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Foi aberta nesta madrugada a disputa da etapa de Margaret River, no oeste da Austrália, a quarta do Circuito Mundial de Surfe. No feminino, Tatiana Weston-Webb, que tenta manter a boa fase após ser vice em Narrabeen, venceu a primeira bateria do dia e assegurou vaga nas oitavas da competição. No masculino, Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo, Peterson Crisanto, Jadson Andre, Miguel Pupo e Adriano de Souza avançaram à próxima fase.

O único brasileiro a ir à repescagem foi Alex Ribeiro (6,00), que perdeu bateria inicial para o japonês Kanoa Igarashi e o havaiano Seth Moniz. Os outros sete representantes do País que já entraram na água se classificaram à segunda fase.

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Filipe Toledo venceu a bateria (11,50) com Peterson em segundo (10,10), assim o australiano Connor O’Leary acabou indo para repescagem. Depois, foi a vez de Jadson André terminar em segundo ao conseguir (7,83) e também avançar - o sul-africano Jordy Smith passou em primeiro.

Na sequência Italo Ferreira caiu na água. O potiguar fez uma boa primeira onda e acabou avançando em segundo, com 13,76 na bateria em que o australiano Jacob Willcox terminou em primeiro.

A sexta bateria contou com dois brasileiros na água: Gabriel Medina, líder do ranking, e Adriano de Souza, que avançaram em primeiro e segundo, respectivamente, ao conseguirem 13,93 e 10,07. Com isso, o australiano Cyrus Cox foi para a repescagem.

Miguel Pupo disputou a décima bateria contra o português Frederico Morais e o australiano Julian Wilson. O surfista brasileiro fechou em segundo, com 11,60, atrás do competidor da Austrália. Dessa maneira, o surfista de Portugal terá de disputar a repescagem. Os brasileiros Deivid Silva, Yago Dora e Caio Ibelli ainda competem neste domingo em busca de um lugar entre os 32 melhores.

Vale ressaltar que John John Florence, principal rival de Medina e Italo na briga pelo topo do ranking e bicampeão em Margaret River, também garantiu vaga entre os 32 melhores. O havaiano tirou o primeiro 10 do campeonato, com um tubo no 'Main Break' e fechou a participação no round 1 com 17,50 no somatório.

No feminino, Macy Callaghan abriu a contagem com uma boa nota: 6,17. Tati conseguiu pegar sua primeira onda com quase 15 minutos de bateria. A brasileira pegou uma ondulação bem pesada, com duas rasgadas, e não foi muito bem, sem conseguir completar a terceira, marcando 3,77.

Mas ela reagiu e logo assumiu a dianteira depois de acertar duas manobras em sua segunda onda e arrancar 7.67 dos juízes. Com tranquilidade, se garantiu nas oitavas da competição.

Começa nesta quinta-feira (15) a janela de disputas da terceira etapa do Circuito Mundial de Surfe. E os brasileiros chegam à competição realizada na praia de North Narrabeen, em Sydney (Austrália), no papel de favoritos, em especial após a conquista, no último sábado (10), do título da etapa de Newcastle por Ítalo Ferreira.

Além do potiguar (atual líder do ranking mundial), o Brasil conta com nomes como o bicampeão Gabriel Medina (segundo colocado do ranking mundial), que disputou a final da etapa de Newcastle com Ítalo Ferreira, e Filipe Toledo (sétimo colocado do ranking mundial) e que chegou à semifinal na competição realizada na praia australiana de Merewether.

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Porém, mesmo com o bom momento, os brasileiros não terão vida fácil em North Narrabeen, a começar por Ítalo Ferreira. O potiguar enfrenta logo na primeira fase da competição uma bateria formada pelos australianos Morgan Cibilic (a grande surpresa da etapa de Newcastle) e Mick Fanning (tricampeão mundial, que encerrou sua carreira em 2018 e que atua na condição convidado).

Já Medina pega na primeira fase o também brasileiro Jadson André e o australiano Dylan Moffat. Outra bateria que terá um confronto de atletas do Brasil é a terceira, que contará com o campeão mundial Adriano de Souza (que faz sua temporada de despedida do circuito mundial), Filipe Toledo e o australiano Mikey Wright.

Além de Ítalo Ferreira, Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano de Souza e Jadson André, o Brasil será representado na competição masculina por Yago Dora, Alex Ribeiro, Peterson Crisanto, Miguel Pupo, Deivid Silva e Caio Ibelli.

Na competição feminina, a única brasileira é Tatiana Weston-Webb, que enfrenta na primeira fase a norte- americana Courtney Conlogue e a australiana Bronte Macaulay. A surfista nascida no Rio Grande do Sul teve um bom início de temporada, alcançando a terceira posição na primeira etapa do Circuito Mundial, disputada em dezembro de 2020 no Havaí.

A Liga Mundial de Surfe (WSL, da sigla em inglês) anunciou o lançamento do primeiro álbum de figurinhas da modalidade. Em parceria com a editora Panini, a coleção contará com um livro de 64 páginas e 263 figurinhas coláveis, que estamparão os melhores atletas do surfe na atualidade. O Brasil é o primeiro país do mundo a receber a coleção.

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Foto: Divulgação

Dentre os brasileiros presentes no álbum estarão: Ítalo Ferreira e Adriano de Souza, o Mineirinho, campeões mundiais em 2015, além do bicampeão de 2014 e 2018 Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb, sexta colocada no ranking de 2019. Lendas internacionais também estarão presentes, como Kelly Slater, dono de nada menos de 11 títulos mundiais, John John Florence, campeão em 2016 e 2017, e Stephanie Gilmore, sete vezes campeã do mundo.

Além das figurinhas tradicionais, haverá também 52 destas que serão em edição especial de colecionáveis. O álbum também terá um espaço para anotações e trará informações gerais sobre a história do surfe no Brasil e no mundo, bem como fotos e imagens dos locais onde são realizadas as provas. A etapa de Saquarema, do Rio de Janeiro, estará presente, bem como as provas de Pipeline e Maui, no Havaí, e Nazaré, em Portugal.

Segundo pesquisa Ibope de 2019, no Brasil existem 54 milhões de pessoas maiores de idade que se interessam pelo estilo de vida do surfe, além de 25 milhões que são fãs da modalidade. "Cada vez mais pessoas são adeptas do estilo de vida ao qual o esporte está relacionado, como alimentação, respeito à natureza, prática de atividades esportivas, meditação, moda, igualdade de gêneros e comportamento sustentável", disse Ivan Martinho, CEO da WSL na América Latina, em comunicado oficial.

O álbum de figurinhas é lançado no momento em que acontece um dos momentos mais importantes do surfe mundial. O Championship Tour, que acontece entre abril e maio, contará com provas no mundo todo e definirá os campeões mundiais, tanto do masculino como do feminino. Entre os 50 homens, são 11 brasileiros, e entre as 16 mulheres, uma é brasileira. O preço do álbum será de R$ 10, e um envelope de 4 figurinhas custará R$ 4,50. Terá também kits que variam de preço de R$ 27,00 a R$ 64,00.

A pandemia de Covid-19 cancelou na Austrália duas tradicionais etapas do Circuito Mundial de Surfe neste ano, mas a Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) acertou a realização de quatro eventos no país. Gold Coast e Bells Beach ficarão fora do calendário, mas nas negociações com os governos locais ficou acertada a inclusão das praias de North Narrabeen e Newcastle, em New South Wales, e Rottnest Island, no oeste australiano - Margaret River, na mesma região, foi mantida.

Então a partir de 1º de abril os principais surfistas do mundo vão competir no trecho australiano do Circuito em locais que conseguem oferecer condições sanitárias para a prática do esporte em meio à pandemia. "Este ano, devido à Covid-19, a perna australiana do CT está muito diferente da que estávamos acostumados com três novas etapas. Embora seja decepcionante perder locais como Bells Beach e Gold Coast, estamos felizes em adicionar Newcastle, North Narrabeen e Rottnest Island ao calendário", explicou Andrew Stark, gerente-geral da WSL APAC.

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A iniciativa de concentrar as etapas nas regiões de New South Wales e no lado ocidental do país ocorre porque os estados de Victoria e Queensland, que recebem as etapas de Bells e Gold Coast, respectivamente, não conseguiriam garantir a segurança de todos para se formar uma "bolha" para a competição. Vale lembrar que no primeiro evento masculino do ano, em Pipeline, no Havaí, casos de covid-19 em pessoas da organização paralisaram a competição por uns dias. E o segundo evento do calendário, em Sunset, também na ilha de Oahu, foi cancelado.

Para garantir a segurança de todos os envolvidos com as quatro etapas, a WSL criou um rigoroso protocolo. Todos os atletas sairão de Los Angeles, nos Estados Unidos, a partir de um voo fretado até Sydney. Ali na Austrália competidores e equipes de apoio passarão por uma quarentena obrigatória de 14 dias em hotel e serão liberados para a primeira competições, em Newcastle, somente com autorização médica das autoridades de saúde pública.

Além desses procedimentos, em cada etapa todos estarão cumprindo as normas estabelecidas como manter o distanciamento social e higienização frequente. Equipes especializadas farão a verificação de temperatura de todos com frequência e, caso apareça algum caso, todos os contatos daquela pessoa serão rastreados e testados. O evento funcionará com o mínimo possível de pessoas no local e terá diversas estações para uso de álcool em gel e higienização.

 

Confira as etapas do Circuito Mundial de Surfe confirmadas:

1º a 11 de abril - etapa de Newcastle

16 a 26 de abril - etapa de Narrabeen Classic

2 a 12 de maio - etapa de Margaret River

16 a 26 de maio - etapa de Rottnest

A primeira edição do festival Remofest, evento que tem o intuito de reunir competições de esportes náuticos, terá como sede o Paiva, Litoral sul de Pernambuco, no ano da sua estreia. As competições de Longboard e Sup Wave acontecem nos dias 16 e 17 de janeiro, a partir das 8h, mas sem presença de público. 

Além das provas, o Remofest que será transmitido pelo site surfcore, também pretende realizar ações de cunho educativo voltado para as questões socioambientais. “O Remofest vem para contribuir com a filosofia do Paiva de bem-estar, pertencimento e prática esportiva e acreditamos que é um evento que vem para agregar à dinâmica do bairro”, comenta Gabriel Belmont, gestor da Associação Geral da Reserva do Paiva.

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No dia do evento, em simultâneo com as competições de Longboard, SUP acontecem ações como a exposição de arte ambiental de Jana Pontal, coleta de microlixo com a ong Onda Limpa, palestra sobre o bioma marinho ministrada pelo biólogo Felipe Brayner, passeio de stand up e escolinha de surf inclusivo para crianças em situação de vulnerabilidade social. 

Com informações da assessoria

Um dos mais talentosos surfistas de ondas grandes da nova geração, o havaiano Kai Lenny tem o sonho de surfar a maior onda da história. Já chegou perto algumas vezes, mas nunca conseguiu superar a marca do brasileiro Rodrigo Koxa, que desceu uma onda de 24,4 metros e estabeleceu a maior marca da história - no feminino a recordista é Maya Gabeira, com 22,4 metros. "Eu adoraria surfar a maior onda já encarada. Isso pode demorar muito para acontecer, mas, aqueles que já alcançaram isso, eu consegui aprender muito com esses momentos. Rodrigo e Maya dedicaram as suas vidas para encarar as maiores ondas que este planeta pode produzir e espero colocar o meu nome entre eles algum dia", diz em entrevista ao Estadão.

Kai Lenny cresceu em Maui, uma das ilhas do Havaí, e foi lá que virou um waterman, um homem do mar para os havaianos. Ele pratica windsurfe, SUP e foil. Mas foi em cima das pranchas grandes, para aguentar o impacto das ondas gigantes, que ele ficou famoso. "Cada esporte me deu uma nova perspectiva de como encarar a onda gigante. Mesmo se as ondas não estiverem tão gigantescas, eu sou capaz de aprender algumas habilidades, como lidar com uma prancha maior, em velocidade, no meu SUP, ou voar pelo ar com o meu kite. Posso também deslizar pela água com minha prancha de windsurfe e controlar o meu foil em alta velocidade. Cada esporte me permitiu surfar de maneiras que eu não conseguiria se focasse somente no surfe", conta.

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Em um ótimo momento em sua carreira, o rapaz de 28 anos se deparou com a pandemia de coronavírus. No início o Havaí não foi tão afetado pela doença, mas muitas fronteiras se fecharam e a circulação de pessoas diminuiu. Com isso, ele não poderia ir a qualquer momento atrás de uma grande ondulação que iria chegar a alguma praia do mundo. "A pandemia, definitivamente, afetou como eu estava vivendo a minha vida, viajando pelo mundo para eventos de marcas, projetos de filmes e pegando as ondas gigantes, ou seja, tudo estava se movendo muito rápido. Em vários âmbitos, a pandemia me forçou a reiniciar", explica

O surfista acabou ficando mais tempo dentro de sua casa em Maui e aproveitou para focar em muitas coisas que não tinha tempo para fazer. "Meu treinamento evoluiu desde que eu fiquei em Maui durante todo o verão e meu equipamento está ajustado em preparação visando à temporada de ondas gigantes do Havaí", conta o atleta, que é famoso por romper os limites nas ondas grandes, principalmente acertando manobras progressivas e ousadas mesmo tendo uma montanha de água vindo atrás dele. Esse estilo radical chama muita atenção dos fãs da modalidade.

"Eu sempre fico honrado quando as pessoas me consideram entre os melhores surfistas de onda gigante, entretanto, eu não sinto que tenha aproveitado todo o meu potencial até agora. Eu tenho tanta coisa na minha cabeça que eu quero fazer, mas estou limitado pela quantidade de tempo quando as ondas gigantes estão próximas. É bem difícil treinar para essas situações porque pode não ter nenhuma onda grande por perto naquele momento. Então eu acabo dando mais atenção aos outros esportes. O modo como eu vejo também é um elemento-chave na maneira como eu encaro cada momento. Meu objetivo, agora, é refinar um conjunto de habilidades e implementar a minha inspiração do snowboard para essas grandes ondas", revela.

Lenny acaba de lançar uma série sobre sua trajetória nas ondas e aprendeu a conviver com câmeras na sua cola durante um bom tempo. "Ter uma equipe de filmagem atrás de você pode ser estressante, contudo, felizmente a equipe foi incrível e sempre prestativa. Durante o período estressante de encarar a onda gigante, não há nada pior do que esperar que uma equipe de filmagem te capte. Mas, realmente, eles foram muito bons e capturaram a minha transformação desde o início da temporada de ondas gigantes até o final. Eu aprendi muito sobre mim e estou feliz que tenha sido registrado na série."

Ele tem vários amigos brasileiros, seja em Maui, onde vive, ou em Nazaré, em Portugal, dois dos lugares que possuem as maiores ondas do mundo. "Há uma grande comunidade de brasileiros aqui em Maui e uma coisa é certa: eles são algumas das pessoas mais apaixonantes que eu já conheci. Meu parceiro de tow in é o Lucas Chumbo. Eu o considero um dos melhores surfistas de ondas grandes e, possivelmente, o mais louco deles", afirma, rindo. "Em fevereiro, ele me colocou na maior onda que eu já peguei até aquele momento. E eu fiz o mesmo com ele e fiquei tão emocionado de vê-lo pegar aquele paredão para a esquerda. No final do dia, acho que ele estava animado para sobreviver a ela e pegar a maior onda da sua vida! Ele sabe que há maiores e ele quer surfá-las."

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O havaiano John John Florence ganhou pela primeira vez o Billabong Pipe Masters ao superar o brasileiro Gabriel Medina na final. "Sempre quando enfrento o Gabriel é uma disputa incrível. Conseguiu realizar um sonho de criança e estou muito feliz", disse o surfista. Já Italo Ferreira ficou na terceira posição, assim como Tatiana Weston-Webb no feminino.

O Pipe Masters foi a primeira etapa do ano do Circuito Mundial de Surfe, já valendo pela temporada de 2021. No feminino, o Maui Pro também terminou neste domingo (20), com as últimas baterias sendo realizadas em Pipeline. E apesar de todos os problemas que os dois eventos tiveram no início, o encerramento foi bom e com ótimas ondas.

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O calendário de 2020 da WSL (Liga Mundial de Surfe, da sigla em inglês) foi cancelado por causa da pandemia de covid-19. Então no Havaí foram realizadas as aberturas do campeonato. Só que o evento em Maui foi paralisado após um surfista amador ser mordido por um tubarão próximo do local de competição - ele veio a morrer depois.

A organização optou então por realizar as baterias finais do evento em Pipeline, algo inédito para as mulheres. Já entre os homens, alguns casos de coronavírus nos primeiros dias de disputa suspendeu a competição em um momento em que o mar estava bom. Depois desse período, o torneio retornou e foi realizado no último dia possível da janela de competição.

Na disputa masculina, as semifinais foram realizadas com quatro campeões mundiais. Kelly Slater (11 títulos) encarou o havaiano John John Florence (2 títulos) enquanto na outra chave houve uma repetição da final de 2019, entre os brasileiros Gabriel Medina (2 títulos) e Italo Ferreira (1 título).

Medina levou a melhor sobre seu compatriota, que entrou machucado na bateria após sofrer uma queda em disputa anterior. Sem tanta mobilidade e com muita proteção nas costelas, Ferreira acabou perdendo. No outro lado, Florence deu show e tirou o veterano Slater.

Na final, Medina começou melhor e abriu uma pequena diferença, mas logo o havaiano reduziu a vantagem e deixou a disputa acirrada até os últimos minutos, quando pegou duas ondas e virou a bateria. A vitória de John John foi apertada, por 11,77 a 11,10, e ao mesmo tempo teve um gostinho especial porque pela primeira vez ele, considerado um dos maiores especialistas nas ondas de Pipeline, ganhou esta etapa.

Já no feminino, a brasileira Tatiana Weston-Webb fez uma boa competição no Maui Pro e ficou na terceira posição. O título do evento ficou com a australiana Tyler Wright, que na final ganhou da havaiana Carissa Moore por 8,34 a 7,23, com uma virada nos últimos segundos. "Ter essa oportunidade de surfar em Pipeline é algo incrível. Não conheço tanto essa onda, foi desafiador, sei o quanto é perigosa essa onda, mas estou feliz com o resultado final", disse.

A próxima parada do Circuito Mundial de Surfe será no Sunset Open, também no Havaí, entre os dias 19 e 28 de janeiro, tanto no masculino quanto no feminino. Nesta edição, o campeonato será definido com uma final em Trestles, na Califórnia, entre os dias 8 e 17 de setembro, com os cinco surfistas mais bem colocados na temporada. Antes, haverá a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos, quando o Brasil terá boas chances de subir ao pódio.

A Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) anunciou na noite de quarta-feira que a etapa de Pipeline do Circuito Mundial, no Havaí, a primeira da temporada de 2021, será retomada a partir desta quinta. A competição estava suspensa desde a última sexta (11) por conta de casos positivos de Covid-19 na equipe do evento.

Um dos infectados pelo novo coronavírus, o CEO da WSL, Erik Logan, também confirmou que a etapa feminina, interrompida por um ataque de tubarão na praia de Maui, também no Havaí, terá sua sequência em Pipeline. A nova chamada para o início das disputas será feita às 14h desta quinta (de Brasília).

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"A WSL tem o prazer de anunciar que encerramos nossa suspensão do evento Pipe Masters e vamos tentar realizar a competição nos próximos dias com uma previsão promissora", escreveu a entidade em suas redes sociais.

"Estamos ansiosos para concluir os eventos de abertura desta temporada do Tour de Campeonato aqui no Havaí, o berço do surfe, nos próximos dias, e nos comprometemos a estar profundamente vigilantes em relação à saúde pública neste momento extraordinário. Temos campos incríveis este ano para os campeonatos masculino e feminino e mal podemos esperar para testemunhar o que eles farão nesta temporada. Junte-se a mim para continuar colocando a saúde pública e a segurança em primeiro lugar, observando com segurança em casa", escreveu Erik Logan em comunicado oficial.

Até o momento, apenas a primeira fase da etapa masculina foi disputada com a presença de 11 brasileiros. Alex Ribeiro, Adriano de Souza, o Mineirinho, e Peterson Crisanto não tiveram boa atuação e caíram para a repescagem. Avançaram direto à terceira rodada, que antecede as oitavas de final, os campeões mundiais Italo Ferreira e Gabriel Medina, além de Filipe Toledo, Yago Dora, Jadson André, Deivid Silva, Caio Ibelli e Miguel Pupo.

No feminino, a brasileira Tatiana Weston-Webb ainda está na disputa. A expectativa é que a competição das mulheres seja finalizada na sequência do masculino até o próximo domingo, quando encerra a janela da etapa de Pipeline.

A Liga Mundial de Surfe (WSL) suspendeu a etapa de Pipeline que abriu a nova temporada do Circuito Mundial, em razão dos casos do novo coronavírus. A etapa disputada no Havaí está paralisada por tempo indeterminado. A organização ainda vai avaliar quando a disputa poderá ser retomada.

Por meio das redes sociais, a entidade anunciou que suspendeu a competição "devido ao resultado de testes positivos de covid-19 em membros do estafe da WSL, incluindo o CEO, Erik Logan". A WSL não detalhou quantos casos foram detectados nos exames e nem as outras pessoas infectadas.

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O que foi confirmado é que não houve caso de coronavírus entre os surfistas. "A WSL não acredita que algum atleta tenha sido infectado e continuará executando todos os protocolos de segurança", diz o comunicado.

A WSL adotou novos protocolos em razão da pandemia do coronavírus. "A WSL está, acima de tudo, comprometida em priorizar a segurança dos atletas, funcionários e comunidade, trabalhando de forma próxima e transparente com o Departamento de Saúde do Estado do Havaí, para determinar o caminho a seguir."

"Como parte do Plano de Segurança da Liga, qualquer pessoa que tenha testado positivo ao COVID-19, precisa ser automaticamente isolada até ser liberada e os protocolos de rastreamento de contato tenham sido totalmente implementados", acrescenta o comunicado.

Um surfista amador morreu nesta quinta-feira dois dias após ser atacado por um tubarão em Honolua Bay, no Havaí. O homem, que não teve a identidade revelada, chegou a ser levado com vida para o hospital, onde passou por uma intervenção cirúrgica. Após o procedimento, seu quadro clínico era tido como estável, mas, de acordo com o jornal local Maui Now, uma piora repentina lhe tirou a vida.

No dia do ataque, fotos da prancha do surfista mordida viralizaram nas redes sociais. Uma trena mostra que o tamanho da mandíbula do tubarão tinha mais de 40 centímetros. Apesar de os ataques não serem raros no Havaí, o incidente de terça-feira ganhou destaque em decorrência do adiamento das finais da primeira etapa feminina da temporada de 2021 do Circuito Mundial.

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Isso porque o ataque fatal aconteceu algumas horas antes do início das baterias finais, que ocorrem justamente em Honolua Bay. O local da decisão será alterado, conforme noticiou a Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês). Um dos prováveis "picos" para a disputa será Pipeline. Dez dias antes do evento começar, um ataque já havia sido registrado. Com a morte do surfista, Maui agora acumula cinco ataques fatais.

O Brasil possui uma representante na competição: Tatiana Weston-Webb. A gaúcha, criada no Havaí, é a única representante do País na elite do surfe mundial. Ela avançou às quartas de final após performar a melhor onda das oitavas. "Fiquem orando", pediu a atleta em seu Instagram, no dia do incidente.

A temporada de 2021 do Circuito Mundial de Surfe começou. Depois de quase um ano de paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus, que provocou o cancelamento do campeonato de 2020, os surfistas caíram na água na quarta-feira (9) para a disputa da primeira fase da etapa de Pipeline, no Havaí. Dos 11 brasileiros na disputa, oito passaram direto à terceira fase - entre eles os campeões mundiais Italo Ferreira e Gabriel Medina - e outros três, incluindo Adriano de Souza, o Mineirinho, foram para a repescagem.

Um ano após se consagrar em Pipeline, Italo iniciou a defesa do título da etapa e do Mundial contra o sul-africano Matthew McGillivray e o peruano Miguel Tudela. Mesmo com ondas pequenas, o brasileiro passou em primeiro. "Foi um ano longo para todos, mas aproveitei minha família e tive tempo para treinar e surfar muito. Foi uma bateria muito difícil. Estava grande ontem (terça-feira) e hoje (quarta) estava diferente. Tive que fazer aéreos porque Pipeline estava diferente. Mas estou feliz de ter passado e estar competindo de novo", comemorou.

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No sufoco, em uma bateria com emoção até o último segundo, Medina e Mineirinho decidiram a segunda posição na última série - o havaiano Josh Moniz passou em primeiro. Medina precisava de menos de 1 ponto para virar e pegou uma onda pequena. Acertou a primeira manobra, mas caiu na segunda. Mesmo assim, o bicampeão mundial virou sobre o compatriota por 5,60 a 5,57 no somatório.

Na outras baterias, Yago Dora, Filipe Toledo e Caio Ibelli garantiram três vitórias brasileiras, enquanto que Jadson André, Deivid Silva e Miguel Pupo se classificaram em segundo. Já Peterson Crisanto e Alex Ribeiro ficaram em terceiro em suas baterias e também vão ter que passar pela repescagem.

Nesta fase, os dois melhores de cada bateria seguirão vivos na etapa de Pipeline. Entre os 12 surfistas que disputam a repescagem, dois já venceram a competição no Havaí: o campeão mundial Adriano de Souza e o australiano Julian Wilson.

Dois reconhecidos surfistas lusos, Nic Von Rupp e João Guedes, viveram um dos momentos mais difíceis da temporada de surf deste ano ao colidirem um com outro enquanto surfavam uma onda gigantesca em Nazaré, Portugal.

Nas imagens do incidente compartilhadas no Facebook pela Liga Mundial de Surf se pode ver o instante em que Guedes bate na parte traseira da prancha de seu compatriota, fazendo ele perder o equilíbrio e cair na água.

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Após a colisão, Von Rupp consegue ficar de pé por mais alguns segundos, no entanto, apesar de seus esforços, ele também acaba caindo na água e é engolido pela mesma onda. Por sorte, ambos os esportistas saíram ilesos do acidente.

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Da Sputnik Brasil

É bem provável, se você gosta de surfe, que já tenha escutado ao menos uma vez o termo “Brazilian Storms”. O nome foi dado pela imprensa americana à nova geração do surfe brasileiro, no ano de 2011, que desde então vem fazendo parte do circuito mundial pela Liga Mundial de Surfe (WSL) e ganhando destaque. O país, que nunca havia vencido um título mundial, conquistou logo quatro nos últimos anos, com Gabriel Medina (2 vezes), Adriano de Souza e Ítalo Ferreira. 

Roberto Pino

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Mas se você pensou que essa história só teriam esses nomes, se enganou. Foi com um filho de Jaboatão dos Gurarapes, Pernambuco, que o Brasil conquistou mais um mundial. Roberto Pino trilhou o caminho do sucesso, mas no surfe adaptado. Único de uma família com quatro irmãos que nasceu com nanismo, ele precisou começar sua carreira disputando com atletas “normais” como ele mesmo conta. Em 2020, Pino foi convocado para o Campeonato Mundial de Surfe Adaptado, torneio organizado pela Associação Internacional de Surfe (ISA), e retornou como “Melhor Surfista Anão do Mundo”. 

Conhecendo o surfe

A reportagem do LeiaJá passou um dia acompanhando a rotina de Roberto. Confira:

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Roberto também falou com carinho do local exato onde começou, no “Hotelzinho” em Piedade. “Foi minha escolinha, hoje tá proibido por causa de tubarão, infelizmente aconteceram várias obras aí no litoral que afetaram nesses ataques. Só de lembrar fica chateado”, lamenta.  

Roberto treina diariamente pensando em voltar a disputar o mundial. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

Na sua casa expõe com orgulho suas conquistas, entre elas as quatro medalhas em mundiais dentre diversas outras. Antes de sair para mais um dia de surfe, pensando no Campeonato Pernambucano, Roberto é o responsável pelo almoço da família e assim que termina ele e seu filho Octávio já iniciam a rotina de sempre separando todo o equipamento. 

O preconceito

"Logo no começo, o pessoal não me conhecia muito, eu senti sim, várias vezes (o preconceito), e ao longo do tempo eu fui mostrando meu surfe, minha capacidade, minha determinação, me superando passando por cima de vários limites o pessoal passou a ter orgulho, achava isso o máximo (...) hoje comigo não tem preconceito no surfe mais comigo, eu tenho em outros lugares, supermercados, lugares públicos", completa.

“Quando eu chegava ninguém me conhecia olhavam meio assim, depois saiam com a cara amarrada putos porque perderam para o anão”, ri.

Assim que chegamos na praia, o respeito por ele é expressado pelos companheiros, todos o cumprimentam. Enquanto captamos imagens dele na água as ondas eram celebradas fora pelos amigos do surfe: "o anão é bom". 

Roberto fala com gratidão de todo esse carinho, reconhece sua representatividade e conta da emoção de carregar o peso de ser o 'Melhor Surfista Anão do Mundo'. 

"É uma honra isso, nunca imaginava que iria acontecer um negócio desse comigo na minha carreira de atleta que só tenho seis anos de competição, mas muito feliz com essa conquista, mais um sonho realizado", completou.

O treinos são quase sempre na companhia do seu filho e da sua filha. Foto. Arthur Souza/ LeiaJáImagens

Roberto e seu filho ficam por horas sno mar. O herdeiro, segundo ele, tem tudo para "ser melhor que o pai", brinca. A 'secura' para entrar na água assim que chega praia é admirada carinhosamente pelo pai que se orgulha em falar que além de atleta 'é coach' (treinador) dos seu filhos.

Na primeira etapa do Campeonato Pernambucano que aconteceu em Porto de Galinhas, no Cupe, no sábado (31) Roberto ficou com a nova posição, mas restam três etapas para se recuperar. O torneio não tem a categoria surfe adaptado e Roberto compete com atletas sem nanismo ou qualquer outra deficiência.

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Frequentadores da praia de Maresias, em São Paulo, foram surpreendidos por uma visita inesperada. Uma pessoa fantasiada de Morte resolveu circular pela orla e até mesmo surfar algumas ondas, na tentativa de conscientizar as pessoas a respeito das aglomerações à beira-mar.

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A visita aconteceu no último fim de semana, como parte de uma campanha encabeçada pelo vlog de surf Tirando Onda. Quem vestiu a fantasia foi o surfista Carlos Bahia, que entrou no mar com a prancha e, surfou empunhando a foice de plástico, sem tirar o capuz. Ele também interagiu com o público que estava na areia.

A proximidade do verão tem tornado as praias do litoral brasileiro ainda mais desejáveis, enfrentando um aumento na quantidade de turistas e de pessoas que aproveitam os dias de sol para curtir o mar. Porém, muitos frequentadores esquecem que, apesar de estarem em um ambiente de descontração, a pandemia do novo coronavírus não acabou. Para curtir com segurança é preciso estar de máscara na areia, além de respeitar o distanciamento entre diferentes grupos.

Após meses de treinos físicos e de surfe, Tatiana Weston-Webb voltará a competir neste domingo. Ela e mais 15 surfistas vão disputar uma exibição na piscina de ondas de Kelly Slater, nos Estados Unidos, em evento chancelado pelo Circuito Mundial, mas de caráter beneficente. Será uma boa oportunidade para a brasileira retomar o ambiente competitivo depois de meses de suspensões e cancelamentos no calendário do surfe.

Classificada para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Tatiana lamentou o adiamento do megaevento esportivo para 2021, em razão da pandemia do novo coronavírus. E viu também o Circuito Mundial ser cancelado, o que atrapalhou ainda mais a sua programação para Tóquio.

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A surfista, contudo, já começou a refazer o seu planejamento e projeta chegar mais bem preparada na Olimpíada. "Terei ainda mais tempo para treinar, ficar mais preparada e espero chegar ano que vem melhor ainda do que estaria agora", disse a surfista, em entrevista ao Estadão. Confira outros trechos abaixo:

Já dá para encarar esta exibição como preparação para Olimpíada?

Acho que ainda não. Até porque serão ambientes totalmente diferentes. Porém, será ótimo competir novamente, colocar a Lycra do Brasil. Você não tem ideia de como sinto falta disso.

Você conseguiu surfar durante a pandemia?

Sim. Quando a pandemia começou a ficar mais forte, eu tinha acabado de chegar na Nova Zelândia para um campeonato. Cheguei num dia e fui embora no dia seguinte. Voltei para o Havaí, que graças a Deus foi super controlado. Até mesmo porque, sendo uma ilha, acho que fica mais fácil o controle de quem entra e sai, né? Tivemos algumas dificuldades no começo, mas logo a praia foi reaberta para o surfe.

O que fez para manter o preparo físico nestes últimos meses?

Eu aproveitei que os campeonatos foram cancelados com a pandemia e resolvi fazer um reforço muscular pois sentia uma dor no joelho. Como no Havaí tudo também estava fechado, consegui com o COB (Comitê Olímpico do Brasil) de fazer uns treinos de fisioterapia online e que me ajudou muito. Fiz esse reforço quase todos os dias e hoje me sinto 100% preparada.

Você já refez a programação de preparação para a Olimpíada?

Terminei a temporada do ano passado com a cabeça preparada para fazer um início de ano puxado para chegar 100% agora, data da Olimpíada. É um pouco frustrante, mas ao mesmo tempo sempre tento ver como o copo meio cheio, em um momento ruim, onde tem muitas pessoas ficando doentes, morrendo por causa dessa terrível pandemia. Eu tentei me cuidar ao máximo e, graças a Deus, estou saudável. Terei ainda mais tempo para treinar, ficar mais preparada e espero chegar ano que vem melhor ainda do que estaria agora. Já estou treinando forte há alguns meses e agora que a WSL e a ISA lançaram seus calendários (de competições), já estou com a programação pronta e torcendo para que esse vírus acabe logo.

Quais as maiores diferenças entre surfar no mar e pegar onda em uma piscina?

Poxa, é totalmente diferente, né? A piscina do Kelly tem uma onda perfeita, onde já sabemos o que temos que fazer e tentar ir no nosso limite. Gosto muito de treinar na piscina, mas, quando falamos de competição, não tem nada igual ao mar, onde toda onda é diferente. Não tenho somente um adversário do meu lado, mas tem toda a relação com a natureza, tentar prever o imprevisível. Acaba sendo muito mais difícil, mas também muito mais prazeroso você tirar uma grande nota no mar do que na piscina.

A temporada de 2020 do Circuito Mundial de Surfe não vai mais acontecer. Nesta sexta-feira, com os desdobramentos da pandemia do novo coronavírus, a Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês) decidiu cancelar a competição. Em um anúncio feito pelo CEO da entidade, Erik Logan, foi informado também que a edição de 2021 começará ainda neste ano no Havaí. Se a situação sanitária no mundo permitir, as mulheres surfarão já em novembro em Maui, enquanto que os homens entrarão em ação em dezembro, em Oahu.

"Após uma análise cuidadosa e extensas discussões com as principais partes interessadas, tomamos a decisão de cancelar a temporada do Circuito Mundial devido à pandemia da covid-19. Embora acreditemos firmemente que o surfe é um dos esportes mais adequados para a competição ser realizada com segurança durante a era da Covid, temos um enorme respeito pelas preocupações contínuas de muitos em nossa comunidade, à medida que o mundo trabalha para resolver isso", disse Erik Logan.

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A temporada de 2021 marcará uma mudança no formato de disputas da WSL. O Championship Tour, circuito de elite, passará a começar no Havaí, onde era tradicionalmente encerrado. Estes serão os únicos eventos em que os integrantes competirão "separados". As outras nove etapas serão disputadas simultaneamente por homens e mulheres. Esta será a primeira vez na história do Circuito Mundial com um número igual de eventos (10) no feminino e masculino. A tradicional etapa francesa, realizada em Hossegor, saiu do calendário.

As etapas da elite serão concentradas até o começo do segundo semestre, com o 10.º evento marcado para o Taiti entre o final de agosto e início de setembro - a etapa brasileira, em Saquarema, no Rio de Janeiro, está marcada para o período entre 20 e 29 de maio.

Depois da etapa no Taiti será disputado, pela primeira vez, o "WSL Finals", um evento no formato mata-mata, que reunirá os cinco melhores surfistas da temporada regular, para definir o campeão mundial. O local desta decisão ainda não foi anunciado.

A ideia da WSL é que o campeão saia do vencedor de uma bateria final, fato que nos últimos anos só aconteceu em 2019, quando o título mundial foi decidido dentro da água com os dois melhores do ranking, os brasileiros Ítalo Ferreira e Gabriel Medina, na final da etapa de Pipeline, no Havaí. O potiguar levou a melhor sobre o paulista de Maresias, que buscava o seu tricampeonato do mundo.

Um jovem surfista de apenas 15 anos de idade morreu ao ser atacado por um tubarão em Wooli Beach na Costa Norte da Austrália. Mani Hart-Deville teve suas pernas arrancadas. O ataque aconteceu neste sábado (11). 

Segundo relatos, a moradora Helen Dobra chegou a avisar sobre a presença do animal na água. Ela procurou os familiares do rapaz após presenciar o ataque. "Foi uma cena muito traumática, meu coração parecia que ia pular, é uma grande choque para nossa comunidade", contou ao jornal Daily Telegraph.

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Um surfista australiano foi atacado por um tubarão e morreu em Kingscliff na Austrália, neste domingo (7). O homem de 60 anos estava surfando no local quando foi surpreendido por um animal de 3 metros, segundo relatos.

De acordo com informações da Taronga Conservation Society, essa é a terceira morte causada por ataque de tubarões no país. Outros surfistas que estavam no local tentaram ajudar, mas não conseguiram. “Ele recebeu primeiros socorros por causa de graves lesões na perna esquerda, mas morreu no local”, declarou a polícia australiana. 

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O surfista peruano Tamil Martino furou as regras de isolamento social e caiu na água para pegar ondas neste sábado (30), mas acabou preso pela Polícia Nacional Peruana. O atleta pediu desculpas ao presidente da República pelo ato. 

Com quatro mil mortes e cerca de 14 mil casos de Covid-19, o Peru segue duras regras de isolamento, mas neste sábado as normas acabaram sendo quebradas pelo surfista vice-campeão de Stand-up paddle, no Pan-Americano realizado em Lima no ano passado. Martino foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos. 

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"Quando andava de volta pra casa, vi alguns surfistas entrando no mar, por isso pensei que podia entrar alguns minutos e treinar um pouco, pois a polícia não estava impedindo essas pessoas. Honestamente, não interpretei bem as últimas regras dadas sobre as recentes medidas de convívio social e os esportes que podem ser praticados", declarou. 

O surfista ainda endereçou um pedido de desculpas ao presidente Martín Vizcara e elogiou as ações de combate à Covid-19.

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Kelly Slater, de 48 anos, está planejando construir a maior onda artificial do mundo no deserto de La Quinta, na Califórnia. O surfista norte-americano 11 vezes campeão mundial se uniu à empresa de investimentos e desenvolvimento imobiliário Meriwether Companies e à Big Sky Wave Developments para lançar o projeto.

A construção está prevista para começar no início de 2021, com abertura em 2022. O projeto ainda depende de aprovação e deverá ocupar um terreno onde estavam previstas 750 casas e um campo de golfe. A nova proposta de fazer no local uma piscina de ondas mantém a densidade original, mas exigirá menos água do que o campo de golfe aprovado anteriormente.

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"Optamos por fazer esse projeto porque nos permite desenvolver ainda mais nossa tecnologia", disse Slater em comunicado. "Isso pode se tornar modelo para novos desenvolvimentos em torno de ondas e parques de surfe daqui para frente e está alinhado com algumas das minhas ideias quando começamos este projeto. Mal posso esperar para começar".

Slater é o criador do Surf Ranch, na cidade de Lemoore, também na Califórnia, onde construiu uma piscina de ondas. O local recebe uma etapa do Circuito Mundial de Surfe e virou referência no esporte. O grande trunfo é poder realizar competições com data e horário marcados, ou seja, sem depender da natureza para ser realizado. Isso facilita a transmissão televisiva e permitiu a venda de ingressos.

A nova piscina de ondas de Slater ficará em uma comunidade planejada no Coachella Valley e incluirá resort, casas residenciais e um clube particular com espaço para esportes de aventura. O complexo custará US$ 200 milhões (R$ 877 milhões). O hotel terá 150 quartos e as casas custarão na faixa de US$ 1 milhão (R$ 4,3 milhões) a US$ 5 milhões (R$ 21,9 milhões).

A ponto central do complexo será a bacia de ondas com 18 milhões de galões de água (68 milhões de litros) e espaço para 25 surfistas, sendo cinco na onda principal e dez em cada uma das ondas menores das extremidades. A ideia de Slater é que o espaço tenha ondas para todos os níveis de habilidade e preferência e possa receber tanto competições profissionais como crianças.

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