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A Câmara dos Deputados deve concluir, nesta terça-feira (3), a votação do Plano Nacional da Educação (PNE). A definição foi fruto da reunião de líderes da Minoria, Domingos Sávio (MG), do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e do DEM, Mendonça Filho (PE). O plenário também deverá apreciar a PEC dos Cartórios, que efetiva os titulares de cartórios que estavam à frente do negócio antes da Constituição de 1988.

O texto-base do PNE foi aprovado na semana passada, mas os deputados precisam votar os destaques à matéria, inclusive o que propõe retirar a possibilidade de se contar os recursos investidos em várias áreas na conta dos 10% do PIB, como incentivos fiscais por meio de bolsas em faculdades privadas (ProUni).

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O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. A comissão especial que analisou a proposta manteve a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado. A expectativa dos parlamentares é de concluir a votação ainda neste semestre.

Orçamento impositivo

Também há um acordo para votar a PEC do orçamento impositivo nesta semana. Os senadores incluíram regras que criam um piso de recursos da União que devem ser aplicados anualmente em saúde pública. Na Câmara, há deputados contrários que destacaram o trecho para votar em separado. São necessários 308 votos para aprovar alterações, por isso o governo teme não conseguir o número necessário.

Pela matéria, o governo federal fica obrigado a liberar os recursos das emendas individuais de deputados e senadores até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) da União, desde que metade delas seja vinculada a ações e serviços públicos de saúde.

Com a aproximação da Copa do Mundo e do período eleitoral, a Câmara dos Deputados corre contra o tempo para votar uma série de projetos que estão pendentes. Entre eles estão o Plano Nacional de Educação, o orçamento impositivo e mudanças no Supersimples, regime tributário das micro e pequenas empresas, entre outras pautas. Ao todo, 40 matérias aguardam apreciação dos deputados, que fazem esforço concentrado nesta semana.

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O texto-base do PNE foi aprovado na semana passada, mas os deputados precisam votar os destaques à matéria, inclusive o que propõe retirar a possibilidade de se contar os recursos investidos em várias áreas na conta dos 10% do PIB, como incentivos fiscais por meio de bolsas em faculdades privadas (ProUni).

O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. A comissão especial que analisou a proposta manteve a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado. A expectativa dos parlamentares é de concluir a votação ainda neste semestre.

 

Orçamento impositivo

A Câmara, o Senado e o governo ainda negociam a conclusão da votação da PEC do orçamento impositivo. Os senadores incluíram regras que criam um piso de recursos da União que devem ser aplicados anualmente em saúde pública. Na Câmara, há deputados contrários que destacaram o trecho para votar em separado. São necessários 308 votos para aprovar alterações, por isso o governo teme não conseguir o número necessário.

Pela matéria, o governo federal fica obrigado a liberar os recursos das emendas individuais de deputados e senadores até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) da União, desde que metade delas seja vinculada a ações e serviços públicos de saúde.

 

Supersimples

O texto-base da proposta que altera o regime tributário das micro e pequenas empresas foi aprovado no dia 7 de maio, mas há destaques pendentes. Entre eles, está o que inclui o setor de bebidas alcoólicas no Supersimples e diminui a tributação de categorias incluídas no regime especial, como advogados e contadores.

No geral, o projeto prevê o fim da substituição tributária para as micro e pequenas empresas. Atualmente, as secretarias de Fazenda dos estados utilizam esse mecanismo de arrecadação para cobrar antecipadamente o ICMS das mercadorias adquiridas pelos empreendedores. Isso significa que o empresário precisa pagar o ICMS antes mesmo de saber se os produtos serão vendidos.

A proposta também vai permitir a inclusão de quase 500 mil empreendimentos que faturam até R$ 3,6 milhões por ano no Supersimples. Desta forma, a classificação das empresas passa a ser pelo porte e pelo teto de faturamento e não mais em função da atividade do empreendimento.

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira um plano que amplia o investimento público em educação pública para, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) ao longo dos próximos dez anos. Os deputados analisaram o Plano Nacional de Educação (PNE) em Plenário e estabeleceram ainda que, no quinto ano subsequente à vigência do plano, o aporte mínimo na área deverá atingir 7% do PIB.

