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Foi a maior entrevista coletiva que nunca aconteceu. Em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (5), durante um evento na Casa Branca com assessores econômicos, o presidente americano, Joe Biden, causou confusão quando anunciou que daria "uma grande entrevista coletiva" à tarde.

Nenhuma entrevista estava programada e, salvo em crises nacionais ou grandes eventos, entrevistas coletivas são sempre anunciadas com antecipação.

Após o encontro com os assessores, o presidente saiu para comprar tacos, a fim de comemorar o Cinco de Maio, celebração anual da comunidade latina nos Estados Unidos. A grande entrevista coletiva nunca aconteceu.

Segundo uma fonte familiarizada com o ocorrido, Biden se referia, ou queria se referir, a uma entrevista programada para ir ao ar no canal MSNBC News na noite desta sexta-feira.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (25) que será candidato à reeleição em 2024 e inicia, com a idade recorde de 80 anos, uma nova campanha pela Casa Branca para "concluir o trabalho".

"Cada geração tem um momento no qual teve que defender a democracia. Defender suas liberdades fundamentais. Acredito que este é o nosso momento. É por isto que estou concorrendo à reeleição como presidente dos Estados Unidos. Juntem-se a nós. Vamos concluir o trabalho", escreveu Biden em uma mensagem no Twitter, acompanhada por um vídeo.

Após o anúncio, o Partido Republicano afirmou que Biden está "desconectado" da realidade.

"Biden está tão desconectado da realidade que acha que merece mais quatro anos no poder, quando tudo o que está fazendo é criar uma crise atrás da outra", disse a líder do partido, Ronna McDaniel.

Biden fez o anúncio exatamente quatro anos depois de entrar na campanha que resultou em sua vitória contra o republicano Donald Trump, que poderá enfrentar novamente nas urnas em 2024.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quinta-feira (20) que o aporte dos Estados Unidos para projetos de sustentabilidade no Brasil e combate ao aquecimento global pode chegar a US$ 2 bilhões.

Segundo a ministra, o assessor do governo norte-americano para assuntos do clima, John Kerry, afirmou que a contribuição de US$ 500 milhões ao Fundo Amazônia, anunciada pelo presidente Joe Biden, é apenas a fase inicial de alocação de recursos.

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“A conversa que tive com o secretário John Kerry isso é apenas o início dos esforços para que possamos fazer uma alavancagem, segundo ele, de algo em torno de US$ 2 bilhões, somando todas as frentes de atuação, não somente para o Fundo Amazônia”, afirmou a ministra.

Além dos US$ 500 milhões para o Fundo Amazônia, o governo dos Estados Unidos irá destinar US$ 1 bilhão para reestruturação florestal na América Latina e US$ 50 milhões para reflorestamento.

Os recursos são do Tesouro norte-americano e precisam da aprovação do Congresso para serem liberados. Marina Silva ressaltou que o governo Biden está empenhado na aprovação do valor prometido pelos congressistas.

Durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos, em fevereiro, Joe Biden afirmou que iria contribuir com o Fundo Amazônia e financiamento de projetos de sustentabilidade no Brasil. 

“Isso é uma conquista muito grande. Tanto por aquilo que significa ter os Estados Unidos contribuindo com o fundo, quanto pelo volume de recursos”, destacou a ministra, em entrevista à imprensa. 

Conforme a ministra, os recursos poderão ser usados, inicialmente, para combate ao desmatamento e queimadas e ordenamento territorial. A meta é que o fundo volte ao foco original, de financiar pesquisas, tecnologia, projetos de desenvolvimento sustentável, bioeconomia e agricultura de baixo carbono “rumo a um novo modelo de desenvolvimento, e não só ações de comando e controle”.

A partir do anúncio de Biden, Marina Silva espera que outros países sejam encorajados a contribuir para o Fundo Amazônia. Alemanha e Noruega já integram o grupo de doadores. 

Plano Safra

Marina Silva adiantou ainda que o Plano Safra 2023/24, principal política de financiamento da agricultura nacional, irá trazer condicionantes para estimular a adesão dos produtores rurais às práticas sustentáveis. 

Segundo a ministra, os produtores que conseguirem a transição para a agricultura de baixo carbono (com menos emissões de gases) poderão obter benefícios e melhores condições de financiamento.

“Quem aderir ao Plano Safra, mesmo que esteja em uma fase inicial, vai aderir com etapas a serem cumpridas ao longo do tempo. Pode até começar na estaca zero, assume o compromisso que vai fazer etapas iniciais, depois medidas intermediárias até conseguir situação que tenha redução de juros em função de resultados alcançados”, explicou.

O presidente dos Estados Unidos, anunciará nesta quinta-feira (20), a contribuição de R$ 2,5 bilhões para o Fundo Amazônia. A informação foi divulgada em comunicado oficial da Casa Branca.

"Hoje, o presidente anunciará que solicitará US$ 500 milhões em cinco anos para o Fundo Amazônia e atividades relacionadas no contexto do compromisso renovado do Brasil de acabar com o desmatamento até 2030", diz um trecho do comunicado (aqui na íntegra).

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Ainda de acordo com a Casa Branca, Biden também convocará outros líderes a prometer apoio ao Fundo Amazônia.

Brasil e Estados Unidos

Setores da grande mídia e a oposição ao Governo Lula chegaran a afirmar que algumas declarações do presidente geraram mal-estar em Washington, por se assemelhar à "propaganda russa e chinesa".

Porém, não há qualquer indício de sanção estadunidense ao Brasil e nem do rompimento de relações.

Não foi a primeira vez que o Brasil, ou Lula, se manifestaram de forma incisiva sobre um assunto envolvendo a postura internacional dos Estados Unidos.

Desde que assumiu a Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden vem tentando evitar repetir um episódio desagradável de sua época como vice-presidente de Barack Obama: uma briga pública com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Mas, nas últimas semanas de crise em Israel pela polêmica reforma judicial promovida por Netanyahu, Washington aumentou ligeiramente o tom contra seu histórico aliado.

Depois de três meses de protestos contra a proposta - que restringiria a autoridade da Corte Suprema e daria aos políticos mais poderes sobre a escolha de juízes -, a Casa Branca acolheu "com satisfação", na segunda-feira, o anúncio de Netanyahu da suspensão da adoção do pacote legislativo por parte do Parlamento israelense.

Pouco antes de Netanyahu concordar em fazer uma pausa para o diálogo, o governo americano afirmou que estava "profundamente preocupado" com os acontecimentos em Israel, depois que Netanyahu demitiu o ministro da Defesa por criticar a reforma.

E, na semana passada, o Departamento de Estado emitiu críticas extraordinariamente fortes sobre a coalizão de extrema direita que anulou uma lei sobre os assentamentos israelenses na Cisjordânia e pelos comentários de um dos ministros de Netanyahu negando a existência do povo palestino.

- Equilíbrio -

A reação do governo Biden ainda está longe da rispidez, das tensões e, inclusive, da hostilidade que havia entre o ex-presidente Barack Obama e o então primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Isso ficou especialmente evidente durante o segundo mandato de Obama, quando Netanyahu se uniu aos republicanos no Congresso americano contra o acordo nuclear com o Irã.

David Makovsky, especialista nas relações entre Israel e EUA do centro de estudos The Washington Institute for Near East Policy, acredita que Biden conseguiu atingir um certo equilíbrio.

Nos Estados Unidos, país que tem a maior comunidade judaica do mundo fora de Israel (7,5 milhões em 2020, segundo o Pew Research Center), "a administração Biden está jogando muito bem", opina Makovsky.

"Para Biden, pelo menos quando se trata de Israel, não há lavagem de roupa suja. Nisso, ele não se parece com Obama", assinala.

Para Makovsky, as repetidas declarações dos Estados Unidos sobre os princípios democráticos e o fato de Netanyahu ainda não ter sido convidado à Casa Branca desde que voltou à chefia de governo em dezembro dizem mais que um longo discurso.

Contudo, "a administração [Biden] não quer ser muito dura a ponto de se tornar um saco de pancada para a direita israelense", diz o especialista.

Um filho de Netanyahu, Yair, já acusou os Estados Unidos de financiar as manifestações, o que foi negado com veemência pelo Departamento de Estado americano.

- Democratas apoiam os palestinos -

Ao contrário de Obama, Biden, que foi senador e vice-presidente, tem uma relação cordial, e até mesmo calorosa, com "Bibi" Netanyahu e sempre apoiou Israel.

Mas as opiniões estão mudando dentro do Partido Democrata, historicamente mais próximo do Estado judeu: uma pesquisa recente do instituto Gallup mostra que, pela primeira vez, há mais democratas simpatizantes da causa palestina do que de Israel.

Os legisladores judeus americanos na Câmara dos Representantes, quase todos democratas, pediram, este mês, que Netanyahu suspendesse a reforma judicial que "poderia solapar a democracia e os direitos civis israelenses.

O senador democrata Chris Van Hollen, ao questionar o secretário de Estado Antony Blinken sobre a questão palestina, acusou Washington de estar "em uma posição frágil ao fazer constantemente declarações sem nenhuma consequência".

Na segunda-feira, uma centena de judeus americanos e israelenses se reuniram sob a chuva em Nova York diante do consulado de Israel para apoiar a "democracia" contra as políticas de Netanyahu.

Este nem sempre foi o caso nas relações entre Estados Unidos e Israel. Influenciado pelos cristãos evangélicos, o Partido Republicano está há anos alinhado com a linha dura da direita e da extrema direita em Israel.

Foi isso que guiou a política pró-israelense nos quatro anos de mandato do ex-presidente Donald Trump, que, inclusive, abandonou a busca pela "solução de dois Estados" e reconheceu Jerusalém como capital de Israel.

Para Logan Bayroff, do grupo de esquerda pró-Israel J Street, os Estados Unidos deveriam fazer mais para "apoiar inequivocamente" as manifestações em Israel, em "um momento de crise histórica da democracia".

O presidente Joe Biden anunciou nesta sexta-feira um acordo com o Canadá para conter a imigração ilegal na fronteira comum, em sua primeira visita ao vizinho do norte destinada a marcar a amizade renovada entre os dois países.

"Os Estados Unidos e o Canadá trabalharão juntos para desencorajar os cruzamentos ilegais da fronteira", disse Biden em discurso no parlamento canadense. O presidente americano elogiou o compromisso do Canadá de receber 15 mil migrantes procedentes do continente americano.

Como pano de fundo deste entendimento está a questão de "Roxham", passagem irregular pela qual cerca de 40 mil imigrantes procedentes dos Estados Unidos chegaram a Quebec no ano passado, evitando os pontos oficiais de entrada. Seu fechamento preocupa as ONG de apoio aos imigrantes.

"O impacto sobre refugiados em perigo extremo é devastador. O resultado será levar as pessoas a tentar travessias ainda mais perigosas em áreas isoladas" ou empurrá-las para traficantes de pessoas, criticou Julia Sande, da Anistia Internacional.

Estas chegadas agitaram o clima político no Canadá, país onde o problema é relativamente novo, provocando tensão com Washington. Em janeiro, autoridades americanas fizeram mais de 128.000 detenções por tentativas de entrada ilegal em território nacional, através do México, e a direita republicana não perde a oportunidade de acusar Biden de leniência face ao fenômeno migratório.

Informações anteriores ao encontro indicavam que, em troca do fechamento da Roxham Road, Ottawa aceitaria receber cerca de 15.000 solicitantes de asilo da América Latina por meio de canais legais, como acabou sendo anunciado. A medida aliviaria a pressão na fronteira sul dos Estados Unidos.

Biden foi aplaudido no Legislativo, principalmente quando elogiou o compromisso dos dois países de apoiar a Ucrânia em sua guerra com a Rússia. Os Estados Unidos e o Canadá são "dois povos" que compartilham o "mesmo coração" e, "em caso de desacordo", resolvem seus problemas "com amizade e boa vontade".

A relação entre Washington e Ottawa é infinitamente mais cordial do que durante a presidência do republicano Donald Trump, mas há alguns pontos de conflito.

- Ajuda ao Haiti -

Outro tema de discussão será o Haiti, país assolado pela violência das gangues e por uma grave crise humanitária. Uma fonte do governo canadense disse à AFP que se espera, para esta sexta-feira, um anúncio de "financiamento significativo", relacionado com a ajuda humanitária e a capacitação das forças de segurança haitianas.

Washington acolheria com satisfação que o Canadá desempenhasse um papel de liderança no envio de uma força internacional para o país caribenho.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, informou ontem sobre "discussões com o governo canadense para ver o que podem fazer juntos, assim como com outros países, os países da Caricom (Comunidade do Caribe) e da região".

Os gastos militares também estarão na agenda bilateral, no momento em que Washington pressiona por um esforço dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em meio à guerra na Ucrânia e às crescentes tensões com a China.

Ottawa está longe de destinar 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) aos gastos militares, um piso estabelecido para os países-membros da Aliança Atlântica.

Em particular, pode-se abordar, hoje em Ottawa, a modernização do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad, na sigla em inglês).

- Semicondutores e cadeias de suprimentos -

Os dois países são bastante integrados e parceiros do México no Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (T-MEC).

Trudeau, cujo país é o primeiro cliente dos Estados Unidos em matéria de comércio exterior, vai querer avançar suas fichas na área econômica.

Biden adotou um enorme plano de subsídios para a transição energética, a "Lei de Redução da Inflação" (IRA, na sigla em inglês), destinada a apoiar a produção e o desenvolvimento de tecnologias em solo americano. Os principais parceiros comerciais de Washington temem que essa guinada reduza suas vendas para os EUA.

A fonte do governo canadense disse esperar que, na coletiva de imprensa conjunta, sejam feitos anúncios sobre semicondutores e fortalecimento das cadeias de suprimentos na América do Norte.

O presidente americano, Joe Biden, vai entregar a Medalha das Artes ao cantor Bruce Springsteen nesta terça-feira (21). O poeta de origem cubana Richard Blanco receberá a de Humanidades.

Bruce Springsteen, apelidado The Boss (O chefe), ganhou este prêmio, o mais alto concedido pelo governo americano a artistas e mecenas, porque "celebra nossos triunfos, cura nossas feridas e nos dá esperança, capturando o espírito inquebrantável do que significa ser americano, aponta o fundo Nacional das Artes (NEA).

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Os ganhadores da Medalha Nacional das Artes "ajudaram a definir e enriquecer o legado cultural da nossa nação por meio do seu compromisso apaixonado" e seu trabalho "nos ajuda a ver o mundo de formas diferentes", afirma Maria Rosario Jackson, presidente do NEA no site da instituição.

Entre os outros artistas premiados se destacam a desenhista Vera Wang, a atriz Julia Louis-Dreyfus e a cantora americana Gladys Knught, conhecida como "a imperatriz do soul", cujo talento inspirou gerações de artistas.

Completam a lista Mindy Kalling, Judith Francisca Baca, Fred Eychaner, Antonio Martorell-Cardona, Joan Shigekawa, The Billie Holiday Theatre e The International Association of Blacks in Dance.

A cerimônia, que contará com a presença da primeira-dama, Jill Biden, contará, ainda, com a entrega da Medalha Nacional de Humanidades.

Um dos que receberá a honraria será Richard Blanco, filho de imigrantes cubanos conhecido pelo poema One Today (Um Hoje, em tradução livre), que ele leu na posse de Barack Obama ao seu segundo mandato na Presidência americana.

Um caça americano derrubou, nesta sexta-feira (10), um objeto não identificado sobre o Alasca, embora sejam desconhecidas tanto sua finalidade quanto sua origem.

"O presidente [americano] ordenou às forças militares que derrubassem o objeto", declarou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby. O incidente ocorreu, disse, por volta das 19h30 GMT (16h30 de Brasília).

O objeto era muito menor que o grande balão chinês que cruzou os Estados Unidos na semana passada e foi derrubado no sábado por um caça na costa do Atlântico, explicou Kirby.

Era "aproximadamente do tamanho de um carro pequeno" e voava a cerca de 40 mil pés (cerca de 12 mil metros), afirmou. Foi abatido no norte do Alasca, próximo à fronteira com o Canadá, e caiu na água gelada, o que facilitará sua recuperação.

"Esperamos recuperar os restos, uma vez que caíram não só em nosso espaço territorial mas também no que acreditamos ser água congelada", afirmou. Biden mandou derrubá-lo porque poderia ser "uma ameaça razoável" para a aviação.

Kirby esclareceu, porém, que ainda não se sabe nada sobre o objeto. "Não sabemos a quem pertence, se a um Estado ou a uma empresa", disse. "Não entendemos o propósito", acrescentou.

O Exército americano enviou um avião para observar o objeto antes que fosse derrubado e "a avaliação do piloto foi que não estava tripulado", declarou.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reúne nesta sexta-feira (10) com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para uma conversa sobre democracia e meio ambiente, com a sombra do ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro como pano de fundo.

O encontro, programado para 17h30 (19h30 de Brasília), acontece pouco mais de um mês após o ataque de milhares de bolsonaristas às sedes da Presidência, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal em Brasília.

Os atos recordaram o ataque ao Capitólio de simpatizantes do ex-presidente republicano Donald Trump para tentar impedir a validação da vitória de Biden nas urnas em janeiro de 2021.

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos na véspera da posse de Lula e está na Flórida, onde iniciou os trâmites para solicitar um novo visto que permitiria sua permanência no país por vários meses, enquanto a justiça brasileira investiga seu envolvimento ou não nos ataques de 8 de janeiro.

A Casa Branca não recebeu nenhum pedido sobre a questão por parte do governo brasileiro e o tema não está na agenda, afirmou uma fonte do governo americano.

"Ambos querem aprofundar o compromisso compartilhado de promover, reforçar e aprofundar a democracia", acrescentou a fonte.

Bolsonaro teve uma relação próxima com Trump e fria com Biden. O democrata quer aproveitar a mudança de governo no Brasil para estreitar laços entre as duas grandes economias das Américas, começando pelo meio ambiente.

Funcionários do governo americano anteciparam que a crise climática será "uma prioridade absoluta" no encontro no Salão Oval, mas sem revelar se Washington contribuirá para o Fundo Amazônia, um mecanismo financeiro multilateral criado em 2008 e administrado pelo Brasil para a luta contra o desmatamento.

Lula prometeu acabar com o desmatamento até 2030, depois dos recordes registrados na Amazônia brasileira durante o mandato de Bolsonaro.

- Guerra na Ucrânia -

Mas a boa sintonia entre Biden e Lula acaba quando o tema é a guerra na Ucrânia.

Biden lidera as iniciativas ocidentais para apoiar Kiev, convencido de que é necessário fornecer ajuda diplomática, armas e treinamento militar par a que a Ucrânia lute contra a Rússia, que invadiu seu território.

Mas o Brasil, ao lado de outros países emergentes como Índia e África do Sul, e alguns latino-americanos como Argentina, Colômbia ou México, reluta em enviar armas ao país.

Lula afirma que está "preocupado com a guerra", mas não quer participar no conflito nem sequer indiretamente, e propõe a criação de um "grupo de países que sentem à mesa com Ucrânia e Rússia para tentar alcançar a paz".

Ele abordou o tema com presidente francês Emmanuel Macron e com o chefe de Governo alemão Olaf Scholz e, além de Biden, provavelmente conversará sobre a questão em março com o presidente chinês Xi Jinping, durante uma visita a Pequim.

Lula provocou alvoroço no ano passado ao afirmar que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, era "tão responsável quanto (o presidente russo, Vladimir) Putin" no conflito bélico.

Um funcionário do governo americano, que pediu anonimato, avaliou que não existem grandes divergências porque Washington "respeita e apoia" as iniciativas de paz de Lula, o que não impedirá que Biden enfatize as "realidades objetivas", por entender que a invasão viola o direito internacional e a Ucrânia o direito de autodefesa.

"Acredito que os dois líderes terão uma conversa muito franca sobre como avançar realmente de uma maneira que leve a um resultado que seja consistente com os compromissos assumidos com base na Carta da ONU", completou a fonte.

O encontro "oferecerá uma oportunidade para dar um novo impulso às relações" bilaterais com base na defesa das instituições democráticas, na luta contra os discursos de ódio e desinformação, na promoção dos direitos humanos e na luta contra as mudanças climáticas", disse o governo brasileiro na quinta-feira.

Lula também falará de comércio e investimento. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, com um volume de negócios que chegou a 88,7 bilhões de dólares no ano passado.

Antes do encontro com Biden, Lula, que foi presidente de 2003 a 2010, se reunirá com vários congressistas democratas, incluindo o senador Bernie Sanders, e com representantes da AFL-CIO, a principal confederação sindical dos Estados Unidos, que concedeu ao brasileiro um prêmio de direitos humanos quando o ex-líder sindical estava preso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou hoje (9) para os Estados Unidos onde se encontrará com o presidente norte-americano, Joe Biden, em Washington. A reunião vai ocorrer amanhã (10) à tarde, na Casa Branca, e segundo a Presidência, marca a retomada das relações entre os dois países, que em 2024 vão completar 200 anos de diplomacia.

Antes, também estão previstos encontros do presidente brasileiro com o senador Bernie Sanders, com deputados do partido Democrata e com representantes da Federação Americana de Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO).

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“Queremos construir relações de parceria e crescimento entre nossos países, pelo desenvolvimento da nossa região, debater ações pela paz no mundo e contra as fake news”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a pauta do encontro com Biden terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Os dois presidentes devem discutir como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e no mundo.

Lula e Biden foram eleitos e assumiram seus mandatos em contextos similares, de denúncias de supostas fraudes eleitorais e em meio a tentativas de golpe. Assim como as invasões e depredações às sedes dos Três Poderes, de 8 de janeiro, o Capitólio, sede do Legislativo dos Estados Unidos, foi atacado em janeiro de 2021 por radicais insatisfeitos com a derrota eleitoral do ex-presidente Donald Trump.

Ao falar, nesta terça-feira (7), sobre os preparativos da viagem do presidente, o secretário das Américas do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian Neto, lembrou que Lula conversou recentemente com Biden, por telefone, em duas oportunidades. A primeira, quando foi declarado vencedor das eleições presidenciais em outubro do ano passado, e a segunda, no dia 9 de janeiro, um dia após os atos golpistas em Brasília.

“Os dois países estão experimentando desafios semelhantes, uma preocupação comum com o tema da radicalização, violência política, com o tema do uso das redes [sociais] para a difusão de desinformação e discurso de ódio. Então, com as duas principais democracias do mundo se reunindo em seu mais alto nível, será uma oportunidade ímpar para que enviem uma mensagem de forte apoio a processos políticos, sem recursos a extremismos, à violência e com o uso adequado das redes sociais”, destacou o embaixador.

Pautas centrais

Já na área ambiental e de mudanças do clima, o Brasil pretende se apresentar como ator ativo e comprometido com suas obrigações de reativar os instrumentos de proteção ambiental, mas também pretende buscar engajamento dos países envolvidos, para cumprimento de suas obrigações em termos de financiamento na área climática.

Sobre a pauta relacionada a direitos humanos, devem ser debatidos temas como o combate à fome e à pobreza em âmbito global, os direitos dos povos indígenas e o combate ao racismo, além da integração dos dois milhões de brasileiros que vivem nos Estados Unidos – maior comunidade do Brasil no exterior.

A secretária do Departamento do Interior dos Estados Unidos, Deb Haaland, foi líder da delegação norte-americana na posse de Lula, em nome do presidente Joe Biden. Haaland é responsável pelas políticas dos povos indígenas em seu país, e quando esteve em Brasília, encontrou a presidente da Funai, Joenia Wapichana.

Na esfera econômica, o governo brasileiro busca a dinamização de investimentos, em particular na transição energética e geração de energia limpa, e uma maior integração das cadeias produtivas. Ambos os líderes conversarão, igualmente, sobre as principais questões da agenda internacional, como paz e segurança e governança no G-20.

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil e principal destino das exportações de produtos industrializados. No ano passado, o intercâmbio total entre os dois países foi de cerca de US$ 88,7 bilhões, valor inédito na série histórica. Além disso, é o país com o maior estoque de investimentos no Brasil, estimado em US$ 123 bilhões.

Relações internacionais

A viagem do presidente Lula atende a convite do presidente Joe Biden. Ele ficará hospedado na Blair House, residência oficial onde o presidente dos Estados Unidos recebe os convidados mais importantes.

Integram a comitiva, a primeira-dama Janja Lula da Silva e os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira; da Fazenda, Fernando Haddad; do Meio Ambiente, Marina Silva; e da Igualdade Racial, Anielle Franco. Também acompanham o presidente o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa; o líder do governo no Senado, Jacques Wagner; e o assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, embaixador Celso Amorim.

O retorno ao Brasil está previsto para sábado (11).

Os Estados Unidos são o terceiro país visitado por Lula, desde que assumiu o mandato. Em janeiro, ele esteve na Argentina e no Uruguai, onde tratou das relações bilaterais entre os países, a integração da América Latina e o fortalecimento do Mercosul, o bloco econômico composto por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Também estão previstas viagens para China e Portugal nos próximos meses. Lula também recebeu convite do presidente da França, Emmanuel Macron, para visitar o país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca na próxima quinta-feira (9) para os Estados Unidos onde, no dia seguinte, irá encontrar o presidente norte-americano Joe Biden, em Washington. A pauta dos dois países terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Durante encontro, na Casa Branca, os presidentes discutirão ainda como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e no mundo.

Ao falar, nesta terça-feira (7), sobre os preparativos da viagem do presidente, o secretário das Américas do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian Neto, lembrou que Lula conversou recentemente com Biden, por telefone, em duas oportunidades. A primeira, quando foi declarado vencedor das eleições presidenciais, e a segunda, no dia 9 de janeiro, um dia após os ataques terroristas às sedes dos três Poderes da República brasileira.

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“Os dois países estão experimentando desafios semelhantes, uma preocupação comum com o tema da radicalização, violência política com o tema do uso das redes para a difusão de desinformação e discurso de ódio. Então, com as duas principais democracias do mundo se reunindo seu mais alto nível, será uma oportunidade ímpar para que enviem uma mensagem de forte apoio a processos políticos, sem recursos a extremismos à violência e com o uso adequado das redes sociais”, destacou o embaixador.

Sobre a pauta relacionada a direitos humanos, outra lembrança do embaixador foi a participação da secretária do Departamento do Interior dos Estados Unidos, Deb Haaland, como líder da delegação norte-americana na posse de Lula, em nome do presidente Joe Biden. Haaland é responsável pelas políticas dos povos indígenas em seu país, e quando esteve em Brasília, encontrou presidente da Funai, Joenia Wapichana. O tema deverá ser destaque durante a visita de Lula a Casa Branca.

Já na área ambiental e de mudanças do clima, o Brasil pretende se apresentar como ator ativo e comprometido com suas obrigações de reativar os instrumentos de proteção ambiental, mas também pretende buscar engajamento dos países envolvidos, para cumprimento de suas obrigações em termos de financiamento para mitigação, adaptação climática.

“Essas são as duas dimensões: um Brasil comprometido com a agenda, mas também querendo engajar outros países para o cumprimento equilibrado das obrigações nessa área”, adiantou Arslanian Neto.  Além dos temas centrais, outros também devem ser discutidos durante a visita de Lula aos Estados Unidos, entre eles, segurança alimentar, promoção de desenvolvimento econômico, fortalecimento da paz e da segurança, além do controle da migração regional. Durante a visita o presidente brasileiro também deve ter agenda com parlamentares democratas.

Integram a comitiva do presidente Lula, a primeira-dama Janja, o chanceler Mauro Vieira, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) Anielle Franco (Igualdade Racial). Até o fechamento desta reportagem, o Itamaraty não havia informado a data e horário de retorno do presidente brasileiro ao país.

O presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, já falou ao telefone com o republicano Kevin McCarthy para parabenizá-lo por sua eleição à presidência da Câmara dos Representantes. A informação foi divulgada neste sábado pela Casa Branca.

Mais cedo, Biden havia parabenizado o político em comunicado, no qual disse estar pronto para trabalhar junto com os republicanos e espera que a oposição também esteja disposta a isso.

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McCarthy foi eleito em uma votação histórica na madrugada deste sábado, em processo que se arrastou por dias em meio a resistências de parte de seu próprio partido.

"Não venham à fronteira" sem iniciar um processo legal, pediu, nesta quinta-feira (5), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aos migrantes que chegam ao país em número recorde, prometendo uma nova estratégia migratória "segura e humana".

Em discurso na Casa Branca, Biden admitiu falhas no sistema de imigração americano, ao revelar um plano para aliviar a pressão na concorrida fronteira com o México.

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"Eu enviei para o Congresso uma proposta de legislação abrangente que reformularia completamente o que há muito tempo tem sido um sistema de imigração falho", disse Biden em um discurso da Casa Branca.

O presidente americano também reforçou que a nova estratégia seria o que ele denominou de organizada. "É segura, é humana e funciona", afirmou.

Este sistema abrirá as portas a cada mês para até 30.000 migrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela, mas endurecerá as restrições na fronteira com o México.

A cota de migrantes se limitará aos que tiverem um patrocinador em solo americano. Já os que tentarem entrar ilegalmente serão expulsos com base na norma sanitária conhecida como "Título 42" e com a intervenção da polícia, em coordenação com as autoridades mexicanas.

Biden disse ter enviado anteriormente ao Congresso a legislação para revisar o sistema migratório americano.

"Mas os republicanos do Congresso se negaram a considerar meu plano integral", acrescentou, culpando os "republicanos extremistas" pelo fato de o projeto não avançar.

O tema migratório será um dos principais de seu encontro com o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, na próxima semana no México.

"Temos uma agenda apertada" para esta cúpula de líderes da América do Norte, que acontecerá na segunda e na terça-feira e também contará com a participação do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse Biden.

E acrescentou: "Parte importante dessa agenda é reforçar a fronteira entre nossos países".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, planeja fazer uma visita a Washington nesta quarta-feira, no que seria a sua primeira viagem internacional desde que a Rússia invadiu o seu país, em fevereiro, informou a imprensa americana.

Zelensky planeja visitar a Casa Branca, no momento em que se aguarda um anúncio pelo presidente Joe Biden de um novo pacote de armamentos para Kiev, segundo a imprensa.

O Congresso dos Estados Unidos, por sua vez, está pronto para aprovar uma nova lei orçamentária que inclui 44,9 bilhões de dólares de ajuda à Ucrânia.

A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, avisou hoje em carta aos membros do Congresso que eles deveriam comparecer à sessão da noite desta quarta-feira, sem dar detalhes.

A viagem reconhece que os Estados Unidos têm sido o apoio mais importante da Ucrânia na guerra, com 20 bilhões de dólares de assistência em segurança e recursos adicionais em ajuda financeira e humanitária.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta terça-feira (13) uma lei que protege o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país, em um ambiente festivo na Casa Branca para milhares de convidados.

Ao sancionar o texto, o presidente afirmou que "os Estados Unidos dão um passo vital em direção à igualdade, à liberdade e à justiça, não só para alguns, mas para todos".

O momento foi especial para Biden, que quando era vice-presidente de Barack Obama, há dez anos, declarou-se a favor do casamento para todos. Também o foi para a vice-presidente, Kamala Harris, e a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, ambas muito comprometidas com a defesa dos direitos das pessoas LGBT+.

- Lady Gaga e Cindy Lauper -

A lei "é um golpe contra o ódio em todas as suas formas", destacou o democrata, de 80 anos. "Uma coisa é a Suprema Corte proferir uma sentença, outra são os representantes do povo que foram eleitos votarem no Congresso para dizer alta e claramente: amor é amor", comemorou Biden, sob aplausos de 5.300 pessoas. Essa expressão se tornou um lema da luta pelo casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Na sequência, o presidente sentou-se para assinar o texto. Quando ele entregava a caneta a Kamala Harris, a canção de Lady Gaga "Born This Way" era reproduzida no volume máximo, e a Casa Branca, iluminada com as cores do arco-íris.

A cerimônia contou com uma apresentação de Cindy Lauper que cantou "True Colors", e o depoimento do casal de lésbicas Gina e Heidi Nortonsmith, que lutaram na Justiça para ter a sua união e família reconhecidas.

O ato também teve um lado político, como quando Biden abraçou o secretário de Transportes, Pete Buttigieg, que se tornou a primeira pessoa assumidamente gay confirmada pelo Senado para um cargo dessa responsabilidade.

A aprovação final da lei pelo Congresso, na semana passada, foi uma das poucas demonstrações de bipartidarismo em Washingon, uma capital dividida. Para comemorar, Biden se reuniu com um grupo de congressistas republicanos e democratas no jardim da Casa Branca, além de ativistas e pessoas envolvidas em ações legais a favor do casamento para todos no país. Também havia convidados do mundo da música e do entretenimento.

Tammy Baldwin, primeira senadora americana assumidamente homossexual, disse ter ficado muito feliz com a assinatura da lei, que ajudou a redigir no Congresso.

"Hoje fazemos história e a diferença para milhões de americanos. Estamos dizendo a milhões de casais do mesmo sexo e interraciais que os enxergamos e respeitamos."

- Tranquilidade -

Esta lei "dará tranquilidade a milhões de casais LGBTQI+ e interraciais, a quem finalmente serão garantidos os direitos e proteções a que eles e seus filhos têm direito", declarou ontem Karine Jean-Pierre, primeira mulher negra e lésbica no cargo de porta-voz da Casa Branca.

A Suprema Corte americana, de maioria conservadora, anulou em junho o direito ao aborto, vigente desde 1973. Por conta disso, políticos de ambos os partidos atuaram rapidamente para evitar uma medida similar com o casamento entre pessoas do mesmo sexo, como alguns temiam que pudesse acontecer.

A nova lei revoga a legislação anterior, que definia o casamento como a união entre um homem e uma mulher, e proíbe funcionários americanos de discriminar os casais "por sexo, raça, etnia ou origem".

A lei foi aprovada por todos os congressistas democratas e 39 republicanos. Um total de 169 membros do partido conservador se opuseram.

A grande maioria dos americanos apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, inclusive simpatizantes dos republicanos, embora a direita religiosa o rejeite.

Uma vez empossado como presidente, Biden nomeou Pete Buttigieg. Além disso, autorizou passaportes americanos que permitem a declaração do gênero "X", e não apenas "M" (masculino) ou "F" (feminino).

O presidente democrata também levantou a proibição de que pessoas transgênero sirvam no Exército, que havia sido implementada pelo ex-presidente republicano Donald Trump.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou no domingo com o chefe de Estado da Ucrânia, Volodimir Zelensky, a quem reafirmou o apoio veemente de Washington a seu país e celebrou a "abertura a uma paz justa" por parte de Kiev, anunciou a Casa Branca.

Biden destacou na conversa telefônica "o apoio contínuo dos Estados Unidos à defesa da Ucrânia enquanto a Rússia continua com os ataques à infraestrutura crítica do país", afirma um comunicado da Casa Branca.

A ligação aconteceu em um momento de intensificação da campanha russa contra a infraestrutura ucraniana. Os ataques provocaram apagões e deixaram milhões de residências sem energia elétrica às vésperas do inverno (hemisfério norte).

Armas ocidentais, principalmente dos Estados Unidos, ajudam a defesa ucraniana, que conseguiu repelir as tropas russas.

O comunicado destaca os compromissos recentes de Washington com a Ucrânia, incluindo 53 milhões de dólares para a infraestrutura energética ucraniana anunciados em novembro e um pacote de US$ 275 milhões em munição e equipamentos.

Zelensky afirmou no Twitter que agradeceu a Biden pelo apoio em uma "conversa frutífera". Também destacou que ambos discutiram uma "cooperação maior nas áreas de defesa, proteção e manutenção do setor energético".

A presidência ucraniana informou que Zelensky "enfatizou que o país deseja alcançar a paz e chamou a atenção para a importância de consolidar os esforços internacionais para atingir este objetivo".

Biden celebrou a "abertura declarada de Zelensky para uma paz justa baseada em princípios fundamentais consagrados na Carta das Nações Unidas", segundo o comunicado da Casa Branca.

O governo de Biden afirmou recentemente que o Ocidente não estava pressionando a Ucrânia a iniciar negociações com a Rússia e que dependia de Zelensky determinar como e quando negociar.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, propôs alterar o calendário das primárias do Partido Democrata, o que fortaleceria a influência do voto dos afro-americanos no momento de escolher um candidato para as eleições presidenciais.

Biden, de 80 anos, que pretende se candidatar a um novo mandato, sugeriu a mudança em carta enviada na quinta-feira (1º) ao comitê encarregado das regras de funcionamento do Partido Democrata.

Historicamente, o longo processo das primárias tem início no estado de Iowa, que conta com um sistema de votação atípico que dá uma influência desproporcional a este pequeno estado rural com população predominantemente branca.

Biden sugere, ao contrário, que as primárias comecem no estado da Carolina do Sul (sul), que tem grande população afro-americana.

Nas eleições presidenciais de 2020, Biden perdeu nas primárias de Iowa, New Hampshire e Nevada, antes de vencer na Carolina do Sul, o que lhe permitiu mudar o rumo e ser o escolhido para enfrentar o republicano Donald Trump.

Para justificar sua proposta, Biden alega que se tornou impossível conseguir a indicação do Partido Democrata sem o apoio amplo dos eleitores que não forem brancos, sejam eles afro-americanos, hispânicos, de ascendência asiática ou com origem nas ilhas do Pacífico.

"Durante décadas, os eleitores negros em particular foram a coluna vertebral do Partido Democrata, mas foram relegados ao final do processo das primárias", disse.

"É hora de deixar de dar por certo estes eleitores, é hora de dar-lhes um voto mais visível e antecipado no processo", acrescentou.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teve um breve encontro nesta sexta-feira (2) com o príncipe William em Boston, onde ambos rapidamente chegaram a um típico tema inglês: o mau tempo.

Enquanto o herdeiro do trono britânico caminhava do lado de fora da biblioteca e museu John F. Kennedy, sem casaco e dando largos passos, Biden afirmou que estava "congelando".

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O príncipe William sorriu e disse ao presidente que, ao chegar ao país na quarta-feira, "caía uma chuva torrencial".

A reunião de menos de uma hora acontece no momento em que o príncipe William e sua esposa Kate visitam Boston para a cerimônia de premiação Earthshot, que premia soluções para desafios ambientais.

Biden, por sua vez, estava na cidade do nordeste dos Estados Unidos para assistir a um evento de arrecadação de fundos do Partido Democrata.

Em seu curto passeio às margens do porto de Boston, Biden propôs em tom de piada: "Vamos cair na água?", e o príncipe William respondeu: "só um mergulhinho rápido."

Depois, os dois entraram no complexo da biblioteca JFK para finalizar o encontro com mais comodidade.

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, havia anunciado que Biden "queria passar um tempo com o príncipe William".

Biden conhece bem a biblioteca JFK, onde esteve em setembro para lançar sua estratégia para controlar o câncer nos Estados Unidos.

"Esperamos que [Biden e William] discutam sobre seus objetivos compartilhados em relação ao clima, sobre priorizar os problemas de saúde mental e diminuir o peso da doença", disse Jean-Pierre aos jornalistas.

É esperado que autoridades dos Estados Unidos compareçam em peso na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizada no dia 1º de janeiro de 2023, em Brasília, segundo o Blog na Flor, da GloboNews. A espera é devida a reserva de 200 dos 260 apartamentos disponíveis em um hotel da capital federal. 

Fontes do governo dos EUA afirmam que o procedimento é de praxe e que duas comitivas devem vir ao Brasil: uma para preparar a visita e a outra para acompanhar o representante oficial para a posse. A Casa Branca ainda não bateu o martelo se enviará a vice-presidente Kamala Harris ou o presidente Joe Biden.

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No entanto, a tendência é de que um outro membro do governo represente o país, podendo ser o secretário de Estado, Antony Blinken, ou o Alto Representante para o Clima, John Kerry. 

Cotado para assumir o Ministério da Fazenda, o ex-ministro Fernando Haddad (PT) afirmou, na quarta-feira (30), que Lula deve viajar aos Estados Unidos antes da posse, e que a previsão é ter um encontro com Biden. 

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontrará com William, Príncipe de Gales, e sua esposa, Catherine, na próxima sexta-feira, durante uma visita a Boston, anunciou a Casa Branca nesta quarta (30).

"O presidente planeja cumprimentar o príncipe e a princesa de Gales quando eles estiverem em Boston. No entanto, ainda estamos trabalhando e finalizando os detalhes", disse a repórteres a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

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Biden viajará a Boston para um evento de arrecadação de fundos do Partido Democrata, enquanto o herdeiro da coroa britânica e sua esposa visitam a cidade para uma cerimônia de premiação. Ainda não está claro onde acontecerá o encontro.

O casal real chegou nesta quarta-feira na capital de Massachusetts, onde participará da premiação Earthshot, um concurso para encontrar soluções que ajudem a reverter os danos ambientais.

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