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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou na noite desta terça-feira, 4, ao Congresso para se reunir com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e discutir a reforma tributária. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), também participará do encontro.

Mais cedo, o relator da proposta, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que está discutindo com governadores a possibilidade de incluir em seu parecer um dispositivo que determine que impostos que sejam gerados em operações de compra e venda feitas dentro de um determinado Estado fiquem nesse mesmo Estado. A mudança que mexe com o modelo de arrecadação centralizada foi antecipada pelo Estadão.

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Dessa forma, apenas as operações de compra e venda feitas entre Estados diferentes passariam a ser direcionadas ao Conselho Federativo, órgão a ser criado com a reforma e que ficaria responsável por centralizar, gerir e distribuir entre os Estados e os municípios a arrecadação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) - que vai substituir o ICMS (estadual) e o ISS (municipal).

A ideia de descentralizar arrecadação de impostos que não têm repartição entre Estados, ou seja, que não são advindos de operações interestaduais, é uma proposta que atende governadores críticos à criação do Conselho Federativo, como o governador de São Paulo. Tarcísio avalia que a proposta de criação do órgão incluída no relatório da reforma tira autonomia dos Estados e gera uma concentração de poder excessiva no Conselho.

Apesar de estar negociando nessa direção, Ribeiro afirmou, no entanto, que acatará apenas contribuições que não comprometem os princípios do novo sistema tributário, sob a ótica do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA).

Apesar das resistências, Lira está decidido a levar adiante a reforma. A Mesa Diretora da Câmara cancelou todas as reuniões de comissões temáticas e Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), além de sessões solenes, ao longo desta semana para que os parlamentares se dediquem às votações da pauta econômica. Além disso, para pressionar os deputados a virem para Brasília, a marcação remota de presença foi suspensa.

O ex-jogador e comentarista Walter Casagrande criticou nomes importantes na história da seleção brasileira, como Daniel Alves e Kaká, pela ausência no velório do Rei Pelé, em Santos. A troca de farpas entre os dois lados começou com discussões durante as eleições e a Copa do Mundo do Catar e tem se arrastado nos últimos meses.

"Cadê o Kaká, que falou que o brasileiro não reconhece seus ídolos? Pois bem, Kaká, depois do que vimos no velório do Pelé, ficou claro que quem não reconhece os grande ídolos é você. Ou talvez você tivesse ido por um cachê interessante. Daniel Alves, que se acha o maior jogador por ter o recorde de títulos, nem uma postagem fez", disse em coluna no site UOL.

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As críticas de Casagrande também caíram sobre os ombros do técnico Tite e de atletas da seleção brasileira que disputaram a Copa do Mundo do Catar. "Será que o Tite ou o Juninho Paulista não poderiam aparecer para representar a última seleção a jogar uma Copa? Os jogadores brasileiros devem tudo à existência do Pelé, porque foi ele quem colocou o jogador brasileiro no mapa do futebol mundial. Somos respeitados porque nascemos na terra do Rei. Pelé foi um cidadão do mundo, e seu passaporte é universal", disse.

Os campeões mundiais, em 2022, também receberam críticas do ex-atacante e comentarista. "Em 2002, ele (Pelé) também fez críticas ao futebol da seleção em algum momento da Copa. Ele não era mais comentarista, mas estava lá e, nas entrevistas, dava a sua opinião, com todo o direito. Mas aqueles jogadores também se magoaram. Tanto que, na hora da entrega da taça, o capitão Cafu se recusou a pegá-la das mãos do Pelé e mostrou, batendo a mão na plataforma em que subiu para levantar a taça, onde ele queria que o Atleta do século deveria colocá-la. Perdeu uma oportunidade única de receber a taça diretamente das mãos do maior jogador da história e único tricampeão mundial", disse Casagrande.

"Cafu justificou que não conseguiu antecipar o voo e ir ao velório, mas só o fez depois de receber muitas críticas. Por que não falou antes? O tempo passou, mas a mágoa desses mimados, não. Nunca dedicaram nada ao Rei. Nenhuma fala, nenhuma homenagem, simplesmente ignoraram a existência do Rei Pelé".

CRÍTICAS

O velório de Pelé durou 24 horas. Neste período, apenas dois jogadores campeões mundiais com a seleção brasileira estiveram no local para prestar suas últimas homenagens ao Rei: o companheiro do tricampeonato Clodoaldo (1970) e o volante Mauro Silva (1994), vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF).

A baixa participação de ex-jogadores com vínculo à seleção brasileira não foi bem vista por torcedores. A percepção, muitas vezes repetida, de que a figura de Pelé como ídolo não encontraria tanto eco entre os brasileiros não foi observada no velório. Ao contrário. Cerca de 230 mil pessoas passaram pelo gramado da Vila para se despedir do Rei.

Ronaldo Fenômeno, pentacampeão em 2002, e Romário, tetra em 1994, enviaram coroas de flores ao velório. Entre os jogadores da seleção que estiveram na Copa do Mundo do Catar nenhum compareceu. Neymar foi representado por seu pai. O técnico Tite, que já se despediu do cargo na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tampouco apareceu.

JUSTIFICATIVAS

O ex-goleiro Marcos, ídolo do Palmeiras e campeão mundial em 2002, tomou uma posição polêmica ao argumentar por sua decisão de não ir ao velório de Pelé. Disse que nos velórios de seus pais também não teve a companhia dos que o criticam nas redes sociais.

No fim desta terça-feira, Cafu e Rivaldo também justificaram a ausência no velório de Pelé por motivos diferentes e deram o seu posicionamento de maneira pública através das redes sociais.

Chamou a atenção também que poucos jogadores do elenco profissional do Santos participaram da cerimônia. Apenas Marcos Leonardo, Soteldo, Zanocelo, Ângelo, Pirani, João Paulo, Maicon e Alex apareceram. O técnico Odair Hellmann e o diretor Paulo Roberto Falcão também foram à Vila. Outros ex-jogadores que lá estiveram foram Careca, Neto, Zé Roberto, Elano, Léo, Serginho Chulapa, Narciso, Ricardo Oliveira, Jamelli, Marcelinho Carioca, Aranha, entre outros vinculados especialmente ao Santos e Pelé.

O comentarista e ex-jogador de futebol Walter Casagrande endossou as críticas a jogadores do penta e do tetra que não compareceram ao velório do Pelé nesta terça-feira (3), na sua coluna do portal UOL. Além disso ele parece ter uma justificativa para a indiferença dos campeões do mundo: uma possível mágoa com o Rei.

Casagrande, que também não compareceu ao velório, disse que quando Pelé virou comentarista na copa de 94 criticou alguns jogadores, que não gostaram. Em 2002, ele também teria feito críticas, mas em entrevistas. Os jogadores também não gostaram e se criou uma mágoa.

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Parte da imprensa e de torcedores nas redes sociais teceram duras críticas pela ausência dos campeões mundiais. Um deles, o ex-goleiro Marcos, justificou que ninguém compareceu ao enterro dos seus pais. Já Cafú justificou que não teria conseguido adiantar o voo.

Outros nomes começam a ser citados, como o de Marta, ausência também notada no velório. Ela está nos Estados Unidos treinando com seu time e não comentou o assunto.

Um dia depois de Vampeta, campeão do mundo com a seleção brasileira em 2002, ter revelado que o elenco vencedor daquela Copa do Mundo ficou insatisfeito com os comentários de Walter Casagrande, que os acusou de distanciamento do torcedor, o ex-atacante e comentarista respondeu em sua coluna no UOL os chamando de "covardes". Segundo ele, há uma "união" por parte dos atletas para criticá-lo em vez de fazerem o mesmo em "motivos fortes", como assuntos políticos. Ainda, acusou jogadores de serem favoráveis a um golpe no Brasil e agirem como "papagaios de pirata" da Fifa. Sobrou até para Tiago Leifert, antigo colega de Globo, que ficou do lado dos pentacampeões.

No texto, Casagrande afirma que o jornalista tentou lhe prejudicar - dizendo que há provas sobre isso, mas sem expô-las -, ridicularizou o comentarista na emissora e desrespeitou superiores, com moral de ser "filho de diretor". "Acho interessante quando se une a eles (jogadores) um jornalista esportivo que representa a burguesia reacionária que se impõe através de carteirada", escreveu. A rixa entre os dois se potencializou quando discordaram em textos sobre a mistura da política com o futebol.

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A respeito do elenco de 2002, Casagrande falou que o ex-goleiro Marcos é um "bobo da corte" do presidente Jair Bolsonaro, que ele, Rivaldo e Kaká não aceitaram o resultado das eleições presidenciais e disse que "todos os jogadores que se uniram para o atacar, sem exceção" não repetiram o gesto em movimentos antirracistas, contra a homofobia e violência contra as mulheres.

"Ser campeão do mundo, como todos que venceram uma Copa pelo Brasil ao longo do tempo, é motivo de orgulho mesmo. Mas isso não significa que viraram pessoas intocáveis", disse Casagrande, em sua coluna. "Fico impressionado com a união dos jogadores em se defender quando são criticados por alguém, mais especificamente quando sou eu o crítico."

"Todos esses jogadores, sem exceção, que se uniram para me atacar não se uniram para cobrar as vacinas, para incentivar a vacinação, nem contra o desmatamento. Muito menos se uniram em movimentos antirracistas, contra a homofobia, contra a violência sofrida pelas mulheres", continuou, completando que os motivos citados por ele não são "fortes os suficientes" como quando "alguém toca na ferida".

Casagrande seguiu com críticas mais específicas a Marcos, ídolo do Palmeiras, acusando-o de não se manifestar no caso de Robinho, ex-atacante da seleção brasileira que foi condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália. "Gostaria de saber do ex-goleiro e pentacampeão do mundo Marcos o que ele acha do Robinho, condenado na Itália a nove anos de prisão por estupro de vulnerável, estar passeando livremente pelas praias de São Paulo. Isso não te incomoda?", questionou, citando um envolvimento com Bolsonaro.

"Bom, não deve incomodar mesmo, porque foi um 'bobo da corte' do 'reinado' do perverso Bolsonaro. E hoje, com a queda do seu 'rei', só sobrou ser 'bobo sem corte'", continuou. Kaká, um dos jogadores insatisfeitos com Casagrande citados por Vampeta, também foi criticado pelo comentarista, junto a Rivaldo e Marcos, por supostamente serem a favor de um golpe no Brasil. "Bom, não vou falar de todos os 'mosqueteiros' do penta porque não vale a pena. Até porque Rivaldo, Marcos e Kaká apoiam um golpe porque também não aceitaram a derrota democrática do 'minto' nas urnas", disse.

Ainda sobre os jogadores, Casagrande reiterou que "não muda uma vírgula" dos comentários sobre eles se afastarem dos torcedores, da comparação que fez com ídolos argentinos - elogiando os "hermanos" por assistirem aos jogos na arquibancada - e das críticas pelo elenco de 2022, junto a Ronaldo Fenômeno, ter comido no Catar a "carne de ouro", famosa iguaria do chef-celebridade Nusret Gökçe em seu restaurante. Ele finalizou discordando da proximidade às autoridades da Fifa em um polêmico país-sede, mesmo a trabalho. "Estar recebendo para estar lá sentado como papagaio de pirata dos dirigentes da Fifa e do Catar num país que não respeita os direitos humanos, trata a mulher como um ser inferior, e defende a homofobia, é mais deprimente do que ir de graça".

ENTENDA A POLÊMICA

Vampeta revelou em um programa na Jovem Pan que o elenco da Copa de 2002 ficou insatisfeito com as declarações de Casagrande. De acordo com o antigo meio-campista, alguns dos integrantes se manifestaram em um grupo de WhatsApp. "Está dando a maior polêmica aqui, tem um grupo de 2002 da seleção, e os caras estão p... com o Casagrande", revelou Vampeta. "O Kaká, que é da igreja, mandou assim: 'ele trabalhou tanto tempo na Globo, por que quando ele cobriu a Copa do Mundo não saía dos estúdios e ia para o meio da torcida?' Esse é o mais simples... Se eu mostrar o resto, vai dar uma confusão... Por mais que não, mas gosto do Casagrande".

Ao longo do programa, Vampeta foi citando alguns dos comentários feitos pelos companheiros de elenco: "'Vamos dar risada desse cara', 'É um otário'. Tem o Marcos goleiro, uma galera. Luizão, Lúcio, Gilberto Silva... se eu for falar de cada um aqui...", continuou, reiterando que não concordou com a opinião do colega e citando jogadores estrangeiros que também se aproximaram das autoridades. "Estão lá a trabalho, são contratados da Fifa. Eu vi Pirlo, Seedorf, George Weah. O modo de ser de cada um, de cada país, não quer dizer que você seja mais ídolo ou menos ídolo. Nisso aí o Casão foi mal".

Nos stories do Instagram, Kaká postou uma montagem onde "emprestou" seu lugar próximo a Gianni Infantino, presidente da Fifa, a Casagrande. Marcos também se manifestou nas redes, postando uma foto de Neymar com a legenda: "Não precisamos dele não, precisamos do Casagrande para o hexa", seguido de emojis de risada.

O comentário inicial do ex-atacante, que iniciou a discussão, foi feito em vídeo onde ele discordava da presença de craques brasileiros nos camarotes da federação de futebol. "Nossos ex-jogadores, ex-ídolos, estão sentados na tribuna da direção da Fifa. Cafu, Kaká, Roberto Carlos e o Ronaldo, de terno, como se fossem dirigentes", disse na época.

"Há falta de identificação dos ídolos brasileiros", completou. Dos jogadores criticados por Casagrande, apenas Ronaldo não está no grupo de WhatsApp citado por Vampeta. O Fenômeno não comentou publicamente sobre a posição do comentarista.

Walter Casagrande e a Rede Globo venceram na última sexta-feira (12) um processo movido pela ex-jogadora de vôlei e comentarista da Jovem Pan, Ana Paula Henkel. Ela pedia R$ 100 mil de indenização por danos morais e terá de ressarcir o ex-atleta e a emissora com R$ 10 mil. Ainda cabe recurso. A informação foi dada inicialmente pelo portal Uol.

Em publicação feita em seu antigo blog no globoesporte.com, Walter Casagrande havia criticado Ana Paula por seu posicionamento político durante o auge da pandemia da covid-19 e disse que a ex-jogadora era "defensora dos violentos, dos antidemocráticos, das armas e de tudo o que é ruim na nossa sociedade".

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"Na verdade, quero pedir desculpas por ter posto no meio de vocês, e por muito tempo, uma pessoa intragável, prepotente, arrogante, defensora de armas, que se disfarçou de jogadora de vôlei, capaz de defender até esse infame deputado preso por ser violento e golpista", escreveu Casagrande em trecho da publicação.

Ana Paula Henkel ganhou um direito de resposta na mesma coluna. A ex-atleta afirma que foi alvo de "adjetivos infamantes", "insultos" e disse que Casagrande apelou a "xingamentos vis e distorção de sua imagem, com objetivo de assassinar sua reputação".

No mês de julho, Casagrande deixou a Rede Globo após 25 anos. O comentarista disse, à época, que a decisão foi um "alívio" para as duas partes.

Não é segredo para ninguém que Walter Casagrande e Sócrates tinham uma grande amizade, chamado de amor pelo próprio comentarista. O ex-atacante fez questão de abrir seu livro "Casagrande e Sócrates - uma História de Amor" com uma conversa imaginária com o seu companheiro de áureos tempos do Corinthians. Mas nem sempre os dois guardaram uma boa relação, e a amizade teve altos e baixos.

Uma alfinetada de Sócrates em Casagrande durante um encontro entre os dois em um restaurante em São Paulo azedou a amizade e causou um afastamento que durou muitos anos, e criou muitas mágoas. Casagrande tinha começado há pouco tempo seu trabalho como comentarista na Globo. Sócrates o procurou após saber que a emissora buscava um segundo nome para participar das transmissões em São Paulo.

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"Tempos depois, Casagrande estava no prédio da TV Globo quando recebeu uma ligação de Sócrates no celular. 'Oi, Big, tudo bem? Fiquei sabendo que a Globo está querendo mais um comentarista em São Paulo. Só tem você aí... Dá uma sondada, vê se interessa eu ser comentarista também', disse o Doutor. A contratação de Sócrates pela emissora não se concretizaria, e isso daria margem ao rompimento", conta trecho do livro, que também é assinado pelo jornalista Gilvan Ribeiro.

Tempos depois, Casagrande e Sócrates se encontraram em um restaurante em São Paulo e o ex-meia soltou algumas palavras que soaram muito mal para Casão. O antigo comentarista da Globo não gostou de ser chamado de "vendido para o sistema" e decidiu encerrar por ali o vínculo que guardava com Sócrates.

"Naquela mesma semana, três ou quatro dias depois, eu fui ao restaurante Lellis para entrevistar um convidado para a coluna que tinha no Estadão. E encontrei lá o Sócrates, numa mesa com o (José) Trajano, o Juca Kfouri e outros jornalistas. Eu me aproximei para cumprimentá-los e aí, na frente de uma porrada de gente, ele falou: 'Taí o cara que se vendeu para a TV Globo'. Eu fiquei muito puto", explicou Casagrande em seu livro.

Antes da morte do amigo, em 2011, Casagrande se reaproximou de Sócrates. Mesmo assim, o ex-atacante não conseguiu falar tudo o que queria para o companheiro e explica a origem da ideia de iniciar a obra com uma conversa imaginária com Sócrates.

"Eu pensei nesse capítulo no primeiro dia que imaginei o livro. Na mesma hora da ideia de fazer o livro, pensei nessa conversa com o Sócrates. Você acertou. Tinha várias dúvidas e vontades e algumas coisas eu queria falar para ele e não consegui porque ele morreu antes. Na parte da saúde, somos dependentes químicos, tanto eu quanto ele. Todos os prazeres que a droga me tirava, eu tenho hoje. O Magrão não conseguiu chegar a esse ponto. E não deu tempo de poder ajudá-lo. Mas queria dizer a ele que ele deveria ter percebido o que aconteceu comigo. Meu problema com as drogas foi antes do problema dele. Ele tinha de pensar em rever o seu comportamento. Ver o que aconteceu comigo... Eu esperava mais dele nesse sentido, talvez seja uma cobrança injusta da minha parte. Mas ele tinha de ver o que aconteceu comigo. Ele era médico, pô! E morreu por causa da dependência química. Quando ele morreu, pensei: 'poderia ser comigo'. Nessa conversa imaginária, ele me diz isso", relatou Casagrande ao Estadão.

Recentemente, em texto publicado no globoesporte.com, Casagrande reafirmou toda a sua admiração a Sócrates. "Magrão, meu caro amigo, você foi o amor da minha vida", afirma. As palavras foram as mesmas em uma das últimas aparições públicas de Sócrates. "(O 'Eu te amo' para o Magrão) faz parte dessa sensibilidade feminina", explicou Casagrande em entrevista ao Roda Viva.

Casagrande anunciou nesta quarta-feira seu desligamento do quadro de comentaristas do Grupo Globo. Ele ficou 25 anos na emissora e decidiu, em comum acordo, antecipar o fim do vínculo, meses antes da Copa do Mundo do Catar.

O comentarista esportivo Walter Casagrande Júnior disse ser uma "covardia" o possível manifesto de jogadores da seleção brasileira sobre a disputa da Copa América no país. Ele comentou o caso na edição do Globo Esporte desta segunda-feira (7). 

Para Casagrande, os atletas precisam "tomar uma atitude de verdade, de homem". A Seleção Brasileira deve anunciar a participação no evento, mas publicar um manifesto criticando a realização da Copa América. "Manifesto? Esquece, gente. Ou joga ou não joga. Esquece esse negócio de 'vamos jogar, mas somos contra isso'. Toma uma atitude de verdade, de homem. Covardia isso que os jogadores vão fazer, é uma covardia."

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Ele continua: "O Brasil estava precisando de uma atitude de homem e de peso da seleção brasileira. O Brasil está em uma crise sanitária enorme, e não é por causa do Caboclo que nós não queremos a Copa América aqui. Caboclo é outro problema."

O comentarista também criticou o vídeo em que Flávio Bolsonaro (Patriotas) faz acusações contra o técnico Tite. "Hoje o Flávio Bolsonaro gravou um vídeo acusando o Tite, jogando ele no meio da arena com os leões. Injustiça. O Tite é o treinador da seleção brasileira. Foi unânime lá atrás. Está em primeiro nas Eliminatórias. Qual o motivo de fazer isso com o Tite? É covardia", disse.

Casagrande ainda mencionou os casos recentes envolvendo assédio dentro do futebol. "Sobre o Caboclo, está pipocando muita coisa no futebol brasileiro. tem essa situação do Neymar, que a gente não sabe; tem o Robinho condenado na Itália; e agora o Caboclo sendo acusado. É muita coisa de assédio e de machismo dentro do futebol brasileiro e isso é só a ponta do iceberg", comentou.

O Movimento Vidas Brasileiras vai protocolar, nesta segunda-feira (24), um novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, o documento tem milhares de assinaturas, entre eles, alguns famosos, como a apresentadora Xuxa Meneghel, o ex-jogador e hoje comentarista Walter Casagrande e o youtuber Felipe Neto.

De acordo com a publicação, o Movimento acusa o governo federal de condução desastrosa no país na crise causada pela pandemia de Covid-19. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) sinalizou em abril que não tinha “nenhuma razão para os pedidos serem apresentados” a não ser para tentar causar impacto político.

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Com o mais novo documento, já se somam mais de 120 pedidos de impeachment protocolados contra o presidente.

 

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), garantiu que a criança de 10 anos que realizou aborto autorizado após ser estuprada pelo tio, não voltará para a casa onde morava, no município de São Mateus. Em entrevista ao Correio Braziliense, ele ainda reiterou que o programa de proteção a vítimas está à disposição da família.

"A criança não voltará para casa. O programa de proteção à vítima oferta uma outra residência, temporária e provisória, para ela e a família. O local é sigiloso. Ela ficará lá até o processo se estabilizar. Voltar ao normal após o que houve, acredito, é impossível. A dor é muito forte”, confirmou o governador.

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Casagrande ressaltou a dificuldade que a menina vai enfrentar para se recuperar psicologicamente e detalhou a movimentação que a fez realizar o procedimento no Recife, após a negativa do hospital local. "[...] Fomos, então, em busca de um hospital de referência em Uberlândia (MG), mas, como os números da Covid-19 estão altos na região, eles acharam que não deveriam receber a criança. Então, entramos em contato com o doutor Olímpio - diretor do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM)”.

O gestor pediu apoio da população para evitar expor a criança nas redes sociais e condenou a bolsonarista Sara Winter, que divulgou dados pessoais da menor nas redes sociais e estimulou o protesto de fundamentalistas na porta da maternidade, que hostilizou a equipe médica como tentativa de evitar a interrupção da gravidez autorizada pela Justiça.

“A Sara Winter é uma pessoa muito influente nas redes sociais. Então, tudo o que ela faz, ela sabe que tem impacto [...] muitas vezes, acreditamos que podemos ir além daquilo que a lei nos permite, que podemos passar por cima da proteção, da inviolabilidade das pessoas. Mas, não, as redes são como a vida real. Se eu acusar alguém injustamente, posso, e devo, ser processado”, avaliou. Os conteúdos da extremista foram excluídos pelas plataformas, bem como suas contas, e o Ministério Público do Espírito Santo pede indenização de R$ 1,32 milhão.

Final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. A França acaba de derrotar a Croácia por 4 a 2, no estádio Luzhniki, em Moscou, e conquista o seu segundo título mundial na história. Na cabine de transmissão da TV Globo, o narrador Galvão Bueno exalta o Mundial das grandes viradas, dos imigrantes, e passa o microfone para Casagrande. Emocionado com o momento, o comentarista e ex-jogador revela que aquela era a primeira Copa em que havia permanecido sóbrio.

"Galvão, essa é a Copa mais importante da minha vida! Tive uma proposta de chegar aqui pela primeira vez numa Copa do Mundo sóbrio, permanecer sóbrio e voltar pra minha casa sóbrio", disparou Casagrande. "Então, eu tô muito feliz", sussurrou, antes de cair no choro.

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Essa passagem marca o início do livro "Travessias", o terceiro de uma trilogia sobre a sua vida escrita com o amigo e jornalista Gilvan Ribeiro, que aborda os caminhos que percorreu até se livrar das drogas, a ressocialização depois de anos no vício, as histórias de amor, os dramas e surtos psicóticos e, além de tudo, o apetite pela vida que o levaram a experiências extremas que o deixaram no limite da sanidade e da sobrevivência.

"Não tinha preparado nada. Não imaginava nada. O que aconteceu foi, assim, acabou a Copa, recebeu o troféu e começaram a comemorar, indo para lá, para cá, dar a volta olímpica, a torcida vibrando. Aquilo me emocionou e veio na minha cabeça o que eu tinha falado para a série do Fantástico (programa da TV Globo) que eu ia para a Copa sóbrio, ia ficar sóbrio e ia voltar sóbrio. Que era um objetivo meu. Ali eu percebi que tinha conseguido o meu objetivo. Por isso foi de coração mesmo, foi emocionante, porque eu falei mesmo naquele momento, naquela hora, esse pensamento", revelou Casagrande em entrevista ao Estadão.

"Travessias" vem depois de Casagrande expulsar seus demônios e contar a sua história de amizade com Sócrates, companheiro de Corinthians na década de 80. No livro considerado mais íntimo dos três lançados, o ex-jogador mostra como nunca antes o seu lado mais humano. Como em um trecho onde expõe o medo e as visões que teve em um dos momentos mais delicados da vida e afirma que viu o demônio dentro da própria casa.

"Comecei a ter visões de demônios na minha casa. Eu via uma sombra no banheiro. Aí, eu ia pra sala, tinha a cara do demônio no sofá. Isso acordado, sem droga nenhuma. Eles começavam a aparecer às seis da tarde em ponto, antes de eu beber. Sentia algo me pegando, me arranhando as costas. (...) Um dia, um demônio passou andando na minha frente; com cara de gente, cabelo amarelo, de calça jeans e tudo. Eu tava muito assustado. Corri pra internet e coloquei a Bíblia falada pelo Cid Moreira. Deu uma apaziguada no ambiente", conta um trecho do livro.

DEPOIMENTO DE AMIGOS - O livro traz também depoimentos de grandes artistas e amigos próximos de Casagrande, como Baby do Brasil, Paulo Miklos, Nando Reis e Branco Mello. Nasi, vocalista do Ira!, aparece em uma passagem sobre drogas. "Os dois também tiveram um programa de rádio, em 2005. Nasi, que usara cocaína por muitos anos, tinha parado em 1997. O vocalista do Ira! diz que tentava convencer Casão a fazer o mesmo. Não só não adiantou, como um dia, ele temeu dançar na mão do amigo. Depois de se encontrarem para um trabalho, Casa lhe ofereceu carona. No caminho, sua casa ficou para trás. 'Percebi que ele tava no celular, combinando com um mala para comprar pó. Ele parou embaixo da ponte da Casa Verde, saiu do carro e pegou a cocaína. Fiquei pensando: C..., se eu sou preso, quem vai acreditar que eu tô limpo?'. Teve um dia que eu falei pra ele: 'Casa, porra, senta a bunda nos Narcóticos Anônimos, cara'. E ele rebateu: 'Ah, isso não pega nada!'. Mais pra frente, ele capotou o carro.'

Casagrande só tem o que agradecer aos amigos, pela vida e pelo livro. "Os meus amigos são importantes desde o início que eu conheci para fazer o livro. Amizade pura, ali é respeito mútuo, admiração de todos, por todos. Passamos muitas coisas juntos e são importantes no livro porque ele conta essa parte da minha recuperação, do meu tratamento, da minha evolução no tratamento, da minha sobriedade. E eles participaram disso do começo ao fim porque conversava com eles o tempo todo", afirmou.

O ex-jogador usou drogas por 37 de seus 57 anos. Teve quatro overdoses, a primeira delas aos 42. Viveu, também, surtos psicóticos com visões do demônio, depressão, várias recaídas e tristíssimos rompimentos familiares. A dependência acabou com um casamento de 20 anos e faz, ainda hoje, com que ele tenha uma relação distante com filhos e netos.

Atualmente, Casagrande dá palestras sobre o combate ao vício, apoio em sessões de terapia coletiva e, junto com psicólogos, leva dependentes químicos em tratamento para jantares, shows e até mesmo casas noturnas. Resolveu fazer esse trabalho para ajudar gente que passa pela mesma situação que ele conhece bem.

"Faz tempo que faço palestras. Participei de um projeto que tem no Ceará, que é o "Ceará sem drogas". Foram quatro anos viajando por todas as cidades do Ceará conversando com garotos de 12 a 18 anos. Às vezes a cidade toda ia para a palestra. Eu faço palestra também aqui em São Paulo nas escolas, fiz em universidades, no (hospital Albert) Einstein, na parte de psiquiatria. Isso aí não vou parar nunca. Minha missão é essa: passar a minha história pra frente, passar minha opinião pra frente. É isso que vou fazer", revelou Casagrande ao Estadão.

O grupo "Esporte pela Democracia" lançou há duas semanas um manifesto em defesa dos direitos humanos, das instituições democráticas, do meio ambiente e da liberdade de imprensa. Atletas, ex-atletas, jornalistas e artistas aderiram ao movimento que já reúne pouco mais de duas mil assinaturas.

A iniciativa de mobilizar o mundo esportivo partiu do ex-jogador de futebol e comentarista Casagrande. "Pensei na formação dele ao ver as manifestações pelo assassinato do George Floyd. Aquilo mexeu comigo. Eu não poderia ficar sentado vendo de camarote", disse ao Estadão.

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A ideia começou com os amigos mais próximos e rapidamente foi se espalhando. "Liguei para a Isabel, como sempre faço quando penso em formar algum movimento como este. Ela topou na hora e já falou com Ana Moser, Fabi e Joanna Maranhão. Eu comentei com o Raí e assim foi", conta Casagrande.

A partir daí, o grupo ganhou um texto claro e conciso sobre as pretensões, tomou as redes sociais e passou a receber assinaturas de profissionais de diferentes áreas: músicos, cineastas, escritores e jornalistas também fazem parte.

A escalação desse grupo é eclética. Caetano Veloso, Chico Buarque e Chico César estão juntos de Marcelo Rubens Paiva, Gustavo Kuerten, Thomas Koch, Juca Kfouri e Washington Olivetto. O manifesto é apartidário. Em nenhum momento cita o governo de Jair Bolsonaro, por exemplo, mas condena a maneira como o Brasil está tratando a pandemia. "A maioria da população brasileira está largada à própria sorte, especialmente a parte mais vulnerável social e economicamente, em total desrespeito às recomendações sanitárias básicas por parte de quem deveria dar o exemplo à população", informa.

Qualquer um pode fazer parte do manifesto. Basta entrar no site oficial e preencher nome completo, profissão e e-mail. A ideia de Casagrande era que o grupo deixasse o campo virtual. "Uma pena que estamos no meio de uma pandemia e não podemos sair das nossas casas, pois a nossa intenção é de ir às ruas mesmo. Pacificamente, sem conflito, sem confronto, mas mostrando a nossa cara e o que queremos fazer".

REUNIÕES VIRTUAIS - Enquanto a recomendação médica e científica é para que todos continuem em casa, o "Esporte pela Democracia" trata de ganhar corpo de maneira virtual. O grupo não tem uma liderança, mas as pessoas que começaram o movimento conversam diariamente através do WhatsApp. "Estamos agora muito focados no manifesto, na divulgação dele, em buscar formas de divulgar. O Casagrande tem ajudado a trazer muita gente. É essa mobilização que estamos tentando fazer neste momento", disse Ana Moser.

A ex-nadadora Joanna Maranhão contou que houve uma primeira reunião online no último sábado, por meio do aplicativo Zoom, que contou com participação da professora e historiadora Luana Tolentino. "Ela e outras três pessoas negras do grupo debateram sobre racismo por duas horas. Foi importante porque vem direto no nosso racismo estrutural. É um grupo de muita potência que quer fazer a diferença".

Nesta quinta-feira o grupo se reunirá com o "Atletas pelo Brasil", organização sem fins lucrativos que reúne atletas e ex-atletas pela melhoria do esporte. "Vamos escutar o que eles têm a dizer para agregar ao movimento e vamos construindo a partir daí", disse Joanna.

A intenção é trazer temas ligados aos direitos humanos para o debate. "Estamos tendo movimentações mais diretas contra o racismo, mas vamos fazer a favor da proteção das terras e dos povos indígenas; outra pela democracia diretamente; contra a homofobia e o feminicídio", informou Casagrande.

O manifesto "Esporte pela Democracia" finaliza com um questionamento. "O sonho de todo atleta é representar o seu país. Estamos então aqui hoje para reconvocar a lucidez, diante da questão inadiável: que Brasil é esse que queremos trazer na camisa e chamar de nosso?".

Nesta quarta-feira (20), o ex-jogador Walter Casagrande polemizou ao fazer uma postagem na sua conta oficial do Instagram. Casagrande compartilhou um vídeo com o trecho de uma entrevista do ator Morgan Freeman, e na legenda escreveu que o Dia da Consciência Negra, celebrado hoje, não existe. O vídeo é famoso nas redes socias e tratado tanto como piada, como um exemplo de "relativização" do racismo.

"Não existe dia da Consciência Negra, branca, indígena e todos os dias são dias de Consciência Humana!", declarou Casagrande. Após a publicação na rede social, diversos internautas criticaram Casagrande. "Quem diria... Um cara até certo ponto tão esclarecido, manda uma dessa... Milita por um causa tão nobre, e cospe na outra... Postagem lamentável", detonou um dos usuários do Instagram

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Embora tenha recebido inúmeras críticas, o comentarista esportivo da TV Globo não se pronunciou sobre o assunto.

Confira:

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A transmissão do jogo Brasil x Camarões, nesta terça-feira (20), foi marcada por uma despedida na clássica equipe da Rede Globo. O comentarista de arbitragem Arnaldo Cezar Coelho anunciou que aquela seria a sua última participação na TV. Ao lado de Casagrande, Júnior e Galvão Bueno, Coelho foi elogiado pelos colegas de trabalho.

O ex-árbitro já havia dito, após a final da Copa do Mundo deste ano, que iria se aposentar. Arnaldo começou a trabalhar nas transmissões da Globo em 1989. O comentarista ficou conhecido pelo seu bordão: "a regra é clara" e pela clássica pergunta de Galvão Bueno: “Pode isso, Arnaldo?”.

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Um dos ex-jogadores que comentam o futebol com maior personalidade no Brasil, Walter Casagrande Júnior mais uma vez terá destaque longe dos campos. Após a sua biografia, lançada em 2013, ser um sucesso de vendas, a história de Casão, como é chamado carinhosamente, vai virar filme e uma ópera-rock.

A ideia de retratar nas telas de cinema tudo que o ex-jogador viveu foi do ator José Loreto. "Ele leu o livro, ficou empolgado e quis conhecer o Casa e eu. Depois de um tempo, falou que a obra daria um filme e que ele queria fazer o papel do Casagrande", lembrou o jornalista e escritor Gilvan Ribeiro, autor da biografia Casagrande e Seus Demônios, que ficou meses na lista dos mais vendidos do País e até hoje é bem comercializado nas livrarias físicas e virtuais.

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José Loreto já fez um filme ligado ao esporte. Atuou no papel de José Aldo na obra que contou a história do lutador de MMA. O filme sobre Casagrande deve ser lançado no ano que vem e, assim como o livro, vai abordar a sua dependência química e luta para se livrar das drogas.

O ex-jogador e Gilvan Ribeiro venderam os direitos da biografia para o cinema, mas, antes, Casagrande fez alguns pedidos. Um deles para que o roteirista fosse o seu amigo Marcelo Rubens Paiva - colunista do Estado. Também indicou atores e o diretor será Mauro Lima. A obra será coproduzida pela Globo Filmes e distribuída pela Paris Filmes. A produção ficará a cargo de Frederico Lapenda, pernambucano radicado nos Estados Unidos, que já fez alguns filmes em Hollywood e trabalhou com nomes como Nicolas Cage, 50 Cent e Stan Lee.

O publicitário Washington Olivetto definiu: "Walter Casagrande Júnior foi o jogador e é o comentarista mais rock’n’roll da história do futebol brasileiro". A frase está na biografia e Casão aprova, mas viverá experiência diferente em relação à música. Sua história também vai virar uma ópera-rock.

Apaixonado por rock, em especial o heavy metal, o ex-atacante passou a frequentar mais teatros, muito em decorrência da amizade com o maestro João Carlos Martins. Entretanto, coube a um outro amigo, Arrigo Barnabé, a ideia de transformar o livro em um musical. "É uma conversa bem antiga e que voltou a caminhar recentemente", explicou Gilvan Ribeiro.

O ex-jogador e comentarista de futebol Walter Casagrande assumiu à imprensa um relacionamento com a cantora Baby do Brasil. Os dois estariam juntos há 4 meses e foi a primeira vez que um deles falou sobre o namoro.

Tratado como improvável, o novo casal logo tomou conta das redes sociais. Os nomes de Casagrande e Baby já estão entre os principais tópicos do Twitter. Muita gente está aproveitando para desejar sorte aos namorados.

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Ao UOL, Casagrande afirmou que 'Não é um namorinho para aparecer, é uma coisa séria mesmo', justificando o porquê da discriçao até agora, já que eles estão juntos há meses, mas apenas agora o relacionamento veio à tona.

O ex-jogador Walter Casagrande Júnior recebeu alta do Hospital TotalCor, em São Paulo, nesta quarta-feira. Ele estava internado desde que sofreu um enfarte agudo do miocárdio e passou por cirurgia na sexta-feira da semana passada. Os médicos vinham evitando dar uma previsão para que o ex-atleta deixasse o centro médico, mas a evolução foi rápida e positiva e permitiu a liberação.

Ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira havia deixado a UTI do hospital no último domingo. Segundo o hospital, Casagrande tinha quadro estável e apresentava boa recuperação. Até que nesta quarta um comunicado surpreendeu ao revelar a alta. "O Hospital TotalCor informa que o Sr. Walter Casagrande Jr. teve alta nesta quarta-feira", informou o documento.

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Casagrande, de 52 anos, sofreu enfarte na sexta-feira, quando foi prontamente socorrido. Desde que deixou a UTI, ele recuperava-se gradativamente num quarto. O ex-jogador sentiu dores no peito e foi levado para o hospital. Ele teve de passar por cirurgia de cateterismo e angioplastia. Informações preliminares davam conta de seu bom estado de saúde, com participações frequentes em transmissões de jogos pela TV Globo, canal do qual é comentarista, e também em programas.

Ídolo do Corinthians, clube em que iniciou a sua carreira, Casagrande foi jogador profissional de 1980 a 1996, quando anunciou sua aposentadoria. O ex-atacante também defendeu Caldense, São Paulo e Flamengo, entre outros clubes no Brasil, e atuou pelos italianos Torino e Ascoli e o português Porto, pelo qual foi campeão europeu, além da seleção brasileira, pela qual disputou a Copa do Mundo de 1986.

No Corinthians, Casagrande ganhou destaque dentro e fora de campo. Ele foi parceiro de Sócrates, falecido em 2011, nos gramados e na liderança do movimento Democracia Corintiana, durante a ditadura militar no Brasil.

Na autobiografia "Casagrande e Seus Demônios", lançada em 2013, Casagrande confirmou que quase morreu em razão do abuso de heroína e cocaína. Por conta do vício, precisou se afastar de suas funções na televisão, mas conseguiu dar a volta por cima depois de ficar um ano internado em uma clínica em Itapecerica da Serra, em São Paulo.

O ex-jogador Walter Casagrande não tem data para deixar o Hospital TotalCor, em São Paulo, onde está internado desde que sofreu um enfarte agudo do miocárdio na semana passada. Assim, existe a possibilidade de ele permanecer internado durante o feriado, ainda mais que não foi realizada qualquer previsão sobre uma possível alta.

Ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira, Casagrande passou por uma cirurgia em decorrência do enfarte e deixou a UTI do hospital no último domingo. Casagrande permanece com um quadro clínico estável, de acordo com o último boletim médico. "O Hospital TotalCor informa que o Sr. Walter Casagrande Jr. segue internado com quadro de saúde estável e evoluindo positivamente ao tratamento", afirma o hospital.

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Casagrande, de 52 anos, sofreu enfarte na sexta-feira, quando foi prontamente socorrido. Desde que deixou a UTI, ele recupera-se gradativamente num quarto. O ex-jogador sentiu dores no peito e foi levado para o hospital. Ele teve de passar por cirurgia de cateterismo e angioplastia. Informações preliminares davam conta de seu bom estado de saúde, com participações frequentes em transmissões de jogos pela TV Globo, canal do qual é comentarista, e também em programas.

Ídolo do Corinthians, clube em que iniciou a sua carreira, Casagrande foi jogador profissional de 1980 a 1996, quando anunciou sua aposentadoria. O ex-atacante também defendeu Caldense, São Paulo e Flamengo, entre outros clubes no Brasil, e atuou pelos italianos Torino e Ascoli e o português Porto, pelo qual foi campeão europeu, além da seleção brasileira, pela qual disputou a Copa do Mundo de 1986.

No Corinthians, Caagrande ganhou destaque dentro e fora de campo. Ele foi parceiro de Sócrates, falecido em 2011, nos gramados e na liderança do movimento Democracia Corintiana, durante a ditadura militar no Brasil.

Na autobiografia "Casagrande e Seus Demônios", lançada em 2013, Casagrande confirmou que quase morreu em razão do abuso de heroína e cocaína. Por conta do vício, precisou se afastar de suas funções na televisão, mas conseguiu dar a volta por cima depois de ficar um ano internado em uma clínica em Itapecerica da Serra, em São Paulo.

Internado desde a última sexta-feira, quando precisou passar por cirurgia em decorrência de um enfarte agudo do miocárdio, o ex-jogador Walter Casagrande evolui "positivamente" ao tratamento após deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital TotalCor, em São Paulo, de acordo com o boletim médico divulgado na manhã desta segunda-feira.

O ex-jogador e hoje comentarista da TV Globo, de 52 anos, "permanece internado com quadro de saúde estável e evoluindo positivamente ao tratamento", informa, nesta segunda, o hospital em um breve boletim médico.

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Na manhã do último domingo, Casagrande foi transferido para um quarto, deixando a UTI. O ídolo corintiano precisou ser submetido a uma cirurgia na última sexta, quando foi internado em decorrência de um enfarte agudo do miocárdio. E, desde então, vem se recuperando bem.

Ídolo do Corinthians, clube em que iniciou a sua carreira, Casagrande foi jogador profissional de 1980 a 1996, quando anunciou sua aposentadoria. O ex-atacante também defendeu Caldense, São Paulo e Flamengo, entre outros clubes no Brasil, e atuou pelos italianos Torino e Ascoli e o português Porto, pelo qual foi campeão europeu, além da seleção brasileira, pela qual disputou a Copa do Mundo de 1986.

No Corinthians, Caagrande ganhou destaque dentro e fora de campo. Ele foi parceiro de Sócrates, falecido em 2011, nos gramados e na liderança do movimento Democracia Corintiana, durante a ditadura militar no Brasil.

Na autobiografia "Casagrande e Seus Demônios", lançada em 2013, Casagrande confirmou que quase morreu em razão do abuso de heroína e cocaína. Por conta do vício, precisou se afastar de suas funções na televisão, mas conseguiu dar a volta por cima depois de ficar um ano internado em uma clínica em Itapecerica da Serra, em São Paulo.

Um novo boletim médico divulgado neste sábado confirmou que Walter Casagrande manteve o seu processo de evolução no Hospital TotalCor, onde está internado, em São Paulo, depois de ter sido submetido a uma cirurgia na última sexta-feira, em decorrência de um enfarte agudo do miocárdio.

O ex-jogador e hoje comentarista da Rede Globo, de 52 anos, "permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com quadro de saúde estável e evoluindo positivamente ao tratamento", informou o curto boletim divulgado neste sábado.

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Na manhã de sexta-feira, Casão, como também é conhecido, foi submetido a um exame de cateterismo e a uma angioplastia, cirurgia para desobstrução de artérias, logo ao dar entrada no hospital com quadro de enfarte. Os procedimentos foram bem-sucedidos.

Ídolo do Corinthians, Casagrande foi jogador profissional de 1980 a 1996, quando anunciou sua aposentadoria. O ex-atacante também defendeu São Paulo e Flamengo, entre outros clubes no Brasil, e atuou pelos italianos Torino e Ascoli e o português Porto, além da seleção brasileira, pela qual disputou a Copa do Mundo de 1986.

No Corinthians, ganhou destaque dentro e fora de campo. Ele foi parceiro de Sócrates, falecido em 2011, nos gramados e na liderança do movimento Democracia Corintiana, durante a ditadura militar no Brasil.

Na autobiografia "Casagrande e Seus Demônios", lançada em 2013, Casagrande confirmou que quase morreu em razão do abuso de heroína e cocaína. Por conta do vício, precisou se afastar de suas funções na televisão, mas conseguiu dar a volta por cima depois de ficar um ano internado em uma clínica em Itapecerica da Serra, em São Paulo.

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