Tópicos | Luis Inácio Lula da Silva

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu entrevista, nesta terça-feira (13), para a Rádio Bandeirantes. A mediação alternou tópicos entre política nacional, internacional e políticas públicas. Na sua primeira fala sobre a crise política no Brasil e se evita o tópico corrupção por ter “teto de vidro” — devido aos escândalos de corrupção durante a sua administração —, Lula disse que não apenas fala do tema, como demonstrou estar de consciência limpa por ser um homem “livre” e já inocentado. Segundo o petista, seu interesse é, na verdade, provar que corruptos são aqueles que lhe chamaram de corruptos. Quanto ao pleito de 2022, se coloca como disponível, mas ainda não confirma a candidatura.

“[Eu sou] Aquele que foi acusado mentirosamente, que foi destratado pelos meios de comunicação durante cinco anos, que jogaram a ‘pecha’ da maior corrupção desse país, teriam que pedir desculpa pra mim, porque eu sou um homem que efetivamente, estou totalmente livre. Os que estão prestes a serem condenados são as pessoas que mentiram ao meu respeito. Eu não só falo de corrupção, como quero dizer que todos os instrumentos de combater a corrupção com a eficácia, elogiados por instituições da ONU, foram exatamente no meu governo e no governo de Dilma. Não só quero falar de corrupção, como eu quero provar que os corruptos foram aqueles que me chamaram de corrupto. Continuo dizendo que desafio qualquer pessoa a provar um ilícito meu. Desafio há cinco anos e estou provando, aos poucos, as mentiras”, se defendeu Lula ao radialista Marco Antônio Sabino.

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Ainda no tópico corrupção, resgatando comentários antigos sobre os crimes contra a administração pública durante o seu governo, Lula foi conduzido a uma pergunta sobre autocrítica e reflexões. O patrono do PT não se diz adepto à autocrítica, mas se vê pronto para debater erros e críticas.

“Faça você a crítica que você quer fazer, não fique pedindo para que eu me critique. Me critique você e eu vou responder. Nunca vi ninguém pedir isso para o Collor, para o Bolsonaro, para o FHC, Sarney, Getúlio. É só para o PT. Ser governo e ser oposição não tem sentido. Sei que nós cometemos erros, mas acho que o importante é que esses erros sejam apurados. Nunca, em nenhum momento do meu governo, houve tentativa de impedir denúncias e processos de fiscalização. Dizia quando eu era presidente: ‘a única possibilidade que se tem de evitar uma apuração enquanto denunciado, é ser honesto’. Custa barato ser honesto e fica mais fácil assim. Por isso tive coragem de enfrentar o Moro e provar que ele era mentiroso. De enfrentar a força tarefa que tinha um conluio com grande parte da imprensa brasileira”, continuou.

Lula também foi questionado sobre as principais bases de apoio do governo Bolsonaro, militares e evangélicos e como alcançará esses públicos, caso seja candidato.

“Nem militar nem evangélico tem que ser tratado como gado. Vamos fazer discurso pro cidadão. Trato evangélico com o mesmo respeito que trato católico e trato militar com respeito que trato o civil. Quem vai votar é o cidadão.”

Em relação à privatização da Petrobras, Lula afirmou que é um “total absurdo aumentar preço de gasolina, do gás” quando o Brasil é um país autossuficiente. “Importar gasolina dos EUA? Isso se chama submissão, complexo de vira-lata. A Petrobras não é dona do Brasil, é o Brasil que é dono da Petrobras.”

O ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva se pronunciou a respeito do embate entre Bolsonaro e Sergio Moro, que começou na última quinta-feira (23) com os primeiros indícios de indícios de que o ex-juiz federal da Vara de Curitiba, responsável pela condenação de Lula, deixaria o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O embate tem se prolongado desde então. 

Em sua conta do Twitter, Lula afirmou que Moro não é “cria do Bolsonaro”, mas sim o oposto. “Não pode haver inversão da história. O Bolsonaro é filho do Moro, e não o Moro cria do Bolsonaro. Nessa disputa toda, os dois são bandidos, mas é o Bolsonaro que é a cria e não o contrário. E os dois são filhos das mentiras inventadas pela Globo”, escreveu o ex-presidente. 

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A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal em Curitiba, negou hoje (10) pedido feito por senadores petistas da Comissão de Direitos Humanos do Senado para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da Polícia Federal (PF) na capital paranaense.

No pedido enviado à juíza, os senadores Humberto Costa (PT-PE), Regina Sousa (PT-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Paulo Rocha (PT-PA), José Pimentel (PT-CE), Paulo Paim (PT-RS), Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Jorge Viana (PT-AC), Roberto Requião (MDB-PR) e João Capiberibe (PSB- AP ) alegaram que fariam uma diligência para avaliar as "condições físicas e psicológicas" de Lula.

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Ao negar o pedido, a magistrada entendeu que a comissão já realizou uma inspeção na carceragem e não foram encontradas irregularidades.

A juíza também argumentou que o ex-presidente conta com grande número de advogados e ainda recebe visitas de familiares, que não relataram qualquer anormalidade.

"O acesso de parlamentares ao local de custódia, no quadro acima avaliado, não se afigura proporcional à regularidade do cumprimento da pena e do estabelecimento prisional - Superintendência da Polícia Federal - cuja rotina já se encontra afetada. Não se pode ignorar a necessidade de alocação de agentes policiais para reforço da segurança do local, de seus arredores, das pessoas que ali trabalham, do preso e dos próprios parlamentares. Além disso, afrontaria a disciplina de visitação regular do detento”, afirmou.

Lula está preso desde 7 de abril na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal 4ª Região (TRF4), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão ao ex-presidente pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Sandoval Ferreira de Melo, de 70 anos, morreu na manhã deste sábado (7) no Hospital Regional de Caruaru em decorrência de disparos de arma de fogo feitos durante um assalto a um bar no município de Garanhuns, realizado na noite da última sexta-feira (6). Ele era primo do ex-presidente petista Luís Inácio Lula da Silva. Sandoval estava bebendo no local do crime quando dois homens armados anunciaram o assalto.

Outras duas vítimas tiveram os celulares levados, quando Sandoval reagiu à ação, entrou em luta corporal com os assaltantes e foi baleado no tórax e na barriga. O número de disparos efetuados ainda é incerto, devido a informações diferentes dadas pelas testemunhas, mas a polícia trabalha com as hipóteses de dois ou três tiros. 

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Sem indícios de crime político

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos fugiram do local, não foram pegos e nem identificados até o momento e a investigação ainda está em curso. Apesar de o crime ter ocorrido no mesmo dia em que o ex-presidente Lula estava no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo na iminência de ser preso pela Polícia Federal, a polícia de Garanhuns explicou ao LeiaJá que não há nenhum indício que leve a crer que Sandoval era o alvo principal da ação, que tinha como único objetivo levar os bens dos fregueses do bar. 

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em depoimento na Justiça, que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, nunca tiveram influência na indicação de cargos na Petrobras. Lula foi arrolado como testemunha de defesa da senadora e prestou depoimento na sexta-feira (7) em ação penal da Operação Lava Jato na qual o casal é réu no Supremo Tribunal Federal (STF).

Gleisi e Paulo Bernardo foram denunciados ao Supremo sob a acusação de ter recebido R$ 1 milhão para a campanha da senadora em 2010. De acordo com depoimento de delatores na Lava Jato, o valor é oriundo de recursos desviados de contratos da Petrobras. Ambos foram citados nas delações do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Abastecimento da empresa Paulo Roberto Costa.

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Segundo Lula, durante os seus mandatos, Paulo Bernardo não tinha poder para fazer indicações na Petrobras porque o Ministério do Planejamento não lida com nomeações. Sobre Gleisi, o ex-presidente disse que a senadora não tinha cargo no governo.

Lula também afirmou que a indicação da Paulo Roberto para a estatal foi feita pelo PP, por meio de sua bancada no Congresso Nacional, e que não existiam denúncias de corrupção contra ele na época. "O Paulo Bernardo, no Ministério do Planejamento, não teve nenhuma influência na indicação de gente da Petrobras, nenhuma influência. Nunca comentou, nem deveria comentar [indicações], porque não era da área dele”, disse.

Durante a audiência, ao se referir ao processo de nomeações no governo, Lula criticou o Ministério Público e afirmou que os procuradores não sabem “como é que se faz política de coalização no país e como se monta um governo". "Eu vou tentar explicitar como que é feito isso porque o Ministério Público em todas as acusações, ele acha criminoso os partidos indicarem pessoas. Numa outra encarnação, nós  vamos indicar só gente do Ministério Público.”

A defesa do casal sustenta que as afirmações de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef foram desmentidas ao longo das investigações da Lava Jato. Para a defesa, a acusação contra o casal foi baseada somente em supostas iniciais de Paulo Bernardo, encontradas em uma agenda de Costa, durante as investigações.

Agora chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República, o ministro Jaques Wagner afirmou, nesta quarta-feira (16), em publicação nas redes sociais que “o cara voltou” ao mencionar a ida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Casa Civil, antes comandada por ele. Segundo Wagner, agora a articulação política do governo vai dar uma guinada maior. 

“A agenda do desenvolvimento, da retomada do crescimento econômico com justiça social, a articulação política e o diálogo com os movimentos populares ganharam um gigantesco reforço: o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva”, analisou o baiano.

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Na publicação, Jaques Wagner aproveita para agradecer a presidente por mantê-lo na equipe. “Agradeço a presidenta pela confiança ao me convidar para o Gabinete da Presidência, função que buscarei desempenhar com a mesma dedicação, empenho e compromisso que marcaram minha trajetória”, pontua.

JOÃO PESSOA (PB) - A pré-candidatura de Veneziano Vital do Rego (PMDB) ganhou o apoio do ex-presidente da Luis Inácio Lula da Silva (PT), segundo informou a assessoria de imprensa do PMDB na Paraíba. Lula prometeu marcar presença no Estado durante a campanha.

A confirmação aconteceu na noite desta segunda-feira (19), após reunião realizada entre o ex-presidente, o senador Vital do Rêgo (PMDB), o presidente nacional do PMDB, Senador Valdir Raupp (PMDB-RO), o líder do PMDB no Senado, Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e o líder do governo no Senado, Senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

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O encontro aconteceu para debater as alianças entre os partidos em diversos Estados. “Conversamos com o presidente Lula sobre a composição na Paraíba e ele ficou extremamente feliz com o andamento das conversas que estamos mantendo no Estado e com o anúncio do engajamento do PT na campanha”, afirmou o senador Vital do Rêgo.

Também nesta segunda, o Prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PT), declarou apoio à candidatura de Veneziano. Novas reuniões serão realizadas durante esta semana para finalizar a união das legendas.

*Com informações da assessoria

O coordenador e deputado Anísio Maia (PT), da coligação, “Unidos por João Pessoa”, informou nesta segunda-feira (3), que o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), chegará à capital Paraibana, no próximo dia 17 de setembro. A missão do líder petista é reforçar a campanha a prefeito de João Pessoa do candidato Luciano Cartaxo (PT), e abonar a filiação ao PT do prefeito da Capital, Luciano Agra. 

O ex-presidente desembarcará no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, localizado no bairro Bayeux, na capital Paraibana, onde será recepcionado pela militância. Uma coletiva de impressa também será realizada, mas o local ainda não foi definido. 

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A participação de Lula nas campanhas municipais começou ativamente desde a última sexta-feira (30).

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