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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta terça-feira (14) a competência da Justiça do Estado do Rio de Janeiro para processar e julgar o empresário Jacob Barata Filho, o 'Rei do Ônibus', e o ex-governador Sérgio Cabral na Operação Ponto Final, desdobramento da Lava Jato fluminense que investigou suspeitas de propinas de donos de empresas de transportes.

A decisão impõe mais uma derrota ao juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pelos processos derivados da Lava Jato Rio. Na semana passada, os ministros também tiraram de seu guarda-chuva as ações penais derivadas da Operação Fatura Exposta.

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Barata Filho e Cabral foram denunciados pelo Ministério Público Federal e condenados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A acusação diz que empresários teriam oferecido vantagem indevida ao então governador em troca de benefícios ao setor de transportes. A investigação teve como ponto de partida a delação premiada de Álvaro Novis, apontado como operador financeiro do ex-governador.

O ministro Gilmar Mendes, relator do habeas corpus movido pela defesa do empresário, observou que o fato de a investigação ter sido conduzida pela força-tarefa da Lava Jato, por si só, não atrai a competência para a 7.ª Vara Federal.

Em sua avaliação, a investigação não tem conexão probatória com outros processos da Lava Jato no Rio e não envolve recursos da União, por isso não deveria ficar na Justiça Federal.

O entendimento foi seguido pelos ministros Ricardo Lewandowski e Nunes Marques. O ministro Edson Fachin ficou isolado na divergência. Ele viu ligação com a Operação Calicute.

Com a decisão da Segunda Turma, a ação penal será redistribuída livremente na Justiça Estadual do Rio de Janeiro e caberá ao juiz natural deliberar se confirma ou não os atos decisórios proferidos até o momento.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump aproveitou o vigésimo aniversário dos ataques de 11 de Setembro para criticar a "administração inepta" de Joe Biden por sua "incompetência" em se retirar do Afeganistão.

"Este é um dia muito triste", disse o ex-presidente, acrescentando que o 11 de Setembro "representa uma grande dor para o (seu) país".

"É também um momento triste pela forma como a nossa guerra contra aqueles que causaram tantos danos ao nosso país terminou na semana passada", continuou.

Trump se referiu ao fim da guerra no Afeganistão, lançada após os ataques da Al-Qaeda ao World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono em Washington DC.

A Al-Qaeda se refugiou no Afeganistão, controlado pelos talibãs, e a invasão americana derrubou o regime islâmico na tentativa de encontrar os líderes do grupo.

Mas os talibãs logo lançaram uma insurgência e, após duas décadas de combates em que civis afegãos pagaram um alto preço, voltaram ao poder no mês passado, quando os Estados Unidos retiraram todas as suas tropas.

"O líder do nosso país pareceu um idiota e isso nunca pode ser permitido", acrescentou.

Ele culpou o "mau planejamento, fraqueza incrível e líderes que realmente não entendiam o que estava acontecendo".

Trump também lamentou a morte de 13 soldados americanos em uma explosão em Cabul no mês passado durante a retirada frenética do Afeganistão, e os bilhões de dólares em equipamentos militares dos EUA deixados para trás e recuperados pelo regime talibã "sem ser disparado um único tiro."

"Joe Biden e sua administração inepta se renderam derrotados", continuou Trump. "Vamos lutar para nos recuperar da vergonha que esta incompetência causou."

O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) voltou a defender a renúncia do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), após o mandatário declarar que não consegue 'fazer nada', pois o 'Brasil está quebrado'. Nessa terça-feira (5), ele listou medidas que podem recuperar a economia do país, dentre elas a do gestor 'assumir sua total incompetência'.

Para o pedetista a recuperação passa pela revogação do teto de gastos, um plano efetivo de imunização, Imposto de Renda progressivo, a tributação de fortunas, a ampliação de impostos sobre heranças e ao setor empresarial. "Um trabalhador de aplicativo paga IPVA da moto, enquanto Luciano Huck e João Dória, que compraram jatinho subsidiado com dinheiro público, não pagam IPVA do jatinho", destacou em sua lista.

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Após ser citado, o apresentador da TV Globo concordou com as medidas do ex-ministro, mas adotou um tom apaziguador. "Boa, Ciro. Concordo contigo. Sou a favor de uma maior tributação sobre herança. Tb defendo um imposto tipo IPVA sobre aeronaves e barcos. Seria o primeiro a pagar. É o justo. Mas creio que dá pra fazer tudo isso de forma construtiva. Resgatando a serenidade e a confiança no país", escreveu em seu perfil no Twitter.

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Ao discursar no Senado nessa segunda-feira (2), Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o presidente da República "tem uma clara tendência ditatorial e fascistóide". O parlamentar criticou Jair Bolsonaro (sem partido) por apoiar as manifestações convocadas contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Humberto disse que o Congresso precisa "tomar em suas mãos as rédeas desse processo ou vai dar espaço a uma escalada despótica do presidente da República".

"Como este governo não tem um projeto para o país, como não tem uma proposta para nos tirar desse buraco em que está nos colocando, apela para a radicalização contra os Poderes da República, contra os pilares da nossa democracia", declarou o senador, acrescentando que, "daqui a pouco, vai surgir algum movimento do tipo 'Fecha o Congresso!', 'Fecha o Senado!'".

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Greve de PMs no Ceará

Humberto Costa também criticou a atuação do Governo Federal durante a greve de policiais militares no Ceará. Ele disse que o ministro da Justiça, Sergio Moro, tentou "politizar" a crise de segurança ocorrida naquele Estado.

"Ameaçar retirar a Força Nacional na semana passada, com a possibilidade de a população ficar desprotegida diante dos bandidos, é absolutamente inaceitável", protestou.

Segundo o parlamentar, Moro "apostou" em uma situação conflitiva, em vez de demonstrar "total solidariedade" ao governador do Ceará.

Orçamento impositivo

Ao comentar o veto do presidente da República ao orçamento impositivo, Humberto Costa lembrou que Bolsonaro apoiou a aprovação desse mecanismo quando era deputado federal, "mas hoje diz que isso prejudica o governo".

"Nosso partido [o PT] sempre foi contra essa ideia. O Parlamento tem que votar o orçamento e definir as prioridades, mas quem tem que aplicar é o governo", ressaltou ele, acrescentando que "nós tivemos que aceitar, ainda no governo Dilma, uma parte impositiva do orçamento". 

O senador destacou que o próprio governo Bolsonaro fez um acordo para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumenta o número de emendas parlamentares impositivas.

"Este governo fez o acordo. Eu estranhei. Como é que um governo abre mão de poder administrar o seu orçamento?",  questionou.

Para Humberto Costa, "o presidente é incompetente para lidar com a crise e, em vez de governar, culpa o Congresso pelos seus próprios fracassos". 

*Da Agência Senado

Com tons críticos e avaliando o cenário político do país, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta sexta-feira (27), que a presidente Dilma Rousseff (PT) “não tem mais condições” de gerir o Brasil. Ao palestrar durante o seminário do Instituto Teotônio Vilela (ITV), Caminhos para o Nordeste - Mobilidade Urbana, que aconteceu na zona sul do Recife, o parlamentar alegou que diante da população a petista não tem mais status de presidente e, em vez de retomar o crescimento econômico do país, ela tem administrado com “incompetência e irresponsabilidade”. 

“O projeto de Dilma e do PT é manter-se no poder por mais um tempo, custe o que custar. Mas nem isso vai ser suficiente, na minha avaliação, para que a presidente Dilma conclua o seu mandato”, observou. Lembrando a disputa eleitoral de 2014, Aécio pontuou ser “gratificante” voltar às cidades por onde passou e dizer as mesmas coisas que pregou durante a campanha e aproveitou para alfinetar a petista. “O PT optou por fraudar a verdade [nas eleições], por ocultar números. Negaram-se a tomar medidas efetivas que iam diminuir o impacto da crise na vida dos brasileiros. A razão maior dessa situação é a mentira. E hoje vivemos a mais grave crise moral da historia democrática”, disparou.

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Sob a ótica do tucano, o Brasil está enfrentando uma crise “social de dimensões grandes e extremamente graves” e com tendência se se aprofundar nos próximos meses. Segundo dados coletados por ele, dos que votaram pela reeleição de Dilma 67% não votariam mais. “A realidade é que a presidente Dilma Rousseff perdeu as condições de continuar governando o Brasil e o país não suportará mais três anos sem que a roda da economia volte a girar”, disse.

Bolsa Família

Em sua palestra, o senador ainda pontuou a importância do Bolsa Família, mas disse que em 2016 a tendência é que os beneficiários do programa estejam em uma situação econômica pior do que antes da iniciativa. “Queremos políticas públicas que nos permitam a superação da pobreza. A grande verdade é que uma boa parte dos que ascenderam retornarão ao seu status de origem, mas muito pior do que no passado”, conjecturou o parlamentar. “O conjunto de equívocos desse governo está tirando o prato de comida da mesa dos brasileiros. Inflação alta, endividados, desempregados e sem uma perspectiva de retomar aos empregos. Este é o quadro doloroso e real do país”, acrescentou. 

Diante dessa avaliação, Aécio garantiu que o PSDB é o partido mais “preparado e qualificado” para assumir o comando do país. “A política é criminalizada pela irresponsabilidade de muitos, mas a população confia e acredita na capacidade do PSDB de ser o condutor do novo cenário brasileiro”, frisou. 

O seminário do ITV celebra os 20 anos da fundação e já discutiu, entre outros assuntos, a segurança pública e a economia do país. A ideia, de acordo com Aécio, é de copilar as ideias debatidas nos encontros para atualizar o programa de governo apresentado por ele durante as eleições de 2014.

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O deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou, nesta quarta-feira (9), que o avanço da inflação, divulgado pelo IBGE, é resultado de uma política econômica desastrosa, que penaliza o trabalhador brasileiro. De acordo com o IBGE, o IPCA, índice oficial de inflação, acelerou 0,92% em março, o maior valor para o mês desde 2003. Alimentos e transportes, itens essenciais na vida do cidadão, puxaram a alta.

“O descontrole da política econômica chega com força à mesa do brasileiro, que paga pela incompetência da dita ‘gerentona’, a presidente Dilma Rousseff. Mesmo com juros altos, controle artificial dos preços da gasolina e da conta de luz, a inflação avança e pesa mais no orçamento do cidadão que está pagando duplamente pelas medidas governistas equivocadas: na conta do supermercado e nos impostos direcionados para tapar o rombo causado por essas medidas irresponsáveis”, opinou Mendonça Filho.  

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Os alimentos, maiores responsáveis pelo aumento de IPCA em março, subiram 2% seguidos do item transporte com alta de 1,4%. O tomate, mais uma vez, pesa no orçamento com aumento de 10,7% em março e já acumula inflação de 32% no ano.  No Rio de Janeiro, o acumulado em 12 meses já ultrapassa o teto da meta de inflação, com 7,87%. Em Recife, o IPCA em 12 meses está em 6,21%, bem próximo do teto da meta do governo de 6,5%.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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