Tópicos | Motivação

“Janguiê, minha vida é muito difícil, eu enfrento muitos problemas, não consigo me motivar para ir atrás de algo”. Eu tenho escutado muitas frases como essa ao longo do tempo, de pessoas que passam por dificuldades. A elas, digo sempre que de nada adianta se entregar ao lamento, quando apenas a ação é capaz de gerar mudança de vida. Pensar no futuro, na família e em você mesmo ajuda a gerar a motivação necessária para enfrentar os obstáculos do cotidiano. É tudo sobre ter um propósito.

Levantar da cama, muitas vezes, é um grande esforço. Lutar por um objetivo também pode ser. E alguns desses gastos de energia podem parecer inúteis, sem sentido, ou que não vão dar frutos. No entanto, é preciso ter em mente que tudo na vida tem um retorno futuro, mesmo que você não perceba. Ou seja, as noites mal dormidas resultarão em projetos concluídos, metas alcançadas; os momentos de estresse darão lugar a vitórias; o choro de dor ou tristeza se transformará em lágrimas de alegria. Ter isso em mente é o que vai trazer a motivação para continuar enfrentando as adversidades, com resiliência, cabeça erguida e a certeza de que, lá na frente, o “pagamento” virá. Essa é a lei da vida, a lei do universo: ele sempre conspirará a favor de quem se dedica a algo com afinco e coloca nessa empreitada esforço e amor.

Repito: a motivação é muito mais facilmente desenvolvida e mantida quando há um propósito muito claro por trás de um esforço. É a abdicação temporária de uma vida social mais ativa para focar nos estudos, com vistas, por exemplo, a passar em um concurso público; é o tempo dedicado a um novo projeto ou empreendimento. São esforços temporários que garantem resultados duradouros. Pensar assim já é se motivar a persistir. Por isso, faz-se necessário buscar o propósito de cada ação, pois encontrá-lo dá sentido a tudo. Mais que isso, é preciso encontrar o seu propósito de vida, o qual guiará suas decisões e será a grande motivação para caminhar sempre em frente.

Quem tem um propósito tem um destino. Quando esse propósito está bem consolidado na mente, vira força para resistir às intempéries e sobrepujar inimigos e obstáculos. Ele deve vir junto de um bom planejamento e da execução destemida de cada etapa necessária para chegar ao fim. Pensar que tudo tem um sentido, uma razão e um objetivo, é isto que trará uma motivação inabalável, uma vez que estará assentada sobre uma base sólida e forte. No mais, é manter os olhos à frente e a cabeça erguida, sem jamais parar ou retornar.

Um ambiente de trabalho adequado que apóie o trabalhador parece ser um factor de interferência no desempenho, como bem retratou Stephen P.Robbins ao apresentar em seu livro alguns “segredos” em Gestão de Pessoas.  Sobre este assunto, ele apresentou o caso de dois professores, um com todas as condições necessárias para ministrar as suas aulas – um número de alunos mais restrito, equipamentos modernos, material escolar suficiente e disponível, aulas de apoio, um computador por aluno, dentre outros recursos que facilitavam o desempenho e aprendizado. Enquanto que, os recursos do outro professor eram bem mais limitados, possuía mais obstáculos como, um número bem maior de alunos, uma sala muito pequena, o material escolar insuficiente e inadequado etc. Qual foi, então, o resultado de ambos? O primeiro professor foi bem mais eficiente no final do ano escolar, teve um melhor desempenho!

Os recursos de apoio interfere no sucesso do trabalho?

O resultado no trabalho poderá, então, ser facilitado ou dificultado mediante os recursos que a empresa oferece ou não para apoiar o trabalhador. Mesmo um colaborador motivado poderá sentir as consequências de não ter em seu trabalho as ferramentas necessárias para apoiá-lo. Apesar de ser uma situação óbvia, esta tem sido uma verdade negligenciada pelas empresas, e muitas vezes não considerada quando se faz a avaliação do desempenho deseus colaboradores.

Comoavaliar o desempenho?

O sistema comum que é utilizado pelas empresas para avaliar o desempenho dos colaboradores é através da função (f) de interação entre a “capacidade”(C) e a “motivação” (M), ou seja, se a capacidade ou motivação não estiverem nos níveis adequados, certamente afetarão negativamente o desempenho do coladorador. Para explicar esta função, Robbins exemplifica com a situação de um atleta empenhado que possui poucas capacidades, mas que tem melhores resultados do que os seus concorrentes mais preparados, no entanto, mais preguiçosos. Considera ainda que, nesta equação falta uma peça fundamental para o desempenho que é a “oportunidade” (O). Para Robbins, “Desempenho” é igual a função “capacidade”(C) x “motivação (M) x “oportunidade” (O)= f(CxMxO). Isto que dizer que, poderá haver vontade e capacidades do colaborador, mas poderá haver também oportunidades ou obstáculos da empresa que facilite ou dificulte o seu desempenho.

O que fazer quando não há um bom desempenho?

Como dito anteriormente, não podemos avaliar apenas a motivação ou as competências técnicas do colaborador quando ele não alcança o desempenho esperado. É preciso observar se há obstáculos no ambiente de trabalho que não lhe permite ter um bom desempenho. Será que o seu colaborador tem o apoio necessário para desenvolver as suas funções? Será que o seu colaborador tem materiais, equipamentos, recursos adequados para desenvolver o trabalho? Será que o seu colaborador tem disponíveis todas as condições de trabalho favoráveis para ajudá-lo a desenvolver as suas atividades? Sim, é importante que haja procedimentos claros, informações suficientes para tomar decisões, tempo e prazos adequados para realizar o trabalho, colegas que colaborem, dentre outas condições semelhantes que o ajude a fazer um bom trabalho. Portanto, um ambiente de trabalho favorável é um das coisas mais importantes do que apenas a motivação e a capacidade do seu colaborador paraobter um alto desempenho. Pense nisso!

* Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

Cibelli Pinheiro  -27/07/2021

Trabalho sem Fronteiras

Conquistar a tão sonhada vaga em uma instituição de ensino superior não é tão fácil, principalmente neste período atípico. Quem tem esse objetivo precisa se dedicar aos estudos, ter foco na preparação e manter a saúde física e mental para se dar bem. Além disso, quem se prepara para o vestibular precisa lidar com as opiniões, críticas e comparações, muitas vezes vindas de pessoas que não conhecem o dia a dia do estudante.

