de televisão Al-Jazeera, a maior rede de TV do mundo árabe, foram condenados à morte no Egito, por supostamente vazar documentos confidenciais sobre a segurança nacional egípcia ao Catar e à própria Al-Jazeera. Os funcionários - o produtor de notícias Alaa Omar Mohammed e o editor Ibrahim Mohammed Hilal - foram julgados à revelia, assim como Asmaa al-Khateib, que trabalhava para o conglomerado midiático Rasd, de fortes ligações com o grupo Irmandade Muçulmana. O grupo foi declarado terrorista após a deposição do ex-presidente egípcio, Mohammed Morsi.

O vazamento teria ocorrido durante o governo de Morsi, que foi julgado e condenado a 25 anos de prisão. Dois funcionários de confiança de Morsi receberam a mesma condenação. O ex-presidente e sua filha, Karima, também foram condenados a 15 anos de prisão por crimes menores.

##RECOMENDA##

Morsi foi deposto pelas forças militares egípcias em julho de 2013 e já havia sido condenado à pena de morte em outra ocasião. A defesa de Morsi recorreu da sentença de morte e de outras duas condenações.

As relações entre Egito e Catar têm se tornado cada vez mais tensas desde a deposição de Morsi, que contava com o apoio das autoridades cataris. O atual governo egípcio, liderado pelo presidente Abdel Fattah Al Sisi, afirma que a cobertura da Al-Jazeera no país e em outras localidades no Oriente Médio é enviesada em favor de grupos islâmicos.

No ano passado, Al Sisi perdoou dois jornalistas da Al-Jazeera English, que estavam presos desde dezembro de 2013. Eles haviam sido condenados a 3 anos de prisão por veicular o que o tribunal considerou "notícias falsas". A condenação dos jornalistas atraiu ampla reprovação internacional. Fonte: Dow Jones Newswires.

A segunda caixa preta do voo 804 da EgyptAir, que caiu no Mediterrâneo em maio deste ano matando todos os 66 passageiros, foi recuperada nesta sexta-feira, um dia após a retirada da primeira caixa preta.

O achado eleva significativamente as chances de que a causa do acidente sejam solucionada. França e Estados Unidos enviaram investigadores para ajudar o Egito na tarefa. A recuperação das caixas pretas acontece após o encontro dos destroços do avião, no início da semana, por navios que circundavam a região ao norte do Egito.

##RECOMENDA##

Ainda não se sabe o que causou a queda do Airbus A320 perto da ilha de Creta. Nenhum grupo extremista reivindicou autoria sobre o incidente. Hoje, um comunicado do comitê egípcio disse que o navio John Lethbridge, contratado pelo governo em Cairo para encontrar os destroços do navio, retirou do mar a unidade de memória da segunda caixa-preta, que contém as informações do voo.

O conteúdo será analisado assim que chegar a Alexandria. O conteúdo da primeira caixa-preta já está sendo analisado, segundo um oficial local que não quis se identificar. Fonte: Associated Press.

Peritos em aviação civil da França anunciaram neste sábado (21) que uma forte fumaça foi detectada a bordo do voo MS-804 da companhia aérea Egyptair instantes antes da queda no Mar Mediterrâneo, que causou a morte de 66 pessoas na quinta-feira (19). A informação faz parte das mensagens automáticas enviadas instantes antes da tragédia pelos sistemas eletrônicos do Airbus A320. Segundo esses dados, uma espessa nuvem de fumaça foi detectada em um banheiro e em um compartimento situado atrás da cabine dos pilotos, um local em que se situam equipamentos eletrônicos que comandam a aeronave.

O conteúdo do Aircraft Communications Addressing and Reporting System (Acars) foi revelado pelo site especializado Aviation Herald e foi confirmado na manhã de sábado pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA), órgão do governo francês que auxilia na apuração das causas do acidente. "Uma fumaça intensa detonou os alarmes na parte frontal do aparelho, onde estão situadas partes vitais de seu sistema eletrônico", explicou a porta-voz do BEA.

