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O ex-presidente da Valec José Francisco das Neves, a mulher dele, Marivone Ferreira das Neves, e o filho, Jader Ferreira, foram presos nesta quinta-feira em Goiânia, pela Polícia Federal, na operação "Trem Pagador" deflagrada em conjunto com o Ministério Público Federal. Além das ordens de prisão foram apreendidos cerca de R$ 60 milhões em bens.

As primeiras investigações eram sobre a suspeita de superfaturamento das obras da Ferrovia Norte-Sul, sob responsabilidade da Valec, motivo pelo qual José Francisco foi afastado da presidência da empresa, no ano passado.

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Durante o processo foi identificado o aumento do patrimônio imobiliário de José Francisco, incompatível com a sua atividade de empregado público. Foi então que em agosto do ano passado foram iniciadas as investigações para apurar crimes de lavagem de dinheiro, atribuídos a Jose Francisco à mulher e aos filhos Jader e Karen.

As suspeitas eram de que José Francisco estaria usando a mulher e os filhos como laranjas para proteger e ocultar o patrimônio "possivelmente obtido com o produto de crimes de peculato e de licitação que praticou no exercício do cargo de presidente da Valec", afirma o Ministério Público Federal.

Esses indícios, segundo o MPF, foram reforçados com o resultado de pesquisas em bancos de dados e com informações encaminhadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

Rodrigo Vieira Emerenciano, Mução, já está no Recife, onde presta depoimento sobre a acusação de divulgação de pornografia infantil na internet, pela qual foi preso, nesta quinta-feira, em Fortaleza. Depois de prestar depoimento, o humorista segue para o Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, Centro, onde será submetido a um exame de corpo de delito.

No fim, Mução será conduzido ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, onde vai ficar por quatro dias, para cumprir a prisão temporária de cinco dias, que pode ser prorrogada por mais cinco.

Estão sendo analisados o conteúdo do iPhone e de um tablet de Mução que foram apreendidos. De acordo com a Polícia Federal (PF), através das provas já obtidas nos e-mails e no cruzamento de informações durante as investigações, iniciadas em dezembro, a prisão pode mudar para preventiva. Porém, o advogado do radialista, Waldir Xavier, vem ao Recife, ainda hoje, para dar entrada, na justiça pernambucana, no pedido de revogação da prisão temporária.























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Três prefeitos e três secretários municipais da Paraíba foram presos nesta quinta-feira, 28, acusados de participar de uma quadrilha que desviava recursos públicos em 13 cidades paraibanas, causando um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 65 milhões, segundo a Polícia Federal. Ao menos 10 servidores públicos já foram presos.

De acordo com a PF, o bando desviava recursos públicos federais, estaduais e municipais destinados a custear a realização de eventos festivos em diversos municípios da Paraíba. Foram detectados o desvio de aproximadamente R$ 15 milhões em recursos federais e de aproximadamente R$ 50 milhões em recursos estaduais e municipais.

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Os investigados fraudavam licitações através da utilização de empresas fantasmas e documentos falsos, contando com a participação de servidores públicos e, em alguns casos, dos próprios prefeitos municipais, para operacionalizar o esquema.

As fraudes envolviam contratações para eventos festivos, shows pirotécnicos e montagem de estruturas para eventos. As irregularidades concentravam-se, sobretudo, em festividades como emancipação política, São João, São Pedro, Carnaval e Réveillon, informa a PF.

A operação Pão e Circo consiste no cumprimento de 93 mandados judiciais, sendo 65 de busca e apreensão, 28 de prisão temporária, cinco de condução coercitiva, além de ordens de sequestro de bens móveis e imóveis, de acordo com a PF. Dos 65 mandados de busca e apreensão, 13 estão sendo cumpridos na sede das prefeituras de Cabedelo, Sapé, Solânea, Jacaraú, Itapororoca, Boa Ventura, Alhandra, Mamanguape, Mulungu, Santa Rita, Conde, Cuité de Mamanguape e Capim.

