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Após o debate entre os presidenciáveis na Band, transmitido ao vivo na noite do domingo (28), o presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou a entrevista que daria à Jovem Pan na manhã desta segunda-feira (29), alegando conflito de agenda. Candidato à reeleição, o mandatário foi a São Paulo para o primeiro debate presidencial, que terminou de madrugada. A sabatina estava marcada para às 7h e foi remarcada para o próximo dia 5 de setembro. 

Nesta segunda (29), antes de seguir ao Palácio do Planalto, o chefe do Executivo recebeu no Palácio da Alvorada um grupo de crianças e adultos defensores da educação domiciliar. O encontro foi rápido e não houve comentários sobre as impressões do debate na noite anterior. Os apoiadores oraram junto a Bolsonaro e o desejaram um bom mandato. 

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Jair Bolsonaro seria sabatinado por um jornal da Jovem Pan, emissora para a qual deu uma entrevista de quase três horas na semana passada. A rede é uma das únicas com quem o presidente mantém uma boa relação e costuma ter melhor desempenho para entrevistas individuais. Pela Jovem Pan, na última semana, também passaram os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), na quinta-feira (25); e Simone Tebet (MDB), na sexta-feira (26). 

A emissora convidou os candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto para participar da sabatina, e o sorteio das datas foi realizado na presença de representantes de todos os candidatos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recusou o convite. 

No Alvorada, Bolsonaro conversou por alguns minutos com um grupo de apoiadores da educação domiciliar. Ele aproveitou para criticar a chamada ideologia de gênero. 

“É uma vergonha a ideologia de gênero para essa molecada. Tem vídeo meu de 2010 quando o decreto do Lula falava da desconstrução da heteronormatividade, onde começou a historinha de banheiro igual… Quando eu comecei a mostrar aquilo, as portas do inferno abriram contra mim.” 

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Senadora pelo Mato Grosso do Sul, Estado de fronteira, a candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, disse, em entrevista ao Jornal Nacional há pouco, que vai recriar Ministério da Segurança Pública. "Governadores não conseguem cuidar de segurança pública sozinhos."

A emedebista foi muito questionada sobre as dificuldades de obter apoio dentro do próprio partido. No Mato Grosso do Sul, seu Estado, o candidato do MDB ao governo, André Puccinelli, declarou apoio a ela, mas disse que não recriminaria quem votasse diferente. "Minha candidatura não vem para dividir, sabemos das dificuldades regionais", respondeu Tebet ao falar sobre o assunto.

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A candidata também foi indagada sobre propostas concretas e como vai implementar as promessas que tem feito desde que a campanha começou, em 16 de agosto, como por exemplo, acabar com o orçamento secreto.

Tebet disse que isso se dará por meio de "transparência" e que "vai abrir as contas do orçamento secreto". "O orçamento está na mão do Congresso porque o governo não planeja nada." Mais à frente, ela prometeu determinar o fim dos sigilos de 100 anos que o presidente Jair Bolsonaro tem imposto a vários temas, entre eles, por exemplo, seu cartão de vacinação ou crachás de acesso emitidos em nome de seus filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Dona da única candidatura 100% feminina - sua vice é a senadora Mara Gabrilli (PSDB) -, Tebet tem dito que vai colocar 50% de mulheres nos ministérios. Ao JN, ela também afirmou que, se eleita, a primeira coisa a fazer será pautar junto ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece igualdade salarial entre homem e mulher.

A senadora tem focado sua campanha em questões sociais e prometeu em rede nacional criar um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores informais que estão no Auxílio Brasil. "15% da renda que informal declarar será depositado na conta dele", disse.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), rebateu nesta sexta-feira, 26, a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que a população tem que voltar a comer picanha. "A esquerda vende a ilusão de picanha para todo mundo, e eu digo: não tem filé mignon para todo mundo", declarou o chefe do Executivo, em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan.

Lula tocou no assunto em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, na quinta. "O povo tem que voltar a comer um churrasquinho, a comer uma picanha e tomar uma cervejinha", disse o candidato do PT à Presidência da República, ao defender o aumento do poder de compra da população.

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Mais cedo, em cerimônia de inauguração do auditório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Bolsonaro já havia comentado as declarações do petista no JN. "Vai acreditar nessa conversa mole de que você vai ter tudo, 'vou passar gasolina para 3 reais', 'todo mundo vai comer picanha todo final de semana'? Não tem filé mignon para todo mundo", declarou.

Elogios a Guedes

Também nesta sexta-feira, Bolsonaro elogiou a "lealdade" do ministro Paulo Guedes e, ao recorrer a uma figura de linguagem, disse que toma "tubaína" com o titular da Economia "sem problema nenhum". Ao longo do mandato, houve diversos rumores de que Guedes poderia deixar o governo, o que não se confirmou.

Na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro apelidou o economista de "Posto Ipiranga". Depois de assumir como "superministro", contudo, Guedes foi perdendo poder de decisão para a ala política do Palácio do Planalto.

