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O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou nesta segunda, 15, o decreto que confirma a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições legislativas para 10 de março, após a renúncia, em novembro, do primeiro-ministro, o socialista António Costa.

Portugal se arrasta em uma crise política desde o início de novembro, depois de uma série de detenções que levaram ao indiciamento do chefe de gabinete de Costa e do seu ministro das Infraestruturas, João Galamba, em um caso de tráfico de influência. Na ocasião, Rebelo de Sousa já havia anunciado a decisão de dissolver o Parlamento.

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A crise política começou quando o Ministério Público português anunciou a Operação Influencer, que investiga irregularidades nos negócios de lítio e hidrogênio verde - componentes cruciais para os projetos de transição energética da União Europeia.

O caso, por sua vez, levou a uma investigação sobre Costa no Supremo Tribunal de Justiça, depois de vários suspeitos mencionarem seu envolvimento em escutas telefônicas. Duas pessoas próximas de Costa foram detidas: seu chefe de gabinete, Vítor Escária, e o consultor Diogo Lacerda Machado.

Instabilidade

O Ministério Público indicou então que o chefe do governo, à frente do país desde 2015, seria alvo de uma investigação separada. Costa anunciou imediatamente a sua renúncia e declarou que não se candidataria a outro mandato. As principais formações da oposição, tanto de esquerda quanto de direita, manifestaram apoio à convocação de eleições.

Embora tenha se declarado inocente de todas as acusações, Costa justificou sua renúncia alegando que "a dignidade das funções de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a sua integridade e boa conduta e menos ainda com a suspeita de qualquer ato criminal".

Segundo a imprensa local, ele é suspeito de envolvimento em caso de prevaricação, infração cometida por um funcionário eleito que intervém no âmbito das suas funções para beneficiar ou prejudicar alguém.

O Partido Socialista, que lidera as pesquisas, embora não obtenha maioria absoluta, nomeou Pedro Nuno Santos como novo secretário-geral, em dezembro. Esta é a nona vez que Portugal terá eleições antecipadas desde que a democracia foi instaurada, em 1974, após a queda da ditadura de António de Oliveira Salazar - e a segunda dissolução decretada por Rebelo de Sousa.

Favoritismo

De acordo com pesquisas recentes, o Partido Socialista ainda tem ligeiro favoritismo, mas é seguido de perto pelo Partido Social-Democrata (PSD). Nas eleições de março, em razão da turbulência política, espera-se ainda o crescimento do Chega!, grupo político nacionalista e ultraconservador liderado por André Ventura. A entrega das listas de deputados pode ser feita até o dia 29, enquanto o início da campanha eleitoral acontecerá em 25 de fevereiro. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu nesta quarta-feira, 17, a Assembleia Nacional do país e convocou novas eleições. A constituição do Equador permite que Guillermo Lasso tome a medida mesmo durante processo de impeachment por acusação de corrupção. Neste caso, ele poderá governar por seis meses por decreto, mas obrigatoriamente terá de convocar eleições antecipadas.

A decisão ocorre um dia depois de os deputados realizarem a primeira audiência do processo de impeachment contra o presidente equatoriano, que pode ser destituído de seu cargo.

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Por decreto publicado nesta quarta-feira em caráter de urgência e com efeito imediato, Lasso determinou a dissolução da Assembleia Nacional (o Congresso do país) "por grave crise política e comoção interna". Lasso também decretou que o Conselho Nacional Eleitoral do Equador convoque novas eleições gerais nos próximos sete dias e o fim imediato do mandato de todos os deputados.

Lasso, um político liberal que vem recebendo duras críticas por medidas autoritárias nos últimos anos, sofreu um processo de impeachment por supostamente ter permitido favorecimento a uma petrolífera em contratos estatais. Na terça-feira, 16, ele compareceu à Assembleia para apresentar sua defesa. O processo seria votado neste sábado, 20.

Morte cruzada

O mecanismo utilizado pelo presidente do Equador é conhecido como morte cruzada, que consiste no mandatário do país dissolver a Assembleia Nacional. A medida foi costurada na Constituição do Equador de 2008, durante a gestão do ex-presidente Rafael Correa. A morte cruzada ainda não tinha sido invocada por nenhum presidente, mas seu uso foi cogitado por analistas e políticos do país sul-americano por conta do clima político.

O poder de dissolver a Assembleia Nacional tem sido objeto de debate desde a sua inclusão na constituição em 2008, com argumentos positivos relacionados a uma ajuda do mecanismo para resolver crises de governança, e que a mera ameaça ou possibilidade de dissolução da Assembleia Nacional poderia acelerar as decisões dos parlamentares.

Este mecanismo foi incluído na Constituição por conta de lembranças recentes de turbulências políticas no país que causaram o fim prematuro de três mandatos presidenciais. De 1996 a 2005, três presidentes foram derrubados: Abdalá Bucaram, Jamil Mahuad e Lucio Gutiérrez. (Com agências internacionais).

