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Alison e Álvaro Filho, últimos representantes do Brasil ainda competindo no vôlei de praia nos Jogos de Tóquio, foram derrotados por Plavins e Tocs, da Letônia, por 2 sets a 0 ( 21/16 e 21/19), na manhã desta quarta-feira (noite de terça no Brasil), e acabaram eliminados nas quartas de final da competição.

A dupla europeia já havia despachado nas oitavas de final os também brasileiros Evandro e Bruno Schmidt, atuais 31º colocados no ranking mundial, por 2 sets a 0 (19/21 e 18/21).

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Agora os letões vão enfrentar na semifinal os noruegueses Anders Mors e Christian Sorum, campeões do Circuito Mundial de 2018 e 2019 e principais favoritos ao pódio.

Alison, ouro na Rio 2016, e Álvaro eram os últimos brasileiros ainda no torneio de vôlei, depois da eliminação de Bruno Schmidt e Evandro (nas oitavas de final) e Ágatha e Duda e Ana Patrícia e Rebecca (nas quartas).

O Japão emplacou duas atletas nos degraus mais altos do pódio do skate park nos Jogos de Tóquio, nesta quarta-feira (4), com Sakura Yosozumi conquistando ouro e Kokona Hiraki ficando com a prata, enquanto a britânica Sky Brown ganhou o bronze.

Já as brasileiras na final da modalidade, Dora Varella e Yndiara Asp, ficaram em sétimo e oitavo, respectivamente. A terceira representante do país na prova, Isadora Pacheco, não conseguiu passar da semifinal.

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E por pouco o primeiro pódio da história do skate park nas Olimpíadas não foi todo ocupado por japonesas, já que Yosozumi, Hiraki e Misugu Okamoto, líder do ranking mundial e que havia se classificado para a decisão em primeiro entre as oito finalistas, estavam, na ordem, à frente até a última volta de Sky Brown.

Mas a britânica, que tinha como maior nota nas duas voltas anteriores um 47.53, se superou e pontuou em 56.47, u,trapassando os 53.58 de Misugu Okamoto, conquistando assim o bronze.

Em três finais do skate nas Olimpíadas na capital japonesa, os donos da casa conquistaram até agora três medalhas de ouro, duas na modalidade street (masculino e feminino) e agora essa na park, feminino.

O skate é um dos cinco esportes que estreiam nessa edição dos Jogos Olímpicos, ao lado do surfe, escalada, caratê e beisebol.

Cinco integrantes da equipe da Grécia de nado artístico testaram positivo para Covid-19, e com este resultado pelo menos 12 pessoas da delegação foram retiradas da Vila Olímpica para ficarem em isolamento, informaram nesta quarta-feira (4)vos organizadores dos Jogos de Tóquio.

“Entre as sete pessoas cujo teste foi negativo, algumas já foram identificadas como casos de contato, enquanto outras ainda são objeto de análise. Diante dessa situação, foi proposto (ao Comitê Olímpico grego) transferi-las imediatamente (. ..) e as sete pessoas deixaram a vila olímpica (...) ontem", indicou o comunicado da organização dos Jogos Olímpicos na capital japonesa.

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Entre as atletas que foram conduzidas para uma instalação fora das imediações da Vila Olímpica estão as nadadoras inscritas na prova do dueto e por equipes que competiriam nesta semana.

Com esta medida, elas não poderão participar desta edição das Olimpíadas, anunciaram os organizadores.

O pugilista cubano Arlen López conquistou nesta quarta-feira o bicampeonato olímpico ao vencer a final da categoria meio-pesado (75-81 kg) contra o britânico Benjamin Whittaker, o segundo ouro da ilha no boxe nos Jogos Tóquio-2020.

López, campeão do peso médio nos Jogos Rio-2016, derrotou Whittaker no ringue da arena Kokugikan por 4-1 na decisão dos juízes.

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López, 28 anos, também conquistou o ouro nos Pan-Americano de Lima-2019 e no Mundial de 2015.

Cuba conquistou as duas primeiras medalhas de ouro em disputa no boxe masculino de Tóquio-2020.

As medalhas de bronze da categoria meio-pesado foram conquistadas por Loren Berto Domínguez, nascido em Cuba mas que compete pelo Azerbaijão, e pelo russo Imam Khataev.

Cuba, que na Rio-2016 conseguiu seis medalhas no boxe (três de ouro e três de bronze), já conquistou em Tóquio-2020 os ouros de López e de Roniel Iglesias (peso meio-médio), assim como o bronze de Lázaro Álvarez (peso pena).

Na sexta-feira, Julio la Cruz, ouro na Rio-2016, disputará a final do peso pesado (81-91 kg) contra o russo Muslim Gadzhimagomedov.

Andy Cruz enfrentará o australiano Harry Garside nas semifinais do peso leve (57-63 kg).

A brasileira Ingrid Oliveira não conseguiu ficar entre as 18 classificadas para a semifinal dos saltos ornamentais na plataforma de 10 metros, nesta quarta-feira (4), nos Jogos de Tóquio.

Nas eliminatórias no Centro Aquático de Tóquio, a atleta de 25 anos chegou a ficar em sétimo lugar após o segundo salto (de uma série de cinco).

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A partir das duas últimas tentativas, Ingrid não foi bem sendo superada pelas adversárias e ficando na 24ª posição geral, com 261.20 pontos, longe dos 284.90 que classificaram em 18º Pandelela Pamg, da Malásia.

Decepcionada com o resultado, a niteroiense deixou a piscina chorando.

O primeiro lugar foi para a chinesa Yuxi Chen, de 15 anos, com 390.70 pontos, seguida pela compatriota Hongchan Quan (364.45), de 14 anos.

Xuxa Meneghel entrou para a lista de celebridades fãs dos Jogos Olímpicos. A apresentadora usou os stories do Instagram para homenagear os atletas que conquistaram medalhas nas Olimpíadas de Tóquio. Publicando uma montagem com os esportistas brasileiros como Italo Ferreira, Rebeca Andrade e Rayssa Leal, a eterna rainha dos baixinhos aproveitou a rede social para alfinetar Jair Bolsonaro.

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A loira reforçou que o empenho dos competidores não é efêmero, que também mostrou na postagem o presidente da República. Xuxa agradeceu a alegria da turma das Olimpíadas proporcionadas ao povo do Brasil, destacando que Bolsonaro não tem o dom do mesmo feito. "Sou brasileira e esse é o meu país". No mês passado, Xuxa Meneghel criticou o governo federal.

Preocupada com o estado de saúde de Luciano Szafir, quando ele esteve internado com Covid-19, a mãe de Sasha Meneghel não poupou palavras. Ela disse que o ator já poderia ter sido vacinado contra o coronavírus, caso o governo de Bolsonaro agilizasse no plano de imunização.

Ela desabafou: "A vacina demorou... 52 anos [de idade] o Lu tem, já podia estar vacinado (duplamente) se o nosso governo não estivesse preocupado em ganhar um dólar por vacina e dizendo não a Pfizer e outras (mandando comprar vacina na casa da mãe)… queria muito só agradecer as orações por ele em nome da Luhanna, David, Mika, Sa, Pri, Salomão, Beth e todos os amigos, mas não consigo, fico indignada e desejando muito que o Dr. Pantoja e sua equipe nos dê uma ótima notícia. Por favor, rezem por ele e por todos que não precisavam estar passando por isso. Obrigada, beijos".

Há mais de 20 anos, desde 2000, um atleta brasileiro do atletismo não conseguia dois pódios consecutivos nos Jogos Olímpicos. Pois Thiago Braz quebrou essa marca nesta terça-feira ao ficar com o bronze em Tóquio-2020 no salto com vara depois do ouro no Rio-2016 cinco anos antes, repetindo André Domingos, prata nos 4x100 metros em Atlanta-1996 e Sydney-2000.

O curioso é que Thiago Braz diz ter sonhado dois dias antes com a medalha de bronze. Mas não gostou do sonho. "Sonhei que eu tinha voltado para o apartamento aqui e estava com a medalha de bronze. Eu achava que era ouro, mas era bronze. Fiquei bravo no sonho, mas desejei muito ganhar uma medalha", contou o atleta de 27 anos.

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Thiago Braz relembrou ainda as dificuldades que teve no último ciclo olímpico, quando não conseguiu manter uma regularidade nas competições. O atleta revelou, inclusive, que pensou em abandonar a carreira.

"Meus altos e baixos significaram mais conhecer a mim mesmo e mostrar que saltando bem ou mal era possível voltar a saltar, projetar novos sonhos e conquistas. Eu tinha no meu sonho voltar aos Jogos e ganhar outra medalha. Às vezes deu vontade de parar, desistir, mas tive suporte", disse.

Na briga por uma medalha em Tóquio, o brasileiro voltou a duelar com Renaud Lavillenie, campeão olímpico em Londres-2012 e prata no Rio-2016. O francês, no entanto, não conseguiu superar o salto de 5,87 metros de Thiago Braz e terminou na oitava posição.

"Tinha de acontecer desse jeito. No classificatório, tive um início de cãibra, a gente tratou, mas ainda senti. Aos poucos fui tentando, dando uma corrida para relaxar a musculatura. O meu desejo era ganhar uma medalha, eu queria ouro, mas primeiramente uma medalha. O motivo maior foi minha família, minha esposa, meu treinador e meu avô, que faleceu no ano passado, num momento de pandemia. E também o orgulho de ser brasileiro, de trazer orgulho para o Brasil", afirmou.

Thiago Braz narrou ainda como o aspecto emocional foi decisivo para a sua conquista. Durante a prova classificatória para a final, ele chegou a temer que poderia não avançar na competição. "Durante esse período dos Jogos aconteceram alguns sinais legais me incentivando a buscar de novo uma medalha, a acreditar. Em algum momento da vida, a gente se sente inseguro, exemplo disso foi a qualificação. Me fez lembrar um trauma que sofri, mas acabou dando certo. Isso traz uma felicidade no peito, nervosismo e raiva ao mesmo tempo", comentou.

Com o próximo ciclo olímpico mais curto, Thiago Braz terá 29 anos nos Jogos de Paris, em 2024. E já faz planos. "Eu queria tentar o bi. Ainda dá, tem a próxima".

A Austrália bateu a Argentina por 97 a 59, nesta terça-feira, pelo basquete masculino e avançou às semifinais dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O adversário dos australianos na briga por uma vaga na final será a seleção dos Estados Unidos, que mais cedo venceu a Espanha por 95 a 81. O duelo acontecerá nesta quinta.

O time da Oceania teve segundo tempo arrasador e confirmou o favoritismo, despachando os sul-americanos de volta para casa com grande atuação conjunta de nomes conhecidos que atuam na NBA. O grande jogador da partida foi o armador Patty Mills. O atleta que defendeu o San Antonio Spurs na última temporada, mas ainda tem futuro incerto na liga, terminou a partida com 18 pontos, dois rebotes e quatro assistências.

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Matisse Thybulle, do Philadelphia 76ers, fez 12 pontos, além de cinco rebotes e duas assistências, e Joe Ingles, do Utah Jazz, fechou o jogo com 11 pontos, quatro rebotes e três assistências. Jock Landale, que atua no basquete australiano, foi outro que apareceu bem com 12 pontos, sete rebotes e cinco assistências.

A Argentina até começou fazendo jogo duro, mas sucumbiu no segundo tempo com atuação apática e deu adeus ao sonho de mais uma medalha olímpica na modalidade. Nicolás Laprovittola, do Real Madrid, foi o melhor jogador da equipe com 16 pontos, um rebote e quatro assistências. Gabriel Deck anotou um "double-double" (dois dígitos em dois fundamentos) com 12 pontos e 10 rebotes e Facundo Campazzo terminou a partida com nove pontos, quatro rebotes e cinco assistências.

Na outra semifinal, a França encara a Eslovênia de Luka Doncic. Primeira colocada no Grupo A, dos Estados Unidos, a seleção francesa enfrentou a Itália, segunda do B, e teve que segurar os rivais na reta final da partida para sair com a vitória. Com um "double-double" de Nicolas Batum, fizeram 84 a 75 e agora enfrentam os eslovenos.

Batum, que teve seu contrato renovado com o Los Angeles Clippers, foi um dos destaques do time francês com 15 pontos, 14 rebotes e três roubos. Além dele, Rudy Gobert, pivô do Utah Jazz, terminou a partida com 22 pontos e nove rebotes, e Evan Fournier, recém-contratado pelo New York Knicks, conseguiu 21 pontos.

Pelo lado italiano, o ala Simone Fontecchio terminou o jogo com 23 pontos. Danilo Gallinari, ala do Atlanta Hawks, registrou 21 pontos e 10 rebotes, e Achille Polonara, ala do Fenerbahçe, da Turquia, obteve 15 pontos e sete rebotes.

Para chegar às semifinais, a Eslovênia contou com mais uma boa atuação de Doncic para superar sem maiores problemas a Alemanha por 94 a 70. O jogador do Dallas Mavericks teve mais uma performance dominante e terminou a partida flertando com o "triple-double" (dois dígitos em três fundamentos) - teve 20 pontos, oito rebotes e 11 assistências, sendo decisivo após o intervalo.

Apesar da grande noite do astro, o maior cestinha foi Zoran Dragic, irmão de Goran Dragic, que atua na NBA. O ala esloveno encerrou a sua excelente performance com 27 pontos, seis rebotes e quatro assistências.

Pelo lado da Alemanha, algoz do Brasil no Pré-Olímpico da Croácia, a dupla Maodo Lo (11 pontos) e Niels Giffey (10) foram os maiores pontuadores. Moritz Wagner, atleta do Orlando Magic e principal nome do time alemão, decepcionou e fechou o confronto com nove pontos e cinco erros, em apenas 10 minutos em quadra.

A Espanha será a adversária do Brasil na final do torneio masculino de futebol dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Nesta terça-feira, a seleção europeia derrotou o Japão por 1 a 0, com gol de Marco Asensio na prorrogação, em Saitama, e garantiu o seu bilhete para a decisão, que será neste sábado, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama.

Antes do duelo entre espanhóis e japoneses, a seleção brasileira havia confirmado a sua presença na final ao superar o México na disputa por pênaltis com vitória por 4 a 1, após o empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.

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Com a vitória sobre o Japão, a Espanha terá nesta edição dos Jogos a chance de vencer o seu segundo título olímpico, quase 20 anos depois do ouro em Barcelona-1992. O Brasil, que chega à sua terceira final consecutiva desde Londres-2012, também irá em busca do seu segundo ouro para ampliar o recorde como país com mais medalhas na história da modalidade em olimpíadas.

Diferentemente da outra semifinal, entre México e Brasil, o jogo em Saitama foi mais aberto e teve boas chances de gol da Espanha. No primeiro tempo, os europeus mantiveram a posse de bola e chegaram à área já nos minutos iniciais com cabeçada de Cucurella, que saiu por cima do gol. Com ótimas trocas de passe, a Espanha ainda levou perigo com Oyarzábal e Rafa Mir. O chute ruim de Oyarzábal e a ótima defesa goleiro japonês Tani contra a tentativa de Rafa Mir mantiveram o placar em 0 a 0.

Na segunda etapa, o Japão reagiu e assustou os adversários com passe longo da defesa, dominado e colocado na medida por Hatate para Hayashi. O atacante matou o goleiro com chute no canto e não fez o gol por pouco. A Espanha respondeu minutos depois e conseguiu um pênalti polêmico, marcado pelo árbitro. O VAR, então, foi acionado e a marcação foi anulada.

Na prorrogação, a primeira etapa trouxe poucas chances, mas já mostrou o Japão se reerguendo na partida e passando a pressionar a Espanha. Os anfitriões mantiveram o ritmo nos últimos 15 minutos e chegaram a abafar os adversários, claramente cansados. Asensio, porém, salvou os espanhóis após cobrança de lateral aos 10 minutos do segundo tempo. Ele recebeu bom passe de Oyarzábal na entrada da área e acertou um chute de muito efeito com a perna esquerda para marcar o gol da classificação.

Não existe jogo fácil em uma competição como a Olimpíada. Capitão e jogador mais experiente da Seleção Brasileira, Daniel Alves sabe muito bem disso e já esperava uma partida complicada na semifinal contra o México. Depois de eliminar os mexicanos nos pênaltis, nesta terça-feira (3), o lateral elogiou o adversário.

"Acho que o destino queria que fosse desse jeito. Tenho muito respeito ao time do México, é uma equipe que eu gosto muito, uma escola que eu gosto muito. Mas é aquilo, só pode passar um e felizmente foi a gente", disse Daniel Alves, que lamentou as chances desperdiçadas no tempo regulamentar, que deixaram o placar em 0 a 0.

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Depois de eliminar o México, a Seleção Brasileira agora se prepara para sua terceira final olímpica consecutiva. A decisão está marcada para o próximo sábado (7), às 8h30, no Estádio de Yokohama, contra a Espanha.

Feliz com a oportunidade de defender a Seleção em mais uma final, Daniel Alves pregou cautela para o grupo.

"Falta um. Temos que manter o foco, a concentração. É muito difícil ganhar jogos, enfrentar adversários, porque eles são diferentes. Tem que ter uma adaptabilidade muito grande, porque cada um joga de uma maneira. Agora é aquilo, só falta um passo e vamos tentar dar esse passo", concluiu.

Do site da CBF

O atleta brasileiro Thiago Braz, medalhista de ouro na Rio-2016, garantiu o bronze nesta terça-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Ele conquistou a medalha com a marca de 5m87.

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Thiago tentou ainda superar a marca de 5m92 três vezes, mas não conseguiu.

O sueco Armand Duplantis, recordista mundial, conquistou a medalha de ouro com 6m02.

O americano Cristopher Nilsen tentou passar por essa marca mas não conseguiu, ficando com a prata, depois de superar os 5m97.

A medalha de bronze representa uma volta por cima na hora certa para Thiago Braz, depois do ouro no Rio de Janeiro há cinco anos, quando bateu o recorde olímpico com a marca de 6,03m.

O paulista de 27 anos, enfrentou uma série de dificuldades desde então, com resultados negativos, troca de treinadores e a pandemia de covid-19.

O pugilista brasileiro Abner Teixeira ficou com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 após perder para o cubano Julio La Cruz na semifinal da categoria peso pesado (até 91kg)

La Cruz venceu na Kokugikan Arena por 4-1, na decisão dos árbitros.

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O cubano foi medalhista de ouro na categoria meio-pesado (até 81kg) na Rio-2016 enquanto Abner fez sua estreia em Olimpíadas.

Ele vai disputar a final contra o russo Muslim Gadzhimagomedov, que na outra semifinal derrotou o neozelandês David Nyika.

A equipe brasileira tem ainda mais duas medalhas garantidas em Tóquio: Hebert Conceição e Beatriz Ferreira já estão nas semifinais em suas categorias e asseguraram ao menos o bronze.

Abner Teixeira teve sentimentos misturados após a derrota. Satisfação por conquistar uma medalha, mas uma sensação de que poderia ter ido mais longe.

"Ninguém gosta de perder. Então o que está se destacando para mim agora é o sentimento da derrota. Quase todo dia eu trabalho e treino para não acontecer isso. Infelizmente hoje aconteceu. Mas por outro lado estou bem feliz por ser medalhista. Era o que eu tinha me proposto a fazer. É a realização de um sonho. Significa muito para mim", disse Abner em entrevista à Rede Globo.

O brasileiro Darlan Romani garantiu vaga na disputa por medalhas do arremesso de peso dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao conseguir a marca de 21,31 metros na fase classificatória.

Para conseguir a vaga direta na final, os atletas precisavam superar a marca de 21,20 m. Darlan conseguiu na segunda tentativa.

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O catarinense de 30 anos, atual campeão pan-americano e quarto colocado na prova no Mundial de 2019, ficou em quinto lugar nos Jogos Rio-2019.

A final do arremesso de peso está programada para a manhã de quinta-feira no Estádio Olímpico de Tóquio (noite de quarta-feira no Brasil).

A seleção brasileira masculina de futebol derrotou o Mexico nos pênaltis nesta terça-feira e vai disputar a final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Após empate sem gols na prorrogação e tempo normal numa partida amarrada, chata e com mais cartões amarelos do que lances criativos em Kashima, a equipe acertou todas as quatro penalidades que bateu e o goleiro Santos também brilhou e foi determinante para a classificação do Brasil, que se vingou da derrota na decisão para os mexicanos na Olimpíada de Londres, em 2012.

Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier bateram com precisão suas cobranças, enquanto que Eduardo Aguirre e Vásquez pararam em Santos e na trave, respectivamente. Tristeza dos mexicanos e festa dos brasileiros, que comemoraram efusivamente e choraram após a suada vitória no Japão.

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Com a vaga na final, o Brasil garantiu ao menos a prata e, com isso, assegurou sua sétima medalha na história do torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos. Na decisão, a sua terceira seguida em Olimpíada, e a quarta no total, vai enfrentar Japão ou Espanha, que duelam também nesta terça. O jogo que vale o bicampeonato olímpico à seleção brasileira será sábado, às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama.

Com a garantida medalha em Tóquio, a seleção estará no pódio olímpico pela quarta vez consecutiva, feito alcançado anteriormente somente pela Iugoslávia, entre 1948 e 1960. A meta é conquistar o bicampeonato olímpico, algo que somente Grã-Bretanha, Uruguai, Hungria e Argentina conseguiram até hoje.

O Brasil foi superior ao México no primeiro tempo, mas não exerceu o domínio que fizeram em jogos anteriores. Passou mais tempo com a bola, criou três oportunidades claras, chegou a ter um pênalti a seu favor - anulado posteriormente - mas não controlou o rival.

Três arremates de Arana, Antony e Daniel Alves, este em cobrança de falta, todos defendidos por Ochoa, representarem os lances de maior perigo do time de André Jardine. Houve também um pênalti marcado em Douglas Luiz que o árbitro búlgaro Georgi Kabakov anulou depois de rever o lance no VAR. Substituto do lesionado Matheus Cunha, Paulinho mal apareceu na partida.

Os mexicanos passaram boa parte da etapa inicial correndo atrás dos brasileiros, na marcação, mas a proposta era justamente essa para, quando surgisse uma oportunidade, sair em transição rápida para o ataque. E isso aconteceu duas vezes no fim. Foram os dois principais lances de perigo dos primeiros 45 minutos.

Na primeira chance, aos 41, Romo foi acionado dentro da área e bateu de primeira, com força. Santos se esticou para espalmar e salvar a seleção brasileira. Quatro minutos depois, Claudinho errou passe de calcanhar no meio de campo e permitiu contra-ataque do México. Antuna foi lançado dentro da área, dominou e chutou em direção ao gol, mas dessa vez foi Diego Carlos que apareceu para fazer o corte providencial.

Se o primeiro tempo não foi tão bom, o segundo foi pior. O Brasil perdeu ritmo e nada fez durante 25 minutos, até que Antony tentou dar fim à passividade com um lance individual que terminou com finalização fraca em cima de Ochoa. Insatisfeito, Jardine lançou mão de Gabriel Martinelli na vaga do improdutivo Paulinho e de Reinier no lugar de Claudinho, irreconhecível nesta terça.

O que se viu em Kashima na etapa final foi um jogo picotado, truncado, repleto de faltas duras e reclamações e com ausência de bom futebol. As faltas sucessivas e o medo de um dois levar um gol impediram que a partida se desenrolasse, tanto que o tempo com a bola parada foi superior ao com a bola rolando.

Sem a criatividade para penetrar na zaga adversária, o talento de Daniel Alves e o oportunismo de Richarlison quase garantiram a vitória brasileira. Aos 36 minutos, o experiente lateral cruzou com perfeição para o atacante, artilheiro da Olimpíada, se antecipar ao zagueiro e cabecear com estilo. A bola, no entanto, tocou caprichosamente na trave esquerda e cruzou a pequena área, sem ninguém para completar para as redes. Foi a melhor chance da partida.

Na prorrogação, o roteiro foi semelhante aos minutos anteriores. A diferença foi que o Brasil voltou a ser dono das ações e passou a se arriscar em busca da vaga na final diante de um adversário que abriu mão de jogar futebol e se preocupou em fazer faltas e quebrar o andamento do confronto.

A seleção brasileira ocupou o campo ofensivo e tentou explorar os lados. Mas, sem a criatividade necessária para derrubar o bloqueio defensivo mexicano, viveu de bolas aéreas e arremates sem direção. Resultado: nenhum gol, mas mais alguns cartões amarelos em um duelo amarrado, chato, do jeito que quis o time mexicano, que fez tudo para que a partida fosse decidida nos pênaltis. Mas nas penalidades, os brasileiros tiveram 100% de aproveitamento e os mexicanos falharam. Festa do Brasil em Kashima!

FICHA TÉCNICA

MÉXICO 0 (1) X 0 (4) BRASIL

MÉXICO - Ochoa; Loroña, Montes, Vásquez, Jesús Angulo (Mora) e Romo; Esquivel (Carlos Rodríguez), Córdova (Ricardo Angulo); Antuna (Lainez), Martín (Eduardo Aguirre) e Vega (Alvarado). Técnico: Jaime Lozano.

BRASIL - Santos; Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana; Douglas Luiz (Douglas Luiz), Bruno Guimarães e Claudinho (Reinier); Paulinho (Gabriel Martinelli), Antony (Malcom) e Richarlison. Técnico: André Jardine.

ÁRBITRO - Georgi Kabakov (Bulgária)

CARTÕES AMARELOS - Montes, Diego Carlos, Antony, Lainez, Bruno Guimarães, Loroña, Reinier, Romo, Martín, Douglas Luiz

LOCAL - Estádio de Kashima, no Japão.

O pugilista brasileiro Wanderson de Oliveira foi derrotado nesta terça-feira (3) pelo cubano Andy Cruz nas quartas de final do peso leve (57-63 kg) dos Jogos de Tóquio-2020.

Cruz venceu o brasileiro, quinto colocado no último campeonato mundial, por 4-1, na decisão dos juízes na arena Kokugikan.

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Alguns minutos antes, Beatriz Ferreira, atual campeã mundial, se classificou para as semifinais e garantiu, pelo menos, a medalha de bronze na categoria peso leve (57-60kg) dos Jogos de Tóquio, ao derrotar Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, em decisão unânime dos árbitros (5-0)

Além do pódio com Bia Ferreira, nas Olimpíadas do Japão, o Brasil também já tem garantido o bronze com outros dois boxeadores: com Abner Teixeira, na categoria até 91kg, e Heber Conceição, até 75kg.

O atleta brasileiro Alison dos Santos conquistou de forma brilhante nesta terça-feira, o bronze nos 400 metros com barreira dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com o tempo de 46 segundos e 72 centésimos, com o qual melhorou seu recorde sul-americano, e disse que quer "correr mais rápido".

O paulista de 21 anos é um dos fenômenos emergentes e nos últimos meses vem batendo seguidamente seu recorde continental. Ele conseguiu nas semifinais em Tóquio-2020 com 47,31 e na final ele baixou a marca em 59 centésimos.

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Na final, o campeão foi o norueguês Karsten Warholm, com um novo recorde mundial (45,94), seguido pelo americano Rai Benjamin (46,17).

"Se ele (Warholm) pode descer abaixo de 46 (segundos), eu posso descer também. Quero correr mais rápido, quero ser melhor", disse um dos novos fenômenos de uma prova que vive um momento de esplendor como nunca antes em sua história.

Perguntado se a final mais rápida de todos os tempos nos 400 metros com barreira pode ser superada, Alison foi taxativo. "Sim, sim, eu realmente quero. Sim", deixou claro o brasileiro.

Alison dos Santos conseguiu em Tóquio sua primeira grande medalha e ficou exultante com seu metal olímpico.

"Estou muito feliz. Estou muito animado porque é incrível. Melhorei meu recorde (sul-americano), ganhei uma medalha de bronze. É incrível", disse ele.

- "Uma honra" para Warholm -

"Hoje foi muito forte, incrível. Depois da corrida eu vi os resultados e foi muito, muito forte. Realmente incrível", disse ele.

Após a final desta terça-feira, Warholm aplaudiu seus dois companheiros de pódio e destacou seu enorme nível, falando na coletiva de imprensa depois da prova.

"Quero dizer aos meninos que estão ao meu lado (Rai Benjamin e Alison dos Santos), com todo o respeito que os outros merecem, que muitos atletas muito menos fortes conquistaram medalhas de ouro em alguns Jogos. Foi uma honra fazer parte desta corrida, que supera o imaginável", afirmou.

Para o Brasil, o bronze de Alison dos Santos é sua estreia no quadro de medalhas do atletismo dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

No total, o país conquistou 18 medalhas olímpicas nesse que considerado o principal esporte das Olimpíadas.

Há cinco anos, no Rio de Janeiro, em 2016, o país-sede conquistou apenas uma medalha no atletismo: o ouro com Thiago Braz no salto com vara.

A estrela americana Simone Biles conquistou o bronze na final da trave de equilíbrio nos Jogos de Tóquio-2020 em seu retorno à competição, atrás das chinesas Guan Chenchen, que conquistou o ouro, e de Tang Xijing (prata).

A brasileira Flávia Saraiva se desequilibrou durante sua apresentação e terminou em sétimo lugar.

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Biles superou seus problemas de confiança para reaparecer na final da ginástica feminina na capital japonesa e conquistar o bronze.

A americana, que já havia conquistado o bronze na Rio-2016 neste mesmo aparelho, repete o pódio cinco anos depois ao atingir a pontuação de 14.000, longe da jovem Chenchen, que recebeu 14.633 pontos, e de Xijing (14.233).

O bronze suaviza a dura semana de Biles, já que a estrela mais esperada destes Jogos desistiu de participar da final da competição geral por equipes para surpresa de todos.

Desde então, Biles enfrentou um fenômeno de perda de confiança e perda de referências no ar (twisties), que a levou a desistir de quatro finais para as quais ela também havia se classificado.

Esse fenômeno de "perda de figura" que faz com que a ginasta perca suas referências no ar é especialmente problemático para acrobacias para trás que envolvem giros, segundo especialistas.

O ginasta chinês Zou Jingyuan conquistou a medalha de ouro na final das barras paralelas dos Jogos Tóquio-2020, disputada nesta terça-feira.

Jingyuan, campeão do mundo do aparelho em 2017 e 2018, venceu com uma pontuação de 16,233. O alemão Lukas Dauser (15,700) levou a prata e o turco Ferhat Arican (15,633) o bronze.

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Jingyuan, de 23 anos, já havia conquistado o bronze em Tóquio na final por equipes.

A boxeadora brasileira Bia Ferreira, atual campeã mundial, se classificou para as semifinais e garantiu, pelo menos, a medalha de bronze na categoria peso leve (57-60kg) dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao derrotar nesta terça-feira Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, em três rounds, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

Na luta pela vaga na final olímpica, a brasileira vai encarar o vencedora do duelo entre a turca Esra Yieldiz e a finlandesa Mira Marjut Johanna Potkonen.

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Os próximos dias serão de muito estudo e trabalho para a seleção brasileira masculina de vôlei. É o que preveem o técnico Renan Dal Zotto e os jogadores, conscientes de que o time precisará evoluir para poder superar o Comitê Olímpico Russo na quinta-feira, em busca da vaga na final na Olimpíada de Tóquio.

"O time da Rússia chega como forte candidata ao pódio e os dois últimos resultados contra ela não foram favoráveis. Primeira coisa é tirar os estudos da gaveta e pensar no que precisamos fazer de bom. Hoje descansar, estudar bastante e a amanhã treinar em função do time da Rússia", projetou Renan.

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Os últimos dois confrontos entre brasileiros e russos não foram felizes para os comandados de Renan. A seleção perdeu por 3 sets a 0 na Liga das Nações, quando o treinador ainda se recuperava das internações por covid-19, e repetiu o placar em nova derrota, já em solo japonês, na fase de grupos. Ainda pela Liga, disputada em junho, o Brasil chegou a vencer os russos também por 3 a 0.

Mas foi a derrota na Olimpíada que causa maior preocupação aos jogadores brasileiros. "No outro jogo contra os russos, faltou a questão da cobertura. Isso fez uma boa diferença. O passe não saiu tão bem, o bloqueio dos caras é grande e nós não podemos enfrentar. Então, a cobertura vai ser primordial para jogar contra eles. Além disso, também temos que bombardear o time eles no saque", afirmou Wallace.

Confiante após a boa vitória brasileira sobre o Japão, pelas quartas de final, Lucarelli cobra mais atenção da equipe, que voltou a oscilar contra os anfitriões, apesar do 3 a 0 no placar.

"Sabemos que os erros que comentemos são possíveis de evitar. Temos que caprichar em algumas coisas e fazer as escolhas certas em tudo. Também dá para aumentar a concentração em alguns momentos. Sempre falamos que não vamos chegar na perfeição, mas o objetivo é chegar o mais perto possível como time", afirmou o jogador, um dos melhores da competição até agora.

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