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O líder norte-coreano Kim Jong-un está voltando para casa neste domingo, 17, vindo da Rússia, encerrando uma viagem de seis dias que gerou preocupações globais sobre acordos de transferência de armas entre dois países que possuem impasses com o Ocidente.

O trem blindado de Kim partiu ao som da canção da marcha patriótica russa "Despedida da Eslava" no final de uma cerimônia em uma estação ferroviária em Artyom, uma cidade no extremo leste da Rússia, a cerca de 200 quilômetros da fronteira com a Coreia do Norte, segundo a agência de notícias estatal russa RIA.

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Altos funcionários, incluindo o ministro de Recursos Naturais da Rússia, Alexander Kozlov, e o governador regional de Primorye, Oleg Kozhemyako, estiveram presentes na cerimônia, que contou com uma banda militar russa tocando hinos nacionais norte-coreanos e russos.

Desde que entrou na Rússia na terça-feira passada, na sua primeira viagem ao exterior em mais de quatro anos, Kim encontrou-se com o presidente Vladimir Putin e visitou locais militares e tecnológicos importantes, destacando o aprofundamento da cooperação de defesa dos países frente aos confrontos cada vez mais intensos com o Ocidente.

Autoridades dos EUA e da Coreia do Sul disseram que a Coreia do Norte poderia fornecer munições extremamente necessárias para a guerra de Moscou contra a Ucrânia em troca de sofisticada tecnologia de armas russas que promoveria as ambições nucleares de Kim. Fonte: Associated Press

O governo da Rússia afirmou nesta sexta-feira (15) que nenhum acordo foi assinado durante a visita ao país do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, um tema que provocou muita preocupação no Ocidente, que suspeita da intenção de Moscou de comprar armas de Pyongyang para utilizar no conflito na Ucrânia.

"Nenhum acordo foi assinado e não estava planejado assinar qualquer acordo", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao ser questionado pela imprensa sobre um possível contrato militar, ou de outro tipo.

Além do armamento que a Coreia do Norte poderia fornecer à Rússia, as potências ocidentais suspeitam de que Pyongyang busca adquirir tecnologia russa para seus programas nucleares e de mísseis.

Na reunião de quarta-feira no cosmódromo de Vostochni (extremo-leste do país), o presidente russo Vladimir Putin e Kim Jong-un trocaram rifles como presentes, objetos considerados simbólicos, devido aos temores do Ocidente.

Os dois demonstraram sua proximidade. Kim Jong-un declarou que a aproximação com Moscou era uma "prioridade absoluta" da política externa e Putin destacou o "fortalecimento" da cooperação.

O presidente russo citou "perspectivas" de cooperação militar, apesar das sanções internacionais que afetam Pyongyang por seu programa armamentista, que inclui testes nucleares.

Washington expressou "preocupação" com a possível compra de munições norte-coreanas, enquanto Seul fez uma "advertência veemente" contra qualquer negociação do tipo.

- Visita a uma fábrica de aviação militar -

Kim Jong-un, que chegou à Rússia na terça-feira em seu trem blindado, prosseguiu nesta sexta-feira com sua primeira viagem ao exterior desde o início da pandemia e visitou uma fábrica de aviação militar no extremo-leste russo.

O dirigente norte-coreano visitou a fábrica que tem o nome do cosmonauta Yuri Gagarin, que ele conheceu em 2002 durante uma viagem de seu pai, o falecido Kim Jong Il, segundo o governo russo.

Acompanhado pelo vice-primeiro-ministro russo do Comércio e Indústria, Denis Manturov, Kim acompanhou a produção de aviões de combate e de transporte civil, antes de observar um voo teste do caça Su-35.

"Vemos potencial de cooperação tanto na área de fabricação de aviões como em outras indústrias", declarou Manturov.

As autoridades russas também anunciaram que Kim visitará o porto de Vladivostok para uma "demonstração" da capacidade militar da frota russa no Pacífico.

Putin e Kim podem voltar a se reunir em breve.

O Kremlin confirmou na quinta-feira que o presidente russo aceitou um convite do dirigente norte-coreano para viajar a seu país, sem revelar a data da visita.

Esta será a segunda viagem do presidente russo à Coreia do Norte. Em julho de 2000, pouco depois de assumir a presidência, ele seu reuniu em Pyongyang com o pai do atual líder norte-coreano, Kim Jong-il.

Mais de duas décadas depois, a Rússia enfrenta um isolamento sem precedentes imposto pelas potências ocidentais, devido à ofensiva na Ucrânia, e Putin busca retomar as alianças da era soviética.

- "Violação direta" -

A Casa Branca informou na quinta-feira que o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, entrou em contato com os homólogos do Japão e da Coreia do Sul para comentar o encontro entre Putin e Kim.