Parlamentares de Israel votaram nesta quinta-feira (30) pela dissolução do Parlamento, após o colapso da coalizão governista liderada pelo primeiro-ministro ultranacionalista Naftali Bennett. O premiê será substituído à meia-noite pelo centrista Yair Lapid, atual ministro das Relações Exteriores israelense, que assume interinamente.

A dissolução do Parlamento, aprovada por 92 votos a favor e nenhum contrário de um total de 120 cadeiras no Knesset, abriu caminho para a quinta eleição em quatro anos no país. Antes da votação, os deputados estabeleceram 1º de novembro com a data para as próximas legislativas - que deve ter o ex-premiê Binyamin Netanyahu no centro da disputa.

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Netanyahu deixou o governo há pouco mais de um ano, após ser derrotado por uma improvável coalizão que reuniu oito partidos de direita, esquerda e centro, incluindo ultranacionalistas e minorias árabes - algo histórico em Israel - que tinha como principal objetivo acabar com 12 anos ininterruptos de governo Netanyahu.

"Eles prometeram mudanças, falaram em cura, realizaram um experimento - e o experimento falhou", disse Netanyahu aos parlamentares antes da votação no Knesset. "Isso é o que acontece quando você pega uma falsa direita junto com uma esquerda radical e mistura com a Irmandade Muçulmana e a Lista Conjunta (do partido árabe)", acrescentou.

Pesquisas de opinião recentes mostram que o Likud, partido que tem o ex-premiê como maior expoente, segue sendo a sigla mais popular do país. As pesquisas não apontam, contudo, maioria clara para nenhum candidato em novembro.

Após ver sua coalizão perder a maioria na Câmara e se esfacelar, Naftali Bennett afirmou que não voltará a concorrer. Em um comunicado nesta quarta-feira, o milionário da tecnologia e ex-comandante militar disse que o governo deixou um país "próspero, forte e seguro" e mostrou que partidos de diferentes extremidades do espectro político podem trabalhar juntos.

No cenário interno, o chanceler Yair Lapid, jornalista e ex-astro da TV, deve ocupar o principal papel de oposição. Na semana passada, Lapid pediu unidade dos israelenses. "O que precisamos agora é voltar ao conceito de unidade israelense e não deixar que as forças da sombra nos dividam".

"Teremos outro governo Lapid que será um fracasso ou um governo de direita liderado por nós? Nós somos a única alternativa! Um governo forte, nacionalista e responsável", declarou Netanyahu, iniciando de maneira antecipada a campanha eleitoral.

Caminho até a queda

Em 6 de junho, a oposição no Parlamento provocou um revés para a coalizão Bennett-Lapid, ao reunir maioria contra a renovação da "lei dos colonos", um dispositivo que a Câmara deve aprovar a cada cinco anos. Esta lei deveria ser renovada até 30 de junho, pois, em caso contrário, os colonos da Cisjordânia - território palestino ocupado por Israel desde 1967 - corriam o risco de perder a proteção legal com base no direito israelense. Bennett, fervoroso defensor das colônias, ilegais para o direito internacional, não poderia correr o risco de provocar uma situação caótica e preferiu encerrar o seu governo. (Com agências internacionais).

A primeira audiência preliminar relacionada à dissolução de um órgão da ONG Memorial, um pilar histórico da luta a favor da democracia na Rússia, ocorreu nesta terça-feira (23) em Moscou, um sinal do endurecimento das autoridades para a sociedade civil.

Apesar das temperaturas baixas, dezenas de pessoas se reuniram no tribunal em apoio à ONG Memorial, a mais emblemática na Rússia, fundada em 1989 por dissidentes, entre eles o prêmio Nobel da Paz Andrei Sakharov, observou a AFP.

"Se voltássemos para o ano 2000, poderíamos dizer que é uma farsa, mas em 2021 é a realidade", lamentou Ilia Novikov, um dos advogados da Memorial, que também defendeu no início deste ano as organizações vinculadas ao opositor Alexei Navalny, que está preso.

Entre os defensores da Memorial reunidos em frente ao tribunal, Alla Frolova, coordenadora jurídica da OVD-Info, uma ONG de defesa dos manifestantes, destaca: "não se pode destruir a história, porque (sem ela) o país não tem futuro".

A Memorial começou suas atividades documentando as execuções stalinistas e a história do Gulag, para depois ampliar para a defesa dos direitos humanos e dos presos políticos.

O tribunal examinou nesta terça-feira uma solicitação do Ministério Público para a dissolução do Centro de Direitos Humanos, entidade não-governamental.

A Memorial afirmou que apresentou vários pedidos para que as audiências, que acontecem a portas fechadas, sejam abertas ao público e à imprensa. O tribunal marcou a próxima audiência preliminar para 29 de novembro.

