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A viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos dois dias antes do fim do seu mandato custou ao menos R$ 110 mil aos cofres públicos. Sem compromisso oficial ou qualquer agenda prevista, Bolsonaro saiu do Brasil no dia 30 de dezembro para não passar a faixa presidencial ao sucessor e agora presidente Lula (PT). 

No entanto, a despesa total é maior que os R$ 110 mil, pois o governo federal não divulga os gastos com deslocamentos de aviões a serviço da Presidência. Um dos motivos de o ex-presidente ter deixado o Brasil antes do fim do mandato foi porque, desta forma, poderia aproveitar as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB).

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Apenas na viagem, foram gastos R$ 94,1 mil com “apoio de solo e comissaria aérea”, e R$ 12,3 mil com diárias e seguro-viagem de servidores. Também houve um gasto com passagem aérea de US$ 655, cerca de R$ 3,4 mil à época. As informações foram repassadas pela Secretaria-Geral da Presidência através da Lei de Acesso à Informação (LAI). 

Por sua vez, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) informou que os custos de deslocamento em aeronaves da Aeronáutica não podem ser revelados, pois estão sob sigilo em grau reservado (que dura cinco anos). A explicação é que se trata de um “tema de acesso restrito para os planos e operações estratégicos das Forças Armadas”. 

 

Com a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro, que viajou para os Estados Unidos nesta sexta-feira, 30, o presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a faixa presidencial de uma mulher negra catadora. Aline Sousa faz parte da secretaria Nacional da Mulher e Juventude da Unicatadores e tem 33 anos.

Além dela, seis outros representantes da sociedade civil acompanharam o petista durante a cerimônia - entre eles, uma pessoa com deficiência que é ativista da causa anticapacista, e o cacique Raoni, conhecido pela luta pela defesa do Meio Ambiente.

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Ao lado da esposa Janja da Silva, o petista subiu a rampa com a cadela Resistência, que foi adotada por militantes durante a vigília petista em frente à sede da Polícia Federal no Paraná. Veja quem são eles:

Aline Sousa

Responsável por passar a faixa presidencial para Lula, Aline Sousa tem 33 anos, é mãe de sete filhos e faz parte da terceira geração de catadores da família. Ela faz parte da secretaria Nacional da Mulher e Juventude da Unicatadores, do Movimento Nacional de Catadoras, que representa a classe no Distrito Federal.

Cacique Raoni

O cacique kayapó Raoni Metuktire, que tem 90 anos, é um notório defensor da pauta do Meio Ambiente e da preservação da Amazônia. Ao longo de 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro trocou diversas farpas com Raoni.

Weslley Viesba Rodrigues Rocha

Weslley, de 36 anos, é metalúrgico do ABC. Nasceu em Diadema e é pais de dois filhos. DJ, ele tem um grupo de rap chamado Falange

Murilo de Quadros Jesus

Murilo, que tem 28 anos, é professor formado em Letras, em Português e Inglês. Ele estudou na Universidadede Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Jucimara Fausto dos Santos

A paranaense Jucimara trabalha com culinária e participou por 10 meses da vigília Lula Livre, em Curitiba, que acompanhou o petista enquanto estava preso.

Ivan Baron

Ivan Baron é uma pessoa com deficiência. Aos 3 anos, teve meningite viral, que causou uma paralisia cerebral. Baron é um influenciador digital que luta na causa anticapacitista.

Flávio Pereira

O paranaense Flávio é artesão e acompanhou e ajudou petistas que estiveram na vigília por Lula durante os 580 dias de prisão em Curitiba.

Francisco

Francisco tem 10 anos e faz natação. Ele compete pela categoria mirim do Corinthians e venceu o campeonato da Federação Aquática Paulista da 1ª região e é filho de uma assistente social e um advogado. Seu sobrenome não foi divulgado pela equipe.

Na história política, a faixa presidencial virou símbolo da conturbada vida pública brasileira. O gesto de Jair Bolsonaro de não passar o poder a Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo, 1º, é mais uma cena de uma República de tensões, ameaças e golpes.

Outros seis ocupantes do Palácio do Planalto deixaram de entregar a tira de lã e seda verde e amarela ao sucessor. Teve quem sofreu isquemia cerebral, impeachment ou golpe. Houve ainda quem recusou o rito por desapreço à democracia.

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Desde que Juscelino Kubitschek inaugurou o palácio e Brasília, em abril de 1960, foram 18 substituições de presidentes - tirando três reeleições. Em um terço destas trocas não houve entrega de faixa. Quando havia, a situação costumava ficar tensa. Ao ser informado de que o eleito, Jânio Quadros, poderia fazer um discurso demolidor, Juscelino avisou que lhe daria um soco. Não houve ataque verbal nem físico, mas a faixa original foi levada pelo ex-presidente para casa - e reapareceria mais tarde num mausoléu construído em forma de pirâmide cortada na cidade.

Militar

Um ano depois, Jânio renunciou ao mandato, decisão vista como tentativa de golpe, e não passou o poder ao vice. Por sua vez, João Goulart sofreu golpe e estava no Rio Grande do Sul, em 2 abril de 1964, quando o presidente da Câmara, Ranieri Mazzilli, chegou ao palácio vazio. Dias depois, Mazzilli disse que era um "privilégio" concedido pelo "Altíssimo" passar a tira de pano ao marechal Castelo Branco, o primeiro dos cinco militares presidentes da ditadura.

Aí virou troca da guarda. Ao repassar o cargo ao general Costa e Silva, Castelo reclamou que alguns levantavam suspeita sobre a "autenticidade democrática" e chamavam a passagem de governo de "rendição de guarda". Em 1969, Costa e Silva teve isquemia e não transmitiu o poder ao vice Pedro Aleixo, deposto por uma Junta Militar.

Figueiredo

Em 15 de março de 1985, o País acordou com a notícia de que o presidente eleito pelo Colégio Eleitoral, Tancredo Neves, tinha sido internado. Quando o então vice, José Sarney, chegou ao palácio, no fim da manhã, para assumir, o presidente João Figueiredo tinha deixado o prédio. Era a primeira vez, em Brasília, que um militar se recusava a transmitir o cargo.

Com a morte de Tancredo, o mundo político pediu que o presidente fosse enterrado com a faixa. Sarney aceitou, mas mandou fazer outra para o morto e pôs a antiga no peito. Em 1990, cioso com a "liturgia do cargo", entregou a faixa a Fernando Collor de Mello, que havia feito campanha contra o governo.

A reconciliação ocorreu dias antes. A pedido do sucessor, Sarney decretou feriado bancário de três dias, o que permitiu a Collor confiscar, logo que assumiu, poupança acima do que equivale hoje a R$ 18 mil, sem dar chance de ninguém escapar. Nunca o cumprimento da tradição da faixa presidencial doeu tanto no bolso dos brasileiros.

Depois, Collor sofreu impeachment e saiu do Palácio do Planalto pela lateral. O sucessor dele, Itamar Franco, passou o poder a Fernando Henrique Cardoso, em janeiro de 1995, que repetiria o gesto em 2003, dando posse a Lula. Durante a entrega de faixa ao petista, o tucano acabou se atrapalhando e deixou os óculos caírem. Lula se abaixou para pegá-los.

Perdida

A atual faixa presidencial foi confeccionada em 2007 para Lula entregar a Dilma Rousseff. Mas nem essa peça escapou do destino da confusão política. Em 2015, a tira foi perdida e Dilma usou a velha na cerimônia da reeleição. A faixa nova foi achada depois num armário do palácio, mas a então presidente sofreu impeachment no ano seguinte e não a passou a Michel Temer.

Neste dia 1.º de janeiro, Lula irá ao Palácio do Planalto para assumir pela terceira vez a Presidência da República. Enquanto isso, Jair Bolsonaro deverá continuar em viagem a Orlando, nos Estados Unidos, terra dos parques temáticos, hábitat dos personagens de Walt Disney.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aliados próximos do presidente Jair Bolsonaro tentam convencê-lo a passar a faixa para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O Estadão apurou que amigos têm procurado demonstrar a Bolsonaro que, no atual cenário de radicalização do País, a obrigação do titular do cargo pode soar como um "ato de grandeza" de sua parte, ajudando a aglutinar a oposição em torno de Lula.

Esse movimento foi feito, por exemplo, pelo governador eleito de São Paulo Tarcísio de Freitas, que esteve com Bolsonaro na semana passada, e pelo ministro do Tribunal de Contas da União Jorge Oliveira, que chegou à Corte por indicação de Bolsonaro. O presidente nada diz a respeito, segundo interlocutores.

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O cerimonial que organiza a posse de Lula não tem expectativa de que Bolsonaro passe a faixa presidencial. Como mostrou o Estadão, a futura primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e o PT organizam um ato no qual representantes do povo passarão a faixa a Lula.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas nestas eleições, para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), começou a ser cogitada a possibilidade ou não de Bolsonaro entregar a faixa presidencial, tendo em vista toda a aversão e ódio ao PT perpetrada por ele.

O vice-presidente e senador eleito, Hamilton Mourão (Republicanos) declarou que Bolsonaro deveria passar a faixa para provocar o petista; o presidente também afirmou que não fará a entrega, até que o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que poderia entregar a faixa. 

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No entanto, há várias cogitações de quem vai entregar a faixa, mas nenhuma tem o martelo batido. Segundo o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a equipe de Lula trabalha com a hipótese de que, em vingança por ter perdido a eleição, Bolsonaro possa roubar a faixa presidencial e não entregar ao petista eleito. E, diante do risco, a equipe de Lula quer ter a certeza de que terá uma faixa para ser entregue no dia 1º de janeiro de 2023 e que ela estará em segurança. 

Já a equipe da futura primeira-dama, Janja Silva, informou que a faixa presidencial será entregue “pelo povo”. Ou seja, alguém que represente o povo brasileiro. O Valor afirmou, a partir de informações de integrantes da equipe de Janja, que a faixa será entregue por uma mulher negra ou indígena. 

Uma outra possibilidade levantada pela militância é que a faixa seja passada pela ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), que teve o mandato interrompido pelo impeachment. 

Já a coluna da jornalista Malu Gaspar, do Globo, a faixa será entregue por várias pessoas, “um índio, uma mulher, um negro, um estudante, um trabalhador rural e um trabalhador urbano”. 

O senador eleito e vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), rejeitou assumir a entrega da faixa presidencial ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diante da possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro (PL) se recusar a fazer esse gesto. Segundo o general da reserva, a passagem do adereço "é do presidente que sai para o presidente que entra". A falta da solenidade não é impeditiva para a posse do petista.

"Não adianta dizer que eu vou passar. Eu não sou o presidente. Eu não posso botar aquela faixa, tirar e entregar. Então, se é para dobrar, bonitinho, e entregar para o Lula, qualquer um pode ir ali e entregar", afirmou, em entrevista ao Valor Econômico.

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Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, a transmissão do adereço não passa de uma solenidade, ou seja, o gesto não é imprescindível para que o presidente eleito tome posse. O novo chefe do Executivo passa a ocupar formalmente o cargo após fazer juramento à Constituição no Congresso Nacional.

O jornal O Estado de S. Paulo também mostrou que a próxima primeira-dama, Rosângela "Janja" da Silva, quer organizar uma cerimônia simbólica e fora dos protocolos no próximo 1º de janeiro, e não conta com a presença de Bolsonaro no dia.

A ideia da socióloga é que pessoas comuns, sem cargos, entreguem a faixa presidencial para Lula no Parlatório do Planalto.

Recado a bolsonaristas

Na mesma entrevista, Mourão deixou um recado para desencorajar as manifestações com teor antidemocrático que pedem "intervenção militar" no País. Segundo ele, a direita bolsonarista deve trabalhar politicamente para retornar ao Poder em 2026, além de se eleger para prefeituras em 2024.

Ele também opinou que "a política não pode estar dentro do quartel" e que a relação das Forças Armadas com o presidente eleito deve ser tranquila. "O Lula nunca meteu os pés pelas mãos junto às Forças", disse.

O Miss Bumbum, concurso criado em 2011 para eleger “o bumbum mais bonito do Brasil” a cada ano, dá o que falar ao divulgar o convite oficial para anunciar a sua grande final. Desde 2016, quando o concurso fez um anúncio com uma releitura da Santa Ceia, além de ser muito comentado, o convite também costuma ser polêmico e neste ano não foi diferente.

O Miss Bumbum seguiu o clima eleitoral e anunciou que sua premiação será realizada no dia 5 de novembro exibindo uma imagem de uma réplica da faixa presidencial sendo usada por uma mulher sobre o bumbum. Além disso, o convite também tem o slogan “Nem esquerda nem direita, quem manda no Brasil é o bumbum”. 

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Com o país vivendo uma gestão pós-impeachment, a exibição de um boneco inflável do um candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro (PSL), general da reserva Hamilton Mourão (PRB), portando um modelo adaptado de faixa presidencial chamou a atenção durante atos pró-Bolsonaro, em São Paulo, no último fim de semana. No protocolo, apenas o presidente pode portar a faixa por ser sinônimo do poder conquistado nas urnas. 

Coincidência ou não, Mourão também já chegou a insinuar que pediria a troca da liderança da chapa para que ele passasse a ser o candidato a presidente, logo após o atentado contra Bolsonaro há quase um mês e a impossibilidade do deputado federal de continuar a campanha de rua.  

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O boneco inflável, com cerca de 12 metros, deve fazer um tour pelos principais pontos de São Paulo até o final do período eleitoral, nas mobilizações em favor da candidatura de Bolsonaro. O boneco de Mourão pertence a um grupo de manifestantes que defendem a intervenção militar. 

Postura polêmica

Além do boneco portando a faixa presidencial ter chamado a atenção, o próprio Mourão tem uma postura polêmica que gerou desconfortos para a campanha de Bolsonaro. Ele já chegou a defender o fim do 13º salário e ponderar que casa com “avó e mãe”, sem homens, é uma “fábrica de desajustados” para o crime. 

O Palácio do Planalto informou nesta quarta-feira, 17, que o broche da faixa presidencial foi localizado. Segundo nota enviada pela Secretaria de Comunicação, o objeto estava embaixo de um armário do cerimonial.

"A Polícia Federal realiza perícia no local. A sindicância instaurada pela Secretaria de Controle Interno para apurar eventuais desaparecimentos de itens do patrimônio da Presidência da República segue em curso. O prazo para conclusão da sindicância é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30", completou a nota.

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Depois de uma série de notícias envolvendo a faixa presidencial e seu suposto sumiço, o Palácio do Planalto confirmou na terça-feira que a Secretaria de Controle Interno da Presidência da República abriu sindicância para fazer um levantamento de todo o patrimônio que pertence ao governo e levantar o que de fato possa ter desaparecido.

De acordo com interlocutores do Planalto, depois de notícias de que a faixa havia sumido apurou-se que, na realidade, ela está guardada "incompleta" no cofre que fica no cerimonial da Presidência. Pelo menos duas fontes do Planalto garantiram que o sumiço foi do broche - de ouro e diamante - que a compõe.

Faixa deixada completa

Relatos no Planalto dão conta ainda de que o chefe do cerimonial de Dilma Rousseff, Renato Mosca, antes de deixar suas funções no Planalto, teria feito questão de abrir o cofre na frente dos funcionários do setor e mostrar a faixa, que, na ocasião, estaria completa. Quem relata a cena diz que Mosca repassou a missão de guardá-la para quem ficou na transição.

Um interlocutor do presidente em exercício, Michel Temer, reconheceu que a faixa nunca sumiu e disse apenas que essa interpretação foi dada por um problema de atualização no sistema.

Apesar disso, essa mesma fonte diz que a sindicância deve apontar uma série de irregularidades na guarda de bens da Presidência, como a subvalorização de alguns itens. Há, por exemplo, talher de prata relacionado com o preço de apenas R$ 0,01.

TCU

A sindicância da Secretaria de Controle Interno será um trabalho complementar ao que já está sendo realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que apura o extravio dos presentes dados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Dilma.

De acordo com o relatório do tribunal, Lula recebeu 568 presentes, mas apenas nove peças estão no acervo do Planalto. Já Dilma recebeu 163 presentes, mas só seis foram incorporados ao patrimônio da União.

No fim de semana, nota distribuída pela assessoria da presidente afastada diz que todos os presentes "recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela Presidenta Dilma Rousseff foram corretamente classificados com a estrita observância a legislação aplicável e ao processo de registro documental pelo setor competente".

Sobre a faixa, a assessoria disse que serão avaliadas "medidas legais cabíveis" contra quem cabe a guarda da faixa, que é o Planalto. A nota afirma ainda que "há diferenciação entre os bens que integram o acervo privado do presidente da República".

A Secretaria de Administração da Presidência da República instaurou processo de sindicância para identificar e punir os responsáveis pelo desaparecimento da faixa presidencial e de presentes recebidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente afastada Dilma Rousseff, que não se encontram no acervo do Palácio do Planalto.

Levantamento feito no Planalto, após o pedido do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura o extravio dos presentes, constatou que a faixa presidencial não está depositada no cofre da Presidência como deveria. O sumiço foi revelado pela revista Veja no fim de semana. Segundo informações extraoficiais que chegaram ao governo, a faixa também não está no Palácio da Alvorada.

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A nova faixa, comprada em 2007 por R$ 55 mil, foi usada por Lula pela primeira vez nas comemorações do Dia da Independência, em 2008. No fim de semana, nota da assessoria de Dilma afirmou que serão avaliadas "medidas legais cabíveis" contra quem cabe a guarda da faixa, que é o Planalto.

Carta

Após idas e vindas, a presidente afastada decidiu deixar de lado o conselho de aliados e vai, novamente, se referir ao processo de impeachment como um "golpe" na carta que será divulgada nesta terça-feira (16) aos senadores. Prestes a perder o mandato, Dilma quer deixar o documento como um registro histórico de sua resistência e causar constrangimento ao presidente em exercício Michel Temer.

Até a segunda-feira (15) o texto escrito por Dilma tinha cinco páginas, mas ela disse a interlocutores que iria reduzi-lo. Faz mais de um mês que a presidente afastada tem encaixado e depois excluído propostas de suas anotações. Pelo menos cinco versões diferentes já foram discutidas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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