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Rafa Kalimann decidiu relembrar o seu antigo programa Casa Kalimann, que era exibido no Globoplay. O assunto foi abordado durante a participação da influenciadora no podcast PocCast, no último domingo, dia 16.

Sincera, Rafa revelou que o projeto surgiu durante uma reunião, e que não perderia a chance de apresentar:

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- Tiveram uma reunião e eles apresentaram [o projeto e disseram] você vai apresentar. Falei: tá bom. Sei [apresentar]? Não sei. Vou? Vou, porque não sou boba. Acho assim, tem essa oportunidade na sua frente, você acha que isso vai te agregar de alguma maneira, vai te dar experiência… se vai dar certo ou não, você só vai saber se fizer. Se eu tivesse recusado, teria me arrependido muito. Eu aprendi muito ali, descobri novos caminhos, conheci várias pessoas que são incríveis e me ajudam muito nesse processo [como atriz].

A influenciadora e ex-BBB ainda afirmou que deu o seu máximo durante o período em que apresentou:

- A condição que eu tinha de entregar naquele momento era aquela, e eu dei o meu máximo. Então foi muito bom viver essa experiência, mas o pós-programa foi muito traumático. Eu buguei, entrei em depressão, foi muito ruim, porque eu virei motivo de chacota. Eu levei [toda a culpa] sozinha, e doeu muito.

Vale pontuar que o programa foi ao ar em 2021.

Em comunicado curto, o presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), confirmou que foram encerradas as negociações envolvendo uma possível federação entre seu partido e o União Brasil. "No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil", publicou o ex-ministro de Bolsonaro em suas redes sociais, ao anunciar o fracasso dos entendimentos.

O União Brasil é dono da terceira maior bancada da Câmara, com 59 deputados, e uma eventual federação com o PP e o Avante, como estava sendo negociada, poderia resultar numa representação com 115 deputados. Seria um número suficiente para bater o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que detém a maior bancada da Casa, com 99 parlamentares.

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Federações

As federações foram criadas com a reforma eleitoral aprovada em 2021 pelo Congresso Nacional e exigem que as legendas aglutinadas atuem de forma conjunta, em torno de um programa comum, como se fossem uma só sigla, por no mínimo quatro anos. A união vale nos níveis federal, estadual e municipal.

Produtos tecnológicos fracassados - como um celular só para tuitar, óculos com imagens terapêuticas e um modelo de carro esportivo DeLorean dos anos 1980 - são exibidos esta semana na feira de tecnologia de consumo CES, em Las Vegas.

"Muitos fundadores pensam que são gênios e tudo que fazem é super certo", disse à AFP Narek Vardanyan, organizador da "Galeria de Fracassos" na Consumer Electronics Show (CES), realizada de 5 a 8 de janeiro nesta cidade no oeste dos Estados Unidos. Mas, dessa forma, "pode-se queimar muito dinheiro e perder muitos anos", alertou.

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Vardanyan é o fundador da Prelaunch.com, uma plataforma sediada na Armênia especializada em verificar a potencial demanda por novos produtos no início do processo de criação.

Na galeria, estão também o reprodutor multimídia portátil Zune, da Microsoft, e o desaparecido console de videogame Pippin, da Apple.

Cerca de 80% dos novos produtos lançados a cada ano não dão certo, muitas vezes porque os criadores não avaliaram se as pessoas realmente estavam dispostas a gastar dinheiro no que estavam vendendo, explicou Vardanyan.

Enquanto gigantes da tecnologia podem se dar ao luxo de que seus produtos falhem, isso pode ser o fim para startups.

"Acho muito bom levar em conta os fracassos, porque eles são experiências de aprendizado valiosas", afirmou Brad Holiday, da ID8 Innovation, que assessora grandes empresas no lançamento de novos projetos. "No longo prazo, é possível economizar dinheiro", acrescentou.

A analista Carolina Milanesi, da Creative Strategies, disse à AFP que este ano os fabricantes de dispositivos inovadores vão querer colocar seus produtos no mercado rapidamente.

Diante das dificuldades da economia mundial, as novas empresas não têm os cinco anos para aperfeiçoar os projetos e evitar o fracasso que poderiam esperar, apontou ela. Hoje as empresas emergentes precisam "apostar na entrada de dinheiro em um futuro próximo", ressaltou.

O foguete europeu Vega-C, que deveria fazer o primeiro voo comercial, desapareceu na terça-feira (20) pouco após a decolagem em Kourou, na Guiana Francesa, com dois satélites Airbus a bordo, informou a empresa responsável pelo lançamento.

Dez minutos depois do lançamento, às 22h47 no horário local (mesmo horário em Brasília), a trajetória do lançador se desviou da rota prevista, e depois os dados deixaram de chegar à sala de controle do Centro Espacial de Kourou.

"A missão está perdida", declarou o presidente da Arianespace, Stéphane Israël, na Guiana Francesa.

"Dois minutos e 27 segundos depois do lançamento aconteceu uma anomalia no segundo estágio do lançador, o que encerrou a missão Vega-C", informou a Arianespace em um comunicado.

A empresa iniciou uma análise de dados para determinar as causas do fracasso do foguete, de fabricação italiana.

O foguete Vega-C deveria colocar em órbita dois satélites de observação construídos pela Airbus - Pleiades Neo 5 e 6 -, os dois últimos da série Pleiades Neo que permitem criar imagens de qualquer ponto do globo várias vezes ao dia com uma resolução de 30 cm.

O evento de terça-feira foi planejado como o primeiro voo comercial do foguete, após o primeiro lançamento em 13 de julho. Programado originalmente para 24 de novembro, o voo foi adiado por quase um mês por problemas em uma peça do lançamento.

O Vega-C - C para "consolidação", de acordo com o fabricante italiano Avio - é uma versão atualizada do lançador leve Vega, que foi enviado ao espaço 20 vezes desde 2012, mas teve dois grandes contratempos em 2019 e 2020.

Esta nova falha é um grave revés para a Agência Espacial Europeia (ESA), responsável pelos programas de lançadores europeus, num contexto de acirrada competição global no setor, liderada pela empresa americana SpaceX.

O Windows Millennium Edition, ou Windows ME, é uma versão do Windows reconhecida como um dos maiores fracassos da Microsoft. O sistema foi lançado há 22 anos e é famoso pelas telas azuis e por travar com uma simples mexida no mouse. Considerado lento e problemático, o Windows ME teve tantos problemas que durou menos de um ano no mercado. Em 2001, ele já havia sido substituído pelo Windows XP, que corrigiu grande parte das falhas da edição anterior. Confira a seguir, principais problemas que o tornaram um fracasso: 

Muita tela azul: Em geral, a causa era a maneira como o sistema suportava aplicações que dependiam de compatibilidade integral com o MS-DOS para funcionar. Se um driver do computador dependesse do DOS para executar algum comando, era comum que ele retornasse um erro, criando um colapso no sistema e provocando a tela azul. O Windows ME cortou o suporte ao DOS sem que houvesse tempo para cobrir as necessidades dos softwares da época que dependiam do MS-DOS para funcionar corretamente.  

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Acesso restrito ao modo real do MS-DOS: Desde a primeira versão, o Windows usava o antigo sistema operacional sem interface gráfica da Microsoft como base. O DOS era fácil de ser entendido por desenvolvedores e seu uso em sucessivas edições do sistema que garantiu suporte retroativo a todo o catálogo de softwares para o Windows. Com o avanço da tecnologia, o DOS começou a impor limitações e representar perdas de performance. O sistema era incapaz de tirar o melhor proveito de hardware.  

Mexer no mouse travava o sistema: caso o usuário deixasse o computador por mais de dez minutos, e depois retornasse à máquina, o simples ato de mover o cursor do mouse poderia ser suficiente para desencadear um travamento do sistema e até uma tela azul. A ocorrência desse bug não era universal, pois dependia das configurações de cada computador. O problema era causado pelo suporte ruim a software e drivers que dependiam do DOS.  

Problemas com o Internet Explorer: O ME foi lançado com uma versão intermediária do Internet Explorer, a 5.5, e não com a edição final, como a 6.0, que chegou no XP. Em uma época em que a oferta de navegadores era bem menor – Chrome e Firefox ainda não existiam – o Internet Explorer 5.5 era a única alternativa para navegar na Internet, acessar recursos do Windows Explorer. Essa versão intermediária introduziu uma série de problemas de compatibilidade com outros recursos do Windows. A dificuldade ia além de abrir uma ou outra página corretamente e interferia na habilidade do Windows Explorer operar.

 

Todo mundo já deve ter ouvido falar que um tubarão não pode parar de se movimentar, senão ele morre. Essa informação não é totalmente verídica, pois o animal não depende exclusivamente do movimento para respirar. É possível, no entanto, usá-la como alegoria para a vida: não há progresso, evolução e sucesso sem movimento. Letargia e zona de conforto são extremamente nocivas a vidas e carreiras.

Inércia leva à inação, que, por sua vez, é o caminho do fracasso. E aqui podemos entender a inércia não apenas como ficar parado, mas também como “seguir o fluxo”, num movimento uniforme e sem variações que nada acrescenta a sua caminhada. A vida só oferece desenvolvimento e prosperidade a quem não se limita a fazer mais do mesmo e, principalmente, quem tem atitude, que corre atrás, que faz acontecer. Conforme asseverou Albert Einstein, não se pode esperar resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual. Esse “fazer tudo exatamente igual” é a inércia de que falo. Ficar parado ou seguir a corrente nunca levará ninguém ao topo, isso podemos concordar.

É bem verdade que, em determinadas situações, pode ser difícil romper a inércia inicial e iniciar um movimento de transformação, seja pessoal ou profissional. Nesses momentos, acredito que uma análise reflexiva aprofundada mostra o único caminho: quebrar esse status quo de marasmo. O medo pode nos paralisar momentaneamente, sim, mas não pode ser maior do que a vontade de ser melhor, de fazer e conquistar mais – e não me refiro aqui a ganância, mas ao desejo honesto de crescimento.

Todo propósito de vida, quando bem definido, mostra caminhos, estratégia e táticas para sua realização. Traçar esse panorama é algo que ajuda a quebrar a inércia. Ao definir um objetivo, é preciso se preparar para cumpri-lo. Essa preparação passa por planejamento e estudo – planejar a rota a ser trilhada e estudar para obter o conhecimento necessário para tal. E que fique claro: o primeiro passo, certamente, será o mais difícil. Justamente o responsável por tirar da inércia. Depois dele, no entanto, tudo vai se tornando, paulatinamente, mais fácil e confortável, à medida que se aprende como lidar com as situações.

O músico pernambucano Chico Science escreveu: “Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar”. Essa saída do lugar é um dos movimentos mais importantes que uma pessoa pode realizar na vida. Indica o real desejo de transformação, de busca de algo mais. O importante é não ficar parado. Assim como o “mito” dos tubarões, nós também não fomos feitos para a letargia. Há que evitá-la a todo custo.

Depois de três tentativas sem sucesso, o novo protótipo do foguete Starship da SpaceX voltou a cair nesta terça-feira (30) durante seu quarto voo de teste, confirmou no Twitter o fundador da empresa, Elon Musk.

"Algo importante aconteceu" no momento da descida, escreveu.

"Vamos saber o que aconteceu assim que pudermos examinar os fragmentos no final do dia", acrescentou Musk, que brincou: "ao menos a cratera está no lugar correto!".

O foguete SN11 foi lançado das instalações da empresa no sul do Texar por volta das 13H00 GMT (10H00 de Brasília) e iniciou a subida de 10 quilômetros, com algumas falhas de vídeo.

Estava descendo à superfície quando o sinal de vídeo foi perdido novamente.

"Perdemos o relógio em T mais cinco minutos, 49 segundos", afirmou o locutor da SpaceX John Insprucker, em referência ao tempo transcorrido desde a decolagem.

"Parece que tivemos outro teste emocionante do Starship Number 11", completou, de maneira seca.

O SN11 é o 11º protótipo da Starship, que a SpaceX espera que um dia seja capaz de voar em missões tripuladas à Lua, Marte e além.

Foi o quarto a fazer um voo de teste com a tentativa de retorno ao solo para um pouso vertical suave.

O SN8 e o SN9, que foram lançados em dezembro e fevereiro respectivamente, caíran durante o pouso e explodiram, enquanto o SN10 conseguiu pousar com sucesso, mas explodiu alguns minutos depois do teste de 3 de março.

Apesar dos fracassos, os analistas consideram que a SpaceX está compilando dados muito valiosos que poderão ajudar a acelerar o desenvolvimento de seu programa espacial.

Com o tempo, a SpaceX planeja combinar a nave Starship com um foguete Super Heavy, criando um sistema totalmente reutilizável.

Esta versão final terá 120 metros de altura e poderá transportar 100 toneladas métricas na órbita da Terra - o veículo de lançamento mais potente já desenvolvido.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que o governo pretende seguir adiante com uma agenda voltada aos caminhoneiros, independentemente de a greve marcada para esta segunda-feira (1°) ter "fracassado".

Balanços do ministério e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicaram baixa adesão ao movimento, organizado por lideranças dos caminhoneiros autônomos para defender a redução no PIS/Cofins sobre o óleo diesel e o aumento e cumprimento da tabela do piso mínimo do frete, estabelecido em 2018 após a paralisação de 11 dias, entre outros itens. Balanço divulgado às 17 horas mostrava fluxo livre de veículos em rodovias federais concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

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"A greve fracassou e fez água. Conversamos muito com os caminheiros e, desde o início, a gente já dizia que essa greve não ia voar. As poucas coisas que aconteceram, como queimada de pneus e paralisação em São Paulo, não têm relação com os caminhoneiros. Agora, não é porque a greve não prosperou que vamos abandonar a agenda, mas precisamos estudar", disse o ministro ao Estadão.

No fim da manhã, a BR-304, no Rio Grande do Norte, na altura de Mossoró, chegou a ser bloqueada por manifestantes, que deixaram pneus na pista, mas logo foi liberada pela Polícia Rodoviária. Também houve tentativa de bloqueio no quilômetro 190 da BR-060, em Goiás, na altura de Guapó. Concessionárias de estradas estaduais registraram manifestações pontuais.

No Nordeste do País, na BR-116, altura dos kms 522 e 528, na região de Itatim, caminhoneiros protestaram, de maneira pacífica, em postos de combustível do local. De acordo com a Via Bahia, concessionária do trecho da pista, não houve bloqueios por parte dos manifestantes. Até a conclusão desta edição, o Estadão não conseguiu contato com o presidente do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC), Plínio Dias, que falava em uma greve com prazo "indeterminado".

No domingo (31), áudio de conversa entre o ministro e uma liderança dos caminhoneiros circulou em grupos de Whatsapp, no qual Freitas afirmava não ter possibilidade de atender a alguns dos principais pedidos do segmento. Ele confirmou a autenticidade do áudio e disse que se tratava de esclarecer o papel do governo em cada demanda e o que poderia ser atendido ou não.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto diversos países já iniciaram a imunização contra a covid-19, o Ministério da Saúde fracassou na primeira tentativa de comprar seringas e agulhas para a vacinação no Brasil. Das 331 milhões de unidades que a pasta tem a intenção de comprar, só conseguiu oferta para adquirir 7,9 milhões no pregão eletrônico realizado nesta terça-feira, 29. O número corresponde a cerca de 2,4% do total de unidades que a pasta desejava adquirir.

Agora, o Ministério da Saúde terá que realizar novo certame, ainda sem data definida. A compra de seringas e agulhas costuma ser feita por Estados e municípios. Durante a pandemia, porém, o ministério decidiu centralizar estes insumos. A previsão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é iniciar a vacinação contra covid-19 no País em fevereiro.

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A imunização da população brasileira, porém, ainda depende de alguma vacina obter o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A estimativa é que 108 milhões de doses sejam aplicadas ainda no primeiro semestre. Além da vacinação contra a covid-19, as seringas e agulhas adquiridas pelo Ministério da Saúde serviriam para a campanha de imunização contra o sarampo.

A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo) afirma que desde julho alerta o ministério sobre a necessidade de planejar a compra das vacinas. No pregão desta terça-feira, o ministério buscava ofertas para conjuntos de seringas e agulhas de diferentes tipos. Dos 4 itens procurados pela pasta, 3 não tiveram propostas válidas.

Nestes casos, os preços oferecidos podem ter superado valores fixados pelo ministério ou as empresas não apresentaram a documentação necessária. O quarto item teve lance válido apenas para parte do que era ofertado. Procurado, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre o pregão para compra de vacinas.

O presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter, no início da madrugada desta segunda-feira (16), comentar as eleições municipais. Ele minimizou seu fracasso como cabo eleitoral e afirmou que a esquerda sofreu uma "derrota histórica".

"Minha ajuda a alguns poucos candidatos a prefeito resumiu-se a 4 lives num total de 3 horas", escreveu Bolsonaro. "A esquerda sofreu uma histórica derrota nessas eleições, numa clara sinalização de que a onda conservadora chegou em 2018 para ficar. Para 2022 a certeza de que, nas urnas, consolidaremos nossa democracia com um sistema eleitoral aperfeiçoado", acrescentou.

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No maior colégio eleitoral do País, São Paulo, o candidato do Planalto, Celso Russomanno (Republicanos), amargou em quarto lugar. Por outro lado, no Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), apoiado pelo presidente, conseguiu chegar ao segundo turno e vai enfrentar o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).

Não vingou a tentativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de incluir um novo imposto sobre transações financeiras - nos moldes da antiga CPMF - na proposta de reforma tributária que tramita na Câmara. Em reunião ontem com o presidente Jair Bolsonaro, líderes da base de apoio do governo avisaram que, em ano de eleições municipais, seria impossível "ganhar a narrativa" de criação de um novo tributo, mesmo que o argumento seja financiar a redução dos tributos e encargos que incidem sobre a folha de pagamentos.

O fracasso na negociação de uma proposta que envolvia o apoio do governo para acelerar a reforma tributária em troca do novo tributo lançou dúvidas sobre o futuro da reforma, a ponto de lideranças do governo no Congresso terem reforçado que o "empenho" do governo para aprovar o texto continua.

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Além disso, a disputa em torno de proposta que avança na Câmara para que a União repasse R$ 480 bilhões a fundos constitucionais para compensar Estados e municípios na reforma deve atravancar a tramitação. Fontes da área econômica afirmam que o governo não aceita a PEC da Câmara "sacando" esses recursos da União para "compensar" a guerra fiscal dos governos regionais.

Nem o autor da proposta, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), nem o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), participaram da reunião com o presidente, o que esvaziou qualquer tentativa de avançar nas negociações. A apresentação do relatório foi transferida para meados de outubro.

Segundo apurou o Estadão, os líderes partidários cobraram na reunião com Bolsonaro a tributação de lucros e dividendos e a redução do Imposto de Renda das empresas. Também deixaram claro que querem uma reforma com simplificação de impostos, e não aumento de carga tributária. Uma liderança que participou da reunião disse que uma "nova CPMF" "morreu", mas não a intenção da reforma, cobrada pelo setor empresarial.

Promessa da equipe econômica para impulsionar a geração de empregos no pós-pandemia, a desoneração da folha de pagamento para as empresas ficou para um segundo momento. "Ainda não houve acordo para a reforma tributária, mas continuaremos trabalhando", disse o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra admitiu que a reforma tributária precisa de algum tempo para consolidar o que chamou de "preceitos", numa sinalização da falta de apoio para a recriação da nova CPMF.

Já Guedes disse que o governo está "ultimando" a proposta, mas ressaltou que "a política dá o timing". Ele não detalhou qual impasse travou o avanço da reforma tributária, mas sinalizou que a desoneração é o principal ponto em aberto. "Do ponto de vista político, continuamos estudando este capítulo particularmente (desoneração da folha)", afirmou.

O governo argumenta que, para conseguir aliviar os encargos pagos pelas empresas sobre a folha, precisaria compensar uma perda de arrecadação superior a R$ 100 bilhões.

Incidência

A CPMF foi um imposto que existiu até 2007 para cobrir gastos do governo federal com projetos de saúde - a alíquota máxima foi de 0,38% sobre cada operação. Em 2015, o governo, então sob comando da presidente Dilma Rousseff, chegou a propor a volta do tributo, mas isso acabou não acontecendo.

A assessora especial do Ministério da Economia, Vanessa Canado, já disse que o novo imposto sobre transações - que o governo tem tentado desvincular da antiga CPMF - não incidiria somente sobre transações digitais, mas sobre "todas as transações da economia".

Guedes quer fazer um novo tributo com base mais ampla que a CPMF e alíquota de 0,2%, cobrada tanto na entrada como na saída dos recursos.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já declarou abertamente ser contra a criação do novo imposto. Nos últimos dias, lideranças têm buscado Maia na tentativa de abrir caminho para que a proposta seja ao menos discutida e pautada no Parlamento.

O filme Aves de Rapina, estrelado pela atriz australiana Margot Robbie, teve sua continuação cancelada. De acordo com o site ‘Giant Freakin’ Robot’, a decisão de não investir na continuação do filme foi tomada pelos executivos da Warner Bros, após o fracasso de bilheteria.

Os produtores do filme tinham planos de transformar o longa em uma franquia de filmes. Para o site, uma fonte ligada ao estúdio informou que “a Warner não acredita mais no conceito e na equipe criativa por trás do filme”.

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‘Aves de Rapina’ fez apenas US$ 201,9 milhões em bilheteria no mundo, valor menor que o filme “Lanterna Verde” (2011), com bilheteria estimada em US$ 219,9 milhões e considerado o maior fracasso de bilheteria dos filmes protagonizados por heróis da DC Comics.

Apesar do cancelamento, Margot Robbie ainda retorna com a personagem Arlequina para o filme “O Esquadrão Suicida”, dirigido por James Gunn. O filme tem lançamento previsto para 2021.

Ao discursar no Senado nessa segunda-feira (2), Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o presidente da República "tem uma clara tendência ditatorial e fascistóide". O parlamentar criticou Jair Bolsonaro (sem partido) por apoiar as manifestações convocadas contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Humberto disse que o Congresso precisa "tomar em suas mãos as rédeas desse processo ou vai dar espaço a uma escalada despótica do presidente da República".

"Como este governo não tem um projeto para o país, como não tem uma proposta para nos tirar desse buraco em que está nos colocando, apela para a radicalização contra os Poderes da República, contra os pilares da nossa democracia", declarou o senador, acrescentando que, "daqui a pouco, vai surgir algum movimento do tipo 'Fecha o Congresso!', 'Fecha o Senado!'".

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Greve de PMs no Ceará

Humberto Costa também criticou a atuação do Governo Federal durante a greve de policiais militares no Ceará. Ele disse que o ministro da Justiça, Sergio Moro, tentou "politizar" a crise de segurança ocorrida naquele Estado.

"Ameaçar retirar a Força Nacional na semana passada, com a possibilidade de a população ficar desprotegida diante dos bandidos, é absolutamente inaceitável", protestou.

Segundo o parlamentar, Moro "apostou" em uma situação conflitiva, em vez de demonstrar "total solidariedade" ao governador do Ceará.

Orçamento impositivo

Ao comentar o veto do presidente da República ao orçamento impositivo, Humberto Costa lembrou que Bolsonaro apoiou a aprovação desse mecanismo quando era deputado federal, "mas hoje diz que isso prejudica o governo".

"Nosso partido [o PT] sempre foi contra essa ideia. O Parlamento tem que votar o orçamento e definir as prioridades, mas quem tem que aplicar é o governo", ressaltou ele, acrescentando que "nós tivemos que aceitar, ainda no governo Dilma, uma parte impositiva do orçamento". 

O senador destacou que o próprio governo Bolsonaro fez um acordo para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumenta o número de emendas parlamentares impositivas.

"Este governo fez o acordo. Eu estranhei. Como é que um governo abre mão de poder administrar o seu orçamento?",  questionou.

Para Humberto Costa, "o presidente é incompetente para lidar com a crise e, em vez de governar, culpa o Congresso pelos seus próprios fracassos". 

*Da Agência Senado

O Irã lançou neste domingo um satélite no espaço "com sucesso", mas não conseguiu colocá-lo em órbita, em um revés por seu programa espacial que os Estados Unidos acusam de encobrir o desenvolvimento de seus mísseis.

"O Simorgh (foguete) lançou com sucesso o satélite Zafar no espaço, mas o lançador não atingiu velocidade suficiente para colocar o satélite na órbita desejada", disse Ahmad Hoseini, porta-voz do Ministério da Defesa, segundo uma fonte de televisão.

O ministro iraniano de telecomunicações Mohamad Javad Azari Jahromi admitiu no Twitter que o lançamento "falhou".

"Mas somos IMPARÁVEIS! Temos outros grandes satélites iranianos por vir!", acrescentou.

O satélite foi lançado às 19h15 (horário local, 12h45 horário de Brasília) e cumpria os planejados "90% de sua trajetória", com 540 km de altura, disse Hoseini.

"Com a ajuda de Deus e as melhorias que faremos nos próximos lançamentos, essa parte da missão também se desenvolverá bem", disse .

"Atingimos a maioria dos objetivos que tínhamos e adquirimos dados e, em um futuro próximo, analisando esses dados, prosseguiremos para as próximas etapas", afirmou Hoseini.

- Provocação -

Esse lançamento, que os Estados Unidos chamaram de "provocação", ocorreu em um contexto de tensões entre Teerã e Washington, depois que os Estados Unidos se retiraram unilateralmente de um acordo sobre o programa nuclear iraniano em maio de 2018, e restabeleceram uma série de sanções contra a República Islâmica.

Os Estados Unidos acusam o Irã de violar a resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que determina que "não se realize nenhuma atividade ligada a mísseis balísticos projetados para transportar cargas nucleares, o que inclui disparos de projéteis que utilizam a tecnologia desses mísseis".

O programa de satélites da República Islâmica preocupa os ocidentais, mas o chefe da agência espacial nacional, Morteza Berari, afirmou que o Irã defende o "uso pacífico do espaço".

"Todas as nossas atividades no campo espacial são transparentes", afirmou.

O satélite lançado pesava 113 quilos e deveria ser capaz de fazer 15 voltas completas por dia em torno da Terra. Ele deveria ser colocado em órbita a 530 km da Terra pelo lançador Simorgh, que não conseguiu atingir a velocidade necessária para fazê-lo.

Sua "missão principal" era "coletar imagens", em particular para estudar e prevenir terremotos, "prevenir desastres naturais" e desenvolver a agricultura.

O chefe da agência espacial iraniana também indicou que sua organização planeja concluir a construção de "cinco outros satélites antes do final do ano [iraniano] de 1399", ou seja, março de 2021.

- Novo míssil balístico -

Neste domingo, a Guarda Revolucionária, o exército ideológico do regime, também lançou um míssil balístico de curto alcance que, segundo ela, poderia ser impulsionado por um reator de "nova geração" projetado para colocar satélites em órbita.

"As conquistas reveladas hoje são a nossa chave para entrar no espaço", disse o general Hossein Salami, chefe da Guarda, revelando o míssil e o novo reator, equipado com um "bico móvel" permitindo "manobrabilidade além da atmosfera".

Em janeiro de 2019, Teerã fracassou em colocar em órbita seu satélite Payam, que as autoridades disseram ter como objetivo coletar dados ambientais.

Neste domingo, respondendo a um tuíte perguntando o que o Irã faria se o lançamento de Zafar falhar, o ministro Jahromi disse: "Vamos tentar novamente".

O lançamento de Zafar acontece dois dias antes do 41º aniversário da Revolução Islâmica e quase duas semanas antes das eleições legislativas.

De Greta Thunberg ao Greenpeace, os apelos para que o lema da COP25, “Hora de Agir”, não fique apenas no papel se multiplicaram nesta quarta-feira (11) em Madri, onde a comunidade internacional prossegue discutindo a crise climática.

Até sexta-feira (13), cerca de 200 países estão convocados a impulsionar o Acordo de Paris, concluindo aspectos técnicos importantes, como o funcionamento dos mercados de carbono, além de mostrar sua disposição de fazer mais para limitar o aquecimento a menos de +2 °C e, se possível, + 1,5 °C.

Mas a falta de progresso da comunidade internacional diante da emergência climática decretada pelos cientistas e a mobilização dos cidadãos provocaram discursos raivosos em Madri.

Thunberg, nomeada nesta quarta-feira “Personalidade do ano” pela revista Time, lamentou que “nada esteja sendo feito” e, o que é pior, acusou os países ricos de enganar com metas ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

A maioria dos estados trabalha com objetivos de redução de emissões de médio prazo e uma das questões centrais das negociações é a necessidade de aumentar a ambição de cada um.

“Um punhado de países ricos prometeu reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em X por cento nesta ou naquela data, ou alcançar a neutralidade do carbono em X anos”, afirmou a jovem militante sueca.

“Pode parecer impressionante à primeira vista (...), mas isso não é liderança, é engodo, porque a maioria dessas promessas não inclui a aviação, transporte ou importação e exportação de mercadorias. Em vez disso, incluem a possibilidade de que os países compensem suas ambições fora de suas fronteiras”, denunciou, lembrando as disposições do Acordo de Paris.

Thunberg pediu aos países ricos que assumam sua responsabilidade e atinjam a meta de “zero emissões de uma maneira muito mais rápida e depois ajudem os mais pobres a fazer o mesmo”.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Clima parece ter se tornado “uma oportunidade para os países negociarem brechas legais e evitarem maiores ambições”. Uma manifestação de ONGs e ativistas foi convocada nesta quarta-feira na COP25 para reivindicar “soluções reais” aos países ricos.

- Onde estão os adultos? -

Os mais velhos compartilham da mesma preocupação. “Participei da COP durante 25 anos: nunca vi uma lacuna tão grande entre o que acontece dentro e fora destas paredes”, afirmou Jennifer Morgan, diretora do Greepeace International.

“As soluções são acessíveis e estão diante de nossos narizes”, acrescentou. "Mas onde estão os líderes, os adultos?”, questiona. “O coração de Paris (o acordo) continua batendo, não abandonem”, implorou.

Dados científicos sugerem que qualquer atraso agravará o aquecimento, com consequências catastróficas para o planeta. As emissões de CO2 aumentaram 0,6% em 2019 em todo o mundo, de acordo com o balanço anual do Global Carbon Project (GCP).

- Questão de necessidade -

Os dados contrastam com o que, segundo a ONU, teria que ser feito a partir de 2020 para atingir o objetivo de +1,5 °C: reduzir as emissões de gases de efeito estufa de 7,6% ao ano até 2030.

No ritmo atual, a temperatura mundial poderá subir para 4 ou 5°C no final do século em comparação com a era pré-industrial.

Na tentativa de impulsionar as negociações, a ministra espanhola da Transição Ecológica, Teresa Ribera, nomeada “facilitadora” na reta final da COP25, afirmou que “não é mais uma questão de ambição". "É uma questão de necessidade. Uma necessidade comum de agir”, destacou.

“Se alcançarmos um resultado ruim no final da semana (...), enviaremos um sinal terrível ao mundo”, disse Alden Meyer, da União de Cientistas Preocupados, com sede nos Estados Unidos.

Nesta terça-feira (30) estreia a nova temporada do 'Power Couple Brasil', da Rede Record. O reality show, comandado por Gugu Liberato, confina 13 casais de celebridades durante 90 dias em uma mansão. A dupla que se sair melhor nas provas pode levar até R$ 1 milhão.

Diferente do 'Power Couple Brasil', que chega a sua 4º edição e tem crescido em número de audiência com o passar das temporadas, diversos programas neste formato não conseguiram se manter nas telinhas e fracassaram. Relembre cinco reality shows que ‘floparam’ na TV brasileira.

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Ilha da sedução

Assim como 'Power Couple', ‘Ilha da Sedução’ foi protagonizado por casais, mas diferente da atração da Record, o SBT testava a fidelidade dos parceiros, que ficavam em hotéis diferentes rodeados por solteiros. A proposta não agradou o público, que manteve a audiência da emissora em baixa durante a exibição do reality, em 2002.

A casa

O reality de confinamento ‘A casa’ foi ao ar em setembro de 2017 pela Record. Apresentado por Marcos Mion, a atração colocou 100 anônimos em uma casa feito para quatro pessoas. O vencedor levou R$ 1 milhão. No entanto, no período de exibição do programa, a emissora ficou em quarto lugar no ibope por diversas vezes e o reality não ganhou uma nova temporada.

Território Livre

Comando por Sabrina Parlatore e exibido em 2000 pela Band. O ‘Território Livre’ reunia pessoas anônimas em um loft para realização de provas. Tido como uma versão mais leve de ‘No Limite’, a atração não convenceu e nenhum dos participantes emplacou na mídia.

Projeto Fashion

Outro reality que não deu certo na Band foi o ‘Projeto Fashion’, exibido em 2011. Inspirado no ‘Project Runaway’, um dos maiores programas de moda do mundo, a atração reuniu estilistas que eram avaliados por um júri rigoroso. Com um horário inoportuno para os apreciadores da moda, o programa comandado por Adriane Galisteu não passou da primeira temporada.

O Jogo

Eleito o pior Reality Show, em 2003, pelo troféu Santa Clara, da Folha de São Paulo, ‘O Jogo’ foi exibido pela Rede Globo e misturava suspense e ficção. Na atração, os participantes deviam desvendar um assassinato. O enredo não atraiu a audiência e o reality só teve uma temporada.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, declarou, nesta sexta-feira (29), que o fato de a maioria das definições do país precisarem da intervenção da Alta Corte representa o “fracasso” das outras instituições do país. A declaração do ministro foi exposta durante um seminário da  Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Centro de São Paulo.

Como exemplo, Toffoli mencionou a judicialização de assuntos como a definição da carga tributária no frete. "Por que uma discussão de frete vai parar no STF e o Supremo que tem que decidir se o valor vai ser este ou aquele, ou se o valor está correto ou não está? Isso é o fracasso das instituições brasileiras. E daí tudo cai nos nossos ombros. E aí tudo cai na nossa responsabilidade. E aí, para o bem ou para o mal, nós somos responsabilizados", salientou o magistrado.

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Para o presidente do STF, é preciso simplificar a legislação e a Constituição para reduzir que assuntos sejam transformados em ação judicial. "A esquizofrenia vem de antes. Por que? Porque, se tudo vai parar no Supremo, é o significado do fracasso das outras instâncias", disse.

Na ótica de Dias Toffoli, quanto menos emendas à Constituição menos conflitos. "Eu disse para o [Paulo] Guedes (ministro da Economia): 'A reforma tributária tem que simplificar, não tem jeito. Tem que tirar da Constituição quase tudo'. Porque, se está na Constituição, vai parar na Justiça, e vai parar no Supremo. E, e se não fizermos isso, vamos continuar com a judicialização nesta e nas outras áreas", observou.

"E toda nova emenda aumenta potencialmente os conflitos. Porque você coloca mais texto na Constituição, e quanto mais texto na Constituição, mais norma no caso concreto vai ser exigida e quem edita norma no caso concreto é a Justiça. A culpa é da Justiça ou da sociedade? Nós temos que refletir sobre isso", completou.

Lançado no dia 31 de janeiro, o documentário sobre a história da banda de rock Ultraje a Rigor, liderada pelo vocalista Roger, não foi bem recebido pelo público. Apesar de ter sido bem avaliado pela crítica, o longa-metragem vem causando prejuízo nas bilheterias.

Segundo informações do site Filme B, o projeto do audiovisual, disponível em mais de 20 salas nos cinemas brasileiros, conseguiu vender 101 ingressos nos dois primeiros dias de exibição. Prestes a completar um mês, o filme conseguiu até o momento reunir 541 espectadores e gerou apenas R$ 4.900 de receita.

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A assessoria de impresa do longa, em publicação no jornal O Globo, explicou que a baixa procura é "pela falta de projeções aos sábados e domingos". Em 2012, a obra cinematográfica foi aprovada pela Ancine para arrecadar R$ 1 milhão, mas depois o pedido foi cancelado. Um ano depois, recebeu a aprovação do Proac ICMS de São Paulo e recebeu R$ 800 mil para a capitação.

Em um beco da única favela sem tiroteios do Rio de Janeiro, um policial e um traficante conversam e riem juntos. Mas quando o diretor grita "Ação!", tudo muda. E a cena começa a ser mais verossímil.

Estamos nas filmagens do longa que pretende retratar um dos principais dramas da cidade: o fracasso da pacificação das favelas. A tranquilidade que reina nesta tarde na Tavares Bastos parece realmente ficção.

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Com a sede do temido Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar no alto da comunidade, ali não se ouvem tiros e não se veem traficantes passando com fuzis nem confrontos com a polícia. Também não há crianças mortas por balas perdidas.

"Só tínhamos esta comunidade para gravar sem tem que ter algum tipo de acordo com traficantes ou milícias. Se não fosse a Tavares, teríamos que filmar tudo em estúdio", disse Caio Cobra, o diretor do filme.

As câmaras, as luzes e o exército de assistentes de produção nem mesmo chateiam os vizinhos dessa humilde favela, que frequentemente se torna cenário de filmes e séries.

"Quando eles querem falar de violência, eles não falam de Brasília, não falam das grandes quadrilhas, dos grandes bandidos que acabaram gerando isso aqui, só falam do produto final, que somos nós", queixa-se Cesar Machado, um morador de 66 anos, enquanto observa a filmagem ao sair da padaria.

- Um debate delicado -

Escrito pelo mesmo roteirista de "Tropa de Elite", o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, este filme expõe, pelo olhar dos policiais, o desmoronamento das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), lançadas em 2008, em meio a uma grande expectativa popular com a perspectiva da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

A protagonista é uma jovem policial que acredita profundamente nesse projeto como uma saída para a violência, mas que verá seu sonho desparecer em um Rio imerso em uma crise econômica e em escândalos de corrupção.

"É um filme que fala sobre o momento do Rio de Janeiro atual, um momento depois de toda aquela expectativa da Copa do Mundo, dos Jogos Olímpicos. Todos os dias nos jornais do Rio de Janeiro tem notícias de moradores baleados, de policiais mortos. Eu achava muito urgente, muito necessário que o cinema brasileiro fizesse esse filme contando o drama dessas pessoas", conta Pimentel.

Para compreender a complexidade dos personagens principais, cinco policiais assessoraram a equipe e alguns até ganharam um pequeno papel.

"O policial também é vítima da violência e sua versão quase sempre foi desdenhada, ocultada pelo cinema brasileiro", diz o ex-capitão à AFP.

O tema é complexo em um estado com dados aterradores de homicídios (cerca de 6.500 em 2017), e com uma polícia que não tem meios adequados para combater o crime organizado e sofre com constantes atrasos salariais.

Os agentes do Rio são os que mais morrem no Brasil, mas são também os que mais matam. Em 2017 mais de 130 policiais foram assassinados e nesse ano esse número já passa dos 60. Por outro lado, 1.150 pessoas foram mortas em ações policiais no ano passado, segundo dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro.

A equipe insiste que este será um filme "equilibrado".

"O filme não toma nenhuma frente, não tem uma bandeira, não é panfletário. Ele não defende um lado ou o outro. Ele expõe uma ferida que está aberta e deixa ao espectador entender de que lado ele está", disse o ator Marcos Palmeira, que vive o chefe da UPP, na entrevista coletiva de apresentação do filme.

"O que mais desejo é que esse filme gere discussão, que não gere polarização, que não gere mais ódio, mas que gere reflexão", disse Bianca Comparato, a protagonista.

- Marielle, presente -

Como contraponto à trama policial, será importante o papel da irmã da protagonista, uma fervorosa defensora de direitos humanos negra, muito crítica à violência policial.

"Quando li o roteiro, pensei é a Marielle, é uma voz da Marielle", disse emocionada a atriz Dandara Mariana, referindo-se à vereadora Marielle Franco, nascida na favela da Maré e assassinada a tiros em março, em um caso que comoveu o Brasil e o mundo.

A atriz contou que, para construir o personagem, conversou com pessoas próximas a Marielle, e que, inspirada nela, fez algumas modificações no texto.

O filme foi apresentado à imprensa com o título de "Intervenção", depois da decretação, em fevereiro, da polêmica intervenção federal na área de segurança, enquanto setores da ultra-direita pedem uma "intervenção militar" que ponha ordem no Brasil.

No entanto, ficou claro na apresentação que esse título não conta com a aceitação unânime do elenco e por isso os produtores se comprometeram a buscar um novo nome antes da estreia, prevista para o dia 15 de novembro.

Um desejo antigo. É assim que pode ser definida a pré-candidatura do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) ao cargo de governador de Pernambuco a partir, inclusive, dos argumentos dele mesmo: “nunca neguei a minha vontade de poder servir a Pernambuco como seu governador, já de algum tempo a gente alimenta esta possibilidade e expectativa”. Em 2014, ele chegou a ser cotado como o nome que sucederia o ex-governador Eduardo Campos, mas foi preterido por um chamado quadro técnico, o atual governador Paulo Câmara (PSB). Este, na análise de Bezerra Coelho, conseguiu interromper o projeto de desenvolvimento instalado no estado por Eduardo e “é um fracasso”.

“Nos aliamos a Eduardo lá atrás, em 2006, para fazer dele governador quando muitos acreditavam que era uma campanha impossível de ganhar, depois reelegemos Eduardo em 2010 e é obvio que em 2014 tínhamos a expectativa de poder dar sequência ao projeto que Eduardo tinha implantado em Pernambuco, mas nos coube por decisão do próprio PSB e de Eduardo a vaga do Senado, confesso que estou satisfeito com o meu trabalho no Senado”, admitiu em entrevista ao LeiaJá.

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“Agora, sinto que o projeto que Eduardo tinha para Pernambuco foi interrompido, por esta atual administração, e quero me colocar como alternativa no sentido de recuperar o desenvolvimento e o protagonismo. Acho que temos as condições dadas para isso, estamos formando uma grande frente política, nesse sentido me apresento”, complementou.

Para endossar o seu nome, FBC pretende aproveitar o recesso legislativo para visitar alguns municípios pernambucanos visando, segundo ele, “conhecer a realidade, ouvir as propostas e conhecer aqui que ainda não andou”. Para assim que for definida a candidatura já apresentar as principais diretrizes do seu programa de governo.

Apesar de se dizer preparado, Fernando Bezerra pontuou que a frente ‘Pernambuco quer mudar’ também pode contar com ele para “apoiar, eventualmente, algum outro nome que se firme para iniciar um novo ciclo”. Isto porque, ele não é o único pré-candidato do movimento oposicionista, o senador Armando Monteiro (PTB) também quer disputar o cargo com o apoio do grupo. Eles já estudam, inclusive, a lançar duas chapas com o mesmo propósito, desbancar o PSB.

“Não sabemos ainda como será a disputa em Pernambuco. Temos o PT, que não sabemos se terá uma candidatura própria ou se vai recuperar a aliança que teve no passado com o PSB, é uma definição importante. Na sequência, estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

Durante a entrevista, FBC também fez uma avaliação da gestão de Paulo Câmara, que está no início do quarto ano de mandato. Ele a classificou como “fracassada”. “O que aí está fracassou. Fracassou pelo lado da economia, do emprego, dos investimentos públicos, da violência que é um escândalo para o nosso estado. E é evidente que Pernambuco vai querer um outro caminho e alternativa”, previu.

A saída do PSB

Depois de ter sido preterido em 2014 e com a falta de espaço para liderar uma chapa este ano acrescido com o posicionamento da legenda diante da gestão do presidente Michel Temer, da qual Fernando Bezerra é aliado, o senador decidiu deixar o partido. Questionado se teria ficado algum desconforto com a legenda e sobre qual seria o real motivo do desembarque, ele disse que era “um momento superado”.

“Não ficou nenhuma questão. Quando tomei a decisão de sair do PSB fiz uma visita ao presidente Carlos Siqueira, conversei com Paulo Câmara reforçando a decisão a partir de atitudes que foram tomadas pelo PSB, não esperava, por exemplo, o fechamento de questão, digamos assim, uma disputa política de apoiar ou não apoiar o presidente Michel Temer, de votar ou não a reforma da previdência, baseado em argumentos que com o tempo ficou caracterizado que não se sustentavam”, observou, dando como exemplo a justificativa de que a reforma da Previdência retirava direitos dos trabalhadores rurais.

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