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Por Vitória Santos

O Santander, em parceria com a Harvard Business Publishing Education, está proporcionando a professores bolsas do Becas Santander Innovation in Teaching 2023. O objetivo é apoiar os profissionais a aprimorar suas competências e conhecer as melhores práticas globais no ensino universitário.

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As inscrições estarão abertas até o dia 6 de setembro, sendo necessário ter mais de três anos de experiência como professor universitário. Para o programa, que será inteiramente online, são elegíveis docentes do Brasil e de mais dez países, permitindo aos participantes vivenciar uma experiência única de aprendizagem com profissionais de outras origens. 

“A inovação em competências pedagógicas no âmbito da educação superior está em plena efervescência. Nosso objetivo com esta bolsa é justamente contribuir para que esta inovação permeie as instituições de ensino da forma mais prática, sólida e duradoura possível”, afirma Blanca Sagastume, diretora de Santander Universidades, Open Innovation e Blockchain.

“Na Harvard Business Publishing, queremos ajudar os líderes a fazer o mundo avançar. O desenvolvimento dos líderes de amanhã começa com os professores de hoje. Estamos muito felizes em colaborar com o Banco Santander neste programa e levar aos professores a possibilidade de oferecer aos seus alunos experiências de aprendizagem inovadoras e memoráveis”, reforçou Vivek Chachra, vice-presidente e diretor-geral da Harvard Business Publishing Education.

O programa poderá ser realizado em três idiomas português, espanhol e inglês, além de ter duração de oito semanas e não ser necessário ser cliente do banco para participar. 

O Santander desempenha um papel significativo na promoção da educação em várias partes do mundo. Através de suas iniciativas de responsabilidade social corporativa, o banco tem apoiado programas educacionais, bolsas de estudo e parcerias com instituições acadêmicas. Além disso, o Santander tem promovido a inovação educacional, apoiando projetos que visam melhorar o acesso à educação e o desenvolvimento de habilidades para estudantes de todas as idades. Sua contribuição para a educação é um exemplo de como as empresas podem desempenhar um papel ativo na formação de futuras gerações e no fortalecimento das comunidades em que operam.

As inscrições no processo seletivo simplificado para contratação temporária de professores para atuar no Itinerário Formativo de Ensino Técnico do Ensino Médio da rede estadual foram prorrogadas pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo até quinta-feira, 7. As provas objetiva e discursiva serão em 15 de outubro.

O salário será de R$ 5,3 mil para jornada de 40 horas semanais e de R$ 3,3 mil para jornada de 25 horas semanais. De acordo com a secretaria, professores poderão ser excepcionalmente contratados para carga horária menor.

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Não há um número de vagas determinado. O processo seletivo destina-se à formação de cadastro. Cerca de 1.200 escolas em todas as 91 Diretorias de Ensino da rede estadual paulista terão turmas de ensino técnico em 2024.

Para atuar no Ensino Técnico é preciso atender a um dos três seguintes requisitos:

Ter licenciatura ou equivalente em cursos para formação pedagógica para graduados não licenciados, de acordo com legislação e normas vigentes à época da graduação;

Ser graduado no componente curricular, portador de certificado de especialização lato sensu, com no mínimo 120h de conteúdos programáticos dedicados à formação pedagógica;

Ser graduado no componente curricular ou na área do curso. Na inscrição, o candidato deve escolher uma Diretoria de Ensino de sua preferência, entre as 91 de todo o Estado.

A taxa de inscrição é de R$ 50,90. O edital e a inscrição estão disponíveis no neste link.

Os selecionados vão ministrar aulas presenciais aos estudantes da educação profissional técnica de Ensino Médio da rede pública estadual, conforme sua habilitação de nível superior e os grupos correspondentes de formação para os quais a habilitação é aceita.

O processo seletivo será realizado considerando-se seis eixos de prova: Gestão e Negócios; Ambiente e Saúde; Desenvolvimento Educacional e Social; Turismo, Hospitalidade e Lazer; Informação e Comunicação e Recursos Naturais.

Os professores serão contratados para dar aulas em 10 cursos técnicos diferentes: administração, agronegócio, ciência de dados, desenvolvimento de sistemas, apoio pedagógico na educação básica, enfermagem, farmácia, hospedagem, logística e vendas.

Nesta sexta-feira (25), a Secretaria de Educação e Esportes (SEE) inicia o pagamento da segunda parcela do precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). O repasse pago aos professores da educação básica será destinado para aqueles que atuaram de 1997 a 2006. 

A SEE criou uma plataforma para transparência e para os beneficiários se cadastrarem. Aqueles que tiverem todos os dados corretos já começam a receber nesta sexta-feira (25). Para aqueles que não conseguirem confirmar seus dados, a plataforma continuará aberta. 

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Para acessar a plataforma, acesse o link

Segue abaixo o calendário de pagamentos do Fundef. 

Calendário FUNDEF – 2023 (1ª e 2ª Parcela)

Data do Pagamento

1º Lote

25/08/2023

2º Lote

15/09/2023

3º Lote

29/09/2023

4º Lote

27/10/2023

5º Lote

24/11/2023

6º Lote

22/12/2023

 

Após lutarem por uma década na Justiça, os professores do município do Paulista comemoram vitória contra a prefeitura, após veredito favorável na última segunda-feira (21). Até 2016 os educadores da rede de ensino municipal não recebiam o piso salarial, previsto por lei. Por isso, em abril de 2013 o Sindicato dos Professores de Paulista (SINPROP), entrou com uma ação coletiva buscando o direito dos discentes.  

A prefeitura acumulou uma série de derrotas judiciais, como na 2ª Instância do Tribunal de Justiça de Pernambuco, restando recorrer ao Supremo Tribunal Federal, onde também foi reconhecido o direito dos professores receberem a remuneração conforme o piso salarial do magistério. 

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De acordo com o SINPROP, o processo está em trânsito para voltar para a primeira instância e começar a fase execução, onde os professores vão saber quanto vão receber individualmente o valor retroativo. Já a Prefeitura do Paulista, deve ter que pagar mais de R$ 100 milhões em retroativos.

Prefeitura diz que não foi notificada

O LeiaJá procurou a Prefeitura do Paulista, que respondeu por nota. Confira:

"Em atenção ao pedido de resposta, a Procuradoria Geral do Município do Paulista esclarece que ainda não foi notificada por nenhuma ação nesse sentido. Somente após isso é que o órgão irá se pronunciar sobre esse assunto". 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Jaboatão dos Guararapes (SINPROJA), entrou com uma ação coletiva que cobra a complementação do Piso Salarial do Magistério para os professores em contrato temporário que trabalham ou trabalharam nos últimos cinco anos na Rede Municipal.

Através da ação, o sindicato busca assegurar que todos os profissionais recebam o valor integral do piso salarial, de acordo com a carga horária e a formação exigida para cada categoria.

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"O SINPROJA entende que os(as) professores(as), independentemente do tipo de contrato, devem receber o valor do Piso Salarial estabelecido por lei. É direito e deve ser respeitado. Exigimos que a lei seja cumprida já! Por isso, convocamos também quem não tem mais vínculo com o Município mas trabalhou nos últimos cinco anos como Contrato Temporário”, ressaltou a presidenta do SINPROJA, Séphora Freitas.

Por nota, a Secretaria Municipal de Educação e Esportes do Jaboatão dos Guararapes informa que este é um processo judicial que está sendo acompanhado pela Procuradoria Geral do Município. O sindicato fornece o e-mail: acaosinproja@sinproja.com.br, para aqueles que quiserem entrar em contato para buscar seus direitos. 

A Secretaria de Educação de Paulista divulgou nesta quarta-feira (9), o cronograma de convocação da seleção simplificada para professores da rede municipal. São 236 vagas imediatas e 372 de cadastro de reserva. 

Os selecionados têm a partir desta quinta-feira (10), para comparecer na sede da Secretaria de Educação do Paulista, na avenida Floriano Peixoto, s/n, em frente ao Terminal Integrado Pelópidas Silveira.

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A lista dos documentos necessários para efetivação do contrato podem ser encontrados no site do Igeduc, além do cronograma para apresentação dos candidatos na secretaria de educação.

A Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, divulgou na última sexta-feira (4) o cronograma para a convocação de novos aprovados no concurso para professor municipal. A nova chamada prevê um quantitativo de mais de 100 candidatos aprovados.