Eles destacaram que "qualquer exportação de armas norte-coreanas para a Rússia seria uma violação direta de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, afirmou o governo americano.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, já havia afirmado que está disposto a ter uma reunião com Kim "sem condições prévias" e reiterou a proposta, afirmou uma fonte do governo nipônico.

"Gostaríamos de manter conversas de alto nível sob o controle direto do primeiro-ministro para obter uma reunião de cúpula o mais rápido possível", disse o secretário-chefe de gabinete do governo japonês, Hirokazu Matsuno.

Seul afirmou que está "considerando todas as opções" a respeito da possibilidade de impor novas sanções a Moscou e Pyongyang.

"Se a Coreia do Norte alcançar um acordo sobre o comércio de armas após a reunião com a Rússia, isto seria um ato que ameaçaria gravemente a paz e a segurança na península coreana", afirmou o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Park Jin.

Depois de recorrer ao Irã para obter centenas de drones explosivos, a Rússia pode encontrar recursos úteis em Pyongyang, que possui grandes reservas de material soviético e produz armas convencionais em larga escala.

Em troca, Pyongyang poderia receber petróleo e alimentos russos, ou até mesmo acesso à tecnologia espacial.

O líder norte-coreano Kim Jong-un disse que os Estados Unidos são o "maior inimigo" de sua nação - que possui armas nucleares -, noticiou a mídia estatal neste sábado (noite de sexta, 8, no Brasil).

A declaração ocorre a menos de duas semanas da posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos e depois de uma relação turbulenta entre Kim e Donald Trump, que está prestes a deixar o cargo.

Kim e Trump primeiro se envolveram em uma guerra de palavras e ameaças mútuas, até que surgiu um extraordinário "bromance" diplomático que incluiu cúpulas que ganharam as manchetes e declarações de amor do presidente americano.

Porém, nenhum progresso substancial aconteceu, com o processo paralisado depois que uma reunião em Hanói resultou em um impasse sobre o alívio de sanções e o que a Coreia do Norte estaria disposta a abrir mão em contrapartida.

Pyongyang "deve se concentrar e ser desenvolvido em subverter os EUA, o maior obstáculo para nossa revolução e nosso maior inimigo", disse Kim no congresso quinquenal do partido no poder, segundo a agência oficial de notícias KCNA.

"Não importa quem está no poder, a verdadeira natureza de sua política contra a Coreia do Norte nunca mudará", afirmou ele em alusão aos Estados Unidos, sem mencionar o nome de Biden.

Pyongyang investiu grandes quantidades de recursos no desenvolvimento de suas armas nucleares e mísseis balísticos, que afirma serem necessários para a defesa contra uma possível invasão dos EUA.

Os programas nucleares avançaram rapidamente sob o comando de Kim, incluindo sua explosão nuclear mais poderosa até agora e mísseis capazes de atingir todo o território dos Estados Unidos, ao custo de sanções internacionais cada vez mais severas.

O país concluiu os planos para um submarino de propulsão nuclear, disse Kim, algo que mudaria o equilíbrio estratégico.

"Uma nova pesquisa de planejamento para um submarino com propulsão nuclear foi concluída e deve entrar no processo de exame final", explicou ele no congresso.

A Coreia do Norte deve "avançar ainda mais em tecnologia nuclear" e desenvolver ogivas nucleares leves e de pequeno porte "para serem aplicadas de maneira diferente dependendo dos alvos", acrescentou.

Os comentários estão no relatório de trabalho da reunião, que durou nove horas distribuídas por três dias e foi relatada em detalhes pela KCNA pela primeira vez.

Kim Jong-un agradeceu aos norte-coreanos por seu apoio em "tempos difíceis", em uma carta manuscrita de Ano Novo divulgada nesta sexta-feira (1º), às vésperas do congresso do partido governista que definirá os objetivos econômicos do país.

A mensagem pessoal foi dada após a exibição de fogos de artifício, cantos e danças, por ocasião do Ano Novo na Praça Kim Il-sung, na capital, apesar da pandemia do coronavírus. A Coreia do Norte garante que está livre do vírus.

Kim costuma pronunciar um discurso televisionado em 1º de janeiro, acompanhado com atenção pelos analistas, em busca de qualquer sinal sobre os rumos deste Estado comunista.

No último ano, ele o substituiu por algumas palavras que havia falado em um encontro do partido no ano anterior. Em 2021, também não deve fazer seu discurso televisionado, às vésperas do primeiro congresso do país em cinco anos. Segundo a imprensa estatal, que ainda não divulgou detalhes, o evento acontecerá no início de janeiro.

Depois de desejar a todas as famílias do país "boa saúde", Kim garantiu que, "no novo ano, também vou trabalhar duro para trazer antes a nova era, na qual se tornem realidade os ideais e desejos do nosso povo", conforme a carta publicada pela Agência de Imprensa Central Coreana.

"Agradeço pela confiança e pelo apoio ao nosso Partido nestes tempos difíceis", acrescentou, em uma suposta referência às dificuldades econômicas geradas pelas sanções internacionais e às medidas para conter o coronavírus.

A imprensa sul-coreana afirma que é a primeira vez desde 1995, ocasião do mesmo gesto feito pelo pai de Kim, Kim Jong- il, que um líder norte-coreano envia uma carta de Ano Novo a seus compatriotas.

Kim também visitou o Palácio do Sol de Kumsusan, nos arredores de Pyongyang, à meia-noite, de acordo com a KCNA, onde estão enterrados seu avô e seu pai - o fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, e seu sucessor, Kim Jong-il, respectivamente.

O Congresso, que deve adotar um novo plano econômico e político, será o primeiro em cinco anos e o oitavo na história da Coreia do Norte. Em 2016, foi realizado o primeiro congresso em 36 anos na Coreia do Norte.

A previsão é que o evento ocorra antes da posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro.

As negociações nucleares entre Estados Unidos e a Coreia do Norte estão paralisadas desde o fracasso do presidente Donald Trump e da cúpula de Kim em Hanói, no início do ano passado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste sábado (2) estar "contente" pela reaparição de Kim Jong-Un e por o líder da Coreia do Norte estar aparentemente saudável.

"Eu, de minha parte, fico contente de ver que ele está de volta e bem!", tuitou Trump após a primeira aparição pública de Kim em quase três semanas, em meio a intensas especulações de que ele estaria com uma doença grave ou morto.

A televisão estatal norte-coreana mostrou Kim caminhando, sorrindo e fumando um cigarro durante, segundo informou o canal, a abertura de uma fábrica de fertilizantes na sexta-feira em Sunchon, norte de Pyongyang.

Houve rumores sobre a saúde do líder norte-coreano desde que ele não apareceu nas comemorações do dia 15 de abril pelo aniversário de seu avô, o fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.

Sua ausência desencadeou rumores e informações não confirmadas sobre sua saúde. Trump minimizou as informações de que Kim estava com problemas de saúde e até mesmo morto.

O ditador norte-coreano Kim Jong-un, que não era visto em público desde o último dia 11 de abril, fez sua primeira aparição pública desde então nessa sexta-feira (1º). Por conta sumiço, surgiram especulações sobre seu estado de saúde e até rumores de que ele estaria morto

Em visita a uma fábrica de fertilizantes, onde já havia estado a pé, Kim usou um carrinho de golfe para se locomover, apresentava certa rigidez de movimentos nas pernas e uma marca no punho que, segundo um profissional de saúde americano à NK News, agência que se dedica a notícias sobre a Coreia do Norte, parece uma perfuração na artéria radial direita, meio comum para chegar às coronárias e implantar stents. 

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A marca, que não estava no punho do líder norte-coreano em sua última aparição, pode então ser um indicativo de que Kim Jong-un passou por uma cirurgia cardiovascular recente. Em 2014 Kim também foi visto se locomovendo por meio de um carrinho de golfe e a suspeita, na época, foi de que ele tivesse passado por uma cirurgia no joelho ou na perna. 

Outro fator que levantou suspeitas sobre a saúde de Kim Jong-un foi o fato de ele ter permanecido sumido no dia 15 de abril, quando são realizados os festejos que celebram o aniversário de nascimento de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte. Anualmente, Kim vai ao mausoléu onde o corpo do avô está preservado em um evento no qual ele teria que passar muito tempo de pé, motivo pelo qual se especula sua ausência e uma possível nova cirurgia que o deixou impossibilitado de cumprir tal agenda. 

A idade precisa de Kim Jong-un não é conhecida, mas especula-se que ele tenha 36 anos. De acordo com site Daily NK —página especializada e administrada por opositores do regime— uma fonte não identificada afirmou que a saúde do ditador coreano vem se deteriorando nos últimos anos devido à obesidade, cigarro e estresse. A mesma fonte declarou, no dia 20 de abril, que ele estaria se recuperando de uma cirurgia em uma casa de campo no condado de Hyangsan, na província de North P'yŏngan, na Coreia do Norte. 

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A imprensa oficial da Coreia do Norte reproduziu ontem uma mensagem de agradecimento atribuída ao líder do país, Kim Jong-un, em texto dirigido a um grupo de trabalhadores. Não é possível ter certeza da veracidade do recado porque o ditador não aparece em público há mais de duas semanas, o que alimenta rumores sobre sua saúde.

Segundo a imprensa do país, Kim teria enviado um breve agradecimento por meio do Rodong, principal jornal norte-coreano, aos que trabalham no turismo na Península de Kalma, na cidade de Wonsan - o local é o mesmo em que imagens de satélite mostraram o trem especial dele estacionado.

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O artigo do jornal começa dizendo que Kim "agradeceu aos trabalhadores que apoiaram ativamente com seus esforços a construção do distrito turístico de Wonsan Kalma", um dos grandes projetos do regime de Pyongyang. O local era para ser inaugurado no início do mês, mas a abertura foi adiada em razão da pandemia da Covid-19.

A mensagem do líder enumera várias pessoas encarregadas de supervisionar a construção, logística ou assistência médica dos trabalhadores, mas não menciona detalhes sobre Kim. A imprensa norte-coreana informou ainda que, nos últimos dias, Kim enviou cartas e presentes diplomáticos a líderes mundiais.

O Rodong, no entanto, não relata nenhuma atividade de Kim Jong-un no polo turístico. Também não há imagens dele, que não é visto desde o dia 11, quando a imprensa local relatou uma reunião do gabinete do Partido dos Trabalhadores da Coreia, o único do país, presidida pelo líder. Na ocasião, Kim nomeou sua irmã, Kim Yo-jong, como suplente desse importante órgão executivo da Coreia do Norte.

Ainda ontem, Moon Chung-in, conselheiro de segurança presidencial da rival Coreia do Sul, disse que o líder norte-coreano está "vivo e bem". "A posição do nosso governo é firme", disse Moon em entrevista à CNN. Ele disse que Kim passa uma temporada no resort de Wonsan desde o dia 13. "Nenhuma movimentação suspeita foi detectada até o momento."

Os rumores sobre a saúde de Kim só aumentaram depois que o líder não foi visto em vários eventos importantes, incluindo as comemorações de 15 de abril, o principal feriado nacional. A partir de então, diferentes meios de comunicação publicaram informações, sempre citando fontes anônimas, nas quais se diz que o estado de saúde do líder norte-coreano é delicado ou até mesmo que ele estaria em estado vegetativo.

O jornal Daily NK, um veículo online administrado por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês. Citando uma fonte não identificada de dentro do país, a matéria afirma que Kim, de 36 anos, teria se submetido à operação em razão de fadiga, obesidade e tabagismo.

Logo depois, a CNN reportou que Washington estava "monitorando informações de inteligência" segundo as quais Kim estaria em "grave perigo" após a cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido anonimato. Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, refutou as informações de que Kim estaria debilitado, mas se recusou a afirmar qual foi a última vez que falou com ele.

As imagens do trem que seria de Kim, em Wonsan, foram compiladas pela organização 38North, dos EUA. A entidade alertou que a presença da composição não "indica nada sobre a saúde" do líder, mas "dá peso" às informações sobre sua presença no local. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, está "vivo e bem", informou um alto conselheiro de segurança do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, minimizando os rumores sobre a saúde de Kim depois de sua ausência em um importante evento comemorativo.

"A posição do nosso governo é firme", disse o conselheiro do presidente Moon sobre segurança nacional, Moon Chung-in, em entrevista à CNN neste domingo (26). "Kim Jong-Un está vivo e bem", completou.

O conselheiro disse que Kim passa uma temporada em Wonsan - um resort no leste do país - desde 13 de abril, acrescentando: "nenhuma movimentação suspeita foi detectada até o momento".

Conjecturas sobre o estado de saúde de Kim foram crescendo desde sua ausência nas celebrações, em 15 de abril, no aniversário de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.

Kim não faz aparições públicas desde que presidiu um encontro do politburo do Partido dos Trabalhadores, em 11 de abril, e no dia seguinte a imprensa estatal divulgou que ele teria inspecionado caças-bombardeiros em uma unidade de defesa aérea.

Sua ausência, no entanto, deu lugar a informações não confirmadas na imprensa sobre seu estado de saúde, que autoridades em Seul já tinham tentado minimizar.

"Não temos nada a confirmar e nenhuma movimentação especial foi detectada por enquanto dentro da Coreia do Norte", informou, em um comunicado na semana passada, o gabinete presidencial sul-coreano.

O jornal NK, um veículo on-line administrado sobretudo por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês.

Citando uma fonte não identificada dentro do país, a matéria diz que Kim, que tem por volta de 35 anos, teria precisado se submeter à operação por fadiga, obesidade e tabagismo.

Logo depois, a CNN reportou que Washington estava "monitorando informações de inteligência" segundo as quais Kim estaria em "grave perigo" depois da cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido para se manter anônima.

Na quinta-feira, o presidente americano, Donald Trump, refutou as informações de que Kim estaria debilitado, mas se recusou a afirmar qual foi a última vez que entrou em contato com ele.

Na segunda-feira, o jornal oficial Rodong Sinmun reportou que Kim tinha enviado uma mensagem de agradecimento a trabalhadores do projeto turístico costeiro Wonsan Kalma.

Foi o último de uma série de informes nos últimos dias de comunicados ou ações atribuídos a Kim, embora nenhum tenha sido acompanhado de uma foto dele.

Imagens de satélite revistas pelo 'think tank' 38North, sediado nos Estados Unidos, mostrou um trem, provavelmente de propriedade de Kim, na estação de Wonsan na semana passada.

A organização alertou que a presença do trem não "indica nada sobre sua saúde", mas "dá peso" aos informes segundo os quais ele estaria na costa leste do país.

O site norte-americano TMZ aqueceu ainda mais as dúvidas a respeito da saúde do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ao noticiar sua possível morte, neste sábado (25). Segundo o site, veículos de comunicação internacionais, da China e Japão, teriam dado como certa a morte do mandatário após uma cirurgia cardíaca. As especulações acerca do estado de Kim Jong-un acontecem desde o início do mês de abril, tendo em vista sua ausência em eventos públicos no seu  país. 

Segundo a agência de notícias sul-coreana, Yonheap, a última aparição pública de Kim Jong-un teria sido no dia 12 de abril, quando ele visitou um local de exercício militar. Em seguida, a ausência do mandatário em um evento de suma importância para o seu país, no dia 15 do mesmo mês levantou suspeitas. Tratava-se do aniversário do fundador do regime da Coreia do Norte, Kim II Il Sung, que, a propósito, é seu avô. 

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A partir daí, as especulações só aumentaram. Neste sábado (25), a agência Reuters informou que uma equipe médica teria sido mandada pela China para auxiliar nos cuidados à saude de Jong-un. Já na última semana, um veículo de imprensa de Hong Kong teria noticiado que o mandatário da Coreia do Norte estaria em estado vegetativo. 

Segundo a revista Exame, a Coreia do Sul minimizou os rumores quanto ao estado de saúde de Kim através do assessor de segurança do presidente sul-coreano, Moon Jae-in , que teria afirmado não haver nada de incomum ocorrendo no país vizinho. Já fontes oficiais da Coreia do Norte não se manifestaram até o momento. Vale lembrar que, em 2014, Kim Jong-un passou cerca de um mês sem realizar qualquer aparição pública e ressurgiu, após esse período, fazendo uso de uma bengala, trazendo à tona notícias de que ele teria se submetido a um procedimento no tornozelo.  

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira que as informações sobre os supostos problemas de saúde do líder norte-coreano Kim Jong Un são falsas e criticou o canal de notícias da CNN, alvo de frequentes ataques do presidente, por divulgar essas notícias.

"Acho que as informações estavam incorretas", disse Trump durante sua entrevista coletiva diária sobre o novo coronavírus. "Me dizem que usaram documentos antigos", acrescentou. "Acho que se trata de uma informação falsa da CNN".

A CNN informou nesta semana, citando uma autoridade dos EUA, que Washington estava avaliando "relatos" de que Kim Jong Un estava "em grave perigo após uma cirurgia cirúrgica".

A ausência de Kim nas fotos oficiais das comemorações do 108º aniversário do nascimento de seu avô, o fundador do regime norte-coreano Kim Il Sung, em 15 de abril, levantou dúvidas sobre sua saúde.

O Daily NK, um meio de comunicação digital integrado por norte-coreanos que fugiram do país, diz que o líder de Pyongyang foi operado em abril por problemas cardiovasculares e está convalescendo.

No entanto, as autoridades sul-coreanas negaram essa informação. Um alto funcionário citado pela agência de notícias Yonhap disse anonimamente que "não era verdade" que Kim Jong Un estivesse gravemente doente.

O líder norte-coreano Kim Jong-un visitou neste domingo (16) mausoléu do pai, no aniversário de seu nascimento, em sua primeira aparição em público em três semanas e em meio ao surto de coronavírus na China. Kim "prestou uma homenagem" a seu pai, Kim Jong-il, no Palácio do Sol de Kumsusan, em Pyongyang, onde está o corpo.

A Coreia do Norte reagiu de imediato à epidemia do coronavírus. Fechou sua fronteira, suspendeu todos os voos e trens para o país vizinho, seu principal aliado, e ampliou para 30 dias o período de quarentena para suspeitos de serem portadoras do vírus, mesmo estrangeiros. Pyongyang não comentou sobre eventuais casos da doença em seu território. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente americano, Donald Trump, desejou "feliz aniversário" ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, em um momento de ponto morto das conversas bilaterais sobre a questão nuclear - informaram fontes de Seul, nesta sexta-feira (10).

A Coreia do Norte nunca confirmou oficialmente a idade de Kim, nem sua data de nascimento, mas Dennis Rodman, ex-jogador de basquete americano e amigo do líder de Pyongyang, cantou-lhe "Happy Birthday" ("Feliz Aniversário") em um evento esportivo na capital norte-coreana em 8 de janeiro de 2014.

Em um documento oficial de Washington que impunha sanções à Coreia do Norte, há uma menção à data de 8 de janeiro de 1984 como seu nascimento, mas não se descarta que seja um ou dois anos mais velho.

Na quarta-feira, o conselheiro sul-coreano para Segurança Nacional, Chung Eui-yong, reuniu-se com Trump em Washington e, nesta sexta, ao voltar para Seul, disse que o presidente americano "desejou feliz aniversário a Kim Jong-un e pediu ao presidente sul-coreano, Moon Jae-in, que lhe transmita a mensagem". E assim foi feito, segundo o funcionário sul-coreano, sem dar detalhes.

Os contatos entre as duas Coreias estão paralisados. Desde o colapso da cúpula Kim-Trump, em Hanói, no ano passado, Pyongyang fez várias investidas contra a Coreia do Sul.

Além disso, em um discurso de Ano Novo, Kim declarou o fim da moratória de seu regime sobre os testes de mísseis balísticos nucleares. Também ameaçou testar uma "nova arma estratégica".

Trump e Kim se reuniram três vezes desde junho de 2018, mas não houve um avanço tangível das negociações.

A Coreia do Norte fez nesta sexta-feira (13) um "teste crucial" em uma base de lançamento de foguetes de longo alcance, anunciou a agência oficial KCNA.

Segundo o veículo, o exercício aconteceu em Sohae, no noroeste do país, perto da fronteira com a China, e servirá para reforçar a "confiabilidade" de sua capacidade de "dissuasão nuclear estratégica".

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O teste foi realizado entre 22h41 e 22h48 de 13 de dezembro, e a notícia chega enquanto Pyongyang tenta pressionar os Estados Unidos por uma reviravolta nas negociações sobre a desnuclearização da península.

O líder Kim Jong-un havia dado como prazo final o fim deste ano, após o qual ele poderia encerrar a moratória da Coreia do Norte em testes nucleares. A Academia de Defesa do país não deu maiores detalhes sobre o exercício, mas a suspeita é de que tenham sido testadas tecnologias para mísseis balísticos intercontinentais.

As negociações entre Kim e Donald Trump estão travadas desde a fracassada cúpula de fevereiro passado, no Vietnã, quando o norte-coreano exigiu o fim das sanções internacionais para desmantelar seu principal complexo nuclear.

Os dois líderes chegaram a se encontrar novamente em junho, na zona desmilitarizada de Panmunjom, mas as tratativas não avançaram.

Da Ansa

No dia 29 de novembro, o vereador Leonel Brizola Neto (PSOL) apresentou uma homenagem na Câmara Municipal do Rio de Janeiro ao Líder da Coreia do Norte Kim Jong-un. O texto em forma de Moção de Louvor o parabeniza pela "busca da paz mundial", mesmo com o país sendo reconhecido como um dos mais fechados do mundo.

"Por todo esforça de seu povo e de seu Máximo Dirigente, Excelentíssimo Senhor Kim Jong-un, na luta pela reunificação da Coreia e a necessária busca da paz mundial", diz a Moção de Louvor e Reconhecimento.

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A homenagem foi registrada no dia 10 de dezembro em despacho na agência estatal de notícias da Coreia do Norte (KCNA), que afirma que a moção é derivada da "sua contribuição à reunificação independente da Coreia, à paz e segurança no mundo e a seus feitos para esmagar sanções hostis impostas por forças violentas para abalar a Coreia do Norte, além de fornecer felicidade ao povo". O embaixador Kim Chol-hok também foi homenageado em Brasília.

O ponto contraditório é o fato de o país ser classificado como uma das ditaduras mais opressoras, regida por em um sistema hereditário, que prega autossuficiência e soberania nacional. Violações de direitos humanos, restrição de liberdade e desenvolvimento de armamento nuclear são acusações recorrentes impostas à república.

 

O presidente americano Donald Trump declarou, nesta quinta-feira, que os Estados Unidos continuam comprometidos com o diálogo sobre o programa nuclear com a Coreia do Norte, apesar do mais recente teste de mísseis de Pyongyang.

"Eles querem conversar e nós conversaremos com eles", afirmou Trump aos jornalistas na Casa Branca.

A declaração acontece depois que a Coreia do Norte afirmou ter testado com sucesso um novo tipo de míssil balístico lançado de um submarino, alguns dias antes da retomada na Suécia das negociações com Washington.

O presidente da China, Xi Jinping, vai visitar a Coreia do Norte na quinta e sexta-feira (20 e 21), segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

Durante a visita, Xi irá se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, informou a agência.

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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu nesta quinta-feira (25) ao presidente russo, Vladimir Putin, para trabalharem em conjunto de forma a resolver o problema da desnuclearização da península coreana.

"A situação na península coreana é de grande interesse para toda a comunidade internacional, espero que a nossas conversas sejam um evento importante para avaliar essa situação juntos, trocar opiniões sobre a situação e como resolver esse problema juntos", disse Kim, acompanhado de Putin, no dia em que teve início a primeira cimeira entre os dois líderes, na cidade portuária russa de Vladivostok.

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O encontro ocorre após o fracasso do encontro entre Kim e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Hanói, em fevereiro.

Putin e Kim disseram hoje que confiam que a reunião irá contribuir para o processo de desnuclearização da península coreana e a normalização das relações entre Pyongyang e Seul.

O Pentágono confirmou, nesta quinta-feira, que a Coreia do Norte testou uma arma no dia anterior, mas disse que não se tratou de um míssil.

"Houve um teste", afirmou o secretário interino da Defesa, Patrick Shanahan.

A imprensa estatal norte-coreana anunciou que o líder norte-coreano Kim Jong-Un supervisionou os testes de uma nova "arma tática guiada" com "potente ogiva", sem especificar a natureza do armamento.

"Não quero entrar nos detalhes da nossa inteligência, mas quero dizer que não foi um míssil balístico", afirmou Shanahan, entrevistado pela imprensa antes de uma reunião com a ministra da Defesa albanesa, Olta Xhaçka.

Quando questionado se o teste foi em terra ou um lançamento, Shanahan foi impreciso. "Podemos dizer que disparar, lançar, testar, são sinônimos", respondeu.

O Pentágono ressaltou que essa ação da Coreia do Norte não teve impacto nas operações militares dos EUA na região.

Este anúncio norte-coreano acontece em um momento em que há dúvidas sobre o processo de desnuclearização de Pyongyang.

Depois do efusivo clima da cúpula de Singapura em junho de 2018, o presidente americano Donald Trump e Kim Jong-Un romperam o vínculo em Hanói, em fevereiro, por causa de um desentendimento: o norte-coreano exigiu um levantamento das sanções econômicas considerado importante demais pelo americano, em troca de uma desnuclearização que começou a ser considerada tímida demais por Washington.

Quase três meses depois, a situação está em um beco sem saída.

Se o Leste Asiático fosse uma escola, o Japão seria aquele aluno que ouve as provocações de um valentão capaz de explodir a cidade inteira com um botão, mas se preocupa mesmo é com o rancor de outro colega - aquele que sofreu bullying quando era mirrado, virou o fortão da vizinhança e junta em silêncio armas em casa. Sem dizer a ninguém exatamente quantas.

Aos 103 anos, o japonês Masao Horie acompanhou como poucos a mutação geopolítica que forjou a atual relação do Japão com a valentona Coreia do Norte e a encorpada China. Ele é um dos soldados do Império Japonês que invadiram a China na chamada Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945), conflito que logo se confundiria com a frente asiática da 2.ª Guerra (1939-1945).

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Foram três anos combatendo em solo chinês, país que percorreu de norte a sul em batalhas contra tropas locais e ocidentais, que chegaram em socorro aos chineses. Horie viveu o bastante para acompanhar a sucessão de ditadores na Coreia do Norte desde sua criação, em 1948. Viu o atual, Kim Jong-un, disparar dois mísseis que sobrevoaram o Japão e suas cerejeiras em 2017. Nem mesmo isso o leva a preocupar-se mais com a Coreia do Norte do que com a China. E ele não está só.

O Estado entrevistou separadamente quatro especialistas do governo japonês com acesso a dados reservados sobre o arsenal chinês e as incursões de navios e aviões de Pequim em áreas que o Japão considera suas. Todos colocaram a China como primeira preocupação e acusam o vizinho de "falta de transparência" no gasto com armas. Estes funcionários japoneses, um dos quais viveu na China dois anos, consideram a Coreia do Norte um impasse que pode ser resolvido no curto prazo. Insistem que o problema central é a mudança no equilíbrio de poder da região.

"A Coreia do Norte não tem nada além de armas nucleares. Se a desnuclearização for feita, talvez tudo fique certo. Com a China é diferente. Não é só uma questão militar. A hegemonia no século está em jogo, está em jogo qual superpotência dominará", concorda Masahiro Kohara, professor de direito e política na Universidade de Tóquio. "O Japão e outros países da região estão no meio de duas superpotências. Às vezes, eles têm relações militares com os EUA e comerciais com a China. O Japão não é exceção", completa. Pelo menos três fatores justificam essa preocupação.

Gastos díspares

Nos últimos dez anos, a China mais que dobrou seu gastos em defesa. O Japão elevou suavemente os seus, passando agora da casa do 1% do PIB. O orçamento militar declarado pela China é 5 vezes o do Japão, e a diferença tende a aumentar. Após deixar a vida militar, Horie foi senador e, em função de seu histórico, passou a ser referência no tema.

"Principalmente depois do fim da URSS, os países europeus ocidentais reduziram muito o investimento em defesa. O Japão fez a mesma coisa e hoje depende essencialmente dos EUA. Não podemos depender 100%", lamenta.

Essa dependência dos americanos desperta nele sentimentos contraditórios. Após combater na China, foi enviado para Nova Guiné, em 1943, onde passou três anos lutando contra os Aliados. Dos 150 mil combatentes japoneses na região, 130 mil morreram. A maioria, vítima de fome e doenças tropicais.

"A diferença de armamento era gigante. Estávamos a 5 mil quilômetros do Japão, não havia comida, e a filosofia militar era não ser capturado. Havia duas alternativas, atacar ou se suicidar. Eu estava perto de morrer quando o imperador declarou a rendição. Duvidei sobre o que fazer, pois o território principal japonês não tinha sido invadido. Só quando voltei e vi a destruição da bomba atômica, me conformei", diz Horie, que estudou em Hiroshima, uma das cidades-alvo, ao lado de Nagasaki. "Depois disso, os EUA transformaram o Japão no que queriam, algo que nunca havia ocorrido em 2 mil anos. O povo ficou perdido, mas os EUA ajudaram porque não tínhamos nada para comer", reflete.

Distanciamento de Trump

Uma das linhas da política externa do presidente americano, Donald Trump, é dizer que os EUA não devem ser a polícia do mundo e logo cobrar mais por este papel. "Trump não está interessado em garantir uma defesa forte, isso é um grande problema. Isso muda a relação que os países são obrigados a ter com a China", diz o professor Kohara. Para Robert Dujarric, diretor do Instituto de Estudos Asiáticos da Universidade Temple, ainda que Trump tenha se tornado um inimigo do sistema internacional desenhado pelos próprios EUA, "qualquer ataque ao Japão levaria provavelmente a uma guerra entre EUA e China".

Constituição Pacifista

Após a 2.ª Guerra, os EUA estabeleceram limites rigorosos ao armamentismo japonês, consolidados na chamada Constituição Pacifista. Seu artigo 9.º proíbe o Japão de ter um Exército. Permite sim forças de autodefesa, conceito que vem sendo flexibilizado com a adaptação de dois porta-helicópteros para operar como porta-aviões e a compra de caças F-35 - seriam 105 ao todo, ao custo de US$ 10 bilhões, dos quais 42 F-35B, que fazem pousos verticais.

Além de lidar com críticas a cada aquisição de armamento, o Japão enfrenta outro problema para encorpar sua "autodefesa". Os jovens não estão interessados na carreira, admitem funcionários do governo. Morador de Tóquio, Miyoshi Hiroaki, de 25 anos, faz uma careta sob a máscara com a qual previne resfriados, ao ser questionado sobre o tema. "Não me preocupo com essas coisas." Questionado sobre o que seriam "essas coisas", o jovem, que se dedica à produção de propaganda para a internet e nunca pensou em entrar para a autodefesa, esclarece: "China e Coreia do Norte".

Horie pondera que esse desinteresse faz parte de outra grave ameaça ao Japão, esta interna, que ele considera tão perigosa quanto a valentona Coreia do Norte e a marombada China: o envelhecimento populacional. Até 2050, o país tende a perder 30 milhões de habitantes. "Não é só para a Defesa. Na indústria em geral faltam jovens", afirma o homem que ingressou na escola militar aos 14 anos, foi casado durante 75 anos (sua mulher morreu aos 95) e credita sua longevidade à boa alimentação. "Fui comandante em Nova Guiné por três anos e nunca fiquei ferido. As balas atingiam meus subordinados e nunca me atingiram. Acho que também tive sorte." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou os preparativos para uma segunda cúpula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que ele "espera com paciência e boa-fé" para trabalhar em direção a um objetivo comum, informou a mídia estatal do país. Apesar da determinação de Kim para outra reunião com Trump, os dois permanecem em desacordo sobre questões fundamentais.

De acordo com a KCNA, Kim recebeu uma carta de Trump de um enviado norte-coreano que se reuniu, na semana passada, com o presidente americano em Washington. Depois de se encontrar com o diplomata de Pyongyang, Trump afirmou que ele e Kim Jong-un provavelmente se reunirão no fim de fevereiro, mas não disseram exatamente quando e onde a cúpula aconteceria. Fonte: Associated Press.

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