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Decreto publicado nesta quinta-feira, 14, pela Prefeitura de São Paulo, determinou punições que vão de suspensão a demissão de servidores públicos envolvidos em casos de assédio sexual e passou a permitir até que o poder público cesse a aposentadoria dos envolvidos. A regra também obriga que o autor do delito frequente cursos sobre igualdade de gêneros ou que tratem dos tema específico do assédio.

O conjunto de normas publicado pela gestão Fernando Haddad (PT) pretende combater a prática de assédio no serviço público - contra servidores e munícipes. O texto prevê que casos de denúncia de assédio vão virar procedimento administrativo na Controladoria-Geral do Município (CGM), órgão que pode recomendar a demissão de servidores. Há previsão, ainda, de pagamento de multa por parte do autor do delito, com teto de 50% da remuneração.

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Durante agenda externa ocorrida na manhã desta quinta, 14, o prefeito comentou a medida: "São Paulo tinha uma lei de assédio, mas era burocrática. Tinha que ter relação hierárquica, mas nem sempre o assédio acontece em relação hierárquica. Tinha que ser uma ação reiterada por parte do superior. Tinha que comprovar que aquela ação prejudicou o trabalho da servidora. Resultado: ninguém era punido por assédio", afirmou.

O novo decreto, segundo Haddad, também foi pensado para atingir pessoas que exercem função pública, mas não são concursados. "A lei só valia para servidora, então se tivesse uma estagiária, uma terceirizada, uma agente comunitária da saúde, não era aplicada a lei porque não era servidora. Pela lei anterior não podia. Agora, mexeu com elas, vai ser punido. É uma diferença muito grande".

As regras determinam que os casos passíveis de punição administrativa podem ocorrer dentro ou fora do local de trabalho e também por mensagens eletrônica. Dizem ainda que a configuração do assédio "independe da orientação sexual ou identidade de gênero" dos envolvidos. Com Luiz Fernando Toledo

Amaldiçoados por milhares de motoristas, os quase mil radares de velocidade de São Paulo estão prestes terem uma função que, possivelmente, agradará mais os cidadãos. A polícia pediu ajuda da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para usar os equipamentos para achar carros roubados.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública, administrada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) e a CET, comandada pelo governo Fernando Haddad (PT) estão negociando uma integração das câmeras dos radares aos sistemas da Polícia Militar e da Polícia Civil. As tratativas estão "avançadas", segundo o governo estadual.

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Pouca gente sabe, mas os radares não captam só a placa do carro que excede os limites de velocidade nas vias. Ele capta todas as placas, e pode armazenar o registro de todos os veículos que cruzam suas lentes.

A ideia do governo é ter acesso, instantaneamente, a esse bando de dados dinâmico. Assim, quando alguém ligar para o 190 para se queixar do roubo ou furto de um automóvel, a placa do carro levado pelos bandidos será lançada nesse sistema. Se o carro passar por qualquer radar da cidade, poderá ser localizado.

O governo do Estado espera, com a medida, ressuscitar o programa Detecta - uma promessa de campanha do governador Alckmin que vendeu a ideia de um monitoramento eletrônico da cidade, em que atitudes suspeitas flagradas por câmeras de segurança seriam detectadas por um programa de computador.

Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou que "o sistema Detecta conta com 278 câmeras na área urbana da Capital". Parte dos equipamentos faz parte de um programa piloto desenvolvido na região do Morumbi, zona oeste.

Menos de 12 horas depois de ser derrotado por 2 a 1 pelo Atlético Nacional, na noite desta quarta-feira, em Medellín, e ser eliminado na semifinal da Copa Libertadores, o time do São Paulo desembarcou na manhã desta quinta no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, onde o atacante Jonathan Calleri acabou confirmando que fez na Colômbia a sua última partida coma camisa tricolor.

Artilheiro desta edição da competição continental, com nove gols, o jogador argentino tem contrato de empréstimo vencendo no final deste mês, mas o atleta terá de seguir para a Argentina nos próximos dias para resolver problemas burocráticos e se apresentar em Buenos Aires à seleção olímpica do seu país.

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Ele acabou entrando na lista de 18 convocados para os Jogos do Rio pelo técnico Julio Olarticoechea depois de o Atlético de Madrid não liberar Vietto para o grande evento marcado para o próximo mês no Brasil. E agora irá iniciar um período de treinos visando a Olimpíada, sendo que a seleção argentina ainda fará amistosos nos Estados Unidos antes de seguir para a capital carioca.

"Estive conversando com os dirigentes para ver se poderia jogar contra o Corinthians, mas esse foi o meu último jogo", avisou Calleri aos jornalistas durante o desembarque do São Paulo. "Foi a despedida. Passei seis meses muito lindos aqui e falei aos meus companheiros que, se não fôssemos para a final, seria minha despedida", confirmou o jogador.

O presidente do clube do Morumbi, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, já havia revelado, ainda na Colômbia, que Calleri havia adiantado a ele que o confronto diante do Atlético Nacional foi o seu último pelo clube e que, inclusive, pediu para ficar com a camisa usada no duelo como recordação.

