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A 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro da Justiça estadual de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 40 milhões em imóveis e ônibus de integrantes do PCC e do contador João Muniz Leite, que foi responsável pelo Imposto de Renda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, até hoje, cuida da contabilidade e divide sala com empresas do filho do petista, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.

O pedido foi feito pelo delegado Fernando Santiago, e endossado pelo Ministério Público Estadual de São Paulo. Além de Muniz, atinge o traficante de drogas Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, considerado um dos principais fornecedores de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC), e seu sócio, Silvio Luiz Ferreira, o "Cebola", chefe da Sintonia do Progresso, o setor que cuida do tráfico doméstico mantido pela facção. Santa Fausta foi morto, em dezembro de 2021, em uma emboscada na zona leste.

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A medida da Justiça atingiu 250 ônibus da UPBus, a empresa de ônibus comprada por Santa Fausta supostamente com o dinheiro lavado nas loterias. A UPBus mantém contrato de R$ 660 milhões com a Prefeitura de São Paulo e toma conta de 13 linhas de ônibus na zona leste. Além de Santa Fausta, Cebola, que está foragido, faz parte da diretoria da empresa. O sequestro dos ônibus e não das contas da empresa serviu para que ela não paralise seu funcionamento, prejudicando os usuários.

O contador é suspeito de ser o "operador de um complexo esquema de lavagem de dinheiro através de prêmios da Loteria Federal". Como mostrou o Estadão, Muniz, ao lado da esposa, ganhou em loterias federais 55 vezes somente no ano de 2021. Segundo a contagem final da Polícia Civil, o montante lavado pelo contador em prêmios na loteria chegou aos R$ 40 milhões. Do total, R$ 16 milhões ficaram com o contador e o restante teria ficado com Santa Fausta. Em diversas ocasiões, os valores das apostas superavam o dos prêmios obtidos, com exceção de dois prêmios de R$ 16 milhões na Mega Sena.

Familiares

O ex-presidente Lula não é alvo da investigação. Muniz é contador da família do ex-presidente até os dias atuais. Levam o logo da JML Assessoria Contábil e Fiscal os documentos de cadastro, na Junta Comercial de São Paulo, em fevereiro de 2022, da mais recente empresa criada por Lulinha, a LLF Tech Participações LTDA, sediada no apartamento onde o filho do ex-presidente reside. O imóvel está em nome do empresário Jonas Suassuna, que foi sócio de Lulinha e proprietário formal do sítio Santa Bárbara, em Atibaia, propriedade em razão da qual Lula foi processado na Lava Jato.

O advogado de João Muniz, Jorge Delmanto, afirmou ao Estadão que vai "acessar o processo", para, então se manifestar sobre a investigação. "Adianto apenas que a empresa de Contabilidade tem mais de 30 anos de atuação, com mais de 60 funcionários e média de 1000 clientes ativos, sendo empresa voltada ao profissionalismo, legalidade, ilibada e com postura ética em todos os casos", disse.

A reportagem procurou ainda a assessoria de Lula e a sua defesa e a de seu filho. O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, disse não saber se Muniz ainda presta serviços para o petista. O criminalista Fábio Tofic, que defende Lulinha, não se manifestou. A defesa da família Santa Fausta e dos demais integrantes do PCC investigados pelo Denarc também não foi localizada pela reportagem.

Um soldado da Polícia Militar de Pernambuco foi excluído da corporação após a Polícia Civil apreender drogas em sua residência. Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), o policial já possuía um histórico disciplinar negativo na carreira.

A apreensão da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) ocorreu em fevereiro de 2019. Na residência do suspeito, foram encontrados quatro balanças digitais, 30 gramas de cocaína, 797 micropontos de LSD, 18 comprimidos de ecstasy, entre outros materiais ilícitos. Na mesma ocasião, outros suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas.

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A decisão da SDS foi assinada na última semana. De acordo com a secretaria, o militar estava classificado como comportamento "mau" e recolhido no Centro de Reeducação da PM (Creed). 

Depoimentos de testemunhas, juntamente com o auto de prisão em flagrante, foram considerados suficientes para confirmar a veracidade da acusação. Para a SDS, as práticas do soldado "defenestraram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe". Ele também responde a um processo na esfera criminal.

Um pastor foi detido após ser flagrado conduzindo um veículo roubado na BR-316, em Ouricuri, Sertão de Pernambuco, na noite da sexta-feira (4). A detenção ocorreu durante ação integrada da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil.

Durante a inspeção, os policiais identificaram que o automóvel possuía registro de roubo. Os agentes descobriram também que o pastor já havia sido detido pelo crime de receptação de veículo roubado.

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O suspeito informou que o automóvel teria sido recebido com uma doação para a igreja, mas não informou quem havia doado. Ele foi encaminhado á Delegacia de Polícia Civil de Ouricuri.

 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) investiga a denúncia de que adolescentes estão consumindo drogas na Praça de Casa Forte, na Zona Norte do Recife. Um inquérito civil foi instaurado para apurar a atuação dos órgãos municipais e de segurança pública.

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial, jovens em situação de vulnerabilidade estariam utilizando entorpecentes nos arredores da Praça de Casa Forte. A Gerência de Atenção à Saúde Mental, Álcool e outras Drogas do Município do Recife teria ido ao local, mas não identificado jovens em situação de vulnerabilidade. Já a Polícia Civil, constatou os fatos e encaminhou o caso para o Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

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Com a instauração do inquérito, o MPPE pretende apurar a efetiva atuação dos serviços do município no atendimento às crianças e adolescentes eventualmente identificados em situação de violação de direitos por uso de entorpecentes. O órgão também investiga se o Denarc instaurou inquérito policial e conseguiu identificar os aliciadores e adotar as medidas corretivas. A portaria foi assinada pela promotora Rosa Maria Salvi da Carvalheira.

A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (1º), três operações simultâneas contra organizações criminosas envolvidas com homicídios e tráfico de drogas. Os grupos agiam do litoral ao Sertão de Pernambuco. Os líderes comandavam as quadrilhas de dentro de presídios.

Foram cumpridos 42 mandados, sendo 29 deles de prisão. As operações foram denominadas Chucky Killer, Lexus e Yama, esta última comandada por um homem que, devido à vasta ficha criminal, havia sido transferido para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, de segurança máxima. 

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Segundo o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, as quadrilhas atuavam no atacado do tráfico de drogas. “Durante as investigações e as operações, meia tonelada de maconha prensada no Sertão do estado foi apreendida, além de quase 3 kg de cocaína”, contou.

A investigação de uma das operações teve início após a prisão de três policiais civis do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que estavam envolvidos nas ações de combate ao narcotráfico, mas participavam ativamente em uma dessas organizações desbaratados nesta sexta-feira.

Os homicídios atribuídos a integrantes das três quadrilhas têm relação com a disputa por território. Segundo a Polícia Civil, as investigações conseguiram evitar seis mortes. 

A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (7), a Operação Carrapicho, contra pessoas envolvidas com o tráfico e associação para o tráfico no Recife e Região Metropolitana. A pessoa apontada como líder da quadrilha, identificada como Betinho, comandava o grupo de dentro do sistema prisional.

Durante a manhã, oito mandados de prisão preventiva foram cumpridos, cinco contra pessoas que já estão presas, além de cinco mandados de busca e apreensão. Um revólver foi recolhido durante as diligências.

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Betinho, apontado como líder, estava em regime semiaberto na Penitenciária Agrícola de Itamaracá, no Grande Recife. Com o novo mandado, ele deve retornar para o regime fechado. 

Além desse, um outro envolvido, apontado como Júnior, já responde por homicídio. Uma mulher também foi presa. De Acordo com o delegado Nelson Souto, ela é companheira de mais um preso alvo da operação, Mike, e também tinha participação ativa no tráfico.  Os presos e materiais apreendidos foram encaminhados ao Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). 

Na manhã desta quinta-feira (4), 492 kg de drogas foram incineradas pela Polícia Civil em Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR). O material era oriundo de apreensões realizadas durante as operações policiais.

Entre as drogas incineradas, havia cocaína, pasta base de cocaína, crack, maconha, haxixe, ecstasy e mais de 8 mil comprimidos de medicamento controlado. A queima foi realizada com autorização judicial e acompanhamento da Vigilância Sanitária e, segundo a Polícia Civil, contou com um forte esquema de segurança.

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A maior parte da droga, em torno de 435 quilos, estava armazenada em um depósito do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC). O restante foi proveniente das demais delegacias da Polícia Civil da Região Metropolitana do Recife (RMR).

Segundo dados do Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas, órgão ligado ao Ministério da Justiça, os solventes e inalantes começaram a ser utilizados como droga de abuso no Brasil, por volta dos anos 1970. É consenso geral que, durante anos, uma dessas substâncias específicas virou marca registrada no centro do Recife: a cola de sapateiro.

Os "cheira-colas", apelido tão antigo quanto o problema, viraram sinônimos também de criminosos. Crianças fora da lei. Mas nem sempre essa alcunha lhe servem. "As pessoas têm medo, mas a probabilidade de um deles correr atrás de alguém é pouca. Como o efeito da droga é rápido, eles ficam cheirando de 5 em 5 minutos", conta Mayara Barros, psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) AD Prof. Luiz Cerqueira. O espaço trata de casos relacionados à saúde mental e ao uso de álcool e outras drogas.

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Segundo ela, o consumo do inalante está diretamente ligado à condição social do indivíduo. "A cola ainda é um problema grave de saúde pública. O vício atinge os de menor idade e de classe social mais baixa. Ela também reduz o apetite. A magreza, inclusive, denuncia quem usa. Também é muito barata e de fácil acesso. A maioria consegue roubar, principalmente em construções", explica.

Na Avenida Guararapes, área central do Recife, alguns sapateiros contam que já foram vítimas de furtos. "Levaram minha lata que eu nem vi. Mas o problema não foi nem o prejuízo, foi o medo de ele dizer por aí que fui eu que dei e não que fui roubado", revela um deles, sem querer se identificar. De acordo com os dados do Caps AD, as drogas mais usadas por adolescentes de baixa renda são álcool, cigarro e cola, nessa ordem.

Os males provocado aos usuários são vários. Entre os mais comuns estão as lesões no fígado e rins (insuficiência hepática e renal), na medula óssea (anemia aplásica) e no sistema nervoso central (ataxia). "Os efeitos dos inalantes (assim como acetona, loló, tiner) são rápidos. A sensação de euforia dura poucos minutos. Alguns sentem náuseas, mas o prazer compensa", explica Mayara Barros.

Legalidade

Em 2005, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de cola de sapateiro para menores de 18 anos. O órgão também passou a exigir que as embalagens do produto contenham número de controle, individual e sequencial, e que o vendedor preencha, no ato da compra, os dados pessoais do comprador, com sua respectiva assinatura.

A fiscalização da comercialização desses produtos, no entanto, está a cargo dos estados e municípios. "Porém, como ela não é classificada como entorpecente, sua comercialização é livre, independente do seu fim", explica Ícaro Schneider, delegado do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). "A venda para maiores de idades não é ilegal, mesmo que o vendedor esteja ciente de que seja para consumo como droga. Apenas nos casos de fornecimento a menores de idade é considerado crime", esclarece.

Nesse caso, o infrator é autuado no artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente, cujo texto prevê punição para quem "vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida". Esse crime prevê detenção de seis meses a dois anos, e multa.

Há, entre os policiais militares de Pernambuco, o hábito de confiscar informalmente as garrafas e latas dos usuários, mas nada que passe de um simples paliativo. "Se você pensar que está se fazendo um bem à criança, eu acho que vale. Mas não existe nenhuma recomendação nesse sentido. O procedimento certo mesmo é informar os casos ao conselho tutelar", garante Ícaro Schneider. Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura do Recife citou a norma da Anvisa, mas não informou se realiza fiscalizações nos estabelecimentos comerciais. Para fazer denúncias de irregularidades, a Vigilância Sanitária do Recife disponibiliza o telefone 0800 281 1520 ou o formulário disponível no portal da Prefeitura.

Todos os alvos dos mandados de prisão da Operação Katrina que estão sendo cumpridos pela Polícia Civil nesta quinta-feira (22) já estão no sistema prisional pernambucano. Eles são suspeitos de envolvimento com tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.

Esta é a segunda fase da Operação, que cumpriu 15 mandados de prisão em novembro deste ano. Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva nas Unidades Prisionais de Limoeiro, Igarassu e Complexo do Curado, no Recife.

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Ao longo de toda investigação, que durou um ano, 23 pessoas foram presas em flagrante. Nesta quinta, 28 policiais civis participam da operação. A ação é liderada pela 3ª Delegacia de Repressão ao Narcotráfico, apoiada pelo núcleo de inteligência do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). 

A Polícia Civil informou, na noite desta terça-feira (25), a prisão de um suspeito de distribuir cocaína na Região Metropolitana do Recife. Após 20 dias de investigações, Otto Amarante Samuel da Silva, 20 anos, foi localizado enquanto caminhava na Avenida PE-15, em Olinda, com 10 kg de pasta-base do produto.

A ação realizada pelo Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) resultou na prisão do suspeito em flagrante por tráfico de drogas e segue com diligências a fim de realizar apreensão de mais entorpecentes e identificar outros possíveis suspeitos. Segundo a Polícia Civil, após ter se apresentado em audiência de custódia, ele foi encaminhado ao Centro de Triagem Professor Everardo Luna (COTEL) e permanece aguardando determinação da Justiça.

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Uma operação de repressão qualificada foi deflagrada pela Polícia Civil em Pernambuco nesta sexta-feira (29). Denominada de "Parajás" [em referência a Deusa da Justiça] a ação está sendo efetuada nas cidades de Abreu e Lima, Limoeiro e Cabrobó.

Segundo a Polícia, no decorrer das investigações sete pessoas foram presas. Hoje serão cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão preventiva – sendo um deles contra um detento que se encontra recolhido no sistema prisional do Estado.

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Os presos e materiais apreendidos estão sendo encaminhados à Sede do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Na execução do trabalho operacional participam 22 Policiais Civis (entre Delegados, Agentes e Escrivães).

O resultado detalhado da Operação Parajás será apresentado na sexta-feira (29) no auditório da Sede Operacional da Polícia Civil de Pernambuco.

Quatro policiais civis, lotados no Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), foram presos por uma operação deflagrada nesta terça-feira (15). Os agentes estavam sendo investigados há dois meses.

Leonardo Menezes Lourenço, João Rodrigues de Almeida Filho, Jorge Augusto Silva Rodrigues e Ednã Vitorino da Silva foram presos por policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE). Eles são investigados por envolvimento nos crimes de associação criminosa, roubo, concussão, sequestro e ameaça.

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Os mandados de prisão preventiva e de buscas e apreensão domiciliar foram expedidos pelo Juiz de Direito da Comarca de Paulista. Mais detalhes sobre as prisões serão divulgados durante uma coletiva de imprensa agendada para esta quarta-feira (16).

Após uma operação da Delegacia de Polícia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), realizada nessa quinta-feira (22), dois policiais militares foram presos em posse de mais de 12 kg de maconha . Ítalo Henrique Albuquerque Cruz, 32 anos, e Erickson Elias Cabral, 25, eram integrantes do 13º Batalhão da Polícia Militar. Além dos agentes, outros dois homens, Rafael Francisco Negromonte e Raphael Souza de Almeida Oliveira, de 21 e 25 anos, também foram presos. 

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, os quatro acusados foram detidos na Rua Belmiro Correia, no centro de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, dentro do carro de um dos policias. A droga estava dentro do veículo, coberta com um colete à prova de balas, de acordo com a delegada responsável pelo caso, Antonieta Calado. A ação faz parte da operação que visa coibir o tráfico de drogas nas proximidades do Mercado Público de Camaragibe. 

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Os policiais foram levados ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Paratibe, enquanto os demais foram levados ao Centro de Observação e Triagem (Cotel). Segundo a polícia, houve várias contradições nas versões dos suspeitos, os PM’s foram autuados por tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico. 

Dois soldados da Polícia Militar, do 13° batalhão, foram presos em uma abordagem realizada pela equipe do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) da Polícia Civil, nesta quarta-feira (22). 

A abordagem foi realizada em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR). No momento da ação, os policiais civis encontraram, no interior do veículo que estava de posse dos soldados, 12.680 kg de maconha. 

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Após a abordagem, os dois homens foram encaminhados para a sede do DENARC, onde a ocorrência está em andamento. 

Com informações da assessoria da PM

O secretário Estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, descartou na manhã desta quarta-feira (8) expulsar policiais civis envolvidos no caso do anão gogo-boy que fez uma apresentação de strip-tease dentro do Departamento de Narcóticos (Denarc), em São Paulo, na semana passada. "Já adianto, como secretário e responsável pela aplicação e encaminhamento de sanções, que não acho proporcional os fatos levarem à expulsão", afirmou.

A polêmica teve início após vazar na internet imagens de um "mini gogo-boy" dançando de cueca, meias e sapato em cima de uma mesa na sala da 2.ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise). A apresentação fazia parte de uma festa surpresa para uma escrivã de polícia que estava fazendo aniversário.

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No vídeo, o anão, conhecido como Júnior Gelinho, de 28 anos, senta no colo da escrivã e também abraça um delegado. Segundo Moraes, os dois já prestaram depoimento na Corregedoria da Polícia Civil sobre o episódio, que o secretário classificou como de "extremo mau gosto".

"Policiais e servidores públicos não devem fazer comemorações particulares dentro da repartição publica. Obviamente existe uma irregularidade", disse o secretário. "Mas não podemos perder de vista a proporcionalidade (da punição)."

Pagode

Em outro vídeo, divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo, policiais da 5ª Delegacia Seccional de São Paulo (Leste) aparecem em uma festa dentro da sala da delegada titular, Elaine Maria Biasoli, regada a samba e cerveja. O evento aconteceu em março. A Corregedoria chegou a apurar o caso, mas a investigação foi arquivada em junho.

Para o secretário, o arquivamento do caso não significou impunidade. "Houve admoestação verbal à delegada de Polícia, determinando que isso não mais se repetisse", disse Moraes. "Mas em virtude de não haver nenhuma outra prova de horário de serviço e de abertura ao público, nenhuma outra sanção mais grave foi determinada."

Aos 28 anos, o animador de eventos Júnior Gelinho (que prefere manter a verdadeira identidade em segredo) mede 119 centímetros, pesa 46 quilos e faz shows vestido com diversas fantasias - boa parte delas inspirada em desenhos animados, como Minions e Frozen. Mas foi com um figurino inapropriado para menores de 18 anos que o anão acabou protagonizando um episódio constrangedor para a Polícia Civil de São Paulo. Em um vídeo gravado por celular, Gelinho aparece como "mini gogo-boy", dançando apenas de cueca, meia e sapato, dentro do Departamento de Narcóticos (Denarc).

O episódio aconteceu na semana passada, durante a comemoração do aniversário de uma escrivã, mas só ganhou repercussão depois que as imagens, feitas pelos próprios policiais e investigadores, vazaram na internet. Para Gelinho, o caso tomou proporções desnecessárias. "Não existe conotação sexual. Qual a ideia do anão gogo-boy? É ser uma coisa cômica, algo engraçado. Não tem nada voltado para o sensual", afirma.

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No vídeo de pouco mais de um minuto, o anão faz um strip-tease, em que tira a camisa, a calça e depois senta no colo da escrivã. "Não uso sunga, como os gogo-boys: é uma cuequinha de elefantinho. Não tem nada de sensual, não tem nada de abuso sexual", diz. Ele ainda interage com um delegado que participava da festa e recebe uma apalpada no bumbum. "Mesmo sendo hétero, brinco com os homens, sento no colo, faço o homem bater na minha bunda. É tudo voltado para a brincadeira."

A apresentação durou cerca de 20 minutos e Gelinho não revela quanto recebeu pela apresentação. Apesar de uma caixa de papelão guardando latas de cerveja aparecer no vídeo, Gelinho afirma que não viu ninguém beber. "Eu sempre entro no final da apresentação como 'tequileiro', mas nem teve a brincadeira porque não tinha bebida", diz.

Segundo conta, só soube que dançaria dentro de uma delegacia quando chegou ao local acompanhado de um produtor da Tele Happy, onde trabalha há seis anos com eventos. Mesmo depois de descobrir que se apresentaria para policiais, não pensou em desistir. "Não foi nenhum policial que contratou, foi uma amiga da escrivã que ligou para a agência, porque ela tinha medo de anão", diz. O animador afirma não saber o nome da contratante.

Questionado se voltaria a se apresentar em uma delegacia, mesmo após a polêmica em que se viu envolvido, Gelinho respondeu: "Faria mais dez vezes, se tivesse". Ele também espera que a repercussão do caso impulsione a procura pelo seu trabalho. "Tomara que aumente, que aí eu trabalho muito mais", diz.

Nem todos, no entanto, consideram o episódio cômico. O caso tornou-se alvo de investigação da Corregedoria da Polícia Civil e também recebeu a reprovação do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes.

Um anão foi contratado como gogo-boy para um strip-tease dentro do Departamento de Narcóticos (Denarc) no aniversário de uma escrivã de polícia. O evento, que já está sob investigação, aconteceu no dia 2, na sala da 2.ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise).

A comemoração foi filmada pelos próprios investigadores e delegados. A reportagem teve acesso ao vídeo, que mostra o anão dançando e tirando a camisa em cima de uma mesa. Segundos depois, tira a calça e fica de cueca, sapato e meia. Ele é conhecido como Júnior.

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As atenções do stripper são divididas pela aniversariante, identificada como Beth, e o delegado titular Genésio Léo Júnior. Sentada, a escrivã dança com o mini gogo-boy, deixa ele sentar em seu colo e alisa o corpo dele. Na sequência, o stripper brinca com o delegado, que lhe dá um abraço.

É ainda possível ver, no vídeo, latas de cerveja dentro de uma caixa de papelão. Ao fundo, de gravata escura, está o diretor assistente do Denarc Joaquim Dias Alves.

Em nota, o secretário estadual da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse que vai pedir para a Corregedoria investigar o caso.

Assista ao vídeo:

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Suspeitos de envolvimento em tráfico de drogas no Recife e Região Metropolitana estão sendo alvos de uma operação policial na manhã desta quinta-feira (5). A operação denominada “Masmorra” está cumprindo 28 mandados de prisão preventiva, sendo 10 contra alvos soltos e 18 em desfavor de presidiários. 

Foram empregados 60 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, e 20 policiais militares. A operação é coordenada pela Diretoria de Polícia Especializada da Polícia Civil (DIRESP).

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Todos os presos e materiais apreendidos estão sendo levados para a sede da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), no bairro da Boa Vista, no centro do Recife. O balanço final da operação será apresentado na próxima sexta-feira (6), na Sede Operacional da Polícia Civil, na Rua da Aurora, no centro da cidade.

A Polícia Civil desativou um laboratório clandestino de drogas, no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR). No local, foram apreendidos 386 gramas de cocaína em pó com alto teor de pureza, 40 comprimidos de ecstasy, três cartelas de sulfato de efedrina e teofilina (substância de venda controlada, usada na mistura da cocaína), uma balança, sacos para o acondicionamento da cocaína em pacotes com 10g, além de material usado para a fabricação da droga.

O proprietário da residência onde funcionava o laboratório era Rodrigo Lemon Araujo e Silva. Ele foi levado pela polícia, sendo autuado por tráfico de entorpecentes e encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima.

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O Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc)  também desativou um ponto de venda e distribuição de drogas localizado na Avenida Dois Rios, próximo a um posto Total, no bairro do Ibura, zona sul do Recife. Na ação, a polícia deteve em flagrante Alexsandro de Almeida Santos, que possuía 130 gramas de cocaína em pó. O suspeito foi autuado por tráfico de entorpecentes e enviado ao Cotel. 

Com informações da assessoria

A Polícia Civil, através do Departamento de Repressão ao Narcotráfico, deflagrou na quarta-feira (11) a operação Alpha Dog, com o objetivo de desarticular uma quadrilha de tráfico de drogas que se ramificava no Recife, Região Metropolitana e Interior. O nome da operação é uma alusão ao líder da organização criminosa, o ex-policial militar e presidiário Nilo Alves Siqueira, que seria, como a polícia coloca, o “alfa” do grupo.

Só no quarta, a polícia cumpriu oito mandados de prisão preventiva, sendo quatro deles para pessoas que já estavam no sistema prisional. Ao longo das investigações, iniciadas em abril de 2014, 12 pessoas foram presas em flagrante. 

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De acordo com a delegada Maria Antonieta Calado, do Denarc, todas as ações da quadrilha passavam por Nilo, que está detido por tráfico na Penitenciária Doutor Enio Pessoa Guerra, em Limoeiro. “Era ele quem controlava a questão da compra, da distribuição e do armazenamento”, a delegada explica. Além dele,  Maria Antonieta destaca as prisões de Ivanildo Braz Soares, vulgo Cueca, que seria o segundo em comando, e de Ana Patrícia, presa no município de Paulista com drogas e armas – incluindo uma metralhadora.

Ao todo, foram apreendidos R$ 8.565 em espécie, uma metralhadora 9mm, dois revólveres calibre .38, 1,15 kg de cocaína, 4,075 kg de crack e 318,089 kg de maconha. As investigações apontam que as drogas eram oriundas do estado de Goiás e seriam distribuídas em todo o estado de Pernambuco.

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