Tópicos | piora

Na última terça-feira (4), foi divulgado que o apartamento onde mora Zé Celso sofreu um incêndio e o diretor de teatro foi levado às pressas para o hospital para tratar de queimaduras.

O dramaturgo chegou a ser entubado, mas parecia estar dando bons sinais para os amigos e médicos que acreditaram em sua recuperação, apesar de saberem que seria um difícil processo. Zé Celso teve 53% do corpo queimado durante o acidente que aconteceu em São Paulo.

##RECOMENDA##

Porém, na madrugada desta quarta-feira (5), parece que o diretor de teatro teve uma piora significativa em seu quadro de saúde. Segundo informações do jornal Metrópoles, Luciana Domschke, amiga e médica de Zé Celso revelou: "Ele está vivo. Teve um agravamento, porém estando vivo tem a possibilidade de recuperar. Estamos organizando com a família e a psicóloga como atravessaremos essa fase dificílima".

Aos 86 anos de idade, Zé Celso sofreu queimaduras de segundo grau na região do rosto, pernas e nos braços. Ele está internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Levantamento feito pelo Instituto Casagrande com 5 mil docentes de todo o país apurou que 61,2% dos professores consultados acreditam que a educação pública vai piorar no Brasil na próxima década. Já 25,6% creem em melhoras, enquanto 9,2% afirmam que não haverá nenhuma mudança significativa no período. Os demais 4% não souberam responder ou não concluíram a pesquisa. Os professores responderam por meio do canal do instituto no Whatsapp.

O presidente do instituto, Renato Casagrande, disse que em um mundo como o atual, com tantas mudanças, é muito pequeno o percentual dos docentes que acreditam em alguma alteração na educação pública no Brasil. “É sinal de que nós vivemos hoje uma crise de otimismo, de identidade, de perspectivas na educação brasileira. Isso nos entristece muito e nos preocupa”.

##RECOMENDA##

O tema será debatido no 4º Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação, que será realizado em Curitiba, de 31 de maio a 2 de junho, com a participação dos maiores estudiosos e especialistas em educação do Brasil, psicólogos e agentes públicos ligados à área.

A pesquisa qualitativa foi feita, inclusive, para subsidiar os palestrantes do congresso. “Os dados vão contribuir para que os grandes educadores possam fazer uma análise, principalmente de alguns temas que preocupam os professores e até justificam esse desânimo por parte dos nossos docentes”.

Pós-pandemia

No retorno às aulas presenciais, no pós-pandemia da covid-19, os docentes esperavam, a princípio, estar mais otimistas, porque tinham experimentado novas práticas no ensino remoto, tinham feito experiências novas, mas a escola não tinha mudado, disse Casagrande.

“Eles voltaram para o mesmo prédio, a mesma estrutura física, que entrou em choque um pouco com a cabeça dos estudantes e professores, porque eles viveram outra metodologia, com mais liberdade e mais autonomia, e quando retornaram, encontraram a velha escola”, explicou.

Ele lembra que se falou muito durante a pandemia em nova legislação, “mas nada mudou”. Os professores citaram na pesquisa que tiveram esse primeiro impacto da volta às escolas associado a um abalo emocional. Eles observaram os alunos mais angustiados, menos interessados pelas aulas. E confessaram que também voltaram menos empolgados.

“Disseram que sentiram uma apatia, uma indisciplina por parte dos alunos e não se sentiram motivados ou mobilizados para lidar com esse sentimento de retorno”, disse Casagrande. Por isso, segundo o diretor, consideram que a escola, que já não estava boa, piorou.

Outra questão sentida pelos docentes é que os novos professores não são mais vocacionados como os antigos e escolhem o magistério não por vocação, mas por uma oportunidade e por ser um curso mais barato. Para os docentes mais antigos, não há critério na seleção dos professores pelas escolas. E isso contamina o meio, disse Renato Casagrande.

“Eles veem os novos professores entrando sem o preparo devido e sem, pelo menos, a motivação inicial”. Para os professores consultados, o sistema está contaminado, a escola está mais triste e despreparada para os novos tempos.

Tecnologia

O presidente do Instituto Casagrande acredita que as escolas não estão preparadas para uma mudança e têm muita dificuldade para lidar com as tecnologias básicas e ainda mais com as novas tecnologias, que incluem a inteligência artificial (IA) e o ChatGPT (assistente virtual inteligente).

Os professores, ainda segundo Casagrande, acreditam que haverá um distanciamento maior entre os alunos de maior e menor renda ou das escolas privadas em relação aos alunos das escolas públicas. “Isso também desestimula os professores de ter uma visão mais otimista com relação ao futuro”.

Esta semana, está sendo efetuada a segunda parte da pesquisa, quantitativa, que vai mensurar esse quadro de apatia demonstrado pelos professores brasileiros no pós-pandemia da covid-19 e o quanto os professores se sentem despreparados para lidar com as novas tecnologias.

Na avaliação do ex-ministro da Educação Cristovam Buarque, o resultado do levantamento reflete as incertezas sobre os desafios atuais e a velocidade cada vez maior das mudanças nas áreas educacional e pedagógica. “Nos contatos que tenho com educadores, estamos percebendo a necessidade de captar as mudanças adiante, de acordo com a evolução da sociedade e as curvas que a história está fazendo. Para intervir sobre o futuro, é preciso primeiro compreendê-lo”, ressalta Cristovam Buarque.

O ex-ministro é um dos conferencistas confirmados no 4º Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação. Ao final do congresso, será elaborada uma carta a ser encaminhada ao ministro da Educação, Camilo Santana.

Fim de ano e congestionamentos são uma combinação histórica em São Paulo, mas a pandemia derrubou os índices para o mês de dezembro nos últimos dois anos. Agora, porém, muitos motoristas acreditam que o trânsito está pior do que era antes da quarentena. Mas os números comprovam isso? A lentidão nas ruas voltou, mas não pior do que na era pré-covid. Na verdade, o trânsito voltou aos mesmos patamares de antes, embora o trabalho híbrido e o ensino a distância tenham virado rotina para uma parte dos moradores.

A média diária de lentidão dos cinco primeiros dias do mês ficou em 99 quilômetros e 116 quilômetros em 2020 e no ano passado, respectivamente, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O índice de 2022, de 176 quilômetros, representa alta de 51,7% em relação ao mesmo período do ano passado - quando o distanciamento social já havia recuado bastante, mas surgia uma nova onda da covid causada pela variante Ômicron. Em 2019, a marca foi de um quilômetro a menos: 175.

##RECOMENDA##

A gerente de recursos humanos Marcela Nishio, de 37 anos, que mora no Tatuapé, zona leste, tem gastado 1h30 para chegar até a Vila Almeida, na zona sul. "Durante (o auge da) pandemia, eu demorava no máximo uma hora tanto na ida quanto no retorno. Agora está o maior caos", reclama.

