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O ex-presidente do Egito Mohammed Morsi está se recusando a comer as refeições que lhe são oferecidas na prisão, informou a agência estatal egípcia Mena. Segundo a agência, Morsi declarou que vem se recusando a comer durante uma audiência realizada num tribunal neste sábado. Ele descreveu a comida do presídio como "um crime cometido contra meus direitos" e pediu para receber alimentos preparados fora da prisão.

O ex-presidente também disse que é diabético e pediu para ser examinado por uma equipe médica. O juiz disse que Morsi terá permissão para reunir-se com seus advogados.

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Morsi foi o primeiro presidente do Egito democraticamente eleito, depois de o movimento social conhecido como Primavera Árabe derrubar o governo de Hosni Mubarak. Derrubado em um golpe militar comandado pelo marechal-de-campo Abdel Fattah el-Sisi (hoje presidente), em 2013, Morsi foi condenado à morte. Fonte: Associated Press.

Em visita ao Egito, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, pressionou os líderes locais por uma reforma política, como parte de uma estratégia para confrontar o extremismo religioso. Kerry também citou as eleições parlamentares como um marco importante para o país.

O secretário também reforçou, em reuniões com as autoridades egípcias no Cairo, que os Estados Unidos estão comprometidos em apoiar a luta do presidente Abdel Fattah Al de Sisi contra os extremistas, que realizaram ataques em todo o país nos últimos meses, principalmente na Península do Sinai. Mas Kerry disse que a campanha contra o terrorismo terá sucesso no longo prazo somente se o governo fizer mais para promover um sistema político aberto e com imprensa livre.

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"Todos nós sabemos que derrotar o terrorismo exige uma estratégia de longo prazo. Ações de segurança nas fronteiras e aplicação da lei são partes significantes desta equação, mas é preciso, em primeiro lugar, persuadir e impedir que jovens se voltem para o terror", disse.

John Kerry liderou uma delegação dos Estados Unidos em um diálogo estratégico com o governo egípcio. O encontro não ocorria desde 2009, devido ao conturbado cenário político que atingiu o Egito desde a derrubada do ditador Hosni Mubarak, em 2011.

O secretário norte-americano viaja para o Qatar nesta noite de domingo para reuniões com líderes da Arábia Saudita, Qatar, Kuwait, Oman, Bahrain e Emirados Árabes Unidos, para conquistar apoio para o acordo nuclear com o Irã. Kerry falou, na reunião de hoje, no Cairo, que o acordo irá conter as capacidades nucleares de Teerã e será capaz de fazer os Estados árabes mais seguros. Fonte: Dow Jones Newswires.

Confrontos entre as forças de segurança do Egito e partidários da Irmandade Muçulmana deixaram pelo menos seis mortos nesta sexta-feira (17), depois de manifestações no Cairo no início de um importante feriado religioso muçulmano no fim de semana terminarem em violência.

O número de mortos é o maior em meses de protestos islâmicos na capital. O episódio é parte de uma violenta investida contra a Irmandade Muçulmana, que autoridades proibiram e passaram a definir como uma organização terrorista.

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Os confrontos ocorreram quando centenas de partidários da Irmandade Muçulmana faziam uma marcha no bairro de Talibiya, em Gizé, que é parte da região metropolitana do Cairo, após as preces da manhã depois do fim do mês sagrado do Ramadã e do início do importante feriado muçulmano do Eid al-Fitr.

A violência logo teve uma escalada, com o uso de armas de fogo, disse uma fonte do setor de segurança, pedindo anonimato. Partidários da Irmandade Muçulmana acusaram as forças de segurança de disparar contra manifestantes pacíficos, enquanto o Ministério do Interior e policiais disseram em comunicado que foram alvo de disparos dos manifestantes.

O Ministério informou em comunicado que cinco manifestantes foram mortos em Talibiya e outro na cidade próxima de Nahia, um foco de partidários da Irmandade onde outro grupo de manifestantes entrou em confronto com policiais. No total, 15 pessoas ficaram feridas.

A violência política aumentou no Egito, dois anos após o presidente Mohamed Morsi ser deposto pelos militares, em meio a grandes protestos contra seu governo. Após a queda de Morsi, seu sucessor, o atual presidente Abdel-Fattah el-Sissi, lançou uma onda de repressão contra dissidentes que matou centenas e deixou milhares na prisão. Os ataques contra as forças de segurança e os funcionários também aumentaram, após a deposição de Morsi. Fonte: Associated Press.

