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Após seu impactante discurso na cerimônia do Globo de Ouro 2018, a apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, de 63 anos, passou a ser cotada como candidata à Presidência dos Estados Unidos.

Duas pessoas próximas à estrela disseram à rede "CNN" que ela avalia a hipótese de desafiar Donald Trump nas eleições de 2020, concorrendo pelo Partido Democrata. No entanto, essas mesmas fontes afirmam que Oprah ainda não tomou nenhuma decisão.

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A campanha eleitoral dos democratas para 2020 deve começar após as eleições de meio de mandato, em novembro de 2018, mas as movimentações nos bastidores, de olho na baixa popularidade de Trump, já começaram.

Nascida em 1954, Oprah despontou como possível candidata em seu duro discurso no Globo de Ouro contra o sexismo, após ter recebido um prêmio por sua carreira. "Por muito tempo, não escutavam as mulheres, ou não acreditavam nelas quando ousavam falar a verdade sobre o poder desses homens. Mas esse tempo acabou", disse.

Ela apresentou durante mais de duas décadas um dos talk shows mais populares do país e hoje comanda uma empresa de entretenimento chamada Harpo Productions. Em 2006, catapultou o então senador Barack Obama ao estrelato ao defender sua eleição como presidente, antes mesmo de ele oficializar sua candidatura.

Da Ansa

Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), publicado nesta terça-feira (17), a expansão das desigualdades e erros na proteção dos direitos das mulheres, principalmente das mais pobres, amplia as ameaças do cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

 

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Em mais de 140 países pesquisados, além de desigualdades financeiras, as mulheres enfrentam desigualdades na saúde e na proteção de direitos sexuais e reprodutivos, causando efeitos em praticamente todos os sentidos.

Conforme as conclusões do relatório, denominado “Mundos Distantes: Saúde e direitos reprodutivos em uma era de desigualdade”, a circunstância diminui o aperfeiçoamento dos países ameaça a evolução econômica e a paz.

As mulheres têm maiores chances de ficarem desempregadas do que os homens. No mundo todo, 6,2% das mulheres estão desempregadas contra 5,5% dos homens.

Em sua finalização, o relatório sugere 10 medidas para um mundo mais igualitário como cumprir compromissos e obrigações com direitos humanos de tratados e convenções internacionais, derrubar leis e normas discriminatórias e que possam impedir que mulheres tenham acesso a informações e serviços de saúde sexual e reprodutiva, estender assistência pré-natal e materna essencial às mulheres mais pobres e atender a demanda de planejamento reprodutivo.

(Por Beatriz Gouvêa)

Com o objetivo de combater a cultura da violência sexual no país, o aplicativo de corridas Uber fechou uma parceria com a ONU Mulheres para unir esforços no combate ao assédio. A campanha orienta motoristas e também oferece cartilhas que serão distribuídas para passageiras que solicitarem carros no aplicativo. A iniciativa chega após a empresa receber denúncias de sexismo por uma ex-funcionária.

Segundo a empresa, o objetivo da parceria é levar informação aos motoristas do aplicativo, para que se tornem disseminadores de boas práticas, contribuindo com a segurança das usuárias. "É fundamental atuar com a educação de homens e meninos, para que eles desconstruam e percebam valores e atitudes machistas", explica Amanda Kamanchek, da ONU Mulheres.

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Segundo o Uber, centenas de motoristas parceiros terão a oportunidade de participar de sessões informativas presenciais nas cidades de São Paulo, Recife e Rio de Janeiro. Além disso, a união também possibilitou a criação de uma cartilha para os motoristas, que está sendo distribuída em todos os centros de atendimento do aplicativo no país. Uma versão digital do material e um vídeo didático também serão enviados a todos os parceiros do aplicativo.

A cartilha, produzida pela Revista Claudia, aborda como os motoristas devem se comportar ao oferecer seus serviços a uma passageira. Dicas como não perguntar o destino final ou telefone da usuária e evitar músicas de cunho machista enquanto estiver transportando uma mulher estão presentes no folheto.

Segundo a empresa, este manual está sendo distribuído nas mais de 30 praças onde a Uber atua. "Essa cartilha traz recomendações que são bastante simples e diretas, na sua aparência, mas que carregam questões de gênero que gostaríamos de ver resolvidas", afirma o diretor-geral da Uber no Brasil, Gui Telles.

