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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, devem ter um segundo encontro. A data ainda não foi definida, mas a disposição foi apresentada pelo norte-coreano em conversa com o presidente da China, Xi Jinping, durante visita a Pequim.

Os Estados Unidos e a Coreia do Norte estão em negociações para marcar uma segunda reunião de Kim-Trump. Kim concluiu nessa quarta-feira (9) a visita de quatro dias à China ao se reunir com Xi Jinping. A China é um dos mediadores da reunião entre Coreia do Norte e Estados Unidos.

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No último domingo (5), Trump disse que os EUA e a Coreia do Norte estavam negociando o local para a realização da próxima cúpula. No primeiro encontro, em junho do ano passado, em Cingapura, ambos se comprometeram a trabalhar pela desnuclearização.

Segundo a Xinhua, agência pública de notícias da China, o norte-coreano afirmou que "continuará mantendo a postura de desnuclearização e resolvendo a questão da Península Coreana por meio do diálogo”.

Porém, a KCNA, agência pública de notícias da Coreia do Norte, informou que Kim "aumentou a preocupação”.

*Com informações das agências públicas DW, da Alemanha, e Xinhua, da China

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, chegou em Pequim nesta terça-feira (8) para uma visita de quatro dias, em um esforço de coordenação com seu único grande aliado antes de um encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que pode ocorrer nos próximos meses.

Especula-se que autoridades americanas e norte-coreanas tenham se encontrado no Vietnã para discutir o local do novo encontro entre os líderes dos dois países.

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A agência de notícias central da Coreia do Norte informou que Kim havia deixado o país na noite da segunda-feira (7) com a esposa e autoridades. Segundo o comunicado, Kim, que faz aniversário nesta terça, está visitando Pequim a convite do presidente chinês Xi Jinping. A agência oficial da China divulgou um comunicado praticamente idêntico.

Na Estação Ferroviária Norte de Pequim, foi montado um esquema especial para receber o líder norte-coreano, com dezenas de policiais e paramilitares patrulhando a área. Depois de sua chegada em um trem blindado, motociclistas que costumam trabalhar na escolta de chefes de Estado formaram um comboio.

Kim deve ficar Casa de Hóspedes do Estado Diaoyutai, no oeste da capital, área extremamente segura, com reuniões sendo realizadas no Grande Salão do Povo, que fica ao lado da Praça da Paz Celestial.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, enviou carta ao presidente sul-coreano, Moon Jae-in. Nela, destaca a determinação em favor da desnuclearização da Península Coreana, a intenção de avançar no diálogo e buscar a paz e prosperidade. Kim Jong-un também afirmou que pretende se reunir com Moon Jae-in em Seul no próximo ano.

As informações são do governo da Coreia do Sul.

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Autoridades do governo sul-coreano informaram que Kim Jong-un lembrou a tristeza causada pelo longo confronto entre as duas Coreias. Ele lembrou, no entanto, que só este ano cidadãos dos dois países se reuniram três vezes.

De acordo com os sul-coreanos, na carta Kim lamentou que sua visita a Seul não tenha ocorrido em 2018. Porém, afirmou que pretende se encontrar com Moon Jae-in em 2019 para discutir alternativas para a paz e a prosperidade da Península Coreana.

Em outubro,  Kim Jong-un enviou dois cães de caça da raça Pungsan a Moon Jae-in para comemorar a última reunião entre os líderes, em setembro em Pyongyang, na Coreia do Norte.

*Com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, desembarcou em Pyongyang nesta terça-feira, 18, para uma terceira reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que recebeu Moon no aeroporto. Os objetivos do presidente sul-coreano são elevados: tentar resolver a diplomacia nuclear paralisada, amenizar um impasse militar de décadas e promover a paz na Península Coreana.

Antes da viagem, Moon disse que irá pressionar por "paz irreversível e permanente" e por um melhor diálogo entre Pyongyang e Washington durante as conversas "de coração para coração" com Kim. O chefe de gabinete da Coreia do Sul, no entanto, minimizou a chance de que o encontro de Moon com Kim produzirá um grande progresso na diplomacia nuclear.

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Moon foi recebido no Aeroporto Internacional Sunan, em Pyongyang, por milhares de norte-coreanos que se dividiram em fileiras e foram vestidos com ternos pretos. Eles acenaram com buquês de flores artificiais, com a bandeira norte-coreana e também com uma bandeira branca e azul com um mapa simbolizando a península unificada.

Soldados norte-coreanos e tropas navais se posicionaram para dar as boas-vindas a Moon e a irmã de Kim Jong-un andou em meio aos preparativos para receber o presidente sul-coreano, segundo imagens da mídia de Seul. Fonte: Associated Press.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reafirmou seu compromisso com a desnuclearização da Península Coreana em meio a um crescente impasse com os Estados Unidos, informou a mídia norte-coreana, que divulgou a declaração de Kim.

O comunicado acompanhou a visita de uma delegação sul-coreana a Pyongyang para se reunir com Kim e estabelecer uma cúpula no fim deste mês entre ele e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in. De acordo com a imprensa norte-coreana, Kim afirmou que "é de minha vontade remover completamente o perigo de conflito armado e horror da guerra da Península Coreana e transformá-la no berço da paz sem armas nucleares e livre de ameaças nucleares".

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Além disso, autoridades sul-coreanas apontaram que as reuniões entre os líderes das duas nações acontecerão entre os dias 18 e 20 de setembro e afirmaram que Seul irá informar o resultado das visitas a Washington, com quem irá trabalhar em conjunto. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, assinaram um documento conjunto após a conclusão da cúpula de Singapura, nesta terça-feira (12).

Ainda não se sabe o conteúdo do texto, mas o magnata disse se tratar de um documento "bastante amplo". Ele dará uma coletiva de imprensa mais tarde.

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"Hoje tivemos um histórico encontro e decidimos deixar o passado para trás. O mundo verá uma mudança histórica, gostaria de agradecer ao presidente Trump por fazer esse encontro acontecer", acrescentou Kim.

Perguntado por jornalistas sobre o teor do documento, Trump acrescentou que o processo de desnuclearização vai começar "rapidamente". Além disso, afirmou que convidará o líder da Coreia do Norte para a Casa Branca. 

Da Ansa

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, assinaram um documento conjunto após a conclusão da cúpula de Singapura, nesta terça-feira (12).

Ainda não se sabe o conteúdo do texto, mas o magnata disse se tratar de um documento "bastante amplo". Ele dará uma coletiva de imprensa mais tarde.

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"Hoje tivemos um histórico encontro e decidimos deixar o passado para trás. O mundo verá uma mudança histórica, gostaria de agradecer ao presidente Trump por fazer esse encontro acontecer", acrescentou Kim.

Perguntado por jornalistas sobre o teor do documento, Trump acrescentou que o processo de desnuclearização vai começar "rapidamente". Além disso, afirmou que convidará o líder da Coreia do Norte para a Casa Branca.

A aguardada cúpula ocorreu no Capella Hotel, na ilha de Sentosa, e começou pouco depois das 9h (22h de segunda-feira em Brasília), com um aperto de mãos de cerca de 10 segundos entre Kim e Trump.

Depois de posar para fotos em frente a bandeiras dos EUA e da Coreia do Norte, os dois se reuniram a portas fechadas por aproximadamente 40 minutos, acompanhados apenas de tradutores.

"Acho que vamos ter uma grande relação", arriscou o norte-americano, antes de dispensar os fotógrafos. "Estamos aqui depois de todos os obstáculos", reforçou o norte-coreano.

Antes do início da segunda fase do encontro, já na companhia de assessores, Trump disse que a primeira reunião havia sido "muito, muito boa". Além disso, acrescentou que ele e Kim têm uma excelente relação" e que os dois resolverão "um grande problema, um grande dilema". A segunda fase do encontro durou mais de duas horas.

Na sequência, as comitivas tiveram um almoço de trabalho. O presidente foi acompanhado pelo seu secretário de Estado, Mike Pompeo, pelo chefe de Gabinete da Casa Branca, John Kelly, e pelo conselheiro para Segurança Nacional, John Bolton, expoente da "linha dura" dos republicanos.

Já Kim tinha a seu lado seu braço-direito, Kim Yong-chol, o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, e o presidente da comissão diplomática da Assembleia Suprema do Povo, Ri Su-yong.

Tensões

Ao longo de 2017, a Coreia do Norte avançou como nunca em seu programa militar e testou, com sucesso, mísseis intercontinentais capazes de atingir o território dos Estados Unidos, além de ter realizado a detonação nuclear mais potente de sua história, supostamente com uma bomba de hidrogênio.

Em resposta, Trump patrocinou uma série de sanções econômicas das Nações Unidas contra a Coreia do Norte, que podem ter abalado ainda mais uma economia já fragilizada. Além disso, se envolveu em uma batalha retórica com Kim, chamando o norte-coreano de "pequeno homem foguete" e ameaçando atacar o país asiático com "fogo e fúria nunca antes vistos".

Por sua vez, o líder da Coreia do Norte prometera bombardear Guam, território ultramarino dos EUA no Oceano Pacífico, levantando ventos de guerra na região. Recorrentes exercícios militares e o envio de submarinos nucleares dos Estados Unidos também aumentaram os temores sobre um conflito iminente.

O clima de tensão na Península Coreana só arrefeceu no início de 2018, quando Kim desejou boa sorte para o Sul na realização dos Jogos de Inverno de PyeongChang. A declaração abriu as portas para a reaproximação entre Seul e Pyongyang, que culminou na participação de atletas do Norte nas Olimpíadas.

Kim anunciou recentemente a interrupção do programa nuclear e de desenvolvimento de mísseis de longo alcance de seu regime, mas ainda é incerto o que ele busca com a reaproximação ou até que ponto está comprometido com a desnuclearização total da península. A saída das tropas dos EUA do Sul, no entanto, deve ser uma de suas exigências para a paz.

Na Casa Branca, a versão é de que as sanções de Trump empurraram Pyongyang para o diálogo, porém o líder da Coreia do Norte usa seu poder de fogo como arma de persuasão, e sua mudança de postura pode indicar que o programa nuclear e balístico já atingiu um estágio suficiente para garantir a manutenção do regime.

Da Ansa

Faltam poucas horas para o histórico encontro entre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Singapura, que pode marcar uma nova fase na relação bilateral entre os países, até hoje caracterizada por tensões políticas e ameaças de guerra.

Programado para esta terça-feira (12), noite de segunda-feira no Brasil, o encontro fará os mandatários discutirem uma "nova relação" entre os dois países, de acordo com fontes locais.

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"Deve-se tratar da construção de um mecanismo de paz duradoura e permanente na península coreana", destacou a agência KCNA.

Trump e Kim irão negociar um plano de trabalho que servirá para guiar a relação entre os dois países no futuro. Mas, para isso, os EUA exigem que a Coreia do Norte abandone totalmente seu programa nuclear. Os diplomatas dos dois países trabalham nos detalhes finais para o encontro, que ocorrerá no Hotel Ritz Carlton.

O primeiro aperto de mão entre Trump e Kim está marcado para às 9h locais de amanhã (22h de hoje em Brasília). Em seguida, eles terão uma discussão acompanhada por intérpretes e tradutores oficiais, a qual pode durar até duas horas.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que Washington permanece empenhada "na completa, verificável e irreversível desnuclearização" da região das Coreias, e que esse é o "único resultado que os EUA aceitarão? da reunião.

Segundo ele, as negociações estão "avançando rapidamente", mas as sanções "permanecerão" até que este último cenário se concretize. 

Da Ansa

A Coreia do Norte destruiu nesta quinta-feira (24) seu centro de testes nucleares de Punggye-ri, informou a agência de notícias Yonhap.

De acordo com os jornalistas estrangeiros que acompanham a cerimônia, os túneis foram destruídos com explosivos.

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A destruição havia sido confirmada por Pyongyang após a cúpula intercoreana realizada no último dia 27 de abril com a Coreia do Sul, na qual ambos prometeram assinar um acordo de paz, trabalhando para uma total "desnuclearização".

No entanto, diversos especialistas informaram que a desativação parcial já havia ocorrido depois do último teste nuclear feito pelo ditador Kim Jong-un, em setembro de 2017. Ao contrário do que foi revelado inicialmente, o governo norte-coreano não convidou cientistas.

No centro, que é composto por túneis cavados debaixo do monte Mantap, no nordeste do país, a Coreia do Norte realizou seis testes nucleares.

A medida acontece antes de uma possível reunião histórica entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e Kim, marcada para 12 de junho, em Singapura. 

Da Ansa

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, no dia 12 de junho, em Cingapura. O anúncio foi feito pelo norte-americano em uma mensagem no Twitter.

“O tão aguardado encontro entre Kim Jong-Un e eu será em Cingapura, no dia 12 de junho. Vamos os dois tentar fazer deste um momento algo muito especial para a Paz Mundial!”, disse Trump.

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A imprensa norte-americana afirma que será o primeiro encontro da história entre um presidente norte-americano em exercício e um líder norte-coreano.

Na quarta-feira (9), o presidente antecipou que a reunião foi acertada em uma conversa entre Kim Jong-un e o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em Pyongyang.

Pompeo regressou aos Estados Unidos na madrugada de hoje, com três cidadãos norte-americanos que eram mantidos prisioneiros da Coreia do Norte, e foram liberados na quarta-feira (9).

Os Estados Unidos e a Coreia do Norte começaram os diálogos em busca de um acordo e um encontro entre os líderes, após um ano marcado por agressões e tensões elevadas.

Em abril, Kim Jong-un teve um encontro histórico com o presidente sul-coreano Moon Jae-in. Eles firmaram um acordo de paz e um compromisso mútuo de colocar fim às inimizades entre os países, que prevalecia desde o cessar-fogo da guerra entre os dois países, em 1953.

A reaproximação entre os dois países e a aproximação com os Estados Unidos ocorrem depois de várias sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além da pressão da China sobre a Coreia do Norte. O país é um importante aliado dos norte-coreanos e tem grande influência na economia local.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou nesta sexta-feira (27) o histórico encontro entre o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e seu homólogo sul-coreano, Moon Jae-in, e declarou que a guerra na Península terminou.

"A guerra da Coreia TERMINOU! Os Estados Unidos e todo seu GRANDE povo deveriam estar muito orgulhoso do que está acontecendo agora na Coreia", escreveu o magnata em sua conta no Twitter.

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Em um outro tuíte, o norte-americano ressaltou que o encontro acontece depois de um ano "furioso de lançamentos de mísseis e testes nucleares".

"Boas coisas estão ocorrendo, mas apenas o tempo dirá", escreveu o magnata em sua conta no Twitter.

Nesta sexta, Kim e Moon comprometeram-se em assinar um acordo para realizar a desnuclearização da Península Coreana, abrindo um nova era de paz entre os países. 

Da Ansa

O presidente Donald Trump disse nesta segunda-feira, 9, que espera se reunir com a Coreia do Norte para discutir seu programa nuclear em maio ou junho. Trump falou a repórteres na Casa Branca e revelou sua expectativa. "Espero que possamos fazer um acordo sobre a desnuclearização".

O governo da Coreia do Norte se comunicou com os Estados Unidos para dizer que o líder Kim Jong-un está pronto para discutir seu programa de armamento nuclear, aumentando a probabilidade de que a cúpula de fato ocorra.

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O presidente americano também disse, neste segunda-feira, que espera um relacionamento "muito diferente do que tem sido por anos e anos" e acrescentou que presidentes anteriores deveriam ter mantido tais conversas.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e seu pai, Kim Jong-il (1941-2011), usaram passaportes brasileiros para obter vistos de países ocidentais nos anos 1990.

A informação foi publicada pela agência "Reuters", que cita "cinco fontes de segurança europeias". O veículo divulgou até uma imagem de um passaporte com a foto de Kim Jong-un ainda jovem e com o nome fictício de "Josef Pwag". Já o de Kim Jong-il estava em nome de "Ijong Tchoi".

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Segundo os documentos, expedidos pela Embaixada do Brasil em Praga, na República Tcheca, o líder norte-coreano e seu pai nasceram em 1983 e 1940, respectivamente, em São Paulo. Ambos são assinados pelo conselheiro consular Antonio José Maria de Souza e Silva, hoje responsável pela Embaixada em Myanmar.

"Eles usaram esses passaportes brasileiros, que mostram claramente fotos de Kim Jong-un e Kim Jong-il, para tentar obter vistos de embaixadas estrangeiras", disse uma fonte anônima à "Reuters".

De acordo com o mesmo informante, isso mostra o desejo da família por viagens, mas também a tentativa de construir uma possível rota de fuga. Procurada pela agência, a Embaixada do Brasil na Coreia do Norte se recusou a comentar a denúncia, enquanto o Itamaraty afirmou que o caso está sendo investigado.

Uma fonte anônima brasileira declarou à "Reuters" que os dois passaportes eram documentos legítimos quando foram enviados a consulados, ainda com os espaços em branco. Os documentos foram usados para obter vistos de ao menos dois países ocidentais, mas não se sabe quais.

Além disso, eles podem ter sido utilizados em viagens ao Japão, a Hong Kong e ao próprio Brasil.

Da Ansa

O Twitter anunciou nesta sexta-feira que não bloqueará as contas de líderes mundiais diante da necessidade de promover o "diálogo público" sobre assuntos políticos, mesmo que implique em declarações "polêmicas".

O anúncio chega poucos dias após um tuíte do presidente Donald Trump sobre o uso de armas nucleares por parte dos Estados Unidos provocar críticas de que a rede social permitia ameaças de violência.

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"O Twitter está aqui para servir e ajudar no progresso do diálogo global e público. Os líderes mundiais eleitos desempenham um papel fundamental nestas conversações devido ao seu grande impacto em nossa sociedade", destacou o blog da empresa sediada na Califórnia.

"Bloquear um líder mundial no Twitter ou eliminar seus tuítes polêmicos ocultaria informação importante que as pessoas devem ver e debater. Não silenciaria este líder, mas certamente bloquearia a discussão necessária sobre suas palavras e ações".

Twitter não fez referência específica a Trump ou ao seu tuíte sobre a Coreia do Norte.

Na terça-feira, Trump afirmou no Twitter que seu botão nuclear era maior e mais poderoso que o dispositivo que o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, afirma ter.

"O líder norte-coreano Kim Jong-Un disse que tem 'o botão nuclear sempre em seu escritório'. Alguém deste debilitado e famélico regime deve informá-lo que eu também tenho um botão nuclear, maior e mais poderoso que o dele, e que o meu botão funciona", tuitou.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, defendeu os tuítes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre ter um "botão nuclear" maior e mais poderoso que o do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Na coletiva de imprensa diária da Casa Branca, Sanders disse que não acha que os tuítes de Trump sejam "uma provocação", mas sim uma defesa dos americanos, acrescentando que as pessoas deveriam se preocupar com a "sanidade mental" de Kim.

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A declaração de Sanders vem na esteira de tuítes de Trump na noite de terça-feira em resposta à afirmação de Kim Jong-un de que ele tem um botão nuclear em sua mesa. "Eu também tenho um botão nuclear, que é muito maior e mais poderoso que o dele. E o meu botão funciona!", afirmou o presidente americano. Fonte: Associated Press.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou hoje (22) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagará muito caro por seu "excêntrico" discurso na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), no qual ameaçou destruir totalmente o país asiático. A informação é da Agência EFE.

"Estou pensando agora em que resposta ele estaria esperando quando permitiu que essas excêntricas palavras saíssem de sua boca", afirmou Kim em comunicado divulgado em inglês pela agência de notícias norte-coreana KCNA.

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"Agora, Trump insultou a mim e ao meu país diante dos olhos do mundo e fez a mais feroz declaração de guerra da história, de que ele destruiria a República da Coreia do Norte", completou Kim, retribuindo as ameaças na sequência. "Definitivamente, domarei com fogo esse americano senil mentalmente perturbado", afirmou Kim Jong-un.

Pouco depois de a imprensa norte-coreana ter publicado as palavras do líder, o ministro das Relações Exteriores, Ri Yong-ho, comentou em Nova York, onde participa da Assembleia Geral da ONU, que a resposta à qual Kim se refere poderia ser o lançamento de uma bomba nuclear no Oceano Pacífico como teste. "Poderia se tratar da mais poderosa das detonações de uma bomba H no Pacífico", disse o ministro.

Os contínuos testes balísticos e nucleares feitos pelo governo norte-coreano, que já valeram duas séries de sanções da ONU contra o país só em 2017, e o tom beligerante de Trump elevaram a tensão na região neste ano.

A crise foi um dos assuntos mais debatidos da Assembleia-Geral, onde o ministro de Relações Exteriores da Coreia do Norte fará discurso neste sábado (23).

Da Agência EFE

O governo da Coreia do Norte revelou "acidentalmente" imagens de dois novos tipos de sistemas de mísseis que está desenvolvendo, informam diversos jornais e sites especializados nesta quinta-feira (24).

Ao divulgar fotos do líder do país, Kim Jong-un, durante uma visita à Academia de Ciências de Defesa, foi possível notar dois novos projetos: o terceiro estágio do míssil balístico intercontinental Hwasong-13, e o submarino lançador de mísseis balístico Pukguksong-3.

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Apesar de oficiais norte-coreanos estarem cobrindo parte de imagem, é possível identificar diversas partes dos novos armamentos. As fotos foram divulgadas em uma edição do jornal local "Rodong Sinmun".

A data das imagens não foi revelada, mas essa não seria a primeira vez que um "acidente" do tipo ocorre. De acordo com analistas, esse tipo de ação pode ser uma estratégia de Pyongyang para mostrar ao mundo seu poder na construção de mísseis.

A Coreia do Norte e os Estados Unidos têm trocado ameaças de ataques nucleares constantemente, aumentando a tensão na península coreana e em toda a Ásia. Segundo o governo chinês, o risco de uma guerra na região está cada vez maior.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou neste sábado (29) que o segundo teste bem sucedido de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) mostra que o país é capaz de atingir todo o território dos Estados Unidos.

A declaração foi dada um dia depois de o regime de Pyongyang ter disparado um projétil em direção ao mar do Japão. Segundo Washington, o míssil percorreu cerca de 1 mil quilômetros antes de cair.

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Até então, sabia-se que a Coreia do Norte tinha capacidade de atingir o estado do Alasca e ilhas norte-americanas no oceano Pacífico, mas agora analistas acreditam que até cidades como Los Angeles estariam no raio de alcance dos armamentos de Kim.

Segundo a agência oficial norte-coreana, a "KCNA", o líder expressou "grande satisfação" pelo novo lançamento do míssil Hwasong-14 - o primeiro disparo havia sido em 4 de julho - e disse que o teste confirma a possibilidade de usá-lo em eventuais locais de "todo o continente dos Estados Unidos".

Além disso, Kim declarou que o lançamento representa uma "séria advertência" para Washington, a quem acusou de fazer "ameaças de guerra". Em resposta ao teste balístico, os EUA, em parceria com a Coreia do Sul, realizaram exercícios militares na região, inclusive com o disparo de mísseis.

Neste sábado, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, cobrou uma postura mais dura da China e da Rússia contra o programa armamentista de Pyongyang. "Todos os países deveriam assumir uma posição pública dura contra a Coreia do Norte, mantendo e reforçando as sanções da ONU, para garantir que a Coreia do Norte pague as consequências de levar adiante seu programa nuclear", declarou.

Um dos objetivos de Kim Jong-un é dominar a tecnologia capaz de armar um míssil intercontinental com uma ogiva nuclear e assim aumentar seu poder de ameaça aos EUA. 

A Coreia do Norte anunciou oficialmente nesta quarta-feira (27) o início em 6 de maio de um congresso do partido único que governa o país, o primeiro em quase 40 anos, e muitos analisas temem que seja precedido por um quinto teste nuclear.

O congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que se reuniu pela última vez em 1980, era muito esperado desde que o Norte anunciou a intenção de convocá-lo no fim do ano passado. O dirigente norte-coreano, Kim Jong-un, poderia utilizar o evento para tentar destacar seu papel de líder supremo e reivindicar as conquistas do país nas áreas nuclear e balística.

Apesar de nenhum detalhe sobre o congresso ter sido divulgado, o evento será acompanhado para detectar possíveis mudanças de linha política ou reajustes na elite que governa o Estado que muitos analistas consideram totalitário.

Até o anúncio do Comitê Central nesta quarta-feira, a data do congresso era secreta. Em um comunicado publicado pela agência norte-coreana KCNA, o Politburo afirma que o próximo congresso, o sétimo do partido em sua história, começará na sexta-feira 6 de maio. A duração, no entanto, não foi revelada.

O congresso de 1980 durou quatro dias. Para este ano, o ministério sul-coreano da Unificação, responsável pela relação entre os dois países, prevê quatro ou cinco dias.

Novo teste nuclear?

O anúncio do congresso disparou as especulações sobre um quinto teste nuclear antes do evento, no que seria uma demonstração de força e orgulho nacional.

A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, anunciou na terça-feira que o Norte "concluiu os preparativos" para um novo teste e pode executá-lo a qualquer momento.

Um novo teste seria um passo espetacular de provocação norte-coreana, após as duras sanções da comunidade internacional a Pyongyang depois do teste nuclear de 6 de janeiro.

Park advertiu que a comunidade internacional vai agir de maneira rápida e rigorosa, com a possibilidade de sanções ainda mais severas.

Nos últimos meses, a Coreia do Norte reivindicou uma série de avanços técnicos naquilo que parece ser o objetivo final de seu programa nuclear: operar um míssil balístico intercontinental (ICBM) capaz de alcançar o continente americano.

Pyongyang citou a miniaturização com sucesso de uma carga nuclear para transportá-la em um míssil, o teste de uma ogiva nuclear que pode suportar o retorno à atmosfera após um voo balístico e a construção de um motor de propelente sólido.

No dia 15 de abril, a Coreia do Norte executou uma tentativa frustrada de lançamento de um míssil de médico alcance chamado Musudan. A agência sul-coreana Yonhap afirma que Pyongyang pretende repetir o teste em breve.

O Musudan teria alcance de entre 2.500 e 4.000 quilômetros, o que significaria a capacidade de atingir a Coreia do Sul e o Japão, assim como a ilha americana de Guam, no Pacífico, onde há uma base militar.

Até o momento nenhum teste de voo do míssil teve sucesso. O disparo de 15 de abril foi um fracasso "catastrófico", segundo o Pentágono, porque aparentemente o motor explodiu poucos segundos depois.

As resoluções da ONU proíbem que a Coreia do Norte desenvolva qualquer tipo de programa nuclear ou balístico.

O país executou quatro testes nucleares, em 2006, 2009, 2013 e 6 de janeiro deste ano.

Frequentemente o país do Leste Asiático aparece nos veículos de comunicação por suas peculiaridades, sobretudo o que compete a Kim Jong-un, considerado líder supremo e a quem toda a população deve adoração absoluta, acima mesmo da sua própria vida. Desde o princípio do Estado, por exemplo, ao grande líder, como era conhecido Kim Il-sung, em um período de três anos, foram creditadas a autoria de 1500 livros e seis óperas completas. Segundo os registros oficiais, o seu sucessor, Kim Jong II, começou a andar com três e a falar com oito semanas de vida.

A controversa República Popular Democrática da Coreia obriga cada morador a ter um rádio sintonizado em uma estação do governo que não pode ser desligado, além de fazer com que todos façam trabalho voluntário semanalmente. Entretanto, quem quiser, pode transportar, distribuir e consumir maconha tem total liberdade.

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Confira essas e outras curiosidades no vídeo abaixo:

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