Omar Sharif, lenda do cinema por seus papéis em clássicos como "Lawrence da Arábia" e "Doutor Jivago", teve um funeral discreto em uma mesquita da região do Cairo neste domingo (12), na presença de sua família e de alguns amigos. O ator, que sofria do Mal de Alzheimer, faleceu na sexta-feira (10), vítima de um ataque cardíaco, aos 83 anos, em uma clínica na qual permaneceu internado por quase um mês.

O corpo do ator será sepultado no cemitério Sayeda Nefisa, ao sul da capital do Egito. O caixão foi coberto com a bandeira do Egito e com um sudário preto com versos do Alcorão bordados.

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"Omar Sharif representou o Egito da melhor maneira possível", afirmou Hussein Fahmy, um popular ator egípcio que compareceu ao funeral. Sharif, que tinha como nome de nascimento Michel Chalhoub, nasceu em 10 de abril de 1932 em Alexandria, no norte do Egito, em uma família de negociantes de origem sírio-libanesa. Ele foi educado segundo o rito católico greco-melquita.

Se converteu ao islã para casar com um ícone do cinema árabe, a atriz egípcia Faten Hamama - que faleceu em janeiro - com quem teve um filho, Tarek. O casal, um dos mais carismáticos do cinema egípcio, se divorciou em 1974.

Sharif começou a atuar nos anos 1950 e foi lançado ao estrelado ao atuar com Peter O'Toole no filme "Lawrence da Arábia", que lhe valeu uma indicação ao Oscar. Seu maior sucesso foi o papel título em "Doutor Jivago", adaptação do romance de Boris Pasternak ambientado durante a Revolução Russa. Conhecido por seu sorriso charmoso, estrelou outros filmes como "Funny Girl - A garota genial", ao lado de Barbra Streisand.

Um carro bomba explodiu na manhã deste sábado próximo ao Consulado da Itália no Cairo, capital do Egito, destruindo vários andares do edifício e matando um egípcio. Nenhum grupo ainda reivindicou a responsabilidade da explosão, embora o Egito enfrente ameaças de facções rebeldes, entre elas, a filial do Estado Islâmico na Península do Sinai, que teve alguns membros mortos em um recente atentado na região.

A bomba atingiu o consulado italiano por volta das 6h30 no horário local (1h30 no horário de Brasília). Autoridades italianas informaram que o consulado estava fechado no momento e que nenhum de seus funcionários ficou feriado. A explosão, contudo, matou um pedestre e feriu pelo menos outras oito pessoas. Em comunicado, o governo do Egito afirmou que apenas um dos feriados ainda está se recuperando no hospital.

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O primeiro ministro italiano, Matteo Renzi, conversou com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sissi, após o ataque. Em uma declaração enviada à imprensa, Renzi disse: "não abandonaremos o Egito sozinho, Itália e Egito estão e estarão sempre juntos na luta contra a terrorismo". O ministro dos Negócios Estrangeiros da Itália, Paolo Gentiloni, informou que a segurança será reforçada em prédios italianos no Egito.

Um oficial de segurança egípcio, que falou à reportagem sob a condição de anonimato, disse que os investigadores estão analisando o circuito interno de vídeo da área próxima ao consulado. Eles já teriam observado que o carro bomba tinha placas da cidade do canal de Suez.

A explosão no consulado da Itália ocorreu menos de duas semanas após o procurador geral do Egito, Hisham Barakat, morrer em atentado com explosivos perto de sua casa, no Cairo, quando estava indo ao trabalho. Foi a primeira tentativa de assassinato bem-sucedida contra um funcionário do alto escalão do governo egípcio após a deposição do presidente Mohamed Mursi, em 2013. Fonte: Associated Press.

Os militares do Egito afirmaram nesta terça-feira que aviões e helicópteros de combate mataram 70 militantes em dois dias de ataques aéreos contra militantes ligados ao Estado Islâmico no norte da Península do Sinai.

Rebeldes pertencentes ao braço local do grupo extremista atacaram mais de dez posições do Exército no entorno da cidade de Sheikh Zuwayed, na quarta-feira, no maior ataque contra militares egípcios dos últimos anos.

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Os militares egípcios anunciaram a morte de 70 pessoas. Outros 100 rebeldes islâmicos haviam morrido em combate, disse o governo na quarta-feira. Os militares confirmaram naquele dia a morte de 17 soldados. Já a imprensa egípcia citou certa de 60 soldados mortos e feridos, o que o governo disse que era impreciso e parte de uma "guerra de mídia".

A Península do Sinai tem sido o palco de uma insurgência contra o governo, desde a deposição em 2013 de Mohamed Morsi, o primeiro presidente eleito democraticamente do país e membro da Irmandade Muçulmana.

Os militares israelenses disseram que um foguete disparado do Sinai atingiu o sul de Israel. Não houve danos e ninguém ficou ferido. Militares egípcios e agentes de segurança no Sinai negaram que qualquer foguete tenha sido disparado da península, pedindo anonimato. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Mais um amistoso da seleção brasileira é alvo de investigações sob a suspeita de que tenha sido usado como mecanismo para pagar propinas em troca de votos para o Catar na escolha da sede da Copa do Mundo de 2022. Segundo a Agência Estado apurou, o novo foco dos investigadores norte-americanos e suíços é a partida entre Brasil e Egito disputada no Catar, em 2011.

Na semana passada, a reportagem revelou que o jogo em 2010 entre Brasil e Argentina está entre os investigados. A partida amistosa ocorreu no Catar dias antes da votação na Fifa que deu ao pequeno país do Golfo o direito de sediar o Mundial de 2022. Tanto o Brasil como a Argentina votaram pelo Catar, ainda que o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, garanta que jamais recebeu um centavo pelo apoio.

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Mas esse não é único jogo na lupa dos investigadores. A partida no dia 14 de novembro de 2011, no estádio do Al Rayyann, em Doha (Catar), também levanta suspeitas. O Brasil venceu por 2 a 0, com gols de Jonas.

Oficialmente, Doha foi escolhido pelos organizadores da partida por ser um local ao qual a torcida egípcia poderia comparecer em um bom número. No início daquele ano, o país havia passado por uma revolução e jogar no Cairo não era ainda uma opção.

Mas a suspeita é de que os organizadores da Copa no Catar teriam aproveitado a ocasião para quitar duas dívidas. A primeira seria ainda com Ricardo Teixeira, que um ano antes havia votado pelo país. E o Catar solucionava com o jogo uma outra dívida: com o chefe do futebol egípcio, Hany Abo Rida. O cartola era um dos maiores aliados de Mohamed Bin Hammam, do Catar, que tentou derrubar Joseph Blatter do cargo de presidente da Fifa.

Abo Rida está sendo investigado pelo FBI por também ter viajado com Bin Hammam para um encontro na União Caribenha de Futebol. Naquele evento, o representante do Catar distribuiu US$ 40 mil (R$ 122 mil, em valores de hoje) a cada um dos dirigentes do Caribe em troca de votos para a eleição na Fifa. Os norte-americanos querem saber o que Abo Rida fazia no mesmo jato particular que voou do Oriente Médio ao Caribe.

Apesar de o jogo com o Brasil ter ocorrido um ano depois da vitória do Catar, os investigadores alertam que os pagamentos podem não ter ocorrido de forma imediata. Um exemplo foi o pagamento feito ao então vice-presidente da Fifa, Jack Warner, por seu voto para a Copa na África do Sul em 2010. A escolha ocorreu em 2004, mas a dívida só foi quitada em 2008. "Nossa percepção é de que para a Copa do Catar os eventuais pagamentos foram realizados entre 2009 e 2012", disse uma fonte em Berna na condição de não ter sua identidade revelada.

"CIRCO" - À reportagem, o procurador-geral da Suíça, Michael Lauber, confirmou o interesse pelos dados da Kentaro, empresa que organizou os amistosos do Brasil entre 2006 e 2012. No último dia 27, o servidor da empresa foi confiscado pelas autoridades suíças, ainda que a agência não esteja entre as suspeitas.

Roland Buchel, deputado suíço que lidera os trabalhos no Parlamento por uma reforma na Fifa, defende a investigação dos amistosos. "Essas partidas não têm objetivo esportivo. Os jogadores se transformaram no circo de alguns que ganham dinheiro com isso", disse.

