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Em mais uma tentativa de se aproximar do agronegócio, próximo ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou em entrevista ao Canal Rural que o setor "não é uma coisa só". A declaração é tentativa de consertar fala no Jornal Nacional em que associou os empresários do agro ao fascismo - e acabou por estremecer as pontes entre o PT e o setor.

"Dentro do agronegócio tem dezenas de pensamentos políticos, econômicos, ideológicos. Agro não é uma coisa só, como PT não é uma coisa só, como Centro não é uma coisa", declarou Lula na entrevista. "Tem gente que tem discurso fascista e tem gente que tem discurso altamente democrático."

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Lula defendeu que sempre teve relação "muito civilizada" com o agro e que o PT "tratou bem" o setor. "Tem gente que quer desmatar de qualquer jeito e tem gente que sabe responsabilidade de agricultura de baixo carbono. Eu não consigo generalizar nada, tem diferença até dentro das famílias", afirmou, ao dissociar, mais uma vez, empresários do agro responsáveis e irresponsáveis.

A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na segunda-feira, 12, pedido da candidata Soraya Thronicke (União Brasil) à Presidência para ser entrevistada pelo Jornal Nacional, assim como os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais.

Soraya, que está em quinto lugar nas intenções de voto, argumentou que não recebeu tratamento isonômico da TV Globo ao ser excluída das sabatinas realizadas pelo Jornal Nacional em horário nobre. A candidata foi entrevistada uma semana depois dos candidatos, em entrevista gravada, durante apenas 2 minutos. Os demais candidatos apareceram ao vivo por 40 minutos.

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Na decisão, Bucchianeri disse não ver tratamento privilegiado entre as candidaturas em disputa e que não há critérios específicos na lei para sabatinas, apenas para debates. "No caso, a emissora de televisão, navegando dentro da liberdade de conformação que lhe é conferida pelo silêncio eloquente do legislador, optou por abrir espaço para que as 4 candidaturas mais bem posicionadas em pesquisa possam apresentar suas propostas e ideias, segundo resultado de pesquisas eleitorais", escreveu a ministra.

Senadora pelo Mato Grosso do Sul, Estado de fronteira, a candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, disse, em entrevista ao Jornal Nacional há pouco, que vai recriar Ministério da Segurança Pública. "Governadores não conseguem cuidar de segurança pública sozinhos."

A emedebista foi muito questionada sobre as dificuldades de obter apoio dentro do próprio partido. No Mato Grosso do Sul, seu Estado, o candidato do MDB ao governo, André Puccinelli, declarou apoio a ela, mas disse que não recriminaria quem votasse diferente. "Minha candidatura não vem para dividir, sabemos das dificuldades regionais", respondeu Tebet ao falar sobre o assunto.

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A candidata também foi indagada sobre propostas concretas e como vai implementar as promessas que tem feito desde que a campanha começou, em 16 de agosto, como por exemplo, acabar com o orçamento secreto.

Tebet disse que isso se dará por meio de "transparência" e que "vai abrir as contas do orçamento secreto". "O orçamento está na mão do Congresso porque o governo não planeja nada." Mais à frente, ela prometeu determinar o fim dos sigilos de 100 anos que o presidente Jair Bolsonaro tem imposto a vários temas, entre eles, por exemplo, seu cartão de vacinação ou crachás de acesso emitidos em nome de seus filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Dona da única candidatura 100% feminina - sua vice é a senadora Mara Gabrilli (PSDB) -, Tebet tem dito que vai colocar 50% de mulheres nos ministérios. Ao JN, ela também afirmou que, se eleita, a primeira coisa a fazer será pautar junto ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece igualdade salarial entre homem e mulher.

A senadora tem focado sua campanha em questões sociais e prometeu em rede nacional criar um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores informais que estão no Auxílio Brasil. "15% da renda que informal declarar será depositado na conta dele", disse.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), rebateu nesta sexta-feira, 26, a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que a população tem que voltar a comer picanha. "A esquerda vende a ilusão de picanha para todo mundo, e eu digo: não tem filé mignon para todo mundo", declarou o chefe do Executivo, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan.

