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A Rússia não está preocupada com o plano da Europa para diversificar suas compras de gás natural, afirmou o presidente russo Vladimir Putin, durante um fórum anual de investidores neste sábado.

Em meio a sua crise, a Ucrânia parou de pagar a sua dívida de fornecimento de gás com a Rússia e a Europa está ativamente buscando alternativas para diversificar as suas fontes de gás, colocando pressão sobre o monopólio da estatal russa Gazprom.

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Nesta semana, a Gazprom assinou um contrato com a China no valor de US$ 400 bilhões e válido por 30 anos. Analistas, no entanto, questionaram a capacidade da empresa em tornar o negócio rentável, apesar das garantias de Putin sobre o acordo.

O presidente russo disse ainda que a cooperação no setor de energia deve estar livre de uma "politização excessiva e desnecessária".

Os comentários acontecem um dia depois de Putin ter solicitado a Ucrânia que volte a pagar sua dívida com o país. Segundo ele, a Rússia está disposta a aproximar suas relações com a Ucrânia, que elegerá um novo presidente neste domingo (25). Fonte: Dow Jones Newswires.

A União Europeia traçou novos planos para reduzir sua dependência do gás natural russo e para reforçar a sua segurança energética, enquanto advertiu Moscou para não cortar o fornecimento de gás para a Ucrânia. A pressão para forjar laços mais estreitos de energia entre os 28 países do bloco e encontrar fornecedores alternativos tem se intensificado ao longo das últimas semanas, depois que as ameaças russas de desligar o fluxo de gás para a Ucrânia levantaram temores sobre uma interrupção do fornecimento para a Europa também.

A crise na Ucrânia levou a UE a traçar uma nova estratégia de segurança energética para o bloco de 28 países que será discutida pelos líderes da UE no final de junho. "Uma grande gama de fatores geopolíticos está voltando a acontecer e isso está sendo sentida especialmente na área de energia", o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disse em uma conferência sobre a segurança energética, em Bruxelas, na quarta-feira, na qual ele delineou propostas para aumentar a resiliência do mercado de energia da Europa. Ele se referiu à crise Ucrânia como uma chamado para a Europa acordar.

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No coração do plano, estabelecido em uma proposta para o documento vista pelo The Wall Street Journal, está o objetivo de reduzir a dependência do bloco da Rússia, que abastece cerca de 30% do gás da UE, o que torna país o maior fornecedor para a região.

No curto prazo, a comissão disse que os passos precisam ser tomados para mitigar uma possível "grande interrupção" das ofertas de gás natural no próximo inverno, de acordo com o documento. A comissão afirmou também que vai concentrar seus esforços nos seis países da UE que são 100% dependentes do gás russo - como a Letônia e Estônia - por meio do aumento das reservas de gás e do desenvolvimento de infraestrutura de emergência, como o armazenamento de gás extra.

No prazo mais longo, a comissão deseja aumentar as importações de gás da Noruega e Argélia e explorar acordos futuros de gás com países do Mediterrâneo, como Israel, Grécia e Chipre. A Comissão também proporá construir mais terminais de gás natural liquefeito ao longo das costas da Europa para receber mais suprimentos do Qatar e dos EUA, a partir do quais espera começar a exportar gás já em 2018, graças ao boom de xisto e gás dos EUA. A Comissão deseja ainda criar um corredor de gás do sul, que permitirá que o gás flua a partir do Mar Cáspio, em um desafio direto ao South Stream, um projeto de gasoduto russo de US$ 16 bilhões que alimentará com gás o sudeste da Europa contornando a Ucrânia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um estudo da EY (antiga Ernst & Young) mostra que 30% dos executivos do setor de óleo e gás em todo o mundo esperam realizar uma operação de aquisição nos próximos 12 meses, resultado inferior aos 39% apontados em outubro do ano passado. As indústrias estão mais conservadoras e têm privilegiado o crescimento orgânico, de acordo com a pesquisa Oil & Gas Capital Confidence Barometer.

"Há uma percepção positiva de recuperação da economia global, mas há um cuidado muito grande na alocação do capital. Existe também uma busca cada vez maior por aumento de eficiência e redução de custos, com investimentos otimizando o crescimento orgânico com recursos próprios", segundo Carlos Assis, sócio líder do Centro de Energia e Recursos Naturais da EY.

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A expansão orgânica, diz, tem ocorrido com um perfil mais "ousado". "Ou seja, um crescimento não só do que a empresa já faz, mas também olhando novos produtos, serviços e estratégias de mercado. Esse tem sido o principal caminho que essas empresas estão considerando para o seu crescimento em detrimento de apostar todas as fichas na aquisição de empresas ou fazendo parcerias".

O executivo avalia que após feitos esses ajustes é esperado que no período de um a dois anos as empresas do setor estejam mais capitalizadas, com portfólio otimizado, custos reduzidos e operação mais eficiente. Para isso, considera o crescimento de economia global e expansão do crédito. "Passado esse tempo de ajuste, pode-se esperar uma forte expansão nas operações de fusões e aquisições no setor de óleo e gás".

O adiamento da revisão tarifária da Comgás pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) não deve alterar a previsão de investimentos da companhia para este ano e para o ciclo tarifário 2014-2019, afirmou há pouco o diretor e Finanças e de Relações com Investidores, Roberto Laje.

"O regulador diz no seu ofício que todos os valores serão devidamente compensados em maio de 2015, logo o adiamento não deve mudar a previsão de investimentos", declarou o executivo durante teleconferência com jornalistas.

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Em 2014, a meta (guidance) da Comgás é investir de R$ 680 milhões a R$ 780 milhões. Até 2019, a expectativa do mercado é que a companhia invista um total de R$ 3,6 bilhões. Laje, no entanto, disse que a empresa ainda não possui uma estimativa de investimentos para o novo ciclo tarifário. Com o atraso, o montante a ser investido nos próximos cinco anos será informado "provavelmente até o final deste ano, início do ano seguinte".

Conforme antecipado pelo Broadcast, prevista inicialmente para ser concluída em 31 de maio deste ano, a revisão tarifária da Comgás foi adiada para 31 de maio de 2015. Em fato relevante divulgado ontem ao mercado, a companhia disse ter recebido ofício onde a Arsesp, para não prejudicar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, informou que os valores máximos das Margens de Distribuição serão reajustados provisoriamente pela variação do IGP-M/FGV de abril de 2013 a abril de 2014, deduzido um fator de eficiência provisório (fator X) de 0,82%.

Ainda durante a teleconferência, Laje destacou que, apesar do adiamento, a companhia atingiu antecipadamente todas as metas estabelecidas pela reguladora para o ciclo 2009-2014, com exceção do volume de gás distribuído.

A União Europeia vai discutir os preços do gás com a Rússia e a Ucrânia nas próximas semanas para evitar a suspensão do fornecimento do produto, afirmou nesta sexta-feira (2) o comissário da UE para energia, Günther Oettinger.

Oettinger, que falou em Varsóvia, disse que é preciso encontrar uma solução para a disputa atual entre Rússia e Ucrânia em torno dos preços do gás.

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Moscou elevou significativamente os preços do gás vendido para a Ucrânia e ameaçou limitar o fornecimento se Kiev não pagar uma dívida pendente de US$ 3,5 bilhões e não aceitar os novos preços.

Oettinger fez os comentários após se encontrar com os ministros de Energia da Ucrânia, Yuri Prodan, e da Rússia, Alexander Novak.

Segundo Oettinger, novas conversas deverão acontecer em meados ou no fim de maio, com a UE servindo como mediadora do encontro para garantir um preço justo para o gás. Fonte: Associated Press.

Companhias de energia da Áustria e da Rússia assinaram um acordo de compromisso para a construção da parte austríaca de um gasoduto para abastecer a Europa com gás natural sem a necessidade de passar pela Ucrânia.

O documento relacionado ao gasoduto South Stream foi assinado nesta terça-feira (29) pelo executivo-chefe da austríaca OMV, Gerhard Roiss, e da russa Gazprom, Alexei Miller. O gasoduto se tornou mais importante para a Áustria e outros países europeus depois que empresas de energia da Europa desistiram no ano passado de construir outro duto que tornaria o continente menos dependente do gás que Moscou transporta da Ásia Central.

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A parte austríaca do South Stream, de 50 quilômetros, deverá ser concluída até 2017. Ela vai atravessar o Mar Negro, a Sérvia e a Hungria. Parte do gás será distribuído da Áustria para outros países europeus. Fonte: Associated Press.

A estatal russa Gazprom não deixará de fornecer gás aos seus clientes europeus, mesmo que a Ucrânia não pague sua dívida, que deve alcançar US$ 3,5 bilhões no próximo mês, disse hoje o vice-presidente da companhia, Alexander Medvedev. Ele frisou, porém, que não pode garantir que o fornecimento de gás chegará aos clientes.

"Vamos fornecer o gás de acordo com nossos contratos. Não temos outro interesse além de cumprir nossos compromissos. Somos fortemente dependentes da receita com a Europa", afirmou. "Então é uma questão de se a Ucrânia vai cumprir o contrato de trânsito e entregar o gás na sua fronteira."

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Sob os termos do contrato da Gazprom com a estatal ucraniana Naftogaz, a falta de pagamento em maio pode provocar a exigência da companhia russa por pagamentos antecipados para futuros fornecimentos de gás. Segundo Medvedev, se a Ucrânia não pagar antecipadamente pelo gás, então o fornecimento será cortado. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um vazamento de gás às 2 horas da madrugada desta quarta-feira (23) provocou interdição na Marginal do Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, nas imediações da Rodoviária do Tietê. Segundo a assessoria da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), operários que trabalhavam em uma obra de telefonia furaram um duto com gás e provocaram interdição do local, na altura da ponte Cruzeiro do Sul. Como reflexo do acidente e dos reparos, a lentidão na pista local e na expressa se estendia pela manhã desde a Ponte Presidente Dutra.

Apesar do acidente, a CET manteve o rodízio e até 7h45 não havia previsão para normalização da pista central da via, que acumula quase sete quilômetros de lentidão. Ainda há funcionários da Comgás trabalhando no local.

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O ministro de Energia da Turquia, Taner Yildiz, informou nesta segunda-feira que o país chegou a um acordo "inicial" com a Rússia para aumentar o envio de gás natural por meio do gasoduto Blue Stream. A capacidade do duto, que atravessa o Mar Negro, será elevada de 16 bilhões de metros cúbicos para 19 bilhões de metros cúbicos.

"Nós atingimos um acordo, em princípio, com a Federação Russa", disse Yildiz, segundo noticiado pelo jornal Hurryet, acrescentando que um novo contrato pode ser assinado com Moscou para comprar gás "a um preço razoável", com a participação do setor privado. O ministro deve se encontrar ainda hoje com o vice-diretor da estatal russa de gás, a Gazprom, Alexander Medvedev.

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A Turquia, que dispõe de parcas fontes de energia, depende fortemente do gás e petróleo importados da Rússia. Na semana passada, Yildiz disse que iria pedir um desconto no preço do gás comprado dos russos, mas não deu detalhes sobre o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos aplicará novas sanções contra o ex-vice-presidente do Parlamento ucraniano, seis líderes separatistas da Crimeia e uma companhia de gás com sede na Crimeia devido à anexação da península ao território russo.

David Cohen, subsecretário de terrorismo e inteligência financeira, qualificou a Crimeia de "território ocupado" e disse que os EUA continuarão apresentando punições aos envolvidos com o que o país qualifica de violação à soberania ucraniana.

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A medida do Departamento do Tesouro congela quaisquer ativos dentro da jurisdição dos EUA de indivíduos que são alvo da sanção e impede cidadãos norte-americanos de fazer transações com eles. Fonte: Associated Press.

A produtora russa de gás Gazprom alertou hoje a Ucrânia sobre sua crescente dívida relacionada ao fornecimento de gás e pediu a Kiev que pague suas obrigações. A Ucrânia depende da Rússia para a maior parte de seu consumo de energia. Recentemente, Moscou cancelou o desconto que oferecia nas vendas de gás a Kiev, poucas semanas depois de o presidente pró-Moscou Viktor Yanukovich fugir do país e um governo interino assumir o poder.

Em comunicado, a Gazprom disse que a Ucrânia precisa "tomar medidas urgentes para saldar a dívida que acumulou". O executivo-chefe da Gazprom, Alexei Miller se reuniu hoje com Oleksiy Kobolev, chefe da estatal ucraniana Naftogaz, na capital russa.

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A Gazprom atualizou a dívida ucraniana com a Rússia a US$ 2,2 bilhões, de US$ 1,7 bilhão anteriormente. Ontem, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, prometeu ajudar a Ucrânia a diminuir sua dependência em relação ao gás russo. Fonte: Associated Press.

Rumores de que o Ocidente está declarando uma "guerra do gás" contra a Rússia é uma "fantasia política", afirmou o representante permanente de Moscou para a União Europeia, Vladimir Chizhov, segundo a agência de notícias russa Interfax.

O comentário de Chizhov é a primeira reação do Kremlin após o discurso feito ontem em Bruxelas por Barack Obama, durante o qual o presidente dos EUA pediu a líderes europeus que encontrem formas de reduzir sua dependência da energia russa e explorar suas próprias fontes de energia após a crise da Ucrânia. Na ocasião, Obama disse que os EUA estão prontos para garantir que suas exportações de gás natural satisfaçam as necessidades energéticas da Europa.

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A crise, que ganhou força após Moscou anexar a região ucraniana da Crimeia, tem gerado apelos para que a Europa repense sua estratégia para o gás de xisto e reduza sua dependência em relação à Rússia.

Segundo Chizhov, planos da UE de migrar para o gás de xisto norte-americano "possivelmente só se tornarão realidade em 50 anos, ou até mesmo 100 anos".

"Isso vai custar bem mais que o gás entregue pela (empresa russa de gás) Gazprom, mesmo apesar das inúmeras queixas (na Europa) de que o gás (russo) está caro demais", concluiu Chizhov. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Crimeia pode se tornar uma zona econômica especial na qual empresas poderão receber incentivos fiscais durante um período de transição enquanto a região se une à Rússia, afirmou o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, segundo a agência de notícias Interfax.

O governo russo precisa de uma série de medidas concretas para a integração total da Crimeia à Rússia, o que deverá durar até 1º de janeiro de 2015, de acordo com Medvedev.

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O premiê disse que os crimenianos devem manter os benefícios sociais que possuem e que não existem na Rússia e prometeu que cerca de 36 bilhões de rublos (US$ 991,1 milhões) poderão ser destinados a elevar as pensões da população da Crimeia à media dos russos.

Medvedev também afirmou que os salários e as pensões dos crimenianos serão pagos em rublos na taxa de câmbio de 18 de março. A partir de hoje a moeda russa pode ser usada como meio de pagamento na Crimeia, além da grívnia da Ucrânia, que será descartada na região em 2016.

A produção de gás na Crimeia vai aumentar entre uma vez e meia e duas vezes, segundo Medvedev, o que será suficiente para abastecer a eletricidade na região. A Rússia anexou a Crimeia oficialmente na última sexta-feira, depois de a população local decidir em um referendo realizado em 16 de março que queria se unir ao território russo. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Ucrânia poderá começar a importar gás da União Europeia através da Eslováquia até novembro, recebendo, a princípio, 7 bilhões de metros cúbicos por ano, afirmou hoje Carlos Pascual, enviado especial de energia do Departamento do Estado dos EUA.

Pascual, que falou durante evento em Bruxelas, disse ainda que o fluxo de gás vindo da Eslováquia poderá eventualmente chegar a 15 bilhões de metros cúbicos por ano. Atualmente, o consumo anual de gás na Ucrânia está em cerca de 50 bilhões de metros cúbicos.

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"Isso é algo que, com a vontade política certa," pode acontecer até novembro, disse Pascual.

Nos últimos dias, Pascual discutiu o assunto com o ministro de Energia interino da Ucrânia durante visita ao país do leste europeu.

No ano passado, a UE tentou intermediar um acordo entre autoridades eslovacas e ucranianas para permitir que o gás importado da Rússia fosse exportado do bloco para a Ucrânia por meio de um gasoduto na Eslováquia. A iniciativa fazia parte de esforços para aprofundar os laços entre a UE e a Ucrânia e reduzir a dependência de Kiev em relação ao gás russo.

A estatal ucraniana Ukrtransgas e a empresa eslovava Eustream, no entanto, acabaram não assinando o acordo na época em que Viktor Yanukovich ainda era presidente da Ucrânia. Yanukovich foi deposto no mês passado, após ser pressionado a deixar o cargo por um forte movimento pró-Europa em Kiev. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, informou nesta sexta-feira (21) que deve cancelar um contrato de fornecimento de gás natural com a Ucrânia, assinado em 2010, e cobrar a compensação por parte do novo governo do país.

O acordo fixa um desconto sobre o preço de venda do gás natural russo para a Ucrânia em troca do uso da base naval de Sebastopol, na Crimeia. Esse contrato vence em 2035.

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Medvedev disse que, desde a assinatura do acordo, a Rússia perdeu US$ 11 bilhões, e que essa soma agora deve ser paga pelo governo da Ucrânia, uma vez que Sebastopol passou a fazer parte do território russo.

O primeiro-ministro da Rússia disse ainda que a dívida total da Ucrânia com a Rússia totaliza US$ 16 bilhões, que inclui o empréstimo de US$ 3 bilhões que o governo de Vladimir Putin concedeu aos ucranianos em dezembro e mais US$ 2 bilhões referentes a outros acordos com a Gazprom.

"Na minha opinião, nós não podemos nos dar ao luxo de perder esse dinheiro, pois o orçamento da Rússia está experimentando algumas dificuldades também", disse Medvedev. Fonte: Dow Jones Newswires.

A incapacidade da Ucrânia em pagar pelo gás da Gazprom está ameaçando a política de dividendos e o programa de investimento da empresa estatal russa, afirmou o executivo-chefe da companhia, Alexei Miller.

A dívida da Ucrânia com a Gazprom é de cerca de US$ 1,8 bilhão e está aumentando, disse Miller, acrescentando que a empresa quer evitar uma crise de gás e está buscando solucionar a questão. "Há uma crise política profunda na Ucrânia, mas o gás precisa ser pago", afirmou o executivo em um comunicado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Quatro nações da Europa Central estão apelando aos Estados Unidos para aumentar as suas exportações de gás natural, como uma proteção contra o risco de a Rússia cortar o fornecimento de gás à Ucrânia, mas a Casa Branca afirma que a elevação dos embarques demoraria mais de um ano para ser concretizada.

Embaixadores da Hungria, Polônia, Eslováquia e República Checa fizeram o apelo em carta enviada na sexta-feira ao presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, John Boehner. A expectativa é de que o presidente do Senado, Harry Reid, receba uma carta semelhante. O documento dos quatro países, conhecidos como o Grupo de Visegrad, pede que o Congresso apoie uma aprovação mais rápida de exportações de gás natural. O documento assinala que "a presença de gás natural dos EUA seria muito bem-vinda na Europa Central e no Leste Europeu".

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Os embaixadores assinalam que a instabilidade na Ucrânia reavivou lembranças da Guerra Fria e que o acesso a energia é uma preocupação constante para moradores da região. "Competição no setor de gás em nossa região é um aspecto vital da segurança nacional e um interesse fundamental dos EUA na região", ressaltaram os embaixadores.

Boehner e o Partido Republicano têm apelado à administração Obama para liberar mais exportações, aproveitando o aumento da produção de gás norte-americana. O Departamento de Energia dos EUA aprovou somente seis licenças de exportação, enquanto cerca de duas dúzias seguem pendentes. Em nota divulgada neste sábado, Boehner solicitou que Obama "atenda ao pedido de nossos aliados" e "faça todo o possível para usar energia norte-americana para reduzir a dependência da Rússia de nossos amigos na Europa e no restante do mundo".

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, havia afirmado na sexta-feira que o suprimento de gás é suficiente na Europa por causa do inverno relativamente ameno na região. Ele disse que, mesmo que os EUA aprovassem mais licenças de exportação, demoraria até o fim de 2015 para o gás ser entregue. "Propostas para tentar responder à situação da Ucrânia que estejam relacionadas com a nossa política de exportação de gás natural não terão um efeito imediato." Fonte: Associated Press.

O Acre, que está ilhado por conta da interdição de rodovias federais inundadas pelas cheias do Rio Madeira, recebeu na manhã deste sábado (8), as primeiras 450 toneladas de gás de cozinha transportados por balsa, segundo informações do portal do governo local. O material foi enviado em estado líquido para ser envasado em botijões em Rio Branco e demorou 14 dias a partir da base de Manaus.

A expectativa do Governo é que a distribuição no Estado do Acre seja normalizada pelos próximos dez dias. De acordo com o diretor-presidente da Fogás, Jaime Benchimol, além da balsa que chegou hoje no Acre, outra com mais 450 toneladas do gás se dirige para Rio Branco nos próximos dias.

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"Estamos com o apoio total do governo do Acre para a operação. Essa balsa (de hoje) traz aproximadamente um terço do consumo mensal do Estado. Temos segurança para 10 dias e temos uma segunda balsa a caminho com a mesma capacidade, sem interferência no preço final", disse Jaime.

Ele afirmou ainda que a situação dos rios amazônicos criou uma "crise" nas rotas de abastecimento do Acre, Rondônia e agora Roraima. Para o abastecimento no Acre. Caso a situação do Rio Madeira se agrave e comprometa a estrada, a Fogás considera, segundo Benchimol, trazer gás para Rio Branco após esses 20 dias de abastecimento ou botijões já prontos para Cruzeiro do Sul.

O governador Tião Viana, que acompanhou a chegada da balsa no Porto do bairro Cadeia Velha, garantiu que há um pacto para não aumentar o preço para o consumidor e atender a população local. "É um esforço grande do governo e empresários para criar rotas fluviais nesse momento. Estamos garantindo que não vai faltar gás de cozinha para o Acre", ressaltou o governador.

Um vazamento de gás em um destroier que estava sendo construído em um estaleiro de Mumbai matou um comandante da Marinha e intoxicou dois trabalhadores nesta sexta-feira (7).

Após o vazamento de hoje e o incêndio em um submarino na semana passada, o chefe da Marinha indiana, almirante D.K. Joshi, renunciou, assumindo a responsabilidade pela série de acidentes.

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O vazamento foi causado por avaria em uma unidade de dióxido de carbono no destroier, que deveria ser entregue à Marinha no mês que vem, apontou a estatal Mazagon Dock, em comunicado.

Os dois trabalhadores intoxicados com gás foram tratados em um hospital e já tiveram alta, afirmou o porta-voz da Mazagon Parvez Panthaty. Ele disse que não ocorreram incêndios ou explosões na obra.

Dois oficiais da Marinha indiana morreram na semana passada em um incêndio em um submarino russo durante exercício de treinamento no mar. Fonte: Associated Press.

Os preços da gasolina, do botijão de gás e da tarifa de telefonia fixa devem ficar estáveis este ano, de acordo com projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Já a projeção de reajuste da tarifa residencial de eletricidade, para o acumulado de 2014, é 7,5%, mesmo  valor considerado pelo Copom em janeiro. Essas estimativas foram divulgadas hoje (6) na ata da última reunião do Copom, realizada nos dias 25 e 26 de fevereiro.

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Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, em 2014, foi mantida a projeção de alta de 4,5%, valor considerado pelo Copom em janeiro. Para 2015, também foi mantida a estimativa de 4,5%.

O BC faz essas projeções para avaliar a tendência da inflação no país, na reunião do Copom, responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, e a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa meta tem como centro 4,5%, e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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