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Israel fechou nesta segunda-feira (10) sua fronteira com o Egito como forma de prevenir possíveis ataques terroristas, um dia após 44 pessoas morrerem em atentados a igrejas cristãs coptas em Tanta e Alexandria. As explosões, de acordo com agências de contraterrorismo, foram cometidas por seguidores do grupo Estado Islâmico (EI), que persegue e executa fiéis se outras religiões e muçulmanos que não sejam sunitas.

O governo israelense decidiu fechar imediatamente o acesso a Taba, que ficará inacessível durante todo o período de celebração da Páscoa judaica (Pessach), por volta de 18 de abril. As autoridades também pediram que os cidadãos israelenses que estiverem no exterior, na região, principalmente na península do Sinai, voltem para o país.

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Taba fica a poucos quilômetros de Eilat, no sul de Israel, que leva à Península do Sinai. A proibição de passar pela região recai apenas para cidadãos israelenses. A polícia reforçou também todo o esquema de segurança em Jerusalém por ocasião da celebração da Páscoa judaica, que começa nesta noite e dura uma semana.

Durante as festas, mais de 3,5 mil agentes patrulharão Jerusalém, principalmente a Cidade Velha, onde são esperados cerca de 150 mil turistas de todo o mundo em visitas ao Muro das Lamentações e ao Santo Sepulcro. Nesta manhã, um míssil lançado do Sinai atingiu o sul de Israel, mas, de acordo com porta-vozes, não há vítimas. O míssil atingiu a serra agrícola de Eskol.

Neste domingo, o presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, pediu um estado de emergência de três meses. De acordo com a Constituição do Egito, o parlamento deve votar a favor de tal declaração - algo que deve acontecer, já que o governante possui uma grande base de apoio. Esse estado de emergência não pode exceder seis meses sem a anuência de um referendo.

O chefe do exército também enviou tropas de elite em todo o país para proteger as instalações-chave, e acusou países não identificados de alimentar a instabilidade, afirmando que "os egípcios têm frustrado complôs e esforços de países e organizações fascistas e terroristas que tentaram controlar o Egito".

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Ontem, dois ataques suicidas atingiram duas igrejas no norte do Egito, matando 44 pessoas. O grupo do Estado islâmico reivindicou a responsabilidade pela violência, aumentando o temor de que os extremistas estão mudando seu foco para os civis, especialmente a minoria cristã do Egito. Fonte: Associated Press.

A cidade de Tanta, no Egito, busca voltar à normalidade nesta segunda-feira (10) , após o sangrento atentado de domingo (9) contra a catedral de São Jorge, que deixou 27 mortos e 77 feridos.

Rimon, um comerciante de 39 anos que tem uma loja de brinquedos em frente ao templo, reabriu seu negócio nesta manhã. "Graças a Deus está tudo tranquilo, não temos medo e tentamos viver com normalidade ", disse ele à Agência EFE, em frente ao lugar que ontem foi palco de duras cenas de luto e dor.

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Atentados deixam marca difícil de ser apagada

No entanto, não é segredo que o dia sangrento e terrível" que viveram ontem os cristãos egípcios "deixou uma marca psicológica " que será difícil de apagar.

Dois atentados ocorridos ontem contra a catedral de São Jorge de Tanta e a de São Marcos de Alexandria, na costa mediterrânea, deixaram 44 mortos e 100 feridos entre os fiéis que participavam da missa de Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa.

O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu a autoria e disse que assegurou que foram perpetrados por dois suicidas. O presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, anunciou o estado de emergência em todo o país e ordenou o envio de unidades especiais do Exército em torno das "instalações vitais" em todas as províncias.

Além disso, igrejas de Tanta receberam nesta manhã dezenas de fiéis cristãos para a missa de segunda-feira santa, em meio de uma notável presença de agentes de segurança, embora menos intensa que ontem, logo após os ataques.

O presidente Michel Temer (PMDB) usou o Twitter para repudiar os atentados que deixaram 43 mortos e mais de 100 feridos no Egito na manhã deste domingo (9). Na rede social, o presidente afirmou que recebeu a notícia "com profunda tristeza". "Repudiamos toda forma de intolerância religiosa e de extremismo violento. Nossa solidariedade às vítimas e seus familiares", escreveu.