Lula tocou no assunto em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, na quinta. "O povo tem que voltar a comer um churrasquinho, a comer uma picanha e tomar uma cervejinha", disse o candidato do PT à Presidência da República, ao defender o aumento do poder de compra da população.

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Mais cedo, em cerimônia de inauguração do auditório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Bolsonaro já havia comentado as declarações do petista no JN. "Vai acreditar nessa conversa mole de que você vai ter tudo, 'vou passar gasolina para 3 reais', 'todo mundo vai comer picanha todo final de semana'? Não tem filé mignon para todo mundo", declarou.

Elogios a Guedes

Também nesta sexta-feira, Bolsonaro elogiou a "lealdade" do ministro Paulo Guedes e, ao recorrer a uma figura de linguagem, disse que toma "tubaína" com o titular da Economia "sem problema nenhum". Ao longo do mandato, houve diversos rumores de que Guedes poderia deixar o governo, o que não se confirmou.

Na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro apelidou o economista de "Posto Ipiranga". Depois de assumir como "superministro", contudo, Guedes foi perdendo poder de decisão para a ala política do Palácio do Planalto.

"A lealdade dele para mim e minha para ele, isso é o mais importante. Muitas vezes, você vai indicar uma pessoa para o Supremo Tribunal Federal, a competência é importante? É. Mas o cara tem que tomar tubaína contigo. O que é tomar tubaína contigo? É ter uma aproximação maior com essa pessoa. E o Paulo Guedes, eu tomo tubaína com ele, sem problema nenhum", afirmou Bolsonaro. Tubaína é um refrigerante.

No último dia 19, em entrevista à 98 FM, web rádio de Belo Horizonte (MG), Bolsonaro repetiu que não "entende nada" de economia e, por isso, fala "tudo" sobre o assunto com Guedes. "Eu não entendo nada de economia e falo tudo que tem que falar com o Paulo Guedes, para ninguém ouvir. 'PG, e daí? Em algumas poucas vezes eu tenho razão, na maioria das vezes ele conserta o negócio e toma providências", declarou.

Guedes começou o governo como "superministro". A pasta da Economia reuniu, em 2019, diversos ministérios, como a Fazenda, o Planejamento e a Indústria e Comércio. Para abrigar o aliado Onyx Lorenzoni, contudo, o presidente recriou no ano passado o Ministério do Trabalho e Previdência, que estava sob o comando da Economia.

Em dezembro, o governo também determinou que a Casa Civil teria a palavra final sobre a gestão do Orçamento, prerrogativa que por décadas havia sido da equipe econômica, o que representou uma vitória do Centrão, que passou a sustentar o governo Bolsonaro no Congresso.

Em sua edição de quinta-feira, 25, quando apresentou entrevista com o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Jornal Nacional, da TV Globo, fez sua segunda maior audiência no ano em São Paulo: 32 pontos e 48% de participação. A marca ficou um ponto abaixo da edição com a entrevista do presidente Jair Bolsonaro, candidato do PL à reeleição, na segunda-feira: 33 pontos com 48% de participação. O número representa um crescimento de 33% (ou mais 8 pontos) sobre a média do Jornal Nacional em 2022.

No Rio de Janeiro, na quinta-feira, o Jornal Nacional marcou 34 pontos, com 51% de participação. Foi também a segunda melhor marca do ano atrás apenas da edição de segunda-feira (36 pontos). O número equivale a um aumento de 36% (mais 9 pontos) sobre a média do JN em 2022 no Rio.

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Nesta sexta-feira, 26, Bolsonaro criticou a TV Globo pela condução da entrevista com Lula no Jornal Nacional.

Segundo o chefe do Executivo, o candidato do PT foi tratado melhor pelos apresentadores do que ele, que foi sabatinado na segunda-feira.

Ele argumentou nas redes sociais que o motivo da suposta diferença no tratamento seria a diminuição do repasse de verbas públicas para a emissora em seu governo.

Contudo, o petista também teve de responder a perguntas incômodas durante sua participação no programa, sobre corrupção, erros da política econômica de seu partido, sua relação com o Centrão, entre outras.

Após a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Jornal Nacional na quinta-feira (25), aliados de Jair Bolsonaro (PL) sobem a hashtag #LulaLadrão, no Twitter, que na manhã desta sexta-feira (26), já ultrapassa os 7 mil comentários.

A maior parte dos comentários se concentra em críticas tanto ao petista quanto à Rede Globo. "Gostaria de parabenizar a todos q tiveram estômago para escutar a voz desse #LulaLadrao na entrevista com o #BonnerTchutchucaDoLadrao , em mais uma tentativa de enganar o povo brasileiro! Tentativa em vão pois JB será nosso presidente", declarou um usuário.

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"A mídia pode dar o palco que quiser. "#Lulaladrão vai continuar sendo o maior ladrão do Brasil, o maior inimigo da Pátria. E vai voltar pra cadeia, pois é esse o desejo do povo brasileiro", comentou outro apoiador do presidente, após Lula ter sido questionado sobre a corrupção nos governos petistas.

Outro tema que gerou críticas ao ex-presidente foi sobre sua fala ao agronegócio. A base bolsonarista reagiu: "tem que ser muito sem noção acreditar nessa pessoa,e pior,votar nisso". Já um apoiador de Bolsonaro exaltou as manifestações que ocorrerão no Dia da Independência: "Dia 7 de setembro será gigante. Seja bem vindo #agronegocio. O condenado só está nos fortalecendo."

De acordo com levantamento da Quaest, a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Globo teve mais engajamento do que a do presidente Jair Bolsonaro (PL). O levantamento indica que 15 milhões de pessoas em média foram impactadas por postagens sobre o tema durante o programa, contra 9 milhões de Bolsonaro e 2 milhões de Ciro Gomes (PDT). O petista obteve 48% de menções positivas, contra 52% de menções negativas considerando a exibição completa. Foi pior que Ciro (54% a 46%) e melhor que Bolsonaro (35% a 65%).

Segundo a Quaest, os três momentos em que Lula teve maior porcentual de apoio ocorreram quando citou medidas contra a corrupção em seu governo, quando defendeu a aliança com Geraldo Alckmin (PSB) e quando criticou o ódio na política. Já os três momentos em que recebeu mais críticas foram quando não respondeu como definiria o Procurador-Geral da República (PGR), quando chamou Bolsonaro de "bobo da corte" e quando defendeu o diálogo como solução para o orçamento secreto.

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Três candidatos à Presidência já foram entrevistados no Jornal Nacional. Além de Lula, o presidente Jair Bolsonaro e Ciro Gomes também estiveram presentes na sabatina. Nesta sexta-feira, dia  (26), a senadora Simone Tebet (MDB) participa do telejornal.

Um dos interlocutores da chapa Lula/Alckmin com o agronegócio do Centro-Oeste, o deputado federal e candidato ao Senado por Mato Grosso, Neri Geller (PP), avaliou que as falas do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o setor produtivo em entrevista ao Jornal Nacional, na quinta-feira (25), foram "muito boas" e aproximam Lula do setor.

"Ele falou três vezes do agronegócio e, inclusive, enalteceu o ex-ministro da Agricultura e empresário do setor Blairo Maggi. Por tabela, sem citar essas palavras, ele falou do crédito no mandato dele, falou da biotecnologia, da implementação do Código Florestal. Foi uma posição muito forte", disse Geller ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Geller foi ministro da Agricultura no governo Dilma, de 2014 a 2015.

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Para o parlamentar, as referências de Lula ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), dizendo que o movimento "não é o mesmo de 30 anos atrás" e que agora está "cuidando de produzir" podem contribuir para o setor diminuir a resistência com o ex-presidente. "Ele (Lula) colocou tudo em pratos limpos que o MST nunca invadiu terra produtiva e ajudou a fazer reforma agrária. Somos testemunhas disso. No governo dele (Lula), não houve nenhuma invasão em terras produtivas. Teve a reforma agrária, mas foi em áreas improdutivas. Mato Grosso é um exemplo disso", afirmou o deputado. "A reforma agrária, desde que dentro da lei, é um instrumento importante para o País e Lula foi nessa linha", acrescentou.