##RECOMENDA##

Essas informações, no entanto, não são suficientes para concluir se houve uma falha técnica ou um atentado a bordo, mas contribuem para afastar uma terceira hipótese: a de suicídio do piloto - como ocorrido em março de 2015 com o voo 9525 da companhia alemã Germanwings.

A possibilidade de atentado terrorista também perde força com o passar dos dias, já que nenhum grupo terrorista, como o Estado Islâmico, por exemplo, reivindicou a autoria de um ataque contra o avião da Egyptair. Em reunião em Paris com familiares das 15 vítimas francesas que estavam entre os 56 passageiros do avião, o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, afirmou que "todas as teorias estão sendo examinadas e que nenhuma é privilegiada" até o momento.

Enquanto em Paris a investigação avança, no Mar Mediterrâneo seguem as buscas aos destroços do Airbus. As Forças Armadas do Egito divulgaram as primeiras fotografias de objetos repescados nas últimas horas. Entre os destroços estão partes da fuselagem, coletes salva-vidas e pertences pessoais dos passageiros. Restos mortais também foram encontrados.

O governo egípcio anunciou ainda que está reduzindo a superfície de busca já que os objetos localizados apontam uma área mais precisa, situada a cerca de 290 quilômetros ao norte da cidade de Alexandria, na costa do Egito. Imagens de satélite captadas pela Agência Espacial Europeia (ESA) também indicaram uma mancha de óleo a cerca de 40 quilômetros do último ponto de contato entre a tripulação e as autoridades aeroportuárias da Grécia.

É nessa região do Mar Egeu - parte do Mediterrâneo - que o corpo do avião teria afundado, a profundidade que pode chegar a 2,5 mil metros. O governo do Egito já contatou outros países para solicitar auxílio técnico para realizar as buscas no fundo do mar. Desse trabalho deve depender o resgate da maior parte dos corpos de vítimas e também do Cockpit Voice Recorder (CVR) e do Flight Data Recorder (FDR), as duas caixas-pretas do aparelho.

O ministro da Defesa da Grécia, Panos Kammenos, disse nesta sexta-feira (20) que autoridades egípcias localizaram a parte de um corpo, dois assentos e um ou mais itens de bagagem na área de buscas do avião desaparecido da EgyptAir.

Outra aeronave que trabalha nas buscas teria "supostamente reportado mais descobertas em outra área, mas não temos confirmação oficial no momento de que elas pertencem a este avião", afirmou Kammenos a repórteres durante entrevista coletiva.

##RECOMENDA##

Mais cedo nesta sexta-feira, o Egito disse que havia localizado partes do avião desaparecido da companhia aérea egípcia no leste do Mediterrâneo, provavelmente na primeira evidência sólida de que o avião havia caído no mar após fazer uma manobra brusca e perder contato com os controladores de voo.

O ministro grego da Defesa disse que a aeronave havia retomado o curso normal ao longo do espaço aéreo grego e não havia desviado nesse trecho. Ele acrescentou que os indicadores claramente mostram que o avião fez posteriormente movimentos bruscos e caiu, mas análises de especialistas determinarão o que ocorreu.

Kammenos afirmou que bases militares gregas em Creta serão disponibilizadas para as forças aliadas realizarem missões de busca. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Egito anunciou nesta sexta-feira (20) que localizou partes do avião desaparecido da EgyptAir no leste do Mediterrâneo. A notícia é potencialmente a primeira evidência sólida da aeronave que caiu no mar após fazer manobras bruscas e perder contato com os controladores de voo.

Os destroços incluíam pertences pessoais e partes do avião A320 da Airbus, disse um porta-voz militar no Cairo. Os itens foram encontrados 300 quilômetros ao norte da cidade egípcia de Alexandria, disse o porta-voz.