E agora o atacante deixa o São Paulo com a sensação de dever cumprido e uma boa média de 16 gols em 31 jogos pelo time, onde ele chegou no início do ano após ser contratado por um grupo de empresários depois de deixar o Boca Juniors. Na época, teve seu contrato registrado no Deportivo Maldonado, do Uruguai, que o emprestou aos são-paulinos. "A verdade é que estou muito grato a todos, foi melhor do que eu esperava. Espero voltar a nos reencontrarmos", finalizou o argentino.

Os jogadores do São Paulo reclamaram muito da arbitragem do chileno Patricio Polic após a derrota para o Atlético Nacional por 2 a 1, em Medellín, na noite desta quarta-feira. O resultado eliminou o time brasileiro da Copa Libertadores, na fase de semifinal.

Vários lances foram questionados pelos jogadores. O São Paulo terminou a partida com nove jogadores, depois da expulsão de Lugano e Wesley - o árbitro chegou a expulsar Michel Bastos, mas voltou atrás e mostrou o vermelho para Wesley.

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"Eu não entendi [o cartão]. Nem ele sabe o que ele fez, só fui, como todos os jogadores, perguntar qual era o critério para não ter dado o pênalti para nós. Além de pênalti, era expulsão. Acho que foi o bandeirinha que falou que o Wesley falou alguma coisa, mas ele não fez nada. Hoje a arbitragem foi péssima", disse o meia.

Após ser expulso, o zagueiro Lugano argumentou que estava aplaudindo sua própria equipe como forma de incentivo após o gol colombiano - o árbitro interpretou o aplauso como ironia e desrespeito à marcação do pênalti. Na saída, o uruguaio perguntou que as câmeras haviam registrado o lance em que tentava apoiar os companheiros.

O lance decisivo, na visão dos são-paulinos, aconteceu no final do primeiro tempo. Após lançamento de Michel Bastos, Hudson foi derrubado na área, mas o árbitro nada marcou. O jogo estava empatado por 1 a 1.

O técnico Edgardo Bauza repetiu várias vezes: "pênalti e expulsão". No segundo tempo, o pênalti assinalado após toque de mão de Carlinhos, que definiu a vitória colombiana, também foi questionado pelos jogadores. "Eu estava de frente para o gol. Estava absoluto para fazer o gol e ele não deu nada", reclamou Hudson, no intervalo de jogo, ao comparar os dois lances.

O artista plástico Mizael Lima foi convidado a expor suas obras de arte em três grandes cidades: Miami, Bruxelas e Paris. Mizael já havia exibido seus quadros em importantes galerias da Europa e recebido convite para expor, em outubro, no Carrousel du Louvre, a galeria que fica no subsolo do Museu do Louvre, em Paris. Também participou nas mostra Terra - Salão de Arte Contemporânea 2016, inclusive, foi graças a essa participação que o pintor foi convidado a expor na Art & Desing Gallery, em Miami. 

"Eles (ONU) procuravam coisas novas, viram meu quadro e se interessaram. Para mim como artista, isso vai valer muito, porque se um dia me perguntarem 'onde você já expôs?', eu vou dizer: na sede das Nações Unidades", diz Mizael. 

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A obra que ganhou os salões de arte se chama "vida em Harmonia", em que retrata uma bailarina rechonchuda, vestida com os quatro elementos naturais, projetando-se num salto conhecido no balé como Grand Jeté. "Fiquei surpreso e lisonjeado em saber que havia outros artistas expondo e que meu trabalho foi o escolhido", completa. 

Mizael lembra que demorou para encontrar seu estilo e identidade nas artes plásticas e que foi experimentando cores, intensidade, materiais e pincéis e reinterpretando quadros de grandes pintores como Vicent Van Gogh, Amedeu Modigliani e Eugène Delacroix. "Nunca estudei artes, sempre gostei de desenhar objetos que via", lembra. 

Em 2017, outras cidades receberam os trabalhos de Mizael, em janeiro será Punta Del Leste, no Uruguai; em fevereiro Bruxelas, na Bélgica e em maio na cidade de Tóquio, no Japão. 

 

A Secretaria Municipal de Saúde informou que a campanha de vacinação de cães e gatos contra a raiva terá início em agosto. A campanha terá 17 dias de funcionamento com postos instalados em todos os bairros da cidade até stembro. 

Fora do período da campanha, a população pode imunizar seus animais contra a raiva no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que funciona como posto fizo de vacinação, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Rua Santa Cruz do Descalvado, 420 - Jardim Triufo, bairro do Bonsucesso, em Guarulhos. Mais informações pelo telefone (11) 2436-3636. 

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No segundo semestre letivo deste ano, o programa Mais Bolsas vai conceder para os estudantes de Guarulhos bolsas de estudo com até 50% de desconto para os cursos de graduação e pós-graduação. 

O Mais Bolsas é um programa auxiliador que está em parceria com faculdades e instituições de ensino pelo país inteiro e que tem por objetivo conceder bolsas de estudo para jovens e adultos que quiserem voltar a estudar. As bolsas terão o desconto de até 50%. São dois métodos de ensino, presencial e a distância. 

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Para se inscrever, basta acessar o site www.maisbolsas.com.br, escolher a cidade, o curso e a instituição pretendida. As inscrições são gratuitas. Havendo vaga, o candidato poderá ser aprovado instanteneamente. 