Os parlamentares aprovaram apenas o texto-base e devem analisar três emendas na semana que vem, que podem promover alterações no texto. A principal polêmica deverá ficar por parte de um dispositivo no texto atual que quer obrigar a União a cobrir estados e municípios que não consigam atingir o repasse mínimo do Custo Aluno-Qualidade (CAQ), novo parâmetro para o financiamento da educação básica e de aplicação mínima por aluno a ser criado. O PMDB apresentou um destaque pedindo a supressão dessa obrigação. Pela redação aprovada, a União deverá ainda enviar projeto de lei estabelecendo os critérios para o cálculo do Custo-Aluno-Qualidade.

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Outro dispositivo que deve sofrer tentativa de alteração é a fórmula do cálculo para as inversões mínimas estabelecidas pelo projeto. Um destaque apresentado pelo PDT e pelo PSB quer remover dessa conta programas de expansão como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Ciência sem Fronteiras, além de medidas de educação especial. O governo argumenta que essas ações representam um gasto pequeno em relação ao total.

Após três anos tramitando no Congresso, o PNE coloca como diretrizes para o próximo decênio a erradicação do analfabetismo; universalização do atendimento escolar; superação das desigualdades educacionais; melhoria da qualidade da educação; formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores; morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; promoção do princípio da gestão democrática da educação pública; promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País; estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do PIB; valorização dos profissionais da educação e promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Nesta semana, a Câmara dos Deputados pode votar as propostas do Plano Nacional de Educacão (PNE), do orçamento impositivo, de criação de municípios e de mudanças no Supersimples, regime tributário das micro e pequenas empresas. A pauta será confirmada na reunião de líderes desta terça-feira (27).

Mas antes de entrar na análise dessas matérias, os deputados terão que destrancar a pauta, votando duas medidas provisórias que aguardam deliberação. Uma delas permite que o Banco Central ceda dois imóveis à Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) para a construção de um novo sistema viário na região. A outra cria, em caráter temporário, 100 Funções Comissionadas de Grandes Eventos (FCGE) e extingue, em caráter definitivo, mais de 564 Funções Comissionadas Técnicas (FCT). As novas funções serão usadas na Copa do Mundo e nas Olimpíadas.

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Como está marcada uma sessão do Congresso Nacional nesta terça, a expectativa é de que as votações na Câmara sejam realizadas apenas na quarta (28), mas há sessão marcada na terça.

PNE

De acordo com o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o projeto do Plano Nacional de Educação deve ser votado na quarta. A matéria define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O principal ponto é a determinação de que o Brasil invista, em dez anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública.

A previsão é de que a votação do PNE seja concluída neste mês. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. A comissão especial que analisou a proposta manteve a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado.

Orçamento impositivo

A Câmara, o Senado e o governo ainda negociam a conclusão da votação da PEC do orçamento impositivo. Os senadores incluíram regras que criam um piso de recursos da União que devem ser aplicados anualmente em saúde pública. Na Câmara, há deputados contrários que destacaram o trecho para votar em separado. São necessários 308 votos para aprovar alterações, por isso o governo teme não conseguir o número necessário.

Pela matéria, o governo federal fica obrigado a liberar os recursos das emendas individuais de deputados e senadores até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) da União, desde que metade delas seja vinculada a ações e serviços públicos de saúde.

Supersimples

O texto-base da proposta que altera o regime tributário das micro e pequenas empresas foi aprovado no dia 7 de maio, mas há destaques pendentes. Entre eles, está o que inclui o setor de bebidas alcoólicas no Supersimples e diminui a tributação de categorias incluídas no regime especial, como advogados e contadores.

No geral, o projeto prevê o fim da substituição tributária para as micro e pequenas empresas. Atualmente, as secretarias de Fazenda dos estados utilizam esse mecanismo de arrecadação para cobrar antecipadamente o ICMS das mercadorias adquiridas pelos empreendedores. Isso significa que o empresário precisa pagar o ICMS antes mesmo de saber se os produtos serão vendidos.

A proposta também vai permitir a inclusão de quase 500 mil empreendimentos que faturam até R$ 3,6 milhões por ano no Supersimples. Desta forma, a classificação das empresas passa a ser pelo porte e pelo teto de faturamento e não mais em função da atividade do empreendimento.

Criação de municípios

Na sessão extraordinária da quarta, os deputados poderão votar o Projeto de Lei Complementar 397/14, do Senado, que cria novas regras para criação e fusão de municípios. A proposta substitui o projeto anteriormente vetado pela presidente Dilma Rousseff. Esse veto total, inclusive, deve ser analisado pelo Congresso na terça.

O projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) será votado na próxima quarta-feira (28) pela Câmara dos Deputados. A inclusão da matéria como primeiro item da pauta foi confirmada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O anúncio foi feito durante reunião com representantes de diversas entidades ligadas ao movimento estudantil, como União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Nacional dos Estudantes Secundaristas. Também participaram os deputados Glauber Braga (PSB-RJ) e Paulo Rubem Santiago (PDT-PE).

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O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O principal ponto é a determinação de que o Brasil invista, em dez anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública. 

A previsão é de que a votação do PNE seja concluída neste mês. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. O colegiado manteve a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado.

Com informações da Agência Câmara

Após quase quatro anos tramitando no Congresso, a tão aguardada votação do Plano Nacional de Educação (PNE) no plenário da Câmara dos Deputados ainda não aconteceu. A expectativa era que a proposta fosse votada na última quarta-feira (14), inclusive estava prevista na pauta, mas a matéria não foi analisada.

De acordo com o relator do PNE, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), a proposta deve entrar novamente em pauta na próxima quarta-feira (21). O deputado explicou que a sessão foi encerrada sem que o texto fosse apreciada em função da falta de acordo na votação da Medida Provisória (MP) 632/13, que reajusta os salários de algumas carreiras do Executivo.

"A perspectiva é que a gente vença este debate da MP 632 [que passa a trancar a pauta da Câmara] e consiga votar na próxima quarta-feira, este foi o acordo com os líderes partidários", disse Vanhoni à Agência Brasil. A MP era o primeiro item da pauta de hoje e a sessão foi encerrada sem que houvesse acordo para a votação do texto.

Na semana passada, os deputados concluíram o exame dos últimos destaques do texto principal do PNE, que estabelece metas para a educação a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. O plano também destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação – atualmente são investidos 5,3% do PIB brasileiro no setor.

Entre os pontos polêmicos da proposta está o que determina o percentual de financiamento da educação. O relator, movimentos sociais e organizações civis ligadas ao setor defendem o "investimento público em educação pública", conforme o texto aprovado na Câmara em 2012. Mas a comissão especial destinada a analisar a proposta manteve o texto do Senado que diz apenas "investimento público em educação".

Com a aprovação, na previsão de 10% do PIB, serão incluídas isenções fiscais e financiamentos ao setor privado, por meio de iniciativas do governo como o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Segundo o relator, a aplicação de recursos nesses programas não configuram investimento em educação pública.

Outro ponto que gerou polêmica é o que diz respeito às questões de gênero. Pela proposta do relator, o PNE determina a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". Alguns grupos religiosos se posicionaram contra o texto e a redação foi retirada da proposta que será votada em plenário.

Vanhoni disse que, apesar dos pontos polêmicos, está tranquilo com a aprovação da proposta. O projeto já havia sido aprovado pelos deputados em 2012, mas voltou para exame na Câmara este ano porque foi modificado pelos senadores. Caso seja aprovado na próxima semana, o PNE segue para a sanção da presidenta Dilma Rousseff.

Após três anos de tramitação, o Plano Nacional de Educação (PNE) pode deixar o Congresso Nacional esta semana e seguir para sanção da presidenta Dilma Rousseff. Em fase final do trâmite, o PNE foi votado em comissão especial da Câmara dos Deputados na semana passada e agora segue para o plenário da Casa. A discussão e possível votação estão previstas para amanhã (14), em regime de prioridade.

A maior parte dos pontos está acordada entre os deputados. O embate será sobre o financiamento da educação. Na forma que chega ao plenário, o plano destina, em dez anos, 8% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação pública e não os 10% demandados por profissionais, estudantes e entidades que atuam no setor. Atualmente são investidos 5,3% do PIB.

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O PNE estabelece metas para a educação, a serem cumpridas nos próximos dez anos. Além do financiamento do setor, estão entre as diretrizes a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar.

No início da tramitação, o Ministério da Educação (MEC) propôs a destinação de 7% do PIB para o setor. A sociedade defendeu os 10% e conquistou a porcentagem. Ao longo da tramitação, a disputa foi para que os 10% fossem destinados à educação pública.

O MEC e entidades ligadas ao setor privado defendiam que os recursos fossem destinados também a programas como o Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Pelos cálculos apresentados pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP), os programas que atualmente correspondem a 0,5% do PIB passarão a receber, mantido o crescimento atual, 2% do PIB em dez anos.

Para o assessor do Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular Sólon Caldas, a inclusão das parcerias com as instituições privadas no PNE é uma vitória. “No Brasil, existe uma inversão. Os alunos que não podem pagar universidade pagam e os que têm condições melhores estudam de graça. Se considerar apenas o investimento no setor público, essas pessoas serão excluídas de novo”.

No ensino superior privado, segundo o MEC, 35% das matrículas no setor dependem do esforço estatal, ou seja, 2 milhões de estudantes recebem algum subsídio de políticas governamentais.

Ao longo da tramitação, movimentos sociais, professores, estudantes e entidades ligadas a educação lotaram o plenário para pedir que os 10% do PIB sejam investidos em educação pública. Do contrário, o setor não vai conseguir suprir a demanda atual e vai continuar dependendo de políticas voltadas ao setor privado.

“Caso se mantenha o total de recurso que vai ser investido e aumente o número de programas que utilizam esse recurso, obviamente vai-se reduzir o valor para a educação pública. A meta dos 10% do PIB [também para bolsas e isenções fiscais] vence [na comissão especial] contra a nossa vontade, mas é possível vencer em plenário”, diz o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

Além de votar a porcentagem, a preocupação é com a origem dos recursos. Parte do necessário para complementar os 10% do PIB virá da Lei dos Royalties, sancionada no ano passado. No entanto, apenas esses recursos não serão suficientes para atingir a marca de investimento de 10% do PIB, que significam R$ 240 bilhões a mais de prefeituras, estados e União. No final do ano passado, o então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse não ter fonte segura que garanta esse recurso.

Nesta semana, o plenário da Câmara dos Deputados tem assuntos polêmicos pendentes, como orçamento impositivo e o Plano Nacional de Educação. Mas antes de votar essas matérias, os parlamentares precisam destrancar a pauta com a votação de uma medida provisória que, entre outras coisas, reajusta os salários de algumas carreiras do Executivo.

O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O principal ponto é a determinação de que o Brasil invista, em dez anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública. 

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A previsão é de que a votação do PNE seja concluída neste mês. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. O colegiado manteve a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado.

Nesta terça-feira (13), também está prevista a análise dos destaques à Proposta de Emenda à Constituição 358/13, chamada de PEC do orçamento impositivo. O texto-base foi aprovado em primeiro turno na última terça-feira (6), com 384 votos a favor e seis contra.

Pela matéria, o Executivo fica obrigado a executar as emendas parlamentares individuais até o limite de 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL) da União, sendo metade do valor necessariamente destinada à saúde pública. 

Micro e pequenas empresas

Também estão pendentes os destaques do Projeto de Lei Complementar 221/12, que altera o Supersimples, regime tributário diferenciado das micro e pequenas empresas. O texto-base foi aprovado na semana passada. 

A matéria é de autoria do deputado Vaz de Lima (PSDB-SP), mas o texto aprovado é do relator, deputado Cláudio Puty (PT-PA). O projeto prevê o fim da substituição tributária para as micro e pequenas empresas. Atualmente, as secretarias de Fazenda dos estados utilizam esse mecanismo de arrecadação para cobrar antecipadamente o ICMS das mercadorias adquiridas pelos empreendedores. Isso significa que o empresário precisa pagar o ICMS antes mesmo de saber se os produtos serão vendidos.

A proposta também vai permitir a inclusão de quase 500 mil empreendimentos que faturam até R$ 3,6 milhões por ano no Supersimples. Desta forma, a classificação das empresas passa a ser pelo porte e pelo teto de faturamento e não mais em função da atividade do empreendimento.

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar na próxima quarta-feira (14) as emendas do Senado ao Plano Nacional de Educação (PNE). O principal ponto da proposta (PL 8035/10) é a determinação de que o Brasil deverá investir, em dez anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública.

Os deputados já aprovaram, na comissão especial, o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) para o projeto, que teve origem no Poder Executivo. De acordo com o texto, os recursos previstos também serão utilizados para financiar a educação infantil em creches conveniadas, a educação especial, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e os programas Ciência sem Fronteiras, de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Universidade para Todos (ProUni).

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O projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) está pronto para ir ao plenário da Câmara dos Deputados. A previsão é de que a votação da matéria seja concluída neste mês, antes de ir à sanção presidencial. 

A comissão especial que analisava a proposta concluiu a votação dos destaques na terça-feira (6). O texto-base já havia sido aprovado em abril.

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O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. O colegiado manteve a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado.

Para o relator da proposta, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), os grandes desafios para a próxima década são a garantia da qualidade para todas as instituições educacionais do País, a diminuição da evasão escolar no ensino médio e ampliação do acesso ao ensino superior público e à pré-escola.

"As vinte metas estavam de forma quase que plena tratando das necessidades de incluir as crianças que estão fora do sistema educacional e também das necessidades de melhoria da educação brasileira. Nesse sentido, focamos o plano sobre esses vetores", frisou Vanhoni.

A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) concluiu nessa terça-feira (6) a votação do projeto de lei. A expectativa é que o plano seja votado em plenário dentro de dez dias e siga para sanção presidencial neste mês. O PNE estabelece metas para a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. O plano destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação – atualmente são investidos 5,3% do PIB.

Ontem, os deputados votaram os últimos destaques. Uma das alterações feitas no relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) foi a inclusão da estratégia aprovada pelo Senado Federal, que estabelece políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A ideia é valorizar o mérito dos professores, da direção da escola e da comunidade escolar.

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Esse ponto foi criticado por entidades e profissionais que atuam no setor, que definem a estratégia como "nada promissora diante de um método de avaliação ainda limitado", como destaca carta aberta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O plano tramita no Congresso Nacional há três anos, e ao longo desse tempo foram sugeridas mais de 3 mil emendas. Um dos pontos polêmicos é o financiamento. Na forma como o plano deixa a comissão, os 10% do PIB incluirão as isenções fiscais e financiamentos ao setor privado, como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Outro ponto que gerou debate é a questão de gênero e orientação sexual, suprimida do texto por meio de destaque. O relatório aprovava a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A redação foi alterada para "a erradicação de todas as formas de discriminação" e assim segue para plenário.

De acordo com os deputados, tanto o financiamento quanto a questão de gênero devem ser retomados. "Vamos recorrer da meta de financiamento no plenário, pois somos contrários ao compartilhamento do financiamento público com o Fies e o Prouni", disse o deputado Paulo Rubem (PDT-PE).

Segundo ele, haverá esforço para colocar o PNE na pauta do plenário o quanto antes. "Corremos o risco de ter o plano sancionado em pleno debate eleitoral", disse. Ele  acrescentou que "há uma contradição entre política de expansão dos gastos públicos [previsto no PNE] e o discurso de oposição, que é o oposto. Temos que garantir que a matéria vá logo a plenário e que possa haver debate qualificado".

O relator, Angelo Vanhoni, disse não ter previsão sobre o integral cumprimento do plano. "Eu não tenho como prever, não tenho como dizer isso de forma taxativa, mas são metas necessárias para que o Brasil supere o atual estágio de desenvolvimento. Agora, se vamos cumprir 70%, 80% ou 100% de cada meta estabelecida, só a dinâmica da política nacional, do envolvimento dos gestores, do envolvimento da sociedade, do parlamento, das definições do Executivo é que vão traduzir o plano na realidade concreta da vida das crianças e jovens".

A votação do Plano Nacional de Educação (PNE) na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto deve ser concluída no dia 6 de maio. Há apenas alguns destaques pendentes e o presidente do colegiado, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), acredita que os itens não são polêmicos e, por isso, a votação será encerrada já na próxima sessão.

O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. O colegiado quer manter a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado.

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O texto-base do projeto foi aprovado na última terça-feira (22), assim como o destaque que trata sobre as questões de gênero. Apesar de manter o texto original da Câmara, os deputados aceitaram a emenda do Senado que estabelece a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação".

Na sessão dessa quarta-feira (23), os deputados rejeitaram outras três emendas, que tratavam sobre o investimento no setor. Pelo projeto, o Brasil precisa destinar, em até dez anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública. As três emendas propunham excluir desse percentual o investimento público em programas como o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), o Universidade para Todos (ProUni), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Ciência sem Fronteiras, além de creches conveniadas.

Para o deputado Ivan Valente, como está, o PNE não representa na prática o investimento de 10% do PIN na educação pública. "O que foi aprovado aqui hoje não chega a 7,5% do PIB porque uma grande parte é para o setor privado, é transferência de recurso público para o setor privado", explicou. Já para o deputado Alex Canziani (PTB-PR), a prática permite o investimento também para alunos que não são absorvidos pelas universidades federais. "Quando falamos em educação, a gente não precisa dizer educação pública ou privada, é educação", frisou.

Após a votação na comissão especial, a matéria segue para a deliberação no plenário.

A proposta do Plano Nacional de Educação (PNE) será analisada só no dia 6 de maio, pela Câmara dos Deputados. A votação da comissão especial responsável por analisar o projeto foi impedida nessa quarta-feira (23).

O texto-base do projeto foi aprovado na última terça-feira (22). Ele prevê como uma das metas para os próximos dez anos a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública.

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O texto seguirá para o plenário após passar pela comissão especial. Em 2012 a matéria foi aprovada na Câmara, entretanto sofreu alterações no Senado, voltando a ser examinada pelos deputados.

A comissão especial da Câmara que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) aprovou, nessa terça-feira (22), o texto-base do projeto e um destaque. Os demais serão analisados e votados na reunião desta quarta-feira (23).

O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise da Câmara. O colegiado quer manter a maior parte texto aprovado anteriormente pelos deputados, desprezando a maioria das alterações feitas pelo Senado.

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No entanto, uma das emendas aprovadas nessa terça recuperou a redação do Senado em relação às questões de gênero. O texto aprovado na Câmara determinava a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". Já o Senado aprovou a "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação", trecho também aprovado na comissão especial.

 

Nesta quarta, o colegiado irá discutir os destaques que excluem do financiamento público da educação iniciativas como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Universidade Para Todos (ProUni), o Ciência sem Fronteiras, o Fies, creches e pré-escolas conveniadas e a educação especial. A matéria garante o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.

A Comissão Especial da Câmara aprovou nesta terça-feira, 22 o texto base do Plano Nacional de Educação (PNE) que, entre as medidas, prevê um piso para investimento no setor. A proposta estabelece que, em dez anos o País deve investir o equivalente a pelo menos 10% do Produto Interno Bruto na área. Pelos cálculos do relator Angelo Vanhoni (PT-PR), isso permitiria dobrar, no período, os investimentos públicos. Atualmente, o País aplica 5,1% do PIB, aí incluídos gastos dos municípios, Estados e da União. Segundo o IBGE, o PIB soma R$ 4,84 trilhões.

A votação dos destaques do projeto segue nesta quarta-feira. Depois de concluída, o texto será encaminhado para apreciação do Plenário da Câmara. "A mudança do piso de investimentos na área de educação somente pode mudar no Plenário. Nessa comissão, o assunto já está encerrado", disse Vanhoni, ao fim da votação. Hoje, o grupo deverá definir o que pode ser considerado como gasto em educação. Um destaque sugere que investimentos em programas de financiamento estudantil, como Fies, em escolas especiais (destinadas, por exemplo, para pessoas com deficiência visual ou auditiva) e o Ciência sem Fronteiras fiquem fora da conta. O texto base, no entanto, permite que essa inclusão seja feita.

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A definição sobre o que é gasto em educação é o último ponto polêmico a ser apreciado pela comissão. Ontem, a polêmica ficou por conta das regras do texto relacionadas à discriminação. O texto do relator recuperava a versão que já havia sido aprovada na Casa e que numa segunda etapa foi alterada pelo Senado.

Discriminação.

Em um dos artigos, o texto previa que as diretrizes do ensino deveriam superar as desigualdades em quatro eixos: racial, regional, de gênero e de orientação sexual. Venceu a versão mais genérica, formulada no Senado, que determina "a erradicação de todas as formas de discriminação."

A votação foi pontuada pela participação de representantes de movimentos sociais, favoráveis a um texto que fazia menção direta ao combate das formas de discriminação provocadas pela orientação sexual e por grupos religiosos, que defendiam a versão mais genérica. Defensores da retirada do termo "discriminação por orientação sexual" afirmavam que, se o termo fosse mantido, haveria chances para que escolas fossem invadidas por cartilhas voltadas para gays, bissexuais e transexuais. "Tudo com amparo legal, rotulado como promoção da igualdade de gênero", disse o deputado Antonio Bulhões (PRB-SP).

A votação do projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) na comissão especial da Câmara deve ser realizada nesta terça-feira (22), em sessão marcada para as 14h30. A matéria chegou a ser discutida há duas semanas, mas mudanças no texto adiaram a deliberação.

As alterações foram para manter o texto original aprovado anteriormente pelos deputados, dispensando as mudanças feitas no Senado. O relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), manteve o trecho que diz que a superação das desigualdades educacionais deverá ocorrer "com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A matéria também frisa que o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser feito na educação pública tanto pela União, como estados e municípios.

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Pontos diferentes

Entre as alterações feitas pelo Senado no texto aprovada na Câmara está a meta de 40% das novas matrículas no ensino superior público em até 10 anos, retirada pelos senadores e agora reeditada na comissão especial. Os deputados também tinham aprovado a universalização da alfabetização até o terceiro ano do ensino fundamental, com o prazo de dez anos. Já os senadores deram prazos diferentes de acordo com a idade da criança.

Também houve mudanças em metas do ensino profissionalizante, ciência e tecnologia, capacitação de professores, gestão escolar, verbas públicas e notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise dos deputados.

A votação do projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) na comissão especial da Câmara deve ser realizada na terça-feira (22), em sessão marcada para as 14h30. A matéria chegou a ser discutida na semana passada, mas mudanças no texto adiaram a deliberação.

As alterações foram para manter o texto original aprovado anteriormente pelos deputados, dispensando as mudanças feitas no Senado. O relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), manteve o trecho que diz que a superação das desigualdades educacionais deverá ocorrer "com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A matéria também frisa que o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser feito na educação pública tanto pela União, como estados e municípios.

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Pontos diferentes

Entre as alterações feitas pelo Senado no texto aprovada na Câmara está a meta de 40% das novas matrículas no ensino superior público em até 10 anos, retirada pelos senadores e agora reeditada na comissão especial. Os deputados também tinham aprovado a universalização da alfabetização até o terceiro ano do ensino fundamental, com o prazo de dez anos. Já os senadores deram prazos diferentes de acordo com a idade da criança.

Também houve mudanças em metas do ensino profissionalizante, ciência e tecnologia, capacitação de professores, gestão escolar, verbas públicas e notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise dos deputados.

A votação do projeto do Plano Nacional de Educação (PNE) na comissão especial da Câmara ficou para depois da Semana Santa. O relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), alterou mais uma vez a matéria que só voltará a ser analisada no dia 22 de abril.

As alterações foram para manter o texto original aprovado anteriormente pelos deputados, dispensando as alterações feitas no Senado. Vanhoni manteve o trecho que diz que a superação das desigualdades educacionais deverá ocorrer "com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". A matéria também frisa que o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) deve ser feito na educação pública tanto pela União, como estados e municípios.

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Atualmente, há 24 destaques para votar separadamente trechos do projeto. Com as mudanças, o presidente da comissão especial do PNE, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), espera que o número caia para 17.

Pontos diferentes

Entre as alterações feitas pelo Senado no texto aprovada na Câmara está a meta de 40% das novas matrículas no ensino superior público em até 10 anos, retirada pelos senadores e agora reeditada na comissão especial. Os deputados também tinham aprovado a universalização da alfabetização até o terceiro ano do ensino fundamental, com o prazo de dez anos. Já os senadores deram prazos diferentes de acordo com a idade da criança.

Também houve mudanças em metas do ensino profissionalizante, ciência e tecnologia, capacitação de professores, gestão escolar, verbas públicas e notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O PNE define metas para a educação do país nos próximos dez anos. O projeto foi aprovado pelos deputados em 2012, mas, como foi alterado pelos senadores no ano passado, precisou retornar para a análise dos deputados.

Depois da apresentação de requerimentos pedindo o adiamento da análise do projeto do Plano Nacional de Educação (PNE), um acordo entre os integrantes da comissão especial da Câmara adiou a votação do parecer do relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), para está quarta-feira (9).

O adiamento é para que o relator tenha tempo de complementar o voto, tento como base os oito destaques apresentados para votação em separado, oriundos das bancadas partidárias, e 18 destaques simples, elaborados individualmente por deputados.

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O projeto do PNE foi elaborado pelo Executivo e enviado ao Congresso em dezembro de 2010. A matéria foi aprovada na Câmara em 2012 e no ano passado foi aprovado no Senado, que alterou o texto, e, por isso, foi necessário retornar para a análise dos deputados. A previsão é de que a matéria vá ao plenário neste mês de abril e seja remetida à sanção em maio.

A Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira (8) uma nova tentativa de votar o Plano Nacional de Educação (PNE). A comissão especial que analisa o projeto prosseguirá com o debate iniciado na última sessão, e a expectativa é iniciar a votação, primeiro dos destaques e depois do relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR).

O PNE estabelece metas para a educação, a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes estão a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. O plano também destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação – atualmente são investidos no setor 5,3% do PIB.

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A comissão já extrapolou a previsão inicial de votação, que era até meados do mês passado. Agora, a expectativa é que o plano seja votado até o fim do mês. O projeto ainda tem que passar pelo plenário da Câmara e a previsão é que, em maio, seja sancionado pela presidenta Dilma Rousseff.

"Queremos que o PNE seja votado, pois quanto mais próximo das eleições [em outubro], mais complexo. Outros assuntos vão ganhando espaço na pauta do plenário", diz o presidente da comissão, Lelo Coimbra (PMDB-ES). O assunto, segundo ele, ainda precisará de tempo para debate no plenário. "O PNE não vai chegar redondo, ainda vai precisar ser discutido".

A sessão desta terça começa com 19 inscritos, que não tiveram tempo de falar na última sessão. Além disso, serão debatidos os 24 destaques apresentados. De acordo com Coimbra, os destaques tratam da questão do financiamento da educação, da complementação da União - a estados e municípios que não conseguirem atingir o mínimo necessário para oferecer uma educação de qualidade - e do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi) e Custo Aluno Qualidade (CAQ), definidos no plano como necessários para oferecer uma boa formação aos alunos da educação básica.

Para ele, todas essas questões são polêmicas. Outro ponto que será discutido nos destaques é a volta da estratégia 7.36, suprimida na última reunião. A estratégia estabelece "políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Ideb [(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica], de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade escolar". A estratégia foi criticada por entidades educacionais que a definem como "nada promissora diante de um método de avaliação ainda limitado", como destaca a carta aberta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

O relator, Angelo Vanhoni, acredita que o debate em torno da questão de gênero vai voltar nesta sessão. Ele está decidido a manter a discriminação dos grupos no trecho que fala na "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção de igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual". Outra opção seria retormar o texto aprovado pelo Senado, que inclui  "a erradicação de todas as formas de discriminação".

"O texto está posto como na Constituição Federal. Não estamos falando de metas, mas de princípios", explica o deputado, que acredita que o trecho está sendo mal interpretado. Outra sessão já foi convocada para esta quarta-feira (9). Caso o PNE seja votado, poderá ser encaminhado ao plenário na quinta-feira (10).

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