O que tanto o Ministério Público quanto o Parlamento apontam é que a rede de amistosos pode ter sido usado por mais de uma candidatura. Outro jogo sob suspeita é a ida do Paraguai até a Austrália para um amistoso em outubro de 2010, dois meses antes da votação - os australianos também queriam a Copa de 2022. A Justiça também suspeita que o jogo foi usado para fazer um agrado a Nicolás Leoz, o paraguaio que era membro da Fifa e votava na eleição.

Um tribunal egípcio revogou neste sábado a decisão de considerar o grupo palestino Hamas uma organização terrorista. A Corte de Apelações de Assuntos Urgentes citou a falta de competência como razão para anular a decisão anterior.

O porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, disse que a revogação "terá consequências positivas no relacionamento entre o Hamas e o Egito".

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A inclusão do grupo na lista de organizações terroristas, em fevereiro, havia isolado ainda mais o Hamas, que no passado encontrou apoio aberto no Egito, quando o país era governado pelo presidente islamita Mohammed Morsi. O novo governo egípcio recentemente começou a limpar a área ao longo de sua fronteira com a Faixa de Gaza, em uma tentativa de destruir uma rede transfronteiriça de túneis que o Hamas considera uma corda de salvamento.

Nos últimos meses, o Egito tem se mostrado cada vez mais hostil ao Hamas. O grupo, fundado em Gaza em 1987 como um desdobramento da Irmandade Muçulmana na região, enfrenta uma crise de liquidez crescente e ainda tem o desafio de colocar em prática uma estratégia para tirar Gaza de sua situação cada vez mais difícil.

Não houve reação imediata do governo à decisão do tribunal.

Em janeiro, um outro tribunal egípcio havia proibido a ala militar do Hamas, o Izzedine al-Qassam, e o considerado uma organização terrorista. Em 2014, uma decisão semelhante no mesmo tribunal proibiu todas as atividades Hamas no Egito e ordenou o fechamento de quaisquer escritórios do grupo, embora a ordem aparentemente nunca se concretizou. Não ficou imediatamente claro como ou se a decisão deste sábado afeta essas decisões anteriores.

Fonte: Associated Press

O programa Classificação Livre desta semana mergulhou na cultura de uma das civilizações mais antigas e importantes da humanidade. Conhecido por seus feitos grandiosos, como as pirâmides, o império Egípcio atrai até hoje uma legião de admiradores no mundo inteiro. E através da mostra "Museu do Egito", que está em cartaz no Shopping Guararapes, o público poderá desvendar os mistérios e encantos desta cultura, representada em mais de 250 peças da exposição.

Ainda nesta edição, o público vai conferir detalhes da passagem da Semana Nacional de Museus pelo Paço do Frevo, no Centro do Recife. A programação especial para os amantes do ritmo pernambucano contou com um passeio pelo espaço, além de uma aula de passos básicos para o grande público que compareceu na atividade.

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Para curtir o fim de semana, o Classificação Livre traz dicas na agenda cultural. Entre as atrações, está o Tributo a Raul Seixas, Power-Kon e Arraiá do Aviões.

O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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Cinco imigrantes africanos morreram afogados no Mediterrâneo nesta segunda-feira, depois de terem saltado de sua embarcação, que havia acabado de ser interceptada pela guarda-costeira egípcia, comunicaram autoridades de segurança.

Vinte e cinco pessoas, incluindo o proprietário do barco e a tripulação, foram detidos em frente à costa da cidade egípcia de Kafr el-Sheikh.

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A embarcação transportava migrantes rumo à Itália, acrescentaram estas fontes, que não indicaram a nacionalidade dos mortos.

Os detidos estão sendo interrogados, segundo as mesmas fontes.

Mais de 165.000 migrantes chegaram em 2014 à costa italiana e, no fim de fevereiro, havia mais de 67.000 nos centros de acolhida para refugiados na Itália. A maioria deles são africanos.

Nos primeiros meses do ano, 1.800 pessoas morreram em naufrágios no Mediterrâneo enquanto tentavam alcançar a Europa em embarcações improvisadas, segundo a Organização Internacional de Migrações (OIM).