Explosões suicidas foram registrados na igreja Mar Guergues, na cidade egípcia de Tanta, situada a 120 quilômetros ao norte do Cairo, e na catedral de São Marcos, em Alexandria. Os atentados ocorreram no dia em que é celebrado o Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa para os cristãos. O grupo radical Estado Islâmico reivindicou o atentado por meio de sua agência de notícia, a Amaq.

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O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota manifestando "profunda consternação" com as duas explosões e condenou o ato de terrorismo, destacando que mantém a posição independente da motivação dos ataques. "Ao expressar suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de plena recuperação aos feridos e sua solidariedade com o povo e o governo do Egito, o Brasil reitera sua condenação a todo e qualquer ato de terrorismo, independente de sua motivação", diz nota do Itamaraty.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se disse neste domingo "muito triste ao ouvir sobre o ataque terrorista no Egito", em sua conta oficial no Twitter. "Os EUA condenam fortemente. Tenho grande confiança de que o presidente Al Sisi lidará com a situação corretamente", completou, se referindo ao presidente do Egito, Abdel Fattah Al Sisi.

Os ataques do Domingo de Ramos contra duas igrejas coptas ortodoxas na cidade de Tanta, no Delta do Nilo, e Alexandria, na costa do país, ocorreram menos de uma semana depois que Trump recebeu o líder egípcio na Casa Branca. Os dois países reafirmaram o empenho em trabalhar em conjunto para combater grupos radicais como o Estado Islâmico. Os dois ataques deste domingo mataram mais de 40 pessoas e deixaram cerca de 100 pessoas feridas.

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Outros líderes mundiais também condenaram os atentados deste domingo. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, disse em comunicado que "o objetivo dos responsáveis, de causar uma divisão entre pessoas de diferentes fés vivendo pacificamente lado a lado, não deve ser permitido". O presidente da França, François Hollande, expressou solidariedade ao Egito em declaração por escrito, dizendo que "mais uma vez, o Egito é atingido por terroristas que querem destruir sua unidade e sua diversidade". Ele afirmou ainda que a França "mobiliza todas as suas forças em associação com as autoridades do Egito na luta contra o terrorismo" e oferece condolências às famílias das vítimas.

O governo de Israel também enviou suas condolências ao Egito. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse ainda que deseja uma rápida recuperação para os feridos e que "o mundo tem que se unir e combater o terrorismo em todos os lugares". O porta-voz do governo do Hamas em Gaza Fawzi Barhoum também condenou a violência e disse que o grupo "deseja segurança, estabilidade e prosperidade para o Egito e seu povo".

Na Turquia, o porta-voz presidencial Ibrahim Kalin ofereceu suas condolências no Twitter e disse: "Nós condenamos veementemente os atrozes ataques terroristas contra igrejas no Egito no Domingo de Ramos hoje". Mehmet Gormez, chefe dos assuntos religiosos na Turquia, "amaldiçoou" os ataques e disse que eles são o problema comum de toda a humanidade. "A imunidade de um lugar de culto, não importa a religião a que pertence, não pode ser violada e o assassinato sanguinário de fiéis inocentes não pode nunca ser perdoado", disse Gormez em comunicado oficial. Fonte: Associated Press.

O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria dos atentados a bomba ocorridos na manhã deste domingo (9) em duas igrejas coptas (vertente do cristianismo) no Egito. Em comunicado enviado a simpatizantes do grupo e divulgado pelas redes sociais, os terroristas confirmaram que ordenaram os ataques.

De acordo com último balanço divulgado pelas autoridades locais, pelo menos 36 pessoas morreram e 74 ficaram feridas após as duas explosões. Os fiéis foram atingidos no momento em que participavam de uma missa em comemoração ao Domingo de Ramos, celebração que marca o início da Semana Santa.

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A primeira explosão foi registrada em Tanta, a cerca de 100 quilômetros do Cairo, capital do país. Duas horas depois, a segunda bomba explodiu em Alexandria, no norte do Egito. Ainda não foram divulgadas informações sobre suspeitos dos dois atentados.