Participam da operação o Ministério Público da Paraíba (MPPB), que apurou o desvio de recursos públicos municipais e estaduais, Polícia Federal (PF), que apurou o desvio de recursos públicos federais destinados aos municípios contemplados com as verbas repassadas, e a Controladoria Geral da União (CGU).

Uma operação realizada nesta quinta pela Polícia Federal (PF) desarticulou um esquema de fraudes em licitações em 36 municípios do norte de Minas Gerais. O grupo, composto por empresários e servidores públicos, é acusado de desviar verbas do Estado e da União destinadas a diversas obras públicas.

Ao todo, os agentes envolvidos na operação Máscara da Sanidade executaram 120 mandados judiciais, sendo 55 de busca e apreensão contra 16 pessoas físicas e 39 pessoas jurídicas (incluindo as sedes das 36 prefeituras), 49 de sequestro de bens e 16 de prisão temporária - todos cumpridos. Cerca de 200 agentes foram mobilizados na ação.

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Segundo a PF, entre os presos estão o empresário Evandro Leite Garcia, de 64 anos, proprietário de três empreiteiras com sede em Montes Claros, e a mulher dele, Maria das Graças Garcia. O empresário, preso na casa onde mora que ocupa um quarteirão no município, é acusado de comandar o esquema, por meio do qual o grupo direcionava licitações com a participação de funcionários das prefeituras investigadas para que os certames fossem vencidos pelas empresas "integrantes da organização criminosa".

A polícia apurou que as fraudes foram realizadas em mais de 100 contratos fechados pelas empresas de Garcia com os municípios e o esquema foi comprovado por meio de escutas telefônicas, vídeos e fotos.

Entre os detidos estão também vereadores, secretários municipais e funcionários das prefeituras. Prefeitos ainda são investigados por suspeita de participação nos desvios, cujo valor total não foi revelado. Os acusados vão responder por crimes cujas penas, somadas, ultrapassam 30 anos de prisão.

Ao todo, 16 pessoas foram presas.

Agentes da Polícia Federal cumprem 120 mandados judiciais contra uma quadrilha que desviava recursos públicos de 36 cidades mineiras a partir de fraudes em processos licitatórios. A PF ainda não divulgou o número de presos ou apreensões feitas.

Entre os mandados judiciais, 55 são mandados de busca e apreensão (16 pessoas físicas e 39 jurídicas, incluindo as prefeituras municipais), 49 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis, e 16 mandados de prisão temporária.

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Segundo a Polícia Federal, a quadrilha, formada por empresas, pessoas físicas e servidores públicos, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações de obras públicas às empresas integrantes do bando. Essas empresas venciam as licitações com desvio na execução do objeto. Também emitiam notas fiscais sem a correspondente prestação dos serviços, uma vez que as obras eram executadas com recursos próprios do município.

Além da prisão de pessoas físicas estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em empresas pertencentes ao esquema criminoso, além das sedes das prefeituras de Bocaiuva, Bonito de Minas, Brasília de Minas, Campo Azul, Capelinha, Capitão Enéas, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Francisco Sá, Glaucilândia, Guaraciama, Indaiabira, Itamarandiba, Januária, Joaquim Felício, Josenópolis, Manga, Mato Verde, Olhos Dágua, Padre Carvalho, Pai Pedro, Patis, Pedras de Maria da Cruz, Pirapora, Porteirinha, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São Francisco, São João da Ponte, São João das Missões, Taiobeiras, Ubaí e Varzelândia.

A Operação Máscara da Sanidade foi desencadeada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais. Os presos serão encaminhados ao presídio regional de Montes Claros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos, segundo a PF.

A partir da próxima segunda-feira (18), estão abertas as inscrições para o concurso público de escrivão da Polícia Federal, destinado a preencher 350 vagas. As inscrições devem ser realizadas no site da Cespe até o dia 9 de julho. A taxa é de R$ 125.

Para concorrer as oportunidades, os candidatos precisam ter diploma de nível superior, estar em dia com as obrigações eleitorais e, em caso de candidato do sexo masculino, apresentar certificado de reservista ou de dispensa de incorporação, ter idade mínima de 18 anos e ter carteira nacional de habilitação de categoria, no mínimo, B.

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O processo de seleção é composto por duas etapas, sendo a primeira constituída de prova objetiva e prova discursiva com exame de aptidão física, exame médico, avaliação psicológica e prova prática de digitação. Já a segunda fase vai consistir de Curso de Formação Profissional, de caráter eliminatório, de responsabilidade da Academia Nacional de Polícia, que vai ser realizado no Distrito Federal.

Os selecionados irão receber salário de R$ 7.514,33 em jornadas de 40 horas semanais. Para saber mais do concurso, confira AQUI o edital.

Agentes da Polícia Federal cumprem nesta sexta-feira dez mandados de prisão preventiva na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul. Segundo a PF, os mandados são relacionados a um ataque ao acampamento indígena Guaiviry, que aconteceu em novembro de 2011 e teve como vítima o cacique Nisio Gomes.

As investigações seguem em inquérito instaurado pela Delegacia de Polícia Federal de Ponta Porã. Como o caso tramita em segredo de justiça, a PF não divulgou mais informações sobre o andamento das apurações. A PF disse que o inquérito deve ser encaminhado novamente ao Ministério Público Federal para apreciação.

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A Polícia Federal cumpriu 10 mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira nas cidades de Belo Horizonte, Contagem e Ibirité, com o objetivo de desarticular um grupo responsável pela adulteração de produtos alimentícios destinados a órgãos públicos.

Segundo os policiais, a Operação Vaca Atolada investigou seis empresas frigoríficas que utilizavam máquinas para injetar compostos à base de água em peças de carnes. Com o líquido nas carnes, o peso e o valor nutricional dos alimentos eram alterados.

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Os responsáveis pelos frigoríficos responderão, de acordo com a PF, pelos crimes de adulteração de produto alimentício, formação de quadrilha e crimes de licitação, podendo ser condenados até 12 anos de prisão.

Agentes da Polícia Federal estão cumprindo nesta quarta-feira 14 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão em três Estados para combater o tráfico de drogas. A estimativa da Polícia Civil é de que o grupo investigado recebia cerca de 40 quilos de cocaína por semana para distribuição nos pontos de venda de drogas.

A Operação Rio dos Sinos está sendo realizada nas cidades de Viamão e São Leopoldo (RS); Imbituba e Camboriú (SC); e Aral Moreira e Ponta Porã (MS). Dois sítios na região metropolitana de Porto Alegre são alvo de buscas pela PF.

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A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) iniciou a investigação em junho de 2011 e identificou a atuação de organização criminosa com atuação em Porto Alegre e cidades vizinhas. Segundo a PF, os fornecedores estão baseados no Mato Grosso do Sul, nas cidades de Aral Moreira e Ponta Porã, e distribuem drogas para o Rio Grande do Sul, regiões da Grande Porto Alegre, do Vale do Sinos e da Serra Gaúcha, e para Santa Catarina, em Balneário Camboriú e Imbituba.

Os integrantes do grupo e o seu patrimônio foram identificados durante investigação. Oito prisões em flagrante foram realizadas entre janeiro e abril deste ano, com 92 quilos de cocaína e 152 de maconha apreendidos, além de veículos, armas e munições, que contribuíram para caracterizar e comprovar a materialidade da atuação no tráfico de drogas.

De acordo com a PF, as contas bancárias dos integrantes do grupo foram bloqueadas e o patrimônio encontrado, sequestrado, com o objetivo de descapitalizar a organização, impossibilitando, assim, o retorno à atividade criminosa.

Um traficante de baixo escalão, chamado de "mula" no jargão policial, passou a perna na polícia mais bem paga e equipada do País. Preso no último domingo no Aeroporto Internacional de Brasília com dez quilos de cocaína, o traficante foi levado algemado e sob forte escolta até a Superintendência da Polícia Federal. Enquanto eram feitos os procedimentos para registro da ocorrência e qualificação do suspeito, ele se aproveitou de um momento de distração dos policiais e fugiu misteriosamente.

Resíduos de sangue e tecido humano encontrados pela perícia no local onde o detento aguardava pelas instruções das autoridades revelam que ele machucou os pulsos para forçar a retirada das algemas, que estariam um pouco folgadas. Ele pode inclusive ter quebrado os pulsos. A seguir, saiu calmamente pela portaria, que está com as catracas danificadas. O plantonista havia se ausentado. Ele também não foi incomodado pelos agentes da guarita, que são terceirizados e costumam ser rígidos apenas com quem entra no local.

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O mais incrível é que ele saiu a pé e caminhou quilômetros sem ser molestado. Sua carteira e todo o dinheiro que tinha haviam sido apreendidos. A hora provável do sumiço foi entre 16h e 17h, quando se realizava o jogo Brasil e Argentina. Mas a PF não confirma o horário e nem se o motivo da distração foi o jogo.

A única pista do traficante é a carteira de identidade, que a PF apreendeu no aeroporto, mas não sabe se é verdadeira ou falsa. A identidade indica o nome do acreano José Martins da Silva. O traficante ia de Porto Velho (RO) para Macapá (AP), em voo com conexão em Brasília, onde foi preso.

De "saia justa", a direção nacional da PF exigiu providências rigorosas da superintendência, comandada pela delegada Silvana Vieira Borges. Ela determinou nesta segunda-feira abertura de processo administrativo e criminal para apurar responsabilidades no episódio. O objetivo é verificar se houve negligência ou facilitação criminosa na fuga. Nessa hipótese, os acusados estão sujeitos a penas que vão da suspensão à demissão a bem do serviço público, além de processo na Justiça.

A PF também adotou uma série de medidas para recapturar o fugitivo. A foto do traficante será distribuída a partir da terça-feira em todas as delegacias, aeroportos, portos e postos de saída na fronteira do País. No cartaz de busca a ser distribuído, lê-se que o traficante é moreno, tem 52 anos e, quando fugiu, trajava calça cor caqui e camiseta de manga curta azul. Entre as medidas adotadas, conforme nota divulgada pela PF, estão "lavratura do flagrante com indiciamento indireto do foragido, apreensão da droga, perícia, buscas com cães farejadores e requerimento pela prisão preventiva".

A Justiça concedeu na segunda-feira o pedido de prisão preventiva do foragido. O voo em que o traficante viajou até Brasília era procedente de Porto Velho. O destino mais provável era o exterior, mas a PF não divulgou o país para não alertar outros possíveis alvos.

Após seguidos flagrantes de distribuição de drogas ocorridos nos últimos dias no entorno da Favela do Piolho, no Campo Belo, zona sul da capital paulista, policiais militares da 1ª Companhia do 12º Batalhão estouraram, por volta das 21 horas desta sexta-feira, o centro de preparação e embalagem do entorpecente revendido na região.

A favela fica próxima à Avenida Jornalista Roberto Marinho.

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Uma denúncia anônima levou os policiais para uma casa localizada numa viela entre as ruas Gutemberg e Sônia Ribeiro, dentro da primeira comunidade. "O local é de difícil acesso", afirmou um tenente.

O pessoal que estava na casa embalando a droga conseguiu fugir pelos telhados e saídas estratégicas entre os barracos. No interior da casa, os policiais apreenderam 29 trouxinhas de maconha, 41 cápsulas plásticas de cocaína, 71 pedras de crack e um quilo de cocaína dividido em três pacotes.

Além da droga, os policiais encontraram material para embalagem, frascos vazios de lança-perfume e cadernetas com anotações sobre o movimento financeiro da quadrilha. Todo a droga apreendida foi encaminhada para análise no Instituto de Criminalística.

A Polícia Federal está investigando o desaparecimento de 100 notas de R$ 50,00 da Casa da Moeda, no Rio, segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibida neste domingo, 27. O sumiço aconteceu em 14 de janeiro de 2011, mas a PF só começou a atuar agora no caso e vai também investigar se ocorreram outros desvios.

O desaparecimento foi investigado por uma comissão interna da Casa da Moeda e ficou guardado em segredo por mais de um ano pela presidência da instituição. Sem descobrir onde foi parar o dinheiro sumido e sem ter certeza do que aconteceu no dia do desaparecimento, a comissão acabou sugerindo, em dezembro, o arquivamento do caso.

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Segundo o superintendente da Diretoria de Administração e Finanças da Casa da Moeda, Álvaro de Oliveira Soares, que já ocupava o cargo quando as notas sumiram, a quantidade de cédulas desaparecidas foi pequena e que o processo é seguro. "O controle existe. Tanto que nós estamos falando de 100 cédulas em 4 bilhões, que é o programa anual desse ano. Se você tem um controle que detecta o desaparecimento de 100 cédulas num volume desses significa que você tem um controle e que esse controle é efetivo", acredita Álvaro de Oliveira Soares.

O delegado da PF, Victor Poubel, explicou que houve crime. "Fica solidamente provado que realmente houve a subtração e a prática do crime. Essa é a prova que a Polícia Federal precisa", afirmou. "Alguém subtraiu. Dinheiro não tem asa", acrescentou.

De acordo com o programa, o Banco Central, responsável por colocar o dinheiro em circulação, informou que essas notas são válidas e quem tem uma dessas cédulas não cometeu crime e ainda pode ajudar nas investigações. As notas de R$ 50 desaparecidas estão entre os números de série BA 27.787.201 e BA 27.787.300.

A CPI do Cachoeira reacendeu uma batalha travada há anos nos bastidores entre procuradores e policiais no País. O motivo é a tramitação, em passo acelerado, da PEC 37, proposta de emenda constitucional que tira poderes do Ministério Público e dá exclusividade de investigações às Polícias Federal e Civil. Hoje, o MP pode conduzir investigações e não aceita em nenhuma hipótese perder o controle hierárquico dos inquéritos.

Os dois lados radicalizaram nos ataques e o conflito já ameaça o resultado das investigações. A crise atingiu grau elevado nos últimos dias com declarações dos delegados das operações Vegas e Monte Carlo, que acusaram o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e sua mulher, Cláudia Sampaio, de "segurarem", em 2009, o primeiro inquérito com provas que ligavam o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) à quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira.

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"O MP fica com esse discurso totalitário, imperial, mas o fato é que mal realiza suas tarefas e não tem preparo técnico-científico para comandar investigações nem treinamento para enfrentar bandidos na rua", disse o delegado Marcos Leôncio Ribeiro, presidente da Associação Nacional dos Delegados Federais. "O monopólio da investigação pela polícia afronta o estado de direito", rebateu o procurador Alexandre Camanho de Assis, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

As concessões de crédito para pessoas físicas, excluindo habitação, da Caixa Econômica Federal devem superar os R$ 6 bilhões em maio, de acordo com estimativa do vice-presidente de pessoa física do banco, Fábio Lenza. Somente nos cinco primeiros dias do mês foram contratados R$ 1,6 bilhão em operações comerciais, sem incluir cartão de crédito. Em fevereiro, o banco contratou R$ 4,4 bilhões; em março, R$ 4,9 bilhões; e em abril, R$ 5,3 bilhões.

"Abril já foi bom e maio está melhor", afirmou Lenza, que atribuiu o resultado ao programa de redução dos juros do banco estatal iniciado no mês passado. "No início, o cliente procurava muita informação. Agora em maio, o que temos é muito negócio", disse.

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Segundo Lenza, a instituição continuará monitorando o mercado e as condições de crédito para analisar novas mudanças. "Sempre que houver condição, vamos dividir isso com os nossos clientes", declarou.

A previsão de crescimento da carteira comercial de pessoas física é crescer 35% neste ano e chegar a R$ 49 bilhões. No dia 8 de maio, esse saldo estava em R$ 41,3 bilhões. O dado considera as operações de cartão de crédito e também o Construcard, operação que não é incluída no dado sobre carteira comercial pessoas física apresentado no balanço.

Grampos da Polícia Federal, obtidos na Operação Monte Carlo, flagraram o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e seus aliados falando em pagamentos ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e integrantes do primeiro escalão do governo em troca de vantagens em negócios públicos. As conversas, que citam diretamente o nome do governador, complicam ainda mais a situação do tucano, que deve ser alvo de investigação da CPI instalada no Congresso.

De acordo com as gravações, obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a organização do contraventor, acusado de chefiar um esquema de jogos ilegais no País, se valia dos repasses para emplacar nomeações, abocanhar obras e vencer licitações tocadas pelo governo estadual em diversas áreas. Os diálogos mostram que Cachoeira "emprestou" R$ 600 mil ao presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, um dos principais aliados de Perillo, ex-tesoureiro de sua campanha em 2010. A assessoria do governador não quis comentar o caso.

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O pagamento é relatado pelo próprio Cachoeira numa ligação de 1.º de agosto de 2011. Do outro lado da linha, o então diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, responde que é preciso "tirar proveito da situação", conforme relatos que constam na investigação da PF.

Onze dias depois, Abreu diz a Cachoeira que está em segundo lugar em três licitações e que, se Wladimir Garcez - ex-vereador do PSDB que, segundo a PF, atuava como elo entre a quadrilha e o governo - negociasse com sucesso a saída de concorrentes melhor colocados do páreo, ganharia recompensa. "Quero o lote 18. Se o Wladimir conseguir com o Marconi e com Jayme que o cara arranque a proposta dele e eu entre com a minha proposta, assino o contrato e eu dou R$ 50 mil pra ele", promete.

Em outra conversa, fica claro que o empréstimo de R$ 600 mil a Rincón teria rendido ao grupo de Cachoeira a nomeação de um parente na Agetop.

Em outro telefonema, interceptado pela PF em 27 de abril do ano passado, Cachoeira se mostra irritado com Garcez. Ele reclama do desempenho do secretário de Infraestrutura, Wilder Morais, ao nomear desafetos para cargos no Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO).

"Um bosta consegue emplacar um cara que a gente estava boicotando! Vai falar que é competência de quem? Dele, né? Porque não deu um centavo para o Marconi", queixa-se o contraventor ao ex-vereador.

Os grampos mostram o apetite da organização por obras de outras áreas. Em 26 de abril de 2011, Cachoeira ouve de um aliado, identificado como "Júlio", que Perillo construiria escolas. Em seguida, o interlocutor diz que o titular da Secretaria de Educação facilitaria a entrada no negócio: "É o Thiago Peixoto. É nosso, 100% nosso. Precisa ligar para o Marconi, não. Wladimir vai falar com ele". Em nove de julho de 2011, Garcez fala para Cachoeira sobre recapeamento asfáltico: "É aquilo que o Marconi, você lembra que falou lá na casa do Edivaldo (Cardoso ex-chefe do Detran) para nós dois?", questiona. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sete pessoas foram presas nesta segunda-feira em uma ação conjunta da Polícia Federal com a Receita Federal, chamada de Operação Estrada Real, que tem como objetivo combater a entrada irregular de videogames no País. A operação apura ainda indícios de diversos crimes, como descaminho, evasão de divisas, sonegação de tributos federais e estaduais e lavagem de dinheiro.

Segundo nota divulgada pela Receita Federal, as informações eram coletadas há três anos, após uma suspeita de fraude em organizações inexistentes e que constavam como sócios proprietários que, de acordo com a Polícia Federal, não teriam situação econômica favorável. O prejuízo aos cofres públicos pelo não recolhimento dos tributos devidos foi estimado pelo Fisco em 100 milhões de reais.

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A Receita aponta também que a prática permitiria às importadoras e distribuidoras de São Paulo enviar ao exterior, por meio de doleiros e à margem do controle cambial, recursos destinados ao pagamento de suas importações supostamente irregulares.

As ações ocorrem simultaneamente em três Estados: São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão e 30 mandados de busca e apreensão nas empresas e residências dos suspeitos.

Além das prisões e dos mandados de busca, a Justiça Federal decretou o sequestro de bens e o bloqueio de recursos financeiros dos suspeitos. Conforme a nota da Receita, as empresas envolvidas estariam sendo utilizadas para movimentar recursos de terceiros e remeter divisas ao exterior por meios ilegais.

Uma operação da Polícia Federal do Acre prendeu, na manhã deste domingo, o prefeito da cidade de Porto Walter, Neuzari Pinheiro (PT), por fraudes no processo de regularização de terras da União localizadas no município.

De acordo com a Polícia Federal, o secretário de obras e mais três empresários, parentes de Pinheiro, também estavam envolvidos no caso e foram detidos. O grupo vai responder pelos crimes de peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e ocultação de bens de origem ilícita.

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Segundo informações da assessoria da PF, as prisões estão baseadas em levantamentos realizados durante a Operação Humanitá, que identificaram transferências ilegais de terrenos para empresas cujos proprietários são parentes do prefeito de Porto Walter.

Dados da operação registram que até abril deste ano, cerca de 103 terrenos, totalizando uma área superior a 34 mil metros quadrados, haviam sido transferidos para a empresa D.N. Construções Ltda, de propriedade do filho e do irmão do prefeito. Outros 11 terrenos, de acordo com a Polícia Federal do Acre, foram transferidos para o nome do próprio Neuzari Pinheiro, totalizando 3,5 mil metros quadrados de área.

Ainda segundo os dados levantados durante a operação, mais 10 terrenos, somando mais de 4 mil metros quadrados, foram transferidos para a empresa individual do filho do prefeito, que não teve nome divulgado pela PF e também preso na operação. A fraude está estimada em mais de R$ 1 milhão, afirma a Polícia Federal.

O prefeito, seu filho e um dos empresários, foram localizados neste domingo pelas equipes policiais no Rio Juruá, enquanto deixavam o município, em embarcações.

Após a coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (20), sobre a desarticulação de uma quadrilha de servidores públicos, a Polícia Federal apresentou o resultado da Operação Resgate, que envolveu o prejuízo ainda não estimado aos cofres públicos dos municípios de Arcoverde, Macaparana, Paudalho e São Benedito do Sul.

No total, 04 empresários, 04 são servidores públicos e 03 empresários que exercem funções públicas estão sendo investigados. As 03 oitivas foram de dois servidores públicos e um advogado. Alguns são funcionários da Caixa Econômica Federal, que trabalhavam como fiscais em obras. Há suspeitas de que um deles seja funcionário público de uma prefeitura e dono de uma das empresas investigadas.

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Dos 14 mandatos, 12 foram cumpridos, dentre eles se encontra o superintendente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Pernambuco, Álcio Pitt da Mesquita Pimentel, que foi afastado hoje do cargo através de uma ordem judicial. Álcio foi indicado como suspeito de envolvimento em um grupo que fraudava as obras públicas do Estado.

Após uma decisão judicial, todos os investigados tiveram as suas atividades suspensas, e os servidores foram afastados de suas respectivas funções. Para tanto, foi oficiado o Conselho Regional de Engenharia (CREA-PE), a Junta Comercial de Pernambuco (JUCEPE) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

De acordo com o delegado que está a frente do caso, Daniel Silvestre de Lima, da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos, as investigações terão continuidade e pretendem durar até 60 dias, no máximo. Em seguida, o inquérito será encaminhado à Justiça Federal.

Confira o vídeo da PF com o material apreendido:

 

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Agentes da Polícia Federal prenderam nesta quinta-feira 28 pessoas acusadas por fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de verbas, além de pagamentos indevidos em contratos de serviços e compra de materiais no Espírito Santo. Entre os presos está o prefeito da cidade de Presidente Kennedy, Reginaldo dos Santos Quinta (PTB).

A quadrilha, segundo a PF, era formada pela sobrinha do prefeito, que acumulava a chefia de três secretarias municipais, além do Procurador Geral do Município, integrantes da comissão de licitação, empresários e dois policiais militares, sendo um deles o Comandante da Guarda Municipal. Um membro da executiva estadual do partido político do prefeito também participava do esquema criminoso.

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Os recursos municipais, segundo a PF, eram desviados para os membros da quadrilha através das licitações que eram montadas a partir de editais que restringiam a concorrência e eram direcionadas para grupos econômicos previamente escolhidos, que simulavam legalidade do processo. Foi identificado, até o momento, o desvio de cerca de R$ 50 milhões.

De acordo com a PF, o líder da quadrilha era o prefeito de Presidente Kennedy, cidade campeã de créditos em royalties do Estado, com quase 20% de todo o valor recebido pelo Espírito Santo, o que permite que o PIB per capita alcance padrões superiores aos de países desenvolvidos.

Entretanto, o município é o lanterna do ranking educacional no Estado e apresenta o quarto pior índice de desenvolvimento humano entre as cidades capixabas, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PUND, informa a PF.

A operação Lee Oswald consiste no cumprimento de 79 mandados judiciais, sendo 51 de busca e apreensão, além de 13 mandados de prisões preventivas e 15 de prisões temporárias.

A operação padrão de agentes da Polícia Federal desencadeada nesta quinta-feira, em todo o País, ainda não afetava os passageiros dos Aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital paulista, nem sequer o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia em São Paulo (Sindpolf/SP).

Segundo o sindicato, em Congonhas, a operação padrão deve ocorrer no período da tarde. Já em Cumbica, que é um aeroporto de fronteiras, os passageiros devem sentir os efeitos da operação depois do meio-dia, considerado como horário de pico, com um aumento nas filas, principalmente no setor de imigração, de acordo com o Sindpolf.

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O protesto dos servidores da PF é contra as terceirizações em funções exclusivas da Polícia Federal e também por conta da precarização em que se encontra a questão de segurança, de acordo com o Sindpolf. No dia da operação padrão, os policiais irão alertar a população para a insegurança dos aeroportos, checar documentações e bagagens de todos os passageiros que desembarcarem ou embarcarem no país.

Haverá mais rigor na checagem de documentos, como passaporte e bilhete de passagem, entrevista com o passageiro e a checagem no sistema da PF de procurados e impedidos de deixar o País, tanto na chegada quanto na saída. Até mesmo brasileiros serão interrogados na entrada.

Os servidores da Polícia Federal farão uma nova assembleia às 13h15 desta quinta-feira, na sede do Sindicato, na Lapa de Baixo, zona oeste de São Paulo, para discutir o rumo da operação.

Voos

Segundo boletim das 8 horas da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) o movimento nos aeroportos era considerado normal. Entre os 530 voos programados em todo o país no período, 26 voos registraram atrasos de mais de meia hora e 22 foram cancelados.

Em Congonhas, dois voos foram cancelados e nenhum teve atraso, entre os 32 previstos. Já em Cumbica, apenas um voo registrava atraso entre os 47 programados. Nenhum foi cancelado.

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