Uma das vestibulandas que passou por isso foi Maria Fernanda Santana, de 21 anos, recém-aprovada na sua segunda opção de curso, em engenharia biomédica, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A garota comenta que teve que lidar com alguns comentários bem desconfortáveis durante sua preparação. “Passei os últimos 4 anos estudando para medicina e vivi bem essa realidade de ter que lidar com situações às vezes desconcertantes e inconvenientes. A maioria das frases que já ouvi vieram de pessoas de fora da minha família, porque graças a Deus todos eles sempre foram muito compreensíveis e nunca me pressionaram nos estudos”, disse.

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Entre as perguntas e comparações que mais a incomodaram foram: "Já me perguntaram se eu não tinha pensado em entrar em outro curso, talvez duvidando se eu seria capaz de passar ou não em medicina. As pessoas também costumam fazer comparações com outros que já passaram. Perguntam como foi a prova e quantas questões acertou, só que esse é o tipo de pergunta que você conversa e se abre com pessoas que são muito mais próximas, mais íntima", pontuou Maria Fernanda, que está estudando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 com o intuito de ser aprovada em medicina.

De acordo com o professor de geografia Dino Rangel, durante a preparação vão aparecer diversas pessoas para motivar e desmotivar o estudante. A dica é entender e analisar a crítica que recebe. “A crítica construtiva é aquela que a pessoa tem o objetivo de ajudar, ela traz algo que precisa ser reparado, na visão dela, cujo objetivo não é menosprezar a pessoa, ou seja, é aquele verdadeiro conselho do amigo, ele visa o bem-estar daquela pessoa. Diferente da crítica desconstrutiva, que é aquela crítica que você simplesmente aponta o erro da pessoa, mas não ajuda”, explica o docente.

Pensando nesses e outros desafios, o LeiaJá, também inspirado no dia do vestibulando, celebrado nesta segunda-feira (24), conversou com o professor Dino Rangel, a professora de inglês Luciana Góes e a psicóloga Ivalda Marinho, que listaram cinco coisas que você não deve falar para o estudante. Confira:

1 - Nunca diga que a um estudante que ele não capaz

“As frases mais clássicas: ‘você não tem potencial’; ‘você não vai conseguir’. Tem pessoas, inclusive, que são muito preconceituosas e chegam a dizer coisas piores, dependendo da questão racial e da condição social. Mas, palavras como ‘você não pode’, ‘não adianta’, ‘se eu fosse você, eu pararia’, são muito ditas”, comenta o professor Dino Rangel.

2 - Não faça críticas negativas, isso pode prejudicar

“Críticas negativas ressaltam deméritos e estimulam a desconstrução do indivíduo. Já as positivas, apontam novos pontos de observação, dando a pessoa um novo olhar e estimulando o desenvolvimento constante. Críticas são delicadas e devem ser muito bem pensadas antes de serem feitas. Elas têm o poder de construir/colaborar com o processo de construção, mas também têm o poder de desconstruir levando a sensação de inutilidade e fracasso, que por consequência leva a desistência e estagnação” explica Luciana Góes.

3 - Não pressione o estudante a fazer um curso que ele não quer

“Os pais querem, muitas vezes, que os filhos façam aquilo que eles queriam ser. Por exemplo, a pessoa não quer ser médica, mas o pai quer que seja. Palavras como: ‘não faça isso porque você vai ser pobre’, ‘não faça isso que você vai passar fome’, esses discursos são muito comuns nas classes altas, como também na classe média baixa. ‘Tu não tem potencial’, ‘tu é pobre’, infelizmente há pessoas que dizem isso”, elenca Dino Rangel.  

4 - Não faça cobranças, apenas escute

“Como adultos, esquecemos que a fase da adolescência é um turbilhão de emoções. Entregamos e cobramos responsabilidades para quem ainda está em processo de amadurecimento e de autocompreensão, porém esquecemos também de ensiná-los a lidar com os conflitos e de escutá-los, para poder entendê-los. Com isso, não os ajudamos a crescer e reclamamos da rebeldia, que é apenas um grito de socorro. É necessário ouvir para entender, e então mediar para resolver”, esclarece a professora de inglês Luciana.

5 - Não diga palavras desmotivadoras, apenas incentive

“Qual é a maior referência que nós temos? Pai, mãe, avô, avó, tio, tia, a pessoa que nos criou, essas são as maiores referências, é a que a gente entende como prova de amor, o amor maior. Se essa pessoa chega e diz que ‘eu não sou nada’, eu começo a acreditar que não sou. Mas se essa pessoa diz que ‘eu consigo tudo’, eu acredito que consigo. Então o processo da gente conseguir crescer começa bem cedinho”, conclui a psicóloga Ivalda Marinho.

Para Robbins, em seu livro “O Segredo em Gestão de Pessoas” (2005), ao abordar sobre os cuidados que devemos ter com as soluções milagrosas, um dos problemas que apresenta está relacionado à motivação dos colaboradores. Segundo ele, este tem sido um grande desafio para os gestores de pessoas, especialmente no segmento da alimentação e do retalho, em que os vencimentos são muito baixos destes profissionais que possuem pouca qualificação e que não têm a possibilidade de aumento salarial ou de serem promovidos, mediante as funções que exercem.

Como, então, manter estes profissionais motivados?

Neste segmento da alimentação o que tem sido feito para motivar tais profissionais é flexibilizar os horários de trabalho e preencher as vagas com estudantes e/ou reformados (aposentados). Mas a grande questão é: será que isto resulta? Entendo que não. As taxas de rotatividade anuais nas cadeias de restaurantes de fast-food, por exemplo, são geralmente de 300%. Como prova disso, Robbins cita alguns destes restaurantes que tentaram introduzir ações motivacionais para redução destas taxas, como a Taco Bell, a Bugger King, a Chick-Fill-A e a White Dog.

Quais as ações motivacionais implementadas por estas empresas?