As explosões ocorrem a 20 dias da primeira viagem do papa Francisco ao Oriente Médio. O papa deve chegar ao Egito no dia 28 de abril, quando se reunirá com autoridades do governo, lideres muçulmanos e com o papa da Igreja Copta Cristiniana, Teodoro II.

O Papa Francisco condenou um ataque a bomba contra uma igreja copta no Egito durante as celebrações do Domingo de Ramos, poucas semanas antes de sua visita ao Cairo. O ataque na cidade egípcia de Tanta matou 25 pessoas e feriu outras 71, de acordo com autoridades do governo egípcio.

O pontífice expressou "profundas condolências" ao papa Tawadros II, patriarca da Igreja copta, à Igreja copta e a "toda a querida nação egípcia" e disse que está rezando pelos mortos e feridos no ataque ocorrido horas antes, quando o próprio Papa Francisco estava celebrando o Domingo de Ramos na Praça de São Pedro.

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O pontífice pediu a Deus que "converta os corações dos que espalham terror, violência e morte e também os corações daqueles que produzem e traficam armas". As observações do Papa sobre o ataque foram feitas depois de ele lembrar as vítimas do ataque de Estocolmo na sexta-feira.

As celebrações do Domingo de Ramos na Praça de São Pedro foram realizadas sob forte esquema de segurança, com ruas em torno da praça bloqueadas para tráfego e revistas dos fiéis que entravam no local.

Em sua homilia, o Papa lembrou o sofrimento no mundo de hoje, citando aqueles que "sofrem com trabalho escravo, tragédias familiares, doenças... Eles sofrem com guerras e terrorismo, de interesses armados e prontos para atacar". Depois de sua tradicional bênção de domingo, o Papa circulou pela praça no papamóvel para cumprimentar os fiéis. Fonte: Associated Press.

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--> Egito: explosão em igreja mata 11 pessoas

O Egito registrou a segunda explosão em uma igreja, desta vez na cidade costeira de Alexandria, causando a morte de 11 pessoas e ferindo pelo menos 35, disse o ministério da Saúde do país. Mais cedo, uma explosão em outra igreja, na cidade de Tanta, no Delta do Nilo, havia provocado 25 mortes.

O ministério disse que a segunda explosão ocorreu na Igreja de São Marcos, em Alexandria, onde o papa Tawadros II, da Igreja Copta, havia celebrado mais cedo o Domingo de Ramos. Nenhum grupo reivindicou até o momento nenhum dos ataques, mas extremistas islâmicos têm repetidamente atacado a minoria cristã do Egito. Uma afiliada do Estado Islâmico com base na Península do Sinai reivindicou um ataque a uma igreja do Cairo que matou cerca de 30 pessoas em dezembro e havia prometido novos ataques contra os cristãos no país. Fonte: Associated Press.

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Uma bomba explodiu em uma igreja em Tanta, no Egito, matando pelo menos 25 pessoas e ferindo outras 71, segundo autoridades do país. A igreja estava cheia de fiéis que celebravam o Domingo de Ramos.

O ataque na cidade, localizada no Delta do Nilo, ao norte do Cairo, foi o mais recente de uma série de ataques contra a minoria cristã do Egito, que representa cerca de 10% da população total e tem sido repetidamente alvo de extremistas islâmicos. O episódio ocorre algumas semanas antes de o Papa Francisco visitar o Egito.

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O vice-ministro da Saúde do Egito, Mohammed Sharshar, confirmou o número de vítimas até o momento. Nenhum grupo reivindicou imediatamente o ataque, que ocorre uma semana antes da Páscoa.

O grande xeque Ahmed el-Tayeb, chefe do Al-Azhar do Egito - o principal centro de

aprendizagem no Islã sunita - condenou o ataque, qualificando-o como um "ataque terrorista desprezível que tinha como alvo a vida de inocentes". Fonte: Associated Press.

O Egito suspendeu temporariamente as importações de carne de frango e outras carnes do Brasil, em decorrência das irregularidades reveladas pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, disse nesta segunda-feira, 20, o porta-voz do Ministério da Agricultura egípcio, Hamed Abduldayem. De acordo com o porta-voz, autoridades do Egito enviaram perguntas à embaixada do Brasil no Cairo e aguardam respostas para decidir quais medidas tomar.