Segundo Geller, os comentários em grupos de redes sociais de produtores, dos quais faz parte, sobre as menções do ex-presidente ao setor foram positivas. "A repercussão foi extraordinária, mas também tem os contras. Lula foi muito pacificador e mostrou que vai retornar o que fez lá atrás, aprovou biotecnologia, mercado internacional, diálogo", disse o deputado.

Sobre a citação de Lula a uma parcela do agronegócio "fascista" e "direitista" que seria contrária ao combate ao desmatamento, Geller evitou comentar os termos usados pelo ex-presidente e disse apenas que a política de defesa ao Pantanal, à Amazônia e à Mata Atlântica defendida por Lula está em linha com as demandas do setor produtivo. "O que nós queremos é fazer abertura (de terras) dentro do que o Código Florestal permite. Queremos ter imagem de sustentabilidade no mercado internacional, o que valoriza a nossa produção. É exatamente isso que queremos. Lula foi muito feliz na sua posição", avaliou Geller.

Cassação e recurso

Nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o diploma do mandato de deputado federal de Neri Geller por abuso de poder econômico e o tornou inelegível por oito anos. Nesta quinta, o parlamentar voltou a afirmar que irá recorrer da decisão e que sua candidatura ao Senado está mantida. "Vou reverter a minha cassação no Supremo Tribunal Federal (STF), porque ela foi extremamente injusta. Esse jogo logo será revertido. Hoje (ontem, quinta-feira), obtive decisão favorável do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de que minha campanha continua sem obstruções", relatou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se preparou para responder perguntas sobre corrupção nos governos petistas quando o tema vier à tona nesta quinta-feira, 25, na entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. A avaliação da cúpula da campanha é a de que, mesmo que os escândalos do petrolão e do mensalão sejam citados, o petista lidará com os temas com naturalidade, sem ser agressivo com os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos.

"O que perguntarem ele está bem preparado", disse o deputado e ex-presidente do PT Rui Falcão, coordenador de Comunicação da campanha petista. De acordo com o ex-presidente do partido, Lula terá um discurso pronto para responder a perguntas sobre corrupção. "Ninguém combateu tanto a corrupção quanto os nossos governos. Tem o Ministério Público independente, Polícia Federal com autonomia", declarou.

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A avaliação é compartilhada pelo líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG). "Está mais do que comprovado que o Lula foi vítima de uma conspiração política", disse ele. "A sociedade já sabe disso", completou.

Do outro lado, o ex-juiz responsável pela operação Lava Jato e candidato ao Senado pelo União Brasil no Paraná, Sergio Moro, explorou as suspeitas de corrupção dos governos petistas e disse que os apresentadores do Jornal Nacional deveriam questionar Lula sobre isso. "Espero que Lula seja perguntado com firmeza no @jornalnacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência", escreveu ele no Twitter.

Lula irá à sabatina do Jornal Nacional acompanhado de uma comitiva. O petista terá ao seu lado o candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), o ex-ministro Aloízio Mercadante, coordenador do programa de governo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e a mulher, Rosângela da Silva, a Janja.

Petistas ouvidos pelo Estadão afirmam que Lula tentará focar o discurso em economia e citar temas como a alta inflação do governo Jair Bolsonaro. Consideram ser normal que as sabatinas com o atual presidente e com o petista sejam mais quentes, já que ambos estão à frente nas pesquisas e a disputa é polarizada.

Aliados observaram que, assim como ocorreu com Bolsonaro, as perguntas do Jornal Nacional serão feitas para "espremer". Os petistas afirmam que Lula "não vai perder as estribeiras" com os apresentadores. Apesar de esperarem perguntas em um "tom duro", a campanha do petista descarta que o clima seja agressivo.

Eles esperam que os apresentadores sejam irônicos em vez de colocarem Lula contra a parede. O tom de deboche contra Bolsonaro na entrevista de segunda-feira, 22, foi criticado por parte da cúpula do PT. A campanha de Bolsonaro, principal adversário de Lula, espera que o petista não cite o presidente. Durante a entrevista ao programa, na segunda-feira, 22, o presidente não fez de Lula seu maior alvo de ataque.

O entorno de Bolsonaro tem pressionado para que os apresentadores sejam duros com Lula nas redes sociais. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, gravou um vídeo no qual comparou as entrevistas do Jornal Nacional com Bolsonaro em 2018 e 2022 e reclamou da diferença de tratamento com o candidato Ciro Gomes (PDT), entrevistado desta terça-feira, 23.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também foi às redes no mesmo tom. O filho mais velho do presidente chamou os apresentadores de "ursinhos carinhosos" nesta quinta-feira, 25, após a entrevista de Ciro.

A menos de 10 horas para a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Jornal Nacional, a presença do candidato à Presidência da República na sabatina já é o assunto principal do Twitter no Brasil. No final da manhã desta quinta-feira (25), a hashtag LulaNoJN acumulava mais de 43 mil menções.

Nesta manhã, na rede social, o ex-chefe do Executivo lembrou aos seguidores de sua participação no telejornal. "A última vez foi na eleição de 2006, quando meu adversário era o @geraldoalckmin. Hoje iremos juntos até lá", comentou. O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) é vice na chapa presidencial de Lula.

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Conforme mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o petista passou por treinamentos com auxiliares de campanha para participar da sabatina. Durante a entrevista, o ex-presidente pretende focar na economia e nas conquistas sociais de seu governo para conter o crescimento do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, nas pesquisas de intenção de voto e diminuir a própria rejeição.

O ex-juiz da Lava Jato e candidato ao Senado pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), usou o Twitter, nesta quinta-feira (25), para provocar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O candidato à Presidência será entrevistado pelo Jornal Nacional hoje e Moro disse o que esperava dos questionamentos de Willian Bonner e Renata Vasconcellos ao petista. 

Com um tom de ironia, Moro listou assuntos que espera indagações a Lula e disse estar disponível para ajudar os apresentadores, caso seja necessário.

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"Espero que Lula seja perguntado com firmeza no @jornalnacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência", escreveu o ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro.

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Moro pontuou a experiência porque foi ele quem questionou o ex-presidente em alguns julgamentos enquanto ainda era o juiz de primeira instância da Lava Jato em Curitiba. Moro foi o responsável pela condenação de Lula no caso do triplex do Guarujá, o que levou o ex-presidente a ser preso por um ano e sete meses. 

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) fez uma publicação no Twitter comentando a entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, ao Jornal Nacional, ocorrida na noite de segunda-feira (22).

"A História e o povo brasileiro cobrarão a fatura. Vamos derrotar esse criminoso, e seguiremos a luta pra que ele e toda a sua gangue paguem pelos crimes que cometeram", escreveu Sâmia.

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Na mensagem, a deputada compartilhou um trecho da entrevista em que a jornalista e apresentadora Renata Vasconcellos pergunta se o presidente se arrepende do comportamento durante a pandemia da Covid-19. O chefe do Executivo, no entanto, defende que o governo federal fez sua parte e diz lamentar as mortes pelo coronavírus.

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fez uma publicação no Twitter, nesta terça-feira (23), para criticar a entrevista do chefe do Executivo e candidato à reeleição ao Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira (22).

"Globo fez o que qualquer esquerdista faria: pressionou o presidente, cortou sua fala quando desenvolvia raciocínios. Não foi uma entrevista profissional a um presidente, foi um interrogatório", disse o parlamentar.

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Se na entrevista ao Jornal Nacional o presidente Jair Bolsonaro (PL) procurou se controlar diante dos questionamentos dos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos, nas redes sociais o presidente e seu entorno mais fiel publicaram mensagens irônicas e provocativas a respeito da TV Globo.

"Foi uma enorme satisfação participar do pronunciamento de William Bonner Kkkkk. Na medida do possível, com muita humildade, pudemos esclarecer e levar algumas informações que raramente são noticiadas em sua emissora. Pela paciência e audiência, o meu muito obrigado a todos!", escreveu Bolsonaro no Twitter. "O Bonner tomou todo meu tempo, ele tava com saudade da audiência. hahaha.", diz outra publicação do presidente.

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por sua vez, afirmou que o pai "jantou" o apresentador William Bonner durante a sabatina e depois foi comer batatas fritas em Marechal Hermes, no Rio de Janeiro. O parlamentar ainda afirmou que a entrevista foi a "vitória da humildade sobre a arrogância". "Foram péssimos atores. Caras e bocas de cinismo, perguntas irrelevantes e o Presidente. Bolsonaro gigante nas respostas!", escreveu Flávio no Twitter.

A rede social, no entanto, registrou um universo bem maior de menções críticas a Bolsonaro do que positivas. Dados do instituto de pesquisas Quaest mostram que o presidente teve 65% de menções negativas e 35% de menções positivas durante a entrevista, em média. Segundo a análise, Bolsonaro teve mais críticas quando falou das urnas eletrônicas, da pandemia e dos casos de corrupção.

O presidente foi mais elogiado quando falou sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e quando assumiu o compromisso - ainda que relutante - de aceitar o resultado das eleições.

Segundo o Monitor de Redes do Estadão, a entrevista gerou pelo menos 189 mil menções diretas na plataforma em duas horas. Dados mostram que, além do presidente, o debate é centrado nas figuras dos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. Já entre os assuntos abordados na entrevista se destacam a política ambiental na Amazônia, a gestão da pandemia e as relações do governo com o Centrão.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou a entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta segunda-feira (22), para elogiar ex-ministros que vão concorrer às eleições deste ano. Dentre os atuais integrantes da Esplanada, citou Joaquim Leite (Meio Ambiente), mas deixou de mencionar Paulo Guedes (Economia), mesmo quando exaltou indicadores econômicos do País.

Ao dizer que só fez indicações técnicas, o candidato à reeleição mencionou o ex-titular da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), que vai disputar o governo de São Paulo, a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP), que concorre ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, o ex-titular de Ciência e Tecnologia Marcos Pontes (PL), candidato ao Senado por SP, o ex-ministro Onyx Lorenzoni, que ocupou várias pastas e agora disputa o governo do Rio Grande do Sul, e o ex-titular do Turismo Gilson Machado, que almeja uma vaga no Senado por Pernambuco.

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Na semana passada, durante a primeira live de quinta-feira na campanha eleitoral, Bolsonaro pediu votos para candidatos ao Senado e a governos estaduais, mas evitou endossar nomes específicos nos Estados onde há palanque duplo.

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (22), em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, que não errou "em nada" do que falou sobre a pandemia da Covid-19.

"Não errei nada no que falei. Lockdown serviu para atrapalhar nossa economia e contaminar mais em casa", disse o chefe do Executivo ao ser questionado pelos apresentadores do telejornal sobre episódios em que desestimulou a vacinação contra a doença, imitou pacientes com falta de ar e chegou a dizer "E daí?" sobre vítimas da doença.

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O presidente ainda chamou a defesa do tratamento precoce para a Covid, que nunca teve eficácia confirmada pela ciência, de "liberdade do médico". Em contraponto, destacou que pagou o auxílio emergencial "imediatamente", apesar de ter defendido inicialmente o valor de R$ 200, e não de R$ 600 aprovado posteriormente pelo Congresso Nacional.

Bolsonaro também classificou como "circo" a CPI da Covid, encabeçada por nomes como os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O relatório final da comissão propôs o indiciamento do presidente por crimes cometidos na gestão da pandemia.

As principais cidades do Brasil registraram panelaços durante a entrevista do presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta segunda-feira, 22.

Em São Paulo, houve atos nos bairros Barra Funda, Paraíso, Pompeia, Santa Cecília e Vila Madalena. No Rio de Janeiro, panelaços foram registrados em Copacabana, Cosme Velho, Flamengo e Laranjeiras.

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Em Brasília, houve atos na Asa Norte e no Jardim Botânico. Em Salvador, panelaços foram registrados no Bairro do Bonfim. No Recife, os panelaços foram registrados no bairro da Boa Vista, na área central da capital pernambucana. 

A campanha à reeleição virou alvo de críticas dos aliados mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Poder Executivo tem deixado de ouvir sugestões de integrantes do seu próprio comitê para se aconselhar com auxiliares que não têm experiência ou participação direta na campanha. Exemplo disso é a preparação para a entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, que acontecerá nesta segunda-feira, 22. Seu QG insistiu para que ele passasse por um media training, ensaiando as perguntas e respostas da entrevista, mas Bolsonaro recusou.

O comitê de campanha espera que Bolsonaro esqueça os ataques às urnas eletrônicas, os conflitos com os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) e foque mais nas ações de governo, como o Auxílio Brasil. Fazem parte desse comitê nomes como os do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), dos ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, das Comunicações, Fábio Faria, do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, do ex-chefe da Secom Fábio Wajngarten e dos publicitários Duda Lima e Sérgio Lima. A reclamação da equipe é que o presidente diz que vai seguir os conselhos, mas depois faz diferente do que foi combinado.

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Fábio Faria, que é genro de Silvio Santos, dono do SBT, principal concorrente da Globo, Wajngarten e o ministro da Economia, Paulo Guedes, acompanharão Bolsonaro na entrevista ao Jornal Nacional. Wajngarten saiu do comando da Secom por influência de Faria, com quem se desentendeu.

Em vídeo publicado no perfil do Twitter do ministro das Comunicações, o governo tenta passar imagem de que Bolsonaro não está preocupado com a sabatina no Jornal Nacional. No vídeo, Fábio Faria comenta em tom irônico: "Olha a cara do presidente preocupado hoje com o JN". Bolsonaro responde rindo e diz que vai "mandar um beijo" para o apresentador William Bonner.

No episódio da confusão envolvendo Bolsonaro e o youtuber Wilker Leão na saída do Palácio da Alvorada, na última quinta-feira, 18, quando foi chamado de "tchutchuca do Centrão" agentes do Gabinete de Segurança de Institucional (GSI) estavam com celulares na mão, fazendo gravações. Ao menos dois seguranças faziam vídeos enquanto o youtuber provocava Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ser entrevistado pelo Jornal Nacional, assim como os outros três candidatos à Presidência da República mais bem pontuados nas pesquisas de intenções de votos. Na manhã desta sexta-feira (5), o mandatário nacional decidiu que vai aos estúdios do jornal no Rio de Janeiro.

A assessoria de imprensa de Bolsonaro enviou um e-mail ao JN dizendo que não havia negado a ida ao Rio, mas sugerido e pontuado que preferia que a entrevista acontecesse em Brasília; pedido que foi negado pela emissora, já que segundo a Globo foram apresentadas regras igualitárias para todos os postulantes.

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A equipe do candidato à reeleição alegou inicialmente que “em função da campanha e de compromissos assumidos anteriormente, a agenda presidencial impossibilita a ida ao RJ, no dia 22 de agosto”, data prevista para a entrevista. 

Além de Jair Bolsonaro, também serão entrevistados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB). O deputado federal André Janones (Avante) estava na lista do JN, mas o parlamentar desistiu de concorrer ao Palácio do Planalto para apoiar Lula, que lidera as pesquisas de intenções de votos. 

Veja quando vai acontecer cada sabatina:

22/8 - Jair Bolsonaro (PL)

24/8  - Ciro Gomes (PDT)

25/8 - Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

26/8 - Simone Tebet (MDB)

O apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, divulgou, nesta terça-feira (11), o resultado do teste PCR negativo para a Covid-19. Bonner estava afastado da bancada do JN e em isolamento após a jornalista e colega de bancada, Renata Vasconcellos, positivar para a doença. 

O resultado do teste foi exposto no Instagram, onde Bonner disse: "Vejo vocês no Jornal Nacional". No post, o apresentador do JN também desejou saúde a Renata e agradeceu Helter Duarte por substituí-lo.

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