O Centro de Direitos Humanos, com sede em Moscou, defende ativamente os presos políticos, os imigrantes e as minorias sexuais que são vítimas de discriminações na Rússia.

Escolhida como indicação do PT para a primeira secretaria da Câmara dos Deputados, Marília Arraes (PE) afirmou, nesta terça-feira (2), que a determinação do novo presidente da Casa, Arthur Lira (PP), de dissolver o bloco criado para endossar o nome do seu então adversário, Baleia Rossi (MDB), é um "atentado contra a democracia". 

Com a atitude de Lira e a dissolução do bloco, o PT perdeu o posto na Mesa Diretora, assim como o MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede ficam sem um representante na direção da Casa até 2023. A medida foi a primeira tomada pelo novo presidente da Câmara porque, segundo ele, o registro do bloco aconteceu minutos após encerrar o prazo máximo. 

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Na avaliação de Marília, "o ato autoritário de Arthur Lira deixa claro que os próximos dois anos serão de muita luta".

"A dissolução do bloco do qual fazemos parte e a suspensão da eleição da Mesa Diretora foi mais que um golpe, foi um atentado contra a Democracia. Mas não nos renderemos!", escreveu em publicação no Twitter.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, atendeu um pedido da defesa do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e dissolveu a comissão especial da Assembleia Legislativa que conduzia o processo de impeachment contra o ex-juiz.

"Ante a iminência do prazo para o reclamante apresentar sua defesa (29/07/2020), defiro a medida liminar para sustar os efeitos dos atos impugnados, desconstituindo-se assim a comissão especial formada para que seja constitua outra comissão, observando-se a proporcionalidade de representação dos partidos políticos e blocos parlamentares, bem como a votação plenária dos nomes apresentados pelos respectivos líderes, ainda que o escrutínio seja feito de modo simbólico", determinou Toffoli.

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A decisão de Toffoli joga o processo pelo afastamento de Witzel de volta à estaca zero na semana em que o governador deveria apresentar sua defesa.

A decisão atende reclamação apresentada pela defesa do governador na última quarta, 22, que questionou o rito utilizado pela Assembleia Legislativa do Rio para conduzir o processo. Segundo Witzel, a Casa descumpriu jurisprudências da Corte ao criar uma comissão especial sem votação e sem proporcionalidade de partidos.

O presidente da Assembleia, André Ceciliano (PT-RJ) acatou as denúncias contra o governador no dia 10 de junho, na esteira das operações que miram desvios da saúde no Estado e que atingiram Witzel. O petista determinou aos líderes partidários que indicassem nomes para a comissão, eleita com 25 membros, para conduzir o processo de impeachment.

"A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no entanto, inovou na matéria e criou rito até então inexiste, além de flagrantemente destoante daquele previsto na Lei nº 1.079, pois dispensou a votação, ainda que simbólica, dos membros da Comissão Especial, contentando-se com a mera indicação partidária, além de ter criando um colegiado completamente descolado das reais forças políticas que compõem o Parlamento Estadual, com total quebra de qualquer mínima regra de proporcionalidade, já que cada agremiação foi contemplada com uma vaga, independentemente do tamanho de sua bancada", afirmou a defesa do governador.

Witzel tentou barrar o andamento do processo no Tribunal de Justiça do Rio, mas o pedido foi negado na última quinta, 16, pelo desembargador Elton Leme. O magistrado disse que a Alerj cumpriu as exigências legais de participação de todos os partidos na comissão e que existe uma ‘impossibilidade técnica’ de garantir a proporcionalidade exigida pela defesa do governador.

Quando Elton Leme rejeitou o pedido, a defesa cogitou mais de uma possibilidade de recurso. A escolha de entrar com uma reclamação ao Supremo, antes de passar por outras instâncias, se deu por entender que a decisão do magistrado foi contrária ao entendimento do Supremo estabelecido durante o processo de afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

Placebo

Eleito na onda bolsonarista de combate à corrupção, Witzel foi alvo da Operação Placebo, que mirou supostos desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência do novo coronavírus no Rio.

O Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, o Palácio Guanabara, sede do Executivo estadual, e o escritório da primeira-dama Helena Witzel foram vasculhados pela Polícia Federal no final de maio. O inquérito, sigilo, tramita sob relatoria do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça.

A Alerj solicitou à Corte cópias do inquérito para turbinar o processo de impeachment contra Witzel, mas o pedido foi negado por Benedito Gonçalves.

Witzel nega as acusações de ter tido participação no esquema de desvios da saúde no Rio. "Fui eleito tendo como pilar o combate à corrupção e não abandonei em nenhum momento essa bandeira. E é isso que, humildemente, irei demonstrar para as senhoras deputadas e senhores deputados", disse, após a abertura do processo de impeachment.