Confira a cartilha digital que foi distribuída para todos os motoristas da Uber.

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Uma nova conta Instagram está usando imagens com closes de mamilos para testar a política notoriamente rigorosa do aplicativo de compartilhamento de fotos sobre a nudez feminina. A conta @genderless_nipples publica fotos de seios masculinos e femininos enviadas por usuários. Até a publicação desta notícia, o perfil já acumulava 18,4 mil seguidores. As informações são do site The Verge.

"Os homens têm permissão para mostrar seus mamilos, as mulheres são banidas. Apoie todos os sexos! Vamos mudar essa política!",  diz a biografia da conta. O Instagram e Facebook enfrentaram fortes críticas nos últimos anos por censurar agressivamente a nudez feminina.

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O Facebook já usou sua política para tirar do ar obras de arte famosas, imagens históricas e fotos de mulheres submetidas a mamografias. O Instagram, que pertence ao Facebook, segue a mesma linha de censura.

Uma campanha de 2015 encorajou as mulheres a inserir mamilos masculinos em suas fotos de topless, em um esforço para testar a política de censura do Instagram, enquanto o movimento #freethenipple pede que usuárias postem fotos com seios à mostra.

Todas as fotos em @genderless_nipples são closes, e os nomes e gêneros dos modelos permanecem sob anonimato. A partir deste ponto de vista, é quase impossível distinguir se o mamilo no retrato pertence a um homem ou mulher.

Em um e-mail para o jornal norte-americano The Huffington Post, os criadores da conta, Morgan-Lee Wagner, Evelyne Wyss e Marco Russo, disseram que decidiram lançar a página durante a eleição presidencial dos EUA.

"Durante esse período, tantas coisas horríveis foram ditas pelos candidatos e seus apoiadores sobre direitos das mulheres e igualdade de gênero que decidimos que deveríamos fazer algo sobre isso", escreveram. "E que melhor maneira de começar a espalhar uma mensagem de igualdade de gênero do que apontar as regras das redes sociais?", complementam.

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Parece que as mulheres estão cada vez mais empoderadas no mundo do entretenimento. Segundo informações do site The Hollywood Reporter, a estrela da série Shameless, Emmy Rossum, tomou uma posição e passou a exigir que seu salário seja equivalente ao do outro protagonista, William H. Macy. O seriado está no ar há oito anos e, durante todo este tempo Emmy recebe muito menos que William. A Warner Bros., produtora da trama, e a emissora Showtime, que transmite a história, não se pronunciaram sobre o assunto.

E se você acha que Emmy causou uma polêmica entre seus colegas de elenco, saiba que seu posicionamento é bastante elogiado pelos atores da série. Segundo informações do TMZ, William H. Macy apoia totalmente esta decisão e até brinca sobre qual seria o seu ponto superior relacionado a Emmy.

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- Já era hora! Ela trabalha tanto quanto eu, ela merece tudo. A única coisa que eu sou superior a ela é na aparência, dispara William.

Preta Gil sofreu uma onda de ataques online nessa segunda-feira (25). Usuários do Facebook fizeram ofensas a cantora que incluíram racismo, sexismo, gordofobia, entre outras. “Desde muito nova convivi com o preconceito de quem não aceitava ver filho de negro em uma escola particular, de quem não consegue aceitar que uma pessoa pode se chamar Preta”, lamentou em um post dedicado ao assunto.

A cantora, no entanto, garantiu que iria exigir justiça pelos crimes contra ela e que estava cansada de impunidade. “Ontem fui atacada com diversas mensagens de ódio em minha pagina no Facebook; uns atacaram minha cor, meu trabalho, meu corpo, outros tentando fazer piadas de péssimo gosto apenas para tentar me diminuir ou magoar, eles assinaram todos os posts com uma # agiram em bando, são organizados e cruéis. Saibam, esse tipo de ataque só me fortalece, eu conheço o meu valor !!!”, disse a artista. Leia abaixo o desabafo na integra:

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“Me chamo Preta Maria Gadelha Gil Moreira de Godoy, tenho 42 anos, sou casada, mãe de um homem de 21 anos e avó de uma boneca de 8 meses, sou filha da mistura. Nasci em um país miscigenado, tenho em mim o sangue indígena dos meus tataravós, sangue negro do meu pai, sangue branco da minha mãe e um coração repleto de amor e orgulho pelas minhas origens.

Desde muito nova convivi com o preconceito de quem não aceitava ver filho de negro em uma escola particular, de quem não consegue aceitar que uma pessoa pode se chamar Preta.

Além do nome, sempre convivi com o fato de ser diferente aos olhos da maioria; de ser a filha do cantor, de não ter corpo de modelo de passarela, de meu cabelo ser liso, (sim acreditem tem gente que acha que eu aliso meu cabelo e com isso dizem que não aceito minha negritude) de mostrar meu corpo no meu cd, de casar com alguém mais novo e por aí vai….

Ontem fui atacada com diversas mensagens de ódio em minha pagina no Facebook; uns atacaram minha cor, meu trabalho, meu corpo, outros tentando fazer piadas de péssimo gosto apenas para tentar me diminuir ou magoar, eles assinaram todos os posts com uma # agiram em bando, são organizados e cruéis. SAIBAM esse tipo de ataque só me fortalece, eu conheço o meu VALOR !!!

São "pessoas" que usam imagens de cachorro, mordaças, mascaras, personagens em quadrinhos, vilões, monstros de filme,crianças, fotos nitidamente forjadas para que o dono do perfil não seja reconhecido.

São covardes, são pessoas vis, não sei quem são. Será que eu deveria não dar atenção ou querer me preocupar com isso? NÃO! Vou me defender em meu nome e de quem mais se sentiu ultrajado com essa verdadeira doença social. Essa epidemia de desamor e ódio que se alastra e atinge a todos.

Estou cansada dessa impunidade, dessa onda de ódio, de gente que escreve o que quer para atacar a quem está quieto. Quero justiça!

Não posso deixar de acreditar na vida, no valor do ser humano, na paz e em nossa raça humana que é uma só. Ilude-se quem acha que existem diferentes raças. Somos todos um só, queiram ou não queiram. Todos morreremos igual, não adianta nada atacar a opção sexual, o partido, o credo ou o time de futebol.

No final da vida, ninguém é diferente de ninguém e ao invés de nos atacarmos, nos matarmos, deveríamos nos unir para não aniquilarmos a dádiva que é viver.

Quero Paz e justiça, pra mim e para todo mundo.”

Jennifer Lawrence, a atriz mais bem paga de Hollywood, denunciou novamente o sexismo na indústria cinematográfica norte-americana num debate público realizado nesta terça-feira (13) pela internet. A estrela de 25 anos, ganhadora do Oscar por "O lado bom da vida", criticou as desigualdades de salários entre homens e mulheres em Hollywood e disse que não tinha se atrevido a falar sobre o assunto antes porque temia ser taxada de "difícil" por seus colegas.

"Estou farta de tentar encontrar uma maneira 'adorável' de dizer o que penso e ao mesmo tempo ser levada a sério", escreveu na nova revista online da atriz Lena Dunham, referindo-se à irritação dos colegas homens quando ela toca no assunto. "Nenhum dos homens com os quais trabalhei se preocupa em ser chamado de 'difícil' ou parecer muito 'mimado'", disse.

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O tema da paridade salarial entre homens e mulheres veio à tona no ano passado, quando o vazamento de dados do estúdio Sony Pictures Entertainment revelou que Jennifer Lawrence havia recebido muito menos que seus colegas homens em "Silver Linings Playbook" (2012).

A Califórnia adotou na semana passada uma lei, considerada uma das mais progressistas dos Estados Unidos na matéria, que busca defender a igualdade salarial entre homens e mulheres - bastante aplaudida por Hollywood.

Segundo a revista Forbes, o ator mais bem pago de Hollywood no ano passado, Robert Downey Jr., ganhou 80 milhões de dólares. Quase 28 milhões a mais do que a atriz mais bem paga, Lawrence, que recebeu 52 milhões.

O sexismo está sendo cada vez mais pauta e depois de Emma Watson desabafar é Meryl Streep quem está no centro das atenções.

Em entrevista para a revista Time Out, Meryl afirmou que não se considera uma feminista. Mas antes que conclusões precipitadas sejam tomadas, ela explica:

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- Sou uma humanista. Sou a favor de um balanço saudável.

Além de responder vários outros questionamentos na mesma linha, como o quanto se irrita quando perguntam porque ela escolhe papéis de personagens fortes - coisa que não costuma ser perguntada a homens - ela também explicou que os homens deveriam se inteirar mais das situações:

- Os homens deviam olhar para o mundo como se algo estivesse errado quando suas vozes predominam. Eles deviam sentir isso. As pessoas em agências e estúdios, assim como em conselhos parentais, precisam olhar em volta das mesas e para as pessoas que tomam decisões e sentir que algo está errado se metade dos seus participantes não são mulheres. Nossos gostos são diferentes, o que valorizamos é diferente. Não melhor, só diferente.

Mesmo com o clima de seriedade, Meryl ainda achou espaço para colocar um pouco de bom humor em suas respostas. Quando questionada se ela se sentia incomodada por saber que seu salário era menor do que de colegas de profissão homens ela simplesmente declarou:

- Ah, querida. Porque você acharia que isso é verdade?

O presidente islamita conservador turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta segunda-feira que as mulheres não podem ser iguais aos homens e defendeu que o lugar da mulher na sociedade é a maternidade.

"Nossa religião definiu um lugar para as mulheres: a maternidade", disse Erdogan em Istambul, diante de um público majoritariamente feminino reunido para um evento sobre justiça e mulheres.

"Algumas pessoas entendem isso, outras não. Não é possível explicar isso às feministas, porque não aceitam a própria ideia de maternidade", acrescentou.

O chefe de Estado ressaltou que homens e mulheres não podem ser tratados da mesma forma porque "vai contra a natureza humana". "Não se pode pedir que uma mulher faça todos os tipos de trabalho que um homem faz", acrescentou.

O presidente provocou em diversas ocasiões a ira dos movimentos feministas turcos ao tentar limitar, sem sucesso, o direito ao aborto ou recomendar às mulheres que tenham ao menos três filhos.

O presidente da Federação Russa de Tênis e organizador do Torneio de Moscou, que está sendo jogado na capital daquele país, Shamil Tarpischev recebeu uma multa de US$ 25 mil e uma suspensão de um ano imposta pela WTA (Associação das Tenistas Profissionais), neste sábado, dias depois de declarações sexistas contra as irmãs Serena e Venus Williams.

Na semana passada, em entrevista ao um talk show da TV russa ao lado da campeã olímpica Elena Dementieva, hoje atleta aposentada, o apresentador perguntava: "Como é jogar contra uma das...". Tarpischev interrompeu e completou: "Irmãos Williams?"

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Ele mesmo respondeu: "Olhe para as nossos atletas, elegantes e bonitas. Eu tenho muito respeito por eles (irmãs Williams), mas uma vez uma das irmãs passou perto de mim e eu fiquei em sua sombra por cerca de quarenta segundos. Eles são tão fisicamente poderosos", completou Tarpischev, deixando Dementieva constrangida.

O vídeo repercutiu nas redes sociais e diversas jogadoras e ex-jogadoras se posicionaram contra o dirigente. Neste sábado, a um dia da final do Torneio de Moscou, a WTA divulgou comunicando criticando o russo e anunciando a punição máxima possível contra ele.

"As declarações dadas por Shamil Tarpischev na televisão russa a respeito de duas das maiores jogadoras da história do tênis feminino são insultantes, humilhantes, e não têm absolutamente nenhum lugar no nosso esporte. Serena e Venus são campeãs dentro e fora das quadras. A WTA é fundada nos princípios da igualdade, oportunidade e respeito, e Venus e Serena incorporam esses atributos. A declaração do senhor Tarpischev questionando o sexo delas envergonha nosso esporte e duas de nossas campeãs. Seus comentários merecem condenação e ele será punido", disse, em comunicado, o CEO da WTA, Stacey Allaster.

Pela punição, além da multa máxima de US$ 25 mil, o dirigente está impedido de ter qualquer envolvimento com a WTA durante um ano. Além disso, a WTA disse que está estudando removê-lo do cargo de organizador do Torneio de Moscou no ano que vem. A entidade também exige um pedido formal de desculpas do dirigente às irmãs Williams, a todas as jogadoras e todos os fãs.

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