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A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz, nesta semana, uma nova rodada de diálogo com o empresariado. Além da já confirmada ida à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na terça-feira, 9, Lula irá na quarta-feira, 10, a um encontro com representantes do setor de varejo.

O petista terá reunião com integrantes do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) em São Paulo. Luiza Trajano (Magazine Luiza) e Flávio Rocha (Riachuelo) estão entre os conselheiros do IDV.

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Adversário de Lula na disputa deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta abrir canal com o setor financeiro. Ele teve um almoço na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta segunda-feira, 8. Lula também foi convidado pela entidade. A data do encontro de Lula com os banqueiros ainda não foi marcada.

Lula já vinha trabalhando em uma agenda de reuniões com empresários e entidades setoriais, para tentar desfazer o mal-humor com governos petistas. Nos encontros, ele costuma dizer que, se eleito, fará um governo previsível e com compromisso fiscal.

A campanha petista trabalha neste momento com uma agenda de eventos focada na região Sudeste. Lula deve participar de um ato no Universidade de São Paulo (USP) no dia 15 e planeja ainda eventos na capital paulista e na região do ABC no dia 16, data do lançamento oficial da campanha eleitoral. Dois dias depois, estará em Minas Gerais. E, no dia 20, fará mais um evento em São Paulo.

O governo Jair Bolsonaro e seus aliados do Centrão fizeram vista grossa ao manifesto de empresários e personalidades em defesa da urna eletrônica e da realização de eleições em 2022.

A expectativa dos autores do movimento "Eleições serão respeitadas" é de que a pressão social tenha os mesmos efeitos da carta em prol da vacinação, também assinada por nomes de destaque do PIB nacional. Lançado em março, o documento fez o Congresso cobrar, e o governo agir, fechando os maiores contratos para compra de vacinas contra a Covid-19.

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Assim como a "carta dos 500", como ficou conhecido o texto pró-vacina, o manifesto em defesa da democracia surgiu em solidariedade ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, após ataques proferidos por Bolsonaro e apoiadores.

A leitura dos organizadores é de que o movimento mostrou coesão e combateu a ideia de que há tolerância da elite nacional com arroubos autoritários. O texto curto e direto foi repassado a grandes empresários de diversos setores, como varejistas, seguradoras e bancos, além de intelectuais de renome, contemplando posições políticas divergentes.

A intenção era indicar um "basta" à escalada antidemocrática de Bolsonaro. Para os organizadores, a sociedade civil se mostrou atenta a expedientes estranhos aos marcos constitucionais. Eles avaliam que a tentativa de implantar a votação com cédulas de papel não passa de um pretexto para tumultuar a eleição de 2022.

Houve a preocupação de evitar entrar em discussões sobre o impeachment de Bolsonaro porque, entre os signatários iniciais, existem posições divergentes em relação à necessidade de abertura do processo contra o presidente.

Horas depois da publicação do manifesto nos jornais, porém, Bolsonaro voltou a dar declarações contra a urna eletrônica, insistindo na pressão pelo voto impresso, fez novas ameaças de desrespeitar a Constituição e atacou os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que, além de presidir o TSE, integra o Supremo Tribunal Federal. Foi Barroso que pediu, e Moraes acolheu, notícia-crime contra Bolsonaro, investigado agora no inquérito das fake news.

"A hora dele (Moraes) vai chegar porque está jogando fora das quatro linhas da Constituição há muito tempo. Não pretendo sair das quatro linhas para questionar essas autoridades, mas acredito que o momento está chegando", disse Bolsonaro, na quinta-feira, em entrevista à Rádio 93 FM, emissora gospel do Rio. O grupo por trás do movimento interpretou as declarações como de alguém que "está acuado e reage com mais agressividade." Ontem, não foi diferente. Em viagem a Joinville (SC), Bolsonaro se referiu a Barroso como "filho da p...".

Reações. A principal reação institucional foi do Judiciário. Na quinta, o presidente do Supremo, Luiz Fux, cancelou uma reunião entre as cúpulas dos Poderes. Fux disse que alertou Bolsonaro sobre os "limites da liberdade de expressão", e afirmou que o respeito é "inegociável" e um pressuposto para o diálogo. "Sua Excelência (Bolsonaro) mantém a divulgação de interpretações equivocadas de decisões do plenário, bem como insiste em colocar sob suspeição a higidez do processo eleitoral brasileiro", disse.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), um dos principais destinatários do manifesto, disse anteontem não ter tomado conhecimento do texto. "Não vi", afirmou ao Estadão. No dia seguinte, anunciou que vai levar para o plenário da Câmara a discussão sobre o voto impresso mesmo após o projeto ter sido derrotado em comissão especial. Na ocasião, Progressistas, Republicanos, PSL, PTB e Podemos, partidos do Centrão, orientaram os deputados pela aprovação.