O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski, anunciou na segunda-feira, 20, a dissolução do Parlamento em seu discurso de posse e convidou o governo a apresentar sua renúncia. Ele não anunciou a data das eleições antecipadas, que estavam previstas para 27 de outubro.

O partido de Zelenski ainda não tem representação no Parlamento, que é o encarregado de designar o premiê. Zelenski pediu aos deputados que adotem uma série de leis urgentes e destituam vários funcionários de alto escalão - e deu um prazo de dois meses. Ainda ontem o premiê Vladimir Groisman anunciou sua demissão. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo separatista basco ETA anunciou nesta quarta-feira, 2, que "dissolveu completamente todas as suas estruturas", através de carta enviada a entidades bascas e grupos da sociedade civil. O texto foi publicado pelo jornal espanhol El Diario e afirma que o grupo reconhece sua responsabilidade ao não ter resolvido o conflito político regional.

O ETA, cujas iniciais significam Euskadi Ta Askatasuna, ou País Basco e Liberdade, matou 853 pessoas ao longo de sua campanha armada em busca da criação de um Estado Basco independente no norte da Espanha e no sul da França.

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O grupo foi fundado durante regime do general Francisco Franco e conquistou as manchetes mundiais quando matou o sucessor do ditador, à época primeiro-ministro do país, Luis Carrero Blanco, em 1973.

No mês de abril, o ETA divulgou comunicado em que pedia desculpas às vítimas e às famílias da vítimas. No texto, o grupo ainda prometeu não retornar à luta armada e à violência.

Os militantes anunciaram seu desarmamento completo no início de abril, quando entregaram os esconderijos de suas armas à justiça francesa. Fonte: Associated Press.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral que permitiu a dissolução do diretório estadual do MDB em Pernambuco. O imbróglio começou após um membro do Diretório Municipal de Petrolina (PE), fundamentado no estatuto do partido, pedir ao Diretório Nacional a imediata dissolução do MDB no Estado.

Seguiu-se, então, uma série de ações e recursos em instâncias diferentes pedidas pelos diretórios estadual e nacional na 26.ª Vara Cível da Comarca do Recife, no Tribunal de Justiça de Pernambuco e no próprio TSE. O MDB/PE suscitou conflito de competência no Supremo, alegando que não caberia ao TSE, originariamente, conhecer, processar e julgar recursos contra decisões dos Tribunais de Justiça dos Estados, pedindo para que fosse reconhecida a competência do TJ-PE para analisar as ações anulatórias, com a consequente suspensão da decisão do TSE.

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Lewandowski escreveu que o STF já assentou que o "conflito entre órgãos do mesmo Partido Político não constitui matéria eleitoral para caracterizar a competência da Justiça especializada, a menos que possa configurar hipótese em que ele tenha ingerência direta no processo eleitoral".

"Em relação às ações em trâmite na Justiça estadual, constato que a matéria de fundo da controvérsia revela, à primeira vista, que ela envolve apenas uma divergência interna, de cunho administrativo, qual seja, a possibilidade de o Diretório Nacional dissolver o Diretório Estadual", determinou o ministro, que também designou que a 26.ª Vara do Recife resolva, em caráter provisório, as questões urgentes referentes ao caso.

"Destarte, fica recomposto o status quo ante à decisão proferida pelo Ministro Admar Gonzaga no referido MS, voltando, em consequência, a funcionar o Diretório Estadual do MDB/PE com a sua composição anterior à reunião da Comissão Executiva Nacional, ocorrida em 20/3/2018 e preservadas as suas atribuições estatutárias", escreveu Lewandowski.

O deputado federal Jarbas Vasconcelos prometeu ir à briga contra a dissolução do diretório do MDB de Pernambuco e a transformação da legenda no estado em comissão provisória. A mudança destituiu o vice-governador Raul Henry da presidência do partido e tirou do deputado a liderança política que exercia internamente, com influência direta nas decisões locais. A partir de hoje, os emedebistas pernambucanos serão liderados por uma comissão provisória dirigida pelo senador Fernando Bezerra Coelho.

Para Jarbas, a mudança foi uma "truculência e arbitrariedade" executada pelo presidente nacional do partido, senador Romero Juca (RR), que desde setembro de 2017 prega a dissolução ao lado de Fernando Bezerra.

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"Não faço parte da executiva do partido mas fiz questão de estar ao lado de Raul na reunião de hoje para acompanhar de perto esse ato de truculência e arbitrariedade por parte de Romero Jucá. Isso nunca aconteceu na história do MDB", salientou Jarbas.

"Esse ato de violência e anti-democrático são as marcas da era Jucá à frente da legenda. Vou junto com Raul continuar brigando e lutando. Eles queriam briga e agora vão ter", acrescentou o parlamentar. A dissolução do diretório foi aprovada por 17 votos favoráveis e 6 contrários, durante uma reunião que aconteceu na tarde de hoje.

Desde o início da briga pelo comando do partido, Jarbas vem disparando críticas contra Jucá. Nos bastidores, comenta-se que a dissolução é uma retaliação do presidente nacional ao fato de Jarbas ter votado a favor do prosseguimento de investigação de denúncias contra o presidente Michel Temer por corrupção.

A Executiva Nacional do MDB aprovou, nesta terça-feira (20), a dissolução do diretório da legenda em Pernambuco. A medida destitui da presidência da sigla o vice-governador Raul Henry e retira os poderes políticos do deputado federal Jarbas Vasconcelos. A medida foi aprovada  por 17 votos a 6, favorecendo o senador Fernando Bezerra Coelho, nomeado o responsável pela comissão provisória emedebista instalada no estado. 

Agora à frente do MDB pernambucano, Bezerra Coelho tratou logo de direcionar a legenda para o campo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) e disse que a partir de hoje, oficialmente, o partido vai “manter contato com as forças políticas” que querem “virar a página do projeto político” que comanda o Estado.

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“A partir de hoje, com a liderança do MDB de Pernambuco, vamos manter contato com diversas forças políticas do nosso estado para que possamos construir uma chapa representativa e competitiva. Agora o MDB vai estar presente na próxima reunião lá em Ipojuca [da frente Pernambuco Quer Mudar] para que possamos anunciar uma grande chapa majoritária para dar o que os pernambucanos querem, a mudança. É preciso virar essa página, o projeto que está aí já deu”, declarou.

Fernando Bezerra também disse que estava animado para dirigir o MDB de Pernambuco e deixou claro que os atuais militantes, prefeitos, vereadores e deputados que quiserem permanecer serão bem-vindos. Desde setembro, quando se filiou ao MDB, Bezerra Coleho brigava pelo comando da legenda. O pleito foi levado a uma briga judicial que se arrasta desde então. 

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O diretório do MDB em Pernambuco conquistou uma liminar no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), nesta sexta-feira (19), que volta a suspender o processo de dissolução da Executiva estadual, capitaneado pelo presidente nacional da legenda, Romero Jucá (RR). A decisão beneficia o grupo político do deputado federal Jarbas Vasconcelos e mantém o vice-governador Raul Henry à frente da legenda. 

A liminar foi concedida pelo desembargador Eduardo Sertorio Canto e questiona os procedimentos adotados pela instância nacional do partido para promover a intervenção. A medida anula a decisão do juiz Jose Alberto de Barros, da 26a Vara Cível de Pernambuco, que determinou, no último dia 17, a retomada do processo que dissolve os poderes dos peemedebistas. 

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Como argumento, Sertório questiona a mudança do estatuto realizada durante Convenção Nacional, no último dia 19 de dezembro, em Brasília. Com o intuito de promover a intervenção em Pernambuco, a Direção Nacional modificou o artigo 73 do documento, transferindo, assim, a competência de dissolver diretórios estaduais do Conselho Nacional para a Executiva Nacional.    

Nos autos, o desembargador justifica: “Não se trata de simples erro em que tivesse ocorrido uma troca de letras. A modificação feita posteriormente alterou a anterior, alterando seu conteúdo”. E, mais adiante, defende: “Por ter ocorrido alteração na disposição legal, não pode ser reconhecida tal alteração como simples erro material, pois houve uma alteração de competência. Dessa forma, a alteração feita passa a valer somente a partir de sua publicação, não podendo retroagir, exatamente, por tê-la modificado”.

O presidente estadual Raul Henry afirmou que a decisão demonstra a ilegalidade desse processo. “O senador Romero Jucá mudou o estatuto do partido com o objetivo de nos prejudicar em um processo que já tinha sido iniciado. Como o estatuto é a lei partidária, ela jamais pode retroceder para lesar quem quer que seja. Reafirmo nossa confiança na Justiça e a nossa disposição de lutar até as últimas consequências”, comentou.

Com a liminar proferida no último dia 17, a direção nacional do MDB passaria os poderes da legenda no estado para o senador Fernando Bezerra Coelho e, com isso, a aliança do MDB com o PSB de Pernambuco seria rompida, já que o senador é um dos nomes que lidera o chamado novo bloco de oposição “Pernambuco quer mudar” e se lançou como pré-candidato a governador, contra a reeleição de Paulo Câmara. PSB e MDB são oficialmente aliados de primeira hora e a intervenção tem a rejeição de Henry, Jarbas e outras lideranças estaduais, o que tem motivado a briga judicial. 

Após a Justiça conceder, nesta segunda-feira (2), uma liminar suspendendo o processo de dissolução do diretório de Pernambuco pela direção nacional do PMDB, o presidente estadual da sigla, Raul Henry, ao lado de aliados concedeu coletiva de imprensa para falar sobre a vitória em primeira instância. O peemedebista falou que foi surpreendido com a notificação formal sobre a dissolução afirmando que houve "quebra do princípio da confiança". Em tom de desabafo, Raul falou que não se podia compactuar com "a ilegalidade".

