Tópicos | surfe

Logan Radd, um garoto de apenas 13 anos, levou duas mordidas de tubarão em Brevard County Beach, na Flórida, enquanto surfava. O menino recebeu quase 20 pontos nas feridas.

Logan estava deitado sobre sua prancha no mar, na terça-feira, quando sentiu algo estranho em seu pé.

##RECOMENDA##

"Eu estava entrando no mar [na prancha] quando ele mordeu meu pé duas vezes. Era um tubarão de uns 60 centímetros", publicou a fala do garoto o tabloide Mirror.

Ao olhar para sua perna, Logan percebeu grandes cortes no calcanhar de seu pé esquerdo. O tubarão em questão seria da espécie tubarão-galha-preta.

Percebendo que Logan contorcia sua perna, a mãe do surfista, Jennifer Radd, levou seu filho às pressas para o hospital.

"Ele foi tão corajoso, me dizendo que iria ficar bem. As mordidas eram bem feias e levaram 19 pontos. [...] Esta é a pior coisa que uma mãe pode passar", disse Jennifer.

De acordo com o chefe da Guarda Ambiental de Brevard, Eisen Witcher, este teria sido o primeiro ataque de tubarão registrado em áreas vigiadas da região.

O menino deverá ficar bem em breve e disse que o incidente não lhe tirará do surfe.

Da Sputnik Brasil

Após conquistar mais uma etapa do Circuito Mundial de Surfe o brasileiro Gabriel Medina publicou em suas redes sociais neste domingo (22) uma mensagem de agradecimento: “Sem palavras, só agradecer”.

Medina venceu pela segunda vez consecutiva a etapa disputada no Surf Ranch, a piscina de ondas idealizada pelo surfista norte-americano Kelly Slater, que fica na cidade de Lemoore, na Califórnia.

##RECOMENDA##

Na final Medina encarou outros sete surfistas, entre eles outros dois brasileiros: Filipe Toledo, que terminou em segundo, e Yago Dora, que ficou em sexto.

Liderança no circuito mundial

Com a vitória na etapa de piscina de ondas Medina assumiu a liderança no Circuito Mundial, à frente de Filipe Toledo, o segundo, e Jordy Smith (África do Sul), o terceiro. Antes deste triunfo Medina já havia vencido a etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul, e foi vice em Teahupoʻo, no Tahiti.

Disputa feminina

Já entre as mulheres a vitória ficou com a norte-americana Lakey Peterson. As brasileiras Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima terminaram, respectivamente, na quinta e nona posição.

 

O brasileiro Italo Ferreira viveu uma das maiores emoções de sua vida nesta terça-feira na disputa do Isa Games. O surfista teve uma série de problemas para chegar ao Japão e desembarcou em Miyazaki em cima da hora. Então ele foi direto do aeroporto para a praia e chegou quando a sua bateria já estava no final, mas conseguiu avançar.

"Do aeroporto direto para a bateria. Uma das coisas mais loucas que já fiz", escreveu Italo Ferreira em suas redes sociais. Logo que chegou na areia da praia, Filipe Toledo já estava esperando por ele com uma prancha na mão. Emprestou para o amigo, que entrou no mar com uma bermuda de pano grosso, com bolsos, algo impensável no esporte de alto rendimento.

##RECOMENDA##

Italo Ferreira teve muita dificuldade para chegar ao Japão porque teve o seu passaporte com todos os vistos furtado nos Estados Unidos. Mas ele correu atrás de toda a documentação necessária e conseguiu chegar em cima da hora no torneio. E contou com a ajuda dos brasileiros para não perder a viagem.

Filipinho já tinha vencido a sua bateria na competição, avançando para a segunda fase. E Italo Ferreira entrou correndo na água com sua bateria faltando 8 minutos para acabar. Mas foi suficiente para ele pegar boas ondas e ganhar a sexta bateria do masculino com 13,46 pontos, à frente de Leandro Usuña, da Argentina (12,60), do mexicano Dylan Southworth (11,34) e do norueguês Frode Goa (3,13).

Foram disputadas 28 baterias da primeira fase e os principais atletas avançaram. Destaque para o veterano e 11 vezes campeão mundial Kelly Slater, que ganhou a sua bateria também marcando 11,77 pontos. A participação no evento serve para garantir que um surfista seja elegível para os Jogos de Tóquio. Slater já avisou que sonha disputar a Olimpíada em 2020.

FEMININO - A disputa das mulheres terminou no Japão e a campeã acabou sendo a peruana Sofia Mulanovich, de 36 anos, que foi campeã mundial de surfe em 2004. Ela superou a brasileira Silvana Lima, que fez uma competição muito boa e foi prata, para ficar com o ouro. Bianca Buitendag, da África do Sul, foi bronze, enquanto que a norte-americana Carissa Moore ficou na quarta posição.

Quem também chegou longe no evento foi a brasileira Tatiana Weston-Webb, que caiu apenas na sexta fase e, na repescagem, não conseguiu ficar entre as duas mais bem colocadas e perdeu a chance de disputar a final no Isa Games. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) está com representantes em Miyazaki para ajudar os brasileiros no local.

Filipe Toledo é o novo líder do Circuito Mundial de Surfe e vai vestir a lycra amarela na etapa no Surf Ranch, a piscina de ondas de Kelly Slater. O brasileiro poderia ter perdido o primeiro lugar caso Gabriel Medina vencesse a etapa do Taiti, mas o bicampeão mundial foi vice, atrás do australiano Owen Wright, e Filipinho vai para o próximo evento como primeiro colocado.

"Não foi um resultado bom, mas no final deu tudo certo. É gratificante poder chegar na piscina com a lycra amarela e como número um do mundo. Esse ano tem sido de muitas mudanças, com atletas diferentes ganhando, tudo um pouco embolado. Mas eu consegui ficar bem perto da primeira colocação depois do Rio e no Taiti, que é sempre um desafio, consegui sair como líder do ranking", festejou Filipinho.

