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Apesar da promessa de realização de protestos em várias cidades brasileiras, neste sábado (7), data que se comera a Independência do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, o clima transcorre com tranquilidade até o momento. Segundo informações da Agência Brasil a segurança da Presidência da República informou não haver grandes aglomerações na região, onde ocorre o desfile militar. 

Na solenidade está a presidente Dilma Rousseff (PT), o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, além de ministros e outras autoridades.

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Indício de tumulto – Foi registrada a chegada de um pequeno grupo em frente ao Congresso Nacional, mas não causou distúrbios. No Museu da República, onde é esperada a concentração de manifestantes, convocada por meio das redes sociais, cerca de 1.500 policiais militares estão concentrados para garantir a segurança.

Com informações da Agência Brasil

Apesar das mais de 300 pessoas confirmadas através de uma evento criado nas redes sociais, o "Desfile ciclístico Nu 7 de setembro" reuniu mais curiosos do que participantes na manhã deste sábado (7). Poucas pessoas, de sunga ou biquini, se reuniram na Rua da Aurora para o ato. A ameaça do Secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, de prender todos que tirassem a roupa parece ter surtido efeito e ninguém ficou pelado nas ruas do centro.

Apenas dez pessoas partiram em desfile ciclístico em direção à Avenida Cruz Cabugá, mas sem tirar a roupa de banho. "Dá medo sim. Veio quem teve coragem e se forem nos prender de sunga, vão ter que prender todo mundo na praia", disse Davi Holanda, 21 anos, professor de educação física. Outro que falou com a imprensa foi estudante Jonata, 21 anos, que não quis revelar seu nome completo. "É mais obsceno tirar a roupa ou essa corrupção que acontece no Brasil", questionou.

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Outro manifestante, que preferiu não se identificar, fez um discurso na mesma linha de Jonata. "Se esdandaliza a nudez, enquanto se ignora a pobreza. Isso na mesma cidade. É uma hipocrisia", afirmou. 

Com informações de Moriael Bandeira

Policiais Federais de Pernambuco realizam na manhã desta sexta-feira (6) uma na Sede da Superintendência da PF, no Bairro do Recife. A intenção, de acordo com a categoria, é denunciar as retaliações que agentes, escrivães e papiloscopistas são submetidos em decorrência das negociações de Carreira e Salarial com o Governo Federal. O ato está marcado para acontecer às 9h. Os policiais estarão vestidos de preto, com a camisa “SOS Polícia Federal”, distribuindo panfletos a quem passar pelo local. 

Ainda segundo os policiais federais, a instituição vem diante de cortes de recursos para a manutenção de atividades, especialmente as operacionais, como é o caso de helicópteros e aeronaves que vem sendo doados, sob alegação de falta de verbas para manutenção, valores esses que o próprio governo não faz o repasse. Além disso, o reduzido efetivo causa a sobrecarga de horas de serviço. 

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Com informações da assessoria

Os Policiais Federais de Pernambuco farão uma manifestação nesta esta sexta-feira (6). O protesto acontecerá às 9h da manhã na sede da superintendência da Polícia Federal (PF), no bairro do Recife.

A intenção é denunciar à sociedade brasileira as retaliações por que passam os Policiais Federais das categorias e agentes, ascrivães e papiloscopistas, em decorrência das negociações de plano de carreira e salarial, com o Governo Federal. A PF também alega falta de verbas para manutenção dos equipamentos que acabaram sendo doados por falta de repasse, como exemplo os helicópteros e aeronaves.

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Os agentes da Polícia Ferroviária Federal (PFF) de Pernambuco estão organizando um ato público para esta quinta-feira (5). A manifestação será realizada na Estação Recife, às 17h, e conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado (SINDIMETRO-PE).

De acordo com o PFF, Ronaldo Lourenço, a categoria pretende divulgar e chamar a atenção do Governo para o decreto 641, que em 1852 criou o órgão policial responsável pelo policiamento ostensivo das ferrovias federais do Brasil. “Agora falta apenas a regulamentação e transferência da classe para o Ministério da Justiça”, explicou.

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Para o agente, a medida não se dá por questões políticas e falta de interesse das autoridades responsáveis. Este ano, os policiais ferroviários foram desautorizados a usar fardamento e armas durante o trabalho. “Estamos passando por um sofrimento emocional e familiar. É muito triste ouvir meu filho perguntando se eu não sou mais policial. Eu que durante 25 anos vesti a farda e tive ela arrancada de forma brutal”, lamentou.

A manifestação também pretende repercutir os atos de vandalismo, brigas entre torcidas organizadas, assaltos e os problemas que colocam em risco a vida dos funcionários e usuários do metrô. “A população também sofre danos com tudo isso. O metrô está desprotegido e o policiamento é feito por seguranças terceirizados. Queremos resolver esse problema o mais rápido possível e evitar acidentes nas estações”, concluiu.

Na noite desta terça-feira (3) um grupo de aproximadamente 80 pessoas promoveu uma manifestação na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcante, próximo a Unimed, por volta das 20h20, no Bairro Novo, em Olinda.

O motivo do protesto é o baixo valor que a prefeitura da cidade pretende pagar aos moradores do local onde vai ser construído um canal. Segundo a Polícia Militar (PM), o valor é de aproximadamente R$ 18 mil por casa, que terá que ser removida para a obra.

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Os manifestantes bloquearam os dois sentidos da avenida com pneus e fogo, que já foi controlado. A PM informa que a situação já está sendo controlada e o tráfego na via reestabelecido.

Mais de mil manifestantes contrários aos ataques na Síria se concentraram este sábado (31) em Londres, atendendo à convocação da organização "Stop the War" para comemorar o repúdio do Parlamento britânico a uma ação militar contra Damasco.

"Não deixem nunca que digam que as manifestações não servem para nada. A nossa funcionou", disse Lindsey German, encarregada do "Stop the War" (Parem a guerra), sob aplausos dos manifestantes reunidos na Trafalgar Square, centro da capital britânica.

Os militantes pacifistas agitavam bandeiras sírias e cartazes com dizeres como "Não ao ataque à Síria" e "Não toquem a Síria". Mulheres repetiam "Estados Unidos, que vergonha", com o rosto pintado nas cores da bandeira síria. "É um dia de vitória para a opinião pública britânica, que se impôs sobre os que desejam a guerra", disse a à multidão o ex-deputado trabalhista Tony Benn.

"As armas químicas são armas horríveis, mas se pensamos nos milhares de pessoas que os soldados britânicos e americanos mataram no Afeganistão e no Iraque, compreendemos que não é certo que outra guerra resolverá o problema", avaliou. "Queremos enviar um sinal aos Estados Unidos: milhões de pessoas no mundo se opõem a qualquer ação unilateral", disse à AFP o militante de direitos humanos, Peter Tatchell.

"Tínhamos informações falsas quando ocorreu a guerra no Iraque, de parte do (ex-secretário de Estado americano) Colin Powell, hoje é a mesma história com as armas químicas. Não sabemos se foram utilizadas pelas forças do governo sírio", disse o aposentado Edmond Furse.

Participantes da Frente de Ativismo do Recife Criativo (FARC) estão marcando – através de uma mídia social – um passeio ciclístico nu, que acontecerá no dia 7 de setembro. De acordo com a página do grupo, objetivo da manifestação é desafiar através de atos ‘criativos’, a moral estabelecida pela sociedade, questionar e propor a quebra de tabus e valores culturais.

Confira na íntegra, a nota divulgada pela FARC:

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“PRIMEIRO ATO DA FARC (Frente de Ativismo do Recife Criativo) "nu" 7 de setembro de 2013

- desafiar através de atos criativos de rua a moral estabelecida, propor a quebra de tabus, questionar valores culturais, refletir sobre a liberdade e ordem. 

RECIFE-PE CONCENTRAÇÃO NA RUA DA AURORA, NO DIA 7 DE SETEMBRO, ÁS 8H DA MANHÃ, NO MONUMENTO CONTRA A TORTURA.

Ao apontar no corpo a causa da imoralidade, desvia-se o olhar do degradado cotidiano político brasileiro, da crise da democracia representativa, da corrupção, da vulnerabilidade das nossas condições sociais - da verdadeira imoralidade! Estamos empenhados em sustentar a liberdade de expressão. A nudez não se justifica apenas pelo fato dos nativos destas terras terem vivido nus, mas, é também uma destas formas de expressão, criativa e impactante, de problematizar a moral e a legalidade.”

Através de nota oficial enviada a imprensa, a Secretaria de Defesa Social (SDS) se pronunciou a respeito do ‘Baile de Máscaras’ organizado pelo grupo Resistência Pernambucana nessa quinta-feira (29). O evento foi promovido como forma de repúdio à decisão do secretario Wilson Damázio de proibir o uso de máscaras em manifestação.

De acordo com a SDS, durante o ato "foram adotadas todas as providências necessárias, para que o símbolo da Segurança Pública Estadual não fosse atacado". Por isso, o órgão realizou incursões pelo policiamento ostensivo para verificar se algum manifestante estava portando material ilegal.

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"Todos os deslocamentos dos manifestantes foram acompanhados por policiais militares, não sendo verificado atos de violência". A SDS também informou que juntamente com outros Órgãos Governamentais e poderes do Estado, está elaborando protocolos disciplinando as manifestações públicas, a exemplo do que ocorre em países do primeiro mundo.

Com informações da assessoria

Com o objetivo de mobilizar os rodoviários para o dia nacional de paralisações contra a PL 4330 - que diz respeito à terceirização de serviços pelas empresas - integrantes da oposição ao sindicato da categoria, que não aderiu, fez uma manifestação em três pontos do centro do Recife. Na Avenida Cruz Cabugá, nas proximidades do Parque 13 de Maio e ainda na Avenida Guararapes. Às 14h, rodoviários, entre outras categorias, estarão reunidas em frente à Câmara de Vereadores, segundo Aldo Lima, um dos líderes da oposição.

De acordo com ele, as paralisações foram simbólicas em apoio ao Dia Nacional de Mobilização e Paralisação. "Promovemos estes bloqueios temporários apenas durante uma hora em apoio à causa, mas agora vamos voltar ao trabalho. Estamos convocando os trabalhadores para uma concentração às 14h, em frente á câmara dos vereadores", afirmou.

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A mobilização da Avenida Guararapes também contou com o apoio de estudantes e do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telegráfos (SINTECT-PE). Conforme Alison Tenório, secretário geral do sindicato, a categoria decidiu em assembleia não paralisar as atividades nas agências.

“Além das pautas nacionais, nós também estamos lutando contra o veto da presidente Dilma Rousseff para a PL 083 que propõe o retorno de trabalhadores demitidos entre 1988 e 1994 por perseguição polícia”, explicou.

O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, realizado em todo o Brasil por várias categorias de trabalhadores, pretende chamar a atenção do governo para uma lista de nove reivindicações, como o fim do fator previdenciário, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação e um reajuste digno para os aposentados.

Confira a lista de reivindicações das categorias:

1-JORNADA DE 40HS, SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS

2-CONTRA O PL 4.330, SOBRE TERCEIRIZAÇÃO

3-FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

4-10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO

5-10% DO ORÇAMENTO DA UNIÃO PARA SAÚDE

6-TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE

7-REAJUSTE DIGNO PARA OS APONSENTADOS

8-REFORMA AGRÁRIA

9-FIM DOS LEILÕES DE PETRÓLEO

 

Com informações de Damares Romão

Quem precisa seguir para o litoral sul de Pernambuco está enfrentando grandes transtornos na manhã desta sexta-feira (30). Manifestantes atearam fogo em entulhos e pneu, bloqueando a BR-101 Sul, no quilômetro 83, na altura da fábrica Vitarella, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a rodovia está interditada nos dois sentidos. Viaturas da corporação foram enviadas ao local e por volta das 8h50 conseguiram liberar a rodovia no sentido Cabo-Recife.

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Após várias especulações negativas sobre o “I Baile de Máscaras Damázio” devido ao último protesto que deixou a cidade em clima de terror, a manifestação desta quinta-feira (29) iniciou e terminou de forma pacífica. Cerca de 100 pessoas participaram do ato que faz alusão ao nome do Secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, que proibiu nesta última semana a utilização do uso de máscaras durante os protestos cidade do Recife. 

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Em forma de crítica, os estudantes que fazem parte dos movimentos Resistência Pernambucana e da Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco organizaram um baile de carnaval para denunciar a forma que o governo está agindo perante as manifestações. “Nosso intuito é mostrar ao Secretário que não vamos abrir mão dos nossos direitos”, afirmou o estudante Cristiano Vasconcelos, de 21 anos. 

Já na concentração que aconteceu no Parque Treze de Maio, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, o clima foi tenso devido o forte policiamento da Polícia Militar do Estado. Vários agentes realizaram vistorias nas bolsas além de pedir a identificação dos jovens. “Viemos aqui, de forma pacífica, porque recebemos um chamado que os participantes estavam portando explosivos. Além de averiguar as bolsas estamos pedindo que os jovens se identifiquem através de um documento”, explicou um dos agentes da PM, Jaílson Teixeira. 

O advogado do Centro Popular dos Direitos Humanos, Rafael Franco, informou que a ação da polícia em relação às máscaras é inconstitucional. “O centro apoia o protesto e estamos presentes para garantir que não haja excesso por parte dos agentes, mas eles estão corretos em pedir que os estudantes se identifiquem através dos documentos”, disse. 

Segundo a estudante e representante da Frente de Luta, Raissa Bezerra, 21, o objetivo do ato, também, é fazer um protesto de uma forma lúdica. “Não queremos confrontar a polícia, até porque não esperávamos tanta repressão por parte do governo. Isso aqui é apenas uma forma lúdica de expressar os nossos direitos”, enfatizou a garota. Equipes da cavalaria, Rádio Patrulha, Rocam e Choque acompanharam a todo o momento o manifesto.

Após saírem da concentração, o grupo de jovens se dirigiu até o prédio Secretária de Defesa Social, situada no mesmo bairro que estava totalmente isolado e protegido pelas equipes do policiamento. Foram colocadas grades de ferro na entrada e saída da via, além das transversais. Ao chegar ao destino final, os manifestantes não se intimidaram com a forte barreira e soltaram diversos gritos de guerra como: "Você aí fardado, você é explorado"; “O estudante protestou, a polícia atirou, Eduardo é ditador” e entre outras frases que eram transformadas em marchinha durante o percurso. 

Durante o protesto, uma coisa inusitada tirou a atenção dos manifestantes. Uma privada que estava sendo carregada por um dos estudantes, com o nome “trono do Damázio”, foi apreendida pelos agentes da PM. Segundo o capitão Tarcízio Mendes, o objeto estava danificado e poderia machucar alguém. “Se ela caísse no chão poderia espatifar, já que louça é um material frágil, podendo machucar alguém com os estilhaços”, explicou. Entretanto, a atitude do homem virou motivo de piada pelos jovens mudando o foco do protesto por alguns minutos.

O clima do “Baile” permanecia tranquilo e nenhuma depredação contra o patrimônio público foi realizada. O representante do Passe Livre, Pedro Joseph, informou que se algum excesso acontecesse, o ato de hoje não teria nenhuma ligação. “Os Black Bloc não têm nenhuma ligação com as pessoas do movimento”, afirmou o jovem que desconhece quem são os integrantes desse grupo. “As informações que tenho, colhi da página deles no Facebook. Lá eles informaram que a ação é feita de forma direta e só agem mediante a atitude da Polícia”, explicou. Joseph contou que acredita ter pessoas do grupo infiltrado durante o manifesto já que o objetivo do protesto é estar mascarado. 

No final da tarde, o protesto encerrou em frente à Câmara dos Vereadores do Recife, também na área central da cidade. Muitos cogitaram a hipótese de irem para a Avenida Boa Vista, mas a ideia não foi articulada. Os representantes dos grupos informaram que o ato desta quinta foi satisfatório. 

O grupo que prometeu fazer um "baile de máscaras" em frente à sede da Secretaria de Defesa Social (SDS) acaba de chegar ao seu destino. Depois de se concentrarem no Parque 13 de Maio, onde a maioria foi revistada por policiais da ROCAM, cerca de 50 pessoas estão em frente à barricada montada nas ruas que circundam a sede do orgão. O Batalhão de Choque está no local e impede a passagem de manifestantes.

Aos gritos de "Você aí fardado, você é explorado" e  "Alerta , alerta juventude, a luta é que muda e Eduardo só ilude", os jovens protestam, até agora, de maneira pacífica. A grande maioria dos policiais que participam do bloqueio estão sem nenhuma identificação.

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Com informações de Rhayana Fernandes. Mais detalhes em instantes

 

 

Devido à ação da Polícia Militar, que está fechando as ruas no entorno da sede da Secretaria de Defesa Social, o grupo organizador do protesto em formato de "baile de máscaras" chegou a mudar o local da concentração para o Parque 13 de Maio, mas por volta das 16h08 resolveu seguir em direção ao local previamente marcado, pela avenida Cruz Cabugá. 

No Parque, cerca de 30 manifestantes foram revistados por cerca de 10 policiais da ROCAM, sob a justificativa de que a constituição permite "livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". 

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Segundo grupo que propôs o ato, o intuito seria mostrar ao gestor da SDS, Wilson Damázio, que o movimento não estaria de acordo com "a repressão policial e a ação dele de proibir a pessoas de usar máscaras, que é inconstitucional e que não vamos dar o braço a torcer”.

Cristiano Vasconcelos, representante da resistência pernambucana, disse que eles não irão desistir do ato. "O que nos espera é um clima de guerra, mas vamos mostrar ao secretário que vamos brigar pelos nossos direitos.

Com informações de Rhayana Fernandes. 

Cerca de 100 pessoas bloquearam as duas vias da Avenida Caxangá, com o cruzamento da Rua Souza Bandeira, próximo a Caixa Econômica Federal, situada na Zona Oeste do Recife, na noite desta quarta-feira (28). Segundo os populares, o protesto começou por volta das 15h, porque os ônibus estavam “queimando as paradas” e prejudicando os pedestres que aguardavam pelos coletivos.

Motoqueiros da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local. Um ônibus tentou furar o bloqueio, logo cedo, e foi apedrejado. 

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O Movimento dos Trabalhadores dos Sem Teto (MTST), fechou a Rua Antônio de Góes próximo ao DNIT nesta manhã do dia 28 em uma manifestação com reivindicações de moradias para os seus membros. Cerca de 200 pessoas queimaram pneus e fecharam as via, até que foram recebidos na sede do Dnit, sede provisória da Superintendência de Patrimônio da União (SPU/PE). 

Em um auditório, muitos manifestantes se aglomeraram e cantado e gritando palavras de ordem pediram que a situação fosse resolvida. Josenice Barbosa de 51 anos, conta que espera moradia há quase oito anos. “Tem oito anos que estou na luta, esperando um lugar para morar”, falou. 

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Paulo André, coordenador do fórum de Reforma Urbana e da Organização e Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco, á frente da mobilização, falou de suas causas. “O maior problema é que foram disponibilizados recursos pelo Governo Federal para a construção de nove mil casas, mas não há terras para que as casas sejam feitas”. Ele contou, que a luta é especialmente para que terras, que são da União sejam disponibilizadas. Segundo informou, existem muitos terrenos ociosos ou sendo repassados a empresários em locais como Jiquiá, Cabo de Santo Agostinho e Campo Grande. 

Paulo Ferrari, superintendente do SPU/PE falou aos manifestantes. Enquanto se pronunciava, era veementemente questionado e desacreditado. A cada promessa que Paulo fazia, um manifestante lembrava de uma que não havia sido cumprida. Segundo o superintendente, terça-feira, haverá uma nova reunião e dois novos locais serão disponibilizados para os movimentos. Os locais são em Passo de Santa Cruz, em Areias e em Cordeiro.  “Nossa intenção é intensificar a destinação das terras da União que estão à disposição para os movimentos que são a prioridade”, afirmou. 

    

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Cerca de 300 famílias vindas especialmente de Barreiros, na Mata Pernambucana reuniram-se desde ontem (27) na Sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Pernambuco (Incra) reivindicando assentamentos e melhores condições para o trabalho. O movimento Via do Trabalho do Movimento Sem Terra está à frente da ação.

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As principais pautas de reivindicações do movimento são o assentamento das famílias que ainda se encontram acampadas e condições de trabalho para os que já estão assentados. Entre elas, a abertura de estradas para venda da produção, uma vez que muito do que é produzido é perdido por não ter como ser entregue, o acesso ao crédito para produção que não é dado aos assentados e a distribuição de cestas básicas, comandam os pedidos.

Rômulo Soares, Coordenador Estadual da Via do Trabalho à frente das manifestações fala dos problemas enfrentados. “Não tem estradas, não temos acesso a crédito, não temos como produzir. A gente está pedindo terra para trabalhar, somos trabalhadores”, diz.    

Os manifestantes chegaram ontem (27) por volta de 11h e desde então estão acampados no  Incra, esperando que sua situação seja resolvida. Segundo informaram, ao chegarem os funcionários foram embora e não quiseram recebê-los. Desde então, acamparam no local e estão sem comida, sem local para dormir e sem água, que só foi disponibilizada hoje pela manhã. Muitas crianças e idosos encontram-se entre eles, e os problemas são muitos. Além de tudo isso, alguns estão passando mal e sem remédios. 

O superintendente do Incra, Luiz Haroldo recebeu os manifestantes nesta manhã, que a pós a reunião seguiram em manifestação para o Centro de Convenções, sede provisória do Governo.

Nesta quarta-feira (28) acontecerá a Marcha Nacional pela Reforma Urbana, que contará com atos nas cidades de Recife (PE), Belém (PA), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), e São Paulo (SP). A data nacional pede moradia digna, transporte público de qualidade e cidade justa para todos. O ato é organizado pelo Fórum nacional pela Reforma Urbana (FNRU).

O objetivo do ato é dar continuidade as manifestações ocorridas no mês de junho. Os grupos que participarão da mobilização são Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT), Confederação Nacional das Associações dos Moradores (CONAM) e a União Nacional por Moradia Popular (UNMP).

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A concentração para o ato acontecerá às 07h30 com previsão de início às 9h. Na cidade do Recife, o local do ato não foi divulgado pelo FNRU.

A Ordem dos Advogados do Brasil - Pernambuco (OAB-PE) divulgou nota nessa sexta-feira (23) onde reafirma sua posição em defesa do "direito constitucional de livre manifestação e de liberdade de expressão, de forma ordenada e pacífica, a exemplo do ocorrido em junho passado".

Na nota, a Seccional Pernambuco condena os atos de vandalismo registrados na última quarta-feira (21), que levou a Secretaria de Defesa Social a declarar tolerância zero. O documento diz ainda que "diante dos acontecimentos, que aflige a sociedade, a OAB-PE volta a conclamar, ao diálogo, as principais instituições que se mobilizam para os protestos no Recife, a fim de que se institua um fórum permanente, onde as pautas dos manifestantes pacíficos seja objeto de debate e discussão".

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Depoimentos e fotos no Facebook relatam sequestros e atos de violência e tortura por parte de policiais pernambucanos a membros de dois grupos sociais do Recife que participaram das manifestações da última quarta-feira (21): Black Block e Anonymous. Os casos ocorridos na última sexta-feira (22) estão sendo acompanhados pelo grupo Rede Democráticos de Advocacia Popular, existente na capital pernambucana com o intuito de proteger os manifestantes de forma espontânea.

Segundo uma das participantes do grupo, a advogada Liana Cirne Lins, um dos casos de seu conhecimento foi o de um jovem participante do Anonymous e conhecido por Alê. Ela contou que conversou com o rapaz e obteve informações sobre um sequestro ocorrido no final da tarde dessa sexta.

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“O próprio Anonymous já tinha divulgado a informação que ele tinha sido perseguido com um colega, mas conseguiram fugir e quando chegou em casa já tinha uma viatura do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) esperando o Alê. Ele foi sequestrado em frente a casa dele. A mãe assistiu toda a cena, os policiais gritavam que ele era terrorista. A mãe entrou em desespero, e inclusive recebeu telefonemas dizendo que não ia mais ver o filho”, contou a advogada.

Lins relatou ainda atos de torturas recebidos pelo rapaz solto ainda na noite da sexta. Segundo ela, o jovem recebeu choque, foi interrogado para citar nomes de outras pessoas participantes das manifestações e ameaçado para não contar nada a ninguém, nem denunciar os fatos. “Uma coisa que é surreal é imaginar que a gente tenha chegado nesse nível de intervenção policial. É surreal. Ele foi torturado, foram ditos que sabiam quem era a família dele, onde estudava. A situação de vulnerabilidade deste rapaz é gigantesca. Ele está destruído e a mãe também”, desabafou.

Diante dos fatos, a profissional em direito informou ter sugerido a ida a uma delegacia para formalizar uma denúncia. Mas o rapaz teme por ter sido ameaçado. “A única coisa que nós fizemos foi falar da importância dele ir a uma delegacia e fazer uma denúncia, e dar uma entrevista coletiva, mas é preciso entender que esses jovens são de famílias humildes e têm um histórico de profunda desconfiança com as instituições estatais. Quando eu conversei com Alê e pedi para formalizar a denúncia, ele demonstrou desconfiança e medo”, disse.

Revoltada com a situação, a advogada espera pela decisão dos membros dos grupos quanto à sugestão da denúncia. Segundo ela, um jovem do Black Bloc também foi sequestrado. “Isso superou tudo. Eles foram levados sem mandato de prisão, isso é sequestro!!! O que a gente vivenciou ontem foi um vandalismo estatal. Foi um rompimento de um estado democrático de direito e isso não pode mais acontecer. Tem que ter fim de forma imediata”, argumentou.

Segundo Liana Lins vários membros dos dois grupos estão recebendo de forma ilegal, intimações por telefone pedindo que compareçam a determinados locais públicos. De todos os participantes apenas um, de acordo com a advogada, recebeu a intimação em sua residência, como de fato deve ser feito.

Além do caso dos dois manifestantes, uma jovem também postou no Facebook declarações de tortura e fotos de seu rosto agredido. “Fui vitima de sequestro ontem 22/08/2012 por dois policiais a paisana que não morri por que DEUS me protege e um carro da CTTU me viu gritar muito por socorro eles me falaram sua sorte foi essa, mas fui muito torturada estou em pânico (sic)”, publicou na página da rede social, Vatsyani Ferrão.

Em contato com a Secretaria de Defesa Social, o portal LeiaJá obteve informação que o órgão não tinha conhecimento dos fatos e repassou o contato do delegado chefe da Polícia Civil, Osvaldo Moraes. Este último disse ter obtido conhecimento os casos apenas pela imprensa. “A informação não está confirmada. Nós vimos isso na imprensa e se esses jovens aparecerem esperamos que se dirijam a corregedoria ou a uma delegacia para a gente investigar a situação deles. Essa informação não é oficial, ninguém procurou a polícia e como se trata de um crime de ação pública podemos apurar. O crime é grave. Agora, se estiverem inventando vão ter que arcar”, disse o delegado.

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