"Até para conversar com um adversário a gente tem que manter o princípio da confiança e da lealdade. Todas as consultas que fiz em Pernambuco e fora foi no sentido de que nós não compactuássemos com aquela ilegalidade", declarou.

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Raul disse que o pedido era inepto e que não atendia às exigências para uma dissolução. "Totalmente ilegal e nós não poderíamos este legitimando uma violência daquela contra uma história de 51 anos, que não é minha, que é de muitas e muitas pessoas que construíram a história desse partido ao longo desses anos".

Henry não poupou críticas e ironias ao senador Fernando Bezerra Coelho, protagonista do enredo que parece estar longe do fim. "A opinião do senador não coincide com a da Justiça de Pernambuco, que se pronunciou sobre esse assunto e que [disse] que esse é um encaminhamento ilegal (...) eu não sei se quem entende mais sobre Justiça é ele ou a própria Justiça".

Ele ainda contou que há um questionamento sobre a filiação de Bezerra Coelho feito por um membro do diretório municipal de Petrolina. "Algum filiado entrou com pedido de impugnação da filiação dele. Certamente, esse filiado está solicitando essa impugnação com base", afirmou.

 

Por sua vez o advogado do partido em Pernambuco, Carlos Neves, reiterou que uma ilegalidade estava sendo cometida. Ele criticou também os argumentos para o pedido de dissolução, entre eles, um baixo desempenho eleitoral. "PMDB cresceu em número de prefeitos 128%. Foi o maior do Brasil em crescimento na última eleição", defendeu também falando que esse era um argumento falso e requisitos frágeis.

ingresso do senador Fernando Bezerra Coelho no PMDB estremeceu a política interna do partido gerando um imbróglio entre a direção estadual e a nacional. Presidente do PMDB em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry afirmou que não se imaginava que o parlamentar fosse entrar na legenda sob a condição de atuar como comandante das ações políticas e realinhar a sigla. Em conversa com o LeiaJá, Henry classificou a postura como "arrogância" e reforçou que não aceitará a intervenção do ex-pessebista.

"Nunca colocamos objeção a entrada dele, muito pelo contrário. Agora ninguém imaginava que ele fosse entrar no partido e fazer um discurso de que veio com a condição de vir para mandar, destituir a direção regional para ele assumir o comando e dar uma nova linha política ao partido", salientou. "Isso é inaceitável. Não vamos aceitar, vamos resistir. Isso é uma violência, uma falta de respeito, absoluta arrogância e insensibilidade com pessoas que sempre respeitaram ele. Não vamos admitir isso", acrescentou.

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O poder de decisão para Bezerra Coelho, entretanto, foi diretamente expressado pelo presidente nacional do partido, senador Romero Jucá (RR), durante a cerimônia de filiação na última quarta-feira (6). Jucá disse que Bezerra entrava no partido com "uma missão: a disputa pelo governo de Pernambuco". Raul Henry disse que apenas a Executiva pode deliberar sobre o assunto. "Ele não tem [poder de decisão]. É a executiva nacional que define isso. Conversei com alguns componentes e notei o oposto, um sentimento de solidariedade conosco. Quem tem liderança se coloca no lugar de quem está sendo violentado", argumentou.

Outro questionamento que surgiu dentro do PMDB de Pernambuco sobre a presença de Bezerra no partido diz respeito às acusações que pesam contra o senador na Lava Jato. Ele é alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Um dos que apontou as denúncias foi o vereador do Recife, Jayme Asfora. Ele chegou a dizer que a entrada de FBC "empobrecia" o partido.

O presidente estadual não quis alimentar as ponderações, mas frisou que os peemedebistas pernambucanos "sempre andaram de cabeça erguida". "Em Pernambuco o PMDB tem uma cara, uma identidade política, um conjunto de lideranças que pode andar nas ruas de cabeça erguida. Nunca fiz política fazendo acusações a quem quer que seja. Na vida democrática há os órgãos que investigam. Denúncias têm que ser apuradas, denunciados têm direto inviolado à sua defesa e ninguém deve ser pré-julgado ou execrado antes de um julgamento justo", amenizou.

Caso Bezerra Coelho conquiste a titularidade da condução do PMDB, Raul Henry além de perder a presidência também ficará sem a aliança com o governador Paulo Câmara (PSB). Isto porque, o plano do senador é de desbancar a reeleição do pessebista. Em 2014, Bezerra Coelho foi preterido pelo ex-governador Eduardo Campos ao deixá-lo para a vaga de senador e indicar Câmara para a disputa do Palácio do Campo das Princesas.