A volta para casa está ainda mais difícil, segundo Marcela. "Acredito que o retorno piorou muito, até mesmo em comparação ao período antes da pandemia. Saio do trabalho às 18h e chego em casa perto das 20h. Até pensei que fosse melhorar, por causa das férias que já começaram em algumas escolas", acrescenta.

FATOR COPA

A CET afirma que, historicamente, o mês de dezembro costuma apresentar elevados índices de lentidão, principalmente antes das festas, na comparação com outros períodos do ano. Conforme a companhia, estima-se que o principal fator seja o aumento de deslocamentos e também da população flutuante da cidade, para a realização de compras de Natal e confraternizações. O mês também é marcado pelo início das chuvas intensas do verão.

Além desses fatores, neste ano houve ainda um "elemento fora de época" em dezembro: os jogos da Copa do Mundo, que contribuíram para o aumento de deslocamentos, conforme a CET. Em dias de partidas da seleção brasileira, como as realizadas na sexta-feira, dia 2, contra Camarões, e na segunda-feira, dia 5, contra a Coreia do Sul, o horário de pico foi antecipado. No dia 2, a menos de duas horas para o jogo, a lentidão na cidade chegou a 474 quilômetros. No ano, o recorde de congestionamento foi registrado na quinta-feira, na véspera do jogo do Brasil contra a Croácia, o último da seleção na Copa, quando a cidade atingiu 485 km às 18h30, segundo a CET. No mesmo dia, também foi registrada a maior média diária, com 292 km.

Ontem, mesmo com as fortes chuvas ao longo da manhã e uma falha elétrica na Linha 4-Amarela do Metrô, o maior índice registrado chegou a 231 km às 8h30. No trajeto entre Brasilândia, na zona norte, onde reside, até a zona leste, onde trabalha, o motociclista Adriano Xavier, de 40 anos, tem observado maior circulação de veículos. "Mesmo com todas as vantagens que a moto me proporciona, tem sido difícil andar em São Paulo, e não apenas nos dias em que houve jogos da seleção brasileira. O trânsito está bem carregado, lembrando muito os congestionamentos antes da pandemia. Sempre falo que o grande desafio é atravessar todos os dias a Marginal do Tietê. Mesmo quando entro por volta do meio-dia, a via está parada, com carros e caminhões."

Xavier ainda tenta buscar alternativas para fugir dos congestionamentos dentro dos bairros da zona norte. "Utilizo três opções para chegar à Marginal do Tietê: Avenida Inajar de Sousa, Avenida Deputado Emílio Carlos ou Avenida Imirim. O problema é que, ultimamente, em todos os caminhos tenho encontrado muito trânsito", diz. "Acredito que a volta da normalidade tem feito muita gente sair de casa, apesar de algumas pessoas que mudaram sua rotina e estão trabalhando de forma híbrida ou estudando de forma remota."

OBRAS

O coordenador de serviços Fábio Alcides, de 47 anos, que mora na Ponte Rasa, zona leste, e trabalha no Jardim Paulistano, na região oeste da cidade, atribui a piora do trânsito a obras na cidade e a semáforos sem funcionar.

"Tenho gastado mais de 2h30 no trânsito. Além de excesso de veículos, observo que o congestionamento é provocado pela realização de obras pontuais em horários de pico, que estão ocorrendo neste momento, por exemplo, em vias muito movimentadas, como na Avenida 9 de Julho com a Santo Amaro. Sem contar a quantidade de semáforos queimados que tenho observado em vias da zona leste, assim como na própria Radial Leste."

Para o engenheiro Cláudio Barbieri da Cunha, professor do Departamento de Engenharia de Transporte da USP, os horários em que ocorrem algumas obras deveriam ser reprogramados. "Eu vejo muitas obras de limpeza ocorrendo pela manhã, bloqueando faixas, como corte de grama, limpeza de sarjetas, para desentupir bueiros, que envolvem drenagem", afirma. "Mas me questiono se não poderiam ser feitas em outros horários do dia."

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, afirma que o recapeamento ocorre nas vias após a emissão dos Termos de Permissão de Ocupação de Via (TPOV), pela CET. "As obras de recapeamento são feitas preferencialmente no horário da madrugada e em outros horários alternativos, levando em conta a situação do local e da obra."

A Secretaria das Subprefeituras, que coordena o Programa de Conservação e Manutenção da Malha Viária da Cidade de São Paulo, afirma que, no momento, 26 trechos estão em andamento, totalizando uma área de quase 700 mil m² de recape. Após o serviço finalizado pelo programa de conservação e manutenção da malha viária, as vias entram no cronograma da CET para sinalização. As informações sobre o programa são compiladas e atualizadas em tempo real e podem ser consultadas online.

SEMÁFOROS

Barbieri, especialista em mobilidade urbana, também reclama da situação caótica provocada por semáforos queimados em diversos bairros. "Não é possível que uma cidade do porte de São Paulo tenha cruzamentos importantes com semáforos apagados ou no amarelo piscante, fazendo motoristas arriscarem suas vidas", afirma.

Procurada, a Prefeitura informou que as equipes da Ilumina SP, responsável pela manutenção e modernização do parque semafórico da cidade, estão nas ruas executando os reparos dos equipamentos que apresentaram falha. "Os munícipes podem solicitar o reparo de semáforos por meio da Central SP 156.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O quadro de saúde do cantor Maurílio, da dupla com Luiza, não é dos melhores! De acordo com o boletim médico divulgado nesta quarta-feira, dia 29, o artista apresentou piora clínica nas últimas 12 horas e está sedado.

"O paciente Maurílio Delmont Ribeiro, de 28 anos de idade, segue internado em estado grave - sedado, sob ventilação mecânica em hemodiálise contínua. Apresenta piora clínica nas últimas 12h - está em uso de drogas vasoativas e com disfunção hepática. Segue em uso de antibióticoterapia e antifúngios. Em acompanhamento de múltiplas especialidades: nefrologia, hematologia, neurologia e infectologia", diz o comunicado do hospital.

##RECOMENDA##

Maurílio, de 28 anos de idade, sofreu três paradas cardíacas, sendo diagnosticado com tromboembolismo pulmonar. O cantor está internado desde o dia 14 de dezembro.

Diante da piora, Luana Ramos, a esposa dele, postou uma carta aberta no Instagram sobre o período difícil: "Eita, Deus, como é fácil te adorar quando tudo está indo bem, como é fácil de esquecer de agradecer também, quando tudo vai bem. Hoje Maurílio não teve um dia bom, Senhor, mas venho te agradecer por ele estar aqui. Obrigada por cuidar de nós, obrigada por nos fortalecer! Ontem li palavras de cura, de fé e hoje pela manhã sonhei que visitava o Maurílio na UTI, ele estava acordado, tranquilo, sorrindo. Quando a notícia veio, estávamos tranquilas, eu e minha sogra.. E assim permanecemos, com uma calma que não sabemos explicar, apenas sentir. Com a certeza de que é apenas um obstáculo na caminhada, que Maurílio vai superar, já superou!"