##RECOMENDA##

Não houve ainda confirmação de outros agentes envolvidos nas buscas internacionais dos destroços de que eles foram localizados. O Egito na quinta-feira (19) chegou a dizer que foram encontrados destroços, após o governo grego falar sobre potenciais descobertas, mas depois recuou.

O anúncio desta sexta-feira do Egito ocorre após se intensificarem as operações de busca no Mediterrâneo. A França enviou um avião especial que fez buscas marítimas para se unir a embarcações francesas, gregas e egípcias. O avião com 66 passageiros e tripulantes a bordo viajava a 37 mil pés de altura quando fez uma manobra brusca, caiu e desapareceu dos radares.

O ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Marc Ayrault, disse nesta sexta-feira que ainda não há pistas para explicar a queda da aeronave. Autoridades egípcias disseram ontem que era mais provável que houvesse ocorrido um atentado terrorista, em vez de um problema técnico, ainda que nenhum grupo extremista tenha reivindicado a ação.

Autoridades egípcias lideram as investigações, com o auxílio de militares franceses. Investigadores da França chegaram ao Cairo para auxiliar os egípcios na busca. A Airbus disse que também colaborava, com o fornecimento de imagens por satélite.

O avião que fazia o voo 804 saiu do Aeroporto Charles de Gaulle, nas proximidades de Paris, às 23h09 (hora local), rumo ao Cairo, mas perdeu contato com os controladores quando já havia entrado 18 quilômetros dentro do espaço aéreo egípcio. A expectativa era de que ele pousasse em cerca de 30 minutos na capital egípcia, mas a tripulação não mais respondeu aos contatos.

O ministro da Defesa grego, Panos Kammenos, disse que a aeronave fez "movimentos bruscos", teve uma perda rápida de altitude e depois desapareceu dos radares. O ministro da Aviação egípcio, Sherif Fathi, disse na quinta-feira no Cairo que um ataque terrorista era "uma possibilidade maior" do que um problema técnico no caso.

O voo aparentemente ocorria em meio a um clima favorável na região. Nos dias anteriores à desaparição, a aeronave havia feito viagens do Cairo para Bruxelas, Túnis e a capital da Eritreia, Asmara, antes de chegar a Paris, segundo o site Flightradar24. Fonte: Dow Jones Newswires.

Cortes do Egito sentenciaram à cadeia, em apenas um dia, 152 pessoas que participaram das manifestações de 25 de abril por infringirem a lei que proíbe protestos no país. As punições vão de um a cinco anos.

Os condenados tomaram parte de um protesto contra ao acordo entre o governo local e a Arábia Saudita, que cedeu definitivamente aos sauditas duas ilhas no Mar Vermelho. Cerca de 1200 pessoas que participaram daquela manifestação foram detidas pela polícia na época. A maioria foi liberada em seguida. No entanto, cerca de 300 pessoas foram acusadas de violar a lei antiprotesto, de 2013.

##RECOMENDA##

No sábado, uma corte de Cairo havia sentenciado outras 51 pessoas a dois anos de prisão pelo mesmo incidente. Fonte: Associated Press.

Cairo, 07 (AE) - Um tribunal egípcio recomendou neste sábado a sentença de morte para seis pessoas, incluindo dois funcionários da Al-Jazeera, por supostamente passarem documentos relacionados à segurança nacional do país para o Catar e para emissora de TV com base em Doha durante o exercício do presidente Mohammed Morsi.

O veredicto sobre Morsi, deposto pelo exército em julho de 2013 depois de um ano no poder, e quatro outros réus no caso, será anunciado em 18 de junho, de acordo com o juiz Mohammed Shirin Fahmy. Dois importantes assessores de Morsi estão entre os que serão julgados com ele.

##RECOMENDA##

Os dois funcionários da Al-Jazeera - identificados pelo juiz como o produtor Alaa Omar Mohammed e o editor Ibrahim Mohammed Hilal - foram sentenciados em revelia, juntamente com Asmaa al-Khateib, que trabalhou para Rasd, emissora amplamente suspeita de ter ligações com a Irmandade Muçulmana de Morsi.

"A emissora Al-Jazeera rejeita as alegações absurdas de que eles (Mohammed

e Hilal) colaboravam com o governo eleito de Mohammed Morsi", disse o porta-voz da Al-Jazeera em email enviado à Associated Press.

As relações do Egito com o Catar ficaram estremecidas desde a derrubada de Morsi, que desfrutava de suporte do pequeno e rico país do Golfo Pérsico. Cairo acusa ainda a cobertura jornalística da Al-Jazeera no Egito e outras partes do Oriente Médio de favorecer grupos militantes muçulmanos.

No ano passado, o presidente Abdel-Fattah el-Sissi perdoou dois jornalistas detidos do canal de notícias em inglês da Al-Jazeera.

Mohamed Fahmy, canadense nascido no Egito, e o egípcio Baher Mohamed foram detidos em dezembro de 2013. Eles foram sentenciados no ano passado a três anos em prisão por veicularem o que a corte descreveu como "notícias falsas" e uma cobertura a favor da Irmandade Muçulmana. Fonte: Associated Press.

Onze pessoas foram condenadas a penas de três a 12 anos de prisão pela justiça egípcia por serem homossexuais, informaram nesta segunda-feira fontes judiciais do país norte-africano.

O tribunal de Al Aguza (centro do Egito) condenou os réus por "libertinagem e incitação à libertinagem". A acusação é utilizada recorrentemente contra homossexuais para submetê-los à julgamento, já que esta orientação sexual não é formalmente proibida pela legislação egípcia.

Três dos acusados foram condenados a 12 anos de prisão; três deles a nove anos; um deles a seis anos; e outros quatro a três anos.

Os onze foram detidos no dia 20 de setembro de 2015 em um apartamento da região de Al Aguza.

Várias pessoas foram condenadas no Egito nos últimos anos por terem participado de festas frequentadas por homossexuais. As organizações de defesa dos direitos humanos criticam frequentemente o governo por perseguir e julgar os homossexuais.

Mais de 300 imigrantes morreram, provavelmente afogados, em uma tentativa de cruzar o Mar Mediterrâneo a partir do Egito, informou o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, durante uma reunião de ministros da União Europeia em Luxemburgo.

Steinmeier disse que não podia confirmar a nacionalidade dos imigrantes e grupos de ajuda humanitária e autoridades egípcias não forneceram mais detalhes sobre a embarcação que naufragou. Relatos da imprensa afirmam que os imigrantes estavam a caminho da Itália. Fonte: Dow Jones Newswires.

##RECOMENDA##

A ex-mulher cipriota de um egípcio que segundo autoridades sequestrou um voo doméstico da EgyptAir e ameaçou explodir a aeronave com um cinto de explosivos falso afirmou que o ex-companheiro é "um homem extremamente perigoso". Segundo ela, o ex-marido usava drogas, aterrorizava a família e batia nela e nos filhos.

A mulher, Marina Paraschou, criticou fortemente alguns relatos da mídia segundo os quais Seif Eddin Mustafa, de 59 anos, era um homem desesperado que agiu por amor e queria ver a mulher e os filhos. Mustafa sequestrou o Airbus A320 com 72 pessoas a bordo, forçando que a aeronave seguisse para o Chipre, onde pousou no aeroporto de Larnaca.

##RECOMENDA##

Autoridades cipriotas descreveram Mustafa como "psicologicamente instável". O homem pediu aos negociadores da polícia que entregassem uma carta à ex-mulher, além de exigir a libertação de 63 mulheres dissidentes no Egito. Mustafa acabou detido e todos foram liberados sem ferimentos.

