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O deslocamento dos viciados da cracolândia, na região da Luz, no centro de São Paulo, já obriga comerciantes a baixar as portas mais cedo em alguns pontos de Santa Cecília e causa conflitos entre usuários de drogas e seguranças patrimoniais em Higienópolis.

Dono de uma loja de móveis usados, Caetano da Silva, de 49 anos, fechou seu estabelecimento na Avenida São João 1h30 antes do habitual. "Fecho geralmente às 19 horas. Agora, não passo das 17h30 com esses craqueiros aí". Segundo ele, o movimento caiu no mínimo 50% desde o início da operação da PM na cracolândia. "As pessoas ficam com medo de vir aqui com a rua cheia de gente fumando crack".

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O estacionamento em que Maria Lopes, de 56 anos, trabalha estava vazio ontem. "Às vezes, há umas 50 pessoas usando drogas aqui na frente. Mudaram a cracolândia de lugar", diz ela, que também fechou o estacionamento antes do previsto. O ponto de Santa Cecília que concentrava maior número de dependentes, mais de 50 pessoas, era a Rua Júlio Marcondes Salgado. Os usuários dominaram uma calçada inteira, na frente do antigo prédio do Ministério da Educação. A via inteira tinha cheiro de urina. Os traficantes atuavam livremente na área. Bem vestidos, eles passavam pela área dizendo "pedra, pedra". Segundos depois, a "mercadoria" acabava e eles seguiam.

A expulsão de usuários de crack da Luz já causa efeitos também em Higienópolis. A reportagem presenciou um homem sendo agredido por um vigilante após urinar na Rua Baronesa de Itu. "O segurança bateu na minha nuca", disse o morador de rua, que se identificou como Fábio Santos Ribeiro, de 33 anos. Demonstrando bastante confusão mental, ele diz ter saído da cracolândia após a intervenção da polícia. Depois do incidente, o vigilante agressor saiu do local.

O gerente da padaria Baronesa, Francisco das Chagas, de 33 anos, afirmou que o estabelecimento vem sofrendo uma "invasão". "Estamos tendo muitos problemas. Ninguém mais consegue trabalhar direito", afirma. O segurança Alexandre Almeida, de 33 anos, que trabalha em uma loja de sapatos de Higienópolis, confirma o trabalho extra para manter os viciados longe das calçadas das lojas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) desencadeou, na madrugada desta quinta-feira (5), a Operação “Carranca”. O objetivo da ação é prender pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e associação para o tráfico com atuação em Petrolina, no Agreste do Estado. As investidas foram iniciadas em julho de 2011 e resultaram na prisão de sete pessoas. Nesta madrugada, os agentes prenderam dez envolvidos, apreenderam um revolver calibre 38, uma moto, uma van, mais de R$ 190 mil entre cheques e dinheiro, além crack e cocaína.

Ao todo foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e quatro suspeitos foram encaminhados à Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, em Petrolina. A ação também já conseguiu cumprir 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo juiz de Direito da 2° Vara Criminal da Comarca.

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A operação está sendo coordenada pela Diretoria Geral de Operações de Polícia Judiciária (DGOPJ) e contou com investigações realizadas pelas delegacias da 213ª e 214ª de Petrolina e o apoio da Coordenação de Inteligência de Polícia Civil. Participaram da ação 160 policiais civis e militares que efetivaram diligências nas cidades de Petrolina e Maceió, Alagoas.
 

Cinco pessoas foram presas nos dois dias de intensificação do policiamento na região da Cracolândia, no Centro de São Paulo, segundo balanço divulgado na noite de ontem (04). A ação policial segue por tempo indeterminado. Foram recapturados três foragidos da Justiça e duas pessoas foram presas por tráfico de drogas. Foram apreendidos duas armas de brinquedo e cinco carcaças de motocicletas. Dos presos por tráfico, uma pessoa estava com aproximadamente 100 pedras de crack e a outra com cerca de 50.

Segundo a polícia, a ação na Cracolândia é dividida em três fases. A primeira será de atuação da polícia contra o tráfico de drogas em conjunto com uma operação de zeladoria da prefeitura em casarões e ruas, de onde somente hoje foram retiradas 7,5 toneladas de lixo.

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A estimativa da PM é que, em 30 dias, após a prisão de traficantes e o restabelecimento da ordem na região, se inicie a segunda fase, com a participação de assistentes sociais e agentes de saúde, que farão o encaminhamento dos dependentes químicos para albergues, AMAs (Assistência Médica Ambulatorial) e, se preciso, internação para tratamento e reinserção social. A terceira e última fase é a de manutenção deste cenário, para que os dependentes possam se recuperar plenamente.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, na manhã desta terça-feira (3), o balanço do período do réveillon, iniciada a meia-noite da sexta-feira (30) e finalizada a meia-noite da segunda (2). Na operação de final de ano a PRF registrou 93 acidentes, deixando 63 pessoas feridas e seis mortes.

No total de acidentes, 30 envolveram motos (32%).Na relação dos feridos, 31 eram usuários de motocicletas (49,2%) e dos seis mortos, cinco eram motociclistas (83%). A outra vitima fatal foi um ciclista, atropelado por uma moto.

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O balanço de 2011/2012 registrou três acidentes a mais, em relação ao mesmo período no ano passado. No Réveillon 2010/2011, 53 pessoas ficaram feridas e sete morreram. Segundo a PRF, havia uma expectativa de aumento de acidentes pelo fato da virada deste ano ter caído em um final de semana, onde o movimento nas rodovias federais é maior.

A operação contou com o efetivo de 380 policiais rodoviários federais, 55 viaturas e dois helicópteros. A PRF contabilizou 34 auxílios a usuários; 873 autos de infração; 2628 veículos fiscalizados; dez Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) recolhidas e 22 veículos retidos. Ainda foram realizados 329 testes de alcoolemia, totalizando 14 condutores autuados, e destes, cinco foram presos.

Dos 93 acidentes que aconteceram pelas BRs que cortam Pernambuco, 34 ocorreram na BR 101 (36,5%), 31 na BR 232 (33%) e sete na BR 408 (7,5%). Os tipos de acidentes mais freqüentes foram: colisão traseira, colisão lateral e saída de pista. Os acidentes foram ocasionados, principalmente, pelo excesso de velocidade, falta de atenção e ultrapassagens forçadas.

Mais de 350 kg de drogas apreendidas durante o ano de 2011 foram incinerados nesta terça-feira (21), pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). A ação foi realizada por policiais civis em uma metalúrgica, situada na BR-232. Para a operação, que foi autorizada pela justiça, várias viaturas fizeram a escolta do comboio que transportava o material da sede especializada da Polícia Civil, na Rua da União, no bairro da Boa vista, até a fábrica.

Segundo o gestor do Denarc, Luiz Andrey, as drogas foram confiscadas ao logo deste ano em diversas operações policiais de repressão ao tráfico de entorpecentes em Pernambuco. Entre as apreensões estavam 256 kg de maconha, 80,5kg de pasta-base de cocaína e 28 kg de crack. Esta foi a terceira incineração de drogas realizadas pelo Denarc em 2011. Na anterior a esta, realizada no mês de setembro, mais de 400 kg de entorpecentes foram destruídos.

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A operação Papai Noel fiscalizou, na manhã desta segunda-feira (19), diversos estabelecimentos no centro do Recife. A ação foi realizada pela Polícia Civil através da Delegacia do Consumidor, e teve como objetivo coibir a comercialização de produtos falsificados nas ruas das Calçadas e Direita. Os agentes fiscalizaram duas galerias, com pelo menos 20 estabelecimentos comerciais, nas imediações do Mercado de São José.

Segundo o delegado Roberto Wanderley, que comanda a operação, há o registro de várias queixas e informações de que estes locais servem como depósito de roupas falsas e outros produtos ilegais. Na ação, dez pessoas foram encaminhadas a prestar depoimentos, podendo responder pelo crime contra as marcas falsificadas.

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Trinta e seis pessoas foram presas hoje, em nove cidades do Estado do Rio, acusadas de integrar um esquema de fraude no Departamento de Trânsito do Estado do Rio (Detran-RJ). Segundo a polícia, por valores que variavam de R$ 50 a R$ 300, a quadrilha emitia comprovantes de que um veículo havia sido submetido à vistoria obrigatória (sem que ele houvesse sido analisado), retirava multas ou impostos atrasados, emitia carteiras de habilitação sem que o candidato fizesse prova ou fraudava documentos de transferência de veículos.

Outros nove acusados de integrar o bando estão foragidos. A operação foi promovida pela Corregedoria do Detran-RJ, em parceria com o Ministério Público Estadual do Rio e a Polícia Civil. Ao todo, 66 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público por formação de quadrilha, corrupção passiva, inserção de dados falsos no sistema do Detran/RJ, falsidade ideológica e peculato.

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A Polícia Federal informou hoje que prendeu 78 pessoas em seis Estados durante uma operação de combate ao contrabando. A ação denominada Láparos foi deflagrada na quarta-feira. No total, foram presas 71 pessoas no Paraná, uma em Tocantins, três em Minas Gerais, uma no Mato Grosso, uma em São Paulo e uma na Bahia.

Entre eles estão 31 policiais militares e civis. Segundo a PF, os agentes garantiam a livre circulação das mercadorias contrabandeadas, além de informar sobre as fiscalizações que seriam realizadas pela Polícia Federal. Os policiais recebiam pagamento mensal ou por carga.

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As investigações sobre o esquema fraudulento começou há 14 meses. Desde então, 222 pessoas foram presas em flagrante e cerca de 3,2 milhões pacotes de cigarro e mercadorias diversas oriundas do Paraguai foram apreendidos. O material está avaliado em cerca de R$ 12 milhões. Também foram localizados 6,5 toneladas de agrotóxicos, 109 caminhões 76 automóveis e 13 embarcações. O valor de tributos federais sonegados ultrapassa os R$ 28 milhões.

A Receita Federal e a Polícia Federal (PF) deflagraram hoje a Operação Trucatto, para desmontar um esquema de fraudes em licitações públicas nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão. Os envolvidos poderão responder por formação de quadrilha, crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica e falsificação de documentos, entre outros crimes. O resultado da operação será divulgado à tarde, em Juiz de Fora (MG).

O nome da operação, Trucatto, faz referência ao dado viciado, modificado, que permite que uma ou mais faces apareçam mais do que as outras.

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Ao menos 22 pessoas foram presas hoje, acusadas de participar de uma organização criminosa especializada em contrabando, principalmente de cigarros, além de corrupção policial, que agia na fronteira do País.

A operação Láparos, da Polícia Federal (PF), visa desarticular a quadrilha cumprindo 150 mandados de busca e apreensão e 108 ordens de prisão preventiva, das quais 43 em desfavor de policiais. Os mandados são cumpridos em 38 cidades do Paraná, quatro de São Paulo, três do Mato Grosso do Sul, três de Minas Gerais, uma do Mato Grosso e uma de Rondônia.

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Segundo a PF, entre os integrantes do grupo estão 13 policiais civis e 29 militares do Paraná e um da Polícia Rodoviária Federal, que receberiam vantagens econômicas para informar sobre as ações da PF contra o contrabando, garantindo ainda a livre circulação de veículos usados pela quadrilha para distribuir cigarros e agrotóxicos contrabandeados.

Todas as ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Guaira e em Umuarama. Segundo a PF, ao longo de 14 meses de investigações foram presas em flagrante 202 pessoas e apreendidos mais de três milhões de pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai; 6,5 toneladas de agrotóxicos da mesma origem; 109 caminhões; 76 automóveis e 13 embarcações.

A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) acolheu hoje 42 pessoas durante uma ação de combate ao crack e retirada de população de rua na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. O trabalho teve início às 6 horas e contou com o apoio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Participaram da ação cerca de 20 funcionários da SMAS, entre psicólogos, educadores e assistentes sociais.

Os fiscais percorreram os bairros do Flamengo, Botafogo e Glória. No Aterro do Flamengo, facas e material para consumo de crack foram encontrados com algumas das pessoas abordadas. Na Cidade das Crianças, também no Aterro, um adolescente foi acolhido.

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Doze pessoas, entre eles cinco policiais civis, foram presas hoje acusadas de integrar uma quadrilha que agia na carceragem da Polinter em Nova Friburgo (Região Serrana do Rio). O grupo cobrava para permitir visitas aos presos e, mediante pagamento, também autorizava presos a saírem sem ordem judicial.

"Cada hora de visita (ao preso) custava R$ 10. Para que um preso não fosse transferido para uma carceragem distante de casa, o bando cobrava de R$ 1.600 a R$ 3.000", conta o promotor Décio Gomes, que participou das investigações.

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A quadrilha era investigada há dez meses, desde que um parente de um preso denunciou irregularidades. Por conta das investigações, a Justiça decretou a prisão preventiva de 16 pessoas - as quatro foragidas são policiais civis. Um dos presos é Renato Vieira, delegado chefe do Núcleo de Controle de Presos. A unidade da Polinter foi desativada há dois meses, entre outras razões, como consequência das irregularidades.

"Houve o caso de um preso que saiu da prisão em Friburgo e foi até um shopping de Niterói (Região Metropolitana do Rio) para negociar a abertura de uma franquia. Outro preso saiu, foi até o Leblon (zona sul do Rio) e assaltou uma pessoa na porta de um banco. As imagens de uma câmera permitiam reconhecê-lo, mas ele tinha o álibi de estar preso. Como a Polinter já era investigada, acabou sendo confirmado que se tratava da mesma pessoa", disse Gomes.

A operação de hoje, chamada Faraó, foi promovida pela Corregedoria Geral Unificada em parceria com a Polícia Civil, a Secretaria de Segurança e o Ministério Público Estadual do Rio.

Brasília – A cirurgia de retirada de um tumor no cérebro do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, ocorreu sem problemas, informou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com comunicado divulgado há pouco, o ministro recupera-se na unidade de terapia intensiva (UTI) dentro das expectativas médicas.

A operação ocorreu na manhã de hoje (15). Segundo o hospital, os médicos ainda avaliarão o resultado da cirurgia para definir as etapas seguintes do tratamento. “A cirurgia transcorreu sem intercorrências e alcançou plenamente seus objetivos. Os médicos aguardam resultado de avaliação anátomopatológica para definição de condutas subsequentes”, destaca a nota enviada pelo hospital.

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O ministro está sendo acompanhado pelos médicos Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Milberto Scaff e Marcos Stávale. Segundo o Ministério da Agricultura, Mendes Filho deverá ficar afastado por pelo menos dez dias. Até o retorno, o secretário executivo José Carlos Vaz assume a pasta interinamente.

A Polícia Federal (PF) ouviu hoje seis pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de lavagem e desvio de dinheiro em Pernambuco. Elas foram detidas durante a operação "Mar de Lama" e já foram indiciadas, mas responderão em liberdade. Dentre os detidos estão dois gerentes de banco, um empresário, um político, um funcionário público e um estudante.

Segundo a PF, elas teriam feito lavagem de dinheiro envolvendo empresas de alimentação fornecedoras de merenda escolar para várias prefeituras do Estado, além de desviarem valores referentes a salários de funcionários fantasmas. O esquema envolvia a abertura de contas bancárias fraudulentas, tituladas por pessoas inexistentes, para depósito e saque dos valores obtidos em crimes de corrupção e peculato.

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Estima-se que cerca de R$ 1,8 milhão tenha sido "lavado" nesse processo durante o ano de 2007. A identificação do grupo foi possível por meio de investigações iniciadas também naquele ano, que apontavam para um largo esquema de corrupção e desvio de verbas públicas envolvendo diversos políticos. As investigações focavam a negociação e o pagamento de propina para garantir apoio aos projetos numa espécie de "mensalão".

Os seis detidos hoje poderão ser indiciados pelos crimes de formação de quadrilha, uso de documentos falsos, administração fraudulenta de instituição financeira, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Nos próximos dias, serão intimados para interrogatório outras cerca de 50 pessoas investigadas pela PF na operação.

A operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal desencadeada na manhã desta quarta-feira (17) já levou à prisão de 18 pessoas e desmantelou uma quadrilha suspeita de realizar uma das maiores fraudes tributárias já descobertas no País. O rombo aos cofres públicos é estimado em pelo menos R$ 1 bilhão apenas em impostos federais. Ao todo, o golpe envolvia cerca de 300 empresas, parte delas "laranjas", principalmente do setor de produtos químicos.

Entre os bens confiscados do grupo durante a Operação Alquimia estão uma ilha de 20 mil metros quadrados na costa de Salvador, além de várias aeronaves, lanchas, carros de luxo, imóveis residenciais e parques industriais. A operação é realizada em 17 Estados e no Distrito Federal, com a participação de 650 agentes da PF, além de auditores da Receita Federal.

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Pela manhã, as equipes já haviam executado 18 dos 31 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal, além de 129 mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens de 62 pessoas físicas e 195 empresas. Também foram cumpridos 42 dos 63 mandados de condução coercitiva (para prestação de depoimento). Todos os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

Segundo o delegado Marcelo Freitas, que coordenou a ação por parte da PF, foi em uma das empresas do grupo no município que tiveram início as investigações, ainda na década de 1990. Em 2009, a polícia e a receita descobriram que o grupo era ramificado em 300 empresas, parte delas com sede no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.

"A empresa que encabeça o esquema é uma grande empresa do setor químico, de capital aberto, com sede na Bahia e em São Paulo e filias em todo o País", contou o delegado, sem revelar os nomes das companhias e das pessoas envolvidas na fraude. Mas revelou que uma dessas pessoas, o empresário que seria um dos donos do grupo econômico investigado, é o proprietário da ilha confiscada em Salvador, onde, de acordo com a PF, estavam várias embarcações, aeronaves e carros de luxo.

A operação é realizada simultaneamente em Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. A polícia estima que o valor dos bens confiscados nestes Estados chegue a R$ 1 bilhão. A maior parte dos investigados e das empresas, segundo a PF, está na Bahia e em São Paulo.

Trinta e oito pessoas foram presas hoje, durante a Operação Voucher, da Polícia Federal (PF) no Amapá, em São Paulo e no Distrito Federal. Entre os detidos estão o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, um ex-presidente da Embratur, cujo nome não foi divulgado, além de diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) e empresários. Todos os presos de São Paulo e do DF foram transferidos para o Amapá, onde ocorre a investigação.

A operação tem o objetivo de combater o desvio de recursos públicos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Cerca de 200 policiais federais, divididos em São Paulo, Brasília e Macapá, cumpriram os mandados de prisão preventiva, temporária e os mandados de busca e apreensão.

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De acordo com a PF, a operação teve início a partir de investigações realizadas pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários no Amapá, que descobriu fortes indícios de desvios de recursos públicos, além de várias outras ilicitudes na execução de convênio entre o Ibrasi e o ministério.

As principais irregularidades constatadas nesse convênio, de acordo com as investigações, são: falta de condições operacionais da Ibrasi para a execução; não realização de cotações prévias de preços; pagamento antecipado de serviços; fraude nos documentos comprobatórios de despesas; inexistência de fiscalização, entre outros.

Um contingente de 180 policiais militares de oito batalhões participam nesta manhã de operação no complexo de favelas de Senador Camará, na zona oeste do Rio de Janeiro. O objetivo da ação é cumprir mandados de prisão, busca e apreensão e também verificar denúncias de que traficantes teriam fugido do Morro da Mangueira, na zona norte, e estariam se escondendo na comunidade. No domingo, a Mangueira foi ocupada para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Segundo a PM, não há informações sobre presos ou feridos até o momento. Os militares, que contam com o apoio do Batalhão de Polícia Rodoviária, procuram armas, drogas e veículos roubados ou com irregularidades na documentação. A polícia montou barreiras em alguns pontos da Avenida Brasil para evitar uma possível fuga de traficantes pela via.

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