O lixo se acumulava nesta quinta-feira (7) nas ruas de Madri pelo terceiro dia consecutivo de greve do pessoal da limpeza pública em protesto contra um plano de demissões e redução de salários.
As cinco empresas contratadas pela prefeitura de Madri para a manutenção das ruas, praças e jardins preparam a supressão de 1.100 postos de trabalho - 20% de seu pessoal - e reduções salariais de até 40%, segundo os sindicatos que convocaram a greve.
As empresas envolvidas, que já demitiram 350 lixeiros em agosto, afirmam que os novos cortes são inevitáveis dado que a prefeitura, pressionada como todas as administrações espanholas para reduzir gastos públicos, cortou drasticamente seu orçamento de limpeza.
O presidente da Associação de Empresas de Limpeza de Madri (Aselip), Francisco Jargón, afirmou não ver solução para o conflito porque os sindicatos não querem negociar os termos do ajuste. "Madri vai virar um lixão", alertou.