"A lealdade dele para mim e minha para ele, isso é o mais importante. Muitas vezes, você vai indicar uma pessoa para o Supremo Tribunal Federal, a competência é importante? É. Mas o cara tem que tomar tubaína contigo. O que é tomar tubaína contigo? É ter uma aproximação maior com essa pessoa. E o Paulo Guedes, eu tomo tubaína com ele, sem problema nenhum", afirmou Bolsonaro. Tubaína é um refrigerante.

No último dia 19, em entrevista à 98 FM, web rádio de Belo Horizonte (MG), Bolsonaro repetiu que não "entende nada" de economia e, por isso, fala "tudo" sobre o assunto com Guedes. "Eu não entendo nada de economia e falo tudo que tem que falar com o Paulo Guedes, para ninguém ouvir. 'PG, e daí? Em algumas poucas vezes eu tenho razão, na maioria das vezes ele conserta o negócio e toma providências", declarou.

Guedes começou o governo como "superministro". A pasta da Economia reuniu, em 2019, diversos ministérios, como a Fazenda, o Planejamento e a Indústria e Comércio. Para abrigar o aliado Onyx Lorenzoni, contudo, o presidente recriou no ano passado o Ministério do Trabalho e Previdência, que estava sob o comando da Economia.

Em dezembro, o governo também determinou que a Casa Civil teria a palavra final sobre a gestão do Orçamento, prerrogativa que por décadas havia sido da equipe econômica, o que representou uma vitória do Centrão, que passou a sustentar o governo Bolsonaro no Congresso.

Em sua edição de quinta-feira, 25, quando apresentou entrevista com o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Jornal Nacional, da TV Globo, fez sua segunda maior audiência no ano em São Paulo: 32 pontos e 48% de participação. A marca ficou um ponto abaixo da edição com a entrevista do presidente Jair Bolsonaro, candidato do PL à reeleição, na segunda-feira: 33 pontos com 48% de participação. O número representa um crescimento de 33% (ou mais 8 pontos) sobre a média do Jornal Nacional em 2022.

No Rio de Janeiro, na quinta-feira, o Jornal Nacional marcou 34 pontos, com 51% de participação. Foi também a segunda melhor marca do ano atrás apenas da edição de segunda-feira (36 pontos). O número equivale a um aumento de 36% (mais 9 pontos) sobre a média do JN em 2022 no Rio.

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Nesta sexta-feira, 26, Bolsonaro criticou a TV Globo pela condução da entrevista com Lula no Jornal Nacional.

Segundo o chefe do Executivo, o candidato do PT foi tratado melhor pelos apresentadores do que ele, que foi sabatinado na segunda-feira.

Ele argumentou nas redes sociais que o motivo da suposta diferença no tratamento seria a diminuição do repasse de verbas públicas para a emissora em seu governo.

Contudo, o petista também teve de responder a perguntas incômodas durante sua participação no programa, sobre corrupção, erros da política econômica de seu partido, sua relação com o Centrão, entre outras.

Após a repercussão da sabatina de Lula (PT) no Jornal Nacional, na manhã desta sexta-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os entrevistadores pegaram leve com o adversário por interesse em um suposto pagamento do petista. Os concorrentes terão a oportunidade de ficar frente a frente no debate da Band, agendado para esse domingo (28), mas nenhum dos dois confirmou a participação.

A entrevista com Lula começou com questionamentos sobre escândalos de corrupção dos governos do PT e assuntos delicados como a relação do Agronegócio com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Para Bolsonaro, os apresentadores deveriam ter feito perguntas mais incisivas. 

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O atual presidente afirmou que a Globo facilitou para o petista por estar disposta a receber benefícios com a eventual vitória de Lula. Em sua participação, na segunda (22), Bolsonaro foi interrompido quando insistiu em mentir sobre sua postura na pandemia e outros fatos.  

"Ninguém deveria estar surpreso. Na verdade, compreendo perfeitamente a Globo tratar melhor aqueles que estão dispostos a pagar mais. Eles são a esperança de dias melhores para a emissora. Nada mais coerente do que pegar mais leve. Estranho seria comigo, que fechei a torneira", escreveu.

Bolsonaro ainda disse que 'fechou a torneira' para a Rede Globo. Contudo, dados da própria Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência (Secom) apontam que o investimento do presidente em publicidade na emissora aumentou em 75% até junho deste ano. O repasse saltou de R$ 6,5 milhões para R$ 11,4 milhões.

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Após a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Jornal Nacional na quinta-feira (25), aliados de Jair Bolsonaro (PL) sobem a hashtag #LulaLadrão, no Twitter, que na manhã desta sexta-feira (26), já ultrapassa os 7 mil comentários.

A maior parte dos comentários se concentra em críticas tanto ao petista quanto à Rede Globo. "Gostaria de parabenizar a todos q tiveram estômago para escutar a voz desse #LulaLadrao na entrevista com o #BonnerTchutchucaDoLadrao , em mais uma tentativa de enganar o povo brasileiro! Tentativa em vão pois JB será nosso presidente", declarou um usuário.

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"A mídia pode dar o palco que quiser. "#Lulaladrão vai continuar sendo o maior ladrão do Brasil, o maior inimigo da Pátria. E vai voltar pra cadeia, pois é esse o desejo do povo brasileiro", comentou outro apoiador do presidente, após Lula ter sido questionado sobre a corrupção nos governos petistas.

Outro tema que gerou críticas ao ex-presidente foi sobre sua fala ao agronegócio. A base bolsonarista reagiu: "tem que ser muito sem noção acreditar nessa pessoa,e pior,votar nisso". Já um apoiador de Bolsonaro exaltou as manifestações que ocorrerão no Dia da Independência: "Dia 7 de setembro será gigante. Seja bem vindo #agronegocio. O condenado só está nos fortalecendo."

De acordo com levantamento da Quaest, a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Globo teve mais engajamento do que a do presidente Jair Bolsonaro (PL). O levantamento indica que 15 milhões de pessoas em média foram impactadas por postagens sobre o tema durante o programa, contra 9 milhões de Bolsonaro e 2 milhões de Ciro Gomes (PDT). O petista obteve 48% de menções positivas, contra 52% de menções negativas considerando a exibição completa. Foi pior que Ciro (54% a 46%) e melhor que Bolsonaro (35% a 65%).

Segundo a Quaest, os três momentos em que Lula teve maior porcentual de apoio ocorreram quando citou medidas contra a corrupção em seu governo, quando defendeu a aliança com Geraldo Alckmin (PSB) e quando criticou o ódio na política. Já os três momentos em que recebeu mais críticas foram quando não respondeu como definiria o Procurador-Geral da República (PGR), quando chamou Bolsonaro de "bobo da corte" e quando defendeu o diálogo como solução para o orçamento secreto.

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Três candidatos à Presidência já foram entrevistados no Jornal Nacional. Além de Lula, o presidente Jair Bolsonaro e Ciro Gomes também estiveram presentes na sabatina. Nesta sexta-feira, dia  (26), a senadora Simone Tebet (MDB) participa do telejornal.

A sabatina do ex-presidente Lula (PT) no Jornal Nacional foi elogiada por famosos que confirmaram o voto no petista, na noite dessa quinta-feira (25). A classe artística movimentou as redes sociais com postagens de apoio durante a entrevista.

A campeã do BBB 18, Gleici Damasceno, mostrou que está ansiosa pelo encontro com as urnas. "Eu estou tão louca para votar 13 que estou treinando no micro-ondas", escreveu. A mesma pressa foi indicada pela cantora Teresa Cristina. "Já pode votar, gente?", perguntou. 

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Os ex-BBBs Gil do Vigor e Pocah reforçaram o apoio à candidatura do petista. "É Lula! É 13", compartilhou o economista. A colega de confinamento postou uma montagem sua com bandeiras e símbolos do PT dentro da Casa: "vou apertar o 13 com força!", reiterou a cantora.

Apoiador campanha de Jair Bolsonaro em 2018 e já arrependido, Marcelo Cerrado fez uma foto com a tv: "Tá dando um show!!". Com voto declarado antes da sabtaina, a maquiadora Bianca Boca Rosa chamou Lula de "meu presidente".

Emicida disse que Lula "é o maior Líder político da história do Brasil". A advogada Deolane Bezerra foi sucinta em elogios: "sabedoria e humildade!!!". "Treze te treze te treze treze", mencionou Anitta.

O ator Sergio Marone comentou até sobre a pele do ex-presidente: "Pode não parecer importante, mas é.. a maldade e o ódio vão deixando a pessoa podre por dentro e feia. Lula vibra no amor", apontou.

Bruno Gagliasso compartilhou uma foto assistindo a entrevista no carro com a esposa Giovanna Ewbank. "Nosso date", brincou. A atriz ainda escreveu: "Como é bom ouvir um PRESIDENTE falar, chega a dar um alivio neh?".

Nomes como Caetano Veloso e Letícia Sabatella também comentaram sobre as falas do candidato.

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Um dos interlocutores da chapa Lula/Alckmin com o agronegócio do Centro-Oeste, o deputado federal e candidato ao Senado por Mato Grosso, Neri Geller (PP), avaliou que as falas do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o setor produtivo em entrevista ao Jornal Nacional, na quinta-feira (25), foram "muito boas" e aproximam Lula do setor.

"Ele falou três vezes do agronegócio e, inclusive, enalteceu o ex-ministro da Agricultura e empresário do setor Blairo Maggi. Por tabela, sem citar essas palavras, ele falou do crédito no mandato dele, falou da biotecnologia, da implementação do Código Florestal. Foi uma posição muito forte", disse Geller ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Geller foi ministro da Agricultura no governo Dilma, de 2014 a 2015.

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Para o parlamentar, as referências de Lula ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), dizendo que o movimento "não é o mesmo de 30 anos atrás" e que agora está "cuidando de produzir" podem contribuir para o setor diminuir a resistência com o ex-presidente. "Ele (Lula) colocou tudo em pratos limpos que o MST nunca invadiu terra produtiva e ajudou a fazer reforma agrária. Somos testemunhas disso. No governo dele (Lula), não houve nenhuma invasão em terras produtivas. Teve a reforma agrária, mas foi em áreas improdutivas. Mato Grosso é um exemplo disso", afirmou o deputado. "A reforma agrária, desde que dentro da lei, é um instrumento importante para o País e Lula foi nessa linha", acrescentou.

Segundo Geller, os comentários em grupos de redes sociais de produtores, dos quais faz parte, sobre as menções do ex-presidente ao setor foram positivas. "A repercussão foi extraordinária, mas também tem os contras. Lula foi muito pacificador e mostrou que vai retornar o que fez lá atrás, aprovou biotecnologia, mercado internacional, diálogo", disse o deputado.

Sobre a citação de Lula a uma parcela do agronegócio "fascista" e "direitista" que seria contrária ao combate ao desmatamento, Geller evitou comentar os termos usados pelo ex-presidente e disse apenas que a política de defesa ao Pantanal, à Amazônia e à Mata Atlântica defendida por Lula está em linha com as demandas do setor produtivo. "O que nós queremos é fazer abertura (de terras) dentro do que o Código Florestal permite. Queremos ter imagem de sustentabilidade no mercado internacional, o que valoriza a nossa produção. É exatamente isso que queremos. Lula foi muito feliz na sua posição", avaliou Geller.

Cassação e recurso

Nesta semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o diploma do mandato de deputado federal de Neri Geller por abuso de poder econômico e o tornou inelegível por oito anos. Nesta quinta, o parlamentar voltou a afirmar que irá recorrer da decisão e que sua candidatura ao Senado está mantida. "Vou reverter a minha cassação no Supremo Tribunal Federal (STF), porque ela foi extremamente injusta. Esse jogo logo será revertido. Hoje (ontem, quinta-feira), obtive decisão favorável do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de que minha campanha continua sem obstruções", relatou.

Diante das críticas de setores do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a aliança com Geraldo Alckmin (PSB) como seu vice na disputa pelo Palácio do Planalto durante entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta quinta-feira (25).

"Estou até com ciúmes do Alckmin, que sujeito esperto e habilidoso. Ele fez um discurso no dia 7 de maio, quando foi apresentado oficialmente ao PT, que eu fiquei com inveja. Ele foi aplaudido de pé", afirmou.

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Sobre a recepção da base petista em relação à formação de campanha com 10 partidos, o ex-presidente defendeu a união com o seu adversário nas eleições presidenciais de 2006. "Alckmin já foi aceito pelo PT de corpo e alma. Alckmin é uma pessoa que vai me ajudar, tenho confiança que a experiência como governador de São Paulo vai me ajudar a consertar esse País", disse.

Questionado se o PT não foi um dos responsáveis pelo atual cenário de polarização na política, Lula afirmou que polarização é diferente de estímulo ao ódio e que o Brasil era "feliz" quando a disputa política era entre PT e PSDB.

"Feliz era o Brasil e a democracia brasileira quando a polarização deste país era entre PT e PSDB. A gente era adversário política, trocava farpas... Quando a gente se encontrava em um restaurante, eu não tinha problema em tomar uma cerveja com o Fernando Henrique Cardoso, com o José Serra ou com o Alckmin. A gente não se tratava como inimigo. A militância é como torcida organizada. Política é assim. Você tem divergência, você briga, mas você não é inimigo", afirmou.

O jornalista William Bonner citou o fato de Lula ter usado a narrativa do "nós contra eles" durante o seu governo e questionou se isso não estimula a polarização. "Polarização é saudável no mundo inteiro. Tem nos EUA, na Alemanha, na França, na Noruega, na Finlândia... Não tem polarização no Partido Comunista Chinês, no Partido Comunista Cubano. Quando se tem democracia, a polarização é saudável. É estimulante. Não podemos confundir polarização com o estímulo ao ódio", disse.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se preparou para responder perguntas sobre corrupção nos governos petistas quando o tema vier à tona nesta quinta-feira, 25, na entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo. A avaliação da cúpula da campanha é a de que, mesmo que os escândalos do petrolão e do mensalão sejam citados, o petista lidará com os temas com naturalidade, sem ser agressivo com os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos.

"O que perguntarem ele está bem preparado", disse o deputado e ex-presidente do PT Rui Falcão, coordenador de Comunicação da campanha petista. De acordo com o ex-presidente do partido, Lula terá um discurso pronto para responder a perguntas sobre corrupção. "Ninguém combateu tanto a corrupção quanto os nossos governos. Tem o Ministério Público independente, Polícia Federal com autonomia", declarou.

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A avaliação é compartilhada pelo líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG). "Está mais do que comprovado que o Lula foi vítima de uma conspiração política", disse ele. "A sociedade já sabe disso", completou.

Do outro lado, o ex-juiz responsável pela operação Lava Jato e candidato ao Senado pelo União Brasil no Paraná, Sergio Moro, explorou as suspeitas de corrupção dos governos petistas e disse que os apresentadores do Jornal Nacional deveriam questionar Lula sobre isso. "Espero que Lula seja perguntado com firmeza no @jornalnacional sobre Mensalão, Petrolão, triplex e Atibaia. Se precisarem de ajuda, sou voluntário. Tenho experiência", escreveu ele no Twitter.

Lula irá à sabatina do Jornal Nacional acompanhado de uma comitiva. O petista terá ao seu lado o candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), o ex-ministro Aloízio Mercadante, coordenador do programa de governo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e a mulher, Rosângela da Silva, a Janja.

Petistas ouvidos pelo Estadão afirmam que Lula tentará focar o discurso em economia e citar temas como a alta inflação do governo Jair Bolsonaro. Consideram ser normal que as sabatinas com o atual presidente e com o petista sejam mais quentes, já que ambos estão à frente nas pesquisas e a disputa é polarizada.

Aliados observaram que, assim como ocorreu com Bolsonaro, as perguntas do Jornal Nacional serão feitas para "espremer". Os petistas afirmam que Lula "não vai perder as estribeiras" com os apresentadores. Apesar de esperarem perguntas em um "tom duro", a campanha do petista descarta que o clima seja agressivo.

Eles esperam que os apresentadores sejam irônicos em vez de colocarem Lula contra a parede. O tom de deboche contra Bolsonaro na entrevista de segunda-feira, 22, foi criticado por parte da cúpula do PT. A campanha de Bolsonaro, principal adversário de Lula, espera que o petista não cite o presidente. Durante a entrevista ao programa, na segunda-feira, 22, o presidente não fez de Lula seu maior alvo de ataque.

O entorno de Bolsonaro tem pressionado para que os apresentadores sejam duros com Lula nas redes sociais. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, gravou um vídeo no qual comparou as entrevistas do Jornal Nacional com Bolsonaro em 2018 e 2022 e reclamou da diferença de tratamento com o candidato Ciro Gomes (PDT), entrevistado desta terça-feira, 23.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também foi às redes no mesmo tom. O filho mais velho do presidente chamou os apresentadores de "ursinhos carinhosos" nesta quinta-feira, 25, após a entrevista de Ciro.

Em uma nova rodada de sabatina na manhã desta quinta-feira (25), o Sistema Fecomércio entrevistou o candidato ao Governo de Pernambuco Miguel Coelho (União Brasil). O ex-prefeito de Petrolina respondeu às perguntas de quatro segmentos e, ao final da sabatina, deu destaque ao “radicalismo” que marca a atual política brasileira, além de ter comentado que a relação dos governos estaduais com o Governo Federal independe de haver aliança ou oposição. “O problema de Pernambuco é ter governador ruim”, disse. 

“A gente tem um Brasil que está querendo se dividir ainda mais. Fica a turma de Lula de um lado, a de Bolsonaro de outro, parece que vão se dividir e traçar um muro. Respeito os eleitores deles, mas quero governar para todos, e foi assim que governei Petrolina. Tivemos o presidente Michel Temer que assumiu por uma circunstância da história do Brasil e cabia a nós, prefeitos, não ficar com ideologias baratas e irracionais, prejudicando as nossas cidades. Fui em Brasília com muita humildade, coloquei os nossos projetos e peguei o máximo de dinheiro do Governo Federal que eu pude pegar”, alegou Coelho. 

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Para o candidato, a relação do PSB, partido do atual governador Paulo Câmara e também do candidato Danilo Cabral, estaria governando com o espelho da oposição política, o que seria equivocado do ponto de vista da administração pública. Ele citou outros estados da região Nordeste cujo Executivo é oposição a Jair Bolsonaro (PL), mas conseguiram manter uma relação firme o suficiente para haver troca de recursos. 

“O problema de Pernambuco não é que aqui é PSB e Bolsonaro é presidente, é porque Pernambuco não tem governador bom. Dois estados governados pelo PT (Bahia e Ceará) conseguiram muito mais dinheiro do Governo Federal atual do que Pernambuco. Alagoas, nos últimos seis anos, construiu seis hospitais, com dinheiro próprio e do Governo Federal, e o governador [José Renan Calheiros, 'Renanzinho'] é oposição. Uma coisa é fazer oposição política, cada um tem que ter o seu posicionamento, mas como governador, você tem que ter uma relação institucional-administrativa, para conseguir dinheiro”, completou Miguel. 

Apesar de ter a campanha coordenada pelo pai, Fernando Bezerra Coelho (MDB), que é um senador bolsonarista, e de também ter um candidato bolsonarista (Carlos Andrade, da União Brasil) em sua chapa, Miguel Coelho disse não ter interesse em “aderir à polarização nacional”. 

Propostas 

Nos destaques da sabatina, estão propostas já divulgadas em junho deste ano, quando Coelho fez exibição pública de seu plano de governo. Entre elas, a promessa da criação de cinco novos hospitais em Pernambuco, sendo três no Grande Recife e dois no interior. Assim como anunciado anteriormente, Miguel também colocou como promessa para o primeiro mandato a construção de oito maternidades. 

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“A nossa proposta de saúde se baseia em três pilares: primeiro, de reformar o que já existe. Aqui em Pernambuco temos as figuras dos hospitais regionais, no interior, que estão sucateados e abandonados, como em Ouricuri e Limoeiro. Como também na RMR temos o compromisso de reformar os principais hospitais, como a Restauração, o Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, o Barão e o Agamenon Magalhães. Além das reformas, que servem para humanizar o atendimento, também temos a construção de cinco hospitais, sendo três na região metropolitana e dois no interior do estado”, afirmou. 

O candidato também prometeu priorizar o atendimento centralizado nas cidades mais afastadas do Grande Recife, para diminuir o tempo de locomoção e espera por atendimento de quem vive no interior. 

Onde assistir  

A sabatina de Miguel Coelho ao Sistema Fecomércio está disponível no YouTube. 

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A menos de 10 horas para a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Jornal Nacional, a presença do candidato à Presidência da República na sabatina já é o assunto principal do Twitter no Brasil. No final da manhã desta quinta-feira (25), a hashtag LulaNoJN acumulava mais de 43 mil menções.

Nesta manhã, na rede social, o ex-chefe do Executivo lembrou aos seguidores de sua participação no telejornal. "A última vez foi na eleição de 2006, quando meu adversário era o @geraldoalckmin. Hoje iremos juntos até lá", comentou. O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) é vice na chapa presidencial de Lula.

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Conforme mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o petista passou por treinamentos com auxiliares de campanha para participar da sabatina. Durante a entrevista, o ex-presidente pretende focar na economia e nas conquistas sociais de seu governo para conter o crescimento do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, nas pesquisas de intenção de voto e diminuir a própria rejeição.

Em entrevista na manhã desta quarta-feira (24), o ex-prefeito e atual candidato ao Governo de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL), afirmou que irá reduzir o IPVA no estado. O imposto sobre veículos é só uma das muitas questões relacionadas aos tributos locais que têm sido questionadas pelo eleitorado, sobretudo no mandato atual do Executivo. Na sabatina, o candidato de Jair Bolsonaro (PL) apontou o congelamento da Tabela Fipe como sua sugestão de intervenção.  

As declarações foram feitas ao Sistema Fecomércio, em entrevista que contou com cientistas políticos e foi transmitida on-line. Os temas foram divididos em quatro blocos, sendo eles Ambiente de Negócios, Interiorização do Desenvolvimento, Turismo e Educação. 

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“No nosso governo vamos baixar o IPVA. Faremos de forma simples, como foi feito em outros estados: houve um congelamento da tabela Fipe, que é a base de cálculo do IPVA. Em Pernambuco, eles não fizeram esse exercício, porque a política do PSB é só de arrecadar impostos e não tem sensibilidade social para entender o sofrimento do povo. Vamos sim congelar a tabela Fipe e reduzir o IPVA”, declarou Ferreira. 

Sobre a Tarifa Social, oferecida pela Compesa, afirmou que irá incluir 2,3 milhões de pessoas no benefício. O número é quase 25 vezes maior do que o de cadastrados atuais (98 mil). 

“A mesma coisa com a tarifa social da água. Quando a gente fala em água, a gente vê que chega a conta e não chega a água. No meu governo, vamos incluir 2,3 milhões de pernambucanos na tarifa social, porque eles têm direito. Peguem os dados da Compesa e só 98 mil pessoas estavam dentro da tarifa. Ela existe, mas para o usuário ter direito, tem que bater na porta da Compesa e dizer que tem direito”, acrescentou. 

Críticas ao PSB 

Anderson Ferreira não poupou críticas ao partido do candidato Danilo Cabral (PSB), que é um dos seus principais adversários políticos e ideológicos. Ainda que o socialista não seja apontado como o favorito nas pesquisas, ele é o candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Pernambuco, enquanto Ferreira é o candidato de Bolsonaro. Danilo também faz parte da Frente Popular, que já está há oito anos no Governo e também na Prefeitura do Recife. 

Em seu discurso, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes adotou um perfil similar ao do seu candidato à Presidência da República. Em meio às críticas ao PSB e continuidade do atual governo no poder, disse que o partido opositor está “com as horas contadas”, e que logo o Governo de Pernambuco voltará a “dar exemplo” e melhorar o relacionamento com o Governo Federal. Anderson também se coloca como um candidato “de fé” e “diferente”, em postura similar à de Jair Bolsonaro em 2018 e neste ano. 

“Eu sou diferente, faço propostas e não promessas. [...] A máquina que eu tenho é a fé em Deus e a fé no meu trabalho. Eu gosto de unir pessoas, só podemos mudar Pernambuco se tivermos a humildade de construir uma boa relação com todos. Está aqui uma pessoa desprendida de vaidade pessoal”, afirmou o candidato, relembrando, ainda, a pressão que sofreu como um candidato isolado ao tentar a Prefeitura de Jaboatão pela primeira vez. 

Em seguida, voltou a criticar a sugestão de criação das “mini-Ceasas”. “Veja como o modo PSB de governar é equivocado. Ele está desorientado, não é normal. Essa proposta de 'mini-Ceasas' quer acabar com as feiras públicas nos interiores, que mantém ali o sustento de várias famílias. O modo PSB de governar tem que, pelo menos, aprender com o povo. Vá requalificar a Ceasa que já existe. As feiras são molas propulsoras da economia. O nosso governo terá sintonia, em abertura de linha de crédito e revisão da carga tributária”, concluiu. 

Onde assistir  

A sabatina de Anderson Ferreira ao Sistema Fecomércio está disponível no YouTube. 

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Em sabatina nesta quarta-feira (24), o candidato ao Governo de Pernambuco Danilo Cabral (PSB), aposta da Frente Popular, prometeu que sua possível gestão fará uma reestruturação da política tributária no estado, visando a redução de impostos. O socialista afirmou que Pernambuco terá a melhor gestão de tributos da região Nordeste. A promessa também fez parte do discurso de outros candidatos durante a pré-campanha, como Anderson Ferreira (PL). 

“Vamos aplicar R$ 15 bilhões em investimentos públicos, em várias áreas que dialogam com o setor produtivo. Vamos criar um ambiente competitivo para empreendedores. Nenhum estado do Nordeste terá uma carga tributária menor do que Pernambuco. Se alguém ou outro estado reduzir uma alíquota que, de alguma forma, prejudique a atração ao nosso estado, nós vamos igualar a carga tributária. Não teremos uma política tributária melhor do que a nossa”, afirmou Cabral. 

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O candidato acrescentou ainda que o diálogo com o setor produtivo terá participação direta sua, visando recuperar o que ficou perdido durante a pior fase da pandemia de Covid-19. 

“No nosso governo, o diálogo será feito com o setor produtivo diretamente com o governador Danilo Cabral. Devemos promover um reencontro mais intenso desse diálogo, um equilíbrio fiscal. [...] A gente vai ter a oportunidade de ter Lula de volta à Presidência da República. E no nosso caso, em Pernambuco, o melhor momento que vivenciamos foi com Lula presidente e Eduardo [Campos] governador. A Jeep, por exemplo, só chegou aqui a partir da união de esforços desses dois. Este ambiente estará presente novamente a partir do ano que vem, do ponto de vista político”, continuou. 

As declarações foram feitas a entrevistadores convidados para a realização da sabatina na sede do Sistema Fecomércio, no Recife, durante o segmento “Ambiente de Negócios”. Os demais temas abordados por bloco foram Interiorização do Desenvolvimento, Turismo e Educação. 

Infraestrutura 

Danilo Cabral também voltou a desdobrar algumas de suas propostas para o Governo, que também estarão detalhadas no plano, de acordo com o candidato. As promessas não divergem das feitas por outros candidatos, sobretudo no âmbito rodoviário, com as sugestões da Infraestrutura para a duplicação e reforma de rodovias. O postulante também comentou suas intenções com o projeto do arco metropolitano. 

“[Sobre o arco], a gente tem a [BR] 101 duplicada numa parceria com o Governo Federal, da Paraíba até o Recife, e do Recife até Alagoas, aí ficamos com o gargalo já antigo aqui dentro do Recife. O projeto do Eixo Sul já está em processo de contratação, nos trechos de Suape e o trecho Norte, está pronto, mas tem uma indefinição do traçado, que já está chegando num entendimento e a expectativa é que a gente lance a contratação do projeto”, alegou. 

De acordo com Cabral, a distribuição dos recursos é feita da seguinte forma: R$ 5 bilhões para a infraestrutura, sendo R$ 2 bilhões em rodovias, na recuperação e duplicação de dois quilômetros de rodovias. A duplicação da BR-232 de Caruaru, no Agreste, custará R$ 3 bilhões e deverá ser dividida com o Governo Federal, ou mesmo abordada integralmente pelo Executivo nacional, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito, ainda segundo o candidato. 

Outras propostas 

O candidato do PSB prometeu, ainda, intervenções para tratar da fome e da entrega de água tratada nas regiões interioranas do estado. Danilo disse que irá criar a maior rede de proteção e segurança alimentar do Nordeste, com o “Comida na Mesa”, e distribuição de refeições gratuitas com atenção especial às cidades com mais de 100 mil habitantes. Ele também manifestou interesse em ampliar as cozinhas comunitárias em todos os municípios (184). 

Além disso, sugeriu um sistema próprio de monitoramento do abastecimento d’água, visando reduzir o tempo de rodízio na casa das pessoas através do “Pacto Pela Água”, cujo foco maior será no Agreste, região que mais sofre com a falta de água nas torneiras. 

Onde assistir 

A sabatina de Danilo Cabral ao Sistema Fecomércio está disponível no YouTube. 

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O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta quarta-feira (24) que a política habitacional será prioridade "absoluta" se ele chegar ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. De acordo com ele, o tema seria importante até para lidar com a questão da Cracolândia, que se relaciona com uma série de políticas.

Segundo o ex-ministro, os problemas da Cracolândia do centro da capital paulista só serão resolvidos com a aliança de várias áreas, entre elas saúde, habitação, segurança pública, revitalização dos centros das cidades, além da política de assistência social: "para a gente dar a porta de saída, que é o emprego".

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Tarcísio de Freitas afirmou que as propostas para moradia estão em três bases: a construção direta, a realização de parcerias público-privadas (PPPs) e o aluguel social. O candidato participa de sabatina promovida pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

O candidato à Presidência do Brasil pelo PDT, Ciro Gomes, ressaltou, durante sabatina do Jornal Nacional nesta terça-feira (23), que pretende unir o Brasil “ao redor de um projeto que tem diagnóstico”. Além disso, o pedetista afirmou representar “uma espécie de abolicionista num sistema escravista”, ao falar sobre alianças.

“Eu pretendo unir o Brasil ao redor de um projeto que tem um diagnóstico. O Brasil viveu a mais grave crise, se tomarmos os números do desemprego e da fome. São 33 milhões de pessoas que estão com fome; 120 não fizeram as três refeições. E hoje há pessoas e grupos políticos responsáveis por essa tragédia. Acho que a maior ameaça à democracia é o fracasso dela ao lado do povo, e eu vou me esforçar para unir e reconciliar o Brasil”, reafirmou.  

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O PDT concorre à Presidência da República numa chapa puro-sangue e sem alianças com outros partidos, questionado sobre o isolamento, que gera a falta de alianças, o candidato contou ter jantado com o presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, e que representa uma “espécie de abolicionista num sistema escravista”. 

“Você não vai esperar que o abolicionista ajude o escravista. Vou tentar transformar a minha eleição na eleição de ideias. Você fala de isolamento, mas eu jantei com o Bivar; me pediram para deixar a porta aberta até o último dia e no fim foi honesto, disse que ‘o problema do Ciro não é a pessoa dele, são as ideias’. E é basicamente isso: a gente tem que entender que eu represento uma espécie de abolicionista num sistema escravista”. 

Ele disse, ainda, que tentará fazer com que a eleição seja um “plebiscito programático”. “Porque faz parte da democracia brasileira. O mais importante talvez seja alargar a negociação, estabelecer uma negociação com governadores e prefeitos para que se envolvam nesse redesenho”. 

A candidata ao Governo de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB) abriu a rodada de sabatinas do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac com os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas, nesta terça-feira (23). A ex-prefeita de Caruaru elencou suas propostas para alavancar a economia no próximo quadriênio e propôs a abertura de 60 mil vagas de creche no estado.

Já no início da sua gestão, caso seja eleita, Raquel prometeu uma força tarefa entre os setores produtivos e o Poder Judiciário para desburocratizar a abertura de novas empresas. Dois programas com intuito de melhorar o ambiente de negócios no estado foram destacados em seu plano.

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"Vamos criar o ‘Facilita Pernambuco’ para reduzir o tempo de abertura de novos negócios. Em Caruaru, a gente saiu de uma média de 9 meses para 15 dias uteis", apontou a concorrente. 

Parte dessa iniciativa se dá pela estruturação do Corpo de Bombeiros para agilizar o processo de licenciamento das estruturas e pela digitalização do licenciamento ambiental da Companhia Pernambucana do Meio Ambiente (CPRH).  

Outra medida econômica apontada foi o programa ‘Bora Empreender’, que vai oferecer “acesso a crédito desburocratizado, especialmente para o micro e pequeno empreendedor", garantiu. A iniciativa também visa facilitar a formalização do comércio informal por meio de um “grande processo de acesso à qualificação profissional” e, dessa forma, equilibrar a arrecadação com o empresário registrado.

Na questão das altas taxas tributárias cobradas em Pernambuco, a representante do PSDB garantiu que sua gestão vai reduzir a cobrança de impostos do ICMS e IPVA, além de voltar a incentivar o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

Natural do Agreste de Pernambuco, Raquel Lyra não escondeu que sonha com a requalificação da BR-232 até Arcoverde e também citou a importância da conclusão do Arco Metropolitano ligando a Zona da Mata Norte ao Porto de Suape. Outra região a receber obras de infraestrutura seria o Araripe, com a fortalecimento do polo gesseiro através da viabilização da Transnordestina. Para ela, as intervenções podem ser alcançadas por meio de parcerias público-privada (PPP).

Ao lado da vice Priscila Krause (Cidadania), a candidata pretende ampliar o Sistema S e aproximá-lo dos alunos de Ensino Médio para que a Educação seja focada no mercado de trabalho. "Quando a gente tem qualificação profissional aliada à vocação econômica de cada uma de nossas regiões, a gente consegue garantir as pessoas empreendendo ou podendo garantir o seu emprego de carteira assinada", considerou.

Ao fim da sua participação, Raquel propôs estruturar a educação primária com a criação de 60 mil vagas de creche. Questionada sobre a inclusão tecnológica no ensino público, ela reforçou o interesse que desenvolver um ambiente digital nas escolas, contudo, a estrutura dos edifícios precisa passar por reformas profundas para que as ferramentas tecnológicas possam ser ofertadas aos estudantes.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) fez uma publicação no Twitter comentando a entrevista do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, ao Jornal Nacional, ocorrida na noite de segunda-feira (22).

"A História e o povo brasileiro cobrarão a fatura. Vamos derrotar esse criminoso, e seguiremos a luta pra que ele e toda a sua gangue paguem pelos crimes que cometeram", escreveu Sâmia.

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Na mensagem, a deputada compartilhou um trecho da entrevista em que a jornalista e apresentadora Renata Vasconcellos pergunta se o presidente se arrepende do comportamento durante a pandemia da Covid-19. O chefe do Executivo, no entanto, defende que o governo federal fez sua parte e diz lamentar as mortes pelo coronavírus.

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fez uma publicação no Twitter, nesta terça-feira (23), para criticar a entrevista do chefe do Executivo e candidato à reeleição ao Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira (22).

"Globo fez o que qualquer esquerdista faria: pressionou o presidente, cortou sua fala quando desenvolvia raciocínios. Não foi uma entrevista profissional a um presidente, foi um interrogatório", disse o parlamentar.

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