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O secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, afirmou que o governo vai exigir pesquisa de gás não convencional (shale gas, no jargão em inglês) em alguns blocos da 12ª rodada, que será realizada em novembro deste ano. "As empresas terão que alcançar a rocha geradora e fazer um relato das condições", disse.

Segundo ele, isso permitirá ao governo analisar o potencial de produção de gás não convencional no Brasil. "Ainda que a empresa encontre um reservatório convencional, ela terá que ir mais fundo, até a rocha geradora", completou, em referência à área de onde é extraído o gás não convencional.

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O secretário afirmou, ainda, que o governo exigirá conteúdo local na rodada. "Temos que pensar em ter infraestrutura grande, pois o processo demanda uma quantidade enorme de bombas e sondas para se fazer o fraturamento das rochas. Precisamos desenvolver uma indústria nacional de bens e equipamentos voltada para o gás não convencional."

Para Almeida, é necessário um choque na oferta interna de gás para baixar o preço do produto no País. "Não devemos esperar que no Brasil tenhamos mesmo nível de preço observado nos EUA, pelo menos em curto e médio prazos", disse.

Até 2022, estão previstos crescimento tanto na oferta quanto na demanda, mas não há expectativa de o Brasil parar de importar. Os Estados Unidos ainda importam gás devido a contratos antigos, mas o país não tem mais necessidade de trazer o produto do exterior.

Para a 12ª rodada, o governo avalia a disponibilização de blocos na Bacia do Paraná, onde estão as estimativas de maior quantidade de gás recuperável, além da proximidade com os principais centros consumidores do combustível. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o potencial brasileiro estimado é de 14,6 trilhões de m3.

A Petrobras considera a possibilidade de permitir que os consumidores livres participem diretamente dos leilões de venda de gás no curto prazo. De acordo com o gerente-geral de Marketing da Petrobras, Carlos Arentz Pereira, os leilões da companhia caminhavam para essa hipótese quando houve a crise dos reservatórios do setor elétrico.

"Os leilões estavam indo muito bem. Caminhávamos para uma negociação mais dinâmica, envolvendo as distribuidoras e os consumidores finais", afirmou, durante a apresentação no Gas Summit. A estatal não realiza um leilão de curto prazo desde dezembro de 2012, refletindo a necessidade de direcionar a oferta de gás para o atendimento das térmicas. "Estamos numa situação de estresse, e o custo de oportunidade hoje não é atrativo para o leilão", acrescentou.

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No leilão de curto prazo de gás, a Petrobras negocia às distribuidoras a oferta de gás excedente do mercado. Por conta disso, a companhia negocia o insumo a preços que chegam a ser 40% mais baixo do que nos contratos de longo prazo com as próprias distribuidoras. Ao entrar no leilão, os consumidores poderiam ter acesso diretamente a esse gás natural mais barato. De acordo com os dados apresentados pelo executivo na palestra, o volume médio comercializado nos leilões de curto prazo somou 8,096 milhões de metros cúbicos por dia em 2010, 6,741 milhões de metros cúbicos por dia em 2011 e 6,597 milhões de metros cúbicos por dia em 2012.

O governo deve anunciar em junho as condições e as áreas que serão ofertadas na 12.ª rodada de licitação de exploração de óleo e gás. As áreas em estudo são em terra e incluem as Bacias São Francisco, Recôncavo, Paraná, Sergipe-Alagoas, Tucano e Parecis, de acordo com apresentação feita nesta quinta-feira pelo ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, para investidores dos Estados Unidos, na sede da Embaixada do Brasil em Washington.

"O Brasil tem uma das mais brilhantes perspectivas para petróleo no mundo", disse, no início da apresentação, para cerca de 50 investidores. Lobão citou estudos que indicam que a produção de petróleo no Brasil aumentará em 3 milhões de barris por dia até 2022. Ele citou ainda que o País pretende investir US$ 500 bilhões até 2012 em todo o setor de energia, 70% dos quais em petróleo e gás natural. "Brasil, Estados Unidos e Iraque estão entre os países que mais vão elevar a produção de petróleo", disse.

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Para a 12.ª rodada, os royalties que as empresas que vencerem a licitação devem pagar ao governo ficarão entre 5% e 10%. No caso de uma grande descoberta, também há uma cláusula de pagamento especial de 40% do lucro da exploração. O foco da 12.ª rodada de licitação é a exploração de gás e em recursos não convencionais. O leilão deve ocorrer em 29 e 30 de outubro.

No caso do pré-sal, a administração federal está finalizando o estudo para definir as áreas que serão ofertadas, que devem ser anunciadas em julho. O Campo de Libra, provavelmente, será uma delas. "Nesta primeira rodada, serão ofertadas áreas com imenso potencial de exploração", disse secretário de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida. Se a área de Libra entrar na licitação, Almeida acha que a Petrobras tem condições de entrar nos negócios com participação superior aos 30% previstos na legislação. O leilão deve ocorrer em 28 de novembro e os detalhes estão prometidos para serem anunciados em julho. Como será no regime de partilha, os vencedores terão de pagar royalties maiores ao Poder Executivo, de 15%, de acordo com a apresentação.

Em maio, ocorre a 11.ª licitação de exploração de petróleo, que atraiu 71 empresas. De acordo com Lobão, um número recorde e significativo, sobretudo quando se considera que o pré-sal não está incluído nesta rodada. Desse total, 64 companhias foram habilitadas, de 21 países. Lobão disse que espera que a 12.ª rodada atraia mais interessados.

Questionado sobre a necessidade de aumentar o preço da gasolina novamente, o ministro de Minas e Energia afirmou que os preços do petróleo caem internacionalmente, de forma substancial, e que não vê motivos para discutir esse assunto agora. Sobre a dívida da petroleira, Lobão disse que não assusta, nem a empresa, nem o Executivo federal.

A estudante Maria Candida Portinari, de 16 anos, neta do pintor Candido Portinari, morreu na noite de domingo (24) após ser encontrada desacordada no banheiro de sua casa, em um condomínio de luxo na Estrada das Canoas, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Parentes suspeitam que tenha ocorrido vazamento de gás no aquecedor do banheiro. O corpo de Maria Candida foi cremado na tarde desta segunda-feira.

Maria Candida morava com os pais, João Candido e Maria Edina Portinari. A menina foi encontrada pelo pai. A jovem foi socorrida por bombeiros, mas sofreu uma parada cardíaca.

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Segundo Suely Avelar, amiga da família que trabalha no Projeto Portinari, João Candido sentiu forte cheiro de gás enquanto a filha tomava banho. Ao entrar no banheiro, ele encontrou a menina submersa na banheira. O caso será investigado pela 15.ª Delegacia de Polícia (Gávea). O delegado Orlando Zaccone disse que a perícia foi feita no local no domingo. Esta semana serão ouvidos os pais e o namorado da vítima.

O I Workshop dos Programas de Formação de Recursos Humanos em Petróleo, Gás, Biocombustíveis, Naval e Offshore será realizado nos dias 21 e 22 deste mês. Promovido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o evento tem como objetivo dar espaço aos trabalhos que vêm sendo realizados por seus bolsistas nas áreas de interesse da indústria do petróleo, bem como nos campos da exploração, refino, equipamentos, naval e offshore.

De acordo com a instituição de ensino, algumas das atividades que serão realizadas no workshop são apresentações com palestrantes de referência em temas de relevância dentro do desenvolvimento científico e tecnológico atual que se apresenta para região Nordeste, e para o cenário nacional. Entre os participantes da ação estão o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, o representante da Refinaria Abreu e Lima, Marcelino Guedes, a integrante da Petrobras, Adriana Dias, entre outros.

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O encontro ocorrerá no Auditório Newton Maia, localizado no Centro de Tecnologia e Geociências (CTG), nos turnos da manhã e tarde. A UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, no Recife. Veja abaixo a programação do evento:

Quinta-feira (21)

8h30-9h – Inscrições e entrega de material

9h-10h – Solenidade de abertura

10h-10h15 – Coffee break

10h15-11h15 – Palestra: “O Programa PFRH-Petrobras” – Adriana Dias

11h15-12h15 – Palestra: “ O Programa PRH-ANP” – Florival Rodrigues de Carvalho

12h15 – Almoço

14h15-15h30 – Apresentação dos PFRH’s e PRH’s da UFPE

15h30-16h30 – Palestra Refino do Petróleo – Eduardo Falabella Sousa-Aguiar

16h30-17h30 – Painéis

Sexta-feira (22)

09h-10h – Palestra na área de Geologia – Mário Lima Filho

10h-10h15 – Coffee break

10h15-11h15 – Palestra: Equipamentos na Indústria do Petróleo – Luiz Adeildo da Silva Júnior

11h15-12h15 – Palestra: Naval e Offshore

12h15 – Almoço

14h15-17h15 – Painéis

17h15 – Coquetel de encerramento

A perícia detectou a presença de monóxido de carbono e cianeto no sangue de duas das 239 vítimas da tragédia da boate Kiss, em Santa Maria (RS). Os dois laudos, encaminhados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) aos delegados que investigam o caso, foram anexados ao inquérito nesta sexta-feira. Outras análises devem chegar aos investigadores nos próximos dias e é provável que confirmem os resultados iniciais.

O delegado Marcelo Arigony, da equipe que investiga o caso, disse que os laudos iniciais confirmam as informações preliminares de especialistas de diversas áreas. Na madrugada da tragédia, centenas de frequentadores da boate inalaram os gases tóxicos gerados pela queima da espuma de revestimento da casa noturna enquanto tentavam sair. Muitos deles caíram desacordados em poucos minutos. O incêndio foi provocado pela fagulha de um artefato usado em show pirotécnico pela banda Gurizada Fandangueira. Os extintores não funcionaram. Não havia sinalização de emergência nem saída de emergência. Houve tumulto e muitas pessoas não conseguiram chegar à única porta para a rua.

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A Petrobras informou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter descoberto um reservatório de óleo e gás em um dos poços em que realiza prospecção na Bacia do Solimões, no Amazonas.

No comunicado à agência reguladora, a petroleira não estima a capacidade potencial da acumulação. A descoberta, registrada no poço 3BRSA1106DAM do bloco SOL-T-171, ainda não foi declarada comercialmente viável.

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O bloco é explorado integralmente pela Petrobras, sem parceiros.

O saldo de mortos da tomada por terroristas da instalação de gás de Ain Amenas, na Argélia, e da subsequente intervenção do Exército argelino elevou-se a pelo menos 81 neste domingo, quando soldados que revistavam o local em busca de explosivos encontraram 25 corpos. No sábado, depois de forças especiais argelinas tomarem o complexo que havia sido invadido por militantes islamitas na quarta-feira, o governo havia anunciado que 32 terroristas e 23 reféns haviam morrido, mas que o número final provavelmente seria maior.

Segundo o ministro argelino das Comunicações, Mohamed Said, os guerrilheiros que tomaram a usina vieram de seis países diferentes, estavam armados para "causar o máximo possível de destruição" e minaram as instalações da refinaria com explosivos. Said disse em entrevista à rádio estatal argelina que os terroristas "planejavam explodir o complexo e matar todos os reféns".

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Poucos detalhes foram divulgados sobre a operação militar do sábado, mas o número de reféns que morreram no ataque, sete, é o mesmo que os guerrilheiros haviam dito pela manhã que ainda estavam em seu poder.

De acordo com a agência estatal de notícias argelina, durante o ataque final deste sábado os guerrilheiros mataram sete reféns, antes de 11 deles serem mortos pelas forças especiais. O Ministério do Interior disse que 685 argelinos e 107 estrangeiros foram resgatados ao longo dos quatro dias da ocupação da usina. O grupo de sequestradores seria formado por 32 guerrilheiros de seis nacionalidades diferentes.

Um oficial das forças de segurança da Argélia disse que 25 corpos foram encontrados pelos esquadrões antibombas neste domingo. Segundo ele, os corpos estavam tão desfigurados que era difícil dizer se eram sequestradores ou reféns. Ele ressalvou que o número de mortos ainda não é a contagem final oficial. Um refém romeno que havia sido resgatado no local morreu neste domingo, elevando o total contado até agora para 81 mortos.

A autoria do ataque foi assumida pela Brigada Mascarada, grupo fundado pelo argelino Moktar Belmoktar. Em vídeo datado da quinta-feira e postado no site Sahara Media, baseado na vizinha Mauritânia, Belmoktar diz que sua organização é associada à rede terrorista Al Qaeda, responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 contra os EUA. "Nós, da Al Qaeda, somos responsáveis por essa operação que abençoamos", diz Belmoktar no vídeo.

O governo dos EUA advertiu que há ameaças plausíveis de novas tentativas de sequestro contra ocidentais que trabalham no Norte da África, e especialmente na Argélia, país que tem uma fronteira extensa com o Mali. A França está intervindo militarmente no Mali para combater forças islamitas que tomaram o controle do norte do país.

No ataque à usina de gás de Ain Amenas, os guerrilheiros mantiveram trabalhadores argelinos por apenas um breve período e se concentraram nos estrangeiros. "Agora, é claro que as pessoas vão levantar questões sobre a reação da Argélia a esses acontecimentos, mas eu diria que a responsabilidade por essas mortes é totalmente dos terroristas, que lançaram um ataque cruel e covarde", disse em Londres o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Três cidadãos britânicos morreram e acredita-se que outros três tenham sido mortos, ou pelos guerrilheiros ou na intervenção das forças argelinas.

O presidente da França, François Hollande, manifestou apoio à ação das forças argelinas, dizendo que elas eram "as mais adaptadas para reagir à crise" e que "não poderia haver negociação com os terroristas".

A ação do Exército da Argélia foi consistente com seu histórico de confrontar violentamente movimentos islâmicos armados, em vez de negociar. Desde o início do incidente, na quarta-feira, vários países manifestaram preocupação com seus cidadãos que estavam entre os reféns. As tropas argelinas lançaram dois ataques às áreas da usina onde os guerrilheiros mantinham reféns, na quinta-feira e no sábado, aparentemente sem tentar qualquer negociação.

Uma gravação de um diálogo por telefone entre oficiais argelinos e o líder do grupo que tomou a usina, Abdel Rahman al-Nigiri, indica que os sequestradores pretendiam fazer uma troca de prisioneiros com o governo do país. "Você vê, nossas exigências são tão fáceis, se vocês quiserem negociar conosco. Queremos os prisioneiros que vocês mantêm, os camaradas que foram presos 15 anos atrás. Queremos cem deles", diz Al-Nigiri na gravação. Pessoas que conhecem pessoalmente o líder guerrilheiro confirmaram que a voz na gravação é dele.

Em outro telefonema, Al-Nigiri diz que metade dos guerrilheiros envolvidos na operação morreu no primeiro ataque das forças argelinas, na quinta-feira, e que ele estava disposto a explodir os reféns remanescentes caso houvesse nova operação militar.

A resposta ao terrorismo deve ser dura e sequestradores devem saber que assumem um grande risco ao fazer reféns, disse neste domingo (20) o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius. As afirmações foram feitas em referência ao cerco de quatro dias a um campo de gás da Argélia, que causou a morte de pelo menos 23 reféns.

Em uma entrevista à rádio francesa Europe1, Fabius destacou que não deve haver impunidade para terroristas. O chanceler disse se sentir ofendido quando as autoridades argelinas são questionadas por sua resposta ao ataque e culpou os militantes pela violência.

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O ataque e a operação das forças da Argélia para acabar com o impasse e libertar os cativos levaram à morte de 23 reféns de diferentes países e de 32 militantes, de acordo com um número preliminar divulgado pelo serviço de imprensa da Argélia.

Fabius reconheceu que o número de mortos é alto, mas insistiu que a situação no complexo era "terrível". Segundo ele, os militantes da região do Saara são "assassinos, saqueadores, estupradores".

Um grupo de supostos militantes islâmicos atacou uma instalação de gás natural em In Amenas, perto da fronteira com a Líbia, na última quarta-feira e fez dezenas de trabalhadores reféns. Forças argelinas cercaram o local e encerram o cerco no sábado, após operação que durou vários dias. As informações são da Dow Jones.

O ministro das Comunicações da Argélia, Mohamed Said, disse neste domingo (20) que o número de mortos após o confronto que pôs fim à invasão de um campo de gás no país ainda pode crescer. Números preliminares indicam que 23 reféns morreram. "Temo que a contagem possa ser revisada para cima", afirmou Said à emissora de rádio pública Channel 3.

Diversos países indicaram que tinham cidadãos desaparecidos depois que o cerco ao complexo terminou em um banho de sangue no sábado. Os argelinos ainda não deram detalhes sobre quem eram os estrangeiros mortos, deixando isso a cargo dos países de origem de cada um.

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Na manhã deste domingo, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, confirmou que três britânicos morreram no cerco. Acredita-se que outros três, além de um residente do Reino Unido, estejam mortos, mas ainda não há confirmação.

O Japão informou que 10 cidadãos ainda estão desaparecidos. Cinco noruegueses e dois malaios também não haviam sido localizados até às 9 horas da manhã deste domingo (de Brasília).

O governo das Filipinas informou que contabilizou 52 cidadãos no caso, mas disse não saber se algum filipino estava entre os mortos. Dos 52 contabilizados, 39 chegariam à capital, Manila, neste domingo. As autoridades não confirmaram quantos filipinos estavam trabalhando na fábrica.

Segundo fontes oficiais, pelo menos um argelino foi morto. O cerco ao campo de gás In Amenas terminou no sábado, quando forças especiais argelinas invadiram a instalação no deserto do Saara. Militantes islâmicos haviam atacado o complexo na última quarta-feira. Na quinta, a maioria dos reféns foi libertada, quando a Argélia lançou uma primeira operação de resgate.

Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, François Hollande, atribuíram a responsabilidade pelas mortes a "terroristas" islâmicos. As informações são da Dow Jones.

Trinta trabalhadores argelinos conseguiram escapar, nesta quinta-feira (17), de uma instalação de processamento de gás na Argélia, onde eram mantidos por extremistas islamitas juntamente com dezenas de ocidentais, informaram meios de comunicação do país.

"Trinta trabalhadores argelinos conseguiram escapar nesta quinta-feira do campo de gás de Tinguentourine, onde eram mantidos reféns desde quarta-feira por um grupo terrorista armado", informou a agência de notícias APS, citando autoridades locais.

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Dentre os reféns que estão em poder dos militantes há vários funcionários da BP. A empresa, que opera a instalação em conjunto com a Sonatrach, disse que a situação continua "não resolvida e frágil". "Grupos armados ainda ocupam o local e mantém uma série de funcionários", disse a BP em comunicado.

O governo da Argélia buscava desesperadamente uma forma de resolver o problema. Durante a noite, o governo manteve contato com os Estados Unidos e a França para discutir se forças internacionais poderiam ajudar no combate aos militantes, informou um funcionário do governo, que falou em condição de anonimato.

Os militantes teriam sequestrado 41 estrangeiros, dentre eles sete norte-americanos, e os mantém na instalação que fica a cerca de 1.300 quilômetros de Argel, a capital do país. Dois estrangeiros foram mortos, dentre eles um britânico.

Segundo a fonte, autoridades argelinas também entraram em contato com anciãos tuaregues para tentar resolver a questão. Acredita-se que os anciãos tenham ligação próxima com militantes islamitas ligados à Al-Qaeda e que poderiam ajudar nas negociações e no fim do impasse.

O grupo que realiza a ação, chamado Katibat Moulathamine (Brigada Mascarada), disse que o ataque foi uma vingança pelo fato de a Argélia apoiar o Exército francês na operação contra militantes no vizinho Mali.

Alguns militantes entraram em contato com uma empresa de comunicação e disseram que um de seus afiliados havia realizado a operação na instalação de gás e que a França deveria encerrar sua intervenção no Mali para garantir a segurança dos reféns. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Apesar de as usinas térmicas a gás do Brasil estarem todas ligadas para geração de energia, enquanto os níveis dos reservatórios das hidrelétricas estão baixos, a presidente da Petrobras, Graça Foster, garantiu que não haverá falta do combustível no País. "Não há possibilidade de falta de gás no Brasil. Nossos dois terminais estão operando com metade da capacidade e o terceiro terminal, na Bahia, deve ser concluído até o fim do ano."

Graça se reuniu nesta quarta-feira com o vice-presidente da República, Michel Temer, para apresentar informações sobre o fluxo de comércio de gás no Brasil com seus principais fornecedores, como a Bolívia e o Catar. Após o encontro, a executiva se recusou a comentar a possibilidade de aumento de preços dos combustíveis.

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Graça ainda falou sobre a 11ª rodada de leilões de blocos de exploração de petróleo, prevista para maio deste ano. "A Petrobras vai participar e estamos intensificando os estudos. Estamos sendo procurados e vamos procurar parceiros."

A presidente da Petrobras, Graça Foster, garantiu nesta quarta-feira que não faltará gás no Brasil. "Não há a menor condição de falta de gás no Brasil", disse.

Graça reconheceu que a Petrobras interrompeu o fornecimento de gás a um cliente do Espírito Santo, mas explicou que a companhia substituiu o fornecimento por óleo diesel. A presidente lembrou que a companhia tem essa flexibilidade no fornecimento em alguns contratos, e avalia quando fazer a troca.

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Graça disse que a Petrobras tem 90% de contratos firmes inflexíveis (volume de 49 milhões de m3/dia), 4% de contratos firmes flexíveis e 6% de contratos firmes ininterruptos.

"Temos flexibilidades internas, temos como substituir dentro das refinarias", exemplificou.

De acordo com ela, seria interessante se houvesse mais previsibilidade. "Se houvesse mais previsibilidade, de 30 dias, 60 dias, já faria diferença no nosso resultado. Ainda assim, a Petrobras não está fazendo mágica, está cumprindo um planejamento".

Pré-Sal

Graça Foster disse também que até 2020 "não haverá aumento relevante de produção" de gás vindo do pré-sal.

De acordo com ela, a flexibilidade da Petrobras no mercado de gás vem do gás natural liquefeito (GNL). Ou seja, a companhia poderia utilizar o GNL para ampliar a oferta de gás no mercado interno em momentos de pico de demanda. Graça disse que isso é consequência do modelo energético adotado no País. "A sociedade precisa compreender que essa é uma característica intrínseca deste modelo", disse. "Improviso não funciona". Segundo Graça, o "mercado térmico tem em seu DNA a volatilidade".

O Projeto Fortalecimento do Arranjo Produtivo Local (APL) de Petróleo, Gás, Energia e Mineração de Sergipe beneficiou, nos últimos três anos, mais de 500 micro e pequenas empresas sergipanas. A atividade, que é realizada através de uma parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Petrobras, tem o objetivo de inserir, de maneira competitiva e sustentável, as empresas na cadeia produtiva e adequá-las às exigências do setor. O programa foi desenvolvido em 18 municípios do estado, tendo como estratégia a segmentação dessas companhias com base nos perfis, bem como suas expectativas de atuação nos mercados local, nacional e internacional.

De acordo com dados divulgados na semana passada pela Agência Sebrae de Notícias, em meio as metas acordadas pelas instituições, estavam o desenvolvimento de fornecedores e soluções de inovação, o acesso facilitado a novos mercados, além do incentivo à cooperação entre os empreendimentos e criação de uma cultura de responsabilidade. Segundo a agência, para que essas metas fossem alcançadas, mais de R$ 3 milhões foram investidos.

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O gestor do projeto pela Petrobras, Aládio Sousa, destacou o aumento do volume de vendas das empresas do segmento. “Ficamos felizes ao perceber que no encerramento desse ciclo de trabalho todo o planejamento traçado foi cumprido.Graças a esse esforço conseguimos aumentar em 11% o volume de vendas das empresas que integram o APL, elevar em 82% a contratação de mão de obra e ampliar a presença desses empreendimentos nos editais de inovação”, comentou o gestor, conforme informações da agência.

Segundo a agência, a partir do bom resultado do projeto, houve a criação do Plano de Desenvolvimento dos Municípios Petrolíferos e o Programa de Desenvolvimento do Empreendedorismo Fincar o Pé, colocado em prática nas cidades de Divina Pastora e Carmópolis. Além disso, outras iniciativas importantes foram a constituição da Rede Petrogas Sergipe, a participação das empresas em eventos nacionais e internacionais do setor e a realização de rodadas de negócios, movimentando mais de R$ 340 milhões. 

De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, no próximo ano, será desenvolvido um novo ciclo do projeto. O foco visa ações de desenvolvimento tecnológico e inovação. Também está prevista a realização do projeto de empreendedorismo Fincar o Pé, em outras 16 cidades do setor petrolífero de Sergipe.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Um homem foi atingido por uma pequena explosão de gás na noite desta segunda-feira (24), no bairro de Santo Amaro. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu quando ele tentava acender o forno no seu apartamento, na Rua dos Palmares. O fogo atingiu os braços, as pernas e o abdome dele e também os pés de um menor. 

O homem, que não teve a identidade divulgada, foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Já o menor, acompanhado pelos bombeiros, foi encaminhado à emergência pediátrica do Hospital da Restauração (HR).

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A Petrobras informou nesta quinta-feira, em nota oficial, que "está cumprindo rigorosamente seus compromissos de suprimento de gás natural aos mercados por ela atendidos e não há qualquer risco de desabastecimento aos seus clientes".

A nota responde ao posicionamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que alertou para o risco de desabastecimento de energia elétrica e de gás neste fim de ano e no início de 2013. A Petrobras ressaltou também que vem atendendo integralmente ao despacho térmico solicitado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

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O consumo médio de gás natural neste ano, considerando a produção nacional e as importações da Bolívia e de gás natural liquefeito (GNL), ficou em 72 milhões de metros cúbicos por dia, contra uma capacidade instalada de 102 milhões de metros cúbicos/dia, informou a empresa. Em novembro, o pico do ano, o consumo foi de 97 milhões.

Apesar da pequena margem de diferença, estão afastados os riscos de desabastecimento, segundo o diretor de Gás e Energia da companhia, Alcides Santoro. Para o fim de 2013, há a perspectiva de a capacidade instalada chegar a cerca de 120 milhões de metros cúbicos/dia. "Não há nenhum risco de desabastecimento de gás e de outros combustíveis que a petrobras fornece, o óleo diesel e o óleo combustível, para geração termelétrica ou qualquer outro mercado, como o não térmico", afirmou Santoro, em entrevista à Agência Estado nesta quinta-feira.

Por lei, a petrobras tem obrigação de fornecer gás natural ou outros combustíveis para as usinas de geração termelétricas, sempre que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) aponta a demanda. Outra parte da disponibilidade é direcionada para as distribuidoras, que entregam para o uso industrial. "Não houve nenhuma interrupção nem haverá nenhuma interrupção (para o uso industrial). Não existe nenhuma possibilidade de desabastecimento", disse Santoro.

Segundo o executivo não houve interrupções sequer nos contratos para fornecimento à indústria que preveem essa possibilidade. Nos contratos chamados flexíveis, pelos quais a petrobras pode trocar o gás natural por óleo combustível ou diesel em função de preço e disponibilidade, tampouco houve essa substituição.

Mesmo em novembro, pico de vendas do ano, a petrobras não entregou óleo combustível ou diesel no lugar do gás. O consumo médio, de 97 milhões de metros cúbicos/dia, é o recorde histórico do mercado. Neste mês, até quarta-feira, a média está entre 88 milhões e 90 milhões de metros cúbicos/dia. "O mercado não térmico já está reduzindo por conta do Natal", disse Santoro, informando que o recorde de novembro deveu-se à demanda das usinas térmicas a gás. "Trabalhar no limite não é nenhum problema para a gente. Os terminais (de GLP) têm confiabilidade altíssima e as outras fontes também, inclusive a Bolívia", completou.

Na expansão prevista para o ano que vem, a maior parte virá da importação. Cerca de 14 milhões de metros cúbicos/dia em capacidade instalada serão adicionados com a inauguração de um terminal de GLP na Bahia. De 3 milhões a 4 milhões serão adicionados pelo crescimento da produção nacional.

Os trabalhadores de distribuidoras de gás no interior do Estado de São Paulo aprovaram nesta sexta-feira (16) a suspensão da paralisação da categoria, iniciada em 29 de outubro, mas mantiveram o estado de greve até que haja o julgamento pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Segundo cálculos do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Sindminérios), o abastecimento de gás liquefeito utilizado em fogões, só deve ser normalizado em cinco dias.

Com isso, cerca de três mil trabalhadores das cidades de Paulínia, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Presidente Prudente voltaram ao trabalho. Outros 2,5 mil trabalhadores de São Paulo, Santos e do ABC paulista já haviam retomado a produção, após a Justiça do Trabalho julgar a greve legal e não abusiva, e determinar 7,39% de reajuste nos pisos e de 6%, nos outros salários.

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"A expectativa é que a decisão seja a mesma para as empresas do interior, que elas cumpram, e que haja a publicação do acórdão. Até lá, seguimos em estado de greve", disse Antonieta de Lima, coordenadora da bancada estadual de negociações do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Sindminérios). "Em respeito à população, optamos por voltar ao trabalho", completou.

De acordo com ela, os empregados da Ultragaz devem manter o estado de greve até o dia 28, quando haverá o julgamento da greve na distribuidora. Além do reajuste, os trabalhadores e as empresas acertaram ainda o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 200% dos salários.

Metade dos dias parados será compensada pelos trabalhadores até setembro do próximo ano e o restante será pago pelas empresas. "Mas, como já tínhamos mantido entre 30% e 50% de contingente trabalhando, a reposição dos dias parados será mínima", concluiu Antonieta.

Já o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que irá aguardar o julgamento da greve, na próxima semana, para dar uma posição oficial. O Sindigás estimou ainda que o abastecimento será normalizado no interior paulista a partir da próxima quarta-feira.

Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em uma explosão de gás acetileno em um prédio do bairro Sapopemba, na zona leste de São Paulo, na manhã desta sexta-feira. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o vazamento do gás acetileno - um gás asfixiante com alto grau de inflamabilidade - causou o estouro seguido de incêndio. As autoridades não têm informações sobre o estado de saúde da pessoa ferida, que foi socorrida a uma unidade de saúde da região.

A explosão aconteceu por volta das 9h50, na altura do número 40 da Travessa Marco Caroso. Oito ambulâncias dos bombeiros foram enviadas ao local.

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De acordo com os bombeiros, diversos cilindros de acetileno foram encontrados no endereço. A construção onde os produtos químicos estavam não desmoronou, mas uma equipe da Defesa Civil de São Paulo está no local para avaliar se a estrutura do prédio chegou a ser danificada.

A Eletropaulo acompanha a ocorrência e, segundo a empresa, nenhum morador teve o fornecimento de energia elétrica prejudicado. A região, porém, está sem iluminação publica - que foi desativada e os fios precisaram ser isolados, de acordo com a assessoria de imprensa da Eletropaulo.

Os trabalhadores de distribuidoras de gás no interior do Estado de São Paulo realizarão assembleia na próxima sexta-feira (16) que pode encerrar a greve da categoria. Os sindicatos que representam os funcionários irão indicar aos trabalhadores o fim da paralisação, mas com a manutenção do estado de greve.

A situação na capital paulista já foi resolvida em julgamento pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) na última terça-feira (13), em São Paulo. As cidades de Paulínia, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Presidente Prudente, contudo, continuam em greve, após audiência de conciliação que terminou sem acordo.

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A expectativa dos trabalhadores é de que o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo(Sindigás), que representa as distribuidoras, estenda ao interior do Estado as determinações da Justiça com relação à capital. O Sindigás informou que vai esperar o julgamento da questão pelo TRT da 15ª Região, em Campinas, sem data marcada, para se manifestar. A greve começou em localidades do interior do Estado no dia 29 de outubro e chegou à capital no dia 5.

"Haverá assembleia na sexta-feira em todo o Estado com um encaminhamento para que os trabalhadores retomem as atividades, dando prazo para o Sindigás fazer os acertos de pagamento, cumprir o julgamento que foi feito no TRT e estender para os demais", comentou a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Sindminérios) de São José dos Campos e Região, Valéria Medeiros.

Em nota, o Sindigás informou que "a maioria das bases engarrafadoras de gás já está operando a plena capacidade, de forma a normalizar imediatamente o fornecimento do produto". De acordo com o sindicato das distribuidoras, ainda, o TRT-2 concedeu à categoria reajuste de 6%, "manteve os valores atuais para os demais benefícios e não definiu porcentual sobre a participação nos lucros e resultados (PLR)". A indicação da Justiça foi para que as demais questões fossem resolvidas pelo diálogo, complementa o Sindigás.

Na capital paulista, a Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TRT-2 decidiu que a greve foi legal, não abusiva e concedeu reajuste salarial de 6% para a categoria. O pedido dos trabalhadores era de 7,39% de reajuste salarial, aumento no valor da cesta básica de R$ 280 para R$ 360 e PLR 210%. O Sindigás ofereceu 6% de aumento, R$ 310 de cesta básica e PLR de 160%. Não houve definição quanto ao valor da cesta básica e de vale-refeição, pois, segundo o tribunal, são propostas que já constam de convenção coletiva existente.

A presidente do Sindminérios de São José e coordenadora da negociação, Antonieta de Lima, comentou que a PLR não foi aumentada, mas também não foi reduzida "como queria o Sindigás", o que já representa uma vitória para a categoria.

A greve dos trabalhadores de distribuidoras de gás no Estado de São Paulo entra na segunda semana. De acordo com nota divulgada pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), que representa as distribuidoras, o "nível de disponibilidade do produto nas revendas no Estado está inferior a 10% do considerado normal", mas dirigentes dos sindicatos negam.

Na terça-feira, acontece o julgamento para solucionar o problema da capital, Santos e região do ABC, às 17 horas, no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) em São Paulo. A audiência de conciliação para os sindicatos terminou sem solução na última semana. Às 14h, também nesta terça-feira, sindicatos representando os trabalhadores de Paulínia, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Presidente Prudente têm audiência de conciliação no TRT da 15ª Região, em Campinas. A greve começou em localidades do interior do Estado no dia 29 de outubro e chegou à capital no último dia 05.

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A presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (Sindminérios) de São José dos Campos e Região, Antonieta de Lima, e coordenadora da bancada de negociação do Estado nega que esteja havendo desabastecimento e reiterou que os trabalhadores estão cumprindo liminares judiciais que preveem porcentagem mínima de trabalhadores que devem continuar operando.

O Sindigás alega que "trabalhadores de minério de Paulínia e do sindicato dos rodoviários de Campinas e região" estariam descumprindo liminares judiciais que determinam mínimo de 40% da produção e escoamento do produto nas unidades das empresas localizadas no interior paulista. O advogado do Sindminérios de Paulínia, Marco Antonio Albertini, refuta a acusação: "(o mínimo do efetivo) está sendo cumprido desde o primeiro dia de greve. Hoje, cinco distribuidoras na região conseguiram engarrafar normal. Temos até mais dos 40% determinados trabalhando".

Demandas

No caso dos trabalhadores de São Paulo, Santos e região do ABC, os trabalhadores das distribuidoras reivindicaram, na audiência de conciliação, 7,39% de reajuste salarial, aumento no valor da cesta básica de R$ 280 para R$ 360 e PLR de 210%. O Sindigás oferece 6% de aumento, R$ 310 de cesta básica e PLR de 160%.

No caso dos trabalhadores do interior do Estado, a reivindicação é de reajuste de 8,5%, PLR de 220% e cesta básica de R$ 360, mas os pedidos podem ser flexibilizados durante a audiência de conciliação.

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