Além disso, na Finlândia, a autoridade local de segurança alimentar disse que iniciou sua própria investigação sobre o assunto. Mais cedo, a China informou autoridades brasileiras que iria suspender as importações do País até receber esclarecimentos adicionais sobre a situação. As importações chinesas de carne brasileira somaram quase US$ 2 bilhões no ano passado.

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Enrico Brivio, porta-voz de saúde pública e segurança alimentar na Comissão Europeia, disse que a União Europeia está se preparando para suspender as importações de "quaisquer estabelecimentos implicados na fraude". Segundo ele, a Comissão Europeia pediu que países do bloco continuem atentos e intensifiquem a fiscalização de carnes vindas do Brasil.

O governo do Chile, por meio do Ministério da Agricultura, anunciou a interrupção temporária de suas importações de carne do Brasil. De acordo com o ministério, a intenção é obter do País informações sobre se há frigoríficos autorizados a exportar para o Chile entre os alvos de suspeita na Operação Carne Fraca.

Já a Coreia do Sul fez um pedido de informações ao governo brasileiro e informou que intensificará o controle sobre os produtos que chegarem ao país. Além disso, o Ministério de Alimentos da Coreia do Sul disse que não permitirá a venda ou circulação de carne de frango que já foi importada pela BRF. Fonte: Dow Jones Newswires

O presidente do Egito, Abdel-Fattah El-Sissi, e o presidente dos EUA, Donald Trump, se reunirão em Washington no próximo mês, informou neste domingo o principal jornal estatal do país Al-Ahram.

Segundo o jornal, os dois líderes se encontrarão na primeira semana de abril, no que será a primeira visita de El-Sissi a Washington desde que ele tomou posse em 2014.

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El-Sissi e Trump já mostraram um vínculo quando se encontraram em setembro à margem da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), quando o republicano ainda era candidato presidencial. Na ocasião, Trump disse que os dois tinham "boa química" e el-Sissi disse que Trump seria "sem dúvida" um líder forte. Fonte: Associated Press

Cairo, 28 (AE) - Autoridades do aeroporto do Cairo disseram que sete refugiados que seguiriam para os Estados Unidos, seis deles do Iraque e um do Iêmen, foram impedidos de embarcar em um voo da EgyptAir que seguirá para o aeroporto John Fitzgerald Kennedy, em Nova York. Segundo as fontes, a ação do aeroporto foi a primeira do tipo após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor uma proibição de três meses de entrada de refugiados de sete países de maioria muçulmana.

Os países atingidos pela decisão de Trump tomada na sexta-feira foram Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen.

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As autoridades egípcias disseram que os sete imigrantes, escoltados por funcionários do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), foram impedidos de entrar no avião após autoridades no aeroporto do Cairo contatarem autoridades no aeroporto de Nova York.

As fontes pediram anonimato porque não tinham autorização de falar à imprensa. Fonte: Associated Press.

Um motorista lançou um caminhão com explosivos contra um prédio da polícia egípcia, no norte do Sinai, deixando mortos e feridos nesta segunda-feira (9).

De acordo com fontes locais, que citam balanços preliminares, ao menos 5 pessoas morreram e 10 ficaram feridas no ataque, ocorrido na cidade de Al-Arish. O site do "Jerusalem Post" relatou que, entre os feridos, teriam sete policiais e três civis. Já os mortos seriam todos oficiais da polícia.

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Agências internacionais de notícia disseram que o veículo usado no ataque seria um caminhão carregado de bombas, que explodiram antes de um tiroteio começar. O ato ainda não foi reivindicado e as autoridades trabalham com a hipótese de ação premeditada com fins terroristas. 

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) ameaçou os muçulmanos egípcios adeptos do sufismo, a corrente mística e contemplativa do Islã, após afirmar ter decapitado dois de seus religiosos na península do Sinai (leste).

No mês passado, a facção local do EI transmitiu imagens de um carrasco armado com uma espada decapitando dois homens idosos que ela acusou ​​de atos de "adivinhação", proibidos pelo Islã de acordo com os jihadistas.