Mais informações, o aluno deverá entrar em contato com a central pelo telefone 4007-2209. 

Hoje é 13 de julho, Dia Mundial do Rock. E, para celebrar, entrevistamos Renato Luque, morador da cidade de Guarulhos, onde surgiu a banda Mamonas Assassinas. Universitário, Renato estuudante jornalismo na Universidade Guarulhos e também tem uma banda de rock chamada Innoperantes. Formada desde a época de escola e com várias reformulações, Renato nos conta como é a difícil tarefa de sobreviver da música. 

LeiaJá - Como é a vida de uma banda de rock aqui em Guarulhos? 

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Renato Luque - Olha, tocar aqui em Guarulhos é complicado para uma banda de rock. Primeiro, porque existem poucos lugares que abrem para o nosso estilo. Aqui os empresários e donos de estabelecimentos preferem dar vez ao sertanejo, pagode ou samba. Nada contra esses estilos, mas o que incomoda é que se acaba tendo só esse tipo de cultura na cidade. Quando conseguimos um lugar que aceite rock, eles querm que você faça cover, porque, segundo eles, o público não busca novidade e, consequentemente, não busca a música que o artista criou. 

LeiaJá - Existe algum tipo de incentivo?

Renato Luque - Incentivo existe bem pouco. Quase não existe. Nós temos um evento programado para o próximo mês que está sendo organizado por um candidato a vereador, mas tirando esse caso específico, que é o candidato está abrindo as portas para nós e outras bandas, o incentivo é mais baixo que a camada do pré-sal.

LeiaJá - Quando tocam músicas próprias, como é a reação do público?

Renato Luque - O público tem se mostrado muito, mas muito bom mesmo! A gente sempre leva vários amigos e parentes para os shows, que acabam levando outros amigos e parentes. Com a parceria que fizemos com outras bandas (Keps, Etros e Shine Rotten), por exemplo, o público tem crescido, porque juntou o público de todas as bandas e virou um só. E o mais legal é ver um bando de maluco dançando e cantando sem parar durante so shows. 

LeiaJá - Como que foi a ideia de criar uma banda de rock?

Renato Luque - Olha, eu comecei a tocar quando criança, ganhei meu primeiro violão aos 7 anos, com 13 resolvi montar uma banda com mais dois amigos da escola. Com 14, eu fazia parte de outra banda. Na época eu fazia cover, tocava as músicas dos artistas que eu gostava. O tempo passou e eu fui mudando a minha cabeça, passei um bom tempo sem tocar em bandas. Até que me juntei com outros retardados mentais como eu e resolvemos tocar. Era cover também, mas com o tempo  fomos criando músicas. A banda se reformulou algumas vezez (algumas para ser bonzinho porque se reformulou pra caramba). A ideia de montar uma banda, eu tive inspirado em outros caras bons que eu curtia e queria reproduzir o som deles com meus amigos. Ai uma coisa leva outra e a gente acaba criando a banda mais conhecida mundialmente em Guarullhos.

LeiaJá - Quais são as dicas que você dá para as pessoas que querem montar uma banda de rock?

Renato Luque - A primeira dica é: nunca é tarde para aprender a tocar um instrumento. A segunda dica: junta-se com seus amigos que têm gostos em comum e tente tocar alguma coisa em conjunto. A energia é totalmente diferente. É como uma droga, porque depois que você toca junto com todos os instrumentos, o négocio entra na sua alma e você vira dependente. Terceira dica: se você tem alguma obra sua, não tenha vergonha de mostrar! O mundo está realmente afim de ver seu talento, não seja tímido. Pode até ser tímido fora do palco, mas quando estiver tocando, sua alma se transforma. Veja o Jim Morrison, Renato Russo, o Herbert Vianna e o Joey Ramon. 

E para quem gosta de ouvir o bom e velho rock and roll, algumas dicas de lugares para curtir: na Rua Jaguarema, 47- Parque Jurema, Guarulhos, está localizado o Don Ramon Rock Bar, com bandas ao vivo toda sexta e sábado e no último domingo do mês festa com o moto clube; Deco Rock Bar está na Rua Roberto Tadeu Fornasari, Centro - Guarulhos, com shows também no final de semana; Ther Lord Black Irish Pub, uma casa com shows toda a semana e vários tipos de cervejas, está localizado na Av. Tiradentes, 173, Centro - Guarulhos. 

Está dia, 13 de julho foi escolhido para comemorar o Dia Mundia do Rock por causa do festival Live Aid, no ano de 1985, em que reuniu várias bandas renomadas do rock como Queen, Led Zeppelin, David Bowie, Paul McCartney e na época, os nem tão conhecidos assim irlandeses do U2. Alías, foi nesse festival que o U2 despontou como uma grande banda de rock.

 

 

Após o clássico que terminou empatado por 1 a 1 na noite desta terça-feira, no Allianz Parque, o árbitro Wilton Pereira Sampaio relatou na súmula do jogo que um isqueiro foi atirado no campo durante a comemoração do gol do Santos contra o Palmeiras, marcado pelo atacante Gabriel, aos 10 minutos do segundo tempo, quando o time da casa então vencia por 1 a 0.

