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Na coletiva de imprensa, na noite deste domingo (30), após a derrota nas urnas, o deputado estadual e então candidato a vice na chapa de João Paulo (PT), Sílvio Costa Filho (PRB), declarou que como líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) continuará cumprindo o papel de defender o povo de Pernambuco. “Trabalharemos, nos próximos dois anos, cada vez mais, pela unidade do nosso campo. O Recife nos colocou na oposição e continuaremos nesses próximos anos”.

Costa Filho disse que se coloca a disposição do prefeito reeleito Geraldo Julio. “Para discutir todos os temas que forem importantes para o Recife. Eu tenho certeza que o nosso sentimento é de querer ajudar a cidade a cada vez mais ter qualidade de vida, sobretudo, trabalharmos por um Recife mais justo e mais igual para todos nós”.

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Em suas palavras voltadas para João Paulo, Sílvio disse que o petista será o eterno prefeito do Recife. “Ele, quando foi prefeito da nossa cidade, saiu com mais de 88% de aprovação popular e, sem dúvida alguma, com todas as dificuldades que nós enfrentamos na nossa eleição, é o maior líder popular da história do Recife. Eu tive o privilégio de caminhar ao seu lado nesses dias e pude perceber, não apenas o líder político, mas, sobretudo, um ser humano que tem sensibilidade social, tem espírito público e que faz política da forma mais correta possível. Uma política limpa, com seriedade, com compromisso e, acima de tudo, com muito respeito às pessoas”, disse o vice.

O deputado também agradeceu os 333.516 votos. “Que acreditaram em nosso projeto e que, desde o primeiro momento, ajudaram na construção da nossa candidatura. Vocês sabem o que nós enfrentamos nessa eleição. O nosso campo sai fortalecido dessa eleição e o Recife, claramente, dá mais uma vez uma demonstração de vanguarda, de uma cidade libertária e que sabe se posicionar”.

Vitória política

Assim como João Paulo, Sílvio Costa Filho disse que a coligação teve uma grande vitória política. “Eleição se ganha, se perde. Hoje, nós ganhamos a eleição porque tivemos uma vitória política e vamos continuar na mesma direção. Temos muito tempo pela frente. Tem 2018, 2020, mas, o mais importante é a cada dia a gente ter sensibilidade social e compromisso com o povo da nossa cidade e do nosso estado. fazendo a política da forma mais decente possível. Uma política tendo coerência, espírito público. Parabenizo João Paulo”, finalizou.



 

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As ruas históricas do Cais da Alfândega, no centro do Recife, ficaram tomadas pelo amarelo na noite desta segunda-feira (29), para receber a candidata a presidência da República do PSB, Marina Silva. A socialista participou de um grande comício no local. No palanque, autoridades e políticos do estado, entre eles o governador de Pernambuco, João Lyra Neto; o prefeito do Recife, Geraldo Julio; os candidatos ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB); e o vice de Marina, Beto Albuquerque; além de vários candidatos a deputados estadual e federal. A família do ex-governador Eduardo Campos também esteve presente, Renata Campos, viúva de Eduardo; e os filho Maria Eduarda, João, Pedro, e José Campos.  

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Durante o discurso, a candidata socialista relembrou o legado e a história do ex-governador de Pernambuco e ex-presidenciável, Eduardo Campos. Marina também enalteceu a família de Campos. “Eu e Eduardo aprendemos a nos respeitar, nos gostar e confiar um no outro. Só vê a frente do seu tempo aquele que coloca a frente se si a justiça, e o compromisso com a paz e a verdade. A boa árvore deixa a semente pronta para brotar”, disse Marina se referindo a João Campos, filho de Eduardo.

Marina afirmou que se uniu a Campos porque enxergou nele a possibilidade de mudar o Brasil. “Quando aconteceu a tragédia com Eduardo, todo mundo passou a reconhecer o seu trabalho. Agradeço a Deus por ter dado discernimento a mim e ao Eduardo, ele confiou em mim. O que ele viu em mim eu vi nele, que foi a possibilidade de mudar o Brasil preservando as conquistas econômicas de Fernando Henrique e as sociais de Lula. Nós assumimos o compromisso de manter as coisas boas e combater as ruins”, discursou a candidata.

Ela também falou sobre as acusações que vem recebendo dos opositores durante a campanha eleitoral. “A verdade será sempre a verdade, não importa onde ela esteja e quantas vezes ela seja repetida, e uma mentira será sempre uma mentira. Agradeço por não ter no meu palanque políticos como o Maluf e o Renan”, disparou Marina.

A socialista afirmou que se inspira em pessoas como Nelson Mandela, Gandi e Barack Obama, para continuar a vida pública. Ele também comentou sobre a vida religiosa, afirmando que nunca usou o púlpito do altar para fazer política, nem nunca usou o palanque como um espaço religioso, e que aprendeu a respeitar a diversidade. “O melhor discurso é o que se vive. Aprendi a respeitar a diversidade e a diferença. Nunca promovi o preconceito, temos que respeitar as pessoas independente de religião, cor e orientação sexual”, frisou Marina Silva.

A candidata voltou a criticar a polarização entre o PT e o PSDB pontuando que os opositores não possuem programa de governo. “O PT e o PSDB estão no poder há mais de 20 anos e há uma polarização. Dois partidos brigando pelo poder, por isso que não tem programa. Os dois partidos já tiveram sua chance, agora chegou a hora da onça beber água. Chegou a hora de dar uma chance para o Brasil”, avaliou.  

A socialista aproveitou para alfinetar a sua opositora do PT, e candidata a reeleição, Dilma Rousseff. “A presidenta Dilma tem um problema, quando as coisas dão certo foi ela que fez, mas quando dão errado foram os prefeitos, governadores ou crise internacional”, alfinetou.

Marina agradeceu a acolhida do povo pernambucano, recifense e caruaruense. Ele afirmou se sentir acolhida pelo povo do estado e comentou que a agenda cheia até o dia da eleição se deve a falta de tempo no guia da televisão. “Bicho de perna curta tem que correr na frente. A Dilma tem 12 minutos na televisão para falar bem dela e me acusar. Eu e Beto temos apenas 2 minutos para mostrar nossas propostas e nos defender das acusações”, criticou.

Ela também pediu votos para Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, ambos do seu partido. “Eleger Paulo e Fernando é uma questão de honra para homenagear Eduardo Campos”, e encerrou o discurso dizendo que “o povo vai construir o novo Brasil”. 

 

O vereador do Recife, Raul Jungmann (PPS), comunicou que vai entrar com uma representação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). O líder da oposição na Casa José Mariano afirmou que o acúmulo de salários do socialista é inconstitucional. Segundo Jungmann, todos os juristas consultados por ele no estado e fora dele foram unânimes em dizer que a prática não é correta.

O vereador deve fazer um pronunciamento na Câmara dos Vereadores ainda nesta segunda-feira (12). Desde o último sábado (10), circula nas redes sociais a informação de que Geraldo recebe dois salários, com base em dados do Portal da Transparência. 

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Durante discurso na tarde dessa segunda-feira (6), na Câmara Municipal do Recife, a vereadora oponente, Priscila Krause (DEM), criticou a falta de acesso a documentos públicos da Prefeitura do Recife. Segundo a democrata, ela tentou ter acesso às informações do edital que prevê a contratação na área de engenharia para apoio técnico operacional e gerencial, mas não obteve êxito.

Krause comentou que como faz um trabalho de acompanhamento das ações da gestão, enviou uma pessoa de seu gabinete à prefeitura com um cd. O objetivo era buscar uma cópia do edital de licitação que prevê a contratação na área de engenharia, visando mais esclarecimentos. Porém, quando a pessoa chegou, exigiram o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

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Devido a situação, a vereadora frisou no plenário que qualquer cidadão pode ter conhecimento das informações, e não somente pessoa jurídica. “A lei 8666, das Licitações, em seu artigo 4º, cita que qualquer cidadão pode acompanhar o desenvolvimento da licitação, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos”, citou.

Em entrevista ao Portal LeiaJá na manhã desta terça-feira (7), Priscila Krause disse que estranhou a atitude da Prefeitura do Recife. “A licitação é um documento público e não é só empresa que deve ter acesso. A intenção da prefeitura eu não sei, mas isso revela que o discurso da transparência é um discurso frágil que dificulta o acesso das pessoas aos documentos públicos”, criticou.

Priscila informou ainda que enviará até esta quarta-feira (8), um ofício para o Gabinete de Projetos Especiais. “O documento já está pronto para eu assinar e logo em seguida enviarei a prefeitura”, confirmou a democrata.

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