De acordo com o calendário, o período de convocação vai do dia 2 a 6 de outubro de 2023. Já a publicação dos nomeados tem início em 9 de outubro e segue até 13 do mesmo mês. Confira o cronograma do certame para professores da rede municipal de Olinda:

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- Publicação da 2ª convocação:  2 a 6 de outubro

- Publicação da Convocação dos Nomeados: 9 a 13 de outubro

- Recebimento das documentações: 16 a 30 de putubro

- Análise dos documentos: 31 de outubro a 14 de novembro

Exame Admissional na Junta Médica: 20 de novembro a 15 de dezembro

Publicação de Aptos e Inaptos: 20 de dezembro

- Evento da Posse: 5 de janeiro de  2024

O concurso da Educação, promovido pela gestão municipal, contou com a participação de 13.737 candidatos. Na primeira convocação 124 candidatos foram empossados no fianl do mês de julho. De acordo com a Secretaria de Educação de Olinda, os novos docentes ocuparão os cargos de Professor I e Professor II.

Após pressão, o prefeito de Olinda Professor Lupércio garantiu, nesta sexta-feira (28), que o cronograma para convocação de mais professores será divulgado até 4 de agosto. Através de uma rede social, ele compartilhou a informação. "Novidades sobre o concurso público dos professores. Vamos anunciar, até a próxima sexta-feira, um novo cronograma com a convocação de mais profissionais. A educação aqui em Olinda só avança", escreveu.

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124 candidatos aprovados no concurso, promovido pela Secretaria de Educação de Olinda, foram nomeados no início de julho. Pelo cronograma do processo seletivo, as convocações estavam previstas para os dias 27, 28 e 31 do mesmo mês, no entanto, não ocorreram. 

Os participantes do concurso realizaram provas em19 de março de 2023. O certame contou com 17.929 inscritos. De acordo com o edital da seletiva, os salários ofertados são de R$ 3.867,47 para quem optar por 200 horas/aula e R$ 2.960 para os optantes por 150 horas/aula.

Durante assembleia extraordinária, realizada na manhã desta segunda-feira (24), na área central do Recife, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) reforçou as críticas à governadora Raquel Lyra (PSDB) e classificou como autoritária a forma como a gestora estadual vem conduzindo a questão do pagamento de reajuste do piso salarial, previsto por lei federal, na carreira exigido pela categoria.

Na última sexta-feira (21), o sindicato foi informado que o Governo de Pernambuco entrou com um pedido de antecipação de tutela, junto ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), contra a entidade. No documento há, além da proibição da greve antes dela ser deflagrada, uma multa diária, no valor de R$ 50 mil, e desconto imediato na folha salarial dos profissionais que aderissem à mobilização. Durante a assembleia, a categoria optou por acatar a decisão do TJPE.

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Ao LeiaJá, Ivete Caetano, presidenta do Sintepe, falou sobre a decisão de recuo da greve e teceu críticas à governadora. "Os trabalhadores e trabalhadoras em educação, reunidos em assembleia, decidem acatar a suspensão da greve, que estava marcada pra iniciar no dia 25 de julho, tendo em vista da ilegalidade e a imposição de uma multa milionária", iniciou. 

À reportagem, ela reforçou que o pedido de Raquel Lyra, junto ao TJPE, "demonstra o autoritarismo dela, a forma de diálogo com a categoria".  "Mais uma vez, fica comprovado que ela [governadora] não faz opção pelo diálogo, pela mesa de negociação, mas faz opção por medidas judiciais, nas quais a categoria não pode se colocar contra, tendo em vista que a decisão judicial também abre a possibilidade para o desconto do salário", criticou.

Mesmo com a suspensão da greve, Ivete Caetano ressaltou que a mobilização do sindicato e da categoria vai continuar. "A luta vai continuar, inclusive, com medidas judiciais junto ao Conselho Nacional de Justiça, em conjunto com a OAB e outros sindicatos, para garantir o direito de greve. Também vamos entrar no Ministério Público com uma ação para garantir o nosso plano de cargos e carreira. Queremos dizer que nesse momento, apesar de acatar a decisão judicial, a governadora não sai ganhando, porque quem faz uma ofensiva dessa contra a educação, na realidade, perde".

Professores da rede estadual de ensino decidiram, durante assembleia extraordinária, realizada na manhã desta segunda-feira (24), descartar a deflagração da greve. A decisão da categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Pernambuco (Sintepe), veio após o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julgar a paralisação ilegal antes mesmo de ser deflagrada.

Na última sexta-feira (21), o sindicato soube pela imprensa que a governadora Raquel Lyra (PSDB) entrou com um pedido de antecipação de tutela contra o representante dos trabalhadores da Educação do Estado.

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"Nós não estamos lidando com qualquer governo, nós estamos lidando com o governo do PSDB, que a gente já conhece desde a época de Fernando Henrique [Cardoso]. É um dos governos mais difíceis que nós vamos enfrentar (...) Ela [Raquel Lyra] não moveu só na justiça a ação de pedidos de ilegalidade da greve, como também o desconto dos salários já a partir de amanhã", criticou a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano.

A decisão

Na decisão, expedida na última quinta-feira (20), cujo LeiaJá teve acesso, com relatoria do desembargador Mauro Alencar de Barros, fica proibido "a prática de quaisquer atos que tragam embaraço ou perturbem de qualquer forma o regular e total funcionamento do serviço ou atividade pública ou mesmo que cause retardo para os usuários da rede estadual de ensino". Além disso, o documento também estipula uma multa diária, em caso de descumprimento por parte do Sintepe, de R$ 50 mil, podendo chegar a R$ 1 milhão, e desconto salarial pelos dias de paralisação dos profissionais.

A greve dos professores da rede estadual de ensino foi julgada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) antes mesmo de ser deflagrada. O início da paralisação dos docentes do Estado estava prevista para o dia 25 de julho, quando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) e a categoria realizariam uma nova assembleia.

No entanto, a governadora Raquel Lyra (PSDB) entrou com um pedido de antecipação de tutela contra o Sintepe. Na decisão, expedida na última quinta-feira (20), cujo LeiaJá teve acesso, com relatoria do desembargador Mauro Alencar de Barros, fica proibido "a prática de quaisquer atos que tragam embaraço ou perturbem de qualquer forma o regular e total funcionamento do serviço ou atividade pública ou mesmo que cause retardo para os usuários da rede estadual de ensino".

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O documento também estipula uma multa diária, em caso de descumprimento por parte do Sintepe, de R$ 100 mil "sem prejuízo do desconto dos dias não trabalhados". A reportagem entrou em contato com o Sintepe para falar sobre o assunto. A assessoria do sindicato afirmou que a informação da ilegalidade da greve antes da deflagração chegou através da imprensa e que a direção vai se reunir para que seja tomada uma decisão. 

A Prefeitura de Paulista abriu, nesta quinta-feira (20), uma seleção simplificada para professores temporários. São 236 vagas imediatas e mais 372 para cadastro de reserva em 9 funções de nível superior. 

As inscrições vão até 28 de julho. A taxa para se inscrever custa R$ 50,00. Os candidatos poderão solicitar isenção até o dia 24. Os salários serão de R$ 3.315,41.

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Para entregar os documentos comprobatórios, os interessados têm de 20 de julho às 12h de 2 de agosto. Ainda haverá vagas para pessoas com deficiência.

Para se inscrever os interessados devem acessar o site.

O concurso público para professor da Rede Municipal de Olinda inicia mais uma etapa na próxima semana. Dentro do cronograma estabelecido, os exames admissionais começam na segunda-feira (17), estendendo-se pelos dois dias seguintes. A divisão será feita de acordo com a posição de classificação.

Do primeiro ao 42º colocado o dia marcado é a segunda (17), das 8h às 12h. Na terça (18) é a vez do 43º ao 85º e na quarta (19) do 86º ao 124º, todos no mesmo horário, na Junta Médica de Olinda - Avenida Getúlio Vargas, 88, Bairro Novo.

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A publicação dos candidatos aptos no exame será feita no dia 21 para posterior posse, marcada para o dia 26, às 15h, na Aeso.

A lotação, quando os professores serão informados onde exercerão suas atividades, está marcada para os dias 27, 28 e 31.

Os novos professores preencherão as vagas nas disciplinas de línguas, artes, ciências, matemática, história, geografia e educação física, dos anos iniciais (educação infantil e fundamental I) e anos finais (fundamental II): .

O resultado final foi divulgado no início do mês de junho, tanto no Diário Oficial da Amupe, quanto no site oficial do IBDO, banca organizadora do concurso, onde estão os detalhes do processo de contratação.

Por Mateus Moura, com informações da assessoria

  A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) acionou a Procuradoria Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (10), contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), após ele comparar a atuação de professores com a ação de traficantes de drogas. 

Através de suas redes sociais, Sâmia comunicou a denúncia, ao afirmar que o filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é "covarde" e "fascista". 

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"Eduardo Bolsonaro é um covarde! Num país marcado por atentados contra escolas, utilizar palanque de um evento armamentista pra incitar ódio contra professores e os igualar a bandidos é crime! Não vai ficar impune, estou acionando a PGR contra esse fascista agora mesmo!", escreveu. 

 A declaração de Eduardo Bolsonaro ocorreu no último domingo (9), durante um ato pró-armas, em Brasília. Na ocasião, o parlamentar disse que um “professor doutrinador” pode ser pior que um traficante. 

 “Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação. Ele vai falar que o pai oprime a mãe, a mãe oprime o filho e que a instituição chamada família tem que ser destruída”, afirmou. 

PF investigará declaração do deputado 

Nesta segunda-feira (10), a Polícia Federal (PF) recebeu um pedido de investigação sobre o discurso do parlamentar e de outras pessoas presentes no ato bolsonarista. O pedido foi encaminhado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA). 

Segundo o ministro, há indícios de discurso de ódio e apologia a violência nas declarações de Eduardo Bolsonaro. 

 "Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos", afirmou Dino, nas redes sociais.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou à Polícia Federal (PF) que analise as declarações dadas por participantes de um evento em defesa do acesso civil às armas de fogo.

  “Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo, em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, informou Dino em suas mídias sociais. 

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O ato a que o ministro se refere, o 4º Encontro Nacional do ProArmas pela Liberdade, aconteceu no domingo (9), na Esplanada dos Ministérios, na região central da capital federal. Entre os participantes que os organizadores do evento autorizaram a subir no carro de som para discursar em defesa da flexibilização da posse e porte de armas estava o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Com o microfone em mãos, o filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro comparou o que classificou como “professores doutrinadores” a traficantes de drogas.

“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez o professor doutrinador seja pior”, disse o deputado federal, em um momento registrado em vídeos divulgados nas mídias sociais. 

Eduardo Bolsonaro também criticou a atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.“Os caras aqui do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legítima  defesa, mas isso não pode ser impeditivo para fazermos o certo. E o certo começa pela nossa família. Se tivermos, por exemplo, uma geração de pais que prestem atenção na educação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles estão aprendendo nas escolas, não vai ter espaço para professores doutrinadores tentarem sequestrar nossas crianças”, disse o parlamentar, criticando os que apontam problemas estruturais como o machismo e o racismo por, segundo ele, “verem opressão em todo o tipo de relação” familiar.

  As declarações de Eduardo Bolsonaro causaram a indignação de internautas que recorreram às mídias sociais para pedir que o parlamentar seja punido por sua manifestação. Até o início da tarde desta segunda-feira (10), o assunto aparecia entre os mais comentados no Twitter. Além disso, esta manhã, o deputado federal

Guilherme Boulos (PSOL-SP) anunciou que vai entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Eduardo Bolsonaro. “Esse insulto a todos os professores brasileiros não pode ficar impune”, escreveu Boulos. 

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria do deputado Eduardo Bolsonaro e aguarda uma manifestação.

Após professores da rede estadual de ensino decretarem greve durante assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), na manhã da última quarta-feira (6), a governadora Raquel Lyra (PSDB), durante a abertura da Fenearte, declarou estar "surpresa" com a decisão da categoria.

Na ocasião, Lyra afirmou que a mesa de negociação continua aberta e que tem intenção "de chegar a um bom termo com os professores". Além disso, a governadora citou a aprovação da Lei 712/2023 na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A normativa, segundo o Sintepe, segrega a categoria e exclui um grande quantitativo de profissionais da Educação do reajuste salarial. 

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“Vejo com surpresa [a greve]. Conseguimos aprovar o piso para os professores, o que nos deu a tranquilidade de ver mais de 28 mil profissionais que não recebiam passarem a receber. Já a partir deste mês a gente paga o piso retroativo”, disse Raquel Lyra na ocasião.

Greve

Professores da rede estadual de Pernambuco decretaram greve durante assembleia realizada na última quarta-feira (5). A categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), reivindica o reajuste do piso salarial aplicado na carreira e para todos os profissionais da Educação do Estado. 

De acordo com a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, uma nova assembleia será realizada no dia 25 de julho para a deflagração da greve, já que as escolas estaduais entraram em recesso e retornam as atividades neste dia. 

Professores da rede estadual de Pernambuco decretaram greve durante assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (5). A categoria, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), reivindica o reajuste do piso salarial aplicado na carreira e para todos os profisisonais da Educação do Estado. 

De acordo com a presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, uma nova assembleia será realizada no dia 25 de julho, no Teatro Boa Vista, localizado na área central do Recife, para a deflagração da greve, já que as escolas estaduais entram em recesso e retornam as atividades neste dia. 

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Com palavras de ordem, os professores, quase que de forma unânime, optaram pela paralisação das atividades em resposta à falta de diálogo com a governadora Raquel Lyra (PSDB), que através de uma manobra aprovada pela maioria da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) exclui do reajute, segundo o Sintepe, "cerca de 90% dos aposentados, cerca de 65% dos professores, 100% dos analistas e 100% dos administrativos e ainda faz pior: ela iguala salários de professores com formação em Magistério (Antigo Normal) a boa parte dos professores com licenciatura plena, especialização e até mestrado". 

A governadora Raquel Lyra anunciou a nomeação de 184 professores para completar o quadro de servidores da Universidade de Pernambuco (UPE). O ato será publicado no Diário Oficial do Estado, ainda nesta semana. O concurso público que selecionou os docentes foi realizado em 2022. O anúncio foi feito nesta terça-feira (27).

"Esta é uma excelente notícia, que há muito tempo é aguardada por todos da UPE. São professores concursados que passam a ocupar seus cargos de docência em licenciatura e bacharelado nos campi da Universidade. Agradeço o esforço de todos pelo trabalho e dou minhas boas vindas àqueles que estão chegando para transformar a educação de Pernambuco também no nível superior", afirmou a governadora, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Do total de convocados, 155 são adjuntos, 16 são assistentes e 13 auxiliares. Os docentes serão distribuídos nas 18 unidades da UPE. Dos 184 professores, 45% irão atender demandas da Região Metropolitana do Recife e outros 55% atenderão aos cursos das unidades localizadas no interior do estado que irão ministrar diversos componentes curriculares nos cursos de licenciatura e bacharelado da UPE.

"A chegada desses professores consolida a oferta do ensino superior no estado de Pernambuco, fazendo com que a Universidade, de fato, qualifique a formação superior. Aqueles componentes curriculares que estavam sem docentes, a partir de agora terão professores que já entrarão em atividade o mais rápido possível", comemorou a reitora da UPE, professora Maria do Socorro Cavalcanti, de acordo com a assessoria da governadora Raquel Lyra.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou um novo protesto nesta terça-feira (27) na Assembleia Legislativa de Pernambuco durante a votação das deputadas e deputados ao Projeto de Lei Complementar (PL) 712/2023.

Aprovado por 30 votos a favor contra 15 contra, a Assembleia Legislativa de Pernambuco aprovou o PL 712/2023. A votação teve a presença de mais de 500 professores e professoras na audiência que gritaram por greve após o resultado.

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O PL 712/2023, de autoria do Governo de Pernambuco, atualiza o piso do magistério da categoria para cerca de 6 mil professores efetivos, excluindo mais de 52 mil servidores da Secretaria de Educação (SEE). 

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) de Pernambuco, Paulo Rocha, esteve presente na assembleia e afirmou que a decisão “bota areia no sonho de uma educação pública de qualidade” no estado.

“É um projeto de lei ruim que a governadora mandou para cá, ainda assim, a bancada governista, a maioria desta casa, aprovou um projeto de lei que implode nosso plano de carreira, um projeto de lei que é injusto e que divide nossa categoria entre aqueles que vão ter reajuste e aqueles que não terão. Infelizmente essa casa não representa a vontade da população”, afirmou Ivete Caetano, presidenta do Sintepe.

Do lado de fora, a categoria marcou o dia 5 de julho para nova assembleia com todos os profissionais e alunos para discutir a possibilidade de greve e continuar na luta pelo reajuste para 100% dos professores.

A votação do projeto de lei (PL) 712/2023, marcada para esta segunda-feira (19) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) não foi realizada. No total, 21 deputados de diferentes bancadas da Casa, pediram pela obstrução dos pareceres 763 e 829 de 2023, contrários ao PL. Dessa forma, não foi formado quórum suficiente para que a votação de revisão do projeto fosse realizada. 

Essa é a segunda vez que o projeto é levado à votação na Casa. Na última quarta-feira (14) uma votação foi realizada pela Comissão de Educação e Cultura e pela de Finanças, havendo como resultado a rejeição nas duas frentes.

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O PL do piso, de autoria do governo estadual, estabelece congelamento do piso salarial dos professores da rede pública do estado, além de não considerar os vencimentos dos profissionais aposentados.

Estiveram presentes na sessão professores, manifestantes e membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).

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