##RECOMENDA##

A disputa do título mundial promete ser emocionante nas próximas etapas. Filipinho lidera, mas tem o sul-africano Jordy Smith e o norte-americano Kolohe Andino colados. Na quarta posição vem o próprio Medina, com menos de 2 mil pontos de diferença para Filipinho. E no evento em Lemoore, na Califórnia, na piscina de ondas de Slater, os dois brasileiros fizeram a final no ano passado. Ou seja, chegarão como favoritos nesta temporada.

Para Filipinho, usar a lycra amarela de líder do Circuito Mundial de Surfe dá uma motivação a mais para a disputa. "Isso dá uma confiança muito grande para poder chegar na piscina, que tem uma onda que eu gosto e me sinto bem à vontade. Vou poder fazer meu trabalho da melhor forma, com alegria, confiante e tentar manter essa amarelinha para nós até o fim do ano", avisou.

Nessa reta final, Filipinho terá um grande adversário e amigo pela frente. Medina costuma ter ótimos resultados em todas as etapas que restam: Surf Ranch, na Califórnia, em Hossegor, na França, em Peniche, em Portugal, e em Pipeline, no Havaí. Pelo grande momento dos atletas, é de se imaginar que o título tem boas chances de mais uma vez ser do Brasil.

Além da disputa do título, os competidores da elite estão envolvidos na corrida olímpica para os Jogos de Tóquio-2020. No masculino, os dez atletas mais bem colocados no final do ano (oito no feminino), com um limite de dois por país, vão carimbar seu passaporte para o Japão. No momento, três brasileiros estão brigando por duas vagas: Filipinho, Medina e Italo Ferreira, que está em sexto no ranking mundial.

Entre os dias 7 e 15 de setembro, muitos atletas da elite, no masculino e no feminino, vão competir no Isa Games que será disputado em Miyazaki, no Japão. O evento é obrigatório para que os atletas estejam elegíveis para os Jogos Olímpicos. Entre as estrelas estarão Medina, Filipinho, Kelly Slater, Carissa Moore e Stephanie Gilmore, entre outros.

Com um tubo perfeito e uma justa nota 10, o surfista brasileiro Gabriel Medina avançou às quartas de final da etapa do Taiti do Circuito Mundial de Surfe, nesta terça-feira (27). Na briga pela vaga semifinal, o bicampeão mundial terá a companhia dos compatriotas Adriano de Souza (o Mineirinho), Jadson André e Caio Ibelli.

Atual vencedor da etapa taitiana, Medina vai enfrentar nesta quarta-feira (28), provavelmente o último dia de disputas da competição, o francês Jeremy Flores. Mineirinho, dono de um título mundial, vai encarar o sul-africano Jordy Smith, enquanto Jadson duelará com o australiano Owen Wright. Ibelli, por sua vez, terá pela frente o havaiano Seth Moniz.

##RECOMENDA##

Medina foi o grande destaque desta terça ao receber a primeira nota 10 da etapa taitiana. Sabendo tirar vantagem das cavadas ondas de Teahupo'o, o brasileiro pegou um lindo tubo e, quando parecia vencido pela onda, saiu em velocidade comemorando, já com as duas mãos espalmadas, indicando a nota 10.

O brasileiro, que já havia registrado um 9,23 na bateria, terminou a disputa com 19,23 diante do norte-americano Griffin Colapinto (15,43). Na fase anterior, Medina eliminara o havaiano Ezekiel Lau por 14,03 a 10,00.

Atual sétimo colocado do ranking da temporada, Medina pode se aproximar dos líderes se mantiver a boa fase nesta quarta. E isso porque os primeiros colocados foram eliminados ainda na terceira fase, nesta terça. O norte-americano Kolohe Andino, atual líder do campeonato, foi eliminado pelo francês Kauli Vaast, enquanto o brasileiro Italo Ferreira, quarto colocado, foi batido por Mineirinho.

Filipe Toledo, vice-líder da temporada, caiu nas oitavas de final diante de Seth Moniz por 16,40 a 6,17. Pela mesma fase, Jadson André bateu o compatriota Deivid Silva por 18,23 a 11,84, enquanto Ibelli despachou o australiano Jack Freestone por 18,64 a 15,83. E o próprio Mineirinho superou o francês Joan Duru por 17,50 a 9,27.

Entre os demais brasileiros na disputa, Willian Cardoso, Yago Dora, Jessé Mendes e Peterson Crisanto se despediram da etapa taitiana na terceira fase.

A surfista Chloé Calmon conquistou neste domingo mais uma medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo disputados em Lima, no Peru. Ela venceu na final do longboard a peruana Maria Fernanda Reyes e deu ao País a sua quarta medalha na modalidade na competição. Os outros foram Lena Guimarães (ouro no SUP Race), Vinicius Martins (prata no SUP Race) e Nicole Pacelli (bronze no SUP Wave).

O ouro coroa um ótimo momento de Chloé no surfe. Ela vem liderando o ranking mundial, já foi duas vezes vice e agora conquistou o primeiro título da modalidade em sua estreia no Pan. "Quando entro numa competição, apago tudo que aconteceu antes. Cada competição é uma página em branco e currículo não garante nada. O ano de 2019 tem sido incrível para o longboard", disse.

##RECOMENDA##

Ela explica que havia três anos disputava quatro campeonatos e agora está fazendo 16. "É uma evolução muito grande para o esporte, com muitas oportunidades para os atletas. Sinto que estou numa sequência de competições que está me deixando mais tranquila na água. Muita experiência e me deixa mais fria para fazer tudo com razão e não com o calor do momento".

Seus pais foram do Rio de Janeiro para Punta Rocas, onde a competição foi realizada, para acompanhar de perto a disputa. Seu pai foi o grande incentivador de sua carreira. "Comecei com prancha pequena, meu pai surfava, mas sempre me chamou a atenção e comecei a surfar com longboard aos 11 anos. Caminhar na prancha é um balé do surfe, sempre achei muito feminino e foi amor à primeira onda", revelou.

Chloé sempre sonhou em participar de uma competição olímpica, mas achava que era algo difícil de realizar. Ela foi assistir a várias competições no Pan do Rio de Janeiro, em 2007, e chegou a dizer para sua família que um dia gostaria de estar ali. Também assistiu aos Jogos do Rio, em 2016. "Eu ficava imaginando se um dia eu estaria ali em um evento dessa magnitude. Esse dia finalmente chegou e acho que antes de qualquer coisa todo mundo que está aqui é vencedor, participando de um momento histórico do esporte. Estou muito feliz de fazer parte do Time Brasil", afirmou.

Claro que a jovem de 24 anos sentiu um pouco da pressão que é disputar uma competição dessas, mas conseguiu lidar bem com essa nova atmosfera. "É difícil, o Brasil inteiro vendo, com transmissão ao vivo, uniforme, a gente foi conhecer a Vila Pan-Americana, participamos da cerimônia de abertura, então é uma coisa que a gente nunca viveu na nossa vida. O ideal é manter o foco e me concentrar nas ondas".

Campeã pan-americana, agora ela sonha com a sua modalidade na Olimpíada. O surfe estará nos Jogos de Tóquio-2020, mas não o longboard. Quem sabe em 2024, em Paris. "Agora que o surfe virou esporte olímpico, nunca estivemos tão perto de entrar também. Não será em Tóquio, mas para 2024 as portas podem ser abertas, assim como fez os Jogos Pan-Americanos. A gente nunca esteve tão perto e agora que pude viver um pouquinho disso estou mais motivada do que nunca", avisou.

O Brasil está na final do tênis dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Neste sábado, em um jogo emocionante, o mineiro João Menezes derrotou de virada o argentino Facundo Bagnis, atual campeão da competição, por 2 sets 1 - com parciais de 4/6, 6/2 e 6/4 - e vai lutar pela medalha de ouro neste domingo contra o chileno Marcelo Tomas Barrios.

Com suas vitórias nas semifinais deste sábado, os finalistas estão previamente classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. As vagas, no entanto, só serão ratificadas para cada um se estiverem no Top 300 do ranking da ATP até junho do ano que vem. João Menezes, no momento, ocupa o 212.º posto.

##RECOMENDA##

Apenas quatro tenistas brasileiros conseguiram o título pan-americano da chave de simples entre os homens: Ronald Barnes (1963), Thomaz Koch (1967), Fernando Meligeni (2003) e Flávio Saretta (2007). No feminino, Maria Esther Bueno (1963) e Gisele Miró (1989) também foram campeãs.

João Menezes já eliminou um tenista chileno neste Pan de Lima; Nicolas Jarry, atual número 55 do mundo. Os dois últimos brasileiros a ganhar a competição pan-americana venceram rivais do Chile na luta pelo ouro: Meligeni derrotou Marcelo Ríos e Saretta bateu Adrián Garcia. Neste sábado, Marcelo Tomas Barrios, 286.º do ranking, ganhou do argentino Guido Andreozzi por 7/5, 4/6 e 6/2.

Quem não teve a mesma sorte de João Menezes foi Carolina Meligeni Alves. Apesar de um primeiro set bem disputado e com muita garra, assim como seu tio Fernando mostrava em quadra, a paulista não conseguiu segurar o estilo agressivo da norte-americana Caroline Dolehide e caiu nas semifinais por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (7/5) e 6/2.

Com isso, Carol Meligeni ficou de fora da disputa pela medalha de ouro de simples e da vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020. Mas ela terá chance de ficar com o bronze na disputa que fará neste domingo contra a experiente paraguaia Veronica Cepede.

Ainda neste sábado, Carol Meligeni voltou à quadra ao lado da paulista Luísa Stefani e as duas conquistaram a medalha de bronze em duplas femininas. Pela disputa do terceiro lugar, as brasileiras derrotaram de virada as chilenas Alexa Guarachi e Daniela Seguel por 2 sets a 1 - com parciais de 2/6, 7/5 e 11 a 9 no match tie-break.

Ao final do jogo, muita festa com os familiares e dirigentes da Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Muito emocionada com sua primeira medalha em um Pan, Carol Meligeni chorou muito ao ser abraçada pelo tio.

SURFE - Depois da vitória de Lena Guimarães no SUP Race, o surfe brasileiro pode conquistar mais uma medalha de ouro em Lima. Neste sábado, Chloé Calmon derrotou a canadense Mathea Dempfle-Olin, por 10,60 a 10,30, e garantiu vaga na final da prova de longboard. A decisão será neste domingo e a adversária será a entre Mathea e a peruana Maria Fernanda Reyes.

Já a brasileira Nicole Pacelli perdeu para a peruana Vania Torres, mas ainda vai ter mais uma chance de chegar à final do Stand Up Paddle (SUP). Ela terá que passar pela colombiana Isabella Gomez, vencedora das repescagens, para pegar novamente a peruana na decisão. Se perder, Nicole terminará com a medalha de bronze. No SUP masculino, Luiz Diniz ficou a uma vitória da medalha, mas perdeu para o norte-americano Daniel Hughes, na repescagem 4, e foi eliminado da competição.

HIPISMO - Um grande susto marcou a apresentação do Brasil na prova de Concurso Completo de Equitação (CCE) em Lima. Após uma queda assustadora sofrida neste sábado, Ruy Fonseca realizou exames que apontaram fraturas em três costelas e no ombro esquerdo do cavaleiro. Por causa da lesão no ombro, o brasileiro terá que passar por cirurgia o quanto antes, segundo recomendação da equipe médica do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ruy está em observação no hospital de referência dos Jogos Pan-Americanos, enquanto os médicos decidem se a cirurgia será realizada na capital peruana ou no Brasil.

O cavalo Ballypatrick SRS tropeçou em um dos obstáculos na prova de cross-country do CCE e caiu sobre Ruy Fonseca. Após a queda, o atleta de 46 anos ficou deitado no gramado antes de deixar a pista, o que gerou preocupação. O cavaleiro logo recebeu assistência do médico da comissão brasileira, Mateus Saito, e do Chefe da Missão, Marco La Porta, além dos médicos da organização dos Jogos. Depois, foi levado ao hospital dos Jogos, onde foi examinado e recebeu o diagnóstico da fratura nas costelas e no ombro.

A prova de CCE reúne três modalidades do hipismo: adestramento, cross-country e saltos. A equipe do Brasil busca uma das duas vagas em disputa para Tóquio-2020. Abriu a participação no adestramento ficando na terceira posição, com 85,90 pontos perdidos, atrás de Estados Unidos (76,40) e Canadá (81,30). A queda e a consequente eliminação de Ruy Fonseca poderiam complicar a situação brasileira, mas o resultado dele foi descartado e o time nacional ainda conseguiu subir para a segunda posição, ultrapassando o Canadá. Os outros cavaleiros são Rafael Losano, Marcelo Tosi e Carlos Parro.

O Brasil conquistou suas duas primeiras medalhas no surfe nos Jogos Pan-Americanos. E veio com uma dobradinha na SUP race, a corrida de remada em cima de um Stand Up Paddle. Lena Guimarães venceu a prova feminina com um final emocionante enquanto Vinnicius Martins foi prata também ganhando a posição nos últimos metros.

"É a primeira medalha de ouro do surfe nos Jogos Pan-Americanos. Entrei para a história. A prova é sempre emocionante e desde que comecei fui tomando gosto e nunca poderia imaginar chegar em um evento desses e ainda mais ganhar a medalha", festejou Lena, bastante emocionada com sua conquista.

##RECOMENDA##

Ela ficou o tempo todo atrás da norte-americana Candice Appleby, mas no finalzinho, quando os atletas precisam chegar até a areia da praia em Punta Rocas, as ondas fizeram a diferença. As competidoras caíram das enormes pranchas, e isso acabou sendo determinante para definir o pódio final.

"A prova foi bem difícil. No começo estava mais perto da Candice, que era a grande favorita da prova, pois além de ótima remadora, ela é excelente surfista. No final tomei uma onda forte, caí e a atleta de Porto Rico encostou. A Candice foi pelo lado esquerdo, que era um trajeto mais conservador, então decidi arriscar e fui para o tudo ou nada", disse Lena.

"Veio uma onda bem grande, sabia que iria cair, mas caí para frente. Até abrir o olho na linha de chegada não sabia que posição estava. Achava que seria segunda, estava muito feliz, aí olhei e vi que a Candice ainda estava lá atrás perto da prancha. Valeu a ousadia", comemorou a brasileira, que pouco depois torceu para seu amigo Vinni.

O brasileiro não conseguiu acompanhar o ritmo forte do americano Connor Baxter, que ficou com o ouro, mas na reta final, quando estava em terceiro lugar, pegou uma onda e conseguiu ultrapassar o canadense Michael Darbyshire, que teve mais dificuldade com a arrebentação. Vinni acelerou e conseguiu a medalha de prata.

Além das duas medalhas, o surfe ainda vai render mais pódios para o Brasil no Pan de Lima. Chloé Calmon já tem no mínimo o bronze garantido no longboard e tem tudo para ir além. Quem também está na briga no masculino é Wenderson Biludo. No SUP Wave, Nicole Pacelli e Luiz Diniz estão também vivo na disputa de medalhas.

O surfe terá sua primeira experiência "olímpica" nos Jogos Pan-Americanos de Lima. A modalidade é a novidade no programa para Tóquio-2020 e, para além de medalhas, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) quer aproveitar o evento para fazer um teste de experiência multiesportiva para os atletas - mesmo que eles não estejam representando o País no Japão.

O Brasil tem oito atletas disputando o surfe no Pan de Lima e os principais candidatos à medalha são Chloé Calmon, no longboard, e Luis Diniz, no SUP de ondas. "Estamos todos muito motivados em busca de medalha e é uma honra e um sonho se realizando fazer parte do Time Brasil nesse momento histórico", explicou Chloé.

##RECOMENDA##

As provas começam nesta segunda-feira em Punta Rocas e os representantes nacionais no "shortboard", único que estará na Olimpíada, são Robson Santos e Karol Ribeiro. O campeão pan-americano garantirá vaga para Tóquio, mas no caso brasileiro os atletas que disputam o Circuito Mundial de Surfe têm prioridade e provavelmente o País preencherá seu máximo de quatro vagas, duas no masculino e duas no feminino, por lá mesmo.

A entrada do surfe na Olimpíada de Tóquio, em 2020, fez o Brasil ter uma nova representante no Circuito Mundial desde abril de 2018. Tatiana Weston-Webb, que antes representava o Havaí, passou a competir pelo país onde nasceu. Na Olimpíada, o Havaí não é considerado uma nação esportiva como no surfe. Então, entre poder representar os Estados Unidos ou o Brasil, Tatiana decidiu pela bandeira verde e amarela.

Filha de mãe brasileira e pai inglês, Tatiana nasceu em Porto Alegre, mas com apenas dois meses mudou-se com a família para o Havaí. "Eu amo o Brasil, é minha segunda casa", diz a surfista de 23 anos.

##RECOMENDA##

Como o Brasil tem poucas surfistas de alto nível, a entrada de Tatiana foi boa para ambas as partes. Enquanto ela enfrenta uma concorrência menor do que seria se estivesse representando os Estados Unidos, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) vislumbra oportunidade de medalha no surfe feminino.

O principal método de classificação à Olimpíada é o ranking do Circuito Mundial, que, se terminasse hoje, garantiria Tatiana em Tóquio no ano que vem. Atualmente, ela é a oitava colocada, atrás de duas australianas e cinco americanas.

Como cada país poderá ter apenas duas representantes na Olimpíada, ela só ficará fora se for ultrapassada por quatro surfistas de outras nacionalidades. Algo tão improvável que Tatiana já pensa até em conquistar uma medalha em 2020. "Já imaginei isso. É um sonho chegar lá (pódio). Estou lutando muito", afirma.

Como passou a representar o Brasil, Tatiana começou a receber apoio do COB. Ela agora tem um técnico à disposição para acompanhá-la durante as etapas do Circuito Mundial e ajuda financeira para os gastos com viagens e hospedagens. O COB também oferece o centro de treinamentos no Rio de Janeiro, mas ela ainda não teve tempo de trabalhar lá. "Estão me ajudando bastante. Estamos lutando para criar um time brasileiro bem forte", comemora.

Além de evoluir no surfe, Tatiana tem outro objetivo até a Olimpíada: dominar a língua portuguesa. Ela ainda "enrosca" em algumas palavras, mas não perde o bom humor: "É mais difícil falar português do que surfar (risos). Estou tentando melhorar a cada dia".

Gabriel Medina conquistou, nesta sexta-feira (19), a etapa de Jeffreys Bay no Circuito Mundial de Surfe. A prova foi marcada pela hegemonia brasileira, que pela primeira vez na história, contou uma final totalmente brasileira.

Medina derrotou Ítalo Ferreira, por 19,50 a 16,77. Durante a bateria, Ítalo vencia com uma nota de 9,10 na somatória. A cinco minutos do fim, Gabriel pegou uma onda que lhe rendeu a pontuação de 9,77, ultrapassando o adversário.

##RECOMENDA##

A próxima etapa do mundial será realizada a partir do dia 21 de agosto, nas ondas de Teahupo'o, no Taiti.

Por Gabriela Ribeiro 

Depois de dois dias de pausa, a etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul, do Circuito Mundial de Surfe foi retomada com a realização da terceira fase neste sábado. E dos dez brasileiros presentes, seis avançaram às oitavas de final: Filipe Toledo, que busca o tricampeonato do evento, o bicampeão mundial Gabriel Medina, Italo Ferreira, Deivid Silva, Willian Cardoso e Peterson Crisanto. Já Tatiana Weston-Webb e Silvana Lima perderam no sábado e deixaram a disputa feminina.

No terceiro duelo do dia, Medina somou 15,00 pontos contra 10,00 do norte-americano Griffin Colapinto. Seu rival nas oitavas de final vai ser o australiano Ryan Callinan, que bateu Yago Dora na quarta bateria por 13,10 a 11,33 pontos.

##RECOMENDA##

Logo na sequência, Adriano de Souza perdeu para o norte-americano Kolohe Andino, o vice-líder do ranking e que assumirá a ponta, que está com lesionado havaiano John John Florence, se conquistar mais um triunfo na África do Sul. E ele vai ser o próximo oponente de Deivid Silva, que superou o francês Jeremy Flores por 13,43 a 11,70.

Filipinho avançou de fase ao passar pelo sul-africano Michael February, o convidado desta etapa, por 14,77 a 10,40 pontos. Agora, terá pela frete Willian Cardoso, que venceu o também brasileiro Michael Rodrigues. Peterson Crisanto encarou outro novato e passou por Seth Moniz, do Havaí. Nas oitavas, seu rival será o japonês Kanoa Igarashi.

Já Caio Ibelli perdeu para o 11 vezes campeão mundial Kelly Slater, que será o adversário nas oitavas de final de Italo Ferreira, que derrotou o australiano Jack Freestone.

Gabriel Medina pode ser um surfista profissional, mas isso não o impede de se acidentar de vez em quando! O esportista, que está em Jeffrey's Bay, na África do Sul, para participar de um campeonato de surfe, publicou uma foto em seu Instagram mostrando que havia cortado o supercílio, que estava sangrando.

O amigo de Neymar, no entanto, assegurou seus fãs que estava tudo bem, ao escrever na legenda do clique: Talvez não seja o melhor jeito de acordar, mas tudo certo, pronto para o round 3.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

 

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira que o breakdance, o skate, a escalada esportiva e o surfe foram incluídos de forma provisória no programa de modalidades dos Jogos de Paris-2024. A entidade revelou a provável entrada destes esportes no calendário da Olimpíada durante reunião ocorrida em Lausanne, na Suíça, onde representantes do Comitê Organizador francês apresentaram a proposta de inclusão após discutirem esta possibilidade com 19 federações internacionais reconhecidas pelo máximo órgão olímpico.

Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial, o COI deixou claro que estas quatro modalidades têm grandes chances de serem confirmadas nos Jogos de 2024 ao ressaltar que a "proposta foi totalmente apoiada pela sua Comissão do Programa Olímpico e fortemente endossada pelo Conselho Executivo" da entidade.

##RECOMENDA##

O COI, porém, esclareceu que a decisão final sobre este assunto só será tomada em dezembro do próximo ano, depois de três destas modalidades (skate, escalada esportiva e o surfe) estrearem em uma edição da Olimpíada nos Jogos de Tóquio-2020.

"A Comissão do Programa Olímpico agora continuará sua análise e observação dos quatro esportes propostos por Paris-2024. Isso incluirá observações oficiais conjuntas nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 com (representantes de) Paris-2024 e a Comissão do Programa Olímpico", informou.

O presidente do COI, Thomas Bach, não escondeu a sua empolgação com a provável confirmação do breakdance, do skate, da escalada esportivo e do surfe nos Jogos de 2024. "Os quatro esportes que Paris propôs estão totalmente em linha com a Agenda Olímpica de 2020 porque contribuem para tornar o programa mais equilibrado e mais urbano, e oferece a oportunidade de se conectar com a geração mais jovem", disse o dirigente nesta terça-feira.

"Os esportes propostos estão alinhados com esses princípios e aprimoram o conceito geral dos Jogos dinâmicos de Paris-2024, que se concentram na inclusão, inspirando um novo público e abrigando Jogos socialmente responsáveis", reforçou.

O breakdance e a escalada foram incluídos entre os eventos que valeram medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2018, em Buenos Aires, na Argentina, e a proposta apresentada agora pelos organizadores da Olimpíada na capital francesa promete uma evolução do programa de Tóquio-2020. Este apresentado para 2024 prevê 248 atletas participando destes quatro esportes provisoriamente incluídos, sendo que este número entrará na cota total de 10.500 competidores, divididos igualmente entre homens e mulheres, que participação do grande evento que ocorrerá daqui a cinco anos.

"Estou muito satisfeito com a votação da sessão do COI em favor da nossa proposta de incluir o breakdance, a escalada esportiva, o skate e o surfe no programa dos Jogos Olímpicos de Paris-2024", afirmou Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador da Olimpíada em solo francês.

"Nosso objetivo desde o início foi destacar qual tem sido a força dos Jogos durante 32 Olimpíadas - a diversidade dos esportes e a emoção que vem com o desempenho - ao mesmo tempo em que aproveitamos a oportunidade oferecida pelo COI para melhorar o programa e oferecer uma nova dimensão", reforçou o dirigente.

O brasileiro Filipe Toledo venceu, neste domingo (23), a etapa do Rio do Circuito Mundial de Surfe, em Saquarema, a quinta da temporada, ao bater na final o sul-africano Jordy Smith, por 18,04 a 8,46. Sua melhor onda, essencial para o título, valeu uma nota de 9,37.

O surfista, de 24 anos, conquistou o bicampeonato da etapa carioca, repetindo o feito do ano passado. Em 2015, Filipinho também foi o vencedor, mas o evento foi na Barra da Tijuca.

##RECOMENDA##

Vice-campeão em Bells Beach, na Austrália, Filipinho conquistou seu primeiro título na temporada e pulou para a terceira posição do ranking mundial, atrás norte-americano Kolohe Andino e do havaiano John John Florence, que abandonou nas quartas de final em Saquarema por causa de uma lesão.

O bicampeão mundial Gabriel Medina ficou em quinto lugar, ao ser eliminado nas quartas de final pelo norte-americano Kolohe Andino. Filipinho e Medina foram os únicos brasileiros em ação neste domingo na praia de Saquarema.

Além de Smith na decisão, Filipinho superou o português e o havaiano Sebastian Zietz no primeiro round; o compatriota Adriano de Souza, no round 3; o supercampeão norte-americano Kelly Slater, nas oitavas; o japonês Kanoa Igarashi nas quartas; e o português Frederico Morais, na semifinal.

No feminino, a vitória ficou com a australiana Sally Fitzgibbons, que superou a havaiana Carissa Moore por 14.64 a 12.57 na final. As brasileiras Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb foram eliminadas nas quartas de final.

Dois dos principais surfistas brasileiros no Circuito Mundial, os paulistas Gabriel Medina e Filipe Toledo seguem vivos na disputa da etapa do Rio, a quinta da temporada de 2019, disputada na praia da Barrinha, em Saquarema (RJ), e estão nas quartas de final. Neste sábado, pelas oitavas, o bicampeão mundial passou pelo taitiano Michel Bourez e Filipinho teve uma vitória emocionante contra o norte-americano Kelly Slater.

Com um aéreo e um tubo, Filipinho levou a melhor no esperado duelo contra o 11 vezes campeão do mundo. Atual campeão em Saquarema, o brasileiro venceu Slater por 17,84 a 14,83 no somatório das duas melhores ondas de cada um. Na luta pelo bi no Rio, o sexto colocado da temporada vai encarar agora o japonês Kanoa Igarashi, que em sua bateria bateu o francês Joan Duru.

##RECOMENDA##

Filipinho havia perdido os dois últimos duelos contra Slater - em Pipeline, no ano passado, e em Bali, neste ano -, mas desta vez o brasileiro mostrou mais eficiência em uma praia que conhece bem. Logo no início, conseguiu um 9,17 em um aéreo. O norte-americano respondeu com um tubo de 9,50 pontos, mas no final o brasileiro ganhou com um 8,67 em outro tubo.

Com muito mais tranquilidade que Filipinho, Medina passou por Bourez. O bicampeão mundial controlou quase toda a bateria contra o taitiano e venceu por 14,43 a 9,27. Caso os dois brasileiros ganhem mais duas baterias cada, eles poderão fazer uma final nacional em Saquarema. Neste domingo, as quartas de final serão contra o norte-americano Kolohe Andino, que eliminou Deivid Silva por 14,07 a 11,53.

Além de Deivid, outros dois brasileiros caíram nas oitavas de final. Jessé Mendes perdeu para o australiano Julian Wilson por 14,00 a 13,60 e Michael Rodrigues foi eliminado pelo português Frederico Morais por 12,83 a 7,43. Líder da temporada, o havaiano John John Florence ganhou do australiano Wade Carmichael, mas machucou o joelho e pode ter de desistir da etapa.

No feminino, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb também se classificaram às quartas de final. A paulista enfrentará a australiana Keely Andrew e a norte-americana naturalizada duelará contra a havaiana Carissa Moore.

O surfe brasileiro terá cinco representantes nas oitavas de final da etapa do Rio do Circuito Mundial. Nesta sexta-feira, em Saquarema, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Michael Rodrigues, Jessé Mendes e Deivid Silva foram os representantes que permaneceram na briga pelo título.

Na última bateria do dia, Medina conseguiu notas 5,67 e 7,33 logo no começo da disputa, chegando a um somatório de 13,00. Ele ainda utilizou a prioridade na onda final para evitar a reação de Jadson André, que terminou a disputa com 10,90. Assim, avançou às oitavas, quando terá pela frente o francês Michel Bourez, que passou por Caio Ibelli por 11,44 a 6,10 na terceira fase.

##RECOMENDA##

"Estou feliz por ter ganhado a bateria, mas foi uma pena ter sido contra o Jadson (André), que é um surfista que eu admiro muito", disse Gabriel Medina. "Ele é muito guerreiro e, por ser um pouco mais velho do que eu, lembro de assistir ele tirando várias notas 10 e vencendo o (Kelly) Slater (na final do CT de Imbituba em 2010). O mar estava um pouco difícil hoje e no final tive que usar a estratégia para garantir a vitória."

Em outro duelo brasileiro na terceira fase em Saquarema, Filipinho superou Adriano de Souza, o Mineirinho, por 14,26 a 10,27, e terá pela frente o norte-americano Kelly Slater nas oitavas de final. Já Michael Rodrigues passou por Willian Cardoso por 12,06 a 6,20 e medirá forças com o português Frederico Morais, que eliminou Italo Ferreira (13,27 a 7,13).

"Eu tentei um aéreo muito alto no início e acho que teria completado se a prancha não tivesse quebrado. Depois eu consegui achar boas ondas para vencer e quero parabenizar o Adriano (de Souza), porque é sempre um prazer surfar com ele. Como somos os únicos que vencemos aqui em Saquarema, foi, sem dúvida, a bateria que me senti mais nervoso esse ano, porque ele é sempre muito perigoso", disse Filipinho.

Numa disputa bem acirrada, Jessé Mendes superou o norte-americano Conner Coffin por 11,60 a 11,10 e vai encarar o australiano Julian Wilson nas oitavas de final. Deivid Silva derrotou o havaiano Seth Moniz por 14,83 a 8,33 e se encontrará com o norte-americano Kolohe Andino na próxima fase.

Além disso, Krystian Kymerson, único brasileiro que havia avançado na repescagem, caiu para o havaiano John John Florence (11,83 a 9,24). E Yago Dora foi superado pelo australiano Wade Carmichael (12,37 a 11,40) na terceira fase do evento do Rio.

FEMININO - Na disputa feminina, só foram realizadas as baterias da repescagem nesta sexta-feira em Saquarema. E Taina Hinckel, de apenas 16 anos, avançou, se garantindo nas oitavas de final e se juntando a Silvana Lina e Tatiana Weston-Webb.

Foi uma longa espera até poder voltar a competir. Adriano de Souza, o Mineirinho, está recuperado da grave lesão no joelho esquerdo e escalado para a terceira bateria da etapa do Rio do Circuito Mundial do Surfe, que começa na quinta-feira em Saquarema. Logo de cara vai enfrentar seu compatriota Yago Dora e o norte-americano Kolohe Andino.

Para ele, só de poder subir novamente em cima da prancha no Circuito Mundial já é motivo de comemoração. "O resultado que almejo em Saquarema é pegar a lycra de competição e fazer o que eu amo. Não importo com o resultado que vier ou a colocação que conseguir. A meta é voltar ao esporte e isso será uma grande vitória. É isso que estou em busca", disse, em entrevista ao Estado.

##RECOMENDA##

Campeão mundial em 2015, Mineirinho oscilou nas temporadas seguintes, com um 11.º lugar em 2016 e um oitavo em 2017. No ano passado, ficou em 19.º e acabou se machucando em Peniche, na etapa portuguesa do circuito. A lesão o afastou do último evento no Havaí, em Pipeline, e em novembro ele foi submetido a uma cirurgia no joelho, comandada pelo médico Rodrigo Lasmar, que é da seleção brasileira de futebol.

"A expectativa é grande, pois passei oito meses em recuperação vislumbrando esse retorno. Não vejo a hora de poder voltar a fazer o que mais amo na vida que é competir. Estou muito feliz de voltar a surfar em uma etapa", comentou o surfista, ansioso para sentir o carinho dos fãs brasileiros na etapa do Rio, que tem prazo até o dia 28 de junho para terminar.

Apesar da ansiedade, o atleta saber que no início as coisas não serão fáceis. "Fisicamente estou super bem. O fato de ter ficado tanto tempo em recuperação física complica na questão do ritmo, acho que isso vai me faltar bastante. Mas só vou adquirir isso com o tempo. Não tenho como ter pressa ou acelerar qualquer etapa."

Outro motivo de orgulho para o surfista é que ele vai apresentar um filme sobre sua trajetória desde que se machucou. "Na etapa de Saquarema vou mostrar um pouco da minha recuperação em um documentário. Foi tudo filmado e será legal poder mostrar para todo mundo esse processo um dia antes da competição começar", afirmou. Além disso, sua patrocinadora Red Bull lançou a série especial "Se Prepara" na qual mostra essa rotina do surfista no período em que ficou parado em vídeos bem curtos.

INVASÃO - A etapa fluminense do Circuito Mundial de Surfe terá 14 brasileiros no masculino e três no feminino. Vão disputar entre os homens Adriano de Souza, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Italo Ferreira, Yago Dora, Jadson André, Peterson Crisanto, Deivid Silva, Caio Ibelli, William Cardoso, Michael Rodrigues, Jesse Mendes, Mateus Herdy e um atleta que virá da triagem. No feminino, a competição terá Tatiana Weston-Webb, Silvana Lima e mais uma competidora que será a campeã da triagem entre as mulheres.

Depois de três dias seguidos de adiamentos por causa das más condições do mar, a etapa de Bells Beach, na Austrália, a segunda da temporada de 2019 do Circuito Mundial de Surfe, teve sequência nesta segunda-feira. Após a realização das últimas três baterias da primeira fase e as quatro da segunda, o Brasil conseguiu a classificação de quatro surfistas para a terceira rodada, fazendo com que o País siga com 10 representantes na disputa - entre eles Gabriel Medina e Italo Ferreira.

Na praia de Winkipop, palco alternativo da etapa de Bells Beach, quatro brasileiros entraram em ação nas três baterias restantes da primeira fase masculina. Dois deles venceram seus dois rivais e avançaram direto à terceira rodada - foram os casos de Deivid Silva e Peterson Crisanto. Willian Cardoso, em segundo no confronto vencido pelo bicampeão mundial John John Florence, também avançou. Jessé Mendes ficou em terceiro e caiu para a repescagem.

##RECOMENDA##

No novo formato de disputa das etapas do Circuito Mundial, a segunda fase conta com quatro baterias de três surfistas cada. Os dois primeiros avançam e o último é eliminado. Este foi o destino de Jessé Mendes, que obteve 11.46 pontos na terceira bateria e por pouco ficou atrás dos australianos Reef Heazlewood (12.67) e Mikey Wright (11.50).

Na sequência, dois brasileiros entraram na água pela quarta bateria da segunda fase e avançaram às etapas eliminatórias em Bells Beach. Michael Rodrigues venceu com 12.83 pontos e Caio Ibelli obteve 11.07, eliminado o francês Joan Duru, que fez apenas 7.64.

Pela terceira fase, 32 surfistas farão 16 baterias na luta por uma vaga nas oitavas de final. Dos 10 brasileiros na disputa, seis deles duelarão em suas baterias: Peterson Crisanto x Michael Rodrigues, Filipe Toledo x Caio Ibelli e Willian Cardoso x Yago Doria.

Atual campeão mundial, Medina enfrentará o local Reef Heazlewood. Vencedor da primeira etapa de 2019, em Gold Coast, Italo Ferreira buscará a classificação contra o também australiano Jack Freestone. Os outros dois brasileiros são Jadson Andre (contra John John Florence) e Deivid Silva (contra o anfitrião Wade Carmichael).

Os surfistas brasileiros vão em busca de mais uma vitória na segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe, que começa na Austrália nesta quarta-feira (tarde de terça no Brasil, com chamada às 17h30) com Italo Ferreira usando a lycra amarela de líder do campeonato. O tradicional Rip Curl Pro Bells Beach terá a presença de 11 brasileiros no masculino e uma no feminino.

Na primeira etapa do ano, Italo levou a melhor com um show de aéreos e belas manobras e passou a liderar o circuito no ano que define os classificados para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, na estreia do surfe no programa. No final do ano, os dois brasileiros mais bem ranqueados vão carimbar a vaga na competição.

##RECOMENDA##

Italo vem embalado e vai competir justamente na etapa que foi vencedor no ano passado. Ele sabe que é uma competição difícil, mas tem o sonho de "balançar o sino" de campeão novamente. Para isso, terá de começar bem, na quarta bateria da primeira fase, contra o havaiano Ezekiel Lau e o também brasileiro Caio Ibelli.

Quem tentará melhorar a sua posição é o atual campeão mundial Gabriel Medina. Ele ficou em quinto lugar na etapa de abertura e agora vai começar a sua caminhada em Bells Beach contra os australianos Ryan Callinan e Harrison Mann. Já Filipe Toledo terá pela frente os norte-americanos Griffin Colapinto e Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial.

"É bom para ir logo aquecendo as canelas. Se pretende vencer, tem logo que já ir colocando seu ritmo", afirmou Filipinho, que considera Kelly Slater uma lenda. Os dois têm uma boa relação e o norte-americano chegou inclusive a ajudar o brasileiro com dicas quando ele estava disputando o título mundial em Pipeline, no Havaí, no ano passado.

O brasileiro tem como objetivo ganhar a etapa para superar a sua melhor posição histórica, um quinto lugar, conquistado em 2013 e 2017. "Quero apenas ter boas oportunidade na bateria. O surfe está no pé. Se as ondas vierem para mim, vou mostrar o meu surfe e é isso que mais quero", explicou.

No novo formato de baterias criado pela WSL (Liga Mundial de Surfe, na sigla em inglês), os duelos eliminatórios entre apenas dois atletas começam logo na terceira fase e vão até a final. Ou seja, os erros são fatais. "Tudo vai depender muito das condições do mar, mas teoricamente é sempre escolher as maiores e manobrar forte nas partes mais críticas nas sessões da onda", comentou o surfista de Ubatuba (SP).

Além dele, Medina e Italo, o Brasil terá ainda na etapa Jadson André, Caio Ibelli, Michael Rodrigues, Yago Dora, Deivid Silva, Willian Cardoso, Jesse Mendes e Peterson Crisanto. No feminino, a única representante é Tatiana Weston-Webb, pois Silvana Lima está machucada e ainda não competiu este ano no Circuito Mundial.

O prazo para a competição terminar vai até o próximo dia 27 e a previsão de ondas para os primeiros dias na Austrália não é das mais animadoras. A tendência é que o evento ocupe boa parte da janela de disputa, aguardando melhores condições para o final do período. Vale lembrar que Bells Beach tem fundo de pedra, água gelada e ondas para a direita.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando