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Suzane von Richthofen deu à luz seu primeiro filho. A criança nasceu na madrugada da sexta-feira (26), em Atibaia, interior de São Paulo. Condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, Suzane escolheu registrar o bebê com o mesmo nome do pai. Vivendo em regime aberto, ela está com o médico Felipe Zecchini Muniz desde março de 2023.

De acordo com informações do colunista Ullisses Campbell, do jornal O Globo, a família paterna não quer que a criança tenha o sobrenome Richthofen, com a alegação de que ela não seja rapidamente associada ao crime cometido pela mãe. Em 2002, Suzane planejou a morte dos pais, Manfred e Marísia Richthofen, com a ajuda do então namorado Daniel Cravinhos e o irmão dele, Cristian.

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O hospital onde o menino nasceu orientou internamente que nenhum funcionário fotografasse Suzane von Richthofen. Foi dito também que os profissionais não conversassem com a paciente assuntos além do parto. 

Exatamente um mês antes do lançamento do longa A Menina que Matou os Pais - A Confissão, a Prime Video divulgou o primeiro trailer que traz de volta Carla Diaz como Suzane von Richthofen. O filme contará como ocorreu a investigação do crime, e mostrará também os depoimentos da jovem e de seu namorado da época, Daniel Cravinhos, vivido por Leonardo Bittencourt.

O fato aconteceu em 2002 e chocou o Brasil. Naquele ano, Suzane e Daniel estavam namorando e decidiram matar os pais da garota, Manfred e Marísa von Richthofen. Os fatos que aconteceram antes do crime, bem como seu planejamento, foram retratados na primeira parte do filme. A sequência do true crime vai mostrar apenas como a polícia conduziu as investigações.

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Em 2006, Suzane foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão, mas foi solta em janeiro de 2023 e deve continuar cumprindo sua sentença em sociedade. Daniel também foi condenado a 39 anos e seis meses de prisão, enquanto o irmão, Cristian Cravinhos, pegou 38 anos e seis meses.

O ex-namorado da jovem foi solto em 2018 e desde então cumpre sua pena em regime aberto. Já Cristian, que também foi posto em liberdade em 2018, foi preso novamente no mesmo ano após ser apanhado pela polícia por outro crime.

Suzane von Richthofen está à espera do primeiro filho. O biográfo Ulisses Campbell, autor do livro sobre a história da criminosa, deu detalhes sobre a gravidez nessa quinta (31).

Aos 39 anos, Suzane teria descoberto a gestação no fim de julho, depois de passar mal em um campeonato de motocross. Com 14 semanas, ela espera uma menina do novo namorado, o médico Felipe Zecchini Muniz, de 40. Eles se conheceram na internet e Suzane já estaria morando na casa dele, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. 

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“O médico criou um impasse com a sua ex-mulher, com quem tem dois filhos. Também médica, ela não quer que suas crianças convivam com uma mulher que matou os pais na calada da noite”, afirmou o biógrafo.

Ainda de acordo com Campbell, o médico era chefe do pronto atendimento de um hospital particular de Atibaia e teria perdido o emprego após a repercussão do namoro com Suzane. “Seus gestores entenderam que não faz sentido o médico trabalhar salvando vidas ao mesmo tempo em que dorme diariamente com uma assassina. Esse é o preço que se paga quando se escolhe de livre e espontânea vontade se relacionar com homicidas famosos”, disse ao portal LeoDias

Aos 39 anos, Suzane von Richthofen se inscreveu no concurso público da Câmara Municipal de Avaré, cidade do interior de São Paulo. O nome dela aparece na lista de candidatos para o cadastro de reserva de telefonista da casa legislativa. A vaga é de nível fundamental e teve 837 candidaturas confirmadas, sendo a mais concorrida do edital e com prova marcada para junho. Richthofen foi condenada a 34 anos de prisão por assassinar os pais e, após cumprir 20 anos reclusa em Tremembé, entrou para o regime aberto.

A função tem carga horária semanal de 30 horas e remuneração bruta inicial é de R$ 5.626,33. O cargo também tem outros benefícios, como vale alimentação de R$ 891,05, plano de saúde e plano odontológico. O concurso para telefonista conta com prova objetiva, com 40 questões nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, Conhecimentos Gerais e Específicos, além de uma prova prática. A primeira prova para o cargo será realizada no dia 4 de junho, no período da manhã, em uma faculdade de Avaré, que fica a 115 quilômetros de onde ela mora.

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A participação de Suzane no concurso é permitida por lei. O regime atual é permissivo para que pessoas condenadas estudem e trabalhem, desde que se mantenham na cidade de residência. Desde janeiro, Richthofen vive na cidade de Angatuba, também no interior de São Paulo, após progressão da pena para o regime aberto.

As atividades da condenada podem ocorrer apenas durante o dia. No período noturno, ela deve voltar para sua residência, com endereço registrado junto à Justiça, além de cumprir outras regras. O condenado, porém, não pode se ausentar da cidade onde reside sem autorização judicial, segundo as condições do regime aberto.

Em regime aberto, Suzane von Richthofen agora é estudante de Biomedicina de uma universidade particular de Itapetininga, no interior de São Paulo. Nessa quarta-feira (15), ela foi vista na cantina da UniFSP, acompanhada por outras duas alunas. 

Suzane voltou a estudar em 2021, quando se matriculou no curso de Farmácia em uma universidade de Taubaté, mas trancou o curso depois de receber o benefício do cumprimento da pena em liberdade e se mudou para Angatuba, cerca de 52 quilômetros da sua atual universidade. 

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Ela passa a frequentar a sala de aula e participar das aulas presenciais pela primeira vez. De acordo com uma colega de sala ouvida pelo g1, a matrícula da detenta foi comunicada pela direção da faculdade.

"Foram de sala em sala e comunicaram que a Suzane frequentaria as aulas. Pediram para que os alunos compreendessem e respeitassem o direito dela como cidadã. E foi assim! Na hora, fiquei surpresa e, apesar de saber que é um direito dela, me sinto meio desconfortável", disse. 

Menos de um mês após ser beneficiada com o regime aberto e deixar a prisão pelo assassinato dos pais, Suzane von Richthofen virou pequena empresária. Ao sair da Penitenciária Feminina de Tremembé (SP), no Vale do Paraíba, a ex-detenta se mudou para Angatuba, também no interior paulista, e abriu um ateliê virtual de acessórios femininos em tecido. Na página da loja "Su Entre Linhas" no Instagram, a microempreendedora individual informa que os produtos são exclusivos e feitos a mão.

Os acessórios custam entre R$ 50 (necessaire) e R$ 180 (chinelos cravejados) e a loja promete entregas no País todo, com parcelamento no cartão. O serviço é gerenciado por Josiely Olberg, irmã do ex-noivo de Suzane, Rogério Olberg, e de uma ex-companheira de cela da jovem em Tremembé. Quem acessa o serviço via WhatsApp é informado que o canal é destinado apenas às encomendas dos produtos artesanais. "Demais assuntos ou perguntas serão ignorados", informa o texto.

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Na quarta-feira (8), a página da loja tinha pouco mais de 6 mil seguidores. Na manhã desta quinta-feira (9) já contava com quase o dobro: 11,6 mil. São centenas de comentários, muitos com incentivos ao "recomeço" de Suzane, mas outros hostis e irônicos. Proliferam também perfis falsos da "Su Entre Linhas", alguns com o timbre de "oficial" e trazendo conteúdos com críticas e ironias à iniciativa de Suzane. O perfil original alerta para os falsos e pede que sejam denunciados.

A MEI (Microempreendedor Individual) foi aberta no último dia 24, com CNPJ em nome de Suzane Louise von Richthofen. No cadastro consta que o capital social é de R$ 1,00 e que o registro da microempresa está ativo. As postagens indicam que as compras online tiveram entregas realizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Chinelos de dedo bordados e com pedrarias foram os produtos mais pedidos. Na prisão, Suzane trabalhou em uma oficina de costura e ganhou experiência em fazer artesanato.

Comentários

As cinco publicações já feitas pela página geraram centenas de comentários. Inicialmente, a reação foi de repulsa e ironia, mas aos poucos as postagens de incentivo passaram a prevalecer. "Vamos respeitar o trabalho dessa garota sem ofensas e xingamentos. Quem pode julgar é Deus. Parabéns pelo trabalho e boas vendas", postou um internauta. "Queria ver se fosse alguém da família de vocês que tivesse morrido, se vocês estavam aqui falando tantas palavras bonitas", reagiu outro.

"Gente, vamos respeitar a mulher, se arrependeu, pagou o que tinha que pagar e agora está tentando reconstruir a vida dela", disse um terceiro. "Suzane, você cumpriu sua pena aqui na terra... quero ver na hora do juízo final", postou outra internauta. "Eita, as sem pecados julgando, todas puras... nenhuma de vocês tem pecado", reagiu outra internauta. "Deixem a mulher trabalhar, gente! Parem de implicância", diz outra

'Discreta e sem maquiagem'

Com 39 anos, a mulher condenada por matar os pais em 2002 saiu da prisão na manhã do último dia 11 de janeiro. Ela informou à Justiça que iria morar em Angatuba, o que realmente fez. A jovem conhece a cidade desde 2016, quando iniciou um relacionamento com Rogério Olberg, que tem família no município paulista.

Suzane está morando no sítio dos Olberg, no bairro dos Diogos, na zona rural, a 7 quilômetros do centro da cidade, mas tem planos de comprar um imóvel próprio. A ex-presidiária leva uma vida discreta na cidade de 25 mil habitantes, típica do interior.

Antes de abrir a microempresa, ela fez contatos em duas lojas à procura de emprego. Também procurou uma agência bancária para abertura de conta. "Só os guardas perceberam a presença dela, pois estava com roupas discretas e sem maquiagem. Parece que ela está evitando chamar a atenção", disse um funcionário da agência que pediu para não ser identificado.

Benefício por bom comportamento

Suzane foi presa em 2002, acusada de planejar e participar do assassinato dos pais, Manfred e Marisia von Richthofen, na mansão da família, em São Paulo. Condenada a 39 anos e 6 meses de prisão, em 2007 ela foi transferida para a Penitenciária Feminina I, em Tremembé, onde cumpriu mais de 20 anos de prisão.

Com a revisão da pena para 34 anos e 4 meses, ela conseguiu na Justiça a progressão para o regime aberto. Aos anos de pena efetivamente cumpridos, foram somados cerca de 800 dias de remissão, ou seja, desconto concedido na pena quando o detento estuda ou trabalha na prisão. Suzane foi beneficiada também pelo bom comportamento no sistema prisional.

A pena aplicada à ex-detenta só se extingue em 2032, por isso, mesmo no regime aberto, ela é obrigada a seguir algumas regras, como informar à Justiça qualquer mudança de endereço e se recolher à noite no endereço indicado como sua moradia. Ou seja, Suzane não pode ir a bares ou festas noturnas. Também não pode se ausentar da cidade sem autorização judicial. Quando for solicitada, ela é obrigada a se apresentar à Justiça e justificar suas atividades.

Suzane Von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2002, foi solta nesta quarta-feira, 11, e transferida para o regime aberto após decisão da Justiça. A informação foi confirmada pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Estado. O alvará de soltura foi cumprido às 17h35 pela Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé, onde ela estava presa.

Em julho de 2006, Suzane foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão, junto com Daniel e Cristian Cravinhos. Os três foram considerados culpados pelo assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, em outubro de 2002, há pouco mais de 20 anos. Daniel, então namorado de Suzane na época do crime, recebeu a mesma pena que ela, enquanto Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses.

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Suzane, que tinha pouco mais de 18 anos quando cometeu o crime, obteve progressão para o regime semiaberto em 2015. Atualmente com 39 anos, ela voltou a estudar com autorização da Justiça e faz graduação de biofarmácia em uma faculdade particular de Taubaté.

Suzane chegou a ser colocada em liberdade em dezembro de 2004, graças a um habeas corpus de sua defesa, mas voltou a ser presa após uma polêmica entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, em que foi flagrada sendo orientada pelo advogado a chorar e simular desconforto enquanto era entrevistada.

Condenada a 39 anos de prisão por matar os pais, a detenta Suzane von Richthofen apresentou um trabalho sobre maternidade e desafios da gestação, na manhã desta quinta-feira (20), em uma universidade de Taubaté, interior de São Paulo. Ela cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária Feminina de Tremembé e está autorizada pela Justiça a fazer o curso de biomedicina em universidade privada da região.

Na companhia de colegas de estudo, Suzane apresentou o trabalho de pesquisa "Os desafios da gestação tardia e a importância das tecnologias reprodutivas" para professores, alunos e pesquisadores durante um evento de ciência e tecnologia promovido pela instituição.

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A detenta estuda na Universidade Anhanguera e se deslocou até a Universidade de Taubaté (Unitau) para participar da 11º Congresso Internacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted), que se estende até 21 de outubro.

A presença de Suzane causou curiosidade e comentários entre os presentes. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que Suzane obteve autorização judicial para participar do evento acadêmico, como forma de complementar seus estudos.

Suzane está na fase final de cumprimento da pena no sistema prisional. Ela obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015. Desde então, passou a ter direitos a até cinco saídas temporárias da prisão. A detenta, que é considerada de bom comportamento na prisão, também obteve autorização para fazer um curso de informática. A própria Suzane custeia as despesas com seus estudos.

A autorização para cursar o ensino superior em ambiente externo foi dada em setembro de 2021 pelo desembargador José Damião Pinheiro Machado Cogan, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele levou em conta que ela havia conseguido uma boa nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e demonstrou ter condições de custear os estudos. Ela faz faculdade no período noturno.

A Unitau confirmou em nota a participação de Suzane no evento. "A comissão do 11º Congresso Internacional de Ciência Tecnologia e Desenvolvimento (Cicted) informa que Suzane Louise submeteu um trabalho para a categoria Encontro de Iniciação Científica (Enic) Graduação. O trabalho passou pela banca de avaliação e foi considerado apto para ser apresentado", disse, em nota.

Ainda segundo a nota, a categoria conta com 316 trabalhos de instituições de ensino superior da região. Ao todo, o congresso recebeu mais de mil trabalhos.

Crime aconteceu em 2002

O crime aconteceu em 31 de outubro de 2002. Conforme a investigação, Suzane planejou e matou os pais, o engenheiro Manfred von Richthofen e a psiquiatra Marísia von Richthofen, quando dormiam, em sua casa, em São Paulo.

Ela teve a ajuda do namorado Daniel Cravinhos e do irmão dele, Cristian, que mataram o casal a porretadas. Os pais seria contra o namoro dos dois. Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão, mas o rapaz já cumpre pena em regime aberto. Cristian, que tinha recebido pena de 38 anos e 6 meses, sofreu outra condenação e está em regime semiaberto.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Suzane, mas ainda não teve retorno.

Os dois longas contando versões diferentes do assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen chegam nesta sexta-feira (24) ao serviço de streaming Amazon Prime. Carla Diaz e Leonardo Bittencourt protagonizarão a trama.

“A Menina Que Matou Os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais” chegam juntos e prometem retratar o crime com visões distintas, tendo sido feitos baseados nos depoimentos de Suzane e Daniel.

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Previstos para serem lançados no cinema no início de 2021, os filme tiveram uma mudança de planos por conta da pandemia por Covid-19 e as restrições, tendo sua chegada atrasada e modificada para o Amazon Prime.

Nas redes sociais, já nesta quinta (23), os fãs da ex-BBB e atriz Carla Diaz apareceram animados e cheios de expectativa sobre os longas depois de tanta espera. “Ansiosa estou”, escreveu uma. “Amanhã serão 240 países conhecendo a atriz incrível que a gente tanto ama e admira”, escreveu outro.

Na última semana, a Amazon anunciou que os filmes “A Menina Que Matou os Pais” e “O Menino Que Matou Meus Pais”, que contam a história sobre o caso von Richthofen, serão lançados exclusivamente na plataforma de streaming Prime Vídeo, no dia 24 setembro. Os longas-metragens iriam para os cinemas, mas foram adiados por conta da pandemia de Covid-19.

Os filmes serão protagonizados pela atriz Carla Diaz, que trabalhou na novela “A Força do Querer” (2017)e o ator Leonardo Bittencourt, de “Malhação: Vidas Brasileiras” (2018), como o Daniel Cravinhos. Ambos os filmes contam a história do assassinato dos pais de Suzane, Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen, por ângulos diferentes, assim como foram descritas nos depoimentos dos responsáveis pelo crime cometido em 2002.

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Cada obra cinematográfica possui aproximadamente 80 minutos de duração e foram dirigidas pelo diretor Mauricio Eça, com o roteiro escrito por Ilana Casoy e Raphael Montes, responsáveis pela série “Bom dia, Verônica” (2020) da Netflix. O roteiro foi baseado nos autos do processo e nas diferentes visões dos acontecimentos relatados por Suzane e Cravinhos.

De acordo com informações divulgadas pela produção do longa, a criação e filmagem de dois filmes foi a solução encontrada para que a narrativa concordasse com o que está documentado. Eça também será o responsável pela direção do filme “Silvio Santos – O Sequestro”, que contará sobre o sequestro que o apresentador sofreu em 2001. Com previsão de estreia nos cinemas em dezembro de 2021, a obra será protagonizada pelo ator e apresentador Rodrigo Faro.

Por Thaiza Mikaella

Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé (SP), para a ‘saidinha’ temporária de Natal e Ano Novo, na manhã desta terça (22). Cumprindo pena por planejar o assassinato dos pais, em 2002, ela fica em liberdade até o dia 5 de janeiro, quando deverá retornar ao presídio. 

Ao deixar a penitenciária, na manhã desta terça (22), Suzane usava máscara de proteção individual, assim como outras detentas que também tiveram o benefício autorizado. Ela obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto em outubro de 2015 e sua primeira saída temporária aconteceu em março de 2016, em virtude da Páscoa.

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Esta é a primeira vez que detentos do regime semiaberto, no estado de São Paulo, puderam deixar a cadeia em 2020. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o benefício havia sido negado no mês de março, quando acontece a ‘saidinha’ de Páscoa. No entanto, desta vez, os juízes do Departamento Estadual de Execuções Criminais (Deecrim) aumentaram em cinco dias o período de liberdade temporária para esses presos. Eles poderão ficar por 15 dias fora da detenção, ao invés de 10, como costumava ser feito. Sendo assim, a 'saidinha' tem início nesta terça (22) com retorno marcado para o dia 5 de janeiro de 2022. 

São dois filmes, mas um trailer só. Nessa segunda-feira (3), saiu o trailer dos filmes "A menina que matou os pais" e "O menino que matou meus pais", que contam a história de Suzane von Richthofen, quem, em outubro de 2002, matou os pais com a ajuda do namorado.

Cada um dos filmes contará pontos de vista diferentes. Os longas chegam aos cinemas brasileiros em abril. Confira.

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Suzane Von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão em 2002 por matar os pais e cumpre pena em regime semiaberto desde 2015, foi aprovada em 8° lugar no curso de Gestão de Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo, com nota 608,42. A vaga foi conquistada através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), cuja lista foi divulgada na quarta-feira (29).

O curso é presencial, no turno da noite, e ofertado no campus de Campos do Jordão, a cerca de 40 km de Tremembé, onde Suzane cumpre pena. As matrículas devem ser feitas até o dia 4 de fevereiro e as aulas começam na próxima quarta-feira (5). Mas, para isso, a detenta precisa de autorização da Justiça para frequentar as aulas. O LeiaJá entrou em contato com o Tribunal de Justiça de São Paulo para saber se Suzane solicitou autorização para fazer o curso, mas ainda aguarda resposta. 

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Tentativas Anteriores

Suzane Von Richthofen tenta ingressar no ensino superior desde o ano de 2016. Na primeira vez, ela foi aprovada no curso de administração em uma instituição de ensino privada e pediu à justiça para fazer o curso online por medo de assédio. O pedido, no entanto, foi negado devido à falta de recursos tecnológicos. 

Em 2017 a segunda tentativa também foi para o curso de administração, em uma instituição católica na cidade de Taubaté. Suzane solicitou financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para custear a mensalidade e foi contemplada, mas não concluiu a matrícula. 

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux negou pedido de Suzane von Richthofen para barrar a publicação de biografia não autorizada sobre sua vida e o assassinato de seus pais. O livro Suzane Assassina e Manipuladora será lançado nesta quinta-feira, 23, pelo jornalista Ullisses Campbell. Suzane foi sentenciada a 39 anos de prisão por planejar a morte de Marísia e Manfred Albert von Richthofen em 2002.

A obra havia sido foi liberada para publicação por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão de 18 de dezembro. O ministro negou censura prévia ao livro, pedida pela condenada, e cassou decisão da Justiça que impedia a chegada do livro às livrarias.

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Suzane moveu outro pedido na Corte contra a publicação. Desta vez, Fux rejeitou.

Para o ministro, a "possibilidade de difusão de opiniões e de pontos de vista sobre os mais variados temas de interesse público é condição sine qua non [sem o qual não pode ser, em latim] para a subsistência de um regime democrático".

"Nesse contexto, consigno que a decisão liminar que se pretende cassar através do presente mandamus não caracteriza excepcionalidade flagrante que pudesse justificar a admissão do mandado de segurança contra ato de Ministro do Supremo Tribunal Federal, máxime à luz do firme posicionamento desta Corte no sentido da absoluta impossibilidade de utilização da via mandamental como sucedâneo recursal", escreve.

Para Fux, "o Supremo Tribunal Federal reconhece a posição preferencial da liberdade de expressão no sistema constitucional brasileiro e consagra uma hierarquia axiológica em comparação com os demais direitos fundamentais".

"No dizer de Rui Barbosa, 'de todas as liberdades, a do pensamento é a maior e a mais alta. Dela decorrem todas as demais. Sem ela todas as demais deixam mutilada a personalidade humana, asfixiada a sociedade' (República Teoria e Prática: textos doutrinários sobre direitos humanos e políticos consagrados na Primeira Constituição Republicana. Petrópolis: Vozes; Brasília: Câmara dos Deputados, 1978, p. 100)", anota.

Carla Diaz abriu o jogo sobre como foi interpretar Suzane von Richthofen nos cinemas! De férias após o longo período de filmagens, a atriz contou em entrevista à Patrícia Kogut que se sentiu preparada psicologicamente para encarar o papel por causa de suas experiências de mais de dez anos como atriz:

- Aprendi a lidar com as cenas psicologicamente fortes. É claro que fiquei ansiosa em muitos momentos, já que nunca tinha feito nada com uma carga emocional tão pesada, ainda mais por se tratar de uma história real. Mas conseguia me desligar ao fim de cada dia de filmagem. Foi como qualquer emprego que tem dias ruins e bons.

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A atriz ainda falou sobre as críticas que recebeu por ter aceitado o papel, já que muita gente ficou dividida sobre a criação do filme, acreditando que um crime tão cruel não deveria ser retratado nas telonas:

- As pessoas envolvidas são muitos sérias e tudo foi feito com responsabilidade. Além do mais, todo ator quer fazer um trabalho que o tire da zona de conforto e que ganhe destaque. Como esse crime é um caso emblemático no país, a produção vem gerando uma expectativa grande. A forma inovadora como ela foi concebida também me conquistou desde o início.

A história de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais em 2006, ganhará não só um, mas dois filmes. A história será contada pelo ponto de vista dela e do seu namorado na época, Daniel Cravinhos, nos longas 'A menina que matou os pais' e 'O menino que matou meus pais'. As duas produções serão lançadas simultaneamente nos cinemas. 

Os roteiros de ambos são baseados nos autos do processo e foram escritos pela criminóloga Ilana Casoy, que esteve presente durante a simulação do crime e na condenação dos jovens, e pelo autor de livros policiais Raphael Montes. A direção é assinada por Maurício Eça. Os dois longas serão lançados simultaneamente nos cinemas em sessões alternadas e duplas. A previsão é que os filmes sejam lançados no primeiro semestre de 2020.

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Para viver Suzane von Richthofen nas telonas foi escolhida a atriz Carla Diaz. Ela chegou a ser muito criticada por encarar o papel e não aceitou conhecer Suzane na cadeia. Já Daniel Cravinhos será interpretado pelo ator Leonardo Bittencourt. 

O ator que viverá Cristian Cravinhos, um dos irmãos Cravinhos que ajudou Suzane von Richthofen a matar seus pais, Manfred von Richthofen e Marísia von Richthofen, em 2002, já foi escolhido. Segundo informações do colunista Leo Dias, Allan Souza Lima, que interpreta Youssef na novela Órfãos da Terra, da Rede Globo, interpretará o bandido no filme A Menina Que Matou os Pais, que conta com Carla Diaz como protagonista.

Para fazer o papel, Allan passou por uma transformação radical ao perder peso e fazer tatuagens (maquiagem).

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Cristian é o irmão de Daniel Cravinhos, ex-namorado de Suzane. Ele foi condenado 38 anos e seis meses de prisão em 2006.

Em 2002, Suzane von Richthofen chocou o Brasil ao receber a acusação de ter matado os pais, Manfred e Marísia von Richthofen, com a ajuda de Daniel e Cristian, os irmãos Cravinhos. O crime brutal arquitetado pela jovem vai virar filme. Após fazer sucesso em "Chiquititas" e em "A Força do Querer", a atriz Carla Diaz foi escolhida para interpretar Suzane.

O longa-metragem recebeu o título provisório de "A Menina que Matou os Pais" e será dirigido por Maurício Eça. Segundo informações de Bruno Rocha, o Hugo Gloss, Maurício afirmou que o projeto será um "thriller psicológico de suspense".

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Previsto para estrear no primeiro semestre de 2020, o filme terá o roteiro assinado pela criminóloga Ilana Casoy e pelo escritor Raphael Montes. Em fase de pré-produção, "A Menina que Matou os Pais" será lançado pela Galeria Distribuidora.

Mais uma vez a imprensa se concentrou em frente à Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletir, em Tremembé-SP, na manhã desta quarta-feira (8). Passava das 8h quando Suzane von Richthofen deixou o local, entrou em um carro e seguiu para a 'saidinha de Dia das Mães'. Não é a primeira vez que a mulher condenada a 39 anos de prisão por matar os pais tem direito à saída temporária do Dia das Mães, assim como já deixou a unidade no Dia dos Pais. O fato costuma gerar a revolta da população, mas estudiosos do Direito Penal veem o caso com naturalidade.

O sistema penal brasileiro possui três regimes: fechado, semiaberto e aberto. Além disso, o preso também tem direito à progressão de regime, avançando o tipo conforme o tempo passado na prisão. A saída temporária de Suzane von Richthofen é um benefício para aqueles que se encontram em regime semiaberto.

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"O objetivo da saída temporária é tornar possível o retorno ao convívio social do preso", resume o professor em direito penal José Roberto de Castro. Para conseguir o benefício, o detento precisa ter bom comportamento no cárcere e ter cumprido um sexto da pena em caso de réu primário ou um quarto da pena se for reincidente.

Os presos que se encaixam nos requisitos podem ter até cinco saídas por ano, de sete dias no máximo, chegando até 35 dias fora da prisão por ano. As datas são definidas pelas Varas de Execuções Penais de cada estado, comumente caindo em datas comemorativas como Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal e Ano Novo e Páscoa. Em Pernambuco, costuma haver as saidinhas no Carnaval e Dia das Crianças.

De acordo com José Roberto, essas são datas em que famílias e amigos costumam se reunir. "Não é uma medida recreativa, mas um retorno ao convívio social. O Dia das Mães, por exemplo, costuma ser uma data para reunião de família, de amigos. Independente do ato hediondo, Suzane tem irmão, tias, que, querendo ou não, irão recebê-la ao término da pena. Se negarmos isso, ao término da pena ela pode não ter para onde ir e vai tender a voltar para a criminalidade. Para evitar esse tipo de probabilidade, o estado simplesmente percebeu que conceder a saída temporária gera um fortalecimento, uma acolhida no seio social", explica.

Como as datas são definidas para os socioeducandos de toda uma região, as Varas não avaliam se um detento que matou os parentes sai em Dia das Mães ou Dia dos Pais ou qualquer outro caso com esse tipo de especificidade. "Não quer dizer que o preso necessariamente vai visitar pai, mãe e filho. Uma presa evangélica pode sair no Carnaval. Não quer dizer que ela está saindo para brincar o Carnaval. A Vara organiza os presos nas datas que já são de praxe", salienta o advogado Bruno Paiva, membro do grupo Além das Grades, que oferece assistência jurídica à população carcerária.

Paiva considera a medida essencial para o preso, mas tem sérios questionamentos com relação ao funcionamento da saída temporária na prática. "A pessoa sai na saída temporária, mas a sociedade não está pronta para recebê-la. Quem vai abrir as portas para contratar uma pessoa que estava presa? E como ela vai voltar renovada se passou tanto tempo assim? O sistema prisional é o pior lugar".

O advogado complementa: "A ideia é que você chegou nesse local e vai melhorando para que seja reinserido na sociedade. Essa saída faz com que o preso retorne aos poucos para uma situação melhor. Para a pessoa que está presa, viver essa experiência talvez funcione para que ela não volte a delinquir, mas esse efeito seria maximizado se houvesse oportunidades para essas pessoas. Não há prisão perpétua no Brasil, mas a pessoa cumpre a pena durante toda a vida, porque o estigma de presidiário é carregado para sempre".

Além de preencher certos requisitos, o presidiário deverá cumprir algumas regras nos dias em que estiver fora da prisão. Ele deve possuir um endereço fixo para ficar, voltar para a residência em horário determinado, não permanecer fora de casa em horário noturnos e não visitar locais como bares e casas de show ou ingerir bebida alcóolica em local público. Em caso de descumprimento, o preso pode sofrer punições e regredir no regime. Também serão punidos aqueles que não retornam para a unidade prisional após o fim do prazo da saidinha, o que ocorre, visto se tratar de um benefício de autorresponsabilidade, mas em uma quantidade considerada muito baixa.

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Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé-SP, para a saída temporária a que tem direito. Ela deve ficar em liberdade condicional até o dia 14 de maio dentro do que é popularmente conhecido como 'saidinha de Dia das Mães'.

Esta é a primeira vez que Suzane deixa a prisão este ano. Ela teria direito a uma saída no período da Páscoa, mas foi punida judicialmente com a suspensão de três saídas temporárias. A Justiça anulou a punição, mas a detenta não conseguiu deixar a penitenciária em abril.

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Suzane obteve a progressão do regime fechado para o regime semiaberto em outubro de 2015. Ela deixou a prisão pela primeira vez em março de 2016, durante a Páscoa.

Por que Suzane tem direito a saídas temporárias de Dia das Mães e Dia dos Pais?

Qualquer preso que esteja cumprindo pena em regime semiaberto, e que até a data de saída tenha cumprido um sexto da pena total se for réu primário, ou um quarto, se for reincidente, tem direito à saída temporária. Para isso, é preciso também ter boa conduta na prisão.

As datas comemorativas das saídas temporárias são: Natal e Ano Novo, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais e Finados. Suzane foi condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais.

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