Por causa deste fato ocorrido no confronto que fechou a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras passou a correr o risco de ser denunciado e julgado com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que em caso de condenação de um clube inicialmente prevê a aplicação de multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

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Porém, caso o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) considere que o fato foi de "elevada gravidade ou causou prejuízo ao andamento do evento desportivo", o Palmeiras poderá perder de um a dez mandos de campo na competição nacional.

O artigo 213 do CBJD fala na possibilidade de um clube "deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto", assim como em "invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo; lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo".

O isqueiro foi atirado no gramado do Allianz Parque após Gabriel festejar o gol do Santos no clássico colocando a mão nas suas orelhas, provocando certa revolta de alguns torcedores palmeirenses que estavam mais próximos ao jogador. E o lançamento do objeto ao campo, que foi entregue ao árbitro pelas mãos do volante santista Renato, foi relatado da seguinte forma na súmula: "Informo que aos 11 minutos do 2 tempo na comemoração do gol da equipe do Santos FC próximo a linha de meta defendida pela equipe do Palmeiras foi arremessado para dentro do campo de jogo pela torcida do palmeiras um isqueiro verde com símbolo do Palmeiras onde o

mesmo não atingiu ninguém".

Uma possível punição ao Palmeiras, por sinal, não seria a primeira motivada por atitudes de seus torcedores neste Brasileirão. No episódio mais grave até aqui envolvendo a sua torcida, o time já foi punido pelo STJD após a briga entre palmeirenses e flamenguistas durante jogo no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O clube recebeu uma multa de R$ 80 mil e terá de disputar ainda uma partida sem a presença de seus torcedores no estádio. O Palmeiras, porém, conseguiu efeito suspensivo para a pena e por isso ainda não cumpriu a mesma.

O clube paulista ainda foi punido com uma multa de R$ 5 mil, em junho, porque torcedores do Grêmio acenderam sinalizadores durante partida entre o time gaúcho e o Palmeiras, no Pacaembu, sendo que a equipe palmeirense sofreu a punição por não ter conseguido evitar o problema como mandante e organizador do confronto, que chegou a ficar paralisado por três minutos.

A busca por um dos maiores feitos da história move o São Paulo para nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), em Medellín, na Colômbia, anular a vantagem de 2 a 0 construída no jogo de ida pelo Atlético Nacional para chegar à final da Copa Libertadores. A tarefa no estádio Atanasio Girardot ganhou o status de desafio, quase uma busca pelo milagre, pelo contexto da competição e pela dura derrota no Morumbi.

Com a possível presença de mais de 40 mil torcedores contra, o São Paulo tentará uma série de feitos inéditos para chegar à sétima decisão de Libertadores da sua história. A lista, por exemplo, inclui vencer pela primeira vez como visitante na competição e virar uma vantagem jamais conseguida em todas as semifinais do torneio.

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O São Paulo precisa ao menos repetir os 2 a 0 para levar para os pênaltis. Se ganhar por três gols de diferença ou mais, estará na decisão. Mesmo caso de triunfo por dois de diferença a partir de 3 a 1.

A dificuldade da missão aumenta pelos desfalques de Maicon, suspenso, e dos lesionados Kelvin e Paulo Henrique Ganso. O camisa 10, aliás, está de saída para o Sevilla e deve dar adeus mais cedo se o time for eliminado nesta quarta-feira. Para a função dele, o técnico argentino Edgardo Bauza vai apostar no argentino Centurión, que volta após ficar três jogos suspenso por cuspir em um jogador do Toluca, do México, nas oitavas de final.

"Não temos apenas que fazer gols. Isso é importante, mas a equipe tem que fazer um jogo inteligente. Vamos arriscar em alguns momentos, mas o Nacional é um adversário perigoso", afirmou Edgardo Bauza.

A preparação na Colômbia teve dois dias de treinos fechados. O último foi no estádio do Envigado, clube da região metropolitana de Medellín onde o meia James Rodríguez, artilheiro da última Copa do Mundo e atual jogador do Real Madrid, começou a carreira.

A atividade teve como baixa de última hora o volante João Schmidt. Com dores na coxa direita, ele chorou por estar decepcionado com a limitação física e vai dar lugar a Hudson.

O treinador argentino, adepto da organização tática e do futebol pragmático, mostrou irritação ao ser perguntado sobre a necessidade de fazer gols como visitante, mas ter três volantes de origem na formação titular. "Tenho uma formação ofensiva em mente. Em algum momento posso colocá-la em campo", afirmou.

Com uma recuperação mais rápida do que se esperava, o atacante André pode ser a novidade do Corinthians para a partida contra o São Paulo, domingo, às 16 horas, no Itaquerão, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O jogador passou por uma cirurgia de hérnia em 20 de junho e a previsão era de que retornaria aos gramados após 30 dias, mas sua recuperação tem chamado a atenção dos médicos e de membros da comissão técnica.

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André tem feito um trabalho especial em dois períodos para acelerar o retorno ao time. Como o técnico Cristóvão Borges ainda procura por uma referência para o ataque, pode dar uma oportunidade ao jogador neste domingo.

Se André está muito próximo de retornar, quem pode ser desfalque no domingo é Lucca. Ele passou por cirurgia na terça-feira, após sofrer uma pancada na boca, em dividida com o lateral-esquerdo Guilherme Arana. Ele já teve alta, mas a previsão é que tenha condições de treinar no campo apenas na quinta ou sexta-feira.

Além do atacante, está no departamento médico o zagueiro Pedro Henrique, diagnosticado com uma lesão muscular na coxa esquerda, que deve tirá-lo do time por até um mês, além do volante Camacho e do zagueiro Vilson, também machucados.

Os volantes Elias e Cristian e o atacante Bruno Paulo fazem trabalho de transição com o departamento físico e ainda devem esperar por mais algum tempo para voltar a jogar pelo Corinthians.

Dorival Júnior teve de chamar a atenção dos jogadores do Santos no intervalo para evitar mais uma derrota diante do Palmeiras, nesta terça-feira, no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Acordou o time com sua chacoalhada e espera que, daqui para a frente, a equipe não deixe o ritmo cair para se candidatar ao título do Campeonato Brasileiro.

"Se mantermos essa postura, nos canditaremos. Do contrário ficaremos no meio do caminho", afirmou, mandando uma mensagem para os jogadores. "Temos de assumir uma condição, o Santos tem jogado bem, exceção dos jogos com o Corinthians e o Inter, nos quais fomos muito abaixo, do restante o time vem bem e merecendo resultados".

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Lamentou, contudo, a falta de uma melhor pontaria na hora de decidir o jogo diante do Palmeiras. "Seriam dois pontos muito importantes a mais, que daria a possibilidade melhorada de botar pressão nas equipes da frente. Mas o caminho é esse, com paciência, trabalho e determinação. O Santos vem fazendo por merecer".

Não que fosse desmerecer o ponto conquistado. Ao contrário, ele foi festejado pelo treinador, que já vislumbra uma arrancada na reta final. "Esses pontos somados poderão ser um diferencial até o momento de uma arrancada na hora certa".

Dorival Júnior ficou assustado com o início ruim do Santos e promete conversar com o grupo antes do confronto de sábado, diante da Ponte Preta. O time não pode repetir os erros, já que em casa o técnico não admite o desperdício de pontos.

"Erramos muitos passes pelo mau início que tivemos. A insegurança gerada nas jogadas marcadas, isso dificultou. Foi uma margem de erro muito alta do nosso time, esse o ponto mais negativo do jogo. Do mais, o time se recuperou, buscou se acertar o no segundo mudamos a postura e predominamos, levando mais perigo ao gol do Palmeiras do que ele ao nosso", completou o treinador.

No vestiário, o armário é o retrato das ausências. Ou melhor: 41 retratos, um em cada repartição, indicando que eram 41 os alunos do Instituto Adiante, escola que atende autistas de caso severo ou grave em Osasco, região metropolitana de São Paulo. Na terça-feira (12), apenas 14 alunos ainda frequentavam o local.

O Adiante se vê ameaçado e pode ter de fechar as portas. Isso porque em março, a entidade teve seu convênio de mais de três anos rescindido com a Secretaria de Estado da Educação. Eram R$ 42 mil do Estado por mês, o que mantinha a maior parte dos gastos da casa, com orçamento de R$ 52 mil.

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Procurada, a Secretaria da Educação confirmou o ocorrido, alegando que o rompimento se deu por questões técnicas. Segundo a pasta, o Adiante não apresenta estrutura física adequada para o público atendido. E também não conta com pelo menos quatro pedagogos habilitados em educação especial, exigência necessária por causa do tamanho da instituição.

Quando a reportagem visitou o local, no fim de junho, encontrou quatro salas equipadas com instrumentos lúdicos e pedagógicos. Mas, em vez de 18 terapeutas - habilitados nas mais diversas áreas, como musicoterapia, fisioterapia e psicologia -, atualmente, após o corte orçamentário, são apenas dois.

"A posição do governo do Estado é legal, mas insensível", argumentou o engenheiro Marco Aurélio Cruz Francisco, diretor voluntário da instituição. Ele conta que procurou a secretaria reiteradas vezes e - com um passivo de mais de R$ 120 mil - espera encontrar solução. "Em uma das reuniões, propus a renovação automática por mais seis meses, com a condição de que eu assinaria um termo de ajustamento de conduta (TAC) me comprometendo a seguir as exigências", relata o diretor.

Francisco reclama ainda que teria sido surpreendido com a decisão administrativa da pasta. A assessoria da secretaria, por outro lado, afirma que foram 17 vistorias ao longo de pouco mais de um ano, e a instituição já estaria sendo advertida. "A pessoa que assinou (a rescisão) jamais esteve aqui. Foi uma insensibilidade legalista", reclamou a coordenadora da escola, Aline Miconi - ela confirma, entretanto, que a instituição vinha sendo advertida pela Delegacia de Ensino de Osasco.

 

Histórico

O diretor conta que, até 2012, o Instituto Adiante, criado em 1987, atendia apenas oito alunos. "Tínhamos um orçamento de R$ 6 mil por mês. Os próprios pais se organizavam para manter", afirma. Segundo ele, o Estado os procurou propondo o convênio, justamente porque há uma demanda de alunos com autismo que precisam ser encaminhados para entidades do gênero. Com o acordo, o número de alunos chegou a 41 - e as despesas foram para R$ 52 mil.

"Mas passamos a ficar dependentes da verba do Estado", explica ele. Com o corte, os funcionários começaram a sair. "E nosso atendimento foi precarizado", admite. A assessoria da Secretaria da Educação garante que todos os alunos serão realocados para outras instituições conveniadas. Questionada, entretanto, a pasta não respondeu quantas instituições conveniadas especializadas em autismo existem no Estado. De acordo com a coordenadora do Adiante, Aline Miconi, os alunos estão sendo transferidos para instituições não especializadas.

O instituto funciona desde 1993 em um terreno cedido pela prefeitura de Osasco. Além do agora rescindido repasse do Estado, o Adiante também recebe doações. Pais que têm condições financeiras costumam pagar o necessário para o custo de seus filhos, conforme conta o diretor Francisco. Após o corte da verba do Estado, o site do instituto passou a veicular um vídeo, de pouco mais de 7 minutos e meio, intitulado As Mães da Adiante, com depoimentos de mães de alunos preocupadas com o possível fim do atendimento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A gestão atual do governador Geraldo Alckmin (PSDB) gastou menos com os programas de aperfeiçoamento de professores do Estado. Entre 2012 e 2015, o recurso destinado ao treinamento dos docentes caiu 67,8%. Em 2012, foram destinados aos cursos R$ 86,9 milhões, em valores corrigidos pela inflação do IPCA até dezembro, ante R$ 28,9 milhões em 2015. No mesmo período, o total de gastos (liquidado) de toda a pasta subiu 5,7% - de R$ 28,03 bilhões para R$ 29,6 bilhões.

Com a redução, o número de inscrições também caiu. Eram 104,6 mil professores atendidos em 2012, ante 77,2 mil em 2015, queda de 26,2%. Em 2013, a rede chegou a ter 198 mil docentes participando de algum tipo de treinamento.

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Todas as modalidades de curso perderam alunos. O ensino a distância (EAD), que responde pela maioria das inscrições, também teve queda. Em 2012, eram 73,2 mil vagas, número que avança para 164,5 mil em 2013 e 155,9 mil em 2014. Já em 2015, só 47,8 mil inscrições foram feitas. Os dados foram obtidos pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação.

A coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado (Efap), Valéria de Souza, admite que a crise econômica afetou o orçamento para os cursos, mas diz que o momento é de readaptação. Cursos que eram semipresenciais passaram a ser EAD, por exemplo. Ela disse ainda que não faltam vagas e que, em um período de três anos, todos os servidores da rede podem fazer ao menos um curso.

Um dos programas mais procurados e agora descontinuado no Estado é o Rede São Paulo de Formação de Docente (Redefor), feito em parceria com as três universidades estaduais paulistas - a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Entre 2010 e 2012, ao menos 25 mil docentes se inscreveram nos cursos de especialização oferecidos, que vão de aperfeiçoamento no ensino de suas disciplinas à educação inclusiva. Hoje, só a Unesp ainda mantém um grupo, com aulas semipresenciais para 1.600 alunos.

"A avaliação dos professores que fizeram o curso sempre foi muito boa, mas não foi possível a continuidade", disse a coordenadora da Redefor na Unesp, Elisa Tomoe Moriya Schlünzen. De acordo com ela, professores da rede ainda procuram o programa. "A demanda é de pelo menos 17 mil alunos." O custo, segundo ela, é de R$ 270 mensais por pessoa e a duração do curso é de dois anos.

Especial

A professora e coordenadora Claudia Anuatti, de 50 anos, fez o curso de educação especial na perspectiva da educação inclusiva e elogia o programa. "Ensinam toda a legislação voltada aos alunos com algum tipo de necessidade especial." Na escola em que trabalha há 20 crianças com algum tipo de deficiência.

"O curso foi fundamental. Faço adaptações curriculares e dou orientações aos professores. Faz falta no dia a dia. É uma pena que haja poucas vagas", diz. A professora também cita que hoje não estão mais disponíveis outros cursos, como o de inglês EAD (71 mil inscritos em 2013) e libras (20,3 mil inscritos em 2013).

A professora Regina Lúcia Moura, de 46 anos, entrou na rede estadual há dois e faz o curso para ingressantes na rede, a distância. O curso, diz ela, fala sobre o currículo do Estado e a forma como o material deve ser usado pelos alunos.

"Para quem leciona há mais tempo, não tem novidade. Mas, para quem está começando, ajuda muito. Se você espera aprender só na faculdade o que fazer na sala de aula, está perdido."

Interesse

A pesquisa Conselho de Classe, feita em 2015 pela Fundação Lemann com professores de todo o País, mostrou que os programas de formação continuada docente são os mais citados quando questionados sobre o que fazer para melhorar a educação.

Em um universo de 1,9 mil professores, a estratégia é mencionada por 17% dos entrevistados como a principal medida, seguida por aumento no piso salarial (14%) e melhoria na carreira (10%).

O levantamento aponta ainda que, no último ano, sete em cada dez professores participaram de algum programa de formação, mas só menos da metade dos entrevistados teve o valor do curso custeado pelos governos.

Para o economista Ernesto Martins Faria, coordenador de Projetos da Fundação Lemann, uma das maiores preocupações do professor hoje é entender como ele realmente pode garantir a aprendizagem dos alunos. "Ele acaba vendo a formação complementar como algo importante para ficar mais seguro do que está quando sai da faculdade", afirma.

Uma das maiores dificuldades nessa área, diz o pesquisador, é superar as lacunas dos cursos de licenciatura, que em muitos casos têm pouco diálogo com a prática na sala de aula.

"O professor alfabetizador, por exemplo, conheceu a teoria, mas não aprendeu como lidar com as crianças na pedagogia. Falta conhecimento de gestão de sala de aula. Os cursos de licenciatura poderiam ser mais práticos e trazer mais clareza quanto aos desafios que o professor vai enfrentar em sua profissão", diz.

Defesa

 

A coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado (Efap), Valéria de Souza, admite que a crise econômica provocou impacto nos programas, mas diz que adaptações garantem que, ao longo de três anos, todo professor possa fazer ao menos um curso. "Fazemos uma boa limonada com o limão que temos."

Ela destacou que, com a diminuição nos recursos, a escola tem adaptado cursos já existentes nas modalidades presencial e semipresencial para serem totalmente a distância. Outra alternativa é retirar os tutores dos cursos EAD. "A ideia é potencializar o atendimento, independentemente do cenário econômico e político", disse.

De acordo com Valéria, a redução no número de vagas é "sazonal" e muda segundo as demandas de cada ano. "Quando há contratação de professores, por exemplo, há o curso de ingressante. Neste ano, 27 mil profissionais estão fazendo o curso como ingressantes de disciplinas de ensino fundamental 2 e médio. É uma demanda que, se sobe, tem de atender."

Ela disse ainda que o curso de inglês, que foi cortado, era uma aposta para a Copa do Mundo, pela alta demanda dos professores, mas que agora é oferecido só aos professores de inglês. Também há, segundo ela, maior fiscalização sobre a qualidade dos cursos. "Fazemos um levantamento para ver quais valem a pena. Estamos focando os que têm a ver com o currículo e a gestão em sala de aula. Tem de haver uma priorização."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Transportes do município de Guarulhos junto com a Cidade Mirim Ayrton Senna da Silva estão promovendo no mês de julho o "Projeto Férias", que conta com várias atividades para as crianças de cinco a dez anos de idade. As atividades são gratuitas. O objetivo do projeto é sedimentar os conceitos que dizem respeito à mobilidade urbana, ensinando por meio de brincadeiras e diversão, associando a realidade das ruas com o cotidiano da criança.

As brincadeiras serão divididas por faixa etária, como jogo da memória, jogo dos sete erros, dominó, caça-palavras, contação de histórias, além do circuito de bicicletas, onde as crianças aprendem as leis e normas de trânsito. Tudo em uma pista que simula uma rua com semáforo, faixa de pedestre, agente de trânsito, pedestres e etc. Neste ano, a novidade será o "Projeto Pedalar" com o objetivo de ensinar as crianças a andar de bicicleta com responsabilidade, além do reconhecimento do transporte como sustentável e não motorizado. De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), serão necessários quatro aulas de pedal para a formação o novo condutor. 

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Não é necessário fazer inscrição para o Projeto Férias. Para o Projeto Pedalar é necessária uma pré- inscrição, que pode ser feita pelos números 2414-2050 ou 2425-1743. Nos dois projetos, a criança terá que comparecer acompanhado de um adulto. 

A Cidade Mirim fica na Rua Joaquim Miranda, 471, Vila Augusta, Guarulhos-SP. 

O Hospital Padre Bento, juntamente com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, está com inscrições abertas para as palestras que acontecerão no próximo sábado, 16, de julho.  As palestras fazem parte da primeira Feira de Saúde, aberta ao público e gratuita. 

O evento tem por objetivo, o atendimento nos ambulatórios e o diagnóstico de problemas de saúde. As especialidades oferecidas serão: clínica médica: onde os pacientes terão aferição da pressão arterial, teste rápido de colesterol e glicemia com apresentações sobre o tema; oftalmologia: exame clínico para diagnóstico de catarata e apresentações sobre o tema e dermatologia: exame para diagnóstico de doenças dermatológicas com apresentações sobre o tema.

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Os participantes terão, também, orientações de como prevenir as doenças nessas especialidades, além de serem encaminhados, em casos mais graves, para especialistas. 

As inscrições poderão ser feitas até a quinta-feira (14), pelo telefone 2463-5765. O atendimento será das 9h às 13h. 

 

O Senai Guarulhos está oferecendo cursos on-line e gratuitos para jovens com idade mínima de 14 anos, além de possuir um e-mail pessoal. Serão 13 cursos gratuitos, com certificado em formato PDF e com 99 vagas por módulo. 

Os cursos oferecidos são: consumo de energia, desenho arquitetônico, educação ambiental, empreendedorismo, finanças pessoais, fundamentos de logística, legislação trabalhista, lógica de programação, metrologia, noções básicas de mecânica automotiva, propriedade intelectual, segurança no trabalho e tecnologias da informação e comunicação. 

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As inscrições poderam ser feitas pelo site guarulhosdutra.sp.senai.br. 

 

O atacante Alexandre Pato parece próximo de voltar a defender o Corinthians. O jogador, que estava emprestado para o Chelsea, pode estrear em casa, diante da torcida, que tanto o criticou em sua primeira passagem pelo clube. A previsão inicial é que ele tenha condições de ficar, pelo menos, no banco de reservas, na partida contra o Figueirense, em 23 de julho.

A comissão técnica do Corinthians prefere não fazer projeções. Apenas, o descartou do jogo com o São Paulo, marcado para o próximo domingo. "Ele chegou e começou a treinar agora. Tem um programa de treinos e acredito que ele vai demorar (para jogar). Dificilmente vai neste jogo de domingo. Não tem prazo e nem pressa. Queremos um jogador preparado. É melhor estar preparado para render bem e se proteger de qualquer lesão", disse o técnico Cristóvão Borges.

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Apesar do discurso, a expectativa é para que Pato leve entre dez e 15 dias para estar em condições satisfatórias para ser aproveitado por alguns minutos. Caso não consiga jogar contra o Figueirense, a partida seguinte será no dia 31, contra o Internacional, em Porto Alegre.

A dedicação que Pato tem demonstrado nos treinamentos anima a comissão técnica do Corinthians. O elenco folgou na última segunda-feira, mas Pato treinou normalmente, ao lado dos jogadores que se recuperam de lesão, e tanto Cristóvão como membros da diretoria já se manifestaram animados com a possibilidade de contar com o jogador.

Pato esteve nos planos da Lazio, mas as conversas não foram adiante. Segundo a imprensa italiana, o atacante recusou a proposta por alegar que sua intenção é permanecer no Corinthians até o fim do ano.

Se ao passar pelo Atlético-MG o São Paulo comemorou por ter colocado fim à sina de sete eliminações seguidas para times brasileiros na Copa Libertadores, o time encontrou nas semifinais o segundo cenário mais temido. A Colômbia tem sido entre os países estrangeiros o maior causador de quedas do clube. O Atlético Nacional abriu vantagem na semifinal e pode sacramentar a quarta classificação no século de times do país sobre a equipe do Morumbi.

Neste século, em confrontos eliminatórios de competições internacionais, o São Paulo teve 17 derrotas. Destas, 11 foram para equipes brasileiras, entre torneios como Libertadores, Copa Sul-Americana e Recopa Sul-Americana. As quedas para times do exterior tiveram como responsáveis três colombianos, dois argentinos e um clube paraguaio.

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O Atlético Nacional, que, após fazer 2 a 0 no Morumbi abriu vantagem na disputa, foi o último algoz colombiano. Em 2014, o time comandado pelo técnico Juan Carlos Osorio eliminou o São Paulo nos pênaltis nas semifinais da Copa Sul-Americana. Em 2007, pela mesma competição, o Millonarios, de Bogotá, levou a melhor sobre a equipe do Morumbi com duas vitórias nos confrontos válidos pelas quartas de final.

"Nós acreditamos no trabalho. Esse é o principal fator para acreditar, trabalhar no dia-a-dia para fazer o melhor. Os jogadores estão concentrados, confiantes para colocar em prática aquilo que sabemos. Poucas pessoas acreditavam que a nossa equipe chegaria onde está hoje", afirmou o atacante Alan Kardec.

Em Libertadores, a derrota mais marcante do clube para os colombianos foi em 2004. O São Paulo retornava à competição após dez anos de ausência e foi eliminado com a derrota por 2 a 1 para o Once Caldas, em Manizales, com gol sofrido nos minutos finais. O encontro também valia vaga na final do torneio, que acabou vencido pelo próprio time colombiano. Um fato curioso é que na campanha dos três títulos conquistados na Libertadores, o São Paulo não chegou a enfrentar equipes do país vizinho.

Nesses últimos anos, o São Paulo só conseguiu se dar bem contra times colombianos em mata-matas exatamente contra o Nacional, adversário desta quarta-feira pela Libertadores. Em 2013, pelas quartas de final da Sul-Americana, o time paulista ganhou por 3 a 2 no Morumbi e empatou sem gols em Medellín para avançar à fase seguinte.

Confira contra quem foram as últimas eliminações do São Paulo em competições internacionais:

Libertadores 2015 - Cruzeiro

Sul-Americana - 2014 - Atlético Nacional

Sul-Americana - 2013 - Ponte Preta

Recopa - 2013 - Corinthians

Libertadores - 2013 - Atlético-MG

Sul-Americana - 2011 - Libertad

Libertadores - 2010 - Inter

Libertadores - 2009 - Cruzeiro

Sul-Americana - 2008 - Atlético-PR

Sul-Americana - 2007 - Millonarios

Libertadores - 2007 - Grêmio

Recopa - 2006 - Boca Juniors

Libertadores - 2006 - Inter

Sul-Americana - 2005 - Inter

Sul-Americana - 2004 - Santos

Libertadores - 2004 - Once Caldas

Sul-Americana - 2003 - River Plate

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