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Pretos e pardos representam a maioria dos inscritos confirmados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), pretos são maioria na versão impressa, enquanto partos dominam as candidaturas do Enem digital.

Na modalidade impressa, o número de pretos com inscrições confirmadas totaliza 1.434.820. em seguida, estão os que se autodeclaram brancos (1.360.923), pardos (391.666), amarelos (63.114), não declarados (61.903) e indígenas (19.140).

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Já no Enem digital, a maioria dos inscritos se autodeclaram pardos (27.408). Em seguida, estão os brancos (25.324), pretos (8.937), não declarados (1.508), amarelos (1.443) e indígenas (446).

Veja também: São Paulo é o estado com mais inscritos no Enem 2022

Um centro de partos humanizados vai fazer parte do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife. De acordo com o anúncio feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nessa segunda-feira (23), as obras devem ser iniciadas ainda na primeira metade de 2021.

O plano é que o local possua 870m², com um pavimento, e ofereça cinco leitos, um deles com hidromassagem, para auxiliar as parturientes. O edital para contratar a empresa responsável pelo projeto já foi autorizado e a expectativa é que o novo dispositivo seja entregue em 18 meses, após iniciada a intervenção. “A redução da mortalidade materna é uma necessidade para a sociedade”, disse o secretário de saúde, André Longo.

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A ampliação repercute na capacidade de atendimento da unidade, que almeja realizar 250 partos mensais com o anexo. O Governo de Pernambuco ainda ressalta que as obras também vão permitir a introdução de 10 leitos na enfermaria da maternidade.

“Com a ação, vamos diminuir o número de mortes e melhorar a satisfação das parturientes, dando mais qualidade aos atendimentos e aos serviços prestados”, avaliou o diretor do Cisam, Olímpio Barbosa.

Na visão da coordenadora de enfermagem, Benita Spinelli, "além de ganharmos um novo espaço, ainda teremos a vantagem da prática que os enfermeiros graduados em obstetrícia poderão exercer o ofício, considerando se tratar de um hospital que também é escola”, lembrou.

Em comemoração ao período junino, um encontro especial vai reunir chefs em aulas sobre comidas típicas, todos os fins de semana de junho, em Belém. O evento será no Boulevard Shopping e terá, ainda, venda de iguarias em barraquinhas.

Neste sábado (21), haverá duas aulas. “A programação foi pensada para oportunizar uma novidade para os nossos clientes. As aulas são gratuitas, com profissionais conhecidos na cidade. É uma programação para toda a família”, afirma a gerente de marketing do Boulevard, Glenda Abdon.

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A partir das 16 horas, no lounge do 3º piso do empreendimento, a chef Adélia Craveiro ensinará como produzir dadinhos de tapioca com geleia de cupuaçu. Mais tarde, às 17h30, a chef Darlene Rocha ministrará a aula de produção de Naked Cake de Milho com Mousse de Paçoca.

As barraquinhas de comidas típicas estarão disponíveis no piso 1 com decoração especial e, aos fins de semana, serão realizadas as aulas.

“Pensamos que esse é um dos períodos mais esperados durante o ano e não poderíamos ficar de fora”, afirma Glenda Abdon.

Serviço 

Aula-Show com a chef Adélia Craveiro, às 16h, e com a chef Darlene Rocha, às 17h30.

Local: Boulevard Shopping, localizado na avenida Visconde de Souza Franco, nº 776.

Barraquinhas de comidas: De segunda a domingo, das 10h às 22h. As aulas ocorrerão aos fins de semana.

Da assessoria do evento.

Foi publicada hoje (13), no Diário Oficial da União, a Lei nº 13.434, que proíbe que mulheres presas sejam algemadas durante o parto. Aprovada pelo Congresso Nacional no final de março, a lei foi sancionada ontem pela Presidência da República. A nova regra passa a valer nesta quinta-feira.

A lei altera o Artigo 292, Código de Processo Penal e estabelece que é vedado o uso do algemas em mulheres grávidas durante os atos médico-hospitalares preparatórios para a realização do parto e durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o período de puerpério imediato.