A Taco Bell experimentou dar incentivos monetários e oferta de ações da empresa aos caixas e cozinheiros, além de uma maior responsabilidade pelos inventários, turnos e contratações. No entanto, ao fim de 4 anos o resultado foi modesto, a taxa anual de rotatividade foi reduzida de 223% para 160%.

A Bugger King ofereceu aos colaboradores um plano de reforma e de seguros de saúde, mas também não houve progresso, a taxa anual de rotatividade permaneceu em 200%.

Já na Chick-Fill-A a taxa foi reduzida para pouco mais de 100% ao implementar contratações em tempo parcial de estudantes do liceu com boas notas e reverter o trabalho deles no apoio em bolsas de estudos universitários no valor de 1.000 a 2.000 dólares.

A Judy Wicks encontrou uma abordagem não tão tradicional para o Café White Dog. Descobriu que ao participar das actividades dos seus colaboradores nos horários extra-trabalho fazia diminuir bastante a rotatividade dos seus empregados de mesa. No sentido de criar este ambiente de trabalho mais familiar e acolhedor, Wicks tem reservado uma noite por ano para promover esta partilha entre os colaboradores com exposição de pinturas, poesias, apresentação das famílias e dos trabalhos voluntários que desenvolvem.

E você, gestor, já pensou no que poderia fazer para motivar trabalhadores não tão qualificados e que não ganham tão bem? O autor do livro considera que esta situação poderá ser compensada de alguma forma…

O que nos resta, então? Descobrir qual a forma mais indicada que se aplica ao nosso negócio!

*Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

Marília Mendonça mostrou nas redes sociais que em 2021 segue firme e forte em sua rotina fitness, motivada por Sabrina Sato. A cantora sertaneja, de 25 anos, contou no domingo (3), que estava desanimada para treinar logo nas primeiras horas do dia, mas que depois de ver alguns cliques da musa e apresentadora logo decidiu que deveria ir treinar e espantar a preguiça.

"Vesti o short, vesti o top, prendi o cabelo, peguei o tênis e tô aqui deitada olhando pro celular... e aí, o primeiro treino do ano... sai ou sai nada?", questionou ela aos seguidores.

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E em seguida brincou: "Acabei de ver umas fotos da Sabrina Sato... e vamos de treino".

Uma fã ainda sugeriu que ela chamasse Murilo Huff para lhe acompanhar. A cantora explicou que não poderia acordar o namorado naquela hora: "Se e eu acordar o Murilo essa hora, ele me mata!", disse.

Na próxima segunda-feira (3), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizará um bate-papo virtual sobre como manter a motivação e felicidade no ensino remoto, durante o período suplementar acadêmico que terá início no dia 17 de agosto. O encontro on-line será transmitido pelo canal do Centro de Informática (CIn) no YouTube.

Bruno Severo, professor do Departamento de Micologia da UFPE, vai ministrar a conversa. Ele é graduado em ciências niológicas, biomedicina, teologia, pedagogia, filosofia e educação física, e ministra disciplinas sobre Saúde Mental, Emocional, Ciência da Felicidade e Emoções Positivas. Atualmente, Bruno trabalha como professor das áreas de microbiologia, parasitologia clínica e sexualidade humana na UFPE.

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O professor responsável por ministrar o bate-papo também é analista clínico do Laboratório Central do Centro de Biociências da UFPE (setor de Parasitologia Clínica), membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (UFPE) e do Programa de Mestrado Profissional em Rede Nacional de Ensino das Ciências Ambientais para Professores de Ensino Básico (ProfCiamb).

Os tempos são atípicos. E junto com eles vêm as incertezas, que por muitas vezes geram desmotivação no trabalho, seja home office ou presencial, e consequentemente reduzem a produtividade dos funcionários em diversas empresas. Para superar as instabilidades, especialista indica caminhos para que as pessoas possam se motivar no trabalho, mesmo em tempos pandêmicos.

Em entrevista ao LeiaJá, a especialista em gestão, qualidade e produtividade, Lu Bazante, explica que existem diversos sinais de desestímulo no emprego. Entre eles estão a “apatia, a indiferença na realização das atividades, atrasos constantes, conflitos repetidamente, faltas e queda na qualidade do trabalho", entre outros, segundo a expert no assunto.

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Em tempos de dúvidas, e para além da pandemia, profissionais tendem a demonstrar certo desencorajamento ao desempenhar as funções do ambiente de trabalho, muitas vezes influenciados por cobranças excessivas.

O atendente de farmácia Livingstone Gomes, 30 anos, que tem uma atividade considerada essencial, explica que a rotina mudou depois da pandemia. “Meu chefe tá acumulando trabalho, coisa que eu não fiz esse período todo. Por incrível que pareça a rotina me desmotiva, todo dia fazer a mesma coisa; e o fato da empresa só cobrar, principalmente por estar relacionado a venda”, desabafa.

O que é motivação?

O processo de motivação é um exercício intrínseco e que pode receber estímulos externos. Nesse sentido, a especialista Lu Bazante destaca que para pensar no tema é importante pensar sobre vida. Ela ainda acrescenta que o autoconhecimento pode ser a resposta para compreender como se manter motivado para, assim, produzir com qualidade. “Busco contribuir para que as pessoas consigam melhores resultados, sendo que as pessoas precisam estar motivadas para conseguirem bons resultados. Considerando que a motivação é o motivo para ação”, explica.

“Se as pessoas buscam autoconhecimento, aprendem a potencializar os seus pontos fortes e melhorar os pontos fracos. Se entendem claramente as suas prioridades e conseguem estabelecer corretamente os seus objetivos, atingir melhores resultados é só uma questão de tempo [para entender como se manter motivado]”, completa a especialista.

A gestora de marketing e de produção e desenvolvimento, Wivian Abreu, 23 anos, explica que já passou por diversas empresas, considerando boas experiências em corporações que a enxergavam como uma “peça essencial para o negócio” e não somente uma “fonte de lucro”.

Durante sua jornada profissional, Wivian diz ter encontrado a fonte da sua motivação. “Quando me perguntam o que me motiva todos os dias, minha única resposta é: eu sei do meu potencial e sei onde quero chegar, pois descobri que precisamos ver sempre o lado bom de todas as coisas, aprendi que não tenho fases difíceis, tenho fases desafiadoras, nas quais serão preciso eu me reinventar para superá-las, e isso é fantástico”, nos relatou em entrevista ao LeiaJá.

Segundo Lu Bazante, que também atua como Coach, a produtividade pode ser impactada positivamente pela elevação dos motivos para desempenhar as atividades profissionais. Em uma conceituação, ela traz novos elementos para o significado de produtividade. "Como o conceito de produtividade, da forma que, hoje, conhecemos está muito relacionado às revoluções industriais, as pessoas têm uma ideia simplista de que produtividade é trabalhar mais ou fazer mais com menos recursos”, apontou.

“No entanto, com a evolução de vários conceitos, costumo adicionar alguns elementos a mais nessa fórmula e trabalho com meus clientes que a produtividade está  relacionada à felicidade, realização e energia. E tudo isso é sobre vida. Por que razão uma pessoa se motiva? Não é para ter uma vida melhor?  Sendo uma pessoa produtiva você consegue direcionar seu tempo para as pessoas e situações que são prioritárias para você, então se motiva diariamente por saber que está no caminho certo e usufruindo o melhor da sua vida”, acrescentou Bazante.

Papel das empresas

Por causa da pandemia global do novo coronavírus, profissionais de diversos seguimentos atravessam novos desafios que modificam totalmente a relação com o ambiente de trabalho, presencial ou remoto, chegando a alterar as atribuições dentro da empresa. 

Mesmo com horário reduzido, devido a pandemia da Covid-19, e assumindo novas responsabilidades dentro da empresa, a auxiliar administrativo Jesyka Alves, 26 anos, afirma que consegue desempenhar as funções designadas a ela com tranquilidade, pois faz tudo no seu tempo.

“Devido à suspensão contratual do meu chefe por dois meses, além do mês de férias que ele tirou, totalizando 3 meses de ausência, a carga de trabalho aumentou, porque assumi a minha função e a dele. No entanto, o trabalho estava muito mais tranquilo porque eu fazia tudo no meu tempo. Quando ele está no escritório é difícil de trabalhar porque a sala só vive cheia de gente e é muito barulhenta. E nesse período até música eu conseguia ouvir o que deixa meu trabalho mais produtivo”, explica Jesyka. 

De acordo com Bazante, as empresas, e em específico os setores de Gestão de Pessoas, mais conhecido como recursos humanos, também ocupam um papel significativo para o engajamento dos seus colaboradores. “Mesmo sabendo que a motivação é algo intrínseco, ou seja, acontece de dentro para fora, é possível que as organizações criem estímulos para que as pessoas se sintam motivadas e, assim, atinjam um melhor nível de produtividade. Para se ter uma ideia da relação entre motivação e produtividade, em uma pesquisa realizada com mais de 30 mil indivíduos pela consultoria de RH norte americana Right Management, foi constatado que pessoas motivadas podem produzir até 50% a mais”, garante. 

O estímulo pode ser efetuado através de ferramentas simples, no entanto com eficácia para manter um clima organizacional favorável à motivação do colaborador, sobretudo em tempos de emergência sanitária de saúde. “As empresas podem criar estímulos para que seus funcionários se sintam motivados e poderíamos citar diversos, mas ressalto que podem ser fatores simples, como pedir a opinião da equipe em assuntos relevantes, dar feedback periodicamente, demonstrar confiança, desenvolver uma cultura voltada para pessoas, entre outras ações”, enfatiza. 

A especialista ainda afirma que as pessoas em cargos de liderança também possuem um papel importante na manutenção dessa motivação. “A liderança tem uma grande responsabilidade em manter as pessoas produtivas e motivadas nessa nova realidade, definindo novas formas de estabelecer metas e objetivos, de monitorar a realização das tarefas, de engajar as pessoas e mantê-las informadas quanto aos resultados da organização e de suas tarefas, mostrando que a organização se importa com suas vidas. Por exemplo, podem ser providenciadas cadeiras ergonômicas para os funcionários em suas casas, atendimento psicológico, flexibilização dos horários, promoção de reuniões mais participativas, entre outros”, orientou. 

Dicas

Como a motivação é algo intríseco, a especialista Lu Bazante elaborou uma lista com ações que estimulam os motivos para obter mais satisfação no emprego. Confira, abaixo, algumas dicas para recuperar a motivação:

É necessário autoconhecimento, para refletir sobre quais as razões que acendem a motivação;

Conheça bem o seu propósito de vida, assim consequentemente entenderá o propósito profissional;

Trabalhar para o que se sente realizado é a principal chave para que o colaborador entenda se a atividade profissional que desempenha lhe traz satisfação;

Ao viver momentos de baixa energia, é necessário resgatar na mente os momentos de pico de produtividade para ativar os mesmos sentimentos; 

Focar nos pontos positivos e aprender com os erros;

Estabelecer objetivos e metas claros;

Cultivar um olhar grato as realizações, sejam pequenas ou grandes conquistas.

Bazante também acrescenta caminhos para melhorar o ambiente de trabalho na modalidade home office. “O modo home office, por exemplo, tem exigido de muitos que usem de bastante criatividade para conseguir manter os resultados profissionais, sem deixar de também executar as tarefas do lar. Cada um deve buscar a sua fórmula, testando dicas, como definir um local iluminado e organizado para trabalhar, evitar distrações, fazer uma agenda da semana que também contenha atividades domésticas, entre outras”, indica Lu Bazante.

Além dessas instruções, a Coach recomenda o uso de ferramentas que otimizem e organizem as demandas, como a Trello, Evernote, e-mail ou a própria agenda do celular.

No início do período de isolamento por causa do coronavírus, a professora Juliana Duarte, de 40 anos, chegou a pensar que as aulas remotas da filha Laura, de 8 anos, eram parte de uma situação temporária. Quase três meses depois e sem previsão de retorno das atividades escolares, ela já fez uma série de adaptações na rotina e em casa para que o processo seja produtivo sem desgastar a criança. Para enfrentar o desafio de manter os pequenos envolvidos com as atividades, pais e escolas estão se reinventando e fortalecendo o diálogo e brincadeiras, como gincanas para encontrar objetos em casa e revirar os álbuns de fotos da família.

O desafio é maior para os alunos mais novos, dos ensinos infantil e fundamental 1, que nem sempre se adaptam às tarefas realizadas nas plataformas online. As escolas não abandonaram as aulas com conteúdos, mas estão apostando em atividades lúdicas e oferecendo atendimento individualizado não só para tirar dúvidas, mas para debater as dificuldades enfrentadas pelas famílias.

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Uma das dificuldades iniciais enfrentadas por Juliana era manter a filha concentrada. "Agora acho que está mais tranquilo do que no começo. A adaptação foi mais difícil. Eu e meu marido estamos trabalhando e, no início, ela ficava na sala perto da gente. Mas não era bom, ela acabava se dispersando."

A solução encontrada pela família foi separar um espaço só para os estudos. "Também trocamos o celular por um notebook. Assim, ela pode ver melhor os professores e os colegas." Laura aprovou as mudanças. "Prefiro ficar no escritório, porque é mais confortável. E o celular era chato, porque tinha de ficar segurando."

Juliana conta que a escola também se adaptou para evitar que as atividades de casa fossem muito complicadas e sobrecarregassem os pais, que têm se dividido entre o home office e os cuidados com os filhos.

"As propostas mais complexas estão sendo feitas com as professoras. Eles têm o tempo de aula e 20 minutos de plantão de dúvidas. Para casa, a escola ensina brincadeiras, jogos, apresenta vídeos para vermos juntos. Sou da área, mas uma coisa é o papel de mãe e outra é o de professora", conta a mãe.

Motivação

Orientadora educacional do ensino fundamental 1 da Stance Dual School, Patrícia Sampaio conta que a escola teve de ser reconstruída para manter a motivação das crianças.

"Tivemos de fazer a seleção e reorganização de conteúdos. O tempo de aula não é mais o mesmo. Eram oito horas, mas as crianças não conseguem ficar esse tempo todo em frente à tela, e também não queremos isso. Adotamos ferramentas para promover uma interação mais ativa, de modo que os alunos pudessem gravar vídeos e voz. E tivemos de considerar um tempo para falar sobre afeto e convivência, porque o contexto é diferente e desafiador", afirma.

Atividades com movimento não foram deixadas de fora. "Eles precisam ter tempo para brincar. Na educação física, estamos fazendo gincanas para as crianças procurarem objetos em casa, como uma colher de pau, por exemplo, fazer polichinelos. Tudo que elas possam fazer dentro de casa", conta Patrícia.

As gincanas também são uma proposta do Colégio Equipe. "As crianças foram divididas em equipes e têm de achar a foto mais antiga, tirar foto com a cor da equipe, ajudar na casa. A linha da cobrança não é o melhor caminho. Este é um momento de diálogo e, se faltar conteúdo, a gente repõe depois", explica a diretora escolar Luciana Fevorini.

As atividades têm sido realizadas em grupos pequenos e a escola fortaleceu a relação entre pais e professores. "É mais produtivo trabalhar com grupos menores e encontros mais curtos. E estreitou muito os canais com os pais. Agora, eles trocam e-mails com a professora, há conversas por videoconferência."

Após o recesso das aulas em maio, o Colégio Santa Maria enviou kits de atividades para a casa dos alunos para incentivá-los com literatura, arte e desafios corporais.

Karine Ramos, orientadora pedagógica da educação infantil da escola, diz que, na abordagem sobre a covid-19, a escola utiliza a transparência para falar sobre o tema. "Estamos atuando de forma verdadeira e esperançosa com enfoque nos cuidados que precisamos ter e a necessidade de cuidarmos uns dos outros ficando em casa para que possamos voltar o mais breve possível." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois dias depois do crime que chocou o país, os investigadores buscam descobrir o que motivou e os detalhes do planejamento do tiroteio em Suzano, na Grande São Paulo, que matou dez pessoas, inclusive os dois atiradores, e deixou 11 feridos. Testemunhas devem prestar depoimentos, enquanto são feitas análises dos computadores, cadernos e objetos que pertenciam aos dois jovens que provocaram a tragédia.

O Instituto de Criminalística faz exame toxicológico do material orgânico dos dois atiradores. No Instituto Médico Legal (IML), os médicos legistas concluíram que Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, matou Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, com um tiro na testa. Depois, ele se matou com um tiro na cabeça.

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Equipes policiais fizeram diligências nas casas dos atiradores e em uma lan house frequentada por eles. Foram apreendidos computadores, tablets e anotações. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, 16 testemunhas foram ouvidas. De acordo com os investigadores, eles poderão prestar novo depoimento.

As armas utilizadas pelos atiradores – um revólver calibre 38, uma besta (arma medieval semelhante ao arco e flecha) e uma machadinha - foram apreendidas e encaminhadas para a perícia. O revólver estava com o número de série apagado.

Terceiro jovem

A Polícia Civil investiga a participação de um adolescente, de 17 anos, no planejamento do atentado na Escola Estadual Professor Raul Brasil. O suspeito foi colega de classe de Guilherme Monteiro e teria ajudado a dupla de atiradores.

Segundo a polícia, ele estava na cidade de Suzano no momento do ataque, mas não foi até a escola. O adolescente foi ouvido pela Polícia Civil, que pediu à Vara da Infância e da Juventude a sua apreensão e espera a autorização.

Há um vídeo em que uma terceira pessoa aparece junto com os dois assassinos dias após eles terem alugado o carro usado no atentado. O aluguel do carro foi pago com cartão de crédito.

Motivação

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Pontes, disse que os jovens queriam reconhecimento dentro da própria comunidade e publicidade na mídia. De acordo com Pontes, eles pretendiam mostrar que eram tão cruéis quanto os atiradores de Columbine.

O delegado minimizou a hipótese de que um suposto bullying sofrido pelos jovens tenha motivado o massacre. No entanto, depoimentos de pessoas próximas a Guilherme Monteiro afirmaram que ele era alvo de comentários jocosos por causa de acne no rosto. Segundo relatos, o jovem fez tratamento de pele.

Nesta sexta-feira (15) deve ser publicado decreto, no Diário Oficial, que determina que, no prazo máximo de 30 dias, as indenizações serão pagas aos parentes das vítimas. Na quinta-feira (14), o governador de São Paulo, João Doria, estimou que os valores podem chegar a R$ 100 mil por família.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou em sua decisão uma "discriminação injustificada e injustificável" contra servidores públicos federais, ao suspender o adiamento, de 2019 para 2020, do reajuste salarial previsto para servidores da administração pública federal. A determinação de Lewandowski impõe mais um revés para a equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro (PSL), que tenta reequilibrar as contas públicas.

Na prática, com a decisão de Lewandowski, o reajuste dos servidores deverá entrar em vigor em 2019. O impacto da medida será de R$ 4,7 bilhões só no ano que vem.

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Lewandowski aplicou nesta quarta-feira o mesmo entendimento de quando suspendeu em 2017 uma outra medida provisória que buscava adiar o reajuste dos servidores. Para o ministro, o aumento salarial, previsto em lei, "é direito adquirido", não podendo ser postergado por uma ação unilateral do presidente.

"Nesse sentido, entendo que não é difícil avistar, nesta segunda iniciativa presidencial, a quebra do princípio da legítima confiança e da segurança jurídica, assim como a vulneração de direitos já incorporados ao patrimônio dos servidores", afirmou Lewandowski.

O ministro disse que a tal discriminação contra os servidores federais afetados pelas MPs (tanto de 2017 como de 2018) ocorre apenas porque seus ganhos estão entre o topo da escala de vencimentos do Poder Executivo Federal.

A proximidade dos recessos parlamentar e judiciário também foi usada como justificativa para o ministro tomar uma decisão liminar, individual, mesmo após ter liberado o processo para ser julgado pelo plenário do STF.

Segundo Lewandowski, é uma forma de "resguardar os direitos dos servidores públicos federais e prevenir a consumação de prática, aparentemente, inconstitucional" até que os 11 ministros se debrucem sobre o tema.

No ano passado, o ministro também deixou para análise definitiva do colegiado o mérito das ações que contestavam o adiamento de 2018 para 2019, como deve ser feito em ações que tratam diretamente de aspectos constitucionais. No entanto, o processo não foi pautado em 2018 pela então presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, a medida provisória caducou, e o processo perdeu seu objeto - o que fez com que o plenário nunca se manifestasse sobre a temática, cenário que poderia reverter ou não o entendimento de Lewandowski.

O esfaqueador do candidato Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência agiu por 'motivação política', segundo as primeiras investigações. Adélio Bispo, 40 anos, foi indiciado pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/1983).

Bispo foi preso em flagrante nesta quinta (6), após atingir Bolsonaro com uma facada no abdome, no centro de Juiz de Fora (MG). O candidato foi operado na Santa Casa da cidade mineira. Na manhã desta sexta-feira (7), Bolsonaro foi transferido para São Paulo. Ele está internado no Hospital Albert Einstein.

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A investigação indica que o ataque a Bolsonaro não teve um mandante. O agressor confessou o crime e disse ter agido sozinho. Um segundo suspeito foi detido e acabou liberado já na madrugada desta sexta, 7. Ele não teria ligação com o atentado ao candidato, mas foi detido por suposta 'incitação à violência'.

A Lei 7.170, na qual Bispo foi enquadrado, define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social.

O artigo 20 é expresso ao definir pena de reclusão de três a 10 anos para quem 'praticar atentado pessoal por inconformismo político'. "Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo".

A cantora Beyoncé é inspiração para muitas mulheres e, por que não, homens, quando o assunto é moda, música, estilo e comportamento. Mas, a diva pop tem inspirado, também, os sermões da Grace Cathedral, uma igreja episcopal de São Francisco, nos EUA.

A reverendo Yolanda Norton foi quem deu o sermão baseado na vida e no trabalho de Beyoncé. Ela explicou os motivos que a fizeram escolher a estrela pop como tema: "Eu estava entrando nesse projeto de interpretação da Bíblia para mulheres, no qual trabalho com as experiências de libertação de mulheres negras, e procurava uma figura central para ligar todas aquelas histórias", disse em entrevista à BBC. Para Yolanda, Beyoncé tem uma trajetória pessoal inspiradora e há traços espirituais em suas performances e músicas.

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O reverendo da catedral, Jude Harmon, adorou a iniciativa e contou que a maioria das pessoas que presenciou o culto eram mulheres negras e pessoas LGBT. Para ele, esta é uma ótima forma de promover a inclusão na igreja: "Convenhamos que a igreja não tem feito muita coisa para dar voz a essas pessoas", disse.

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A ação “Arrase no Enem 2017”, que faz parte do programa Jovem de Futuro, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), está promovendo aulões para alunos do terceiro ano do ensino médio de escolas públicas. São dois dias que visam à preparação para o próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, nos dias 5 e 12 de novembro.

Os aulões têm foco em linguagens, tecnologias e exatas. Estudantes lotaram o centro de eventos Ismael Nery, no Centur, em Belém, na quinta-feira (19), onde professores voluntários deram dicas e recapitularam assuntos de importância para o Enem. O projeto, que é realizado há dois anos, este ano conta com oito escolas de ensino médio da rede pública: Benjamin Constant, Deodoro de Mendonça, Dr. Freitas, Justo Chermont, Orlando Bitar, Rodrigues Pinagé, Ulysses Guimarães e Vilhena Alves.

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O professor de português da rede pública Pablo Ramos foi pela primeira vez voluntário no projeto, e revelou que o momento é de extrema importância para ter ações como esta. “Eu fico bastante lisonjeado de estar aqui, eu acho que esse é um momento superpertinente, levando em conta que estamos há 20 dias do exame e essa aula de forma mais descontraída, retomando aspectos importantes aos conteúdos, é para que esses alunos tenham também visões diferentes de outros professores”, disse.

Durante os aulões, os alunos passam o dia todos imersos nas atividades, e também almoçam e lancham. Uma das apresentações do primeiro dia foi a do aluno Jorge Ney, do segundo ano da escola Benjamin Costant. Ele integra o grupo “Mãos Dadas” e declamou poemas da literartura paraense e brasileira. “A gente realiza saraus que representam a literatura brasileira, tendo o objetivo de expandir a literatura e trazer a poesia, para que os jovens possam ler mais, para que se possa ter um senso crítico melhor, e principalmente porque cai no Enem”, explicou o aluno. Jorge Ney também conta que os aulões e o projeto o ajudam na preparação para o exame. “Vem me ajudando muito, principalmente em linguagem. Melhorei minha interpretação de texto”, contou o aluno.

Uma das novidades do projeto que incentiva e estimula os alunos são as aulas interativas, como o “Coaching Interativo”, em que professores usam pranchetas digitais interativas para ensinar conteúdos de disciplinas como a matemática. A coordenadora do evento, Cyane Oliveira, conta que o projeto, além de proporcionar os dias de aula, também fará um simulado completo em formato do Enem, para que os alunos possam testar os conhecimentos adquiridos. “Após esses dois dias de aulão, os alunos irão fazer dois dias de simulados, estilo Enem, no mesmo horário, mesmo formato de prova e com redação”, explica Cyane. “É uma grande ação que desenvolvemos pensando no Enem, visando sempre melhores resultados e aprovações”, completa.

Durante os dois anos de projeto, os resultados vêm melhorando. “Nesses dois anos, os resultados foram maiores aprovações, maior participação dos jovens, porque quando eles se sentem valorizados eles percebem que a escola está pensando neles, nos resultados, e que acreditamos no potencial deles, então o aluno começa a pensar que pode conseguir uma aprovação”, conta Cyane. Veja vídeo abaixo.

Por Ariela Motizuki.

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O Itabaiana divulgou nesta sexta-feira (31), um vídeo dos bastidores da derrota para o Santa Cruz na partida de ida das quartas de final. No discurso flagrado pela assessoria nos vestiários, o técnico Ailton Silva tentou inflamar seus jogadores para a segunda partida, deixando transparecer a vontade de "calar aquela p... do Arruda".

Na parte final do vídeo (que você confere abaixo), Silva entrega uma toalha nas mãos dos jogadores e pergunta se eles vão jogar no chão, o que, obviamente, os atletas não fazem. "Nós vamos buscar essa classificação lá. Nós vamos fechar aqui agora. Nós vamos calar aquela p... daquele Arruda. Quem tá desconfiando que a gente não vai se classificar... beleza", esbravejou.

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Assista ao trecho:

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---> Santa responde ao vídeo do Itabaiana

Iniciamos este ano, retomando o assunto das  53 “verdades” sobre gestão de pessoas proferidas por Robbins (2008). A 9ª verdade trata de um assunto tão antigo e ao mesmo tempo atual, tão polêmico e muitas vezes ignorado pelas empresas – é a questão da “Motivação” dos funcionários, ou seja, porque muitos colaboradores são se sentem motivados no trabalho, hoje em dia?

Muitos gestores lamentam que os seus subordinados não estão motivados para trabalhar. Mas quem será o “culpado” disto?  Para Robbins, se existe a falta de motivação dos colaboradores, deve-se a cinco áreas: 1) a seleção; 2) o estabelecimento de objetivos ambíguos; 3) o sistema de avaliação de desempenho; 4) o sistema de recompensas da empresa; 5) a incapacidade do gestor em ajustar as perspectivas dos colaboradores aos sistemas de avaliação e recompensa. Vamos trabalhar em apenas algumas destas áreas.

Como entender a motivação dos colaboradores? 

A melhor maneira de perceber a motivação dos colaboradores, é pensar nela como depedentes de 3 relações, ou seja, quando tais relações são fortes, a tendência será os colaboradores se sentirem motivados, e quando são fracas, haverá uma consequente desmotivação. São estas as relações:

1ª Relação: Será que os colaboradores acreditam que, ao se esforçarem ao máximo, serão reconhecidos em sua avaliação de desempenho? A resposta é não, pois, na visão dos gestores, o nível de aptidão e esforço do colaborador não parece ser o suficiente para atingir um alto desempenho. Assim, uma das origens da baixa motivação relaciona-se ao fato de que o colaborador acredita que por mais que se esforce em seu trabalho, não obterá uma avaliação à altura.

2ª Relação: Será que os colaboradores acreditam que se tiverem uma boa avaliação receberão prêmios? A questão é, os gestores geralmente recompensam os colaboradores por coisas que vão além do desempenho, como por exemplo, o tempo na empresa, ou o bem relacionamento com seu gestor. Os colaboradores percebem, então, que esta relação entre o desempenho e a recompensa é fraca, sem sentido, o que gera a desmotivação do colaborador.

3ª Relação: As recompensas que são oferecidas aos colaboradores são as que eles preferem? As expectativas dos colaboradores podem ser diferentes das que são dadas pela empresa, como nos exemplos: um colaborador se esforça no trabalho pensando que poderá ser promovido, no entanto, ele recebe um aumento salarial; um colaborador se empenha para ser transferido para Paris, mas é enviado para outra localidade;  um colaborador prefere um trabalho mais desafiante do que ele faz, mas no final só recebe palavras de elogio.

O que fazer, então, para que os colaboradores se sintam mais motivados?

Um dos aspectos a ser considerado é: adaptarmos as recompensas às necessidades individuais de cada colaborador. A ideia errada dos gestores, de que todos os colaboradores querem a mesma coisa, além de não valorizar os efeitos motivadores que esta diferenciação de recompensas poderão trazer, interferirá na definição do sistema de avaliação e recompensas da empresa.

Portanto, a desmotivação dos colaboradores ocorre pelo fato deles considerarem fraca esta relação entre esforço e desempenho, ou entre desempenho e sistema de recompensa da empresa, ou ainda, entre as recompensas que recebem e aquelas que eles realmente preferem.

Para ter colaboradores motivados, é preciso fortalecer estas relações!

Convido você a assistir este vídeo que aborda sobre as diferentes expectativas e perspectivas do gestor e do colaborador na avaliação de desempenho: 


 

 

* Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

Nesta quarta-feira (1), Giovane Gávio, atleta olímpico no vôlei e atual gestor do Comitê Rio-2016, palestrou sobre temas relacionados ao esporte de alto rendimento, focando na gestão pessoal e profissional. O evento foi realizado no Auditório Ribeira, do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

No encontro, Giovane falou dos detalhes de liderança, motivação, foco e metas, assim como a necessidade do treinamento e dedicação para alcançar os objetivos. “Fico muito agradecido em poder estar aqui hoje com vocês repassando os conhecimentos que adquiri. Da mesma forma, aprendo bastante. E posso dizer a vocês que a cada dia nós podemos fazer diferente para irmos em busca dos nossos sonhos”, ressaltou Giovane, conforme assessoria de imprensa.

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A palestra foi marcada principalmente pelas revelações da vivência do esportista. Experiências nas olimpíadas e o momento em que ele realizou o saque que sacramentou o primeiro título mundial do Brasil foram contados ao público e ao mesmo tempo Giovane traçou paralelos com exemplos pessoais dos participantes.

 

Ao golear o Fluminense, por 4 a 0, nesta quarta-feira (19), na Ilha do Retiro, o Sport se garantiu na final da Copa do Brasil Sub-17, e definirá o título diante do Corinthians. Justamente o adversário que a equipe profissional do Leão superou na conquista do título da edição de 2008 da competição nacional. Destaque da classificação da base, com dois gols marcados contra o Tricolor das Laranjeiras, o atacante Juninho contou como o técnico Júnior Câmara utiliza o troféu do elenco principal da casa como motivação e contou que, naquela temporada, ainda engatinhava no futebol, morando no Piauí, sua terra natal.

“O professor Júnior (Câmara) mostrou vídeos da campanha do Sport em 2008 e sempre toca no assunto para nos incentivar. Acho que essa forma de motivação tem funcionado bastante e terá mais utilidade ainda nesse período antes da final”, disse. E complementou: “Quando o clube ganhou esse título, eu ainda girava pelo futebol piauiense. O Sport é meu primeiro clube de grande dimensão. Inclusive, naquele tempo, eu torcida para o Flamengo. Mas garanto que, atualmente, sou rubro-negro”.

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Em evidência no time Sub-17, Juninho teve experiência no elenco profissional – para o qual voltará após a Copa do Brasil pela base – com o técnico Paulo Roberto Falcão, e contou, em entrevista após a classificação, como esse período contribuiu para o seu crescimento, que tem se refletido em campo. “Aprendi muito com o professor Falcão. Ele me ajudou bastante a crescer. Hoje, com tudo que absorvi, me sinto mais confiante”, avaliou.

Quando foi contratado, Hernane chegou como nome de peso para reforçar o Sport na atual temporada. Mas sua regularização demorou para acontecer, e o companheiro de posição André ‘furou a fila’, assumindo a titularidade absoluta. Acontece que o camisa 99 está suspenso para o jogo contra o Atlético-PR, domingo (22), às 19h30, na Ilha do Retiro. Assim, o caminho fica aberto para o Brocador, que classifica o duelo como oportunidade de mostrar seu valor e garantir renovação com o clube rubro-negro para a próxima temporada.

“Sem dúvidas, serão 90 minutos que terei para mostrar meu valor nessa reta final. Claro que também faltou sorte, por conta do atraso na minha transferência para o Sport, mas sempre mantive um trabalho sério, esperando minhas oportunidades”, declara o Brocador. E se orgulha: “Sei das minhas qualidades e ajudei sempre que acionado. Vou dar o meu máximo”. O camisa 9 do Leão participou de 16 jogos e balançou as redes quatro vezes.

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Com o objetivo de permanecer no Sport em 2016, o Brocador enaltece as condições encontradas no clube e diz encarar com naturalidade a responsabilidade de substituir o atual artilheiro do time, André, com 12 gols. “Sem dúvidas, quero continuar. O Sport é uma excelente equipe. Aqui, tive uma ótima recepção e me surpreendi com o clube, que eu não conhecia a fundo. Esse jogo pode ser crucial para minha permanência, mas vou atuar tranquilo, pois estou preparado. O André é uma referência, mas estou pronto para fazer o meu papel”, explana. 

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Está chegando o grande momento para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a expectativa, a tensão e a cobrança dos familiares, muitas vezes, deixam os feras ansiosos. Trabalhar o emocional e focar o conhecimento para o Exame são alguns dos principais desafios para obter um resultado positivo nas provas. Para motivar os alunos do ensino médio, o Colégio Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, preparou um aulão diferente.

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Durante a manhã desta sexta-feira (23), o auditório da instituição contou com a participação dos professores de todas as áreas de conhecimento para um aulão musical com aprendizado. Através dos assuntos das disciplinas, os educadores mesclaram o conteúdo didático, explanado durante o ano letivo, com músicas que marcaram a história no âmbito nacional e internacional.

O professor de história Pedro Simas, que normalmente ministra suas aulas com uma guitarra, relatou que essa didática funciona porque estimula mais sentidos dos alunos. “Cada estudante assimila o conteúdo de uma forma diferente, uns aprendem e gravam mais através de imagens, da escrita ou de áudio”, diz.  

Simas ainda lembra essa dinâmica facilita também a memorização e descontração. “Muitos alunos, após as provas, falam 'professor, lembrei do assunto que foi cobrado no exame porque me lembrei da sua aula'; isso é muito bem. Sem contar que tudo acontece de forma muito espontânea e descontraída”, conclui. O educador Pedro, juntamente com outros professores, interpretou a música Que País é Este - composta por Renato Russo na década de 1970 -, e contextualizou com o momento político da época. 

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O diretor pedagógico da escola, José Ricardo Diniz, ressaltou que o aulão tem como objetivo descontrair e motivar os estudantes, mas focando sempre no Enem. “Com esse tipo de abordagem os alunos ficam mais tranqüilos e assimilam de forma espontânea as últimas orientações para o Exame, como linguagem da prova e assuntos mais recorrentes”, falou.

A estudante do terceiro ano do ensino médio, Eduarda Medeiros, falou sobre o aulão musical. “A experiência foi muito diferente e proveitosa. De forma, estamos assimilando as últimas orientações e ainda trabalhando a parte emocional, saindo com a cabeça mais leve, mas focada no Exame”, contou.

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