Na quarta-feira, Lira havia defendido a auditagem "mais transparente", em discurso alinhado a Bolsonaro, e afirmou que o Congresso deveria analisar o tema porque uma "grande parcela da população coloca dúvidas" sobre o resultado da eleição apurada eletronicamente. Os sinais de alinhamento de Lira ao Palácio do Planalto na pauta têm sido criticados no setor empresarial, com o qual ele construiu forte canal de interlocução desde que se elegeu para comandar a Câmara.

Já o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), destacou a relevância do movimento, que, na sua avaliação, influenciará os rumos do debate no Congresso. "É uma manifestação importante, demonstra que setores muito relevantes do empresariado nacional reagem a essas iniciativas de natureza golpista. É extremamente simbólico e influencia a decisão da comissão", disse Ramos.

Apesar do foco na Câmara, o movimento "Eleição se Respeita" quis mandar um sinal direto ao Senado. Os organizadores avaliam que o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente da Casa, tem maior poder para impedir o avanço da pauta.

'Deterioração da democracia é ameaça grave'

A retórica adotada pelo presidente Jair Bolsonaro contra instituições e contra o sistema eleitoral invoca uma ameaça real para a democracia do País. A avaliação é do ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central Alexandre Schwartsman, um dos signatários do manifesto "Eleições serão respeitadas", que reuniu empresários, banqueiros, economistas, diplomatas e juristas em oposição às ameaças do chefe do Executivo.

"Não tem como fazer vista grossa para quem ameaça o processo democrático. A gente viu isso acontecendo nos Estados Unidos, mas as instituições seguraram o tranco. Outros países tiveram menos sorte: vimos uma deterioração da democracia na Hungria, na Polônia, na Turquia. Isso não é um espantalho, é uma ameaça real e presente", disse Schwartsman, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Para o economista, a escalada das declarações de Bolsonaro mostra um aumento do risco de ruptura institucional no País. "Dizer que só vai ter eleição com o ‘voto auditável’, esse discurso de ‘só pode ser do meu jeito’, deixa muito claro que Bolsonaro tem um risco considerável de perder a eleição e está indo na esteira do (ex-presidente dos Estados Unidos Donald) Trump, de desqualificar o processo eleitoral", disse Schwartsman. "Não é só uma questão da retórica presidencial."

As bolsas europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, 17, influenciadas pelas visões mais cautelosas sobre a trajetória do crescimento econômico do mundo. Além disso, o petróleo operou em baixa, o que tende a pressionar empresas do setor. Nesse quadro, investidores acompanharam ainda o noticiário sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit, e também a questão orçamentária da Itália.

O índice pan-europeu fechou em baixa de 1,14%, em 343,26 pontos.

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No domingo, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), alertou que haverá mais momentos de volatilidade nos próximos meses, diante da expectativa de desaceleração global. A notícia se somou a outras revisões para baixo recentes nas projeções de crescimento do mundo, que têm provocado mais cautela nos mercados internacionais em várias das recentes sessões.

O analista Joshua Mahony, da corretora IG, advertiu que havia também eventos importantes para justificar a cautela no início desta semana, como a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na quarta-feira. Outros bancos centrais se pronunciam na semana, entre eles o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que anuncia decisão de política monetária na quinta-feira.

No Reino Unido, um alerta da Asos de que seus resultados devem ser piores do que o antes projetado pesou sobre o setor de varejo. Na frente política, a premiê Theresa May informou que pretende votar seu acordo com a UE no Brexit na terceira semana de janeiro, rechaçando a pressão oposicionista por um voto antes do Natal, para que haja mais tempo para se pensar em um "plano B", caso a alternativa até agora disponível seja rejeitada. A primeira-ministra insiste que esse é o único acordo disponível e alerta para os riscos econômicos de uma saída sem acordo.

Já na Itália, relatos de que pode haver um acordo orçamentário com a UE ajudaram os mercados locais, apoiando o preço do bônus da dívida italiana. Ainda assim, o mau humor geral nas praças europeias não poupou Milão.

Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,9% em novembro, na comparação anual, desacelerando da alta de 2,2% de outubro e na mínima desde maio. Analistas previam alta de 2,0%.

Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 1,05%, em 6.773,24 pontos. A varejista Asos recuou 37,55%. No setor de energia, a petroleira BP caiu 0,80%. Já entre as mineradoras, Antofagasta e Glencore subiram 2,31% e 1,14%, respectivamente. Barclays caiu 3,53%.

Em Frankfurt, o índice DAX recuou 0,86%, a 10.772,20 pontos. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank caiu 2,40% e Aroundtown, 0,87%, mas Deutsche Telekom avançou 0,73%. No setor de energia, E.ON teve queda de 2,83%, e no bancário Commerzbank registrou recuo de 4,19%.

Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em baixa de 1,11%, em 4.799,87 pontos. BNP Paribas caiu 2,44% e Société Générale, 2,76%, entre os bancos franceses. A petroleira Total recuou 0,99% e a montadora Peugeot, 0,74%.

O índice FTSE-MIB, da bolsa de Milão, registrou queda de 1,15%, a 18.693,45 pontos. Os bancos italianos se saíram mal, como Banca Carige (-6,25%), Intesa Sanpaolo (-2,04%) e BPM (-2,69%). A petroleira ENI caiu 1,33%, mas Mediaset, na contramão da maioria, subiu 2,05%.

Na bolsa de Madri, o índice IBEX-35 caiu 0,83%, a 8.812,50 pontos. Santander fechou em queda de 0,80% e Banco de Sabadell teve baixa de 1,38%, enquanto Iberdrola avançou 0,97%.

Em Lisboa, o índice PSI-20 recuou 1,52%, a 4.730,62 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL à Presidência, se reuniu nesta terça-feira, 3, em São Paulo, com grandes empresários do País numa investida para se apresentar como nome comprometido com o ideário liberal na economia. A convite de Abilio Diniz, Bolsonaro falou durante uma hora e meia para um grupo seleto do PIB brasileiro. Após o encontro, parte dos convidados manifestou, sob reserva, preocupação com a falta de uma agenda econômica consistente do pré-candidato.

Bolsonaro lidera as pesquisas de intenção de voto na disputa presidencial nos cenários em que o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - condenado e preso na Operação Lava Jato - é excluído.

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O encontro ocorreu pela manhã na sede da Península, empresa de investimentos da família de Abilio, e teve a presença de nomes como Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, David Feffer, presidente do conselho de administração da Suzano, José Roberto Ermírio de Moraes, membro do conselho do grupo Votorantim, Pedro Wongtschowski, presidente do conselho do Grupo Ultra, e Marcelo Martins, vice-presidente da Cosan. Procurados, eles não quiseram conceder entrevista.

Um dia antes do evento, Bolsonaro se encontrou com o economista Paulo Guedes, no Rio, para falar do programa e se preparar. A conversa durou cerca de três horas e teve a participação dos também economistas Abraham Weintraub, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Arthur Weintraub, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que fazem parte do grupo montado por Guedes para apoiar o presidenciável do PSL.

"Não vou aprender em um curso intensivo de economia, mas sei falar em um nível macro com o Paulo Guedes, assim como converso de Forças Armadas com o general Augusto Heleno", disse ao jornal O Estado de S. Paulo.

Informal

Segundo relatos, Bolsonaro iniciou o encontro com um pequeno discurso. Sem seguir um roteiro fechado, fez uma apresentação informal, mas talhada para o público presente: falou em formar um governo que ajude a descomplicar o ambiente de negócios do País e de um Estado que não atrapalhe os empreendedores, segundo relatos de presentes, que falaram sob reserva.

Não recebeu críticas sobre o conteúdo de sua explanação, mas foi alvo de muitas perguntas sobre como, uma vez no Palácio do Planalto, pretende entregar a plataforma prometida. Sem detalhar, Bolsonaro afirmou que não vai negociar cargos em troca de votos. Mesmo assim, se disse confiante em sua capacidade de montar uma coalizão no Congresso.

O deputado se posicionou a favor de reformas e voltou a falar na redução do número de pastas na Esplanada. Disse que vai montar um Ministério de "notáveis", mas limitou-se a citar o nome de Paulo Guedes para a equipe. O economista liberal, sócio da Bozano Investimentos, se tornou guru de Bolsonaro e é apontado por ele como seu ministro da Fazenda.

'Simplista'

Uma fonte que esteve presente, mas que preferiu não se identificar, afirmou que Bolsonaro falou com fluidez de segurança pública, sua principal bandeira, mas de maneira "simplista" sobre outros temas. Ao dizer que não precisa entender de economia para ser presidente, por exemplo, não deixou boa impressão.

Ao fim do encontro, porém, alguns perguntaram como poderiam ajudar o deputado ao longo da campanha. Ouviram que ideias são bem-vindas.

Bolsonaro tem participado de eventos setoriais e chegou a dar uma palestra para investidores a convite do banco BTG, mas vinha relutando em participar de reuniões fechadas com grandes empresários.

O pré-candidato foi à reunião acompanhado do filho Eduardo, que é deputado pelo PSL, e de Frederico d'Avila, diretor da Sociedade Rural Brasileira e um de seus colaboradores no programa de governo. Segundo relatos, manteve o tom informal até o fim. Disse que quase todos ali deviam ter mais preparo intelectual que ele para estar na Presidência, mas que ele tinha algo que nenhum dos presentes possuía: condição de chegar lá.

O encontro foi iniciativa de Abilio, um dos maiores acionistas do Carrefour, e de Rubens Ometto, dono da Cosan - que não compareceu, mas já havia tido encontro com Bolsonaro. Outras reuniões serão feitas. Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) já foram convidados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os empresários entraram para valer na campanha de convencimento dos deputados para aprovarem a reforma da Previdência. Com poucos dias para angariar votos a favor da proposta, o empresariado decidiu ir além de e-mails, telefonemas e mensagens de celular, para, literalmente, bater à porta dos parlamentares. Representantes da indústria de construção estão visitando a casa dos deputados para pedir voto.

Outros setores também começaram a se mobilizar. Representantes da indústria química e da indústria de máquinas e equipamentos chegam nesta terça-feira, 12, a Brasília para fazer um corpo a corpo com os congressistas. "Queremos falar com o maior número possível de parlamentares sobre a importância de se aprovar a reforma", diz Fernando Figueiredo, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). "A ideia é afastar do deputado o temor de que o trabalhador será prejudicado."

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A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) cobrou empenho das 85 entidades filiadas em todo o País. Os membros de vários Sinduscons (sindicatos da construção civil) visitaram pessoalmente os deputados em suas casas para pedir apoio ao texto. Segundo o presidente da Cbic, José Carlos Martins, entre sábado e ontem pela manhã, 15 deputados indecisos foram convencidos a votar pela Previdência. A estratégia é focada principalmente nesse grupo, onde a resistência é menor.

Diretora do Sinduscon-PE, Maria Elizabeth Nascimento está em campo, angariando votos. Ela diz já ter conversado com 12 deputados pernambucanos para convencê-los a votar a favor da reforma. "Vou até a casa de cada um no meu Estado ou em Brasília, no gabinete. Sou do tempo em que a conversa tem que ser feita no olho a olho", afirma. Nas conversas, ela tem repetido o mantra: "Se você não fizer hoje, vai ser cobrado amanhã". Maria Elizabeth acredita já ter revertido a indecisão de alguns. "Mas vou lutar até o fim."

O Placar da Previdência, ferramenta do Grupo Estado, aponta que 108 de 512 deputados se declaram indecisos em relação ao texto da reforma. Apenas 64 deputados disseram que vão votar sim. Outros 227 se declaram contrários.

O governo corre contra o tempo para aprovar a reforma ainda este ano na Câmara. As discussões sobre o texto estão previstas para começar esta semana, na quinta-feira. A votação ficaria para a semana do dia 18 de dezembro, caso o Planalto consiga os 308 votos necessários para aprovar o texto.

A mobilização dos empresários atende a um pedido do presidente Michel Temer, na semana passada. Em encontro com empresários da indústria química, Temer fez um apelo para que o empresariado pressionasse os parlamentares para votar a favor da proposta. "Não devemos menosprezar a capacidade deste governo de votar matérias no Congresso", disse Martins. Ele contou ter visto um mapa de votações e se disse impressionado com a forma como o monitoramento é feito. "É coisa de profissional", disse.

Os cruzamentos de posições por partido, por bancada, por grupo profissional e por região permitem saber onde estão os pontos de sensibilidade. Segundo Martins, muitos dos indecisos compreendem a importância da reforma, mas temem "queimar o filme" com o eleitorado no ano que vem. Ao mesmo tempo, não querem ficar mal com o governo, em caso de vitória. É nesse dilema que os empresários da construção foram instruídos a trabalhar.

"O ponto é deixar claro que a reforma não causa prejuízo para as pessoas de baixa renda, mas ataca os privilegiados que se aposentam com altos benefícios", diz Fernando Figueiredo, presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Representantes da Associação da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) também estarão em Brasília hoje, para se encontrar com parlamentares. O presidente da entidade, José Veloso, diz que há um esforço da associação em alertar os 270 integrantes da frente parlamentar que representa o segmento, a maioria deles da base do governo, da importância de aprovar a reforma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em 2010, como repórter da Bloomberg, o jornalista americano Alex Cuadros recebeu a incumbência de se mudar para o Brasil para fazer um levantamento dos bilionários do País e entrevistá-los. "Era um tema que nunca havia me atraído. Mas, aos poucos, me vi registrando detalhes que eu sabia que já seriam para um livro." Entre os perfilados, para citar alguns, nomes conhecidos da cultura empresarial brasileira, como Jorge Paulo Lemann, Abilio Diniz e Eike Batista, à época o oitavo homem mais rico do mundo.

Mais do que se ater à biografia dos endinheirados, em Brazillionaires: Wealth, Power, Decadence, and Hope in an American Country (lançado em julho e ainda sem tradução para o português) Cuadros lança uma tentativa de compreensão do Brasil, abordando aspectos da cultura e relações entre o poder econômico e o político no País. "Os bilionários servem quase como uma forma de enganar o leitor", diz o jornalista. "Como se eu dissesse: a gente vai falar de riqueza e luxo, mas o livro acaba abordando também uma história mais séria."

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Há algo capaz de caracterizar os bilionários brasileiros?

Vi muito mais similaridades entre os bilionários ao redor do mundo do que diferenças. A essência dos bilionários, onde quer que estejam, é o impulso por criar impérios. E isso define a visão deles de mundo. No geral, os bilionários parecem acreditar que não estão apenas ganhando dinheiro, mas fazendo algo que é bom para o país, para o mundo. E isso é capaz de justificar tudo o que eles fazem. Eles têm uma retórica parecida e também uma visão do mundo sinceramente similar.

O sr. aborda a trajetória de empresários emblemáticos na cultura corporativa brasileira, caso de Jorge Paulo Lemann. Mas a maior parte do livro - de longe - é dedicada ao Eike Batista. Por quê?

Fiquei obcecado pelo Eike. É uma palavra forte, mas é verdade. Em certo ponto do livro, eu comecei a sonhar com o ele. E ainda sonho. E nos meus sonhos ele está riquíssimo ainda. (risos) O que me fascinou nele foi a grandiosidade em tudo. Talvez mais do que qualquer outro bilionário que eu tenha pesquisado, ele realmente era um megalomaníaco. Muitas pessoas diziam que o Eike era um vendedor de sonhos, um cínico. Até acredito que tenha alguma dose de cinismo, mas ele realmente acreditava nas próprias ambições.

E a derrocada?

Muita gente era cética sobre o império dele - inclusive eu, às vezes. Mas quando tudo começou a desabar, era difícil de acreditar. Era impossível acreditar no fato de um homem ficar tão rico em tão pouco tempo e perder tudo em um tempo menor ainda.

Como foi a escolha dos nomes? Alguns empresários de peso ficaram de fora.

Tem algo de intuitivo e de irracional nas escolhas. Deixei muita gente de fora para que seja uma narrativa, não um catálogo. Desde o início, o que eu mais gostei ao cobrir os bilionários é que eles servem quase como uma forma de enganar o leitor. Como se eu dissesse: a gente vai falar de riqueza e luxo, mas também vou levar o leitor para uma história um pouco mais séria, que me interessa muito mais.

O sr. aborda em vários momentos a relação dos bilionários brasileiros com o governo. Como o sr. enxerga essa ligação?

A relação entre poder econômico e poder político é muito mais forte e extrema no Brasil, mas acho que é a relação natural que se forma entre dinheiro e governo em quase qualquer país. É uma diferença apenas de intensidade, que tem muito a ver com o peso do Estado na economia brasileira, já que as possibilidades de negócios com o poder público ficam muito maiores.

Como isso se dá nos EUA, por exemplo?

Como os bilionários mantêm o poder e defendem patrimônio? Eles usam o dinheiro para influenciar o sistema político. Acho talvez que a forma de se relacionar com a política mais parecida à brasileira nos Estados Unidos se encontra em Wall Street. A partir dos anos 80 e 90, ela começou a financiar tanto democratas e republicanos, porque o que ela quer é acesso ao poder.

O sr. pegou um período simbólico: o auge da economia brasileira e, depois, uma reversão fortíssima. Como foi acompanhar esse processo?

Quando cheguei, havia um sentimento de que o Brasil estava mudando de forma fundamental, deixando para trás os ciclos de boom e queda. Agora, há a morte desse sonho de prosperidade. Nunca vi tantas pessoas falarem que vivem em uma República das Bananas. É muito triste ver a autoestima nacional chegar a esse ponto.

Em um trecho do livro o sr. cita as diversas palavras no Brasil para designar tramoia, maracutaia, jeitinho brasileiro... Diante de todas as denúncias de corrupção que temos enfrentado, essa constatação é especialmente desanimadora.

Não acho que cultura seja destino. Quando leio sobre os EUA no século XIX, parece que se trata do Brasil de hoje. Quando você lê sobre os grandes empresários americanos do século XIX, a propina era a regra. Havia propina pra absolutamente tudo. Para comprar uma licença, para construir tal ferrovia... Mas se tinha uma tensão entre essa corrupção endêmica e a vontade da sociedade de não permitir que os ricos e poderosos dominassem a política pública. Por conta dessa pressão, instituições de controle se desenvolveram no país. Nunca se supera isso completamente, mas é uma situação muito melhor obviamente do que no Brasil hoje. Mas acho que isso começa a mudar por aí.

Na sua avaliação, a Lava Jato pode ser um ponto de inflexão?

Acho que o Brasil talvez esteja vendo uma mudança na impunidade que pode levar a uma forma diferente de fazer política e de fazer governo. É muito cedo para dizer, mas me encoraja muito o fato de ninguém ter conseguido parar a Lava Jato até agora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ministros de Estado e líderes da base aliada ao governo federal intensificarão a partir desta segunda-feira, 7, a busca por apoios entre os empresários, considerados fundamentais pelos dois lados da disputa, deflagrada quarta-feira passada e que pode levar a interrupção do atual mandato da petista.

Os primeiros contatos foram feitos na sexta-feira e no fim de semana por emissários do Palácio do Planalto, do PSDB (partido à frente da oposição) e até do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que possui uma rede privilegiada de interlocutores na economia.

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Por enquanto, o recado transmitido ao mundo político foi claro: o setor produtivo tem pressa em encontrar uma solução para a crise política. A grande preocupação dos empresários é adentrar 2016 longe de uma definição, o que geraria impactos negativos na economia.

O temor de empresários ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo e relatado aos políticos é que o processo de impeachment se arraste até a metade do primeiro semestre do ano que vem e comprometa o planejamento e, consequentemente, os resultados do ano como um todo.

Para o Planalto, se o empresariado fechar questão a favor do impeachment e transmitir esse recado para o Congresso e para as ruas, a hoje favorável situação de Dilma no Parlamento - 212 deputados votam com o governo 90% das vezes, conforme mostrou ontem o Estadão Dados - ficará muito difícil de ser mantida.

O mesmo raciocínio vale para a oposição. De acordo com um senador ouvido pela reportagem, há entre os empresários a "sensação de que o Brasil está sem governo". Segundo ele, essa percepção ainda é insuficiente para que o setor produtivo se decida pela substituição da presidente, porém, é mais forte do que esteve em outros momentos, quando a tese do impeachment foi colocada com mais força pelos agentes políticos.

'Confiança'

Dilma escalou seus auxiliares diretos e colaboradores na área econômica para conversar com o chamado "PIB brasileiro". A orientação do Planalto é tentar transmitir "confiança" ao empresariado, dizendo que a presidente está "tranquila" e tem "total condição de recuperar a economia do País, desde que esteja livre da crise política provocada por seus opositores", conforme relatou ao Estado um dos ministros convocados pela petista para a missão.

A avaliação governista é de que a gestão Dilma Rousseff perdeu terreno no empresariado, principalmente após a perda do grau de investimento do País, em setembro, mas que ainda é possível retomar apoios com a afirmação de que a gestão dela avançou a caminho de recuperar as contas públicas, com a rejeição à pauta-bomba do Congresso, por exemplo.

'Fator Temer'

A oposição à Dilma confia na capacidade de articulação do vice-presidente com os empresários - o que os tucanos chamam reservadamente de "Fator Temer". O peemedebista ainda tem mostrado reserva em procurar ele próprio o PIB nacional para se apresentar como alternativa de poder. Porém, o programa do PMDB para a economia, bancado e lançado por Temer mês passado em Brasília, foi entendido como um recado claro de que ele está atento à necessidade de priorizar e incrementar a atividade econômica. No texto Uma Ponte para o Futuro o partido alerta para o risco de o País atravessar um longo período de estagnação e prega a necessidade de mudanças estruturais.

Temer também possui bom trânsito com duas das mais importantes entidades empresariais do País, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Dilma conta com a ajuda da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para equilibrar o jogo. O ex-presidente da CNI Armando Monteiro é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e foi um dos escalados para negociar apoios contra o impeachment.

Na quarta-feira, poucas horas depois de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter anunciado a abertura do processo de impeachment, o empresário Paulo Skaf, presidente da Fiesp, fazia um discurso no qual cobrava mudanças por parte do governo e dizia que a crise econômica só será resolvida se a turbulência política terminar. Skaf é filiado ao PMDB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Humberto Costa (PT) defendeu a solidez da economia brasileira, em um evento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), para representantes de todas as federações de indústria do país e de mais de 70 associações do setor, nessa terça-feira (4). Destinado a discutir as prioridades do Congresso Nacional para 2014, o encontro contou com mais de 300 empresários e o senador petista expôs o “profundo compromisso” do governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) com a responsabilidade fiscal, o controle da inflação e os avanços sociais.

Para Costa, a crise econômica mundial iniciada há cinco anos ainda mostra seus efeitos, mas, mesmo nesse cenário, o Brasil tem apresentado crescimento econômico e enorme inclusão social. “A inflação está sob controle, as despesas correntes do governo estão sob controle, a dívida do setor público está sob controle”, sustentou o senador. “Além do mais, o país tem registrado grande êxito em muitas taxas, como a do desemprego, que fechou 2013 com o menor índice da série histórica”, acrescentou.

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O presidente do Conselho de Assuntos Legislativos e vice-presidente da CNI, Paulo Afonso Ferreira, expressou a necessidade de que o Congresso Nacional siga no debate de temas estratégicos para o país. “Muitos dos entraves à competitividade estão em lei e o Congresso tem papel importante para melhorar o ambiente de negócios”, argumentou.

O petista garantiu ainda aos representantes do empresariado brasileiro que “a agenda legislativa de 2014 não será nula”. “É importante que tenhamos noção exata de uma agenda que possa ser construída em cima do consenso”, disse.

O otimismo foi substituído por cautela pela maioria das empresas para 2014. Uma parte do empresariado brasileiro não está positiva em relação ao novo ano. Se em 2013 o crescimento econômico ficou abaixo do esperado, a expectativa para 2014 também não é das melhores.

A justificativa para tal perspectiva é simples: a combinação inflação, Copa do Mundo e eleições fez, boa parte das indústrias, adiar os aportes em ampliação e modernização dos negócios. A primeira pesquisa Focus de 2014 mostra analistas do mercado financeiro mais pessimistas com relação à economia neste ano e continuam a prever uma inflação muito próxima de 6%.

Claro que essa situação não se estende a todo o empresariado do país. No comércio, por exemplo, a previsão é que o segmento crie 351,5 mil novos postos de trabalho formais ao longo do ano. Outro setor em que se espera um crescimento é a educação, principalmente quando falamos do ensino superior. A expectativa é que, com o fortalecimento de programas do governo como o ProUni, Fies e Pronatec, os investimentos continuem aumentando e a tendência é a ampliação do número de estudantes neste segmento.

As dificuldades evidenciadas pela economia brasileira em 2013, de crescimento abaixo da expectativa, devem continuar em 2014. Um quadro montado diante da atual conjuntura do País aponta juros altos, nível elevado de endividamento do consumidor e diminuição do crédito como principais dificuldades. E este será o principal desafio da presidenta Dilma Rousseff em busca da reeleição: fazer a economia nacional andar.

Em 2014, o Brasil deve crescer menos do que a média mundial, atingindo apenas 2 a 2,5%. De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional, o PIB mundial será reforçado pelo crescimento da economia americana e pela saída da União Europeia da recessão, elevando o avanço para 3,6%. Esse crescimento mundial, mesmo que lento, é favorável ao País.

Algumas decisões tomadas pelo Governo têm reconquistado a confiança do empresariado, trazendo a perspectiva de novos investimentos vindos tanto internamente quanto do exterior. Um bom exemplo são os leilões no setor de infraestrutura, que proporcionam rodovias melhores e diminuem o tempo do transporte de mercadorias, aumentando a produtividade e reduzindo o custo do frete - mudanças imprescindíveis para que os produtos cheguem ao consumidor a preços competitivos.

De fato, além de ter Copa do Mundo, 2014 será ano eleitoral, o que normalmente traz dividendos para a economia. No entanto, é inegável que, com a realização de um evento de porte mundial, alguns setores terão o que comemorar – como o comércio e o turismo. O que não se pode é esquecer os outros setores, que também são importantes para o País. É preciso continuar investindo e trabalhando. O Brasil não pode parar para a Copa do Mundo.

Por Juan Quirós*

As manifestações populares que ocorrem no Brasil, desconsiderando-se, obviamente, a lamentável ação de baderneiros, depredadores e vândalos, revelam uma insatisfação com a persistência de antigos problemas no setor público. A despeito dos avanços verificados nos últimos vinte anos em termos de equilíbrio monetário, inclusão social e ascensão de renda de parcela expressiva da população, o Estado persiste em velhos vícios e segue não atendendo a sociedade de modo adequado.

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Assim, é necessário implementar eficiência, de modo que as políticas públicas contribuam para ampliar a competitividade nacional, cujo equacionamento implica as reformas estruturais (tributária, previdenciária e trabalhista), a modernização da infraestrutura e inovação tecnológica. Outro item importante é encontrar soluções efetivas para o definitivo financiamento da infraestrutura, equacionando-se os gargalos dos transportes e de energia.

As máquinas administrativas governamentais, nas esferas federal, estadual e municipal, precisam de um choque de gestão, de modo que assimilem a cultura de resultados das empresas. Nesse sentido, é importante que ocorra maior participação de empresários na política e em cargos do setor público. Isso, como demonstram algumas experiências bem-sucedidas, como ocorreu com o programa federal de exportações no período entre 2003 e 2006, pode conferir mais eficiência, produtividade e qualidade aos organismos da administração direta e indireta do Executivo e aos órgãos do Legislativo.

O conhecimento, dinâmica, capacidade de gestão e foco em resultados dos empresários somam-se à experiência e capacidade dos servidores públicos, constituindo um novo modelo para o atendimento às demandas do Estado. A população é a principal beneficiária desse processo, pois se aprimoram os serviços, agilizam-se os procedimentos e se melhora a relação custo-benefício dos elevados impostos pagos pelos brasileiros.

Desenvolver e consolidar um novo modelo na gestão do setor público é importante para o Brasil, que ainda precisa avançar muito no aprimoramento de áreas prioritárias, como saúde, educação, saneamento básico, infraestrutura e segurança, essenciais ao desenvolvimento nacional. São setores nos quais se observam avanços, mas que ainda precisam elevar-se a um padrão melhor de qualidade, eficiência e atendimento mais amplo às demandas.

O debate desses temas deverá permear cada vez mais a pauta nacional, não só no âmbito da sociedade civil, como nos partidos políticos, que são as grandes bases de captação dos anseios populares e de sua conversão em propostas de governo. Por este aspecto, também é relevante a participação de empresários na vida partidária e na disputa de cargos eletivos no Executivo e no Legislativo. Sua experiência e empreendedorismo contribuem para que projetos economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente corretos, como recomenda o mais contemporâneo conceito de sustentabilidade, sejam transpostos do plano dos debates para as ações programáticas governamentais. 

A participação de empresários na vida política nacional significa efetiva contribuição para o avanço do País. Suas ideias, sugestões e plataformas programáticas são conteúdos preciosos para o aprimoramento do Estado, a busca de soluções para os gargalos brasileiros e a formulação de todas as respostas aos questionamentos que a sociedade vem fazendo.

*Juan Quirós é presidente do Grupo Advento e do LIDE Campinas (Grupo de Lideranças Empresariais) e vice da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O ARTIGO EMITE A OPINIÃO DO AUTOR, DESTE MODO NÃO NECESSÁRIAMENTE RELATA A VISÃO DESTE PORTAL.

O Cedepe Business School realiza, nesta segunda-feira (29), às 19h, talk show visando atender empresários de novos polos econômicos do Estado. O evento é gratuito e os interessados ainda podem se inscrever através do e-mail relacionamento@cedepe.com.br.

O evento de tema "O desenvolvimento das Lideranças no Interior do Estado", contará com a especialista em gestão de pessoas Margarida Furtado e com o especialista em gestão da Capacidade Humana nas Organizações, Osíris Caldas Neto.

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O encontro acontece na sede do Cedepe, que fica na Avenida Engenheiro Domingos Ferreira, 1818, em Boa Viagem, no Recife.









O Empretec, seminário desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU), está com inscrições abertas para programa voltado aos empresários que pretendem desenvolver de melhor maneira seu potencial empreendedor. As inscrições custam R$ 400 e devem ser feitas através do telefone (81) 2103.8400. Outras informações pelo site.

Através de debates e exercícios interativos, os empresários irão aprender métodos de como promover mudanças de comportamento dentro de sua empresa, aperfeiçoar habilidades de negociação e de gestão, tendo assim, maior segurança nas decisões, melhor planejamento e aumento das chances de competitividade no mercado.

Confira a programação (seminários):

Santa Cruz do Capibaribe - 15 a 20 de abril
Caruaru - 20 a 25 de maio
Arcoverde - 12 a 17 de agosto
Caruaru - 26 a 31 de agosto
Pesqueira - 23 a 28 de setembro

Serviço:

Programa: Descubra e desenvolva seu potencial empreendedor
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Duração: seis dias
Carga horária: 60 horas



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