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Em nota divulgada à imprensa, a coordenadora de Políticas para Mulheres e Promoção das Diversidades, Susana Inês de Almeida, diz que é comum o uso de algemas em presas grávidas, mesmo durante o parto, sob a alegação de insegurança e risco de fuga. Segundo ela, isso ocorre embora esses riscos sejam mínimos, pois 65% das mulheres são presas por tráfico ou associação, e a maioria é ré primária.

A lei reforça normativos anteriores que já vedavam o uso de algemas nessas situações, como a resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), de 2012, e uma súmula do Supremo Tribunal Federal.

Mulheres nas prisões

Do total de mulheres presas no Brasil, 68% são jovens, com idade entre 18 e 34 anos, 61% são negras e pardas, 62% são analfabetas ou tem o ensino fundamental incompleto e 57% são mães solteiras. A maioria é presa por tráfico de entorpecentes, 30% estão detidas sem condenação e 63% são condenadas a penas de até oito anos.

Os dados foram apresentados pela secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Sílvia Rita Souza, em audiência pública sobre a violência de gênero nos presídios femininos realizada na última terça-feira (11) pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.

O crescimento da população carcerária feminina é maior que o de presos do gênero masculino. De 2007 a 2014, o número de mulheres no sistema prisional subiu mais de 560%, enquanto que o registro de homens encarceradas cresceu pouco mais de 200%. Cerca de 95% das mulheres encarceradas no Brasil já sofreram ou sofrem algum tipo de violência dentro das prisões.

O Ministério da Saúde divulgou hoje um documento que contém recomendações para os procedimentos de parto, a fim de melhorar a qualidade do atendimento e diminuir o uso de procedimentos desnecessários. Entre elas, a adoção de técnicas que reduzam a dor e o desconforto causado pelas contrações e a contraindicação da manobra de Kristeller, em que o médico empurra a barriga da mãe para auxiliar no nascimento da criança. As diretrizes foram apresentadas oficialmente às 15h de hoje (8).

Entre os destaques estão a “liberdade de posição”, que garante o direito da gestante de escolher a melhor posição durante o parto, a presença de doulas ou acompanhantes na sala de parto, respeito à presença de familiares da gestante e o direito à anestesia. Entre as intervenções que são comumente utilizadas e que são contraindicadas estão a episiotomia (corte no períneo), o uso da substância ocitocina, que facilita a saída da criança, Cesariana e aspiração naso-faringeana no recém-nascido.

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A decisão de lançar o documento no Dia Internacional da Mulher tem o objetivo de mostrar que essas diretrizes visam dar mais autonomia à mulher no momento do parto. Segundo o ministério, outro ponto crucial é o incentivo ao parto normal, sempre que possível, com intuito de preservar a saúde da mãe e do bebê, acelerando o processo de alta.

Esta quinta-feira (7) foi um dia de alto índice de partos na Maternidade Barros Lima, localizada no bairro de Casa Amarela, Zona Norte. Esta foi a declaração emitida pela direção da unidade. Inclusive, devido ao grande movimento, uma paciente entrou em trabalho de parto na recepção do hospital.

De acordo com os números registrados pela maternidade, o dia de hoje apresentou quase o dobro de mulheres puérperas (que deram à  luz) em comparação ao habitual. Apesar da grande quantidade de partos, a direção da unidade afirma que o plantão funcionava com a equipe completa de profissionais, sendo três médicos obstetras. 

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A superlotação na Barros Lima ocasionou, inclusive, o fato de uma paciente, moradora do município de Igarassu, Região Metropolitana do Recife, entrar em trabalho de parto na recepção da maternidade. Segundo informações da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau), a gestante deu à luz no bloco cirúrgico e ambos passam bem. 

Nos últimos dez anos, a diminuição da oferta dos serviços da rede materno-infantil em outros municípios vem acarretando a superlotação dos serviços da capital. Os números dão conta que 30% das mulheres internadas nas maternidades do Recife são de outras cidades da Região Metropolitana e também do interior. 

A Secretaria afirma que a inauguração do Hospital da Mulher deve ampliar a capacidade de atendimento às grávidas que precisam de atendimento. Com inauguração marcada para maio, a unidade deverá realizar 500 partos e 250 cirurgias por mês.    

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Depois de dois anos de discussão, o Ministério da Saúde publicou o protocolo com diretrizes para partos no País em uma versão esvaziada. O documento, que foi criado para tentar reduzir o alto número de cesáreas realizadas, não traz um dos pontos considerados mais polêmicos e, para defensores do parto normal, o mais eficaz: a restrição à cirurgia "a pedido".

"Decidimos tirar todos os pontos em que não havia um consenso", afirmou o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame. Ele observa que o assunto ainda é delicado e envolve vários pontos ligados à cultura do brasileiro. "Este é o primeiro passo. Procuramos mostrar que medidas são necessárias para reduzir o número de cesáreas no País, que há muito ultrapassou o limite da razoabilidade."

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Dados indicam que 84% dos partos realizados na rede particular de saúde são feitos por meio de cesárea. Na rede pública, o porcentual é de 40% - um índice que vem crescendo ao longo dos anos. "A ideia do documento é retirar da cesárea a falsa ideia de que ela é inócua, de que ela pode ser glamourizada. Ela traz riscos para mãe, para bebês", afirmou.

A retirada da restrição da cesariana "a pedido" - feita quando não há nenhuma indicação médica para a escolha do procedimento - foi considerada uma tática por Beltrame. "A primeira tarefa do protocolo é divulgar informações sobre os riscos de cada parto. Se a mulher for informada, há a possibilidade de haver uma redução do número de cesáreas não necessárias."

Outro ponto polêmico retirado foi a dispensa da necessidade de um pediatra na sala do parto, como constava da primeira versão do texto, enviado para consulta pública. Na versão atual, o pediatra é considerado importante e somente pode ser dispensado em casos de extrema necessidade.

As regras preconizadas pelo documento não são obrigatórias. "O ideal, no entanto, é que profissionais procurem se nortear pelas orientações. Elas foram inspiradas em práticas consideradas importantes em outros países", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os sargentos Sandro e Amaral e o soldado Xavier, em serviço pela Polícia Militar, atenderam a uma ocorrência inusitada na quinta-feira (10). Uma grávida prestes a dar à luz precisava ser levada a um hospital, mas o bebê nasceu na viatura, com parto realizado pela guarnição, no conjunto Eduardo Angelim, distrito de Icoaraci, Grande Belém. Esta é a quarta ocorrência de partos auxiliados por policiais neste ano, segundo informações da PM.

Após o nascimento, a mãe e o bebê foram levados à Unidade de Pronto Atendimento de Icoaraci, onde o procedimento foi finalizado. Para o tenente coronel Renato Dumont, comandante do 10º Batalhão PM, a atitude dos policiais foi fundamental para que a criança nascesse com vida: “O que ficou de importante foram as palavras de gratidão da mãe do bebe: ‘vocês são anjos que Deus colocou em minha vida’”.

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O capitão Almada, do 20º Batalhão, auxiliou dois partos na Região Metropolitana de Belém. Em abril, com apoio dos soldados Lopes e Amorim, socorreu uma grávida na avenida Independência, que sentia contrações em um táxi. O procedimento foi finalizado no hospital Santa Clara. Em setembro, Almada atuou como batedor de trânsito para permitir que um taxista levasse sua esposa a tempo à Maternidade Saúde da Criança.

Também em setembro, em Icoaraci, os cabos Natalino e Velasco, do 10º Batalhão, fizeram o parto de uma criança na estrada de Outeiro, próximo à barreira da PM. Carla Patrícia Campos, 32 anos, esperou amanhecer para pedir ajuda. Juntos de uma enfermeira, os policiais permitiram que José Emanuel nascesse com segurança. Em seguida, a mãe e a criança foram encaminhadas para o hospital Abelardo Santos. 

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Mais da metade das cesarianas feitas no Brasil é agendada previamente pelos médicos, informa a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, feita pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde e que está sendo divulgada nesta sexta-feira, 21, no Rio. De todos os nascimentos ocorridos entre 1/1/2012 e 27/7/2013, 54,7% foram via cirurgia; desses, 53,5% foram marcados previamente. São casos em que a gestante não entrou em trabalho de parto, sendo este o indicativo de que o bebê está pronto para vir ao mundo.

A PNS traz também informações importantes sobre os exames da saúde da mulher: 40% das brasileiras entre 50 e 69 anos não se submeteram a uma mamografia nos dois anos anteriores à pesquisa. A mamografia é recomendada nessa faixa etária com essa periodicidade para a detecção precoce do câncer de mama.

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E 16,9% das mulheres entre 25 e 64 anos nunca fizeram papanicolau na vida. O exame deve ser realizado anualmente, para prevenção de doenças como o HPV e o câncer do colo do útero, além de infecções bacterianas. É um dos procedimentos mais básicos da saúde da mulher, ao qual se submetem desde as meninas que começam a se consultar com um ginecologista até as idosas. Em relação à saúde reprodutiva, 61,1% das mulheres sexualmente ativas entre 18 e 49 anos relataram aos técnicos que usam métodos contraceptivos.

O Ministério da Saúde garantiu que fará mudanças no texto colocado em consulta pública com diretrizes para o parto. A proposta, duramente criticada por entidades médicas, abria espaço para que partos fossem feitos sem a presença de um profissional especializado em reanimação neonatal - algo considerado perigoso diante do número de bebês que nascem precisando de atendimento rápido.

"Sem ele, crianças correm o risco de morrer ou ficar com graves sequelas. Cerca de 10% das crianças precisam de auxílio para respirar após o parto", alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Eduardo Vaz.

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A proposta, que está em consulta pública até o dia 25, prevê a necessidade de um médico pediatra ou profissional habilitado em reanimação neonatal na sala de parto apenas em caso de cesárea ou quando houver sofrimento do feto. Algo bem mais restrito do que ocorre atualmente. Hoje, a presença é recomendada em todos os partos.

Entidades viram a mudança como uma forma de reduzir os custos de procedimentos. Na exposição de motivos do texto colocado em consulta pública, é informado que 70% dos gastos hospitalares estão relacionados a cuidados neonatais.

"O texto não está claro", reconhece o coordenador-geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do ministério, Paulo Bonilha. Ele defendeu o formato atual, previsto em uma resolução de 2014, que considera necessária a presença do profissional habilitado em todos os partos. Ele afirmou que, terminada a consulta, contribuições serão analisadas e haverá uma nova rodada de estudos. Somente depois o texto final será publicado. Segundo ele, a presença de profissionais estará garantida.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, porém, teve uma reação diferente. Na semana passada, ele saiu em defesa da minuta e garantiu que ela havia sido construída "com muito zelo".

O documento colocado em consulta pública foi preparado por um comitê de especialistas. O objetivo principal é tentar reduzir o número de cesáreas no País.

Operadoras de saúde serão obrigadas a informar porcentuais de cesáreas e partos normais de hospitais e médicos de sua rede a todos consumidores que fizerem a solicitação. A medida passa a valer num prazo de 180 dias contados a partir desta quarta-feira, 7, quando será publicada resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar para tentar frear o aumento de partos cesarianos. Os porcentuais têm de ser divulgados até 15 dias depois de feita a solicitação.

Além das informações sobre tipos de parto, a resolução determina que médicos sejam obrigados a fazer o partograma, um relatório médico detalhado sobre todo o procedimento. Sem ele, o pagamento do parto da operadora para o prestador de serviço não será realizado.

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"Temos de romper com essa epidemia de cesáreas. Natural é parto normal", disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao anunciar as medidas. Em 2013, 84,5% dos nascimentos na rede de saúde suplementar ocorreram por cesárea. Em 2004, o porcentual era de 74%. O ministro observa ter havido também na rede pública um aumento do número desse tipo de procedimento: 40%. "Ele às vezes é necessário, não estamos dizendo o contrário. Mas não nesse porcentual."

O partograma somente será dispensado em casos especiais, como partos de emergência. Mesmo assim, o profissional terá de fazer um relatório detalhado sobre todo procedimento. As informações contidas no partograma poderão ser analisadas por auditorias realizadas pelas operadoras de saúde. "Se a operadora entender que etapas não foram seguidas, ela poderá glosar o pagamento. É tudo que a operadora quer", disse o presidente da ANS, André Longo.

A resolução determina também que a gestante receba um cartão com dados sobre seu pré-natal. Um instrumento que, avaliam, pode auxiliar tanto a paciente quanto o profissional que venha a atendê-la. "Ela trará informações sobre o parto, algo que pode trazer maior tranquilidade para a paciente", disse Longo.

As informações sobre os porcentuais de cesáreas de instituições de saúde e de profissionais podem ajudar a paciente, avalia o ministério, na escolha do profissional que irá acompanhá-la durante a gestação. As operadoras também serão obrigadas a prestar informações sobre a média alcançada por sua empresa. Caso os dados não sejam divulgados, a multa será de R$ 25 mil.

Chioro criticou a autorização concedida pelo Conselho Federal de Medicina, de 2012, para que seus profissionais cobrem uma taxa de acompanhamento caso a mulher decida fazer o parto normal. "Ela é ilegal, e deve ser denunciada", disse. O ministro disse considerar inadmissível que a indicação de um procedimento médico cirúrgico seja feita de acordo com a disponibilidade de tempo do médico ou a regulação econômica. "A medicina não é para isso. Não podemos aceitar isso como normal."

A resolução é fruto da junção de dois textos que haviam sido colocados em consulta pública. "As medidas, sozinhas, não vão resolver o problema. Faz parte de uma estratégia maior", disse o ministro.

Brasília – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 vai oferecer atendimento diferenciado a cerca de 70 mil candidatos que declararam ter problemas como baixa visão, surdez, cegueira, deficiência física e dislexia. Além disso, o Ministério da Educação (MEC) acompanha a situação de 517 grávidas que têm previsão de dar à luz em período próximo ao da prova do Enem, que será aplicada nos dias 26 e 27 de outubro. O exame tem 7.173.574 candidatos inscritos.

 O nascimento dos bebês das 517 gestantes acompanhadas pelo MEC está previsto para o período de 20 a 31 de outubro. "Estamos montando uma estrutura de saúde para dar o suporte necessário", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. No ano passado, em Mato Grosso do Sul, o bebê de uma candidata nasceu no local da prova do Enem.

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Para o Enem deste ano, foram produzidas 15.700 milhões de provas que serão aplicadas em 15.576 salas de aula de 1.661 municípios. Todos os 63.340 mil malotes de provas terão cadeado eletrônico com GPS para garantir a segurança. Os malotes percorrerão 308 mil quilômetros em 8 mil rotas de distribuição. Na aplicação das provas, vão trabalhar 648 mil coordenadores estaduais e municipais, chefes de sala e fiscais de apoio.

Os candidatos que declararam precisar de atendimento diferenciado ao se inscrever no exame terão provas impressas em letras maiores e em braile e contarão com ledores e transcritores. Em algumas situações, serão necessários ajustes específicos, como no caso de um estudante com paralisia cerebral, que digita com o pé e precisa de um teclado específico, que foi citado por Mercadante. “Entramos em contato com a ampla maioria das pessoas que precisam de atendimento diferenciado e estamos ajustando os apoios necessários para a realização do Enem”, disse o ministro.

Estudo aponta que 11,7% dos partos feitos no Brasil são prematuros, ou seja, ocorrem antes de a gestação completar 37 semanas. Segundo o levantamento, coordenado pelo Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, feito com a participação de 12 universidades, entre as gestantes menores de 15 anos, o índice de partos prematuros é 10,8%. Entre as mães na faixa dos 20 aos 34 anos, 6,7% dos partos são prematuros.

O estudo Prematuridade e Suas Possíveis Causas, referente a 2010, também mostra que as regiões Sul e Sudeste são as que têm os maiores percentuais de prematuridade, 12% e 12,5%, respectivamente. No Centro-Oeste, o índice é 11,5%; no Nordeste, 10,9%; e no Norte, 10,8%.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010, nasceram 15 milhões de crianças prematuras em todo o mundo. O Brasil está na décima posição entre os países onde mais nascem prematuros. A pesquisa também aponta que enquanto a taxa de mortalidade infantil está diminuindo, há um crescimento de desse tipo de ocorrência.

De acordo com o estudo, as mulheres indígenas apresentam o maior percentual de partos prematuros, 8,1%. Entre as brancas, o índice é 7,8%; entre as negras, 7,7%; entre as pardas, 7,1%; e entre as de pele amarela, 6,3%.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indica a relação entre o aumento da prematuridade e a realização de cesarianas. As mais altas taxas de cesarianas verificam-se nas regiões mais desenvolvidas (Sudeste, Sul e Centro-Oeste), enquanto as mais baixas estão nas regiões Norte e Nordeste. A entidade, porém, ressalta que é preciso um estudo mais aprofundado para ter certeza dessa relação.

O Brasil apresenta as mais altas taxas de cesarianas no mundo, segundo o Unicef. A entidade destaca que a incidência aumentou de 37,8% do total de partos, em 2000, para 52,3%, em 2010. A OMS recomenda que a taxa não ultrapasse os 15%, e alerta que o excesso de cesarianas aumenta a mortalidade de mães e de crianças.

De acordo com o levantamento, que teve o apoio do Unicef e do Ministério da Saúde, a prematuridade é a principal causa de morte de crianças no primeiro mês de vida.  No Brasil, a taxa de mortalidade de crianças abaixo de 1 ano é 16 para cada mil nascidos vivos, segundo a Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa).

O estudo também mostrou que no Brasil aproximadamente 8% dos bebês nascem com baixo peso, ou seja, com menos de 2,5 quilos. As mulheres negras respondem pelo maior percentual de nascimentos de crianças abaixo do peso, 9,4%, seguida pelas brancas, com 8,3%, e as pardas, com 8,2%. Entre as de pele amarela e as indígenas, os índices são 7,6% e 7,7%, respectivamente.

Irmãs gêmeas do estado americano de Ohio deram à luz dois meninos com duas horas de diferença na véspera do ano-novo, noticiou um jornal nesta quarta-feira (2).

As gêmeas idênticas Aimee e Ashlee Nelson, de 19 anos, costumavam se vestir com as mesmas roupas e ambas ficaram grávidas na mesma época, reportou o jornal Akron Beacon Herald.

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O bebê de Aimee, Donavyn Scott Bratten, nasceu às 12:11 de segunda-feira. O filho de Ashlee, Aiden Lee Alan Dilts, veio ao mundo às 14:03 do mesmo dia.

Para facilitar ainda mais a vida dos familiares e visitantes, as duas crianças nasceram no mesmo hospital de Summa Akron City.

As irmãs não planejaram os nascimentos para o mesmo dia e a previsão médica inicial separava os partos em uma semana, informou Marcella Farson, mãe das gêmeas.

Mesmo tendo parado de se vestir com as mesmas roupas, elas geralmente acabavam fazendo as mesmas coisas sem querer, disse a mãe.

"O engraçado é que, de nove em cada dez vezes, uma delas passaria lá em casa com um vestido roxo, e logo em seguida a outra apareceria com o mesmo vestido", contou.

Essas "coincidências" continuaram durante a gravidez.

"Nos últimos dois meses, eu receberia uma ligação de uma delas reclamando no meio da noite, me contando o que estava acontecendo, e logo após desligar o telefone, a outra me ligaria chorando e reclamando também", completou a mãe das gêmeas.

Aimee ligou para a mãe às 04:00 de segunda-feira para dizer que estava se encaminhando para o hospital. Duas horas depois, foi a vez de Ashlee.

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