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Forças de segurança de Israel demoliram nesta segunda-feira três casas na Cisjordânia, que pertenciam a palestinos que participaram de um ataque que deixou um policial israelense morto e outro ferido em fevereiro. Segundo o governo israelense, a destruição das casas é uma ferramenta efetiva para deter ataques. Já críticos argumentam que essas táticas são uma punição coletiva.

A medida acontece em reação um ataque de fevereiro. De acordo com autoridades israelenses, três palestinos sacaram rifles e facas para atacar duas oficiais durante uma revista. Eles foram mortos por outros policiais israelenses na ocasião.

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Nesta segunda-feira, um soldado israelense foi ferido em um ataque à faca durante uma busca, afirmaram as forças armadas israelenses.

Nos últimos seis meses, ataques conduzidos por palestinos mataram 28 israelenses e 2 norte-americanos. No mesmo período, ao menos 188 palestinos morreram em confronto com forças israelenses. Fonte: Associated Press.

Uma palestina foi morta após ameaçar um policial israelense com uma faca perto do Túmulo dos Patriarcas em Hebron, elevando para quatro o número de palestinos mortos neste domingo na Cisjordânia - informou a Polícia israelense.

As autoridades disseram que a mulher, cuja identidade ainda não foi identificada, brandiu uma faca em frente ao agente em um posto de controle, e a Polícia atirou.

Depois do ataque, a Polícia israelense relatou que a agressora morreu no local, corrigindo-se em seguida. Ela ainda teria sido levada para um hospital, mas o estado era crítico.

Neste domingo, três adolescentes palestinos foram abatidos em dois ataques. Um deles foi cometido com arma de fogo contra dois soldados e um policial israelense também na Cisjordânia ocupada, sendo os últimos de uma onda de violência deflagrada em Israel e nos Territórios palestinos há quatro meses.

O Parlamento da Grécia aprovou nesta terça-feira, por unanimidade, uma resolução não vinculante que convida o governo do país a reconhecer formalmente o Estado palestino, durante uma visita oficial de três dias do presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, em Atenas.

O presidente da Câmara, Nikos Voutsis, leu uma resolução pedindo o reconhecimento e entregou uma cópia do mesmo a Abbas. A resolução é simbólica e não abre o caminho para um reconhecimento oficial do Estado palestino.

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O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, se recusou a dizer quando a Grécia poderia adotar a resolução parlamentar. Ele disse que a Grécia vai tomar as medidas necessárias para reconhecer a Palestina "quando for a hora certa".

Abbas disse que a autoridade nacional vai começar a emitir passaportes em nome da Palestina em 2016. Atualmente, todos os documentos são emitidos sob o nome de "autoridade Palestina".

"Nós já mudamos todos os documentos emitidos pelos ministérios e serviços públicos e eles agora ostentam o nome Estado da Palestina", disse Abbas durante uma coletiva de imprensa com Tsipras, que afirmou também que o termo "Palestina" em vez de "Autoridade Palestina" passará a ser utilizado em todos os documentos públicos gregos. Fonte: Associated Press.

O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou neste domingo que o Ministério de Relações Exteriores do país suspenda as relações diplomáticas com órgãos da União Europeia envolvidos nas discussões do processo de paz com a Palestina. A medida foi tomada em reação à decisão do bloco, anunciada no dia 11 de novembro, de rotular as exportações do país provenientes de territórios ocupados, dentre os quais a Cisjordânia.

Netanyahu afirmou que o ministério fará uma reavaliação do envolvimento de instituições do bloco em "tudo o que estiver relacionado a processos diplomáticos". "Até que a reavaliação seja concluída, a ordem é de suspensão das relações diplomáticas com a União Europeia e seus representantes para este tema (da diplomacia)", afirmou. Um oficial da União Europeia que não quis ser identificado disse apenas que o grupo ainda está avaliando o efeito do anúncio.

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No início deste mês, a União Europeia estabeleceu diretrizes para a rotulagem de produtos produzidos em assentamentos israelenses na Cisjordânia. Uma delas é a de que estes bens deveriam ser rotulados de forma especial, sem a informação de que foram fabricados em Israel.

O país reagiu, qualificando a medida como discriminatória. Já a UE justificou a decisão afirmando que se trata de uma questão técnica, com a proposta de esclarecer a origem dos produtos. Na ocasião, Netanyahu alertou que a rotulagem dos produtos israelenses pelo bloco poderia levar a questionamentos futuros, por parte de Israel, sobre o papel da União Europeia em negociações de paz.

O anúncio feito por Israel ocorre em um momento conturbado entre israelenses e palestinos. Neste domingo, foram registrados dois ataques a faca promovidos por palestinos, ferindo uma mulher e um policial. Uma das pessoas que promoveu o ataque foi morta a tiros.

Ataques desta natureza vêm ocorrendo há cerca de dois meses, após tensões em um local sagrado em Jerusalém. Desde então, 19 israelenses e 97 palestinos já morreram, incluindo 62 apontados por israelenses como autores dos ataques.

A decisão da União Europeia tem sido avaliada por Israel como parte de um crescente movimento internacional de boicote ao país. Alguns representantes de Israel chegaram a acusar o bloco de antissemita.

A União Europeia, de sua parte, declarou ser contra boicotes e afirmou que a medida faz parte de uma política de proteção do consumidor europeu. Produtos provenientes de assentamentos judaicos, como azeite, cosméticos e vinhos, respondem por um porcentual pequeno das exportações de Israel para a Europa.

Israel ocupa territórios na Cisjordânia e no leste de Jerusalém desde 1967. A partir daquele ano, o país começou a construir assentamentos nestas localidades. Os palestinos reivindicam ambos os territórios como partes de um futuro Estado Palestino, posição que conta com o apoio da maior parte das nações do mundo. Fonte: Associated Press.

Duas mulheres palestinas atacaram um israelense com uma tesoura em um mercado no centro de Jerusalém nesta segunda-feira (23), antes deles serem baleados por um policial, de acordo com autoridades de Israel. O porta-voz da polícia, Luba Samri, disse que uma das mulheres foi morta, enquanto a outra ficou feriada. O serviço de resgate de Israel disse que o homem sofreu ferimentos moderados.

O incidente ocorreu em Mahane Yehuda, um mercado popular ao ar livre no centro da cidade de Jerusalém. Nos últimos dois meses, agressores palestinos mataram 18 israelenses, principalmente com facas. Nas operações contra os ataques, 88 palestinos foram mortos. Destes, 56 eram os responsáveis pelos ataques e os demais foram mortos em confrontos entre manifestantes e as forças israelenses, disse a polícia. Fonte: Associated Press.

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Depois de uma longa novela sobre o palco do confronto, Palestina e Arábia Saudita finalmente se enfrentaram nesta segunda-feira (9) pelas Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2018. No Estádio Internacional de Amã, na Jordânia, as duas seleções decepcionaram e não passaram de um empate por 0 a 0.

O resultado manteve a Arábia Saudita na liderança do Grupo A das Eliminatórias, com 13 pontos. Já a Palestina tem apenas seis, na terceira colocação, e precisará de vitórias nas últimas rodadas se quiser ir à próxima fase. O primeiro colocado avançará automaticamente, assim como os quatro melhores segundos lugares entre todas as chaves.

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Mas o confronto já vinha causando polêmica antes mesmo do apito inicial. Esta partida deveria ser a primeira oficial da Palestina atuando em seu território, já que estava marcada para acontecer na quinta-feira passada, em Ramallah. Após uma reunião da Fifa com autoridades locais, no entanto, os próprios palestinos alegaram que não poderiam garantir a segurança nos arredores do local onde ocorreria o confronto.

Na última terça-feira, a PFA emitiu comunicado para lamentar a decisão da Arábia Saudita de se recusar a jogar em Ramallah. O jogo só havia ido para a cidade quando a Fifa recebeu garantias de segurança, indo contra o veto inicial dos sauditas, que temeram falta de condições de segurança e retaliações de Israel na passagem pelos postos de controle, uma vez que são os israelenses controlam as entradas e saídas da Palestina. A Arábia Saudita argumentou ainda que não tem relações diplomáticas com Israel.

Foi somente no último dia 21 de outubro que a Fifa autorizou a Palestina a sediar no seu território a partida da sua seleção nacional, no que então foi considerada uma vitória diplomática de Joseph Blatter, dias antes de o suíço ser suspenso por 90 dias pelo Comitê de Ética da entidade. Ele realizou negociações em Zurique após a federação saudita inicialmente se recusar a jogar em Ramallah, no dia 13 de outubro.

Naquela ocasião, as autoridades palestinas acusaram a Arábia Saudita de terem adotado uma cautela exagerada ao se recusarem a passar pelo território de Israel por questões de segurança para disputar o jogo. A Fifa originalmente mudou o palco do confronto para a Jordânia, mas depois voltou a partida para a Palestina após ter recebido garantias de segurança, que agora não existem mais.

A Fifa anunciou nesta quarta-feira, por meio de um comunicado, que a Palestina terá de disputar os seus dois próximos jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, contra Arábia Saudita e Malásia, em campo neutro. Originalmente, estes dois confrontos estavam previstos para acontecer em solo palestino.

Essa decisão foi tomada após uma reunião ocorrida na última terça na Palestina, que contou com a presença de um agente de segurança da Fifa e de autoridades locais, depois que o governo palestino confirmou que não poderia garantir a segurança nos arredores do local onde ocorreriam os confrontos.

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O jogo entre Palestina e Arábia Saudita, que estava inicialmente previsto para acontecer nesta quinta-feira, também foi reprogramado para a próxima segunda, enquanto o confronto entre palestinos e malaios ocorrerá em 12 de novembro, para quando já estava previsto.

Após tomar a decisão, o comitê da Fifa que supervisiona as Eliminatórias pediu para a Associação Palestina de Futebol (PFA, na sigla em inglês) fornecer detalhes sobre os campos neutros que serão escolhidos na Ásia para receber estes dois confrontos.

NOVELA - Na última terça-feira, a PFA emitiu comunicado para lamentar a decisão da Arábia Saudita de se recusar a jogar em Ramallah a partida que estava marcada para esta quinta e foi remarcada para a próxima segunda. O jogo seria o primeiro oficial da seleção da Palestina em seu território e só foi alterado para Ramallah pela Fifa quando a entidade máxima do futebol recebeu garantias de segurança, indo contra ao veto inicial dos sauditas, que temeram falta de condições de segurança e retaliações de Israel na passagem pelos postos de controle, uma vez que são os israelenses que controlam as entradas e saídas da Palestina. A Arábia Saudita argumenta ainda que não tem relações diplomáticas com Israel.

No último dia 21 de outubro, a Fifa autorizou a Palestina a sediar no seu território a partida da sua seleção nacional, no que então foi considerada uma vitória diplomática de Joseph Blatter, dias antes de o suíço ser suspenso por 90 dias pelo Comitê de Ética da entidade. Ele realizou negociações em Zurique após a federação saudita inicialmente se recusar a jogar em Ramallah, no dia 13 de outubro.

Naquela ocasião, as autoridades palestinas acusaram a Arábia Saudita de terem adotado uma cautela exagerada ao se recusarem a passar pelo território de Israel por questões de segurança para disputar o jogo. A Fifa originalmente mudou o palco do confronto para a Jordânia, mas depois voltou a partida para a Palestina após ter recebido garantias de segurança, que agora não existem mais.

O jogo é válido pelo Grupo A da segunda fase das Eliminatórias Asiáticas para o Mundial, liderado pela Arábia Saudita, com 12 pontos - a Palestina é a terceira colocada, com cinco. O primeiro colocado se classifica para a terceira fase do torneio classificatório, assim como os quatro melhores dos oito segundo colocados.

A Associação Palestina de Futebol (PFA, na sigla em inglês) emitiu comunicado nesta terça-feira (3) para lamentar a decisão da Arábia Saudita de se recusar a jogar em Ramallah a partida das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, marcada para a próxima quinta-feira (5). O jogo seria o primeiro oficial da seleção da Palestina em seu território e só foi alterado para Ramallah pela Fifa quando a entidade máxima do futebol recebeu garantias de segurança, indo contra ao veto inicial dos sauditas.

"Sentimos profundamente pela decisão da Associação de Futebol da Arábia Saudita de não jogar contra a equipe da Palestina. Eles (os sauditas) são totalmente responsáveis por tomar essa decisão. Não queríamos chegar a este ponto. Oferecemos a eles opções para evitar passar por postos de controle israelenses", disse Abu Salim, vice-presidente da PFA.

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A Arábia Saudita teria se recusado a enfrentar a Palestina em Ramallah alegando questões de segurança. Aliados históricos da causa palestina, os sauditas temem retaliações de Israel na passagem pelos postos de controle, uma vez que são os israelenses que controlam as entradas e saídas da Palestina. A Arábia Saudita argumenta ainda que não tem relações diplomáticas com Israel.

A Fifa ainda não anunciou se a partida será realizada na próxima quinta-feira, com W.O. da Arábia Saudita em caso de não comparecimento, ou se vai aceitar o pedido dos visitantes para que a partida ocorra em local neutro.

No último dia 21, a entidade máxima do futebol finalmente autorizou a Palestina a sediar no seu território a partida uma partida da sua seleção nacional. A decisão foi tomada pela nova comissão da Fifa para supervisionar as Eliminatórias da Copa do Mundo e foi considerada uma vitória diplomática de Joseph Blatter, o suspenso presidente da Fifa.

Antes de ser afastado do comando da entidade por 90 dias pelo seu comitê de ética, Blatter realizou negociações em Zurique após a federação saudita inicialmente se recusar a jogar em Ramallah, no dia 13 de outubro.

Já naquele momento as autoridades palestinas acusaram a Arábia Saudita de terem adotado uma cautela exagerada ao se recusarem a passar pelo território de Israel por questões de segurança para disputar o jogo. A Fifa originalmente mudou o palco do jogo para a Jordânia. Depois, voltou o jogo para a Palestina após receber garantias de segurança.

"A Associação de Futebol da Palestina deu garantias de total segurança para a partida remarcada e Fifa concordou em nomear um oficial de segurança que vai trabalhar lado a lado com as autoridades da Palestina para supervisionar o plano de segurança e garantir que a partida seja jogada em condições muito boas", anunciou a Fifa em comunicado oficial no dia 21.

O jogo é válido pelo Grupo A da segunda fase das Eliminatórias Asiáticas, liderado pela Arábia Saudita com 12 pontos - a Palestina é a terceira colocada com cinco. O primeiro colocado se classifica para a terceira fase do torneio classificatório, assim como os quatro melhores dos oito segundo colocados.

Um palestino foi morto após esfaquear um soldado de Israel em Hebron, na Cisjordânia. Segundo autoridades israelenses, o rapaz de 23 anos atacou a cabeça de um dos soldados, que ficou levemente ferido, e depois tentou esfaquear outro militar quando as forças israelenses atiraram nele.

Em Hebron, ponto constante de violência na Cisjordânia, centenas de judeus ultranacionalistas vivem em assentamentos entre milhares de palestinos.

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Segundo a polícia, o incidente ocorreu em um local próximo a uma região de confronto entre manifestantes palestinos e o exército de Israel. A área é sagrada tanto para o judeus quanto para o muçulmanos. Os judeus dão o nome de Túmulo dos Patriarcas ao local, onde, de acordo com a Bíblia, Abraão, Isaac e Jacó foram enterrados junto com três de suas esposas. Os muçulmanos também reverenciam o lugar, chamado por eles de Mesquita de Abraão.

A atual onda de violência começou em setembro em Jerusalém por causa de tensões a respeito da Cidade Velha de Jerusalém, um local sagrado, que rapidamente se espalhou por Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Já são onze israelenses mortos por ataques de palestinos, enquanto 57 palestinos morreram em conflitos (sendo 37 agressores e o restante vítimas do confronto com o exército israelense).

Israel afirma que o surto de violência é culpa de incitações de autoridades palestinas. Porém, os palestinos dizem que os confrontos são resultado de quase 50 anos de ocupação israelense. Fonte: Associated Press.

Uma mulher palestina foi baleada neste domingo (25) por uma patrulha fronteiriça em Hebron, no sul da Cisjordânia, após tentar apunhalar um agente, informaram as autoridades israelenses. "Uma palestina que agia de maneira suspeita se aproximou das forças policiais. Foi pedido que ela se identificasse e de repente ela tirou uma faca e se aproximou gritando. Os agentes então dispararam contra ela e a neutralizaram", disse a polícia israelense em comunicado.

A Fifa anunciou nesta quarta-feira que a Palestina poderá sediar no seu território a partida da sua seleção nacional contra a Arábia Saudita, válida pelas Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2018, que está marcada para 5 de novembro.

A decisão foi tomada pela nova comissão da Fifa para supervisionar as Eliminatórias da Copa do Mundo e pode ser considerada uma vitória diplomática de Joseph Blatter, o suspenso presidente da Fifa.

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Antes de ser afastado do comando da entidade por 90 dias pelo seu comitê de ética, Blatter realizou negociações em Zurique após a federação saudita inicialmente se recusar a jogar em Ramallah, no dia 13 de outubro.

Naquele momento, as autoridades palestinas acusaram a Arábia Saudita de terem adotado uma cautela exagerada ao se recusarem a passar pelo território de Israel por questões de segurança para disputar o jogo.

A Fifa originalmente mudou o palco do jogo para a Jordânia. Nesta quarta-feira, porém, a entidade voltou o jogo para a Palestina após receber garantias de segurança.

"A Associação de Futebol da Palestina deu garantias de total segurança para a partida remarcada e Fifa concordou em nomear um oficial de segurança que vai trabalhar lado a lado com as autoridades da Palestina para supervisionar o plano de segurança e garantir que a partida seja jogada em condições muito boas", anunciou a Fifa em comunicado oficial.

O jogo é válido pelo Grupo A da segunda fase das Eliminatórias Asiáticas, liderado pela Arábia Saudita com 12 pontos - a Palestina é a terceira colocada com cinco. O primeiro colocado se classifica para a terceira fase do torneio classificatório, assim como os quatro melhores dos oito segundo colocados.

O papa Francisco pediu "muita coragem e muita força de espírito" para pôr fim à violência entre israelenses e palestinos. O papa disse a seguidores durante a bênção tradicional de Angelus no domingo que ele está acompanhando com grande preocupação "a situação de forte tensão e violência que atinge a Terra Santa".

Agressores palestinos têm realizado ataques com facas quase diários contra israelenses em uma onda de violência alimentada por rumores de que Israel está conspirando para assumir o local mais sagrado de Jerusalém.

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No final do Angelus, que coroou uma missa de canonização na Praça de São Pedro, o Papa cumprimentou os seguidores a partir do papa móvel. Fonte: Associated Press.

O líder do grupo xiita Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, definiu as manifestações violentas em Israel de uma "intifada renovada" e as descreveu como a esperança de salvação para os palestinos. Em comentários transmitidos no domingo, ele disse que a onda de ataques contra israelenses foi realizada por uma "nova geração" de palestinos que acreditam em "resistência" e que devem ser apoiados por todos na região.

Agressores palestinos têm esfaqueado israelenses quase diariamente e os ataques se espalharam de Jerusalém para outras partes do país. No mês passado, oito israelenses foram mortos em ataques palestinos, a maioria deles a facadas. Nesse tempo, 40 palestinos foram mortos por fogo israelense, incluindo 19 pessoas rotuladas por Israel como agressores, e o resto em confrontos com tropas israelenses.

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"É responsabilidade de todos para apoiá-la e ajudá-la, cada um com as suas próprias capacidades, habilidades e circunstâncias", disse Nasrallah. Israel e o Hezbollah travaram uma guerra de um mês em 2006. Eles permanecem inimigos. Fonte: Associated Press.

O Exército israelense retirou dezenas de judeus que entraram em confronto com palestinos após entrarem ilegalmente em um santuário na Cisjordânia. O local foi recentemente incendiado por palestinos.

Os militares disseram que cerca de 30 judeus entraram no complexo da tumba do patriarca José em Nablus, um local reverenciado pelos judeus como o túmulo da figura bíblica de José. A área está sob controle palestino completo, mas a oração judaica é permitida quando coordenada com as autoridades.

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O Exército disse que a visita de domingo não estava prevista e os adoradores não tinham licença. Quando eles chegaram, foram confrontados por palestinos e um choque violento começou. Em consulta com as forças de segurança palestinas, os militares retiraram os adoradores. Um deles estava levemente ferido e cinco foram levados para interrogatório policial.

Na sexta-feira, agressores palestinos incendiaram o complexo, marcando o primeiro ataque a um local religioso na região. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou o ataque e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que extremistas estavam tentando transformar o atual conflito em algo religioso.

O incidente deste domingo ocorre mais um dia sangrento, no qual agressores palestinos realizaram cinco ataques com facas contra israelenses em Jerusalém e na Cisjordânia. A onda de violência dura mais de um mês e ainda não mostrou sinais de melhora.

No mês passado, oito israelenses foram mortos em ataques palestinos, a maioria deles a facadas. Nesse intervalo, 40 palestinos foram mortos por fogo israelense, incluindo 19 rotulados por Israel como agressores e os outros em confrontos com tropas israelenses.

Os ataques geraram uma sensação de pânico em toda a Israel e elevaram temores de que a região está à beira de uma nova rodada de violência pesada. Israel tomou medidas sem precedentes em resposta aos ataques. O governo local deslocou soldados para cidades israelenses e ergueu barreiras de concreto em alguns bairros árabes de Jerusalém Oriental, de onde veio a maioria dos agressores. Os cidadãos comuns também têm carregado cada vez mais em armas para se proteger.

A onda de violência irrompeu um mês atrás durante o Ano Novo judaico, alimentada por rumores de que Israel estava conspirando para assumir um dos locais mais sagrados de Jerusalém. O local no topo de uma colina é reverenciado pelos judeus como Monte do Templo e abriga a Mesquita de Al-Aqsa, terceiro santuário mais sagrado do Islã e um símbolo nacional para os palestinos.

Israel negou veementemente as acusações e alegou que não tem planos para mudar o status quo no local, onde os judeus estão autorizados a visitar, mas não rezar. O governo local acusa os palestinos de incitarem à violência através das falsas alegações. Os palestinos dizem que a violência é o resultado de quase 50 anos de ocupação israelense, mais de duas décadas de esforços de paz fracassados e uma falta de esperança de ganhar a independência em breve.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse neste domingo que seu governo planeja ofensivas contra as finanças do grupo Movimento Islâmico em Israel, que ele acusa de ser o chefe incitador da violência recente.

Netanyahu disse que o governo tem operado em todas as frentes para deter a onda de ataques e agora vai começar a lidar com a sua fonte, ao se concentrar sobre medidas contra o movimento islâmico e "particularmente as suas fontes de financiamento".

"Israel não é o problema no Templo do Monte, Israel é a solução", disse o dirigente no início de sua reunião semanal de gabinete. "Nós vamos proteger o status quo e somos os únicos que estão fazendo isso e nós vamos continuar a fazê-lo de forma responsável e com seriedade". Fonte: Associated Press.

A polícia israelense matou um adolescente palestino a tiros em Jerusalém nesta segunda-feira (12) e deixou uma jovem ferida, após suspeitas de que a dupla teria atacado agentes com facas em incidentes separados. As vítimas supostamente tentaram agredir policiais que foram convocados à cidade para reforçar a segurança após os ataques que mataram 25 palestinos e quatro israelenses e chamaram a atenção da comunidade internacional sobre a possibilidade de um conflito armado de maior proporção na região.

No primeiro incidente, um jovem de 17 anos caminhava com as mãos nos bolsos até que agentes pediram para que ele parasse para ser vistoriado. Ele então teria tentado esfaquear o policial, mas seu uniforme o teria protegido da agressão. O parceiro atirou contra o rapaz, que morreu. Horas depois, uma palestina de 16 anos foi atingida após também ter supostamente ferido um policial com uma faca. Ela foi encaminhada para o hospital em estado de saúde moderado.

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Os incidentes na segunda-feira são os últimos em uma série de atentados com facas que começou no mês passado em Jerusalém e na Cisjordânia e se estendeu a outras partes de Israel e da Faixa de Gaza. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou no domingo que mais mil policiais israelenses reforçariam as tropas em Israel, em um movimento que visa fortalecer a segurança na cidade, mas preocupações sobre o acesso ao Monte do Templo, um local sagrado tanto para muçulmanos quanto para judeus, suscitou discussão. Palestinos temem que as autoridades israelenses modifiquem regras para permitir maior acesso aos judeus ao local, em detrimento dos muçulmanos, mas o governo negou tal plano.

Integrantes do Fatah, o partido político do presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, têm dito que os protestos e ataques contra israelenses não focam apenas na questão do Monte do Templo. Segundo ele, os incidentes representam a frustração de jovens palestinos vivendo sob ocupação militar. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governador Paulo Câmara (PSB) se reúne, nesta quinta-feira (1º), com membros do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil. O encontro, fechado para a imprensa, será no Palácio do Campo das Princesas, às 17h. Esta será a primeira vez que o Conselho fará uma visita oficial a Pernambuco. 

De acordo com a assessoria de imprensa da gestão estadual, a pauta da visita protocolar vai girar em torno da formatação de parcerias nas áreas de negócios e turismo.

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Com permanência no Estado até o próximo domingo (4), a agenda oficial do grupo também contemplará uma visita ao Complexo Industrial Portuário de Suape e ao Estaleiro Atlântico Sul, nesta sexta-feira (2). 

A comitiva reúne embaixadores da Palestina, Omã, Qatar, Marrocos, Tunísia, Iraque, Kuwait, Líbia, Mauritânia e Sudão; além de representantes da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e da Liga Árabe.

Uma comissão da Fifa com o objetivo de melhorar a relação entre o futebol de Israel e da Palestina se reuniu pela primeira vez nesta quarta-feira (26), na sede da entidade, e acertou a realização de uma sessão de acompanhamento no próximo mês no Oriente Médio. O presidente da comissão, o empresário sul-africano Tokyo Sexwale, recebeu os líderes das federações de futebol, explicou a Fifa em um comunicado.

Sexwale, que é visto como um potencial candidato à presidência da Fifa, foi nomeado em maio para liderar a comissão, criada após a Palestina retirar o pedido de suspensão de Israel da pauta do congresso da entidade. "Estou me sentindo confiante depois de ver o espírito de equipe hoje, já que ambas associações confirmaram a sua intenção de promover o diálogo", disse Sexwale em um comunicado. "Como pudemos testemunhar no meu país África do Sul, estou convencido de que aqui também vamos unir as pessoas através do poder do esporte".

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Esse novo esforço da Fifa para melhorar a turbulenta relação remonta a um processo iniciado em 2013. Os palestinos têm reclamado por muito tempo que as restrições de segurança dos israelenses limitam a movimentação de seus jogadores, equipes visitantes e até de material esportivo. Os dirigentes do futebol israelense alegam que as decisões são políticas e estão fora do seu controle.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, visitou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para falar do assunto em maio, em sua última viagem ao exterior antes de sua reeleição. Nesta quarta-feira, a Fifa publicou uma fotografia de Blatter e Sexwale apertando as mãos dos dirigentes da Palestina e de Israel.

"Estou muito feliz de começar o processo para encontrar soluções", disse o presidente da Federação Palestina de Futebol, Jibril Rajoub, no comunicado divulgado pela Fifa. "Eu e o senhor Rajoub queremos condições justas para os nossos jogadores", afirmou o presidente da federação israelense, Ofer Eini.

A Fifa explicou que a comissão pretende realizar uma reunião no Oriente Médio em setembro. Essas conversas devem incluir dois representantes do Congresso da Fifa, nomeados por Concacaf, Conmebol ou pela Confederação de Futebol da Oceania.

O exército e a polícia de Israel atiraram contra dois palestinos neste sábado (15) depois de ataques contra oficiais de segurança israelenses neste sábado na Cisjordânia. Uma pessoa morreu.

A porta-voz da polícia de Israel, Luba Samri, disse que os policiais estavam fazendo uma ronda de segurança quando um palestino se aproximou e atacou um oficial com uma faca. Outro policial abriu fogo e matou o responsável pelo ataque. No começo do dia, outro palestino foi baleado por tropas israelenses depois de tentar esfaquear um soldado na fronteira da Cisjordânia.

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O palestino disse aos investigadores que realizou o ataque contra o soldado depois de discutir com seu pai. À TV local, um grupo de policiais disse que ele agiu de forma independente de qualquer grupo militante. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, conversaram por telefone na sexta-feira, em um raro ato diplomático em meio a anos de paralisação nos esforços pela paz. Em comunicado, o gabinete de Netanyahu afirmou que o líder israelense desejou a Abbas um feliz Eid el-Fitr, o feriado muçulmano que encerra o Ramadã.

Segundo a nota, o primeiro-ministro de Israel disse a Abbas que os cidadãos de seu país querem a paz e que o governo "continuará a agir em prol da estabilidade regional". De acordo com a agência de notícias palestina WAFA, Abbas disse a Netanyahu que é importante alcançar um acordo de paz ao longo do próximo ano.

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Contudo, os dois líderes continuam a discordar a respeito das fronteiras do Estado palestino. Enquanto os palestinos querem retomar áreas capturadas por Israel em 1967, Netanyahu rejeita a proposta de discutir o tema usando o ano como base para determinação de fronteiras. Fonte: Associated Press.

Militantes palestinos atiraram mísseis de dentro de Gaza nesta quinta-feira, afirmou o governo israelense. Os projéteis teriam como destino o sul do país, mas caíram antes e explodiram dentro de uma área controlada pelo grupo islamista Hamas.

Sirenes foram ouvidas em algumas áreas na noite de quinta-feira, mas não há relatos de feridos. Os ataques com mísseis praticamente cessaram desde meados do ano passado, durante o último entrevero entre o Hamas e Israel. Episódios esporádicos, no entanto, têm crescido nas últimas semanas.

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Israel acusa o Hamas pelos ataques, mas é possível que eles tenham sido atirados por militantes que simpatizam com o grupo extremista Estado Islâmico, um inimigo do Hamas. Fonte: Associated Press.

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