Parentes identificaram uma das duas vítimas como Suleiman Abu Heraz, um xeque sufi que tinha mais de 90 anos, e o segundo como um dos seus discípulos. Seus corpos não foram encontrados.

Em um boletim semanal de propaganda do EI, Al-Nabaa, publicado quinta-feira, um ativista identificado como o líder da "polícia moral" do EI no Sinai insta os sufis a renunciar a suas crenças.

Ele indica que Abu Heraz e outro religioso, Qatifan Breik Eid Mansur, foram executados por "professaram o conhecimento do oculto".

"Advertimos a todas as irmandades sufis, xeques e seus apoiantes (...) que não vamos permitir a presença de ordens sufistas no Sinai e no Egito" em geral, diz o homem, citado pela publicação, acrescentando que essas pessoas devem se arrepender.

As informações sobre a execução de Abu Heraz provocaram a condenação de religiosos muçulmanos no Egito e no exterior.

A mais alta instituição do Islã sunita no Egito, Al-Azhar, chamou a execução de "crime horrível".

O EI segue a escola de pensamento do salafismo, que observa uma interpretação rigorosa do Islã como na Arábia Saudita, e considera as práticas sufistas como "heréticas".

Os salafistas acusam os sufistas de politeísmo - o maior pecado no Islã - já que eles buscam a intercessão de santos e visitam seus túmulos.

Os extremistas bombardearam mausoléus sufistas em todo o mundo muçulmano, do Afeganistão ao Mali.

Muitos muçulmanos no Egito e em outras partes do mundo consideram os sufistas como integrantes da principal corrente muçulmana.

O chefe da Al-Azhar, Ahmed al-Tayeb, é um seguidor do sufismo, como muitos clérigos sunitas durante séculos.

Arqueólogos descobriram uma antiga cidade egípcia e um cemitério que datam de 5.300 anos antes da nossa era, informou nesta quarta-feira o ministro de Antiguidades, Mahmoud Afifi.

A cidade e o cemitério, onde eram sepultados funcionários e construtores de tumbas, foram descobertos a 400 metros do Templo de Seti I, na antiga cidade de Abydos (sul), acrescentou o ministro. Considera-se que datem do ano 5.316 antes da nossa era.

Escavadores descobriram cabanas, cerâmicas e instrumentos de pedra, afirmou o ministro. Também encontraram 15 amplas tumbas, algumas delas tão grandes quanto as últimas moradas reais de Abydos, o que sugere que abrigaram corpos de personalidades importantes.

"Esta descoberta trará à tona uma grande quantidade de informação sobre a história de Abydos", acrescentou Afifi. A cidade de Abydos, fundada por governantes pré-dinásticos, é famosa por seus templos, como o de Seti I, e por suas tumbas.

O Egito é rico em antigos sítios construídos pelos faraós, mas por causa de anos de rebeliões e ataques de extremistas islâmicos, os turistas deixaram de visitar o país.

Uma decisão da Corte de Apelações de Cairo reverteu, nesta terça-feira, a sentença de prisão perpétua do ex-presidente Mohamed Morsi por acusações de conspiração com grupos estrangeiros, incluindo o palestino Hamas.

A decisão acontece cerca de 17 meses após a sentença inicial. Morsi chegou ao poder pelas mãos da Irmandade Muçulmana, um grupo que foi recentemente banido do Egito.

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A corte também reverteu as sentenças de outras 16 pessoas, incluindo o líder espiritual do grupo, Mohammed Badei. Sentenças de morte contra figuras da Irmandade, como Khairyat el-Shater. Ainda não foram marcadas as datas para um novo julgamento. Fonte: Associated Press.

O presidente do sindicato da imprensa egípcia, Yehta Kallache, e outros dois dirigentes foram condenados neste sábado a dois anos de prisão cada por terem abrigado dois repórteres procurados pela polícia, anunciou uma fonte judicial.

Kallache, o secretário-geral do sindicato, Gamal Abdelrahim, e o chefe da comissão de liberdade de imprensa, Khaled Elbalshy, estavam sendo julgados desde junho passado.

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No início de maio, a polícia tinha detido na sede do sindicato dois repórteres acusados de "incitação ao protesto".

