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O Uber, serviço de motorista particular que está em discussão no mundo inteiro, divulgou um comunicado na segunda-feira (29), pedindo aos usuários paulistanos que enviassem e-mails aos líderes de bancadas na Câmara Municipal de São Paulo para impedir a aprovação de um projeto de lei que proíbe aplicativos de transporte colaborativo. Desde o início do ano, 21 veículos que faziam parte do Uber foram apreendidos pela Prefeitura.

O pedido ocorreu às vésperas da entrada na pauta do Projeto de Lei 349/2014, de autoria de Adilson Amadeu (PTB). Esse texto proíbe "o transporte remunerado de pessoas em veículos cadastrados por meio de aplicativos para locais preestabelecidos" - como o Uber. Além de uma multa de R$ 1,7 mil, a proposta prevê apreensão do veículo. Com a entrada na pauta, o texto pode ser votado em qualquer sessão.

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O pedido de ajuda dos gestores do Uber defende o "direito de escolha" do usuário. O porta-voz do serviço no Brasil, Fabio Sabba, argumenta que a plataforma não compete com taxistas - categoria que compõe a base eleitoral de Amadeu - e descreve o aplicativo como "um complemento".

"Táxi oferece um serviço público individual de transporte, ou seja, qualquer pessoa que tenha dinheiro pode pegar um táxi na rua, fazendo um movimento com a mão", afirma. "Já a Uber oferece uma plataforma tecnológica que conecta motoristas parceiros que promovem o compartilhamento para realização do transporte individual privado", alega.

Sabba ainda salienta que o único modo que é possível pegar um Uber é com o aplicativo e, para isso, o usuário precisa ter um smartphone com conexão à internet, baixar o app, fazer um cadastro e colocar seu cartão de crédito.

Adilson Amadeu, no entanto, rebate as afirmações. O vereador cita aplicativos como Easy Taxis e 99Taxis, usados para chamar taxistas, para justificar a ilegalidade do Uber. "A categoria não só usa como é favorável à tecnologia". Até as 20h30 de da segunda-feira (29), mais de 1,1 mil pessoas haviam curtido a publicação do Uber no Facebook.

Legislação atual

O Departamento de Transportes Públicos (DTP) da Secretaria Municipal de Transportes informou que "a atividade de transporte individual de passageiros por veículo de aluguel provido de taxímetro e remunerado com base em tarifa é regulamentada e depende de autorização da Prefeitura". Dessa forma, motoristas do Uber já atuam irregularmente.

Dos 79.643 veículos vistoriados no ano de 2015, 21 carros que usavam o Uber foram apreendidos até 26 de junho. Para Fabio Sabba, o serviço é completamente legal no Brasil. "Acreditamos que as apreensões são ilegais e, por isso, ajudamos os parceiros a ter seus direitos constitucionais de trabalhar assegurados".

A guerra entre o aplicativo de caronas Uber e os taxistas está longe de acabar. Nesta quinta-feira (18), em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara, foi discutida a legalidade do serviço norte-americano que conecta motoristas e passageiros, usado em grandes capitais do Brasil. Taxistas lotaram a audiência, protestando contra o funcionamento da ferramenta no País.

Para o presidente da Associação Brasileira de Cooperativas de Motoristas de Taxi, Edmilson Americano, o serviço prestado pela Uber é ilegal. Segundo ele, a lei brasileira é clara ao definir que o transporte remunerado de passageiros em veículos privados é atividade exclusiva de taxistas.

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“A Uber promove o transporte clandestino, e a concorrência com o serviço de taxi é desleal. Se a Uber quiser trabalhar, ele trabalhe com o serviço legalizado. Eu não posso pegar e comprar um ônibus e sair vendendo um serviço de ônibus, mesmo que seja por aplicativo. É proibido”, complementou Edmilson Americano.

O diretor e representante do aplicativo no Brasil, Daniel Mangabeira, argumentou que a Uber é uma tecnologia de conexão entre duas partes - o usuário e o motorista parceiro. "A Uber não é transporte público individual. A Uber não conflita com os modais existentes. A Uber não pode ser considerada taxi porque não é aberta ao público. Ou seja, a gente tem duas categorias completamente diferentes de prestação de serviço".

O deputado Alfredo Kaefer, do PSDB do Paraná, que pediu a audiência, concorda com os taxistas. Ele defendeu a regulamentação do aplicativo. Conforme o parlamentar, taxistas possuem alvará para funcionamento, enquanto os motoristas do aplicativo não são cadastrados e nem autorizados pelo Estado para exercerem a função.

O superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Alexandre Muñoz, explicou que os municípios devem fazer a regulação da atividade prestada pela Uber. Segundo ele, a competência da ANTT abrange apenas o transporte interestadual.

Porém, no caso do transporte interestadual prestado pela Uber, atualmente a ANTT considera o serviço ilegal. De acordo com o superintendente, existe uma série de exigências para os veículos e motoristas fazerem o transporte remunerado de pessoas. E, se essas regras forem desrespeitadas, as penas incluem multa e apreensão de veículo. 

Com informações da Agência Câmara.

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados promoverá audiência pública, nesta quinta-feira (18), para discutir a legalidade do aplicativo de transporte Uber. O sistema, que permite a prestação do serviço de motorista, é acusado por taxistas de “concorrência desleal”.

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Justiça proíbe o uso do aplicativo Uber em todo o Brasil

A iniciativa do debate é do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR). Ele ressalta que o aplicativo norte-americano vem sendo usado em grandes capitais do País, mas ainda não tem regulamentação. “Quem deve fiscalizar? A ideia de transporte público individual abrange os motoristas do Uber ou precisamos de novas categorias jurídicas?”, questiona o parlamentar.

Sindicatos de taxistas protestam contra o Uber e dizem que o serviço é ilegal. Eles argumentam que a legislação brasileira afirma que somente taxistas podem utilizar veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o “transporte público individual remunerado de passageiros”.

Kaefer concorda com essa tese. “Taxistas possuem alvará para funcionamento, pois se trata de uma concessão publica municipal. Já os profissionais do aplicativo não são cadastrados e nem autorizados pelo Estado para exercerem a função”, comenta.

O parlamentar acredita que a tecnologia deve ser utilizada para facilitar o dia a dia da população, mas desde que os prestadores de serviço sejam reconhecidos pelos órgãos públicos. “Não existe controle nenhum de quem está oferecendo a carona paga, além do fato de desestruturar toda uma classe de trabalhadores”, acrescentou Alfredo Kaefer.

Por sua vez, representantes do Uber sustentam que o dispositivo é legal, pois não se encaixa na definição de “transporte público individual”. “No caso do táxi, qualquer pessoa pode estender a mão e pegá-lo. No Uber, é preciso ter um aplicativo, internet e cartão de crédito. Não é público”, defende o diretor-geral da empresa no Brasil, Guilherme Telles, em declaração dada à revista Exame.

Com informações da Agência Câmara

Em liminar concedida ela 12ª Vara Cível da Capital nesta terça-feira (28), a Justiça de São Paulo determinou a suspensão do aplicativo Uber, que cadastra carros particulares e oferece serviço de carona remunerada, em todo território brasileiro. Em caso de descumprimento da decisão, foi fixada multa diária de R$ 100 mil, limitada a R$ 5 milhões.

O autor, o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi no Estado de São Paulo (Simtetaxis), alega que os veículos cadastrados no Uber não seguem as normas de identificação e vistoria e não estão sujeitos a controle administrativo. Em sua decisão, o juiz Roberto Corcioli Filho reconheceu a irregularidade da atividade exercida pela empresa e determinou que, enquanto não alterada a legislação vigente, a mesma permanecerá vedada. “Se observa que, neste juízo liminar, tal modelo aparenta carecer de regulação, a qual é condição prévia ao seu exercício”, complementou.

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O magistrado também determinou que as empresas Google, Apple, Microsoft e Samsung deixem de fornecer nas suas respectivas lojas virtuais o aplicativo Uber, bem como que os suspendam remotamente dos usuários que já o possuam instalado em seus aparelhos celulares.

A manifestação promovida pela Associação Brasileira das Associações e Cooperativas de Táxi (Abracomtaxi), contra o aplicativo UBER - Carona Compartilhada -, não afetará Pernambuco. O protesto, que será realizado na próxima quarta-feira (8), tem como objetivo cobrar do poder público medidas de combate ao uso ilegal do recurso. Segundo os líderes das cooperativas e associações locais, os trabalhadores não irão aderir porque consideram que aplicativo não está atrapalhando.

De acordo com o vice-presidente da Associação dos Taxistas de Pernambuco, Eládio Orlando, eles compreendem a inicitiva dos manifestantes, mas pelo menos em Pernambuco, a ferramenta ainda não está incomodando os taxistas. “Não vamos aderir, afirmo com convicção. Acreditamos que o UBER não incomoda o trabalho dos taxistas. Os passageiros podem ficar tranquilos, que o dia será normal”, argumentou Orlando.

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O proprietário da Coopetaxi, Severino Leão, também se posicionou sobre a situação. “Essa manifestação é mais forte em São Paulo e no Rio de Janeiro. Sinceramente, ninguém informou e nem explicou nada sobre a manifestação”, falou.

Em São Paulo, há mais de 35 mil motoristas de táxis legalmente registrados, os manifestantes vão se reunir na Praça Charles Miller, no bairro Pacaembu, a partir das 10h. No Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, em Curitiba, no Distrito Federal, em Salvador e em outras grandes capitais e cidades do Brasil, segundo a Abracomtaxi, a manifestação terá início na mesma hora. “São muitos carros particulares prestando de maneira irregular um serviço exclusivo dos taxistas. Estamos nos mobilizando para garantir o que a nossa Lei nos confere e para proteger nossa atividade profissional, já bastante prejudicada pelo uso ilegal e irresponsável deste aplicativo”, diz o presidente da Abracomtaxi, Edmilson Americano.

Com informações de assessoria

A Associação Brasileira das Associações e Cooperativas dos Motoristas de Táxis (Abracomtáxi) protocolou nesta quarta-feira (4) na Receita Federal pedido de investigação de concorrência desleal contra empresas de aplicativo para celulares utilizados para chamar táxis.

A entidade acusa os aplicativos de fechar contratos com grandes empresas para oferecer serviço personalizado de táxi sem recolher impostos e tributos como ISS, INSS e Imposto de Renda. O principal alvo da Abracomtáxi é o aplicativo Uber, que permite a qualquer pessoa com um automóvel oferecer serviço de transporte.

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O diretor da associação, Daniel Sales, afirmou que as empresas de aplicativos atuam de forma irregular. "A gente quer a regulamentação da concorrência", disse, após reunião com o secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Teixeira Nunes.

O deputado Carlos Zaratini (PT-SP), que agendou o encontro, defendeu o pleito da associação. Segundo ele, o secretário-adjunto se comprometeu a investigar a irregularidade. "Ele disse que a partir dessa denúncia (da Abracomtáxi) vai autuar as empresas (de aplicativos)", afirmou.

O Ministério do Interior da França anunciou nesta segunda-feira (15) que o uso do aplicativo Uber será proibido a partir de 2015. O anúncio ocorre no mesmo dia em que taxistas realizaram um protesto em Paris contra a concorrência desleal do serviço.

“A lei votada sobre a regulamentação da profissão de taxistas e dos carros de turismo com motorista, que entrará em vigor em 1º de janeiro, é ainda mais exigente para esse tipo de empresa”, disse o porta-voz do ministério, Pierre-Henry Brandet.

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A pena pelo exercício irregular da profissão pode chegar a 300 mil euros de multa e dois anos de prisão. O serviço do aplicativo Uber já foi proibido em países como Bélgica, Espanha, Holanda e Tailândia.

O aplicativo expandiu-se rapidamente desde o seu lançamento, em 2009, e agora opera em 52 países, inclusive no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Com o Uber instalado em seu smartphone, o usuário pode solicitar ou oferecer caronas. Ao usar o serviço, é possível escolher o carro e acompanhar a chegada do veículo em um mapa, na tela do celular. Os colaboradores do Uber recebem 80% do valor pago nas corridas, os 20% restantes ficam com a empresa.

Um juiz ordenou que o aplicativo de caronas pagas Uber pare de operar na Espanha, após uma série de protestos por parte de associações de táxi. Segundo a ação, os motoristas que se utilizam do app não têm autorização para desenvolver atividades remuneradas, promovendo uma concorrência desleal no segmento.

A decisão vem um dia depois do banimento da operação do Uber na capital indiana, Nova Déli.

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Na resolução, o juiz esclarece que a medida não é uma questão de debate filosófico sobre o livre mercado da economia cooperativa em particular, mas uma proteção cautelar com base na lei.

A ordem judicial também obriga empresas de pagamento eletrônico e de telecomunicações a pararem de fazer negócios com o Uber.

O aplicativo Uber expandiu-se rapidamente desde o seu lançamento, em 2009, e agora opera em 52 países, inclusive no Brasil, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Com o Uber instalado em seu smartphone, o usuário pode solicitar ou oferecer caronas. Ao usar o serviço, é possível escolher o carro e acompanhar a chegada do veículo em um mapa, na tela do celular. Os colaboradores do Uber recebem 80% do valor pago nas corridas, os 20% restantes ficam com a empresa.

No início deste mês, o Uber foi avaliado em US$ 40 bilhões, após a sua última rodada de captação de recursos.

O polêmico aplicativo Uber, que conecta passageiros a motoristas particulares, anunciou a contratação de David Plouffe, de 47 anos, coordenador das duas campanhas que elegeram o presidente americano Barack Obama, para lidar com o embate legal que a empresa enfrenta em diversos países.

Plouffe foi a primeira pessoa citada por Obama, depois de sua família, em seu discurso de posse do primeiro mandato. Ele chefiava a equipe de estrategistas políticos do presidente americano quando foi sondado para assumir a vice-presidência de políticas e estratégias do Uber, cargo que passará a ocupar na empresa em setembro.

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O cofundador e presidente executivo do Uber, Travis Kalanick, declarou ter encontrado um "brilhante general" que possui o conhecimento político que uma empresa cheia de profissionais de tecnologia não possui "para lidar com o cartel das empresas de táxi".

Plouffe declarou que seu papel será criar uma estratégia para eliminar as barreiras existentes ao Uber atualmente. "O Uber tem a chance de ser a empresa de uma década, se não de toda uma geração. Isso, é claro, se torna uma ameaça", afirmou.

A companhia, considerada a maior startup da atualidade, recebeu em junho um investimento de US$ 1,2 bilhão, que elevou seu valor de mercado para US$ 18,2 bilhões. Mas, apesar do sucesso entre investidores, o aplicativo se tornou alvo de protestos de taxistas e cooperativas de todo o mundo, inclusive no Brasil, acusado de realizar transporte ilegal de passageiros e de promover a concorrência desleal.

Enquanto em cidades como Londres o serviço foi considerado legal após alguma resistência, o app foi banido em cidades como Berlim e Hamburgo, na Alemanha. No Brasil, as prefeituras de São Paulo e Rio de Janeiro, onde o Uber funciona atualmente, declararam o serviço ilegal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aplicativo de caronas mais famoso do mundo, o Uber, começou suas operações na cidade de São Paulo. A primeira corrida realizada na capital paulista foi solicitada pela modelo Alessandra Ambrósio, nos Jardins, Zona Sul, com destino ao Consulado Britânico, em Pinheiros. A plataforma já opera timidamente no Rio de Janeiro desde o início de maio.

Com o Uber instalado em seu smartphone, o usuário pode solicitar ou oferecer caronas. Ao usar o serviço, é possível escolher o carro e acompanhar a chegada do veículo em um mapa, na tela do celular.

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Para se tornar um motorista credenciado da rede, é necessário ter carro executivo - modelos Chevrolet Zafira, Toyota Corolla ou Hyundai Azera —, possuir habilitação e seguro de automóvel para uso comercial. Os colaboradores do Uber recebem 80% do valor pago nas corridas, os 20% restantes ficam com a empresa.

Em São Paulo, o Uber opera temporariamente em fase de testes. Quem quiser utilizar o serviço de caronas precisa realizar o download do aplicativo através da App Store ou Google Play.

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