A maior catástrofe deste tipo ocorreu em abril, quando cerca de 750 pessoas faleceram no naufrágio do barco em que viajavam.

No sábado, cinco migrantes tunisianos morreram afogados enquanto tentavam chegar à ilha italiana de Lampedusa, e outros 49 precisaram ser resgatados.

Um policial foi condenado a prisão perpétua neste domingo no Egito por ter agredido sexualmente uma adolescente com problemas mentais em uma delegacia do Cairo.

A agressão ocorreu em agosto de 2014 em uma delegacia de Imbada, na capital, onde a jovem estava detida.

O policial foi declarado culpado por tê-la "agredido sexualmente" na delegacia, depois de a ter tirado da cela para evitar ser filmado por uma câmara de vigilância. Após cometer o crime, o policial a liberou.

Em janeiro passado, dois policiais foram levados à justiça depois de terem sequestrado e agredido sexualmente uma mulher em uma viatura no Cairo.

A Fundação Internacional de Ligas de Direitos Humanos (FIDH) afirmou, em um relatório publicado na terça-feira passada, que a violência sexual praticada pelas forças de segurança no Egito registraram um "aumento considerável" após a queda do presidente islamita Mohamed Mursi em 2013.

A ONG denunciou uma "estratégia política" cujo objetivo é "amordaçar" qualquer tipo de oposição.

Além dos opositores, as vítimas também são representantes de ONGs locais, mulheres, menores, estudantes, assim como qualquer pessoa cujo comportamento seja considerado como 'desviado' pelas forças de ordem", segundo a FIDH.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, está "seriamente preocupado" com as sentenças de morte determinadas para o presidente deposto do Egito em 2013, Mohammed Morsi, e outras 105 pessoas.

Um porta-voz da ONU, Farhan Haq, disse nesta segunda-feira que Ban reafirmou a posição da entidade contra a pena de morte.

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No sábado, um tribunal egípcio sentenciou Mursi, que liderava a Irmandade Muçulmana, e os outros réus à pena de morte. A condenação foi pelo suposto envolvimento dos réus em um caso de fuga em massa na prisão, em 2011, durante o levante popular que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak.

Haq disse que Ban acompanhará com atenção o processo de apelação no caso. Fonte: Associated Press.

O Egito executou neste domingo seis homens, condenados por um tribunal em um caso sobre um tiroteio no ano passado em uma suposta fábrica de bombas. Os seis homens executados foram condenados por matarem dois policiais militares em um confronto com a polícia, militares e forças especiais durante um ataque ao norte do Cairo em março 2014. Os oficiais de justiça afirmaram que os homens foram também acusados de pertencerem ao Ansar Beit al-Maqdis, grupo militante com base no Sinai, que, desde então, prometeu lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico.

A Anistia Internacional pediu um novo julgamento em um tribunal civil para os acusados, afirmando "que pelo menos três deles foram presos em segredo na época do crime pelo qual tinha sido condenados".

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O Egito tenta conter a violência por militantes, mas os ataques espalhados evoluíram para uma insurgência plena depois que o presidente islâmico Mohammed Morsi foi deposto em julho 2013 pelos militares. Um tribunal condenou Morsi e mais de 100 outros à morte, ontem, por uma fuga da prisão em massa durante revolta de 2011 que depôs o autocrata de longa data Hosni Mubarak.

Logo após a sentença de Morsi, ontem, supostos militantes islâmicos mataram a tiros três juízes, na Península do Sinai, disseram autoridades. Hoje, o grupo Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque em seu boletim de áudio diário em inglês, alegando que matou seis juízes. Não houve nenhuma explicação imediata para a discrepância nos números do boletim, que foi publicado pelo Grupo de Inteligência SITE, uma empresa norte-americana que monitora jihadistas.

Enquanto isso, autoridades disseram que uma bomba explodiu na noite de ontem do lado de fora do principal tribunal no sul da cidade de Assiut, feriando seriamente um policial. Mais cedo neste domingo, uma bomba feriu uma menina perto do tribunal na cidade mediterrânea de Port Said, segundo as autoridades. Fonte: Associated Press.

O presidente deposto do Egito, Mohammed Morsi, foi condenado à morte em julgamento sobre sua participação em um caso de fuga em massa na prisão. O incidente ocorreu em 2011, durante o levante popular que derrubou o também ex-chefe de Estado do país, Hosni Mubarak.