Os três homens foram condenados por ter dado abrigo a "fugitivos" e por ter divulgado informações "enganosas" sobre o procedimento policial que tinha terminado com a detenção dos jornalistas buscados.

Desde novembro de 2013, uma lei proíbe qualquer reunião no Egito não autorizada pelo Ministério do Interior.

O tribunal estabeleceu uma fiança de 10.000 libras egípcias (580 euros) para cada, que eles deverão pagar para permanecer em liberdade, antes de apresentar qualquer recurso.

Em 1º de maio, a polícia forçou a entrada da sede do sindicato de jornalistas para deter dois repórteres, Amro Badr e Mahmud Saqqa, que trabalhavam para um site crítico ao presidente Abdel Fattah al-Sissi, e que foram acusados de incitar protestos.

Eles foram libertados no final de agosto, e as acusações contra eles foram retiradas.

A detenções levaram a protestos de jornalistas denunciando "um declínio" da liberdade de imprensa desde a chegada ao poder de presidente Sissi.

Este caso foi qualificado pela União Europeia de "inquietante" para a liberdade de expressão e para a liberdade de imprensa no Egito.

Extremistas supostamente do grupo Estado Islâmico atacaram um posto de controle na Península do Sinai, no Egito, matando 12 soldados, de acordo com autoridades de segurança e médica do país.

O ataque, que ocorreu nesta sexta-feira (14) a 80 quilômetros do Canal de Suez, deixou outros oito soldados feridos.

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As autoridades falaram em condição de anonimato, pois não estavam autorizadas a dar entrevista para a imprensa. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Egito resgataram 168 corpos após o naufrágio, na última quarta-feira (21), de um barco que transportava centenas de migrantes no Mediterrâneo, anunciou neste domingo (25) o Ministério da Saúde. O balanço anterior dava conta de 162 corpos. Um total de 164 pessoas foram resgatadas, segundo o governo egípcio.

Sobreviventes disseram que 450 migrantes estavam no barco pesqueiro, que se dirigia para a Itália quando naufragou, em frente à cidade portuária de Rosetta (norte). As buscas continuavam neste domingo, segundo autoridades do ministério e da segurança.

O governo realizou ontem uma reunião de emergência para discutir "as medidas necessárias para combater este fenômeno migratório", anunciou o gabinete do premier, Sherif Ismail. Ismail solicitou um reforço da patrulha nos portos de onde partem os migrantes, bem como "nas praias da costa norte".

"A migração ilegal se tornou um crime organizado que requer medidas como a coordenação com os países envolvidos", disse o premier ao governo. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a maioria dos resgatados no naufrágio de quarta-feira eram egípcios, mas também havia sudaneses, eritreus, sírios e um etíope.

De acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur), 10% das chegadas de barcos de migrantes à Europa procedem do Egito. Mais de 300 mil migrantes cruzaram o Mediterrâneo este ano em direção à Europa, e 3,5 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas, informou a ONU.

Chega a 148 o número de mortos após um barco carregado de imigrantes virar na costa do Egito nesta semana, quando tentava chegar à Europa. Segundo Wahdan El-Sayyed, porta-voz da província de Beheira, no Delta do Nilo, é possível que outras dezenas sejam encontrados nos próximo dias. As buscas continuam sendo feitas.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram dezenas de corpos alinhados em sacos pretos de plásticos, enquanto outros flutuam próximos a barcos de pesca. Autoridades tem tido dificuldade em fornecer números confiáveis para o número de passageiros que estava no navio na hora do acidente. Ele afundou a doze quilômetros do Delta do Nilo.

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Segundo sobreviventes, a superlotação levou o barco a afundar. Segundo o diretor do conselho local, Ali Abdel-Sattar, correntes marítimas carregaram os corpos das vítimas por muitos quilômetros do local do acidente. "Hoje, quatro corpos foram encontrados, incluindo duas crianças egípcias, a 20 quilômetros a leste", disse.

A agência de refugiados das Nações Unidas, estimou que o navio tinha cerca de 450 pessoas. Já a agência estatal de notícias MENA afirmou anteriormente que o número poderia chegar a 600.Fonte: Associated Press.

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