Que coisa mais linda é o Dia Internacional da Mulher. No dia 8 de março, precisamos reconhecer o poder da mulher brasileira, pois claramente as lutas nunca foram fáceis.
E é o que mostra a série criada pela Netflix Brasil e que conta a história de quatro mulheres do final da década de 1950, vivendo em um Brasil totalmente machista e que sempre impôs regras. Com grande elenco, a série conta com Fernanda Vasconcellos, Mel Lisboa, Pathy Dejesus e Maria Casadevall, que vestem o manto dessas quatro mulheres que lutam para sobreviver e ser livres.
##RECOMENDA##A produção da Netflix Brasil tem uma pontuação 7,9 no IMDB, ou seja, isso é mais que perfeito para atrair olhares de todos, principalmente da crítica, e apresentar a história de mulheres fortes que perseveram diante do machismo existente durante décadas e nos dão uma lição de moral certa: mulher faz o que quer, quando quer e não precisa de autorização de homem.
“Fica nítido que todas as mulheres da trama, e do mundo, precisam do feminismo, mas que devemos observar que há diferenças na luta que cada uma enfrenta, e por isso é importante reconhecer seus privilégios”, diz a colunista Leticia Rodrigues, da Medium.
“'Coisa Mais Linda' retrata a beleza que pode crescer de uma dor no coração e como um final pode na verdade ser a base para algo ainda melhor. Na vida, as pessoas podem ver as dificuldades como um obstáculo ou como uma bênção disfarçada - em Coisa Mais Linda, é a coisa mais linda”, diz a jornalista Tess Cagle, da revista The Daily Dot.
Com muita bossa nova para gringo escutar, roteiros bem críticos feitos por mulheres, com direção de fotografia de cair o queixo e, claro, uma história de empoderamento feminino na sociedade patriarcal brasileira, a série “Coisa Mais Linda” - que já tem duas temporadas - é um prato cheio para todos aqueles que adoram uma série de época e serve de enaltecimento para todas as mulheres do Brasil.
Por Gustavo Ariel.