No entanto, o veredicto ainda não é final. Como é de costume no Egito, a pena de morte será apreciada pelo principal teólogo muçulmano do país, para que ele dê sua opinião - que não tem valor legal, mas é levada em consideração. O juiz Shaaban el-Shami marcou nova audiência do julgamento para o dia 2 de junho.

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Morsi foi o primeiro presidente egípcio a ser eleito em votações livres no país, mas foi deposto em julho de 2013 após dias de protestos em massa. Morsi já cumpre pena de 20 anos de prisão pelas acusações de sua ligação com a morte de manifestantes às portas do palácio presidencial em Cairo, em dezembro de 2012.

O ex-presidente havia conseguido evitar a sentença à morte em outro caso, que se refere a acusações de que ele e seus aliados na Irmandade Muçulmana teriam repassado segredos de Estado a grupos estrangeiros, como o Hamas, na Palestina. Fonte: Associated Press.

Um corte de energia em um prédio público egípcio tirou do ar por cerca de 50 minutos a maioria dos canais estatais na noite de sábado (9). "É uma questão de segurança nacional. É extremamente perigosa essa situação", disse Amr Shennawi, um veterano âncora de um canal de notícias.

O ministro de Energia do Egito, Mohammed Shaker, que estava a caminho de Arábia Saudita na ocasião, imediatamente retornou ao Cairo para acompanhar o assunto, informou a mídia estatal. O Presidente Abdel Fattah el-Sissi se reuniu com Shaker e vários outros ministros neste domingo (10), e salientou a necessidade de tomar medidas para evitar colapsos como este no futuro, disse a porta-voz presidencial Alaa Youssef, em um comunicado.

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O primeiro-ministro Ibrahim Mahlab ordenou uma investigação sobre as causas do corte de energia. A mídia estatal informou que geradores de segurança no edifício estatal, que normalmente operam automaticamente em caso de falta de energia, tiveram falha de funcionamento.

O Egito, o país mais populoso do mundo árabe, enfrenta uma escassez crônica de energia que está causando apagões, e afetando dezenas de milhões de pessoas. Shennawi disse cortes de energia podem acontecer "o tempo todo", mas normalmente o sistema de energia de segurança funciona bem. Pouco depois que os canais estatais voltaram ao ar, Essam Amir, chefe da Televisão egípcia e da Radio Union, disse repetidamente que não havia sinais de sabotagem.

Cairo, 03/05/2015 - O promotor da província egípcia de Sharqiya, Bilal Abu Khadra, acusou formalmente 40 pessoas de pertencerem ao grupo Estado Islâmico e planejarem atentados terroristas. Segundo ele, os acusados teriam contato com membros da organização radical na Síria.

O promotor também afirmou que o líder da célula terrorista confessou ter recebido dinheiro dos extremistas para recrutar e treinar militantes. Segundo Khadra, 20 dos acusados estão presos, enquanto os outros serão julgados in absentia.

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O Estado Islâmico conquistou uma presença mais firme no Egito em novembro do ano passado, quando uma célula islâmica com base no Monte Sinai se declarou filiada ao grupo. A acusação de Khadra marca a primeira vez que moradores da região do delta do rio Nilo são processados por pertencer ao Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

Depois de disputar o Mundial do Qatar em janeiro, a Seleção Masculina de Handebol se reúne novamente a partir do dia 25 deste mês até 5 de maio. A equipe vai até a Polônia para competir em um torneio amistoso, que conta com Egito e Romênia, além da seleção da casa. Para o desafio, o técnico Jordi Ribera fez uma mescla com atletas que estiveram no Mundial e outros que haviam ficado de fora.

A competição serve como parte da preparação para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, e também para o Mundial Júnior, em julho, em Minas Gerais, já que a lista de convocados conta com cinco atletas da categoria: os armadores José Guilherme de Toledo e Leonardo Sampaio Santos, os centrais Acácio Marques e João Pedro Silva, e o pivô Rogério Moraes.

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João Pedro, que foi um dos destaques da equipe no Qatar, garante que enfrentar três adversários de nível tão elevado irá contribuir muito para o crescimento da Seleção. "Primeiramente, este é o momento de reunir o grupo de novo e buscar entrosamento, porque alguns jogadores estão chegando agora. Tendo em vista o nível técnico e a tradição dos participantes do torneio a importância principal é enfrentarmos equipes superiores ao que podemos esperar no Pan e, assim, estarmos melhores preparados para a competição", analisou o atleta. 

O central acredita que o compromisso na Polônia também pode contribuir para a preparação do Mundial Júnior, para aqueles que, como ele, irão defender o Brasil em casa no fim de julho. "Tanto o torneio quanto o Mundial serão com equipes muito qualificadas e espero me sentir emocionalmente mais preparado para lidar com algumas situações dentro de quadra. Vamos buscar não só melhorar nossa última colocação (6° lugar), como também vamos em busca de uma medalha inédita", comentou.

No dia 1º, os brasileiros jogam com o Egito, no dia 2 será a vez de enfrentar a Romênia, e por fim, no dia 3, os adversários serão os poloneses. 

Com informações da Assessoria

A Justiça do Egito condenou à morte o líder da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, e outras 13 pessoas. Mohammed Soltan, que detém dupla cidadania - egípcia e americana -, foi sentenciado à prisão perpétua sob a acusação de financiar movimentos contra o governo e divulgar notícias falsas.

Mohammed Soltan é filho de Saleh, um importante membro da Irmandade Muçulmana, e foi preso em agosto de 2013, quando as forças de segurança foram a sua casa em busca de seu pai. Na ocasião, Saleh não foi encontrado e Soltan foi levado preso.

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Saleh está entre os que foram condenados à morte. Além de Soltan, outras 36 pessoas foram condenadas à prisão perpétua. Nenhum dos acusados estava presente no Tribunal quando as sentenças foram dadas. Fonte: Associated Press

Um porta-voz do Ministério de Saúde do Egito disse que uma explosão em frente à Universidade do Cairo feriu oito pessoas neste sábado (28). Uma fonte das forças de segurança informou que quatro dos feridos seriam policiais. A explosão ocorreu próximo a uma saída do metrô perto do campus da universidade. Policiais isolaram a área e procuram por outros explosivos.

O Egito tem sofrido constantes ataques à bomba, principalmente contra as forças de segurança, desde que os militares derrubaram o presidente muçulmano Mohammed Morsi, em 2013. Fonte: Associated Press.

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Investidores se comprometeram a aplicar US$ 10,7 bilhões em projetos no Egito no sábado, segundo dia de uma cúpula organizada para tentar estimular a combalida economia egípcia. O encontro de três dias no resort de Sharm el-Sheikh, na região do Sinai, se destinou a mostrar ao mundo que o Egito está aberto a investimentos novamente depois de quatro anos de instabilidade e turbulência.

O presidente do Egito, Abdel-Fattah el-Sissi, comemorou os resultados da cúpula, mas reconheceu que o caminho para a recuperação será longo. "Algumas pessoas pensavam que o meu país havia morrido, mas o Egito é um país que Deus criou para que possa viver para sempre", declarou El-Sissi. Ele afirmou que o Egito precisa de até US$ 300 bilhões em investimentos para reconstruir o país e dar aos seus 90 milhões de habitantes do país a esperança de viver bem e aproveitar a vida. "Estamos atrás, e aqueles que estão atrasados devem andar rápido ou correr", afirmou. "Mesmo correr não será suficiente em nosso caso."

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Os investimentos incluem um acordo de US$ 6,5 bilhões com o grupo Orascom, do Egito, e a International Petroleum Investment, de Abu Dabi, para construir uma usina de energia a carvão em quatro anos, disseram os organizadores do evento em comunicado.

Entre os acordos assinados no sábado, a Cairo Financial Holding, que no passado foi dirigida pelo ministro de Investimento Ashraf Salman, teve o segundo maior investimento - US$ 1 bilhão - para um fundo de turismo.

Também foram assinados acordos preliminares de engenharia e finanças no valor de US$ 5,8 bilhões, junto com mais US$ 5,4 bilhões em empréstimos e doações de parceiros e organizações internacionais.

O comunicado não mencionou os bilhões de dólares em acordos assinados com a alemã Siemens e a italiana Eni no sábado. Fonte: Associated Press.

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