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O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (15) que vai decretar "emergência nacional", um procedimento excepcional que lhe permitirá evitar o Congresso dos Estados Unidos para desbloquear recursos e construir seu prometido muro na fronteira com o México, abrindo uma batalha com seus opositores.

"Todo mundo sabe que os muros funcionam", afirmou o presidente americano em coletiva de imprensa nos jardins da Casa Branca, na qual evocou uma "invasão" de imigrantes em situação ilegal, assim como a entrada constante de drogas e criminosos.

O procedimento teoricamente lhe permite eludir o Congresso para desbloquear recursos - principalmente destinados para a defesa - para construir o muro com o que pretende frear a migração a partir da América Central.

Trump reconheceu que agora espera que se interponham medidas judiciais contra sua declaração. E, de imediato, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, disse que a decisão vai gerar "uma nova crise constitucional" e por isso vai recorrer.

Este é o ponto de partida de lutas políticas e judiciais, já que a vontade do presidente de colocar este "magnífico muro" acima de tudo, inclusive da separação de poderes, segundo seus adversários, está gerando duras críticas.

Os líderes democratas no Congresso Nancy Pelosi - presidente da Câmara de Representantes - e Chuck Schumer - líder do partido no Senado - reagiram em seguida contra o anúncio de Trump.

"A declaração ilegal do presidente sobre uma crise que não existe violenta gravemente nossa Constituição e torna os Estados Unidos um país menos seguro, ao roubar recursos urgentemente necessários de Defesa destinados à segurança dos nossos militares e da nossa nação", disseram em um comunicado conjunto.

- "Um erro" -

Em fileiras democratas considera-se que Trump incorre em um grave abuso de poder e veem nesta decisão uma manobra política baixa de um presidente fragilizado com a perda da Câmara de Representantes nas eleições de novembro e sua retirada no fim de janeiro do confronto no qual se envolveu com o Congresso pelo tema da imigração.

No entanto, a Casa Branca afirma que esta iniciativa é a marca de um homem que não esquece de suas promessas após chegar ao poder. Trump, que agora tem os olhos fixos na eleição presidencial de 2020, espera que isto lhe permita, uma vez mais, impulsionar sua base eleitoral.

Mas inclusive no campo republicano, a iniciativa não recebeu apoio unânime: "Declarar a emergência nacional neste caso seria um erro", advertiu a senadora republicana Susan Collins.

Trump fez o anúncio antes de voar à tarde para passar o fim de semana em seu luxuoso clube de Mar-a-Lago, na Flórida (sudeste).

Sua decisão vai acompanhada da assinatura de um compromisso orçamentário alcançado no Congresso, que marca o final de longas negociações entre democratas e republicanos para financiar os serviços públicos federais e evitar uma nova paralisação parcial do governo federal. Os recursos para o muro sempre estiveram no centro da negociação.

- "Escandaloso" -

"Que vergonha para qualquer membro do Congresso que não se oponha clara e vigorosamente a esta invocação ilegítima" de uma emergência nacional, manifestou-se a poderosa União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU).

Vários presidentes dos Estados Unidos lançaram mão deste procedimento no passado, mas em circunstâncias muito diferentes e muito menos controversas.

Jimmy Carter invocou a urgência depois da tomada de reféns na embaixada dos Estados Unidos em Teerã, Irã, em 1979. Depois, George W. Bush o fez após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 e anos depois, Barack Obama recorreu a ela durante a epidemia de gripe H1N1.

Peter Schuck, professor emérito de direito na Universidade de Yale, disse que "o fato de que o presidente possa ter o poder de desperdiçar bilhões de dólares em uma promessa de campanha boba é, por si só, revoltante".

Em uma coluna do jornal New York Times, Schuck avaliou que o Congresso deveria definir com mais rigor as condições sob as quais o presidente pode usar a Lei Nacional de Emergências, aprovada em 1976.

"A longo prazo, este tema é mais crucial para a vitalidade da nossa democracia que se presidente Trump finalmente conseguir seu muro", disse.

Antes de voar para a Flórida, espera-se que o presidente americano assine a lei de financiamento aprovada na quinta-feira pela maioria no Senado, controlado pelos republicanos, e a Câmara de Representantes, sob domínio dos democratas.

O orçamento aprovado só inclui um quarto dos recursos que Trump demandou durante meses para a construção do muro na fronteira com o México (1,4 bilhão de dólares contra os 5,7 bilhões de dólares solicitados). E também implica uma luta política que está carregada de simbolismos, pois não menciona a palavra "muro", preferindo a utilização de "barreira" ou "cerca".

O presidente norte-americano Donald Trump afirmou que irá declarar nos próximos dias uma “emergência nacional” para construir o muro na fronteira com o México. Nesta quinta-feira (14), o líder republicano anunciou a medida, que é excepcional e deve provocar uma grande batalha política e judicial.

Depois do anúncio, Donald Trump prometeu promulgar um acordo orçamentário, que deve ser negociado por parlamentares republicanos e democratas nesta semana, e objetiva evitar uma possível paralisação parcial do governo federal.

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O texto foi aprovado por ampla maioria no Senado norte-americano. Já na Câmara de Representantes, o projeto recebeu 300 votos a favor e 128 contra. Agora, a lei deverá ser decretada por Trump.

Essa parte do texto que foi aprovada prevê menos de um quarto dos fundos solicitados por Trump para a construção do muro. O presidente havia pedido 5,7 bilhões de dólares, mas foi liberado cerca de 1,4 bilhão e a lei não usa a palavra “muro”, mas sim “barreira”.

A porta-voz do governo norte-americano, Sarah Sanders,  afirmou que Donald Trump não se conformou com os fundos previstos por esse acordo e vai agir, também, mediante decretos para “pôr fim à crise de segurança nacional e humanitária na fronteira”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, optou nesta quinta-feira por uma medida contundente para financiar o muro que prometeu levantar na fronteira com o México: decretar em breve uma "emergência nacional", uma medida excepcional que ameaça provocar uma feroz batalha política e judicial.

Após horas de suspense, o presidente republicano prometeu promulgar um acordo orçamentário, negociado por parlamentares republicanos e democratas esta semana, para evitar uma paralisação parcial do governo federal.

Esse texto foi aprovado por uma ampla maioria no Senado, controlado pelos republicanos. Será submetido a votação na Câmara de Representantes, de maioria democrata, ainda nesta quinta, e depois será ratificado pelo presidente.

Mas Trump não se conforma com os fundos previstos por esse acordo e "agirá também mediante decretos - incluindo a emergência nacional - para pôr fim à crise de segurança nacional e humanitária na fronteira", indicou a porta-voz do governo americano, Sarah Sanders.

"Uma vez mais, o presidente cumpre sua promessa de construir o muro, de proteger a fronteira e garantir a segurança do nosso grande país", disse.

O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, anunciou que apoiava a decisão do presidente em relação à "emergência nacional".

Mas essa medida extraordinária, que permite ao presidente dos Estados Unidos mobilizar fundos sem passar pelo Congresso, irrita muitos congressistas, inclusive republicanos.

"Declarar a emergência nacional seria um ato sem base jurídica, um grave abuso de poder da presidência e uma tentativa desesperada de desviar a atenção do fato de que o presidente não cumpriu sua promessa fundamental de que o México pagaria pelo muro", escreveram os líderes democratas da Câmara e do Senado, Nancy Pelosi e Chuck Schumer.

"Não há emergência na fronteira" com o México, havia dito pouco antes Pelosi, a presidente da Câmara. "Vamos estudar nossas opções e estaremos prontos para responder de forma apropriada", acrescentou, sem descartar a via judicial.

Uma lei aprovada em 1976, a "National Emergencies Act", autoriza o presidente dos Estados Unidos a declarar uma "emergência nacional" para conceder a si próprio poderes extraordinários. Ao recorrer a esse texto, Trump poderia financiar o muro sem a autorização do Congresso e recorrer ao exército para construí-lo.

Todos os presidentes americanos aproveitaram esse poder, embora em circunstâncias distintas. George W. Bush o fez após os atentados de 11 de setembro de 2011, e Barack Obama recorreu a essa lei durante a epidemia de gripe H1N1 em 2009.

- Evitar um novo "shutdown" -

O acordo votado nesta quinta-feira inclui 1,375 bilhão de dólares para construir uma nova "barreira física" em um trecho de 88 km na fronteira entre o México e os Estados Unidos, menos de um quarto dos 5,7 bilhões que Trump exige para construir um muro entre os dois países.

Alguns comentaristas e congressistas ultraconservadores que o presidente escuta haviam criticado duramente o texto antes de sua passagem pelo Congresso, e o próprio Trump tinha se mostrado insatisfeito com seu conteúdo.

Washington tem até a meia-noite de sexta-feira para evitar um novo bloqueio orçamentário, que deixaria sem fundos 25% das administrações federais.

A vontade de Trump de construir o muro na fronteira com o México e a rejeição de seu plano por parte dos republicanos provocaram recentemente o maior "shutdown" na história dos Estados Unidos. Durante 35 dias, cerca de 800.000 funcionários federais deixaram de receber seu salário por esse bloqueio orçamentário.

O mandatário acabou cedendo ante os democratas e renunciou temporariamente ao muro para acabar com a paralisação parcial do governo. Mas nesta quinta-feira demonstrou que não havia esquecido uma das grandes promessas da campanha eleitoral de 2016.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou seu aguardado discurso sobre o Estado da União, na noite desta terça-feira (5), para defender a construção do muro na fronteira com o México e criticar as investigações contra aliados no âmbito do "caso Rússia".

Falando em sessão conjunta do Congresso por 82 minutos, o republicano listou os principais resultados de seu governo e também apresentou suas metas para os próximos anos, como a erradicação da transmissão do vírus HIV e a retirada das tropas americanas da Síria e do Afeganistão.

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"O muro com o México será construído", reiterou Trump, abordando o tema que paralisou o governo por mais de um mês devido à sua recusa em sancionar qualquer orçamento que não previsse US$ 5,7 bilhões para a obra. O financiamento da administração federal acabará em 15 de fevereiro, e o presidente terá de voltar a negociar com o Congresso para evitar um novo shutdown.

"Será um muro de aço inteligente, estratégico e que permite ver do outro lado, não apenas um muro de cimento", acrescentou. Segundo Trump, o país está perante uma "emergência nacional, com caravanas de pessoas" rumo à fronteira. "Uma terrível onda está a caminho", disse, levantando risadas irônicas dos democratas.

Rússia

Com diversos aliados investigados por suspeita de conluio com a Rússia nas eleições de 2016, Trump disse que é hora de acabar com "guerras estúpidas e inquéritos ridículos". "Apenas essas coisas podem parar a força da economia americana", declarou, já se antecipando à desaceleração prevista por analistas.

"Devemos estar unidos em casa para derrotar os inimigos no exterior", salientou, acrescentando que o país possui um "potencial ilimitado" e que ele deseja "trabalhar com o novo Congresso", no qual a Câmara é dominada pela oposição democrata.

"Podemos escolher entre a grandeza e o impasse político, entre resultado ou resistência, visão de futuro ou vingança, progresso incrível ou destruição sem sentido. Nesta noite, peço que vocês escolham a grandeza", disse.

Política externa

Em seu discurso, Trump defendeu o projeto de retirar as tropas americanas do Afeganistão e da Síria, alegando que "os grandes países não devem mais combater em guerras sem fim".

Washington está em negociações com o grupo fundamentalista islâmico Talibã para um acordo de paz. Por outro lado, prometeu manter a linha dura com o Irã. "Não tirarei o olhar de um regime que canta 'morte à América' e ameaça com o genocídio do povo judeu", declarou.

Também esperava-se que o presidente desse destaque à crise na Venezuela, mas o país foi mencionado apenas de passagem em seu discurso, para dizer que os EUA "nunca serão um estado socialista".

Mulheres

Um dos raros momentos de apoio bipartidário ocorreu quando Trump elogiou a crescente presença feminina na política e no mercado de trabalho, parabenizando especialmente as mulheres eleitas em novembro passado.

 

Até mesmo a presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, aplaudiu calorosamente esse trecho do discurso. Muitas congressistas vestiam branco para protestar pelos direitos das mulheres. Trump ainda pediu para democratas e republicanos se unirem para erradicar a transmissão do vírus da Aids em 10 anos. "Juntos, o derrotaremos na América e em qualquer lugar", garantiu.

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que não está esperando pelo Congresso para dar seguimento à construção de um muro na fronteira com o México. Ele também sugeriu que pode usar seu poder de declarar emergência nacional para financiar a barreira física, se necessário.

"Não estou esperando pelo comitê", afirmou Trump a repórteres nesta quinta-feira, em referência ao grupo bipartidário de negociadores que se encontrou pela primeira vez ontem para tentar chegar a um acordo para o orçamento, até que o atual orçamento-tampão, aprovado na última sexta-feira, perca a validade - em 15 de fevereiro.

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A presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi (Califórnia), afirmou que espera ver a proposta de legislação dos negociadores amanhã, mas destacou que não haverá dinheiro para "nenhum muro" nela. Para Trump, "se eles não nos derem o muro, não funciona". Fonte: Associated Press.

O muro da Avenida Norte, na altura do Córrego do Jenipapo, Zona Norte do Recife, desabou com as fortes chuvas que caíram no Recife nesta segunda-feira (28). O fato ocorreu no sentido bairro da Guabiraba, a poucos metros de onde um carro ficou virado em cima de laje em acidente ocorrido em dezembro de 2018.

Com a queda do muro, parte da calçada da avenida cedeu assim como a grade de proteção. No momento do ocorrido ninguém passava pelo local, não havendo feridos.

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Uma equipe da Defesa Civil já está no local. Uma faixa da avenida foi interditada para vistoria da estrutura e limpeza da via.

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O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 25, um acordo provisório com a oposição democrata para reabrir o governo por três semanas, encerrando a paralisação parcial do governo, que já dura 35 dias, é a mais longa da história dos Estados Unidos e deixou 800 mil funcionários públicos sem salários.

Trump afirmou ter pedido ao líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, que leve a proposta orçamentária acordada com os democratas ao plenário da Casa "imediatamente".

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"Estou muito orgulhoso de anunciar hoje que chegamos a um acordo para encerrar o shutdown e reabrir o governo federal", disse Trump nos jardins da Casa Branca. Ele acrescentou que, nesse meio tempo, um comitê bipartidário de deputados se reunirá para discutir as necessidades de segurança na fronteira dos EUA.

No discurso, Trump manteve a ameaça de declarar emergência para usar verba de outras áreas para a construção do muro caso os democratas não concordem com planos do governo até o dia 15 de fevereiro. "Se não tivermos um acordo justo, o governo ficará paralisado de novo ou eu usarei os poderes que tenho pelas leis e pela constituição para resolver essa emergência. Nós teremos segurança", disse Trump, após fazer uma defesa da proposta de construção do muro para conter a imigração ilegal.

O anúncio de Trump é visto como uma derrota do presidente na queda de braço com os democratas e, especialmente, com a presidente da Câmara, a deputada Nancy Pelosi. Até agora, Trump vinha indicando que a previsão de US$ 5,7 bilhões no orçamento para construção do muro, sua promessa de campanha, era inegociável. Nas últimas semanas, no entanto, pesquisas mostraram que a população americana associava a Trump a culpa pelo 'shutdown' mais longo da história do país.

O discurso de Trump vem em linha com o que os democratas vinham solicitando ao presidente, ou seja, que as negociações sejam feitas com o governo aberto. O acordo anunciado hoje abre caminho para que o Congresso aprove as leis orçamentárias suficientes para reabrir o governo federal.

O senador Chuck Schumer, líder democrata no Senado, disse no domingo (20) que seu partido bloqueará o acordo proposto pelo presidente Donald Trump, que prevê US$ 5,7 bilhões para a construção de um muro na fronteira em troca de uma extensão de uma proteção temporária a alguns jovens levados ainda pequenos para os EUA pelos pais imigrantes. Trump também propôs estender a proteção a refugiados que fogem de zonas afetadas por desastres.

A proposta, apresentada no sábado pelo presidente para tentar destravar as negociações sobre o orçamento federal, deve ser votada amanhã. O impasse completou um mês no fim de semana e já é a mais longa paralisação do governo americano na história. Ao menos 800 mil servidores federais estão sem receber salários.

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Em uma série de tuítes no domingo, Trump afirmou que sua proposta não prevê uma anistia completa dos chamados "dreamers" ("sonhadores"), jovens beneficiários do programa que Trump quer estender. No entanto, ele pareceu sinalizar apoio à anistia como parte de uma acordo mais amplo sobre imigração.

Isolamento

A proposta de Trump pode ter colocado o presidente em uma situação difícil. Ao tentar satisfazer os democratas com algumas concessões, Trump corre o risco de irritar sua base republicana mais radical, se isolando no centro do espectro político em um ambiente bastante polarizado.

Organizações de defesa dos imigrantes criticaram a proposta do presidente. A SBCC, que representa 60 associações que trabalham em favor de imigrantes na fronteira dos Estados da Califórnia, Arizona, Novo México e Texas, pediu uma solução permanente para os jovens beneficiados pelo Daca. (com agências)

No início da madrugada deste sábado, horário de Brasília, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um vídeo curto em sua conta oficial no Twitter em que defende a construção do muro na fronteira com o México, uma de suas principais propostas durante a campanha presidencial.

"Todos já sabem agora que a fronteira Sul é uma crise humanitária e também uma crise de segurança nacional", afirmou o mandatário norte-americano. "Por muitos anos, décadas, problemas têm acontecido por lá, mas a situação só piora com o tempo, porque muita gente quer entrar em nosso país. Muita gente que não queremos: criminosos, integrantes de gangues, traficantes de pessoas e de drogas. Não queremos eles no nosso país", continuou Trump.

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No fim da mensagem, Trump diz ter recebido apoio velado de parlamentares do partido Democrata. "Tiremos a política da discussão, vamos trabalhar e chegar a um acordo. Muitos democratas concordam comigo e me disseram que concordam, mas têm medo de dizer [publicamente]. Temos que garantir a segurança na fronteira sul. Se não fizermos isso, seremos uma nação infeliz", disse.

O presidente norte-americano fará, neste sábado por volta das 18 horas (de Brasília), um "grande anúncio a respeito da crise humanitária na fronteira sul e a paralisação [do governo]". O pronunciamento será transmitido ao vivo da Casa Branca.

A paralisação do governo no país completou 29 dias neste sábado e já é a maior da história, tendo como maior impasse justamente o muro na fronteira entre os EUA e o México. (Caio Rinaldi - caio.rinaldi@estadao.com)

"Pedimos fast food americana e sou eu que pago", disse nesta segunda-feira (14)o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao receber a equipe de futebol americano universitário Clemson Tigers com pizzas e hambúrgueres, devido às limitações da paralisação parcial do governo federal.

"É por causa da paralisação, como sabem (...). Muitos hambúrgueres e pizzas. Acredito que vão preferir isto do que tudo que poderíamos oferecer", declarou o presidente ao receber os atletas.

Diante da insistência de um jornalista sobre sua rede de fast food favorita, Trump se esquivou: "se você é americano, gosta disto, e todos aqui são americanos".

"Mas prefere McDonald's ou Wendy's?" - repetiu o jornalista. "Gosto de todos...", respondeu o presidente. "Só têm coisas boas, boa comida americana, e vai ser muito interessante ver o quando sobrou no final da tarde".

Trump recusa-se a assinar o orçamento para financiar o governo federal se não forem incluídos os recursos para pagar a construção do muro na fronteira com o México.

No momento, ele ou os democratas não parecem dispostos a ceder nesta queda de braço, e o chamado "shutdown" já dura 24 dias, o mais longo da história americana.

A paralisação afeta cerca de 800.000 funcionários públicos, um quarto dos empregados federais, incluindo alguns integrantes do quadro funcional da Casa Branca.

Uma senadora Republicana próximo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diz que o governante não dá sinais de ceder em seu plano de construir um muro ao longo da fronteira com o México, questão que causa uma paralisação parcial do governo que dura quatro semanas.

O senador Lindsey Graham diz que encorajou Trump, durante uma conversa telefônica neste domingo, a reabrir o governo por algumas semanas para tentar negociar um acordo com os democratas que quebrasse o impasse. Mas o parlamentar disse que Trump quer um acordo primeiro.

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A líder Democrata na Câmara, Nancy Pelosi, também insistiu que Trump acabe com a paralisação antes que qualquer negociação ocorra.

"Eu tentei ver se poderíamos abrir o governo por um período limitado de tempo para negociar um acordo", disse Graham. O senador ressalta que Pelosi não concordaria com o financiamento do muro mesmo com a reabertura do governo. "O que ele deveria fazer? Apenas desista. Ele não vai ceder", disse Graham.

A avaliação de Graham sugere que a paralisação poderia durar mais algumas semanas, se não meses, causando mais prejuízos financeiros aos 800 mil trabalhadores federais que estão ociosos ou obrigados a trabalhar sem remuneração. Fonte: Associated Press.

A Casa Branca recuou nessa sexta-feira (11), da possibilidade de declarar emergência nacional para conseguir verba para erguer um muro na fronteira com o México. O presidente Donald Trump não descartou a ideia, mas afirmou que, ao menos agora, não deverá realizar a manobra - o que faria com que os recursos direcionados a outras áreas do governo fossem usados para a construção do muro à revelia do Congresso.

O impasse em torno do tema faz a paralisação parcial do governo americano, chamada de "shutdown", ter chegado ao 21º dia hoje, alcançando a mais longa da história dos Estados Unidos até hoje, de 1995. Ao menos 800 mil servidores federais são afetados - cerca de 420 mil trabalham sem receber salários e os demais estão em casa, também sem receber o pagamento.

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O recuo na ameaça de declarar emergência nacional e confrontar diretamente os democratas foi estimulado pela resistência que Trump enfrentou no próprio Partido Republicano. Não há sinal, contudo, de como Trump e os democratas chegarão a um acordo sobre a exigência de US$ 5,7 bilhões no orçamento federal para a construção do muro. A presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, afirmou que não tem sofrido pressão de seu eleitorado para ceder. Segundo ela, os eleitores democratas pedem que o partido siga firme.

Enquanto deixa o terreno preparado para uma eventual declaração de emergência, a Casa Branca estuda usar os fundos destinados para desastres naturais como opção de financiamento do muro fronteiriço. Duas fontes ouvidas pelo jornal Washington Post disseram hoje que o governo pediu ao Corpo de Engenheiros do Exército que determine como contratos imediatos podem ser assinados para o uso dessa verba, destinada, por exemplo, para locais afetados por incêndios e tufões, para a construção do muro. O governo quer que a construção seja iniciada dentro de 45 dias.

A verba atual no fundo aprovada pelo Congresso no ano passado é de US$ 13,9 bilhões. O dinheiro, que não foi usado, estava destinado a projetos de construção civil, como formas de contenção de inundações.

Os EUA já sentem os efeitos da paralisação do governo com serviços federais suspensos ou com atendimento reduzido - isso inclui, por exemplo, serviços de patrulha nos parques federais e no atendimento em aeroportos. Um terminal do Aeroporto Internacional de Miami, na Flórida, ficará fechado de hoje até segunda-feira para compensar a ausência de alguns trabalhadores da Administração de Segurança dos Transportes. Agentes de imigração que trabalham nos aeroportos têm se queixado a passageiros sobre estarem trabalhando sem receber o salário.

Os principais sindicatos do transporte aéreo, entre eles os de pilotos, tripulação e controladores aéreos, denunciaram que a situação está piorando, e advertiram sobre o risco que isso impõe à segurança do país.

Na quinta-feira, servidores federais protestaram do lado de fora do Capitólio e da Casa Branca - as manifestações ocorreram também em outras cidades. Os cartazes dos manifestantes traziam imagens pedindo "Congresso, faça o seu trabalho para que possamos fazer o nosso", "Trump, encerre o shutdown" e "Meu locador está ligando e eu preciso pagar o aluguel".

"A paralisação está prejudicando nossas famílias, nossas comunidades", afirmou Lee Saunders, representando a AFSCME, associação de trabalhadores que tem 3 mil servidores federais filiados. Sanders disse que os servidores não mereciam ser tratados como bode expiatório dos políticos.

Trump visitou na quinta-feira a área de fronteira com o México para chamar atenção para o que classificou no Twitter como uma "invasão" de imigrantes. Ele chegou a dizer que os servidores precisam ter em consideração de que o que está em jogo é um "propósito maior", ao falar sobre a paralisação dos pagamentos.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O FBI (polícia federal americana) alertou nesta quinta-feira (10) que a paralisação parcial do governo, que chega à terceira semana, ameaça sua capacidade de investigar e manter suas operações. O presidente dos EUA, Donald Trump, viajou na quinta até a fronteira com o México para defender, mais uma vez, a construção de um muro, cujo financiamento está travando a aprovação da lei orçamentária, mantendo parte do governo paralisado.

Segundo a associação de funcionários do FBI, os agentes especiais continuam trabalhando sem cobrar e a direção do órgão está fazendo tudo o que pode para financiar as operações com recursos cada vez mais limitados. "O importante trabalho que o escritório faz precisa de financiamento imediato", afirmou a associação, em nota.

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O grupo representa cerca de 13 mil agentes especiais ativos do FBI, que investigam desde crimes violentos e crimes financeiros até espionagem e terrorismo. Em petição enviada à Casa Branca e aos líderes do Congresso, a associação explica que a situação financeira dos agentes pode afetar o desempenho se eles não receberem salários hoje.

"A falta de pagamento pode atrasar a obtenção e a renovação das autorizações de segurança e, em alguns casos, pode até impedir que os agentes continuem fazendo seu trabalho."

Mais de 400 mil funcionários públicos federais, entre eles dezenas de milhares de agentes da patrulha de fronteira e do Sindicato de Funcionários do Tesouro Nacional, moveram um processo coletivo contra o governo Trump pelo não pagamento de salários durante a paralisação. Segundo o Washington Post, várias agências federais interromperam o trabalho temporariamente em razão da falta de pagamento.

A paralisação parcial do governo teve início no dia 22, depois que Trump rejeitou um projeto de lei orçamentário que não incluía seu pedido de US$ 5,7 bilhões para construir um muro na fronteira com o México.

Trump deixou Washington na quinta rumo a McAllen, no Texas, sem nenhuma negociação programada com líderes do Congresso. Na quarta-feira (9) ele abandonou uma reunião com democratas, irritado com a falta de dinheiro para o muro.

Diante do impasse, Trump ameaçou declarar emergência nacional, abrindo caminho para conduzir o projeto sem a aprovação do Congresso. Antes de embarcar para o Texas, ele voltou a defender a ideia de usar os poderes presidenciais para o muro, uma promessa de sua campanha. "Se isso (a negociação) não funcionar, provavelmente eu farei isso (declarar emergência). Quase diria com certeza."

Cercado por oficiais da patrulha de fronteira e pilhas de drogas, dinheiro e armas apreendidos, o presidente culpou os democratas pela crise. Ele reiterou a alegação de que o México pagará indiretamente pelo muro com as revisões dos acordos comerciais com os EUA e ouviu relatos de pessoas que tiveram parentes mortos por imigrantes. "Se tivéssemos uma barreira de algum tipo, de concreto ou de arame, eles (imigrantes) não iam nem se dar o trabalho de tentar (cruzar a fronteira)", disse. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaça decretar emergência nacional para construir um muro na fronteira do país com o México caso não seja acertado um acordo entre republicanos e democratas para encerrar a paralisação parcial da máquina pública federal americana que contenha verba para a barreira física entre os dois países.

Em comentários rápidos feitos a repórteres no Capitólio, Trump disse que há muitas pessoas indo para os EUA e justificou ao dizer que o país precisa "tomar conta disso". A fala do presidente vem após uma reunião entre ele, o vice-presidente Mike Pence e senadores republicanos, onde foi discutida a estratégia do partido sobre o "shutdown".

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Os democratas Nancy Pelosi - presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos - e Chuck Schumer - líder do partido no Senado - criticaram, em pronunciamento à nação nesta terça-feira (8) a exigência do presidente do país, Donald Trump, da construção de um muro na fronteira com o México e pediram que a paralisação do governo tenha fim. "Pedimos a Trump que reabra o governo para que possamos discutir nossas diferenças sobre o muro. Acabe com a paralisação agora", disse Schumer.

Em pronunciamento anterior, Trump acusou os democratas de não reconhecerem a "crise humanitária" na fronteira. "Quanto mais sangue americano será derramado até que o Congresso faça seu trabalho?", questionou. Desde o dia 22 de dezembro, o governo americano está parcialmente paralisado, porque democratas e republicanos não conseguem chegar a um consenso sobre o Orçamento. Trump afirma que só vai sancionar o projeto caso inclua um montante de US$ 5,7 bilhões para a construção do muro.

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Pelosi disse que democratas concordam que a segurança na fronteira é um assunto importante, mas defendeu que o caminho é investir em outras iniciativas para tratar do problemas, como investimentos em infraestrutura.

"Os democratas e o presidente querem segurança na fronteira, mas discordamos da maneira que o presidente quer fazer isso", completou depois Shumer. Ele acrescentou que o símbolo dos EUA é a Estátua da Liberdade, "não um muro na fronteira". O líder democrata no Senado ainda disse que Trump quer que o México pague por "seu muro desnecessário".

Segundo os líderes democratas, Trump está fabricando uma crise. "O presidente Trump precisa parar de manter o povo americano como refém, precisa parar de produzir uma crise e precisa reabrir o governo", disse Pelosi. Já Schumer sugeriu que Trump fabrica essa crise para tentar afastar os holofotes da turbulência em sua administração.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que existe uma "crise humanitária" na fronteira do país com o México e pediu ao Congresso que aprove o financiamento para a construção de um muro na região. "Quanto mais sangue americano será derramado se o Congresso não fizer seu trabalho?", questionou o líder americano em pronunciamento realizado esta noite. Trump disse desejar US$ 5,7 bilhões para a barreira física e justificou seu pedido ao dizer que o muro "é absolutamente crítico para a segurança dos americanos".

No pronunciamento, realizado na Casa Branca, Trump disse que os democratas se recusam a reconhecer que existe uma crise de segurança na fronteira sul dos EUA. "Os americanos são feridos pela imigração ilegal e sem controle. Precisamos agir agora para dar fim à crise humanitária que se alastra em nossa fronteira", comentou o presidente americano. De acordo com ele, crianças são as mais afetadas pelo atual sistema de imigração americana, o qual foi classificado pelo republicano como "quebrado".

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Trump enfatizou que a fronteira sul é usada para contrabandear drogas ilegais para dentro dos EUA e exortou o Congresso a dar aval à construção do muro. "O muro irá pagar rapidamente por si mesmo", justificou o presidente, que disse, ainda, que a barreira será paga, indiretamente, pelo México por meio do acordo de livre-comércio firmado entre americanos, mexicanos e canadenses, que ficou conhecido como USMCA. O pacto foi alcançado no fim do ano passado, mas ainda precisa ser aprovado pelo Legislativos dos três países da América do Norte.

O republicano também negou que a barreira seja um instrumento de preconceito em relação aos imigrantes. "Este é o ciclo de sofrimento humano que estou determinado a terminar. As pessoas não constroem muros porque não gostam de quem está do lado de fora, mas sim porque amam os que estão do lado de dentro", afirmou Trump.

De acordo com ele, o governo enviou um projeto de orçamento ao Congresso para dar fim à paralisação com uma verba que seria destinada ao muro. Para que a proposta seja aprovada, o republicano pediu apoio da oposição. "O governo federal está paralisado por causa dos democratas. Eles precisam aprovar um orçamento que defenda as nossas fronteiras."

Nos últimos dias, circulou na imprensa americana a informação de que Trump poderia decretar estado de emergência nacional para contornar o Congresso e iniciar a construção da barreira física na fronteira. No entanto, o presidente declinou da proposta e optou por continuar as negociações com a oposição democrata para encerrar a paralisação parcial da máquina pública e garantir verba para o muro. Nesta quarta-feira, ele e o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, irão ao Capitólio para uma reunião com senadores republicanos. Na quinta-feira, está prevista uma visita de Trump à fronteira dos EUA com o México.

Com a paralisação parcial do governo dos Estados Unidos entrando no 17º dia, o presidente Donald Trump foi a Camp David neste domingo (6) para se reunir com sua equipe de governo e tratar da segurança da fronteira e outros tópicos. Pela primeira vez, assessores da Casa Branca reconheceram à imprensa americana que a série de interrupções em agências federais ameaça prejudicar a economia.

Economistas e altos funcionários da Casa Branca disseram no domingo ao Washington Post que se a paralisação se estender até fevereiro ameaça congelar o vale-alimentação de 38 milhões de americanos de baixa renda e inviabilizar o pagamento de US$ 140 bilhões em restituições de impostos.

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O governo Trump, que não previa uma paralisação de longo prazo, reconheceu apenas nesta semana a amplitude do impacto. As autoridades disseram que estavam concentradas agora em entender o alcance das consequências.

Milhares de programas federais são afetados pela paralisação, mas poucos causam tanto prejuízo à população quanto o sistema tributário e o Programa de Assistência Suplementar à Nutrição do Departamento de Agricultura (USDA, na sigla em inglês), responsável pela distribuição de "cupons de alimentação", vales dados à população de baixa renda. A paralisação parcial cortou novos recursos para o Departamento do Tesouro e para o USDA.

Os cortes potenciais nos cupons de alimentos e a suspensão das restituições de impostos ilustram as consequências combinadas de deixar grandes partes do governo federal sem financiamento - um cenário que se tornou mais provável na sexta-feira, quando Trump disse que deixaria o governo fechado por "meses ou até anos".

A reunião deste domingo ocorreu um dia depois que o vice-presidente Mike Pence, altos funcionários da Casa Branca e assessores do Congresso terminaram uma reunião sem acordo para o impasse. Pence voltou a se reunir no domingo com congressistas democratas e com assessores da Casa Branca para tentar encontrar uma solução para a crise, mas sem resultado.

Trump exige a liberação pelo Congresso de US$ 5,6 bilhões para construir um muro ao longo da fronteira com o México, mas os democratas que controlam a Câmara dos Deputados aprovaram nesta semana um projeto de lei orçamentária para reabrir o governo sem fornecer financiamento para o muro.

Trump diz que não assinará a medida até receber o dinheiro. Com os dois lados mantendo suas posições, um quarto do governo federal está paralisado há duas semanas.

Falando a repórteres em frente à Casa Branca no domingo, Trump novamente levantou a possibilidade de declarar uma emergência nacional e disse que pode fazê-lo "dependendo do que acontecer nos próximos dias". Em uma tentativa de forçar os democratas a um acordo, Trump disse que está considerando declarar uma emergência para começar a construção do muro na fronteira com o México. Especialistas afirmaram à imprensa americana que há dúvidas sobre a legalidade da manobra.

A maior paralisação do governo americano até hoje durou 21 dias, entre 5 de dezembro de 1995 e 6 de janeiro de 1996. (Com agências internacionais). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que fará o que for preciso para conseguir financiamento para a segurança da fronteira americana com o México, sinalizando que a paralisação parcial da máquina pública federal do país não deve ter fim enquanto não houver um acordo entre democratas e republicanos para a construção de um muro entre os países.

Os comentários de Trump foram feitos a repórteres que viajaram com ele para o Iraque a bordo do Air Force One. O presidente se recuou a dizer a repórteres o quanto ele exigiria de fundos para aceitar encerrar a paralisação. Em vez disso, o republicano voltou a culpar os democratas pela questão e disse que "o público americano está exigindo um muro".

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Trump solicitou US$ 5 bilhões para o muro, uma quantia que a oposição rejeitou. O líder democrata no Senado, Chuck Schumer (Nova York), afirmou que o financiamento à construção do muro "nunca passará pelo Senado" e pediu a Trump que abandone o pedido para que a barreira possa ser financiada.

A mais recente paralisação do governo americano - a terceiro do ano - teve início no sábado depois que o orçamento "tampão" expirou para nove departamentos e dezenas de agências. Cerca de 420 mil trabalhadores foram considerados essenciais e estão trabalhando sem pagamento, enquanto outros 380 mil estão parados. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a paralisação parcial das repartições públicas federais continuará enquanto os democratas se recusarem a erguer mais barreiras na fronteira do país com o México. "Eu não posso dizer quando o governo vai reabrir. Eu posso dizer que isso não vai acontecer até que tenhamos um muro ou uma cerca, seja lá o que eles quiserem chamar", disse Trump a repórteres após um evento natalino na Casa Branca.

A paralisação da máquina publica dos EUA decorre de um impasse em torno do orçamento para defesa nas fronteiras. Os democratas se opõem a gastar dinheiro com o projeto do muro e pressionam por verbas para aprimorar o uso de tecnologia no controle de acesso na fronteira.

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Líderes democratas do Congresso, o senador de Nova York, Chuck Schumer, e a deputada Nancy Pelosi, da Califórnia, culpam Trump pelo impasse e por "mergulhar o país no caos". Em comunicado conjunto divulgado ontem, eles apontaram problemas além do shutdown, como as fortes perdas nos mercados acionários norte-americanos e a demissão do secretário de Defesa.

A Casa Branca apresentou a Schumer uma contraproposta sobre os valores pretendidos para o muro, segundo Mick Mulvaney, diretor do Escritório de Administração e Orçamento. Inicialmente, Trump exigia US$ 5,7 bilhões para o projeto. De acordo com um assessor democrata, que falou sob condição de anonimato, a Casa Branca fez uma contraproposta de US$ 2,5 bilhões - US$ 2,1 bilhões e mais US$ 400 milhões para outras prioridades relacionadas a imigração.

Mulvaney disse que aguarda uma resposta de Schumer mas, de acordo com o escritório do senador democrata, as partes permanecem "muito distantes". Fonte: Associated Press.

Dois homens morreram e três ficaram feridos após o desabamento de um muro na manhã deste sábado, 27, na Rua Gomes de Carvalho, no Itaim Bibi, bairro da zona sul da capital paulista. O acidente ocorreu às 11h05, segundo o Corpo de Bombeiros, quando os cinco homens trabalhavam em uma obra.

A morte de dois funcionários foi constatada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que também socorreu dois homens com ferimentos leves. Ambos foram levados para o Hospital das Clínicas.

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Uma terceira vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para o Pronto-Socorro Regional de Osasco, na Grande São Paulo. De acordo com a corporação, sete viaturas e o helicóptero Águia da Polícia Militar atuaram no atendimento da ocorrência. Ainda não se sabe o que causou a queda do muro.

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