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O Parlamento de Israel aprovou sua própria dissolução, iniciando oficialmente a campanha eleitoral no país. Na sessão do Knesset desta segunda-feira, 120 representantes votaram a favor e 93 contra a dissolução, encerrando o mandato de dois anos antes do tempo previsto.

No dia 3 de dezembro, o Parlamento realizou uma votação preliminar, que teve 84 votos a favor e nenhum contra. Com eleições antecipadas marcada para 17 de março, o parlamento atual terá servido por um dos períodos mais curtos da história de Israel.

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O governo de Israel, que tomou posse no início de 2013, foi marcado por divisões desde o início sobre diversas questões. O orçamento, um imposto de habitação e um projeto de lei que determina Israel como um Estado judeu estão em discussão há semanas.

Netanyahu tenta garantir um quarto mandato como primeiro-ministro aumentando o apoio a seu partido Likud. Ele espera garantir uma maioria forte para um "bloco nacional", que inclui seus aliados tradicionais de partidos judaicos ultraortodoxos, a facção nacionalista do ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman e o partido Jewish Home, fortemente ligado ao movimento dos colonos da Cisjordânia. Este bloco tende a assumir uma linha dura em negociações de paz com os palestinos.

Na última eleição, os partidos ganharam 61 dos 120 assentos no Parlamento. A maioria revelou-se muito fraca para Netanyahu governar de forma eficaz e ele foi forçado a se aproximar de dois partidos centristas, Yesh Atid e Hatnuah. Esse movimento levou o primeiro-ministro a convocar novas eleições.

O líder do Hatnuah, Tzipi Livni, parece estar prestes a selar uma aliança com Isaac Herzog e seu partido Trabalhista, de centro-esquerda. Uma pesquisa publicada recentemente revelou que a potencial lista conjunta de legendas pode ultrapassar o Likud e se tornar maioria na Knesset nas próximas eleições. Fonte: Associated Press.

Os tucanos de Pernambuco pretendem alinhar as orientações partidárias municipais com a nacional, fortalecendo a legenda para as próximas disputas eleitorais. Mas antes disso pretende identificar os diretórios e comissões provisórias que seguiram as orientações do partido na disputa presidencial.  Após análise dos casos, os que manifestaram ‘apoio’ a candidatura da presidente Dilma no pleito deste ano, devem ser desligados.

O primeiro caso avaliado pelo PSDB-PE foi o do município de Sertânia, que ganhará uma comissão e em seguida um diretório, com novo comando. A legenda não realizará nenhuma expulsão, neste caso, pois a secretaria-geral da legenda no estado constatou que a convenção local ainda não havia sido finalizada. 

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De acordo com o deputado Betinho Gomes, que também é secretário-geral do partido no estado, o PSDB já buscou embasamento jurídico para fundamentar a elaboração de resolução para às dissoluções dos colegiados. Segundo o parlamentar o mapeamento irá contribuir para que os tucanos possam fortalecer a legenda, conquistando novos afiliados. 

Segundo informações,  a campanha de filiação terá início em 2015, com uma forte estratégia de comunicação na mídia e redes sociais. A mobilização estadual será independente da nacional, que também está prevista para o início de janeiro de 2015. Em Pernambuco, a campanha em prol de novos filiados será organizada pelos atuais deputados Betinho Gomes e Terezinha Nunes, além da vereadora Aline Mariano. 

O PSDB de Pernambuco entrou na lista dos partidos que vai punir os filiados infiéis. A legenda anunciou, nesta segunda-feira (24), que vai dissolver todos os diretórios e comissões municipais que não votaram no candidato da sigla à presidência da República, o senador Aécio Neves (PSDB), no peito eleitoral deste ano. 

A decisão foi tomada, por unanimidade durante uma reunião da Executiva estadual. A legenda ainda não dispõe do quantitativo preciso de unidades que se enquadram na medida. O mapeamento será feito nos próximos dias pelo secretário-geral, o deputado estadual Betinho Gomes. “Não vou adiantar nenhuma cidade, para não cometer equívoco”, observou. 

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Com a medida, os tucanos também pretendem reorganizar a estrutura do partido. “Vamos ver como estamos instituídos em cada região do estado, mapeando as comissões provisórias existentes e onde o partido estiver estruturado”, frisou Gomes. A reestruturação dos municípios, segundo o dirigente também servirá de base para as eleições de 2016.  

A legenda ainda pontuou, durante o encontro, que vai iniciar uma campanha de filiações e fez um balanço da atuação dos candidatos tucanos durante o pleito. A mobilização de filiações é em paralelo com uma campanha nacional, uma subcomissão da executiva ficará responsável pelo recrutamento. 