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado hoje (8) caiu 5,8 pontos em março, para 77,1 pontos, menor nível desde agosto de 2020 (74,8 pontos), em uma escala de zero a 200. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp caiu em 2,8 pontos, para 81,2 pontos.

O IAEmp busca antecipar tendências do mercado de trabalho com base em entrevistas com consumidores e com empresários dos serviços e da indústria.

##RECOMENDA##

“Em março, o IAEmp manteve sua trajetória de queda de forma mais intensa. Essa tendência de piora dos indicadores de mercado de trabalho em 2021 são justificadas pelo agravamento do quadro da pandemia e as consequentes medidas restritivas. O retorno para um caminho de recuperação ainda depende da velocidade do programa de vacinação e da melhorada atividade econômica”, disse, em nota, o economista da FGV IBRE Rodolpho Tobler.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,2 ponto para 99,1 pontos. O ICD, que mede a percepção do consumidor sobre o desemprego, é medido em uma escala invertida de 200 a 0, em que, quanto maior a pontuação, pior é o desempenho.

“O ICD ficou relativamente estável em março, mas é importante considerar o elevado patamar que o indicador se encontra. O resultado sugere que a taxa de desemprego deve se manter em níveis historicamente altos no primeiro semestre de 2021 e ainda sem perspectiva de melhora no curto prazo. Com o andamento da vacinação, os números podem ser mais positivos, ou menos negativos, na segunda metade do ano”, afirmou o economista.

Silvia Abravanel usou o Instagram, na noite da última segunda-feira (5), para revelar que foi hospitalizada por causa da Covid-19. A filha de Silvio Santos contou que teve uma queda na saturação de oxigênio e estava muito fraca no sábado (3), por isso resolveu procurar ajuda médica.

"Desde sábado me deu uma pioradinha aqui nessa tal de Covid, essa coisa chata, mas estou bem. Tive que ser hospitalizada porque minha saturação caiu bastante e aí deu uma piorada de sábado pra cá. Hoje acabei vindo pro hospital, mas se Deus quiser logo logo vou sair daqui. Estou sendo superbem cuidada. Eu estava muito muito muito ruim, muito fraca, debilitada", disse ela em uma transmissão ao vivo.

##RECOMENDA##

A diretora de TV ainda afirmou que chegou no hospital praticamente desfalecida e implorando para conseguir respirar: "Cuidei de todo mundo, todo mundo, e por um erro de uma pessoa que não se cuidou direito, infectou várias outras pessoas. Eu cheguei muito mal, muito mal mesmo. Cheguei implorando pra conseguir respirar. A gente não dá valor pro ar que a gente respira até a gente não ter ele. Cheguei implorando pra respirar".

Ela ainda pediu que seus seguidores levassem a sério a gravidade da doença. "Que as pessoas levem a sério. Fiquem em casa! Não é pra viajar, não é pra ir pra praia, não é pra sair com a família! Para de fazer exame de PCR pra fazer festinha! Isso é desumano com as pessoas da área de saúde! Parem de fazer baile, parem de fazer festa! Hoje eu cheguei implorando pela minha vida, cheguei implorando por ar, pela minha vida. A coisa mais preciosa pra mim hoje era o ar. Cheguei sem ar aqui no hospital", disparou.

Silvia ainda legendou o vídeo em seu Instagram. "Valorize o ar que você respira e não tenha que implorar por ele. É, meus amores, estou aqui agora graças a Deus conseguindo respirar melhor! Mas também estou aqui pra implorar para que vocês fiquem em casa, implorar para que respeitem Deus e implorar todos os profissionais da saúde. Fiquem em casa! Não está mais legal e nem engraçado tudo isso está é muito sério e isso mata! Querem voltar a ter vida normal? Façam por merecer ok!!", escreveu.

[@#galeria#@]

Há um ano do primeiro diagnóstico, Pernambuco viu a pandemia da Covid-19 abreviar 11.357 histórias, destruir a saúde mental e financeira de parte da população, obrigar medidas restritivas, fechar escolas e fragilizar a condição de comerciantes. Apesar de não ser mais novidade, o Governo do Estado esbarra na falta de empatia dos que ainda desrespeitam as normas de proteção, e traça uma corrida por vacinas e leitos de UTI diante do iminente colapso na rede de Saúde.

##RECOMENDA##

Nesta sexta-feira (12), Pernambuco completou um ano desde o primeiro contato com o vírus e acumula 316.424 notificações em todo seu território. Com mais de 1.000 confirmações diárias, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) observa uma aceleração acentuada da doença, que ocupa 95% dos leitos de UTI distribuídos na região.

"O vírus está com uma aceleração recorde, que pode tornar-se, a qualquer momento, superior à nossa capacidade de abrir leitos. Por isso meu recado é que, ou todos cooperam, ou vai faltar leito para quem precisa, o que vai provocar a perda de vidas", ressaltou o secretário de Saúde André Longo ao pedir mais uma vez para que todos usem máscara de proteção corretamente, higienizem as mãos com frequência e mantenham o distanciamento social.

Mesmo sem medicação eficaz, 268.696 se recuperaram da infecção em Pernambuco, mas o índice otimista não deve iludir para a gravidade da situação. "A pandemia, infelizmente, ainda não acabou e os próximos dias tendem a ser muito graves. Por isso, neste momento, cada atitude vai contar para conseguirmos salvar mais vidas”, acrescentou em coletiva de imprensa virtual.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) monitora a ampliação de leitos e entende a dificuldade do Governo na questão. "A gente não vai conseguir colocar a mesma quantidade de leitos de UTI, a quantidade de pessoas contaminadas. Isso é impossível", indicou o procurador-geral do MPPE Paulo Augusto de Freitas Oliveira. Na sua opinião, a melhor estratégia é conscientizar a sociedade, sobretudo os jovens "que têm mais procurado o serviço", para evitar um eventual lockdown.

Em contato com o governador Paulo Câmara (PSB) e com o comitê estadual de enfrentamento ao novo coronavírus, o gestor do MPPE revelou que "tem uma programação para ampliar a questão de leitos. O governador sinalizou que tem uma previsão de, no mínimo, 50 por semana até o final de março". Atualmente, a Central de Regulação de leitos possui 2.192 postos na rede pública, sendo 1.151 de UTI.

Ele aponta que ainda não há expectativa para oficializar uma medida mais rígida de controle da doença. Contudo, apoia o lockdown caso as taxas do vírus avancem. "Se houver necessidade de mais prazo para diminuir essa pressão no sistema de saúde, nós vamos apoiar", garantiu.

Questionado sobre a possibilidade de abertura dos leitos de UTI reservados às Forças Armadas, Paulo Augusto de Freitas Oliveira disse que não percebeu nenhuma mobilização dos demais MPs pelo uso dos leitos do Ministério da Defesa. No entanto, esclarece que a responsabilidade de pleitear a medida com o Governo Federal é do procurador-geral da República Augusto Aras. Procurada pelo LeiaJá, até o momento desta publicação, a pasta não se posicionou sobre a oferta de postos, nem se estuda disponibilizá-los à população.

Relembre o avanço da Covid-19 em Pernambuco

[@#video#@]

A orientação aos procuradores do MPPE é acionar a Polícia Militar, a Vigilância Sanitária e as guardas municipais para coibir episódios de desobediência de parte da população. "Um ponto que tem chamado atenção são as festas clandestinas, principalmente na periferia e na Zona Rural. Tem gente fazendo até festa de casamento de chácara", relatou o líder do MPPE. "O mais importante é intensificarmos a fiscalização quanto às medidas restritivas. A questão de cumprimento de horários das atividades não essenciais estarem fechadas", frisou.

O Governo de Pernambuco calcula que já aplicou 575.173 doses de imunizantes nos grupos prioritários. Desses, apenas 155.741 finalizaram o ciclo com a segunda dose. Enquanto o processo é retido pela descoordenação federal, na última semana o estado registrou uma disparada de 19% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em apenas 15 dias. Nas duas últimas semanas, o pedido por leitos de UTI aumentou em 17%, já de enfermaria em 32%.

Apesar de não ser um problema jurídico e sim sanitário, o procurador-geral do MPPE lembra que o direito à Saúde é constitucional e cabe ao Estado garantir "esse direito a todo cidadão, independente de qualquer ideologia".

-->Pandemia completa um ano no Brasil e atinge seu auge

--> Governadores do Nordeste vão recorrer a Biden por vacinas

--> Vítimas da pandemia devem aumentar após a virada de ano

"Nos últimos dias, temos uma tendência de ainda mais agravamento, com solicitações de vagas chegando ao mesmo patamar de maio do ano passado. A diferença é que temos agora uma rede de UTI muito mais robusta, que está conseguindo, até o momento, suportar a pressão. Mas estamos próximos ao limite", avaliou o secretário de Saúde.

Ainda de acordo com André Longo, há a expectativa de abrir mais 100 leitos de UTI na capital, no Agreste e no Sertão até o fim desta semana. As vagas do Recife seriam divididas entre 20 destinadas ao hospital de referência de Boa Viagem, 10 para o Evangélico, 10 para o Eduardo Campos da Pessoa Idosa, 10 para o Otávio de Freitas, 20 para o Cesac Prado, 2 para o Real Hospital Português. Em Caruaru, o Mestre Vitalino receberia 10 leitos e em Petrolina, o hospital universitário receberia oito.

O comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a demonstrar preocupação com o quadro da pandemia do coronavírus no Brasil, cobrando medidas "sérias" e "clareza" de autoridades e todos os envolvidos para enfrentar o problema.

"A situação no Brasil certamente tem piorado, com incidência muito alta de casos e aumento das mortes pelo país, bem como uma elevação muito rápida na ocupação de UTIs e muitas áreas pelo país vendo lotar os leitos de UTIs", afirmou o diretor executivo da entidade, Michael Ryan, durante entrevista coletiva virtual nesta sexta-feira, 12.

##RECOMENDA##

Ryan lembrou que em várias áreas do País os sistemas de saúde estão "bastante pressionados", notando também o aumento das porcentagens de testes positivos para a doença. Ele comentou o risco que isso representa, não apenas para as fronteiras nacionais. "O que acontece no Brasil importa, e importa globalmente". A OMS notou que, caso o quadro na emergência de saúde continue a piorar no País, isso terá impacto em outras nações da região.

"Certamente gostaríamos de ver o Brasil indo em direção diferente, mas será necessário um grande esforço para isso", disse Ryan, completando que vê o sistema de saúde local "consideravelmente pressionado". Segundo ele, muitos países nas Américas se movem agora "em direção positiva" na pandemia, mas "não o Brasil".

"Não tenho dúvida de que a ciência e o povo brasileiros podem contornar essa situação. A questão é: eles podem conseguir o apoio de que necessitam para fazer isso?", questionou ainda Ryan.

A epidemiologista responsável pela resposta da OMS à pandemia de covid-19, Maria Van Kerkhove, lembrou do fato de que uma cepa do vírus, a P.1, localizada inicialmente em Manaus, é "fonte de preocupação" e circula pelo Brasil. Segundo ela, a variante parece transmitir mais e há a sugestão segundo algumas pesquisas de que ela pode ser "mais severa".

Kerkhove disse que uma cepa mais contagiosa tende a colocar mais pressão sobre o sistema de saúde, mas notou que ainda assim o vírus "pode ser controlado", com medidas de saúde pública como máscaras, distanciamento social e lavagem de mãos. Ela lembrou também que o diagnóstico do vírus continua a funcionar diante dessas novas cepas. Kerhove disse que as variantes devem continuar a surgir, por isso a entidade tem um sistema de monitoramento com a finalidade de monitorá-las.

Elaine Mickely, esposa de César Filho, foi às redes sociais falar sobre Covid-19. Ela usou o Instagram Stories, na última quinta-feira (11), para comentar o estado de saúde dela e do marido, ambos infectados pelo novo coronavírus. E revelou que César piorou nos últimos dias.

"O César deu uma boa piorada, no sentido de que ele acordou, simplesmente do nada, ele estava bem no final de semana, e ele acordou com tosse. E essa tosse obviamente gera um desconforto muito grande para você respirar, para você puxar o ar", disse.

##RECOMENDA##

Elaine ainda deu mais detalhes sobre os sintomas que o apresentador sentiu: "Nós fizemos a tomografia, fizemos exame de sangue. Estava tudo ok com o exame de sangue dele. Tomografia deu alguma coisinha, óbvio que ia dar, mas durante essa semana o que o César mais sofreu foi com essa dificuldade para poder se restabelecer das tosses, que eram muito intensas. E isso gera insegurança, pânico. Então eu posso dizer para vocês que, dois, três dias atrás, foram os dias mais críticos que nós passamos aqui".

A disputa da Europa com a AstraZeneca piorou nesta quinta-feira (28) após a negativa da Alemanha de recomendar a vacina da companhia britânica para uso em idosos, enquanto a variante sul-africana do vírus, mais contagiosa, foi detectada pela primeira vez em 14 países americanos.

Enquanto isso, à medida que endurecem as medidas de contenção do vírus se intensificam em todo o mundo, o custo econômico da pandemia aumenta fortemente.

Os Estados Unidos vivem sua pior contração econômica desde 1946, após uma queda de 3,5% em seu PIB em 2020.

Dados da ONU publicados nesta quinta-feira(28)  indicam que o setor turístico global, atingido pelo fechamento de fronteiras e a proibição a reuniões maciças, perdeu 1,3 trilhão de dólares em receitas em 2020.

A aceleração das campanhas de vacinação para conter um vírus que já matou 2,2 milhões de pessoas e infectou mais de 100 milhões é uma preocupação global.

Os esforços da União Europeia neste sentido foram afetados por um anúncio da empresa britânico-sueca AstraZeneca de que só poderia administrar um quarto das doses que havia prometido para o primeiro trimestre de 2021.

A UE exigiu que o fabricante de medicamentos cumpra com seus compromissos, fornecendo doses de suas fábricas no Reino Unido, mas a Grã-Bretanha insiste em que deve receber todas as vacinas que encomendou e simplesmente não há suficientes para todos.

Nesta quinta-feira, a comissão de vacinas da Alemanha decidiu que não podia recomendar a vacina da AstraZeneca aos maiores de 65 anos, pois não conta com dados suficientes para avaliar sua eficácia.

A AstraZeneca e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, responderam de imediato, afirmando que esta vacina já foi usada amplamente na Grã-Bretanha em pessoas idosas.

A polêmica ocorre um dia antes da Agência Europeia de Medicamentos anunciar se recomenda o imunizante da AstraZeneca, após dar seu aval aos fármacos da Pfizer e da Moderna.

- Variante sul-africana nas Américas -

Três variantes do coronavírus, detectadas originalmente em Reino Unido, África do Sul e Brasil, foram encontradas em 14 países das Américas, informou nesta quinta-feira (28) a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS).

Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Cuba, Equador, Estados Unidos, Jamaica, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Santa Luzia e Trinidad e Tobago reportaram ao menos uma destas três mutações do vírus Sars-CoV-2, segundo a última atualização epidemiológica da Organização Pan-americana da Saúde (OPAS).

Os cientistas estão preocupados com esta mutação porque parece capaz de eludir as vacinas atuais e os tratamentos com anticorpos sintéticos, embora as empresas Moderna e Pfizer tenham dito que suas vacinas funcionam contra esta variante.

No entanto, uma forma mais contagiosa do vírus poderia levar mais pessoas a adoecerem, parte das quais poderia acabar sendo hospitalizada ou, em casos mais sérios, ir a óbito.

A boa notícia do dia ficou por conta do anúncio da empresa americana de biotecnologia Novavax: sua vacina demonstrou eficácia de 89,3% em um teste clínico de fase 3 do qual participaram mais de 15.000 personas.

No entanto, os resultados mostraram que o imunizante era muito menos eficaz contra a variante sul-africana.

Mas Amesh Adalja, médico e acadêmico principal do Centro Johns Hopkins para a Segurança da Saúde, destacou a importância de se manter a perspectiva.

"Sessenta por cento [de eficácia] contra a variante continua sendo muito bom", disse à AFP. "Claramente, a vacina Novavax preveniu uma doença grave, que no fim é realmente o que mais importa".

- Distribuição desigual -

O vírus continua castigando os países apesar do início de campanhas de vacinação em massa.

Até agora, foram aplicadas mais de 82 milhões de doses, segundo uma contagem da AFP a partir de cifras oficiais.

A Pfizer, que desenvolveu sua vacina juntamente com a empresa alemã BioNTech, também tem enfrentado críticas da UE por atrasos nas entregas, mas agora revisou seu objetivo de produção para este ano de 1,3 bilhão para 2 bilhões de doses.

Em outro impulso aos esforços de imunização, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse que seu país fornecerá mais vacinas de fabricação local a outros países.

A Índia, maior fabricante de vacinas do mundo, lançou uma espécie de diplomacia das vacinas.

O Serum Institute deste país doou milhões de doses aos seus vizinhos.

Mas a distribuição desigual dos imunizantes entre países ricos e pobres preocupa as Nações Unidas.

Setenta por cento das doses administradas atualmente são em países ricos (países da Europa, EUA e países do Golfo) e nenhum programa de vacinação em massa começou em um país pobre.

A OMS disse que ao final do ano 30% da população africana poderia ser imunizada.

- Em busca da origem -

Por outro lado, uma equipe de especialistas da Organização Mundial da Saúde que está em Wuhan, China, avançou na investigação sobre as origens do vírus.

"Temos sido muito produtivos", tuitou o membro da equipe Peter Daszak depois que os investigadores deixaram o hotel em que passaram sua quarentena com máscaras.

A China sugeriu, sem apresentar provas, que o vírus teria surgido em outros lugares.

"É imperativo que cheguemos a estabelecer claramente a origem da pandemia na China e apoiamos uma investigação internacional que acreditamos que deveria ser sólida e clara", disse na quarta-feira a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

Familiares de pessoas que morreram em Wuhan acusaram as autoridades chinesas de eliminar seu grupo nas redes sociais e pressioná-los a permanecer em silêncio.

Internado desde novembro de 2020, apos contrair Covid-19, o cantor Genival Lacerda, 89 anos, apresentou uma piora em seu quadro de saúde e desenvolveu uma nova infecção nos pulmões.

O filho do cantor, João Lacerda, informou a revista Quem que o artista também teve uma queda de pressão arterial.

##RECOMENDA##

"No dia 31 de dezembro de 2020 houve uma piora no quadro de saúde de Genival Lacerda, uma queda na pressão arterial que precisou ser controlada com medicamentos e uma nova infecção no pulmão, sendo necessários novos antibióticos para combater a infecção", relatou João.

Diagnosticado com Covid-19, o cantor Genival Lacerda apresentou uma piora de saúde nessa terça-feira (15). O paraibano, de 89 anos, está internado na UTI de uma unidade de saúde particular do Recife desde o último dia 30.

"Meu pai está em estado gravíssimo, os médicos seguem cuidando dele no hospital, mas nessas últimas horas não se tem melhora", relatou o filho João Lacerda. No sábado (12), Genival já havia apresentado piora, quando sua condição delicada foi agravada por um quadro de pneumonia.

##RECOMENDA##

Em maio deste ano, o forrozeiro conhecido como o "Rei da Munganga" sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e precisou ficar internado por três dias.

