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Porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin, Dmitry Peskov negou, nesta quarta-feira (28), as especulações de que o governo do país possa estar por trás de danos ocorridos em dois gasodutos subterrâneos que levam gás natural à Europa. O porta-voz do Kremlin disse que essas alegações eram "previsíveis e estúpidas", e lembrou que a Rússia tem sofrido grande prejuízo econômico com esses incidentes.

Sismólogos reportaram na terça-feira (27) que explosões atingiram o Mar Báltico antes de vazamentos não usuais terem sido descobertos nos gasodutos. Alguns líderes europeus e especialistas apontaram para possível sabotagem, em meio ao impasse no setor de energia com a Rússia, provocado pela guerra na Ucrânia. Três vazamentos foram reportados nos gasodutos Nord Stream 1 e 2.

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Peskov disse que os dutos estavam "cheios de gás, todos os sistemas estavam prontos para bombeá-lo e o gás é muito caro". "Esse gás custa muito dinheiro e agora esse gás está indo pelos ares", lembrou o porta-voz, em teleconferência com repórteres.

Peskov disse que a Rússia espera uma investigação para concluir o que ocorreu e completou que a estatal Gazprom, dona dos dutos, fará parte desse processo de análise. Fonte: Associated Press.

Autoridades da Alemanha deram permissão imediata nesta sexta-feira (15) para retomar a construção de um gasoduto submarino para trazer gás natural da Rússia. A decisão da Agência Marítima e Hidrográfica Federal ainda pode sofrer apelação, o que significa que pode haver outra paralisação na construção do projeto Nord Stream 2, criticado pelos Estados Unidos, outros países europeus e grupos ambientais.

O governo dos EUA argumentou que o gasoduto tornaria a Europa mais dependente do gás russo e prejudicaria a segurança energética europeia. O Kremlin respondeu acusando Washington de tentar promover suas próprias vendas de gás natural liquefeito. O projeto do gasoduto também sofreu oposição da administração do presidente Barack Obama, e as autoridades alemãs disseram que não esperam grandes mudanças na política dos EUA quando o presidente eleito Joe Biden assumir a Casa Branca.

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O ministro das Relações Exteriores alemão, Heiko Maas, porém, disse a repórteres nesta sexta-feira que esperava conversas de alto nível com o novo governo sobre a possibilidade de novas sanções dos EUA para empresas envolvidas no projeto do gasoduto, como a estatal russa Gazprom. "Naturalmente, queremos conversar sobre esse assunto com nossos colegas em Washington assim que o novo governo comece", disse ele.

Maas acrescentou que não sabe se as empresas envolvidas na construção do gasoduto têm planos de retomar imediatamente os trabalhos após a decisão da Agência Marítima e Hidrográfica. Fonte: Associated Press.

Um suposto ataque contra um gasoduto provocou um corte de energia elétrica em toda Síria, anunciaram nesta segunda-feira (24) as autoridades citadas pela agência oficial SANA.

O ministério da Energia Elétrica afirmou que a explosão de um gasoduto nos arredores de Damasco no domingo (23) à noite "provocou um corte da energia elétrica em toda Síria".

O ministro do Petróleo e de Recursos Minerais, Ali Ghanem, declarou que a explosão de um gasoduto, entre Adra e Al Dhamir, foi "o resultado de um ataque terrorista", mas não revelou mais detalhes.

A SANA publicou imagens de um incêndio noturno que, segundo a agência, foi provocada pela explosão de um gasoduto. Durante a manhã, a agência divulgou fotografias que mostram o gasoduto sem um grande pedaço.

Moradores de Damasco afirmaram à AFP que acordaram sem energia elétrica em suas casas. O sistema elétrico sírio é alimentado com gás e combustível.

Algumas centrais voltaram a funcionar e o abastecimento começou a ser garantido para infraestruturas vitais, acrescentou o ministro, que também informou que várias províncias começaram a recuperar gradualmente a energia elétrica.

O incidente é o mais recente de uma série de supostos ataques contra infraestruturas do sistema de energia do país.

Em janeiro, o governo sírio afirmou que mergulhadores colocaram explosivos em oleodutos offshore no Mar Mediterrâneo perto da refinaria de Banias, mas que o dano provocado não interrompeu as operações.

A Síria é cenário desde março de 2011 de uma guerra que provocou mais de 380.000 mortes e deixou milhões de pessoas deslocadas.

Desde então, o governo perdeu o controle de reservas de petróleo importantes, o que provocou uma queda de bilhões de dólares em sua receita pela venda de combustíveis.

Grécia, Chipre e Israel devem assinar, nesta quinta-feira (2), um acordo sobre o gasoduto EastMed, um grande projeto para o Mediterrâneo oriental, onde a exploração de hidrocarbonetos continua a alimentar as tensões com a Turquia.

Após as reuniões previstas entre o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o presidente cipriota Nicos Anastasiades e o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, os três líderes assinarão solenemente em Atenas este acordo "interestatal" às 16h30 GMT (13h30, horário de Brasília).

O objetivo é fazer desses três países um elo importante na cadeia de suprimento de energia da Europa, mas também mostrar sua determinação contra as reivindicações de Ancara, que cobiça os depósitos energéticos da região.

Ao partir de Israel esta manhã com o ministro da Energia, Yuval Steinitz, Benjamin Netanyahu disse em comunicado que "a aliança dos três países é de enorme importância para o futuro da energia de Israel e ara estabilidade na região".

Por sua vez, o ministro grego da Energia e do Meio Ambiente, Kostis Hatzidakis, afirmou no canal de televisão grego Antena que o gasoduto é "um projeto de paz e cooperação no Mediterrâneo oriental (...) apesar das ameaças turcas".

Com 1.872 km de extensão, o EastMed deve permitir o transporte de entre 9 e 11 bilhões de metros cúbicos de gás natural por ano a partir das reservas offshore ao largo do Chipre e de Israel para a Grécia, bem como à Itália e outros países do sudeste da Europa, graças aos gasodutos Poseïdon e IGB.

Um pré-acordo será assinado à tarde no ministério do Meio Ambiente e da Energia da Grécia entre a Depa e o consórcio israelense-americano Energean Oil&Gas, que explora o importante campo de gás Leviathan em Israel.

Para Atenas e Nicósia, "a aceleração dos procedimentos relativos ao projeto EastMed é um meio de Atenas contrariar as tentativas da vizinha Turquia de impedir o projeto", comentou o jornal grego Kathimerini na quarta-feira.

As reservas de gás e petróleo ao largo do Chipre provocaram uma disputa com a Turquia, cujo exército ocupa o terço norte deste país membro da UE.

Chipre assinou seu primeiro acordo de exploração de gás no início de novembro com um consórcio de empresas Shell, American Noble e Delek.

Mas Ancara, que desafia o direito do Chipre de explorar os recursos energéticos, multiplicou os atos de força nos últimos meses, enviando navios de perfuração para a Zona Econômica Exclusiva de Chipre (ZEE), apesar dos avisos de Washington e da UE.

O Tribunal Administrativo Regional de Lazio anunciou nesta quinta-feira (6) a suspensão das obras para a construção do gasoduto Trans-Asiático (TAP) em Melendugno, na região da Púglia. Os juízes aceitaram o pedido apresentado pela própria região italiana.

O local registrou diversos protestos e confrontos por conta das obras, que já haviam sido paralisadas por questões de segurança pelo consórcio das empresas que fazem a obra - Axpo, Statoil e E. On.

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A Justiça marcou uma nova audiência entre as partes envolvidas para o dia 19 de abril, que poderá determinar uma paralisação permanente da construção. Atualmente, as estradas que dão acesso ao local da construção estão fechadas para tráfego de veículos por conta as barricadas feitas pelos manifestantes.

Os confrontos e protestos começaram no dia 28 de março, com cerca de 300 ativistas contrários às obras do gasoduto, que levará gás do Azerbaijão ao território italiano. A construção foi autorizada pelo Ministério do Meio Ambiente, que notificou a prefeitura de Lecce. No entanto, o prefeito pediu que o consórcio suspendesse o projeto.

O TAP ficará na localidade de San Basilio, ligando os gasodutos orientais do sul da Itália através do norte da Grécia, Albânia e Mar Adriático. 

Um cano de vapor de alta pressão explodiu em uma central de energia no centro da China, nesta quinta-feira, o que matou 21 pessoas e deixou cinco feridos, segundo um jornal estatal. A explosão ocorreu em uma estação elétrica na cidade de Danyang, segundo o site do jornal Diário de Hubei.

De acordo com a publicação, autoridades seguiram para o local para monitorar os esforços de resgate e a causa da explosão é investigada.

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A China continua a sofrer com acidentes frequentes na indústria, apesar de o governo central determinar melhorias nas seguranças das fábricas, centrais energéticas e minas.

Os esforços oficiais para lidar com a questão foram impulsionados há um ano, após uma série de explosões em um depósito químico na cidade de Tianjin, no leste chinês, deixar 173 mortos, na maioria bombeiros e policiais, em um dos mais graves acidentes em locais de trabalho da história chinesa. Em junho, um acidente em uma refinaria de alumínio no centro da China deixou 11 trabalhadores mortos. Fonte: Associated Press.

A BR-232 terá os dois sentidos interditados, na altura do município de São Caetano, no Agreste, para a detonação de pedras. A interdição acontecerá às 16h desta sexta-feira (22) e deverá durar de 15 a 30 minutos.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tráfego será liberado logo em seguida. A detonação de rocha faz parte das obras para a instalação de um gasoduto.

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O gerente de Implementação de Empreendimentos da Petrobras, Vítor Tiago Lacerda, disse nesta quinta-feira (24) que nunca identificou qualquer indício de propina nas negociações da construção de gasodutos que ligam os campos de petróleo de Sapinhoá, Lula e Lula Nordeste, na bacia de Campos. Vitor Lacerda comanda a área desde 2013 e foi convidado para falar como testemunha, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, sobre o contrato investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

A área ocupada pelo engenheiro estava submetida ao ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. As investigações conduzidas pela PF indicam pagamento de propina a funcionários da estatal pela empresa italiana Saipem, que construiu o gasoduto. Segundo a PF, o dinheiro ilegal era repassado ao sócio da empresa Hayley Empreendimentos e Participações, João Antonio Bernardi. “Durante toda a contratação eu não o conhecia [Bernardi]. Nunca tive contato algum. Só no final de 2013, quando eu substituía meu gerente, eu participei de reunião em que ele estava”, afirmou.

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Durante as negociações para a construção da obra, três empresas apresentaram documentação técnica, entre elas, a Saipem, que foi a única a fazer proposta comercial válida no período. Perguntado sobre a situação, Vítor Lacerda afirmou que este tipo de obra é muito específico. “Estamos falando de gasoduto submarino em águas superprofundas. Poucas embarcações no mundo têm capacidade para esse tipo de serviço. São caras. E um gasoduto de 19 quilômetros é curto e tem pouca atratividade. Então a gente acredita que o resultado disso é que só tinha a proposta da Saipem".

O grupo de contratação teve cerca de dez reuniões com a empresa italiana. No início da contratação a área responsável da Petrobras havia feito uma estimativa de custo de R$ 228 milhões, com possibilidade de desvio de mais 20%. A proposta da Saipem foi de R$ 286 milhões, que significavam 25% a mais. Segundo Lacerda, não existia pressões políticas mas havia uma preocupação com a necessidade da obra. “Havia a pressão da necessidade do gasoduto, que era muito importante para o desenvolvimento do polo Pré-sal”, disse.

Ele explicou que durante a exploração do petróleo há saída de gás que precisa ser conduzido para a terra sob risco de não haver produção. “Os prazos eram apertados. Havia a pressão do prazo, mas da própria necessidade e não de alguma pessoa específica”.

Vítor Lacerda também disse que nunca encontrou ou teve relacionamento com Pedro Barusco. “Pela minha área, não percebia interferência alguma de Barusco. Havia três gerentes entre mim e ele”, acrescentou. Na ordem hierárquica, o engenheiro afirmou que só tinha contato com o engenheiro Marcos Guedes, gerente do empreendimento.

Guedes é outra testemunha esperada pela CPI na reunião de hoje, assim como Paulo Pires de Almeida, ligado ao operador do mercado financeiro Raul Srour. Por acordo, os deputados inverteram a ordem dos depoimentos e estão ouvindo, neste momento, o doleiro Leonardo Meirelles, sócio do doleiro Alberto Youssef e réu de quatro processos penais movidos a partir das investigações da Lava Jato.

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão do edital da Petrobras para concessão do primeiro gasoduto do País. A construção da malha de 11,4 quilômetros, prevista para apoiar o escoamento de gás pré-sal até o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), foi estimada em cerca de R$ 140 milhões.

Na avaliação do TCU, porém, há indícios de que o valor esteja superestimado, conforme antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. O custo apresentado nos estudos ficou em US$ 160 o metro X polegada do gasoduto, quando dados referenciais do próprio governo, disse o ministro relator Vital do Rêgo, aponta para metade desse valor. "Esse é o primeiro leilão de concessão de gasoduto. É paradigmático. Não pode começar errado", disse o ministro.

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Até hoje a Petrobras constrói seus próprios gasodutos. A partir da concessão, a previsão é de que uma empresa assuma a construção do empreendimento e passe a explorar sua operação pelo prazo de 30 anos. Vence o leilão a empresa que apresentar o menor preço para o transporte do gás. A avaliação do TCU é de que o alto custo do projeto pode implicar diretamente em uma cobrança maior que a devida.

Segundo Vital do Rêgo, o histórico de construções aponta para valores médios de US$ 120 o metro X polegada do gasoduto. A área técnica do tribunal havia recomendado adequações ao texto, mas opinava por sua liberação. O ministro, no entanto, decidiu que a Petrobras terá que consertar primeiro itens do edital, além de prestar esclarecimentos, para só então liberar o edital. Os ministros do tribunal seguiram o voto do relator.

O ministro evitou falar em datas para liberar o texto. Tudo depende da agilidade da Petrobras em rever as informações. Segundo Vital do Rêgo, a Petrobras já possui uma estrutura paralela de gasoduto em relação ao empreendimento que será licitado. A estatal, no entanto, não incluiu em seus estudos o investimento que está sendo feito nesse outro projeto, que já conta com cerca de 35% de execução de suas obras físicas.

As sanções impostas contra os russos não devem ter "nenhuma influência" na construção do projeto de gasoduto South Stream, que ligará a Rússia à Europa sob o Mar Negro, disse o executivo-chefe da companhia de gás e petróleo austríaca OMV, Gerhard Roiss, à revista Profil, cuja próxima edição sairá na semana que vem.

Roiss afirmou à publicação que a União Europeia (UE) "atiraria no próprio pé se impedisse a construção." A Gazprom, monopólio de gás natural na Rússia, está se preparando para construir um gasoduto subterrâneo que ligará as reservas de gás da Sibéria diretamente a Baumgarten, na Áustria, cortando a Ucrânia como país de trânsito.

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Em junho, a Gazprom e a OMV assinaram um acordo para construção dos 50 quilômetros restantes do gasoduto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Vazamentos de gás provocaram fortes explosões em um gasoduto da cidade portuária taiwanesa de Kaohsiung, ao sul, deixando pelo menos 25 mortos e 270 feridos nesta quinta-feira à noite, informaram autoridades, alertando que o número de vítimas pode aumentar.

As deflagrações teriam sido causadas por vazamentos de gás relatados por vários moradores do bairro de Cianjen nesta quinta à noite. A onda expansiva das explosões causou danos graves, destruindo ruas e jogando carros pelos ares.

As explosões causaram 25 mortos e 267 feridos, segundo o último balanço fornecido pela Agência Nacional de Luta contra Incêndios, acrescentando que os feridos foram levados para diferentes hospitais dessa cidade portuária.

Imagens espetaculares filmadas por câmeras instaladas nos para-brisas de carros mostram os feixes de fogo brotando da terra e as manobras de motoristas tentando não cair nas crateras formadas pelas explosões.

Alguns moradores, acostumados a terremotos, relataram acreditar em um novo tremor. Uma rua foi completamente engolida por uma enorme e profunda cratera, na qual vários carros e veículos dos serviços de emergência caíram.

"Eu vi chamas subirem a uma altura de um prédio de 20 andares depois de uma explosão e caminhões dos bombeiros e vários veículos sendo projetados no ar. Havia uma dúzia de corpos na rua", relatou uma testemunha, Johnson Liu, à AFP.

As primeiras vítimas foram evacuadas por habitantes em macas improvisadas antes da chegada de ambulâncias e dos bombeiros. Quatro bombeiros morreram e 22 ficaram feridos, segundo as autoridades.

"As explosões soavam como trovões, a rua em frente a minha loja se dividiu diante dos meus olhos. Foi como um terremoto", contou outra testemunha à agência de notícias em Taiwan.

As autoridades pediram à população que não vá às zonas afetadas pelas explosões. À noite, as escolas foram abertas para que as vítimas pudessem ser abrigadas.

Segundo o ministro da Economia, Chang Chia-chu, as causas que provocaram o vazamento de gás ainda não foram estabelecidas, mas trata-se provavelmente de gás propeno (ou propileno).

"O serviço local de luta contra os incêndios recebeu chamados sobre vazamentos de gás na quinta à noite e, depois, houve explosões por volta de meia-noite em uma área de dois a três quilômetros quadrados", relatou a agência de luta contra incêndios em um comunicado.

No início, as autoridades haviam evocada a explosão de um gasoduto.

"Eu senti um forte cheiro de gás e então, ouvi explosões e vi chamas emergirem de uma loja", disse um morador, identificado pelo nome de Peng.

"Minha casa tremeu como em um terremoto e a eletricidade foi cortada", acrescentou, citado pela agência de notícias.

A maioria dos focos de incêndio foram extintos na manhã desta sexta-feira, de acordo com funcionários da prefeitura.

Mais de 1.100 moradores do bairro devastado se refugiaram em escolas, enquanto o exército mobilizou 1.400 homens para participar do resgate.

Em 1997, uma explosão de gás matou cinco pessoas e feriu 20 na mesma cidade de Kaohsiung, quando funcionários da estatal chinesa Petroleum Corp escavaram uma canalização em um local onde estradas estavam sendo construída.

Essas explosões acontecem apenas uma semana após um acidente com um avião da companhia TransAsia Airways, em Taiwan, no qual 48 pessoas morreram.

Companhias de energia da Áustria e da Rússia assinaram um acordo de compromisso para a construção da parte austríaca de um gasoduto para abastecer a Europa com gás natural sem a necessidade de passar pela Ucrânia.

O documento relacionado ao gasoduto South Stream foi assinado nesta terça-feira (29) pelo executivo-chefe da austríaca OMV, Gerhard Roiss, e da russa Gazprom, Alexei Miller. O gasoduto se tornou mais importante para a Áustria e outros países europeus depois que empresas de energia da Europa desistiram no ano passado de construir outro duto que tornaria o continente menos dependente do gás que Moscou transporta da Ásia Central.

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A parte austríaca do South Stream, de 50 quilômetros, deverá ser concluída até 2017. Ela vai atravessar o Mar Negro, a Sérvia e a Hungria. Parte do gás será distribuído da Áustria para outros países europeus. Fonte: Associated Press.

O Ministério de Minas e Energia (MME) planeja apresentar aos agentes do setor de gás natural a primeira versão do plano de expansão da malha de gasodutos (PEMAT) em maio deste ano. "Iremos concluir as discussões internas sobre o plano ainda este mês", afirmou a diretora do Departamento de Gás Natural do MME, Symone Araújo, durante evento de gás promovido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp).

Segundo a executiva, o plano a ser divulgado para discussão com o setor é o PEMAT 2021, que irá planejar a expansão da malha de gasodutos do País até 2021. "A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nos entregou em março passado a versão preliminar dos estudos de expansão da malha", disse a executiva. Esse estudo da EPE é a base para a elaboração do PEMAT.

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Embora seja um marco para a história da indústria do gás no Brasil, uma vez que será o primeiro documento que versa sobre a expansão dos gasodutos no Brasil, Symone reconheceu que o PEMAT 2021 terá as suas limitações. "O PEMAT 2021 não incorpora as mudanças que ocorrerão em 2013. Este ano, teremos três licitações de petróleo e gás", disse. Inclusive, a 12ª Rodada de Licitações, que será realizada em outubro, é voltada para o gás natural.

O PEMAT 2021 também não considera a possível realização de um leilão de compra e venda organizado pelo Estado de São Paulo, como está propondo a Arsesp. "Pode ser um leilão A-3, para 2017, ou um A-5, para 2019. Não há nenhuma incompatibilidade para incluir o leilão no planejamento", assegurou a diretora do MME. O evento organizado nesta quinta-feira pela Arsesp tem como objetivo discutir os desafios para realizar um leilão de gás aos moldes do leilão de energia.

Nesses primeiros anos de planejamento da malha de gasodutos, Symone disse que a expectativa do MME é de que os agentes do setor sejam ativos na proposição de projetos que eventualmente não tenham sido considerados no escopo do PEMAT, como está previsto na Lei do Gás. "Nos primeiros ciclos, esperamos uma provocação maior dos agentes, o que irá se transformar em informações incrementais para o planejamento do setor", argumentou a executiva.

Diante dessa expectativa, Symone comentou que o MME publicou nesta quinta uma portaria em que disciplina o envio de informações sobre o mercado de gás natural para a EPE pelos agentes. "Com isso, buscamos que os agentes se sintam refletidos no planejamento do setor", afirmou a diretora do MME, que acrescentou que a ideia é que o PEMAT seja capaz de, no futuro, capturar todas as demandas do mercado para a expansão da malha de gasodutos.

Rebeldes curdos detonaram uma bomba em um gasoduto no leste da Turquia e feriram 28 soldados nesta sexta-feira. "A causa da explosão foi sabotagem e o fluxo de gás deve ser restabelecido em uma semana", disse um porta-voz do governo da província de Agri.

O ataque aconteceu na cidade de Eleskirt. A petrolífera estatal Boru Hatlari ile Petrol Tasima AS, também conhecida como Botas, ficará encarregada de resolver o problema no gasoduto.

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Pelo menos 28 soldados ficaram feridos no ataque atribuído ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo). Os rebeldes detonaram a bomba quando as tropas passavam pelo gasoduto em um veículo militar, afirmou a agência de notícias estatal Anatólia. A maioria dos atingidos sofreu queimaduras leves, mas alguns ficaram feridos gravemente, afirmaram autoridades.

O PKK costuma atacar os dutos turcos que transportam petróleo e gás natural vindos do Irã e Iraque. O grupo luta pela autonomia do Curdistão desde 1984, e é listado como uma organização terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia. Mais de 40 mil pessoas morreram desde o início do conflito. As informações são da Dow Jones.

Mais um trabalhador da estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) morreu no hospital nesta quinta-feira, elevando para 30 o número de mortos na explosão e incêndio de um centro receptor de gás natural próximo à fronteira com os EUA, ocorrida há dois dias. A companhia afirmou que precisará importar mais gás natural por causa do incidente.

Ficaram feridos dezenas de trabalhadores da Pemex e de outras empresas menores que trabalham para ela no local. O chefe de produção da petrolífera, Carlos Morales, afirmou que a companhia terá que importar gás natural dos Estados Unidos. Mas, mesmo antes da explosão, a menor produção registrada neste ano já causava escassez.

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Em julho, a estatal mexicana importou 33,9 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. No mesmo período do ano passado as importações foram de 23,8 milhões de metros cúbicos por dia.

O incêndio ocorreu na manhã de terça-feira (horário local) em um polo operado pela Pemex em Reynosa, que faz fronteira com a cidade texana de McAllen, no Estado de Tamaulipas.

Funcionários da empresa afirmaram que um vazamento acidental parece ter sido a causa da tragédia e que não há sinais de sabotagem, ainda que esteja em andamento uma investigação federal que inclui a Procuradoria Geral da República. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

Um incêndio ocorrido nesta terça-feira em um centro receptor de gás natural operado pela Petróleos Mexicanos (Pemex) perto da fronteira do México com os Estados Unidos provocou a morte de pelo menos dez pessoas, informou a empresa.

O incêndio ocorreu na manhã de hoje em um polo operado pela Pemex em Reynosa, que faz fronteira com a cidade texana de McAllen, prossegue a petrolífera por meio de nota. A causa do incêndio ainda é desconhecida e os danos materiais estão sendo calculados.

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De acordo com a Pemex, o combate às chamas durou cerca de duas horas. Não havia detalhes disponíveis sobre as vítimas. A Pemex não informou se havia feridos. As informações são da Associated Press.

A petroleira CNOOC ainda não deu detalhes sobre um acidente com um gasoduto subaquático perto de Zhuhai, no sul da China, que a obrigou a paralisar a produção, o que pode custar milhões de dólares. Hoje as ações da companhia fecharam em queda de 0,59% na Bolsa de Hong Kong.

Ontem, a companhia afirmou em comunicado que o vazamento a obrigou a interromper a operação e cortou a produção em 160 milhões de pés cúbicos de gás natural, ou 26,7 mil barris de petróleo equivalente por dia. Ainda não foi divulgado um cronograma para a normalização da operação.

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O preço médio do gás produzido pela CNOOC no terceiro trimestre ficou em US$ 5,18 por mil pés cúbicos, segundo divulgado recente pela companhia. De acordo com os cálculos da Dow Jones, isso significa uma perda diária de quase US$ 830 mil com o acidente em Zhuhai.

A CNOOC interrompeu a produção em "plataformas relevantes" nos campos de Panyu e Huizhou, que estavam produzindo gás para um terminal de processamento onshore em Zhuhai. Segundo a companhia, o acidente não deixou feridos nem causou danos ambientais e a situação está sob controle. As informações são da Dow Jones.

Um gasoduto egípcio que envia gás para Israel e a Jordânia foi atingido por duas explosões na madrugada desta quinta-feira (hora local), segundo os serviços de segurança egípcios e a agência de notícias oficial.

A primeira explosão ocorreu por volta de 1h (21h de Brasília), a 40 quilômetros a oeste da cidade de al-Arish, no norte da península do Sinai, disse uma fonte do serviço de segurança. A segunda explosão teve lugar próximo a uma estação de bombeamento no mesmo setor, segundo a agência de notícias oficial Mena. O exército está na região, disse a agência.

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O gasoduto, que transporta o gás através do Sinai para a Jordânia e Israel, já foi atacado seis vezes desde a deposição do ex-presidente Hosni Mubarak, em fevereiro. Testemunhas disseram ter visto homens armados na cena da primeira explosão, de acordo com a fonte do serviço de segurança, que não sabia se houve vítimas.

Os ataques anteriores interromperam o fornecimento de gás para ambos os países várias vezes, mas ainda não estava claro qual impacto teriam os últimos incidentes. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

A Procuradoria-geral federal da Agência Nacional do Petróleo (ANP) emitiu parecer desfavorável à construção de um ramal de gasoduto no nordeste do Estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro, que favoreceria à nova unidade de fertilizantes da Petrobras em Uberaba (MG).

O projeto prevê um ramal de 151 quilômetros pela distribuidora Gás Brasiliano - recentemente adquirida pela Petrobras -, que daria sequência a um gasoduto já existente em Ribeirão Preto (SP). O ramal chegaria até a divisa com Minas Gerais, de onde partiria outro duto - da Gasmig - até a unidade de fertilizantes.

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O fornecimento de gás à unidade de fertilizantes de Uberaba foi um dos principais motivos para a Petrobrás adquirir a Gás Brasiliano e representaria um aumento de até 200% nas vendas da distribuidora até 2015.

De acordo com o parecer da procuradoria, ao qual a Agência Estado teve acesso, o projeto é "claramente inconstitucional" e estaria sujeito a sanções. A principal irregularidade se deve à nomenclatura do gasoduto, que altera a necessidade de autorização da sua construção.

A Petrobras entende que o gasoduto é de distribuição e não de transporte. Sendo um duto de transporte, a lei obriga a realização de licitação para o trecho, o que adiaria o início das operações. Além disso, a Petrobrás pode perder o direito de construir o duto caso a proposta vencedora seja outra.

O principal argumento da procuradoria é que uma das características dos gasodutos de transporte é sua utilização para levar o gás das fontes supridoras até os concessionários estaduais, enquanto os gasodutos de distribuição têm como destino o consumidor final.

No entender da procuradoria, o cliente da Gás Brasiliano não seria a unidade de fertilizantes, mas sim a Gasmig, que receberia o gás na fronteira interestadual. O próprio parecer reconhece a dificuldade de estabelecer limites claros entre uma e outra função do duto.

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