Governo do PSB

Para a executiva do PSDB-PE, a aliança com o PSB se fortaleceu nesta eleição, principalmente em razão da postura do partido no Estado de apoio à eleição do senador Aécio Neves no segundo turno. Segundo eles a parceria, no entanto, não é observada como um “passaporte” para ingresso do PSDB no governo do governador eleito Paulo Câmara (PSB).

Interlocutor da legenda com o socialista, o presidente do PSDB-PE, deputado federal Bruno Araújo reafirmou que “não há qualquer ansiedade do partido em relação a cargos no governo do Estado”. O PSDB-PE, segundo Bruno, está aguardando o tempo do governador eleito para avaliar, em conjunto, as alternativas possíveis.

A Direção Estadual do PPS do Estado encaminhou, nesta sexta-feira (27), ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), a relação dos municípios nos quais as representações do partido foram dissolvidas por decisão da Executiva pós-socialista. As cidades de Goiana, Afogados da Ingazeira, Paudalho, Pedra e Trindade foram as escolhidas pela sigla para extinguir as representações. 

A razão da dissolução das direções partidárias nestes municípios se deveu em função da mesma razão pela qual a direção estadual já havia extinto no início deste mês, o Diretório do PPS do Cabo de Santo Agostinho. Segundo a assessoria da sigla, a instância municipal não apoiou nenhum candidato da legenda nas eleições proporcionais deste ano. 

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A direção estadual do PPS também decidiu encaminhar para a Comissão de Ética do partido a relação dos vereadores pós-comunistas destes municípios, que poderão vir a perder a legenda partidária e, consequentemente, os seus mandatos parlamentares, caso se confirme que também eles se negaram a apoiar os candidatos do partido nas eleições deste ano.

“Temos muito respeito por nossos companheiros de partido nas cidades do interior de Pernambuco. Mas não podemos aceitar que eles não façam campanha para os candidatos do PPS. Se eles preferem apoiar candidatos de outros partidos, devem ser filiar a estes outros partidos e deixar o PPS”, explica Débora Albuquerque, presidente estadual do PPS de Pernambuco.

Autoridades egípcias consideram a possibilidade de banir a Irmandade Muçulmana, afirmou hoje um porta-voz do governo, num gesto que mais uma vez deixaria à margem da lei um grupo que estava no poder há apenas pouco mais de um mês.

O anúncio veio depois de forças de segurança desfazerem na última quarta-feira, 14, dois acampamentos de manifestantes que pediam a reintegração do presidente Mohammed Morsi, um líder da Irmandade que foi deposto num golpe de Estado em 3 de julho. Conflitos entre policiais e simpatizantes de Morsi causaram quase 800 mortes no Egito nos últimos dias, 173 das quais apenas nas últimas 24 horas.

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O porta-voz do gabinete egípcio, Sherif Shawki, informou que o primeiro-ministro Hazem el-Beblawi, que lidera o atual governo apoiado por militares, atribuiu ao Ministério da Solidariedade Social a tarefa de estudar formas legais de dissolver o grupo. Shawki não deu mais detalhes sobre a iniciativa.

Fundada em 1928, a Irmandade Muçulmana chegou ao poder há um ano, quando Morsi foi eleito na primeira votação livre do país. A eleição ocorreu após a derrubada do ex-ditador Hosni Mubarak por um levante popular, em 2011. O grupo fundamentalista islâmico foi proscrito durante a maior parte da sua história de 80 anos e submetido a sanções durante o governo de Mubarak.

Desde a deposição de Morsi, seguidores da Irmandade vêm intensificando os enfrentamentos com forças da nova liderança. Os islâmicos convocaram uma semana de protestos contra o governo, em desafio ao estado de emergência recentemente declarado no país. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, dissolveu a câmara baixa nesta sexta-feira, dando início a uma campanha eleitoral de quatro semanas, que promete ser uma difícil batalha para o partido de Noda, o Partido Democrático do Japão (PDJ).

A dissolução da câmara baixa - a mais poderosa das duas câmaras parlamentares - coloca em disputa seus 480 assentos, cuja decisão ocorrerá nas eleições de 16 de dezembro. O partido que tiver a maioria na câmara baixa controlará o governo, com o seu líder assumindo o posto de primeiro-ministro.

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O ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe, líder do principal partido de oposição, o Partido Liberal Democrático (PLD) é um dos nomes mais cotados para assumir o posto de Noda.

A competição será a primeira eleição geral desde 2009, quando o Partido Democrático do Japão derrotou o Partido Liberal Democrático, retirando-o do poder após ele ter governado o Japão por mais de meio século.

Contudo, depois de três anos e meio no poder, o PDJ teve sua própria quota de dificuldades, passando por três diferentes premiês, todos eles sofrendo o impasse legislativo e moções repetidas de censura. Gafes e escândalos cometidos por ministros do PDJ, bem como uma caminhada impopular com a aplicação de impostos sobre as vendas derrubaram a aprovação do atual gabinete. As informações são da Dow Jones.

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