"Este homem nunca cuidou de seus filhos nem por um minuto, seja quando morava aqui ou quando se foi", disse Marina. "Ele só nos deu dor, miséria e terror. Mesmo agora que ele está sob custódia da polícia, meus filhos e eu estamos com medo."

Em outra entrevista, ao jornal Politis, Marina disse que o homem a usava como "uma desculpa" para tentar conseguir asilo no Chipre. Eles se casaram em 1985, quando Marina tinha 20 anos, mas se separaram cinco anos depois. Segundo ela, durante o casamento, o companheiro nunca teve um emprego, batia nas crianças e usava drogas. Ela disse também que o ex-marido era um "fanático" apoiador da Organização para a Libertação da Palestina e ficou preso quatro anos na Síria. O Ministério do Interior egípcio disse que Mustafa tem uma ficha criminal extensa, mas já havia terminado de cumprir uma sentença de um ano de prisão em março de 2015. Fonte: Associated Press.

Um tribunal do Chipre ordenou a detenção por oito dias do homem egípcio que admitiu ter sequestrado um voo doméstico da EgyptAir e forçado o desvio dele para a ilha ameaçando a tripulação com um cinto de explosivos falsos. O promotor de polícia do Chipre, Andreas Lambrianou, afirmou que o suspeito, identificado como Seif Eddin Mustafa, de 59 anos, enfrenta acusações de sequestro, posse ilegal de explosivos e ameaça de violência.

A juíza Maria Loizou disse ter considerado o pedido da polícia pela detenção máxima, de oito dias, necessário por causa dos receios de que o suspeito fuja e porque ele admitiu ter sequestrado o avião em um depoimento voluntário à polícia.

##RECOMENDA##

Segundo Lambrianou, após ser preso Mustafa declarou: "O que alguém deve fazer quando não vê a mulher e os filhos há 24 anos e o governo egípcio não deixa?" Uma fonte da promotoria geral do Egito, que falou sob condição de anonimato, disse que não existe proibição de viagem para Mustafa. O Ministério do Interior do Egito, por sua vez, afirmou que ele tem um longo histórico criminal e concluiu uma pena de um ano preso em março do ano passado.

Autoridades do Chipre avaliaram Mustafa como "psicologicamente instável" depois de uma lista bizarra de demandas que ele fez aos negociadores para encerrar o sequestro, que incluíram a entrega de uma carta a sua ex-esposa cipriota na qual ele pedia a libertação de 63 mulheres dissidentes presas no Egito.

Lambrianou afirmou que nenhum explosivo foi encontrado no cinto que Mustafa carregava, com exceção de um recipiente com um líquido não identificado. A polícia também encontrou líquido suspeito na mala do passageiro, além de vários documentos escritos em arábico.

O promotor também informou que autoridades do Chipre pedirão ajuda da Interpol para determinar como o suspeito conseguiu passar pela segurança do aeroporto com um cinto de explosivos falsos. Fonte: Associated Press

O sequestrador de um avião da EgyptAir com 63 passageiros e tripulantes a bordo foi identificado, após ser detido por autoridades em um aeroporto do Chipre nesta terça-feira (29). O homem é Seif Al Deen Mostafa, um cidadão egípcio de 59 anos.

O caso renovou as preocupações sobre a segurança aérea no Egito. O avião partiu de Alexandria e seguiria para o Cairo, porém Mostafa afirmou que vestia um cinturão com explosivos e forçou o piloto a voar para o Chipre, onde a aeronave pousou no aeroporto internacional de Larnaca.

##RECOMENDA##

Um graduado funcionário do Ministério das Relações Exteriores no Chipre, Alexandros Zenon, disse que o avião da EgyptAir pediu autorização para pousar em Larnaca, ao dizer que a aeronave tinha pouco combustível. "Nós demos nossa permissão porque havia cerca de 70 pessoas a bordo da aeronave", comentou Zenon. Segundo ele, o avião pousou em uma área isolada do aeroporto, sob supervisão das autoridades do setor de segurança.

Após o pouso, Mostafa exigiu a libertação de 63 mulheres presas no Cairo e insistiu que fosse enviada para sua ex-mulher cipriota uma carta de quatro páginas, segundo um agente de polícia do Chipre. Aparentemente o homem não tinha vínculos com qualquer organização terrorista, disse um membro do governo do Egito.

A polícia interroga Mostafa após a prisão dele. O ministro das Relações Exteriores cipriota, Ioannis Kasoulides, descreveu o homem a repórteres como em um "estado mental frágil". Segundo ele, o suposto colete com explosivos de Mostafa era na verdade falso. Uma autoridade egípcia disse que o colete foi feito com "itens caseiros". Fonte: Dow Jones Newswires.

Um egípcio sequestrou um avião da EgyptAir nesta terça-feira (29) e forçou o piloto a pousar na ilha do Chipre, onde a maioria dos passageiros foi libertada. O autor do sequestro ainda mantém, porém, quatro tripulantes e três passageiros em seu poder, segundo autoridades egípcias e cipriotas.

Ainda não se sabia a motivação do autor do sequestro, mas o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, disse que o sequestro "não era algo que tenha a ver com terrorismo". Uma autoridade do governo cipriota, que pediu anonimato, disse que o homem "parecia estar apaixonado". Já a polícia do Chipre afirmou que o homem exigiu a libertação de 63 mulheres presas no Cairo.

##RECOMENDA##

Anastasiades, que falou ao lado do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, na Nicósia, foi questionado por repórteres sobre se poderia confirmar que o incidente tinha ocorrido por causa de uma mulher. "Sempre há uma mulher", respondeu a autoridade.

Uma autoridade de aviação civil, que pediu anonimato, disse que o homem deu aos negociadores o nome de uma mulher que vive no Chipre e enviou a ela um envelope. A relação entre o homem e a mulher não estava clara.

O voo MS181 decolou da cidade de Alexandria, no Mediterrâneo, e seguiria para o Cairo com pelo menos 55 pessoas a bordo, entre elas 26 estrangeiros, e uma tripulação de sete membros. Não estava claro ainda o nome do sequestrador. Em entrevista coletiva no Cairo, o ministro da Aviação Civil do Egito, Sharif Fathi, recusou-se a identificá-lo.

Um porta-voz do governo egípcio, Hossam al-Queish, disse anteriormente que o sequestrador era Ibrahim Samaha. Uma mulher egípcia que se identificou como a mulher de Samaha, porém, disse que seu marido não era o sequestrador e que o companheiro estava seguindo para o Cairo para, em seguida, voar para os EUA para uma conferência.

O avião pousou no aeroporto da cidade cipriota de Larnaca, no sul do país. Segundo o Egito, havia oito norte-americanos, quatro britânicos, quatro holandeses, dois belgas, um francês, um italiano, dois gregos e um sírio a bordo. Três estrangeiros ainda não foram identificados. Não foram divulgadas as nacionalidades dos que ainda permaneciam no avião, por questões de segurança.

O incidente gera preocupação sobre a segurança nos aeroportos egípcios, cinco meses após uma aeronave russa ter um acidente minutos após decolar do resort egípcio de Sharm el-Sheikh. Todas as 224 pessoas a bordo morreram no acidente. O governo russo disse posteriormente que um explosivo derrubou a aeronave e o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Um avião da EgyptAir foi sequestrado na manhã desta terça-feira (29) enquanto voava de Alexandria para o Cairo, no Egito. O piloto foi obrigado a desviar a rota e pousar em Lárnaca, no Chipre. A aeronave, um Airbus, decolou com 81 pessoas a bordo.

Ao chegar em território cipriota, o sequestrador (ou grupo de sequestradores) liberou as mulheres e as crianças que estavam a bordo. Logo depois, todos os passageiros, com exceção de quatro pessoas de nacionalidade não egípcia, foram soltos. A tripulação também foi mantida refém. A EgyptAir informou que um homem a bordo possui um cinturão com explosivos, de acordo com informações repassadas pelo piloto.

##RECOMENDA##

Os destroços relativamente bem preservados de um velho barco de 18 metros de cerca de 4.500 anos foram desenterrados na necrópole das pirâmides de Abusir perto do Cairo - anunciou nesta segunda-feira a equipe de arqueólogos checos por trás desta "descoberta notável".

Este barco, enterrado em uma cama de pedras perto de uma Mastaba - sepultura que tradicionalmente abrigava notáveis do Egito Antigo - deve "pertencer ao dono do túmulo, uma personalidade de altíssimo escalão", comentou em comunicado do ministério de Antiguidades o checo Miroslav Barta, que chefia a missão.

Abusir, a cerca de 20 quilômetros ao sul do Cairo, é um sítio arqueológico que contém pirâmides de vários faraós, mas em um tamanho muito menor do que as de Gizé, no subúrbio da capital egípcia.

Como a sepultura "não está localizada imediatamente ao lado de uma pirâmide real, o proprietário do túmulo provavelmente não era um membro da família real", continuou o texto, evocando uma "descoberta notável (...) que contribuirá para compreender" técnicas de construção de barcos no antigo Egito e "seu lugar nos ritos funerários".

"Porque onde há um barco, pode muito bem haver muitos outros", comemorou Barta, do Instituto Tcheco de Egiptologia, que previu novas escavações na área.

"Mesmo que o barco esteja localizado a cerca de 12 metros do Mastaba ( ... ), sua orientação, tamanho e cerâmicas mostram que existe uma ligação clara entre esta tumba e o barco, os dois datando do final do terceiro ou no início da quarta dinastia, ou 2.550" do período pré-cristão, explicou o comunicado do ministério.

"As pranchas de madeira foram mantidas juntas por estacas de madeira que ainda são visíveis em sua posição original", disse o departamento de Antiguidades. "De forma extraordinária, a areia do deserto que cobriu os materiais vegetais conservados que foram cobertas juntas" e "algumas das cordas que seguravam a estrutura do barco ainda estão no lugar", disse.

Repleto de partidários do presidente Abdel Fattah Al Sisi, o primeiro parlamento do Egito em quase quatro anos foi empossado neste domingo (10). Um recorde de 596 legisladores fizeram juramentos individuais, prometendo defender a Constituição do Egito, um documento ratificado em 2014 que dá à Câmara dos Representantes poderes sem precedentes para remover o presidente ou o primeiro-ministro.

A convocação do Parlamento foi chamada por Sisi de etapa final de um "mapa que guia à democracia". Em 2013, como chefe militar, Sisi removeu o primeiro presidente eleito livremente do Egito, da Irmandade Muçulmana, Mohammed Morsi, no que teria sido o início do caminho para a democracia.

##RECOMENDA##

Contudo, em um sinal do crescente domínio político de Sisi, muitos parlamentares proeminentes disseram que alterar a Constituição para fortalecer ainda mais o presidente é uma prioridade.

Uma filial do Estado Islâmico no Egito assumiu a responsabilidade por um ataque a dois policiais na província de Giza. Neste sábado, o Ministério do Interior do Egito disse que homens armados mataram os dois policiais enquanto eles estavam em seu caminho para o trabalho. No entanto, o grupo sustenta que matou mais de dois oficiais, sem dar o número exato.

A declaração, que tem o design e o logotipo do grupo, circulou em páginas de simpatizantes do Estado Islâmico em redes sociais.

##RECOMENDA##

O ataque de sábado aconteceu um dia depois de dois militantes armados de facas ferirem três turistas em um hotel na cidade de Hurghada, no Mar Vermelho do Egito. No início desta semana, a filial local do Estado Islâmico reivindicou um ataque a um hotel perto das pirâmides, que não teve feridos.

Fonte: Associated Press

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando