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O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, disse em entrevista concedida ao jornal alemão Die Welt que o país deve estender a cerca na fronteira com a Croácia para conter o fluxo imigratório.

Recentemente, a Hungria finalizou uma cerca na fronteira com a Sérvia e anunciou planos de construir outra na divisa da Romênia, em um esforço para barrar a passagem de imigrantes que passam pelo país em busca de asilo na Alemanha e outros países ricos da Europa Ocidental.

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Mais de 200 mil imigrantes entraram na Hungria neste ano - a maioria na fronteira com a Sérvia. Fonte: Associated Press.

Grupos trabalham sem parar para completar um dos mais observados projetos de construção da Europa central: uma cerca de três metros e meio de altura feita de fios de arame farpado que vai se estender pelos mais de 170 quilômetros da fronteira da Hungria com a Sérvia.

A cerca - junto com um processo judicial que torna a travessia ilegal um crime - são peças centrais de um controverso plano do governo húngaro para conter o fluxo de refugiados que entram no país. Depois de semanas de caos, o primeiro-ministro Viktor Orbán disse nos últimos dias que "o período de tolerância acabou" para os refugiados, a maioria dos quais está fugindo de países tomados pela guerra no Oriente Médio.

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O governo anunciou o deslocamento de tropas para as fronteiras do sul do país como forma de garantir o cumprimento de uma série de medidas, incluindo a prisão por até três anos para imigrantes ilegais, o que começa a valer em 15 de setembro. Com a fronteira em intensa atividade neste final de semana, muitos estavam confusos. Veículos militares se moviam pela fronteira e ninguém tinha conhecimento sobre se a presença de militares afetaria o trabalho de policiais que já estavam no local.

Trabalhadores de agências humanitárias também estão indo em direção ao sul dizendo que não têm certeza sobre o que o governo deseja fazer. Os refugiados continuam a atravessar a fronteira entrando na Hungria.

Em um campo cheio de lama ao lado de trilhos de trem, diversos refugiados se reuniam num mar de tendas. O fluxo de imigrantes aumentou durante o final de semana e, até a tarde deste domingo, o acampamento improvisado tinha chegado ao seu limite. Pilhas de lixo estavam não muito longe de pilhas de cobertores, sapatos e outras doações. Trabalhadores humanitários disseram que pelo menos alguns dos refugiados queriam atravessar a fronteira correndo antes da mudança da lei em 15 de setembro.

"Há uma semana essa área toda tinha apenas uma barraca com voluntários húngaros", disse o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, Erno Simon.

O número de pessoas cruzando a fronteira da Hungria ilegalmente totalizou 5,9 mil entre o começo do dia de sábado e a manhã de domingo no país, segundo informações da polícia. Com isso, o total neste ano já é de 187 mil contra 42 mil em todo o ano passado.

Autoridades húngaras alegam estar apenas reagindo da melhor forma que podem diante da situação. Orban disse que grande parte da culpa é da Alemanha por ter adotado políticas que, na opinião dele, encorajam demais os refugiados. Fonte: Dow Jones Newswires.

A jornalista húngara que foi filmada chutando imigrantes divulgou um novo pedido de desculpas após sua declaração inicial ter sido criticada por não se mostrar arrependida o suficiente. Petra Laszlo disse neste sábado, em uma mensagem no site do jornal Magyar Nemzet, que teve dificuldade para expressar seus sentimentos exatos porque sua vida estava agora "desmoronando em ruínas".

Usando apenas letras maiúsculas, Laszlo, de 40 anos, disse: "peço sinceras desculpas pelo que aconteceu com as pessoas afetadas". A mídia húngara diz que ela e sua família já se esconderam.

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Horas depois de suas ações, Laszlo foi demitida na terça-feira pela N1TV, um canal com base na Internet intimamente associado com o partido de extrema-direita Jobbik, da Hungria.

O site do canal está fora do ar desde quinta-feira depois de ser desativado pela equipe "Fallaga", um grupo de hackers islâmicos da Tunísia. Fonte: Associated Press.

Um vídeo gravado de maneira oculta dentro do maior campo de migrantes na Hungria, na fronteira com a Sérvia, mostra as condições "desumanas" da distribuição de alimentos. O vídeo, filmado de maneira sigilosa por uma voluntária austríaca que trabalhou na quarta-feira no campo de Roszke, mostra 150 migrantes dentro de um cercado em um grande salão. Eles tentam desesperadamente pegar os sanduíches lançados por policiais húngaros, que usam capacetes e máscaras.

Entre a multidão estão mulheres e crianças, que tentam segurar os sanduíches jogados no local, enquanto as pessoas que estão mais ao fundo tentam chamar a atenção das pessoas que distribuem comida. "Era como alimentar animais presos em um cercado, como Guantánamo na Europa", declarou Klaus Kufner, amigo de Michaela Spritzendorfer, a voluntária que registrou as cenas, divulgadas no Youtube na quinta-feira.

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Os dois, ao lado de outros voluntários, seguiram para o acampamento para levar comida, roupa e medicamentos. "Era desumano, e isto também mostra algo sobre estas pessoas (os migrantes), que não brigaram pela comida, embora estivessem com fome", disse Spritzendorfer.

Na terça-feira, a Agência da ONU para os refugiados criticou as duras condições no campo de Roszke, enquanto a Hungria tenta administrar o fluxo recorde de migrantes que atravessam suas fronteiras como parte da arriscada viagem para a Europa ocidental.

O governo conservador húngaro concluiu em agosto uma cerca de arame ao longo da fronteira de 175 km com a Sérvia, mas isto não parece representar um obstáculo para a chegada dos migrantes. Uma nova barreira, de quatro metros de altura, está sendo construída e deve ser concluída no fim de outubro ou início de novembro.

Budapeste anunciou nesta sexta-feira que mobilizará até 3.800 soldados para reforçar a barreira anti-imigrantes na fronteira com a Sérvia. De acordo com o novo ministro da Defesa, Istvan Simicsko, a prioridade é construir a barreira.

Apesar das medidas para impedir a chegada de refugiados, 3.601 migrantes conseguiram entrar no país na quinta-feira, um novo recorde, segundo a polícia.

Quase 5.000 migrantes, muitos deles refugiados que deixam para trás os conflitos no Oriente Médio, chegaram nas últimas 24 horas à fronteira entre Sérvia e Hungria, um número recorde, anunciou o canal estatal sérvio RTS.

De acordo com a emissora, 3.300 migrantes já atravessaram a fronteira com a Hungria, país da União Europeia.

Uma câmera húngara foi demitida, após ser flagrada em um vídeo chutando imigrantes e fazendo-os tropeçar. Os imigrantes foram atacados pela mulher quando entravam na Hungria pela fronteira com a Sérvia.

O canal N1TV Internet informou que a funcionária, identificada pela imprensa local como Petra Laszlo, foi demitida porque "se comportou de forma inaceitável", em um local de reunião improvisado onde a polícia levava imigrantes imediatamente após eles chegarem à Hungria perto da vila de Roszke.

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Em vídeos difundidos na internet, é possível ver Laszlo chutando pelo menos um imigrante, em um grupo que rompe a barreira da polícia. Ela também é flagrada fazendo tropeçar um homem que levava um menino, enquanto ele fugia da polícia.

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O diretor da emissora N1TV, Szabolcs Kisberk, informou em comunicado divulgado na noite de terça-feira que a demissão era imediata. Boa parte dos conteúdos do canal é centrada na atividade do partido de extrema-direita Jobbik. Não foi possível contatar a câmera. Fonte: Associated Press.

Milhares de imigrantes começam a chegar à Alemanha e à Áustria neste sábado (5). Cerca de 4 mil pessoas atravessaram a fronteira da Hungria para a Áustria, segundo o porta-voz da polícia austríaca, Helmut Marban. Autoridades de Viena afirmaram que 2.300 pessoas chegaram à cidade, e que 1.500 haviam embarcado em trens com destino a Salzburgo.

A polícia da Alemanha informou também que o primeiro trem com 167 imigrantes vindos da Áustria haviam chegado à Munique nesta manhã. O representante da polícia federal do país disse ainda que um trem de Salzburgo deveria chegar à cidade com centenas de imigrantes.

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Os surpreendentes esforços que ocorreram durante a noite de sexta-feira para sábado reduziram imediatamente a pressão na Hungria, que tem lutado para gerenciar o fluxo de milhares de imigrantes que chegam ao país diariamente, vindos principalmente da Sérvia. No entanto, as autoridades da Hungria alertaram que o número de pessoas no sul do país continua aumentando e que mais imigrantes chegavam a Budapeste horas após a saída em massa da estação de trem central.

O governo húngaro passou boa parte da semana passada tentando forçar os imigrantes a se apresentarem aos centros de refugiados, mas milhares se recusaram e pediram passagem livre a outros países, especialmente para a Alemanha. Desde a manhã desta terça-feira, as autoridades da Hungria impediam a entrada de imigrantes em trens internacionais. No entanto, sem ir aos centros de processamento, temendo deportação ou detenção indefinida no país, milhares de imigrantes acampavam no terminal de trens de Keleti, em Budapeste.

Na noite de sexta-feira, a Áustria e a Alemanha permitiram a passagem, ao anunciarem que se iriam se responsabilizar pelas massas de imigrantes que seguiam rumo ao leste ou que acampavam na estação de trens de Budapeste.

A Anistia Internacional avalia a iniciativa como positiva. "Após inúmeros exemplos de tratamento vergonhoso aos refugiados e imigrantes por governos europeus, é finalmente um alívio ver um pouco de humanidade. Mas isso está longe de terminar, tanto na Hungria quanto na Europa como um todo", afirmou Gauri van Gulik, diretor da Anistia Internacional para a Europa.

Em Berlim, representantes do governo alemão afirmaram que o país sentiu a necessidade de se responsabilizar pela situação, dada a aparente inabilidade da Hungria em lidar com o desafio. No entanto, foi enfatizado que a Hungria, como membro da União Europeia e como o primeiro destino de muitos imigrantes, precisa fazer mais para assegurar que os recém-chegados entrem com pedidos de asilo já no país.

"Por causa da situação emergencial na fronteira da Hungria, a Áustria e a Alemanha concordaram em permitir que os refugiados viajassem nesse caso", afirmou o porta-voz do governo alemão Georg Streiter. "É uma tentativa de resolver o problema, mas ainda esperamos que a Hungria cumpra suas obrigações com a Europa". Fonte: Associated Press.

Centenas de imigrantes entoavam palavras de ordem, na parte externa da principal estação internacional de trens de Budapeste, após a polícia impedir pelo segundo dia seguido que eles viajem para a Alemanha e outros países ocidentais da União Europeia em busca de asilo. "O que queremos? Paz! De que precisamos? Paz", cantavam algumas centenas de imigrantes nas proximidades da estação Keleti, novo foco da crise imigratória que gera tensões em todo o continente europeu.

A Europa lida com o influxo incessante de pessoas oriundas do Oriente Médio, da Ásia e da África, que chegam fugindo de guerras, da perseguição e da pobreza. A polícia húngara disse em comunicado que deve reforçar suas posições na estação, ante o aumento de imigrantes vindos da Sérvia. Estima-se que 3 mil já estejam acampados nas imediações do edifício. Os agentes trabalham em colaboração com os serviços de Áustria, Alemanha e Eslováquia para detectar imigrantes que viajam ilegalmente em outros trens húngaros, acrescentou ele, explicando que a iniciativa é compatível com o princípio da livre circulação na União Europeia, que permite viajar entre os países-membros sem passaporte.

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Os esforços para controlar, proteger e limitar os movimentos dos imigrantes seguem sem descanso nesta quarta-feira em outros pontos do continente. Autoridades francesas disseram que o serviço de trens que conecta o continente com o Reino Unido pelo canal da Mancha voltou ao normal, após várias interrupções noturnas provocadas por relatos de imigrantes correndo pelas vias e tentando subir no topo dos trens. Passageiros relataram que viram imigrantes correndo para tentar subir no trem perto da cidade portuária francesa de Calais, outro foco de presença dos imigrantes.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, deve se reunir nesta quinta-feira com autoridades da União Europeia para discutir a resposta de Budapeste ao fluxo imigratório. Neste ano, a Hungria já recebeu mais de 150 mil pessoas, a maioria da Síria e de outras regiões em conflito. A Alemanha disse que espera receber 800 mil pessoas neste ano, quatro vezes mais que em 2014, enquanto outras nações da UE são criticadas por não se comprometerem a acolher mais solicitantes de asilo.

Na Islândia, país europeu que não faz parte da UE, um movimento popular critica a iniciativa governamental de receber apenas 50 sírios. Milhares de moradores da ilha se ofereceram na internet para abrigar em suas casas refugiados de guerra. Outros pediram que o país abra um centro para imigrantes em uma base militar desativada.

Navios da Marinha de vários países patrulham as águas do Mediterrâneo na costa da Líbia, com a esperança de impedir novos naufrágios. Um barco norueguês informou que estava levando cerca de 800 imigrantes, incluindo 11 mulheres grávidas e 30 crianças, para Cagliari. A imprensa turca informou que morreram pelo menos 11 imigrantes e outros cinco desapareceram, após o naufrágio de barcos na costa da ilha grega de Kos.

Na Grécia, o governo interino introduzirá medidas para melhorar as condições de dezenas de milhares de refugiados que chegam às ilhas do leste do país, bem como para os moradores dessa ilha, segundo o ministro de Política Imigratória, Yannis Mouzalas. Mais de 200 mil pessoas chegaram à Grécia neste ano. A Guarda Costeira disse que resgatou 1.058 pessoas no mar, em 28 ocorrências entre a manhã de terça-feira e a manhã de quarta-feira. O número não incluía as centenas de imigrantes que chegaram às ilhas por conta própria. O ministro não detalhou as medidas que devem ser adotadas.

Na avaliação do ministro, a questão é de refugiados, não de simples imigração. Em outra ação, a polícia grega prendeu seis supostos traficantes de pessoas, no norte da Grécia, após a descoberta de 103 imigrantes, ou refugiados, escondidos em um caminhão oriundo da Turquia. Em meio ao tema dos imigrantes ou refugiados, a Grécia terá eleições em 20 de setembro. Fonte: Associated Press.

A imigração ilegal é uma ameaça para a Hungria e para toda a Europa, com o maior risco vindo de centenas de milhões de pessoas que vem das "profundezas da África" para escapar da pobreza, afirmou o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, neste sábado (25).

Orban acusou a União Europeia de não defender os seus cidadãos das "massas de imigrantes ilegais", que, segundo ele, ameaçam a identidade cultural dos países europeus e contribuem para aumentar o terrorismo, o desemprego e a criminalidade.

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"Para nós, hoje a Europa está em jogo", disse Orban. "Estamos lutando pela sobrevivência do reconhecido estilo de vida do cidadão europeu, seus valores e suas nações." "A questão agora não é apenas que tipo de Europa que os húngaros gostariam de viver, mas que Europa vai existir daqui pra frente", afirmou.

Até agora neste ano, mais de 90 mil imigrantes e refugiados chegaram à Hungria, que está construindo uma cerca em sua fronteira com a Sérvia para conter o fluxo de pessoas. A maioria dos refugiados pedem asilo na Hungria, mas rapidamente partem para outros destinos na União Europeia, como Alemanha e Suécia, antes de os seus casos serem resolvidos.

"As ameaças realmente sérias não estão chegando das zonas de guerra, mas das profundezas da África", disse Orban. "A África do Norte hoje já não pode defender a Europa das massas imensas de pessoas."

Orban falou a jovens partidários no mesmo festival cultural onde há um ano ele delineou planos para converter a Hungria em uma "estado iliberal", como Rússia, China e Cingapura. Essa ideia - assim como suas acusações de que grupos cívicos contrários ao seu governo estavam trabalhando para interesses estrangeiros - atraiu muitas críticas, inclusive do presidente dos EUA, Barack Obama.

Desta vez, Orban criticou principalmente a liderança da UE em Bruxelas e os partidos de esquerda, acusando-os de apoiar voluntariamente a imigração para enfraquecer as nações individuais da Europa e as suas culturas originais.

"Parte da Europa encara o problema da imigração não como uma fonte de perigo, mas como uma oportunidade", disse. "Eles acreditam que a escalada da imigração pode enfraquecer ou mesmo eliminar as estruturas nacionais." Fonte: Associated Press.

O governo da Sérvia acusa a Hungria de querer criar um "novo Muro de Berlim" para impedir o fluxo de imigrantes ilegais através de seu país, e pediu para que a União Europeia diga se tolera uma nova divisão do tipo em seu território.

"A Europa precisa decidir se o tempo de construção de muralhas é parte do passado ou do futuro", disse o ministro de Relações Exteriores, Ivica Dacic, nesta quinta-feira. "Eu acreditava que o Muro de Berlim havia caído, mas agora novos muros estão sendo construídos", disse.

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Apesar da pressão internacional, o partido de centro-direita que governa a Hungria disse que irá seguir com seu plano de construir, o quanto antes, um muro temporário na sua fronteira sul com a Sérvia. O projeto é particularmente criticado pelo governo sérvio, que deseja fazer parte da União Europeia ao invés ficar ainda mais isolado dela.

Dacic concedeu uma coletiva juntamente com o ministro de Relações Exteriores da Grécia, Nikos Kotzias. Apesar de seu país ser um dos mais utilizados por imigrantes que tentam chegar à Europa Ocidental, o grego também se posicionou contra o muro.

"Este não é mais um assunto apenas para a Sérvia ou a Hungria. É um tema que toda a Europa precisa resolver."

Mais de 60 mil imigrantes entraram pela Hungria este ano, atravessando os Bálcãs. A maioria deles chegou pela Sérvia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo da Hungria está considerando construir um muro de 4 metros de altura ao longo da fronteira com a Sérvia para impedir o fluxo de imigrantes que está chegando ao país, informou o ministro de Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto.

Szijjarto informou que o ministro do Interior, Sandor Pinter, irá preparar apresentações do plano na próxima quarta-feira.

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"O governo húngaro está comprometido em defender a Hungria e o povo húngaro da pressão imigratória", afirmou Szijjarto. "A Hungria não pode esperar mais. Naturalmente, nós queremos que uma solução seja articulada com a Europa."

Szijjarto disse que o muro, que terá extensão de 175 quilômetros na fronteira sul com a Sérvia, não fere nenhuma convenção internacional de direitos. "Nós teremos um encontro dia 1º de julho quando informaremos, em detalhe, as medidas aos nossos amigos sérvios", afirmou.

Por sua vez, o ministro do Interior da Sérvia, Nebojsa Stefanovic, pediu o apoio da União Europeia para ajudar a monitorar suas fronteiras em relação à imigração.

"Eu estou conversando com todos os Estados-membros da União Europeia para fazermos esforços adicionais para proteção das fronteiras da Séria, porque os imigrantes estão entrando no continente por meio da Grécia e da Bulgária, que fazem fronteira com a Sérvia", disse. Fonte: Associated Press.

Mais de dez mil pessoas protestaram em Budapeste, capital da Hungria, exigindo a saída do chefe da autoridade fiscal, Ildiko Vida, e melhor monitoramento do governo do primeiro-ministro, Viktor Orban.

A manifestação nos arredores do Parlamento foi estimulada pelo descontentamento após a recusa de Oban de demitir Vida, que teve, junto com outros colegas, a entrada nos EUA negada devido a acusações de corrupção. Ele negou as acusações.

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O evento, chamado de "Dia da indignação pública" foi o quatro grande protesto anti-governo realizado em Budapeste desde o mês passado. Marchas menores foram realizadas em 20 outras cidades húngaras.

O organizador da manifestação, Balazs Nemes, culpou a classe política húngara pelos problemas do país, dizendo que "nós não estamos aqui para enterrar um governo, mas para enterrar um sistema".

O maior protesto recente foi em 28 de outubro, quando dezenas de milhares de pessoas protestaram contra planos do governo de estabelecer uma taxa sobre o uso da internet. Três dias depois, Orban recuou com a medida. Fonte: Associated Press.

O Banco Nacional da Hungria, o banco central húngaro, está pronto para usar parte das reservas cambiais do país para ajudar o governo a livrar famílias de hipotecas caras em moeda estrangeira, disse o diretor da instituição, Adam Balog.

Segundo ele, a autoridade monetária está pronta e é capaz de fornecer divisas para os bancos de varejo, de forma que eles possam converter as hipotecas em moeda estrangeira para a moeda local, o florim húngaro. A redução das reservas cambiais do país seria feita gradualmente, e o banco central estaria disposto a fornecer moeda estrangeira aos bancos de varejo a taxas de mercado, de acordo com Balog.

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A conversão para o florim húngaro poderia ocorrer em etapa única, ainda neste ano, disse Balog em discurso na reunião anual da Associação de Economistas Húngaros.

Tal movimento pelo banco central não significaria que as reservas cambiais da Hungria teriam declínio em um único passo. Os bancos de varejo teriam que usar o dinheiro do banco central para pagar dívidas em moeda estrangeira de curto prazo, reduzindo ao mesmo tempo a exigência de reserva cambial do país.

Os bancos de varejo com dívidas em moeda estrangeira de longo prazo teriam que depositar o dinheiro no próprio banco central, e apenas pagar sua dívida externa de longo prazo no vencimento - resultando em uma redução gradual das reservas cambiais do país.

As reservas em moeda estrangeira da Hungria atingiram 35,23 bilhões de euros no final de julho. Balog não especificou qual seria o nível das reservas cambiais húngaras depois da medida. Os bancos húngaros precisam de cerca de 11 bilhões de euros para cumprir uma nova lei de compensação aos mutuários e para converter hipotecas em moeda estrangeira.

Como primeiro passo, o banco central iria fornecer cerca de 3 bilhões de euros aos bancos de varejo, para que eles pudessem cumprir com suas obrigações de ressarcir os mutuários de hipotecas em moeda estrangeira neste ano, disse Balog.

Pela nova lei, os bancos são obrigados a compensar os clientes de varejo por aumentos unilaterais nos juros e nas taxas de empréstimos realizados nos últimos dez anos. A lei também ordena que os bancos reembolsem os mutuários de empréstimos em moeda estrangeira - a maioria hipotecas vinculadas ao franco suíço - por ganhos desde 2004 com o diferencial entre a compra e a venda das moedas estrangeiras.

Em uma segunda etapa, o que também pode ocorrer até o final deste ano, o banco central poderia fornecer aos bancos de varejo os 8 mil bilhões de euros restantes para suas necessidades de financiamento. Fonte: Dow Jones Newswires.

Parece ser notícia repetida, mas não é. Assim como vem acontecendo em praticamente todas as corridas, a Mercedes dominou o primeiro treino livre do GP da Hungria de Fórmula 1. A liderança do time alemão foi bastante confortável, com nenhuma outra escuderia ameaçando a posição dominante do time prateado.

O partido Fidesz, do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, venceu as eleições de 2014 e está próximo de garantir uma nova maioria de dois terços no parlamento da Hungria.

Com 76% dos votos contabilizados neste domingo, o Escritório Nacional Eleitoral informou que o partido Fidesz garantiu 135 assentos dos 199 disponíveis. O Fidesz, junto com o partido aliado Democrata Cristão, garantiu 45,1% dos votos, que garante 39 assentos, assim como 96 dos 106 círculos eleitorais individuais.

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Uma coalizão de grupos de esquerda tende a ter 39 parlamentares, enquanto a extrema-direita Jobbik terá 25 lugares.

Jobbik obteve 21,1% da lista de votos, melhorando o 16,7% atingido em 2010.

Um pequeno partido verde ponde também atingir os 5% necessários para garantir deputados na legislatura. Fonte: Associated Press.

O partido do governo da Hungria tende a vencer as eleições parlamentares neste domingo enquanto um partido extrema direita também pode conquistar avanços, segundo pesquisas.

O partido Fidesz, do primeiro-ministro Viktor Orban, e seu pequeno aliado, os Democratas Cristãos, devem vencer facilmente e podem manter a maioria de dois terços conquistada nas eleições de 2010. Segundo as pesquisas, o Fidesz deve conquistar de 45% a 50% dos votos.

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As pesquisas apontam uma disputa apertada pelo segundo lugar entre uma coalizão de esquerda liderada por Attila Mesterhazy e o Partido Socialista, os quais podem conseguir uma fatia de 25% do eleitorado. O partido de extrema direita Jobbik surge no cenário com destaque crescente, e pode receber até 20% dos votos. Fonte: Associated Press.

De acordo com Nico Rosberg, a Mercedes precisa melhorar ainda sua consistência, para continuar lutando pelo título. Mesmo com a vitória convincente do seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, na Hungria, antes da pausa para as férias de verão, o alemão vê a necessidade de melhorias.

“Aprendemos muito com nossos erros e com os problemas que tivemos no final do ano passado. Temos um longo caminho a percorrer, não estamos onde queríamos estar e ainda falta consistência para isso. Em Nurburgring estávamos muito lento na corrida”, afirmou o alemão.

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Questionado se a equipe precisa alcançar essa meta, Rosberg disse: “Temos que compreender como os pneus trabalham em diferentes circunstâncias, como temperaturas e circuitos diferentes.”

As esperanças de título de Rosberg estão baixas, já que ele está 88 pontos atrás do líder Sebastian Vettel, e ele admitiu que seu objetivo agora é apenas adicionar mais vitórias para a equipe.

“Estou pensando corrida a corrida. Isso é o melhor que posso fazer no momento. Fazer bons resultados nas corridas e é no que estou focado”, finalizou.

A Hungria pagará seu empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI) neste verão (Hemisfério Norte), antes do prazo final estabelecido em 2014, afirmou o primeiro-ministro do país, Viktor Orban, no último passo para cortar os laços do país com a organização internacional o máximo possível.

O reembolso serve também como uma demonstração das prioridades do governo húngaro, que está buscando se reeleger no próximo ano, para retomar sua soberania. O governo do partido Fidesz, que tomou o poder em 2010, se irritou inúmeras vezes com o que ele vê como uma interferência por parte do FMI e da União Europeia na formulação das políticas no país.

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"A Hungria não é uma grande potência. Tem sido um objetivo permanente (da Hungria) ao longo dos séculos se defender de esforços das principais potências mundiais para desviar seus recursos e proteger a sua soberania política e econômica", disse Orban em um discurso televisionado em Baile Tusnad, Romênia.

O movimento ocorre algumas semanas depois de o banco central local pedir ao FMI em uma carta pública à diretora-gerente da organização, Christine Lagarde, para fechar seu escritório no país. O FMI, que ajudou a resgatar o país em 2008, concordou em meados de julho com o pedido do governo. O empréstimo da Hungria era de cerca de 2,86 bilhões de euros (US$ 3,8 bilhões) no fim de junho, de acordo com dados publicados no site do FMI. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro da Húngria, Viktor Orban, atribui a recente recuperação econômica do país às políticas não convencionais adotadas por seu governo. Ele defendeu a manutenção dos impostos especiais, como as taxas seletivas aos bancos e aos outros setores que são dominados por companhias estrangeiras.

A Hungria está saindo da recessão, impulsionada pela melhora da produção econômica nos três primeiros meses deste ano. O déficit do orçamento está entre os mais baixos da Europa, e é um dos poucos países do continente, onde os níveis de dívida pública estão em declínio, mesmo estando em um nível elevado.

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"Quando você está em apuros e os seus vizinhos também são atingidos pela crise, seguir políticas econômicas padronizadas geralmente não funciona", disse Orban, em entrevista. "É preciso adotar medidas direcionadas. As pessoas dizem que tais políticas são pouco ortodoxas", acrescenta.

Desde que chegou ao poder em 2010, Orban tomou medidas, como impostos especiais para os bancos e outras empresas, que receberam críticas da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O primeiro-ministro deixou claro que ele não pretende mudar seu "sistema fiscal" em breve. Orban disse que até que a dívida pública reduza abaixo de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), ele não pode fazer alterações. "Isso pode levar uma década", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

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