LeiaJá também:

--> Com Covid, Genival Lacerda é diagnosticado com pneumonia

--> Genival Lacerda abre os olhos após diminuir sedação

--> Covid-19: Genival Lacerda continua em estado grave

Uma pesquisa divulgada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), revelou que adolescentes tiveram piora na saúde, humor e na aprendizagem durante a pandemia do novo coronavírus. As informações são do documento Convid Adolescentes - Pesquisa de Comportamentos, que investigou 9.470 brasileiros de 12 a 17 anos, quanto à rotina, atividades escolares, estilo de vida e saúde.

Aprendizagem no EAD

##RECOMENDA##

Na educação a distância (EAD), os adolescentes também sofreram impactos. De acordo com a pesquisa, 59% disseram ter mais dificuldades para se concentrar, 38,3% falta de interação com os professores, e 31,3% indicaram falta de interação com amigos. Com relação à compreensão dos conteúdos, 47,8% dos adolescentes relataram estar entendendo pouco, e 15,8% disseram não estar entendendo nada.

Entre os mais velhos, dos 16 aos 17 anos, um em cada quatro estudantes tem melhor compreensão.

Saúde e humor

Segundo o levantamento, 30% dos entrevistados acham que a sua saúde piorou durante a pandemia. Na comparação entre meninas e meninos, constatou-se que meninas relataram maior proporção de piora do estado de saúde (33,8%) do que os meninos (25,8%). A diferença também ocorre quanto à faixa etária, entre os mais velhos (37,0%) e os mais novos (26,4%).

Além da saúde física, os adolescentes tiveram a saúde mental impactada devido ao isolamento social. Do total de entrevistados, 32,8% disseram que se sentiram isolados por não ter o mesmo contato com os amigos. Outros 4% sentiram-se isolados em alguns momentos, e 10,4% tiveram esse sentimento durante todo o período. E

Esses dados ainda podem ser mais preocupantes, pois grande proporção dos adolescentes disseram se sentir tristes na maioria das vezes (31,4%). Segundo os dados, o relato de tristeza é maior entre as meninas (27,7%). Além disso, o percentual é maior entre os mais velhos (38,3%) do que entre os mais novos ( 29,6%). A pesquisadora da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Margareth Guimarães Lima, diz que “sentir-se preocupado, nervoso ou mal-humorado foi relatado por 48,7% dos adolescentes, na maioria das vezes ou sempre". "Entre as meninas, o percentual foi de 61,6%”, acrecentou a pesquisadora, segundo informações da assessoria de comunicação.

Laércio Matias, de 53 anos, se esforça para empurrar o carrinho que usa para coletar papelão, no centro de São Paulo. Em um dia de sorte, ele ganha R$ 50 com a venda de 130 quilos do material. Ao caminhar pelas ruas da cidade, porém, não deixa de pensar no quanto a sua vida mudou nos últimos anos. Laércio é uma das muitas vítimas da recessão que assolou o Brasil entre 2014 e 2016, e que deixou no seu rastro um aumento da desigualdade que o País ainda está longe de conseguir mitigar.

Operário experiente, Matias era empregado na construção de grandes edifícios comerciais da capital paulista. Não faltava emprego. Até que veio a crise e a família teve de aprender a se virar com menos. "Com o tempo, até as reformas sumiram e fui trabalhar na rua. A situação é difícil, mas tem gente pior. Passo por tantas famílias morando na rua que fico até sem graça de reclamar", afirma ele.

##RECOMENDA##

Esse fenômeno atingiu de forma mais forte as regiões menos desenvolvidas do País. Estudo de pesquisadores da FGV aponta que a distância entre as regiões brasileiras aumentou nos últimos cinco anos, como consequência da recessão: enquanto a desigualdade da renda do trabalho medido pelo coeficiente de Gini cresceu quase 5% no Nordeste (chegando a 0,684) e no Norte (0,624), nas demais regiões ela cresceu na casa dos 3%.

O índice mede o grau de concentração de renda em um grupo, apontando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e os dos mais ricos. Ele varia de 0 a 1. Quanto maior o número, maior a desigualdade.

O economista Daniel Duque, um dos responsáveis pelo estudo, aponta que, dos cinco Estados que ficaram mais desiguais nos últimos cinco anos, todos são nordestinos. Nesse ponto, os últimos anos foram mais cruéis na Paraíba, no Maranhão e em Alagoas.

Desempregado e tendo de pedir esmolas em um cruzamento de Maceió (AL), Gilson dos Santos, de 38 anos, pede comida para os três filhos enquanto espera por um milagre. Antes da crise, ele chegou a investir os poucos recursos que tinha na compra de uma bicicleta e de produtos para vender lanches na rua. Veio a recessão e ele perdeu tudo. "O desemprego era tão alto que os clientes sumiram."

O avanço da desigualdade reflete a falta de trabalho formal, que afetou a renda das famílias. Nos últimos cinco anos, só 2 dos 27 Estados, mais o Distrito Federal, não ficaram mais desiguais - Sergipe e Pernambuco, que já tinham índices elevados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O estado de saúde de Agnaldo Timóteo é delicado. Ele continua internado na UTI do Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, na Bahia, e segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira, dia 3, o cantor apresenta um quadro de confusão mental e teve uma discreta piora do quadro infeccioso.

Agnaldo Timóteo continua internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador. Apresenta um quadro de desorientação flutuante compatível com delirium (confusão mental comum em idosos hospitalizados). O paciente verbaliza, mas tem discreta piora do quadro infeccioso, diz o comunicado.

##RECOMENDA##

No fim de semana, o cantor vinha evoluindo e mantendo um quadro clínico mais estável. No sábado, dia 1, o boletim médico afirmava que a infecção urinária havia sido controlada e que o cantor teve liberação para ter uma dieta via oral, realizando procedimentos de fisioterapia para acelerar a recuperação clínica. No domingo, dia 2, no entanto, um novo comunicado afirmava que Timóteo não tolerou a dieta e ainda estava sem previsão de alta.

Ele foi hospitalizado após sofrer um princípio de AVC

Mesmo após a renegociação das dívidas com a União, em 2016, mais da metade dos Estados brasileiros tiveram uma piora em indicadores fiscais. Naquele ano, o governo federal suspendeu o pagamento e reduziu parcelas das dívidas estaduais por dois anos, com a intenção de dar um alívio para que eles colocassem as contas em dia. No entanto, levantamento feito pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), com base em dados do Tesouro Nacional, mostra que 14 das 27 unidades da federação estavam, no fim de 2018, com ao menos um dos dois indicadores da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) - que medem endividamento e gasto com pessoal - piores que em 2015, no auge da crise que levou à renegociação.

São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, Tocantins, Bahia e Distrito Federal estão nessa lista. Rio Grande do Norte, que decretou recentemente estado de calamidade, e Mato Grosso do Sul não informaram os dados completos ao Tesouro.

##RECOMENDA##

O Rio Grande do Sul, um dos casos mais graves, apresentou leve melhora desde 2015, mas continua desenquadrado da LRF em termos de dívida. Pela lei, a dívida do Estado não pode ser maior que duas vezes sua receita. No caso do gasto com pessoal, essa despesa não pode ser superior a 49% da receita para o Executivo estadual.

Com o acordo de 2016, os governadores ficariam livres de pagar as parcelas da dívida com a União por seis meses. Depois disso, as prestações voltariam gradativamente. Em troca, a União exigiu um teto para os gastos públicos, que ficam impedidos de crescer mais do que a inflação do ano anterior. Mesmo assim, as contas de muitos deles continuaram a piorar.

De lá para cá, o governo criou um Regime de Recuperação Fiscal (RRF) desenhado para Estados em grave desequilíbrio - com adesão do Rio - e já admite um novo programa. A ideia é que governadores consigam dinheiro novo no curto prazo, com empréstimos garantidos pela União em troca, novamente, da aprovação de medidas de ajuste fiscal.

Gasto

A avaliação da equipe econômica é que o fato de os Estados terem piorado os indicadores mesmo após a renegociação mostra que o problema não é o pagamento de dívida, mas sim o elevado gasto, sobretudo com servidores e aposentados. Por isso, o novo programa de auxílio exigirá corte de despesas e só liberará recursos proporcionalmente à economia.

"Você não pode dar benefício sem ter instrumento de cobrar contrapartidas", diz o economista Felipe Salto, presidente da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. Segundo ele, a União também tem culpa por ter aumentado transferências e avais para empréstimos nos últimos anos sem ter se preocupado com o escalonamento da crise fiscal.

"A crise estadual é estrutural, com ICMS obsoleto, FPE (fundo de participação dos Estados) esvaziado, aposentadorias fáceis e precoces. Não há lei que evitasse essa crise", diz o professor do Instituto de Direito Público (IDP), José Roberto Afonso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vendedor ambulante Wilson dos Reis, de 54 anos, sente falta da época em que tinha uma vida estável e confortável, atuando como inspetor de qualidade. O salário médio de R$ 8 mil mensais foi suficiente para investir na educação dos filhos, um rapaz que está prestes a concluir a faculdade de Educação Física e uma estudante de Direito. O conforto da família naufragou poucos anos depois, com a falência da empresa, atingida pela crise econômica. A última vez que conseguiu registro em carteira foi há dois meses, mas a experiência não durou mais que 20 dias.

Hoje, ele leva duas horas para cortar a cidade até uma rua movimentada do centro do Rio, onde se esforça para garantir o sustento vendendo meias coloridas sortidas. "Está muito difícil viver sem carteira assinada. Perdi muito. Mas vamos ver se melhora com meus filhos se formando. O mais velho já trabalha numa academia, me ajuda um pouco. A mais nova agora conseguiu um estágio", afirmou Reis.

##RECOMENDA##

O comércio fechou 83 mil postos de trabalho com carteira assinada no segundo trimestre deste ano. Ao mesmo tempo, 235 mil pessoas passaram a trabalhar por conta própria, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feito a pedido do Estadão/Broadcast, com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Dados da Sondagem do Comércio, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostram que não há perspectiva de recuperação na geração de vagas formais.

"Esse trabalhador por conta própria com certeza é gente que perdeu o emprego e vai virar ambulante, vai vender salgadinho. O cara que faz a empanada e vai vender na praia aparece na pesquisa como trabalhador do comércio", explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Há poucos sinais de recuperação porque a perspectiva para o emprego futuro no comércio voltou a se deteriorar na sondagem da FGV. O saldo entre as empresas que previam contratar e demitir ficou negativo pelo segundo mês, saindo de -1,5% em junho para -1,7% em julho, conforme cálculo obtido pelo Estadão/Broadcast. O resultado significa que há mais empresas prevendo demissão do que prevendo novas contratações.

O movimento coincide com a crise política desencadeada pelo delação de Joesley Batista, um dos sócios da JBS. Até então, o saldo para o emprego previsto vinha em trajetória de melhora desde dezembro de 2016.

"A piora pelo segundo mês consecutivo tem capacidade para afetar um pouco a recuperação que estava ocorrendo, com as empresas mais cautelosas para contratar e os consumidores mais cautelosos para comprar", avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

Segundo a Sondagem do Comércio de julho, há mais empresários no varejo ampliado - que inclui veículos e material de construção - prevendo manter como está o contingente de empregados, mas 12,7% esperavam diminuir, enquanto 11,1% estimavam fazer novas contratações. "O comércio só vai melhorar se tiver melhora no mercado de trabalho", disse o economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O comércio responde por quase um quinto dos postos de trabalho do País, o equivalente a 17,412 milhões de postos entre os 90,236 milhões de empregos existentes no fim de junho, de acordo com a Pnad Contínua.

No primeiro semestre, o comércio extinguiu 125 mil postos formais, calculou Bentes, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho. Mas a CNC está otimista quanto à recuperação do setor até o fim do ano, o que pode render 140 mil novas vagas.

O pai de Xuxa, Luiz Floriano Meneghel, teve que ser internado em um hospital no Rio de Janeiro após sofrer dores ocasionadas pela osteoporose. Com o passar do tempo, a apresentadora pediu para que seus fãs torcessem pela melhora do pai, mas infelizmente ele foi ficando cada vez mais debilitado. Luiz seguia internado, passou por complicações renais, fez hemodiálise e foi encaminhado para o CTI. Mas na última quarta-feira, dia 15, a apresentadora publicou uma foto com o seu pai e pediu para que seus seguidores orassem por ele, dando a entender que o estado de saúde do pai teve uma piora.

Infelizmente o velho Menega não está bem... Obrigada pelas orações, escreveu a loira.

##RECOMENDA##

Xuxa ainda comentou no Instagram a causa das complicações no estado de saúde do pai ao responder uma seguidora: Erro médico... Hospital Samaritano no Rio. Erraram a dose de um medicamento que desencadeou hemorragias internas..., desabafou a apresentadora.

Já foram disputadas 20 rodadas do Campeonato Brasileiro. Até aqui, a equipe com momentos de maior oscilação entre as duas metades já percorridas do torneio é o Sport. De sensação da Série A ao naufrágio, os rubro-negros provaram o sabor da permanência no G4 e a absoluta liderança, mas agora jejuam seis partidas sem vitória no torneio.

O Sport iniciou o Campeonato Brasileiro de forma avassaladora. Nos primeiros dez jogos, nenhuma derrota, seis vitórias e quatro empates. Da vaga cativa no G4 à liderança absoluta. O Leão teve jogadores observados por clubes europeus, alguns apontados como possíveis nomes para a seleção brasileira. O planejamento feito com um dos orçamentos mais modestos da Série A se tornou modelo de sucesso. O clube de uma maneira geral alcançou o status de sensação.

##RECOMENDA##

Sport é o melhor mandante do mundo, superando equipes como Barcelona, Real Madrid, Juventus e Bayern de Munique

Céu à parte, nas últimas dez rodadas - a segunda metade da campanha feita até aqui - o Leão provou um sabor amargo. Apenas uma vitória, seis empates e três derrotas. Primeiro perdeu a liderança, depois deixou o G4 e não conquista uma vitória há seis partidas seguidas. Paralelamente, contra o Bahia, pela Copa Sul-Americana, fez a pior partida desde o início da Série A.

Nas dez rodadas iniciais, o Sport somou aproveitamento superior ao vice-líder, Atlético-MG que tem 65%. Já na segunda metade disputada do torneio teve um rendimento inferior vice-lanterna, Joinville, que tem 31,17%.

Sequência da morte

O treinador Eduardo Baptista acredita que não existe uma crise técnica no Sport, apenas dificuldade em alcançar os resultados - algo comum em um esporte imprevisível como o futebol. Pelo contrário, o comandante leonino acredita que o time rubro-negro até elevou o nível e citou como exemplo atuações contra Corinthians, Atlético-PR, Atlético-MG, São Paulo e Palmeiras.

O principal motivo para a queda drástica de rendimento do Sport, de acordo o técnico, foi a sequência dificil nas últimas rodadas. "Sem querer desvalorizar as equipes que enfretamos no início da competição, não me leve a mal. Mas nós enfrentamos os times do pelotão da frente, candidatos ao título do torneio, todos de uma vez", disse Eduardo Baptista. E completou: "Nós não conseguimos o resultado em vários destes jogos, mas tivemos atuações muito boas, melhores inclusive que em algumas vitórias conquistadas no início".

Queda de rendimento individual e desatenção

O Sport se consolidou no Campeonato Brasileiro como uma equipe de defesa sólida, que sofria poucos gols. Nos primeiros dez jogos sofreu apenas oitos. Já nos últimos, a equipe foi vazada 15 vezes. Jogadores de que tiveram atuações consistentes e acima da média no início do torneio como os laterais Samuel Xavier e Renê, o zagueiro Durval e o volante Rithely não mantiveram o alto-nível. O cabeça-de-área chegou a estar entre os três maiores desarmadores do torneio e apesar de ainda estar desempenhando uma função semelhante, não conseguiu manter o índice.

[@#video#@]

Entretanto, o atacante André, vice-artilheiro do time, com cinco gols marcados, discorda da queda de rendimento do time. O centroavante afirma que faltou atenção em alguns jogos e a equipe rubro-negra foi "punida" da pior forma: pelo resultado. Na partida diante do Figueirense, por exemplo, sofreu dois gols de bola parada. A Leão sofreu gols determinantes no fim de partidas contra Figueirense, Corinthians (que envolveu polêmica da arbitragem) e Atlético-PR.

Previsibilidade tática

Alguns comentaristas esportivos da imprensa pernambucana lamentam o fato do técnico Eduardo Baptista testar poucas variações táticas. O comandante leonino armou o time durante quase todas as dez primeiras rodadas com esquema tático semelhante - até para adquirir um padrão de jogo. Porém, à medida que o Sport ganhou mais destaque, os adversários passaram a ter uma preparação mais intensa para jogar contra ele.

No 14º jogo do torneio, o Sport enfrentou o São Paulo. Foi quando conquistou a última vitória na Série A. Aindas assim, naquela ocasião, o próprio Eduardo Baptista admitiu que o técnico colombiano Juan Carlos Osorio preparou o Tricolor baseado nas falhas do Leão.

Eduardo Baptista testou outras formações contra Grêmio (com três volantes) e Cruzeiro (dois centroavantes). Isso sem falar das tentativas de alterar o time baseado nas funções e características dos jogadores disponíveis. Nenhuma das situações agradou completamente o treinador e o Sport continua com padrão similar ao do início do torneio.

Maratona de jogos e viagens

Já o lateral direito e ala Ferrugem apontou outro ponto que tem prejudicado a campanha do Sport: o deslocamento para os jogos. O Rubro-Negro é o único representante do Norte-Nordeste do Campeonato Brasileiro, então normalmente encara viagens mais desgastantes e tem um menor tempo de recuperação física.

A produção industrial brasileira apresentou piora em setembro e retornou ao terreno da contração, revertendo o resultado positivo de agosto, que interrompeu uma sequência de quatro meses consecutivos de quedas. O Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor, divulgado nesta quarta-feira, 01, pelo HSBC e pela Markit, recuou de 50,2 em agosto para 49,3 em setembro. Entre as três categorias monitoradas, a de bens de investimento foi a que apresentou pior desempenho.

O PMI revela uma "deterioração modesta nas condições do setor industrial" no mês passado. A queda se deve principalmente ao comportamentos do subíndices para a produção e para o volume de novos pedidos, que ficaram abaixo dos 50 pontos, indicando retração. Além disso, pela primeira vez desde agosto de 2009, preços de insumo e de produtos caíram simultaneamente.

##RECOMENDA##

Os custos foram pressionados para baixo em setembro pela primeira vez em 71 meses, diz o relatório, ressaltando que os preços de insumos baixaram em todas as categorias, exceto na de bens de capital, em que foi registrada estabilidade. Já os preços de produtos tiveram retração pela segunda vez em mais de 30 meses.

Segundo o relatório, o enfraquecimento do mercado de uma maneira geral e a proximidade das eleições levaram à queda do volume produzido no País em setembro. "A produção caiu mais rapidamente no subsetor de bens de investimento, enquanto uma expansão moderada foi observada entre as empresas de bens de consumo", diz o texto, que destaca ainda o primeiro declínio em três meses das atividades de compra entre os fabricantes brasileiros. "As evidências vincularam as quedas nas atividades de compra às necessidades reduzidas de produção".

Dessa forma, os estoques de matérias-primas e de produtos pré-fabricados tiveram leve queda, devolvendo um ligeiro acúmulo do mês anterior, ao passe que os estoques de produtos finais permaneceram praticamente no mesmo nível de agosto. Pelo segundo mês consecutivo, houve corte de empregos devido a "necessidades mais baixas de produção", de acordo com os entrevistados.

O economista-chefe do HSBC no Brasil, Andre Loes, destaca que o PMI ficou abaixo dos 50 pontos pela quinta vez em 2014 e que a contração pode ser considerada generalizada já que apenas dois dos 12 subíndices analisados ficaram no campo positivo, acima dos 50 pontos. "Com o número de setembro, o índice fechou o 3º trimestre de 2014 em 49,6, sugerindo que a indústria brasileira segue se contraindo, após um 2º trimestre em que o setor já havia encolhido", diz o especialista que assina o relatório.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando