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O tom das últimas coletivas de imprensa do técnico Vanderlei Luxemburgo tem sido de ‘pés no chão’. Trata-se ainda de um discurso de promessas e que insiste em pedir o apoio dos torcedores leoninos em um momento extremamente difícil da equipe rubro-negra. Depois de perder para o São Paulo, neste domingo (1º), o Leão agora é a primeira equipe fora da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. 

Vanderlei Luxemburgo reconhece o momento ruim do time, no enquanto, sustenta a afirmação de que a equipe está trabalhando para retomar o caminho das vitórias. Já são nove rodadas sem vencer, o que acendeu de vez o alerta da zona de rebaixamento. Para o treinador, a torcida tem um papel fundamental nesta fase.

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“Estou totalmente focado. O torcedor acredite, porque vai ser muito importante ele atuar junto à equipe, lotando a Ilha do Retiro. É importante ficar junto com a gente, neste momento importante e difícil da competição”, afirmou o treinador.

Ainda na entrevista à imprensa, o técnico defendeu o empenho dos atletas. Novamente pediu confiança para o trabalho que os jogadores vêm fazendo. Tom bem diferente do utilizado na sofrida goleada contra o Grêmio, quando Luxa soltou o verbo. “Os jogadores estão trabalhando forte e com responsabilidade. É importante que o torcedor não desacredite e continue com a gente o tempo todo”, pediu o comandante neste domingo.

O Sport só volta a campo no dia 12 deste mês, quando fora de casa enfrentará o Vitória na luta contra o rebaixamento. Nesta segunda-feira (2), a 26ª rodada do Brasileiro será completada com a partida Ponte Preta x Flamengo, e caso o time alvinegro saia vencedor, o Leão entregará na zona da degola.  

Quase dois meses depois da última partida, o Santa voltou ao Arruda. Mas o retorno foi bem longe do que torcedores e dirigentes do Santa esperavam. Diante de um adversário mais organizado, o Santa até conseguiu sair na frente, mas levou a virada e entrou de vez na briga contra o rebaixamento. Derrota diante de pouco mais de 4 mil torcedores, que vaiaram, xingaram e até quase brigaram entre si na saída do estádio.

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O jogo

Os quatro atacantes de Givanildo Oliveira até que deram trabalho para zaga do Criciúma. Na verdade 3. Bruno Paulo, André Luis e Ricardo Bueno voltavam para armar o jogo e davam opção de passe para Derley e João Ananias. Já Pitbull foi figura nula, sem ajudar na marcação e nem levar perigo ao gol de Luiz.

A zaga tricolor já dava sinais de que não estava em uma boa noite logo no começo. Aos 15, Bruno Silva e Yuri se desentenderam, trombaram e por pouco não deixaram Caio Rangel sozinho diante de Julio Cesar. Depois da pressão inicial, o buraco no meio de campo tricolor ficou evidente, com o espaço dado ao meio de campo catarinense e a falta de um armador no time.

O gol do Santa saiu fruto de qualidade individual. Ricardo Bueno deu belo toque por cobertura para Yuri, que deu passe para o meio da área e Andre Luis só empurrou para as redes. Santa 1 a 0.

Por pouco Bueno não decide de novo aos 33. Em escanteio, ele pegou de primeira de calcanhar no ar e por pouco não ampliou o placar.

O Criciúma pouco ameaçou na primeira etapa, mas parece ter guardado para a segunda. Logo no primeiro minuto, Silvinho entrou em velocidade pelo meio da confusa zaga coral e soltou a bomba, sem chance para Julio Cesar. 1 a 1.

Aos 17, Primão achou Bruno Paulo, que cruzou na segunda trave para Ricardo Bueno, que até chegou na bola, mas não consegue finalizar no gol. Aos 21, Primão bateu de fora da área e Luiz fez boa defesa. 

Depois disso, o Santa pareceu tirar o pé do acelerador. Aí foi a vez do Criciúma mandar no jogo. E deu logo as cartas. Aos 30, em cruzamento de Erick Flores, Alex Maranhão deu lindo voleio e virou o jogo. 

Sem forças para reagir e vaiado ao tocar a bola, o Santa não teve mais nenhuma chance clara e foi mesmo derrotado em casa, acumulando agora 4 derrotas consecutivas e 5 jogos sem vitória.

FICHA DO JOGO

SANTA CRUZ: Julio Cesar, Alex Travassos, Bruno Silva, Jaime e Yuri (Willians Luz); Derley e João Ananias (Júlio Sheik);Bruno Paulo, André Luis, Alef Pitbull e Ricardo Bueno. Técnico: Givanildo Oliveira

CRICIÚMA: Luiz, Maicon Silva, Edson Borges, Diego Giaretta e Marcio Goiano; Barreto, Jocinei (Alex Maranhão) e Ricardinho; Caio Rangel, Silvinho e Kalil (Erick Flores). Técnico: Luis Carlos Winck

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)

Assistentes: Lorival Candido das Flores e Jean Marcio dos Santos (Ambos do RN)

Público: 4.308

Renda: R$ 31.920

Dois dias depois da conquista da Copa do Brasil, com o empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, o goleiro Marcelo Grohe ainda comemora o título nesta sexta-feira. Mas sem esquecer o desesperado rival Internacional. Prova disso foi a provocação em entrevista à Rádio Gaúcha, na qual cravou: "Todo gremista é Sport desde pequeno".

"A gente estava muito focado na conquista. A gente queria marcar o nome na história do Grêmio sendo campeão. Vamos ver o que vai acontecer, mas todo gremista, neste fim de semana, é Sport desde pequeno", declarou.

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Isso porque na última rodada do Campeonato Brasileiro o Inter vai encarar o Fluminense, domingo, no Giulite Coutinho, mas depende demais do resultado do Sport contra o rebaixado Figueirense, na Ilha do Retiro. O time gaúcho abre a zona de rebaixamento, com 42 pontos. Precisa vencer o seu jogo e torcer por um tropeço dos pernambucanos, que estão em 16.º e têm 44 pontos.

Outra possibilidade para o Inter é ultrapassar o Vitória. Esta, no entanto, é ainda mais complicada. Isso porque o time baiano está três pontos à frente dos gaúchos, na 15.ª posição, com uma vitória à mais e saldo de gols bastante superior: -1 a -6. Por isso, o Inter precisaria triunfar sobre o Fluminense, torcer para o Vitória cair em casa, contra o Palmeiras, e ainda tirar esta diferença no saldo.

A provocação de Grohe foi prova do clima mais leve que tomou conta do Grêmio após o título de quarta-feira. Não só pelo troféu em si, mas pelo fim do jejum do clube de 15 anos sem uma conquista nacional de elite. E o goleiro gremista garantiu que sem este peso, o time entrará mais forte em 2017.

"Hoje estamos mais leves. A partir disso, com esse peso saindo das nossas costas, abre portas para novas conquistas. Vai ser um ano diferente porque já entramos com uma conquista. Nos outros anos entrávamos com pressão por um título. Claro que a cobrança vai continuar por causa da grandeza do Grêmio, mas temos que manter o foco. O clube vai fazer seu planejamento para que a gente possa fazer um ano de 2017 muito bom."

Sendo mais uma vez alvo de sondagens de diversos clubes brasileiros, o volante Rithely ignora possíveis propostas de deixar o Sport para focar apenas no jogo do próximo domingo (11), quando quer salvar o Leão do rebaixamento para a Série B. Com vinculo com o clube por mais três anos ainda, o jogador ressalta a vontade de defender o time na próxima temporada jogando a primeira divisão nacional.

“Tenho contrato até 2019 e quero disputar a Série A do ano que vem. Para isso, não posso deixar o Sport cair. Se a gente conseguir esse objetivo, vamos conquistar também a maior sequência do Sport na Série A na era dos pontos corridos”, ressaltou o jogador.

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O volante garante que só deixa o clube por uma proposta vantajosa para o Leão, caso contrário ele afirma: “Não passa pela minha cabeça sair do Sport”. Focando apenas no Figueirense, Rithely vê todo grupo empenhado na conquista da vitória e cobra também o apoio da torcida para o duelo. “Quando o torcedor ver a nossa luta, vai nos apoiar até o final. Eu conto com o apoio deles para a gente lotar a Ilha e ir em busca dessa vitória”, almeja.

Já tendo vivenciado uma queda com o Sport em 2012, o volante espera que o final deste ano seja diferente para os rubro-negros. “É uma situação bem complicada. Já passei por isso e não quero passar de novo não. Deixa para as outras pessoas que não passaram ainda, que não sentiram. Vamos deixar eles sentirem como é ser rebaixado. Eu não quero ter essa sensação de novo”, concluiu.

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Com confronto marcado para o próximo domingo (11) e precisando da vitória para eliminar qualquer possibilidade de rebaixamento para a Série B, o Sport enfrenta o Figueirense na última rodada do Campeonato Brasileiro, na Ilha do Retiro. Para escapar da queda à Série B, o Leão poderá contar com um retrospecto positivo atuando contra os catarinenses no Recife. Em seis jogos ao longo da história, o time rubro-negro foi derrotado apenas uma vez como mandante.

O primeiro confronto entre as equipes ocorreu apenas em 1979, pelo Campeonato Brasileiro. Apesar de o jogo ser realizado no Recife, a partida não aconteceu na Ilha do Retiro, e sim, no Arruda. A partida terminou empatada em 2 a 2. Marcaram para o Sport o meia Pita e o atacante Roberto. Após esse duelo, os times voltariam a se enfrentar em Pernambuco somente 28 anos depois, em 2007, desta vez já na casa do Leão. O placar, porém, terminou novamente empatado, em 0 a 0. 

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A primeira vitória do Sport em Recife diante do alvinegro viria somente em 2008, e com uma goleada. Pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Leão, na época comandado por Nelsinho Baptista, venceu o confronto por 5 a 0. Os gols da partida foram marcados por Sandro Goiano, Júnior Maranhão, Roger (duas vezes) e Wilson. Daquela partida, dois atletas, inclusive, permanecem no rubro-negro e estarão em campo no domingo: o goleiro Magrão e o zagueiro Durval.

Ainda houveram partidas entre as equipes em 2012, único jogo que o Figueirense venceu no Recife, por 1 a 0, gol marcado por Aloísio; em 2014, com vitória do Sport por 1 a 0; e em 2015, último jogo realizado entre as equipes, no qual o Sport venceu por 4 a 1. Os gols rubro-negros foram de Matheus Ferraz, Diego Souza (duas vezes) e Régis. O Figueirense descontou com um gol contra do lateral Renê.

Visitante agradável

Além de o retrospecto favorecer o Sport, os próprios números da atual Série A ajudam os pernambucanos. Já rebaixado para a Série B, o Figueirense faz a segunda pior campanha como visitante no Brasileiro. Em 18 jogos o time catarinense venceu apenas um, empatou quatro e perdeu 13, um aproveitamento de 12,96%. Já o Sport, como mandante na primeira divisão, tem nove vitórias, cinco empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 59,26%.

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Chegando à última rodada do Brasileirão querendo evitar a queda para Série B, o goleiro Magrão tenta usar a experiência de 11 anos defendendo o Sport para orientar o grupo nesse momento de pressão pelo resultado contra o Figueirense, no domingo (11), na Ilha do Retiro. Confiante, o camisa 1 da equipe afirma que não vê o Leão sendo rebaixado ao fim do campeonato.

“Existe a pressão natural de sempre ter que vencer no futebol, e agora aumenta ainda mais. Porém, continuamos dependendo apenas das nossas forças. Estamos focados com a certeza de que, juntos com a torcida, vamos deixar o Sport na primeira divisão. O Sport vai permanecer na Série A”, declarou o goleiro que passa por situações diferentes das vividas em 2009 e 2012.

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Em ambos os anos, o Leão acabou caindo para a Série B, mas nos casos, o Sport não dependia apenas do próprio resultado para se manter na Série A. Casos, que diferem de 2016, poisse o time bater o Figueirense, automaticamente continua na primeira divisão. E é por depender apenas de si mesmos que Magrão acredita que o desfecho desse ano será diferente. “Em 2009, a gente já tinha caído com várias rodadas antes do término da competição. Em 2012, fomos para a última rodada dependendo de outros resultados. Agora é diferente, dependemos apenas do nosso resultado”, ressaltou.

Com a situação do rebaixamento sendo até inédita para alguns dos atletas do Sport, Magrão tem aproveitado para conversar com o grupo sobre o impacto negativo que a queda geraria e motivar os colegas para a decisão. “Costumo conversar a respeito do que é uma queda. Isso mancha a carreira do jogador. Para o clube, é horrível e mais ainda para o torcedor. Estamos fechados para que isso não aconteça e eu tenho certeza que não vai acontecer”, concluiu.

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Mostrando solidariedade à Associação Chapecoense de Futebol, os clubes brasileiros resolveram ir além das manifestações em redes sociais e elaboraram uma nota enviada a CBF que prevê duas medidas em respeito ao time catarinense nas próximas temporadas. O documento prevê o empréstimo gratuito de atletas para o clube em 2017 e o não rebaixamento da equipe por pelo menos três temporadas.

A medida foi tomada em consenso entre grandes equipes do futebol brasileiros como São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Santos, entre outros. As solicitações visam à reestruturação do time de Santa Catarina e que se caso termine a Série A na zona de rebaixamento entre 2017 e 2019 seja salva da queda e o 16º colocado da competição vá para a Série B do brasileirão.

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A tragédia na Colômbia vitimou mais de 70 pessoas entre atletas, comissão técnica e jornalistas. Em respeito ao momento, o Brasil decretou luto oficial de três dias.

LeiaJá procurou a assessoria de imprensa da CBF para confirmar se algum pedido foi feito formalmente, no que diz respeito à manutenção da Chapecoense na Série A pelos próximos três anos, mas nossas ligações não foram atendidas. Até o fechamento desta matéria, não havia, no site oficial, comunicado formal da Confederação sobre os pedidos de Palmeiras e Corinthians. Confira o texto na íntegra divulgado pelos times paulistas:

Confira a nota divulgada pelos clubes:

"NOTA OFICIAL

Neste momento de perda e de profunda tristeza, nós, presidentes dos clubes brasileiros que publicam essa nota, gostaríamos de manifestar nossos mais sinceros sentimentos de pesar e solidariedade à Associação Chapecoense de Futebol e seus torcedores, e em especial às famílias e amigos dos atletas, comissão técnica e dirigentes envolvidos na tragédia ocorrida na madrugada desta terça-feira (29).

Mesmo cientes dos prejuízos irreparáveis provocados por este terrível acontecimento, os Clubes entendem que o momento é de união, apoio e auxílio à Chapecoense.

Neste sentido, os Clubes anunciam Medidas Solidárias à Chapecoense, que consistirão, dentre outras, em:

(i) Empréstimo gratuito de atletas para a temporada de 2017; e

(ii) Solicitação formal à Confederação Brasileira de Futebol para que a Chapecoense não fique sujeita ao rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro pelas próximas 3 (três) temporadas. Caso a Chapecoense termine o campeonato entre os quatro últimos, o 16o colocado seria rebaixado.

Trata-se de gesto mínimo de solidariedade que se encontra ao nosso alcance neste momento, mas dotado do mais sincero objetivo de reconstrução desta instituição e de parte do futebol brasileiro que fora perdida hoje.

#ForçaChape"

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A atuação dos jogadores do Santa Cruz na goleada aplicada sobre o Grêmio na partida desse domingo (27), no Arruda, foi parabenizada pelo técnico Adriano Teixeira. O comandante interino exaltou a entrega dos seus atletas em campo para conquistar o resultado positivo na despedida do Arruda na Série A deste ano. Segundo ele, o desempenho demonstra a qualidade do grupo e que alguns atletas têm condições de permanecer no clube para a próxima temporada.

“Desde o inicio, quando assumi, falei que nossa equipe não era para estar na situação que se encontra por vários fatores, mas estamos nela e temos que arcar com a responsabilidade. Temos jogadores de qualidade que apesar dos problemas de salário e outros têm se entregado quando entram em campo. Temos um grupo forte e unido” declarou o treinador, que apesar dos elogios também reconhece que a chegada de novas peças será necessária. “Claro que a gente sabe que precisa oxigenizar o grupo. Temos que buscar algo novo para o próximo ano”, complementou.

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Restando ainda a última partida pela Série A, contra o São Paulo, no próximo domingo (4), o treinador avalia que o momento já pede que a diretoria comece a trabalhar mirando a montagem do grupo no próximo ano. Já tendo dispensado o volante Danilo Pires e o atacante Marion, Adriano acredita que não poderá cometer erros nas contratações em 2017. “O momento é de analisar bem  o elenco. Ainda temos o jogo contra o São Paulo, mas é hora de começar a arrumar a casa. Não podemos errar mais. Temos o próximo ano complicado, com várias competiçoes no início e a base tem que ser mantida. Temos jogadores que vestem a camisa e que merecem jogar no Santa Cruz, se identificaram com o clube e brigam por ele”, destacou.

Já mirando a próxima temporada, mesmo sem ainda saber se permanecerá como técnico da equipe, Adriano acredita que caso se mantenha boa parte das peças do atual elenco, o tricolor tem condições de brigar pelo acesso na Série B. “Caímos, mas de cabeça erguida. Para o próximo ano temos todo um potencial para voltar para elite do futebol brasileiro”, concluiu.

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Na atual situação do Sport, o ponto fora de casa diante do América-MG não pôde ser tão festejado pelo técnico Daniel Paulista. O empate manteve o time na briga contra o rebaixamento, situação que o comandante do leão queria eliminar já nesta rodada. Reconhecendo, assim como seus atletas, a partida desligada da equipe, ele espera pelo resultado do Internacional neste domingo (27) para saber se levará a equipe a campo pressionada na última rodada do brasileiro.

Se essa situação se confirmar, o treinador acredita que os atletas do Leão estarão prontos para lidar com a necessidade da vitória diante do Figueirense. “A equipe já respondeu em momentos de dificuldade, contra o Vitória e Ponte Preta foram grandes desafios. Contra o Vitória, inclusive, estávamos na zona de rebaixamento e a pressão era grande. Temos jogadores experientes e vamos saber administrar isso de uma forma positiva”, declarou em entrevista após o jogo. 

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O técnico, no entanto, lamenta que o Sport possa chegar a última rodada na dependência de uma vitória para se manter na primeira divisão. Ainda assim reforça sua confiança num bom resultado diante do Figueirense no domingo (3). “Lutar contra o rebaixamento numa equipe como o Sport, que tem uma boa estrutura é muito pouco. O Sport pode e deve lutar por objetivos maiores, mas é a maneira que nós nos encontramos e estamos buscando sair. Fizemos um ponto e a depender dos resultados de amanhã e segunda-feira podemos ter tranquilidade ou não, porém, independente disso, temos que jogar o último jogo em busca da vitória”, pontua.

No jogo contra os catarinenses ele não poderá contar com dois atletas titulares, Matheus Ferraz e Rodney Wallace, suspensos pelo terceiro amarelo. Já mirando o confronto ele não faz muito mistério quanto a quem deve utilizar na zaga, já no ataque pretende analisar opções. “O Matheus sai e entra o Durval, isso é certo. A outra substituição vamos trabalhar durante a semana”, finalizou o treinador que ainda deverá ter o retorno de Rogério no confronto.

Na teoria, a missão do Sport não é complicada para se livrar matematicamente do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Precisa de uma vitória neste sábado, às 20 horas, contra o já rebaixado e lanterna América-MG, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 37.ª e penúltima rodada.

Na prática, o adversário pode complicar e vir motivado pela "mala branca", um dinheiro que seria oferecido pelo Vitória e pelo Internacional, clubes interessados em um tropeço do Sport, pois disputam também um lugar fora do grupo dos quatro últimos colocados.

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"Será um jogo difícil. O América-MG está rebaixado, mas eles também pensam na possibilidade de serem aproveitados em algum outro time da Série A. Isso (mala branca) é assunto extracampo. A gente quer é ir lá e sair com a vitória", comentou o volante Ronaldo.

Em campo, o técnico Daniel Paulista não contará com a presença do atacante Rogério. Com uma lesão abdominal, ele tentou participar dos treinos desta sexta-feira, mas foi vetado pelo departamento médico. O substituto deve ser o atacante Ruiz.

Ainda em uma situação favorável, apesar dos dois últimos resultados negativos obtidos na Série A, o Sport traça como objetivo não ter um novo tropeço diante do América-MG, para que finalmente possa garantir sua permanência na elite do futebol brasileiro. A briga contra o descenso levada até as rodadas finais da competição, no entanto, é lamentada pelo zagueiro Ronaldo Alves.

Um dos nomes experientes do grupo, o defensor acredita que o elenco rubro-negro poderia ter rendido mais na competição pela qualidade que vê no elenco. “Logicamente que esperávamos uma campanha melhor, até porque vejo o nosso elenco com qualidade para estar melhor posicionado na Série A, mas sabemos também a dificuldade do Brasileirão”, opinou o atleta.

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Com o duelo frente ao Coelho mineiro e em seguida contra o Figueirense, a maneira encontrada por Ronaldo para minimizar a má campanha deste ano é a obtenção de duas vitórias nessas partidas e assim terminar o ano de forma digna. “Nos garantindo com a vitória diante do América Mineiro podemos encerrar a temporada diante do nosso torcedor com objetivo da permanência conquistado e buscando mais uma vitória, até para presentear a massa que sempre nos apoiou”, ressalta.

A derrota do Internacional para o Corinthians na última segunda-feira (21) contribuiu para as pretensões do Leão já que os gaúchos, que abrem a zona de rebaixamento, continuam quatro pontos atrás na classificação. Contudo, mesmo com a impossibilidade de entrar no Z4 nesta 37ª rodada, o discurso é de obter a pontuação necessária para permanência o mais antecipadamente possível. “Continuamos dependendo apenas da gente para conseguirmos essa manutenção. Vamos para esse jogo contra o América respeitando bastante o adversário, principalmente porque eles jogam em casa, mas precisamos o quanto antes garantir matematicamente essa permanência e isso passa por uma vitória em Minas Gerais”, concluiu.

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Após a derrota para o Cruzeiro sofrida em casa, o Sport se prepara para enfrentar o Atlético-PR na Arena da Baixada com o objetivo de conquistar os três pontos que faltam para assegurar matematicamente a permanência na Série A do campeonato brasileiro. Dependendo apenas dos seus próprios resultados, o elenco rubro-negro segue confiante e para o zagueiro Matheus Ferraz, apesar do revés sofrido para os mineiros, é preciso manter alguns aspectos demonstrados durante o jogo para conquistar um bom resultado fora de casa.

“Contra o Cruzeiro não foi um dia bom, mas sabemos que nossa equipe tem coisas boas para levar para o próximo jogo. Temos que manter a atitude, o foco, e recuperar o ânimo e a confiança para nos livrarmos logo dessa situação”, declarou o defensor ainda com foco em zerar as chances de rebaixamento que atormentam o Sport.

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Matheus garante que todo o elenco segue na mesma linha de pensamento e vê qualidade no grupo para que o time consiga o objetivo de seguir na primeira divisão. “A gente tem a consciência da situação que ainda temos que alcançar. Ainda não conseguimos o nosso principal objetivo, que é livrar o time totalmente dessa zona de rebaixamento. Mas temos condições e o grupo tem a confiança necessária para isso”, afirmou.

Contra os paranaenses que tem o histórico de melhor mandante desta Série A, o zagueiro reconhece que terá um adversário a mais em campo, o gramado da Arena da Baixada. O campo de jogo difere dos demais do brasileirão por ser artificial. Sabendo disso, o defensor espera que a equipe consiga se acostumar rapidamente e ter boa apresentação. “O gramado é diferente. Acho que a bola vai correr um pouco mais. Mas vamos tentar nos adaptar rápido no aquecimento antes do jogo”, finalizou o atleta.

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Com a volta do Santa Cruz para Série B concretizada, o técnico Adriano Teixeira aponta que é hora do time tricolor começar a traçar os planos para 2017. Com salários atrasados do elenco e de funcionários, a saída iminente de alguns atletas como Keno e João Paulo, e ainda sem um treinador efetivo, o interino reforça que a hora é de ‘organizar a casa’ para a próxima temporada. Enquanto isso, a equipe tentará, em campo, fazer boas partidas nas últimas rodadas da Série A. 

“O Santa Cruz já pode pensar em 2017, começar um planejamento. Ainda temos três jogos pela frente e temos que seguir uma linha de trabalho. Vamos honrar o clube. Os jogadores estão decepcionados pela nossa situação, mas é preciso honrar a camisa”, declarou o técnico, que ainda comandará o tricolor diante de Atlético-MG e Grêmio, no Arruda, e São Paulo, fora de casa.

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Depois de um primeiro semestre vitorioso e um segundo semestre para ser esquecido, Adriano evitou colocar a culpa em um único fator que levou o time à queda, mas acredita que tropeços sofridos durante a competição e a maior qualidade técnica dos adversários foram essenciais para decretar o rebaixamento com antecipação do clube pernambucano. “É difícil dizer em qual momento o Santa Cruz caiu. Fizemos um primeiro semestre muito bom e fomos campeões do Pernambucano e da Copa do Nordeste, mas o Brasileiro é totalmente diferente. É um campeonato duro e longo. Não se pode bobear, senão fica difícil recuperar. Tivemos erros, mas esse não é o momento de expor. Agora é unir a casa e buscar organizar. Trabalhar nesses três últimos jogos e pensar em 2017”, reforçou sobre o início de um novo planejamento.

Já pensando na próxima temporada, Adriano analisa a qualidade que o grupo tem e que pôde ser vista diante do Coritiba, onde creditou a derrota a uma falta de sorte. “A gente sabe que o momento é delicado e difícil, mas muitas coisas servem de lição. Temos um grupo e uma equipe muito boa, isso foi demonstrado no jogo de hoje. Infelizmente, o resultado não condiz com o que foi a partida. O Santa se comportou muito bem dentro de campo e tivemos várias oportunidades. A bola não entrou. O Coritiba também chegou algumas vezes e fez o gol”, finalizou citando a partida contra os paranaenses que decretou o rebaixamento coral.

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O Santa Cruz entrou em campo para dar um de seus últimos passos na Série A. Precisando de uma vitória, o time coral partiu para cima do Coritiba, mesmo jogando fora de casa. O problema é que o Tricolor enfrentou um adversário forte, que costuma dar trabalho quando joga em seus domínios. E confirmou o favoritismo no Couto Pereira com gol de Leandro. O time paranaense venceu por 1x0 e rebaixou matematicamente a Cobra Coral.

Logo aos três minutos, Grafite mostrou que um time desesperado por pontos pode ser perigoso para qualquer um. Jadson roubou a bola e passou para o artilheiro coral bater na entrada da área. Porém, o goleiro Wilson estava bem posicionado e defendeu bem. O Coritiba respondeu em jogada individual de Kleber, que foi derrubado na entrada da área. Na cobrança de falta, Juan mandou por cima do gol.

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Aos 14, o Santa voltou a assustar em um bom contra ataque que Keno rolou na áre para Léo Moura chegar batendo, mas o lateral pegou mal na bola e Juninho conseguiu afastar o perigo. No contra, ataque a bola foi cruzada na área dos visitantes e o goleiro Tiago Cardoso foi obrigado a se esticar para espalmar. Entretanto, a pressão era mesmo tricolor. Em boas trocas de passe entre João Paulo e Léo Moura, os pernambucanos chegavam rapidamente ao ataque e as bolas eram levantadas com certa frequência na zaga do Coxa.

Apesar de ter mais posse de bola, o Coritiba não estava encaixando bons lances e via os corais chegando com muito perigo no contra-ataque. Só aos 44, em bola cruzada na área que Juninho cabeceou perto da trave, o Coritiba voltou a assustar o adversário. O primeiro tempo terminou para o Verdão com a sensação de que o placar poderia ter sido aberto pelo Santa.

45 minutos para sobreviver

O empate já estava levando o Santa Cruz, matematicamente, ao rebaixamento. Não surpreende que o time coral ficou ainda mais agressivo na volta do intervalo. Com menos de dois minutos, Grafite já havia perdido uma boa chance e, no espaço deixado, Leandro só parou em Tiago Cardoso. E dessa postura, surgiria a melhor chance do time pernambucano no jogo. Aos 10 minutos, Jadson recebeu na área, sozinho com o goleiro, mas bateu por cima do gol. 

Resultado ruim para todo mundo, já que o Coxa seguiria ameaçado pelo rebaixamento tendo pela frente dois jogos fora de casa no Brasileiro. A necessidade batia a porta e o time mandante foi buscar a vitória. Com 16 minutos, Kléber invadiu a área e cruzou para Kazim mandar na trave, mesmo com o gol aberto. Um minuto depois, Keno encontrou Grafite na área que bateu forte no travessão de Wilson que assistiu o lance, imóvel.

Com mais um atacante em campo, Arthur, o Santa buscava um gol que poderia adiar, ao menos por um dia, a queda à Segundona. Aos 27, o Coritiba teve a chance de tomar a frente no placar em bola na área que sobrou para Kléber, mas ele chutou em cima do goleiro. No rebote, o Kazim não conseguiu aproveitar e acabou travado. Dois minutos depois, Leandro, que era vaiado no Couto Pereira, recebeu na área e bateu no canto, sem chances para Tiago Cardoso, 1x0.

Nem mesmo a entrada de Bruno Moraes, quarto atacante em campo, foi suficiente para o Tricolor reagir. Nos últimos minutos, ainda houve chance para ambos os times. Danny Morais e João Paulo pelo Santa, Kléber e Kazim para o Coxa. Mas o placar e a queda já estavam sacramentados. Faltando três rodadas para o fim da Série A, o Santa Cruz está, matematicamente, rebaixado à segunda divisão em 2017.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro 35ª rodada

Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba

Coritiba: Wilson; Benítez, Walisson Maia, Juninho e Carlinhos (Dodô); Amaral, Juan (Yan Sasse) e Raphael Veiga (Iago); Leandro, Kazim e Kléber. Técnico: Paulo César Carpegiani.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Vítor (Arthur), Danny Morais, Luan Peres e Roberto; Derley (Bruno Moraes), Jadson (Pisano), Léo Moura e João Paulo; Keno e Grafite. Técnico: Adriano Teixeira.

Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves Lima - RS

Assistentes: Nadine Schramm Camara Bastos - SC / Leirson Peng Martins - RS

Gols: Leandro (CFC)

Cartões amarelos: Raphael Veiga e Carlinhos (CFC) / Derley e Danny Morais (STA)

Restando quatro rodadas para o final da Série A, o Santa Cruz tem a possibilidade de deixar a sua campanha na competição ‘menos ruim’. Isso porque o tricolor está bem próximo de superar a sua própria participação no brasileiro de 2006, quando o time foi rebaixado como lanterna da competição na pior campanha de um clube na Série A até aquele momento. Na ocasião, foram apenas 28 pontos somados em 38 rodadas.

Em 2016, o tricolor está a apenas um ponto de superar a marca negativa estabelecida dez anos atrás. Com 27 pontos, um a menos que em 2006, o time comandado por Adriano Teixeira ainda terá pela frente no campeonato o Coritiba, Atlético-MG, Grêmio e São Paulo. Caso vença um desses jogos ou empate pelo menos dois destes confrontos, ultrapassará a pontuação da equipe que rebaixou o Santa Cruz em sua última participação na primeira divisão.

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Momentaneamente, a Cobra Coral tem sete vitórias, seis empates, e 21 derrotas somadas. Campanha que ainda se assemelha muito a do time que foi comandada por Giba, Valdir Espinosa, Maurício Simões e Fito Neves no decorrer da competição em 2006. Ao final da Série A foram somadas sete vitórias, sete empates e 24 derrotas.

Comandado por Nenê e Jorge Henrique, o ataque do time de 2006 ainda é mais positivo que o de 2016, que conta com Keno e Grafite como titulares absolutos do setor. Naquela participação foram 41 gols anotados (média de 1,07 por jogo) contra 37 gols feitos neste ano durante a competição, que ainda está em andamento.

Por outro lado, a defesa coral, mesmo muito criticada ao longo desta Série A já tem praticamente certos números bem melhores que o da última participação. Neste ano foram 59 gols sofridos (média de 1,73 por jogo) contra 76 sofridos em 2006 (média de 2 por jogo), que lhe rendeu a classificação de pior defesa do torneio. O atual aproveitamento tricolor é de 26,5% contra 24,6% da campanha que culminou na lanterna.

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Há cinco rodadas do fim das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o trio de ferro de Pernambuco luta por objetivos distintos em suas competições. Enquanto Sport e Santa Cruz querem permanecer na Série A fugindo do rebaixamento, o Náutico almeja chegar até lá por meio do acesso pela Série B. Com uma reta final acirrada, além da calculadora na mão e de conquistar seus resultados, em alguns casos é necessário que alvirrubros, rubro-negros e tricolores liguem o secador para que a missão não se torne mais difícil.

O LeiaJá analisou alguns dos possíveis cenários que seriam favoráveis as equipes do estado para que os objetivos sejam alcançados ao final desta temporada. 

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Santa Cruz

O caso mais complicado é o do Santa Cruz, que mesmo respirando aos poucos na Série A, já tem 99,97% de chances de rebaixamento de acordo com o departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O empate sobre o Internacional e a combinação de resultados deu uma sobrevida a Cobra Coral, que se escapar do descenso já será o time com a menor pontuação possível a fugir da queda, já que só chega aos 39 pontos. 

Com confrontos pela frente contra América-MG (C), Coritiba (F), Atlético-MG (C), Grêmio (C) e São Paulo (F), a conta é simples para os tricolores: perder é uma palavra que não cabe mais no vocabulário. O Internacional passa a ser o principal adversário Coral. Primeiro time fora da zona de rebaixamento, com 38 pontos, os gaúchos não podem pontuar mais no brasileiro pelas próximas rodadas ou conquistar apenas mais um empate - Palmeiras (F), Ponte Preta (C), Corinthians (F), Cruzeiro (C) e Fluminense (F) -, outro secador tricolor está apontado para o Vitória (36pts na 17ª posição). Para beneficiar os Corais os baianos teriam que no máximo só conseguir mais dois empates ou vencer apenas um jogo na reta final da Série A – Atlético-PR (C), Santos (F), Figueirense (C), Coritiba (F) e Palmeiras (C) - assim só chegariam aos 38 pontos no cenário dos empates, ou, no caso da vitória, chegariam apenas a 10 e o tricolor chegaria a 11 triunfos. Por último, o Figueirense (33 pts na 18ª posição). Os catarinenses podem vencer até dois jogos nos últimos restantes – Chapencoense (F), Corinthians (C), Vitória (F), Fluminense (C) e Sport (F) -, pois chegariam aos 39 pontos, mas apenas com nove vitórias.

Sport

Os rubro-negros têm situação bem mais positiva para alcançar a permanência na Série A. De acordo com a UFMG, as chances do Leão cair são de apenas 7,6%. Alguns dos resultados favoráveis ao Santa Cruz, inclusive, auxiliariam ao Leão, com Inter e Vitória pontuando minimamente nas últimas rodadas. Em um cenário que o Vitória, primeiro dentro da zona de rebaixamento, Coritiba e Internacional vençam todos os seus jogos, o Leão precisaria somar mais três vitórias e dois empates ou quatro vitórias nas próximas rodadas, assim ficaria com 51/52 pontos, já os baianos chegariam apenas a 51, mas com número de triunfos abaixo dos pernambucanos. 

O time comandado por Daniel Paulista terá pela frente Grêmio (F), Cruzeiro (C), Atlético-PR (F), América-MG (F) e Figueirense (C). Para o índice de permanência estabelecido nos últimos anos de 45 pontos, o Leão precisa de apenas uma vitória e dois empates. Mas, nessa situação, o Vitória para não alcançar o Sport só poderia vencer mais três jogos, o Inter somar apenas mais dois triunfos e um empate, e o Coritiba conseguir, no máximo, mais duas vitórias. Assim, nenhum deles ultrapassaria os 45 pontos, no máximo empatando em pontos e em número de vitórias, e a permanência indo para a definição no saldo de gols.

Náutico

Partindo para a Série B, onde o Náutico busca o acesso com 57% de chances de alcançar o retorno para a primeira divisão segundo a UFMG, o Timbu assim como o Sport depende apenas dele para chegar ao objetivo. Mas torce por tropeços de adversários para ter um caminho mais fácil. O time de Givanildo tem pela frente nas últimas cinco rodadas confrontos com CRB (F), Goiás (C), Avaí (F), Tupi (F) e Oeste (C). Com 54 pontos e na 4ª posição, para chegar ao índice de acesso dos últimos anos (63 pts), os alvirrubros precisam vencer mais três partidas nesta reta final.

No entanto, a pontuação pode aumentar caso os adversários diretos mantenham desempenho de 100% nos cinco rodadas restantes. O Bahia, que está na 5ª posição, na cola dos alvirrubros pode chegar aos 68 pontos se vencer todos os seus jogos: Vila Nova (F), Sampaio Côrrea (C), Luverdense (F), Bragantino (C) e Atlético-GO (F). O Avaí, na 3ª posição, consegue chegar aos 70 pontos, também, caso mantenha uma sequência invicta, e nesse caso, com um problema maior para o Timbu, já que ambos são adversários diretos na 36ª rodada. Os catarinenses têm pela frente Paraná (C), Oeste (F), Náutico (C), Londrina (F) e Brasil (C). Outro que corre mais por fora, mas pode também atrapalhar as pretensões do Náutico, é o Londrina, com 53 pontos na 6ª colocação, porém os paranaenses ainda enfrentam também um confronto direto com o Avaí na sequência final do campeonato: Paysandu (C), Atlético-GO (C), Sampaio Corrêa (F), Avaí (C) e Bragantino (F). 

Se mirar subir com 63 pontos, os alvirrubros precisam torcer que Bahia e Londrina não vençam mais que três jogos até o final da competição, assim só chegariam a 62 pontos. Para o Avaí, que está a frente,  mais que duas vitórias podem complicar a missão alvirrubra pelo acesso, pois no caso, atingiriam os 64 pontos.

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Acreditar. Esse é o verbo no Santa Cruz após voltar a pontuar na Série A, os corais ainda guardam um fio de esperança de se manter na primeira divisão. Mesmo com chances mínimas de permanecer, o tricolor ainda sonha com uma permanência. O meia João Paulo reconhece a dificuldade disso acontecer, mas acredita que com os resultados ajudando o time pode almejar esse objetivo, mas jogando sem a pressão de antes por evitar o rebaixamento.

“Quem sabe a gente consiga transformar isso em peso a menos e colocamos em campo. Quem sabe com menos responsabilidade a gente consegue. Hoje tivemos um resultado muito bom. Agora temos um jogo difícil contra o América, não nos iludimos com a posição deles, o exemplo é o nosso hoje aqui”, destacou lembrando do próximo compromisso em casa.

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Para o duelo, João acredita que a presença da torcida será importante. O meia ressalta que essa é a partida para o tricolor voltar a vencer na Série A. “Temos que chamar o torcedor para comparecer. Ajudar a gente lá vai ser importante para que consigamos os três pontos. Quem sabe nós comecemos a acreditar mais e sonhar com a permanência”, comentou.

Após o empate conquistado, o meia acredita que o time poderia ter um resultado melhor, mas se vê satisfeito pelas circunstâncias da partida. “Podia sim buscar a vitória, não queríamos abrir mão desse ponto. Foi um jogo de xadrez atacando, mas cuidando do contra ataque porque sabíamos que eles estavam esperando o erro nosso. Soubemos neutralizar, tivemos a chance para virar mas não saiu, paciência”, finalizou.

Sem muitas esperanças de conseguir se livrar do rebaixamento na Série A, o objetivo do Santa Cruz agora é não terminar a competição como lanterna, posição assumida após a vitória do América-MG na última segunda-feira (24). Com próximo compromisso diante do Internacional, no Beira-Rio, o volante Derley vê o duelo como a oportunidade de sair da incomoda colocação e terminar a primeira divisão com dignidade para o clube.

“Ninguém quer acabar como último colocado e nada melhor do que terminar de forma digna a competição. Essa posição dá uma motivação a mais porque temos que lutar para deixar o clube na melhor posição possível, sem terminar em último. Vamos trabalhar para tirar isso como motivação extra”, comentou o volante.

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Porém, mais do que lutar por tirar o Santa Cruz da 20ª colocação, Derley ressalta que, apesar da fase ruim, vestir a camisa da equipe e estarem na Série A já devem servir como motivação para o elenco. “A motivação tem sempre que existir estamos na Série A, jogando o maior campeonato do mundo. Quantos não sonham se tornar jogador profissional? São milhões que queriam, mesmo nesse momento complicado, vestir a camisa do Santa Cruz. A motivação tem partir de dentro de si. Não acabou o campeonato ainda, faltam seis rodadas e temos que terminar de forma honrosa”, afirma.

Com contrato até o próximo ano, o volante, contudo desconversa sobre seu interesse na continuidade para próxima temporada. “Ainda não estou pensando em 2017, tenho contrato até maio, mas meu foco e terminar esses jogos da melhor maneira possível, voltar a vencer e representar o Santa Cruz na Série A”, finalizou. 

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São 21 derrotas agora. O Santa Cruz caminha a passos largos rumo à Série B. Após a derrota por 1x0 para o Botafogo, sétima seguida, o clima pesou. Primeiro entre Léo Moura e Tiago Cardoso que discutiram a responsabilidade pelo gol sofrido, depois o treinador Doriva respondeu às críticas que recebeu da arquibancada ao soar do apito. Atitude da qual ele se arrepende.

"Antes de qualquer coisa, quero me desculpar com os torcedores. Eles não têm culpa alguma do que vem acontecendo e a frustração é muito grande entre todos, ainda maior de quem está vivendo dentro dela. Então, me arrependo, estava nervoso, de cabeça quente, sei que eles vieram e nos apoiaram", declarou.

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Sobre o desentendimento entre seus jogadores, Doriva contou que as coisas já se acalmaram no vestiário e que não irá ser problema para o grupo nos jogos restantes. "É natural, dentro de campo estamos todos querendo vencer e quando as coisas acontecem ficamos frustrados. Não houve sequer agressão, quando a coisa aperta até brigas ocorrem. Então, bola para frente", disse o técnico.

A derrota dessa quarta-feira (19) provavelmente selou o destino do Santa Cruz, mesmo com a insistência da matemática em dizer que ainda existe a possibilidade. O comandante coral prefere não entrar nesse mérito. "Eu acho difícil fazer contas, quando não ganhamos, cada vez é mais difícil. Agora faltando seis partidas é praticamente impossível. É tentar terminar o campeonato com dignidade, jogando bem as partidas e buscando vencer", afirmou.

Pensar na Série B de 2017 já não é algo tão distante para o Santa Cruz. Questionado se tem um bom material humano para uma possível disputa da Segundona, Doriva diz não saber se irá renovar seu contrato, mas que vê peças com qualidade para o desafio de voltar a subir. "Acredito que sim. É um time que demonstrou qualidade. Lógico que sempre necessita de reforços. Na Série B tem mais pegada e é bom contar com atletas que vivem a competição", destacou.

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São sete jogos que o Santa Cruz ainda terá pela frente na Série A deste ano. Para evitar um rebaixamento, o Tricolor teria que vencer todos, algo que é bem improvável se forem observadas as últimas partidas. A Cobra Coral vem de seis derrotas seguidas. Até o treinador Doriva já parece não ter muita fé, ou melhor, esperança. "A gente sabe que é uma situação dificílima, praticamente irreversível. Só Deus pode mudar essa situação. Mas, no futebol, tudo pode acontecer", disse em entrevista coletiva.

O técnico ainda não sabe se irá renovar seu contrato com o clube. Mesmo assim, espera que seus atletas mostrem entrega até o último minuto e que a diretoria começe logo a planejar o próximo ano. "Mesmo a gente seguindo e perdendo as condições, o clube precisa pensar no próximo ano. Independente de estar na A ou B tem competições logo cedo. Isso, logicamente, internamente, planejar o futuro. Não conversei ainda com a diretoria, pretendo até falar com o Constantino Júnior. A gente precisa sentar e ver o que virá para o futuro", comentou.

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Doriva conta que o pior de seu momento no Santa está no fato de não conseguir os resultados. Mesmo quando o time conseguia aplicar em campo o que era combinado nos treinos. "A gente fica frustrado porque, no meu modo de ver, a equipe não conseguiu a produção desejada porque os bons jogos não culminaram em vitórias. A satisfação só vem com a vitória, somando pontos. Mas a consciência está tranquila, estamos dando nosso melhor", destacou o comandante tricolor.

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