Tópicos | abuso sexual

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O cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito Papa há dois dias, já precisa lidar com os problemas que atingem a Igreja Católica. Um deles, o escândalo dos abusos sexuais cometidos por padres ao redor do mundo, que vem sendo alvo de atenção especial. As vítimas esperam um posicionamento do pontífice sobre os casos denunciados - se os acusados serão punidos e se haverá medidas para inibir novos abusos.

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Assista ao depoimento de uma ativista sobre o assunto, que também já foi abusada sexualmente, na reportagem da AFP.

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A Organização Catholics United, em Washington, nos Estados Unidos, se pronunciou sobre a escolha do papa Francisco, na última quarta-feira (14). Apesar dos festejos, a organização lembra que a escolha de um papa não nascido na Europa representa um terremoto no catolicismo.

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De acordo com o porta-voz da Catholics United, Christopher Hale, escutar o nome do novo Papa foi um choque. Mesmo assim, a escolha é motivo de alegria para os fiéis. Ainda segundo a organização, o maior desafio do pontífice será lidar com os casos de abuso sexual na Igreja Católica. A AFP traz mais detalhes sobre a posição da Catholics United na reportagem.

Duas vezes campeão olímpico de judô, Masato Uchishiba foi condenado nesta sexta-feira (1°) a cinco anos de prisão por ter abusado sexualmente de uma menor de idade, integrante de um clube universitário de judô, em 2011.

Ao anunciar a sua sentença, o juiz Tomonao Onizawa afirmou que o tribunal local "não pode confiar" nas afirmações de Uchishiba, que alegou que o ato sexual praticado com a estudante foi protagonizado com o consentimento da mesma, reportou a agência de notícias japonesa Kyodo.

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Uchishiba, de 34 anos, levou a medalha de ouro na categoria até 66kg dos Jogos de Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008, e deverá apelar contra a decisão da Justiça. Ele foi condenado após ter sido acusado de se aproveitar sexualmente de uma menor enquanto ela dormia.

O juiz do caso disse que a acusação de agressão sexual tinha fundamento, tendo em vista o fato de que a menor supostamente não teria como reagir por estar embriagada. Os promotores locais acusaram Uchishiba de induzi-la a beber em demasia e assim deixá-la incapacitada de se defender contra o abuso.

Uchishiba foi preso anteriormente em dezembro de 2011, após ter sido acusado de cometer violação sexual, e a Confederação Japonesa de Judô o proibiu de participar de todas as competições da modalidade a partir de janeiro de 2012.

Essa foi a segunda nota triste envolvendo um nome de peso do judô do Japão em apenas dois dias. Na última quinta-feira, Ryuji Sonoda, treinador da seleção feminina japonesa da modalidade, renunciou ao seu cargo após acusações de que ele abusou fisicamente de atletas durante um período de treinos para os Jogos de Londres.

A Confederação Japonesa de Judô confirmou que Sonoda usou de violência após a revelação de que 15 atletas enviaram uma carta ao Comitê Olímpico Japonês, no final do ano passado, denunciando que tinham sido submetidos a perseguição e a violência física por Sonoda durante a preparação para a Olimpíada de 2012.

Um relatório investigativo revelou uma lista com os abusos sexuais que permaneceram impunes por mais de 50 anos cometidos pelo apresentador da BBC, Jimmy Savile, contra suas vítimas, com idade entre 8 e 47 anos, enquanto a Justiça faz sua mea culpa.

Jimmy Savile, que morreu em 2011 aos 84 anos, foi um "predador sexual" que usou seu status de celebridade para cometer 214 "atos criminosos", incluindo 34 estupros, entre 1955 e 2009, indica o relatório da polícia e do serviço de proteção à criança, após uma investigação de três meses sobre este escândalo.

Estrela excêntrica dos anos 1970-80, que apresentou um programa infantil e estava envolvido em muitas obras de caridade, agia em sua cidade natal, Leeds, e em Londres nas instalações da BBC, em escolas, 13 hospitais e uma casa para os jovens, de acordo com o relatório.

A vítima mais jovem conhecida foi um menino de oito anos de idade na época, mas mais de 80% das vítimas eram meninas e mulheres, a maioria com idade entre 13 e 16 anos.

Foram praticados principalmente "agressões sexuais, quando a oportunidade se apresentava", mas alguns atos eram "planejados", de acordo com o documento.

A impunidade beneficiada por Jimmy Savile durante toda a sua vida resultou em um pedido de desculpas do Ministério Público, que nesta sexta-feira divulgou um relatório sobre os motivos que levaram à decisão de arquivar o processo em 2009, apesar das queixas recebidas pela polícia de Surrey (sul).

"Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para pedir desculpas pelo fracasso da Promotoria", declarou o diretor do Ministério Público (DPP), Keir Starmer, afirmando que espera que o caso "marque um ponto de viragem".

Alison Levitt, conselheiro judicial do DPP, considerou que "se a polícia tivesse adotado uma abordagem diferente, as acusações poderiam ter sido levadas adiante, pelo menos no caso de três vítimas". Ele afirmou ainda que as queixas foram tratadas "com uma advertência que era não justificada nem apropriada".

Para Peter Watt, o diretor da agência britânica de proteção à criança, co-autor do relatório, a extensão do abuso vai "além da compreensão", qualificando Savile como "um dos predadores sexuais mais ativos que já conheci".

"Está claro que Savile maliciosamente construiu toda a sua vida profissional, a fim de ter acesso a crianças indefesas para cometer seus abusos", disse.

"Ele se escondeu atrás de um véu de excentricidade, jogando a carta do blefe para aqueles que o questionavam", continuou Peter Watt, referindo-se aos rumores que circulavam sobre a vida e moral de Jimmy Savile.

"Ele não pode ser levado à justiça hoje, mas esperamos que este relatório leve algum conforto para as centenas de vítimas que já foram ouvidas e levadas a sério", declarou o oficial de polícia encarregado da investigação, Peter Eixo, da Scotland Yard. "Temos de usar esses eventos chocantes para evitar que outras crianças e outros adultos vulneráveis sejam vítimas de abusos", acrescentou.

As acusações contra Jimmy Savile, reveladas em outubro passado pelo canal ITV, provocou uma crise interna na BBC, que foi acusada de tentar abafar o caso e que, posteriormente, teve sua situação agravada com a falsa acusação de um político conservador da era Thatcher. Eventos que levaram à renúncia do seu CEO, George Entwistle.

Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira, a BBC expressou "consternação" sobre os crimes cometidos em suas instalações, e reiterou suas "sinceras desculpas às vítimas."

O ex-apresentador da rede britânica BBC, Jimmy Savile, cometeu mais de 200 crimes sexuais durante cerca de 50 anos, informa um relatório da polícia divulgado nesta sexta-feira. Segundo o documento, crianças e adolescentes compõem a maior parte das vítimas, que foram atacadas em todo o Reino Unido, em locais que vão de estúdios de TV a hospitais e até mesmo um hospício.

Detetives disseram que a escala dos abusos de Savile não tem "precedentes no Reino Unido". Os investigadores registraram 214 crimes supostamente cometidos pelo ex-apresentador entre 1995 e 2009, incluindo 34 estupros, contra vítimas de idades entre 8 e 47 anos. Ao todo, 450 pessoas se apresentaram com informações sobre abusos de Savile.

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O número de crimes deve aumentar ainda mais, uma vez que mais relatos de vítimas estão sendo registrados, disse o detetive superintendente David Gray, chefe policial da investigação. O relatório da polícia é o mais completo até agora sobre as acusações contra Savile, uma personalidade famosa que morreu em outubro de 2011, aos 84 anos.

O sofisticado funeral do ex-apresentador refletiu sua carreira como celebridade e incansável ativista de projetos de caridade, mas um documentário divulgado no ano passado tirou sua máscara, mostrando que ele era um grave criminoso sexual que se aproveitava da fama para atacar crianças. As informações são da Associated Press.

Com o objetivo de combater a pedofilia, a Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei que determina a impressão da mensagem “abuso sexual de crianças e adolescentes é crime” na quarta capa de todos os livros didáticos e paradidáticos publicados por editoras sediadas no Brasil. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias divulgadas nessa quarta-feira (9), a medida está prevista no projeto de lei da deputada Liliam Sá (PSD-RJ).

De acordo com a proposta, além da mensagem, a mesma página deverá apresentar o número do disque denúncia (100) contra casos de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes.

A proposta ainda diz que os livros digitais, os audiolivros e aqueles escritos em braille também deverão conter as mesmas informações previstas na lei em formato adaptado. Após a aprovação da lei, as publicações que não atenderem a exigência não poderão ser compradas pelo Governo Federal e nem distribuídas às escolas.

O projeto ainda receberá análise de maneira conclusiva das comissões de Educação e Cultura; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.


Com informações da Agência Câmara de Notícias



A polícia metropolitana de Londres informou nesta quarta-feira (12) que investiga 199 acusações de estupros e abuso sexual supostamente cometidos por Jimmy Savile, o falecido apresentador de um programa infantil na televisão estatal British Broadcasting Corporation (BBC). Savile morreu de causas naturais aos 84 anos, em 2011.

As denúncias contra o apresentador começaram a ser feitas após a morte de Savile. Segundo a polícia, a maioria das vítimas são mulheres e as acusações são de abusos sexuais, embora 31 denúncias sejam de estupros. As vítimas eram crianças e adolescentes quando os crimes teriam sido cometidos, entre as décadas de 1980 e 2000. A BBC foi acusada de encobrir as acusações contra Savile, enquanto fazia documentários elogiosos sobre a vida do apresentador.

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As informações são da Associated Press.

O governo australiano pediu desculpas oficiais nesta segunda-feira, no Parlamento, às vítimas de abusos sexuais nas Forças Armadas e se comprometeu a estudar cada denúncia recebida e a pagar indenizações.

A equipe encarregada de estudar as denúncias deverá comunicar rapidamente à polícia e à justiça os casos que devem sofrer procedimentos penais e fornecer apoio psicológico e de saúde às vítimas.

"Homens e mulheres sofreram (no exército) abusos sexuais, físicos ou psicológicos por parte de colegas, e isso é inaceitável e não reflete os valores de uma sociedade australiana moderna, plural e tolerante", declarou o ministro da Defesa, Stephen Smith.

"Em nome do governo, peço desculpas aos homens e mulheres das Forças Armadas australianas que sofreram abusos sexuais ou violências de outro tipo", disse.

"Nunca deveriam ter passado por algo semelhante. De novo, peço desculpas".

O ministro criticou os dirigentes que ocupam funções de alto nível no exército e que com seu comportamento ou sua passividade "traíram a confiança" depositada neles.

O governo estabeleceu um fundo para indenizar as vítimas com até 50.000 dólares australianos por pessoa (52.300 dólares, 40.300 euros) e que será presidido por um ex-juiz do Supremo do estado da Austrália Ocidental, Len Roberts-Smith.

A notícia sobre violências sexuais no Exército, revelada em junho, expôs práticas perpetuadas desde os anos 50: agressões sexuais a jovens, violências e sessões brutais de trote com novatos.

O estudo detalhou 850 casos de maus-tratos graves desde os anos 50, incluindo abusos sexuais e brutalidades com garotos - os mais jovens chegavam a ter apenas 13 anos, idade mínima para se alistar no período pós-guerra, posteriormente fixada em 17 anos.

Os autores das agressões nunca foram perseguidos e as vítimas não tinham coragem de denunciar.

Um estudo de 400 páginas elaborado em 2011 examinou uma série de incidentes no navio militar "HMAS Success" em 2009, onde reinava "uma cultura de predadores" e de orgias alcoólicas, com premiação para cada conquista sexual de colegas femininas.

O ex-apresentador da BBC Michael Souter foi acusado nesta terça-feira de abusar sexualmente de menores, informou a polícia britânica, destacando que o caso nada tem a ver com o escândalo envolvendo Jimmy Savile.

O acusado, Michael Souter, trabalhava para a rádio local BBC Norfolk, no leste da Inglaterra, e as agressões sexuais teriam ocorrido entre 1979 e 1999, segundo a polícia de Norfolk.

A acusação contra Michael Souter não tem qualquer ligação com a investigação da Scotland Yard sobre Jimmy Savile, um ex-apresentador da BBC falecido no final de 2011 e suspeito de agredir sexualmente cerca de 300 menores durante quatro décadas, informou a polícia de Norfolk.

Michael Souter, 59 anos, prestará depoimento na Justiça no dia 30 de novembro.

Souter se defendeu publicando uma nota na qual afirma que "esta é a terceira vez que a polícia de Norfolk investiga estas supostas infrações. Em outras duas ocasiões, a promotoria optou por não fazer acusações".

O caso Michael Souter volta à tona no momento em que a BBC atravessa uma profunda crise devido à falsa denúncia de pedofilia em seu programa Newsnight envolvendo Lord McAlpine, tesoureiro do Partido Conservador na época de Margaret Thatcher, e da omissão de informações sobre o caso Savile.

Foi preso na manhã desta segunda-feira (29), um empresário de 53 anos, acusado de abusar sexualmente três crianças que moram no mesmo edifício que ele, no bairro de Rio Doce, em Olinda, no Grande Recife.

O acusado não teve o nome divulgado por recomendação do Ministério Público de Pernambuco. Ele já era investigado desde a última quarta-feira (24). O caso teria chegado até a polícia depois que uma funcionária teria ouvido três meninas, de 7, 8 e 9 anos, conversando sobre o possível abuso e alertou os pais das crianças. Uma denúncia foi feita na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) e um mandato de prisão temporária foi expedido nesta segunda-feira.

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Segundo o delegado responsável pelo caso, Jorge Ferreira, o empresário costumava fazer festas infantis em seu apartamento e com isso atraia as crianças com presentes e comidas.

Os meninos fizeram exame sexológico para saber se chegaram a ser violentados, mas o laudo ainda não foi divulgado. Há a possibilidade também do empresário ter abusado o próprio filho. O empresário prestou depoimento na Delegacia de Paulista e em seguida seguiu para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Foi preso na manhã desta segunda-feira (29), um empresário de 53 anos, acusado de abusar sexualmente de três crianças que moram no mesmo edifício que ele, no bairro de Rio Doce, em Olinda, no Grande Recife.

O acusado não teve o nome divulgado por recomendação do Ministério Público de Pernambuco. Ele já era investigado desde a última quarta-feira (24). O caso teria chegado até a polícia depois que uma funcionária teria ouvido três meninas, de 7, 8 e 9 anos, conversando sobre o possível abuso e alertou os pais das crianças. Uma denúncia foi feita na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) e um mandato de prisão temporária foi expedido nesta segunda-feira.

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Segundo o delegado responsável pelo caso, Jorge Ferreira, o empresário costumava fazer festas infantis em seu apartamento e com isso atraia as crianças com presentes e comidas.

Os meninos fizeram exame sexológico para saber se chegaram a ser violentados, mas o laudo ainda não foi divulgado. Há a possibilidade também do empresário ter abusado o próprio filho. O empresário prestou depoimento na Delegacia de Paulista e, em seguida, seguiu para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

O astro do Glam Rock Gary Glitter foi detido pela polícia britânica neste domingo (28). Ele é suspeito no mesmo processo que investiga centenas de casos de abuso cometidos pelo ex-apresentador do canal de televisão BBC Jimmy Savile. Não é a primeira vez que Glitter tem problemas com a polícia por conta de crimes sexuais. O cantor já ficou preso na Grã-Bretanha por manter material pornográfico infantil em seu computador e no Vietnã por tentar abusar de duas meninas.

Com o objetivo de lutar contra o abuso sexual infanto-juvenil, será realizada, nesta próxima quarta-feira (30), a 3ª Caminhada de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. O ato acontecerá a partir das 9h no Centro do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

“Este mês promovemos diversas atividades informativas e públicas sobre o tema, que vai culminar com a caminhada. Nossa proposta é discutir o assunto com a sociedade, reforçando o conjunto de medidas que tem sido feito neste combate, com a finalidade de garantir cada vez mais os direitos das crianças e dos adolescentes”, ressaltou a secretária de Promoção da Cidadania, Ana Selma dos Santos. São esperadas cerca de 1.500 pessoas para a caminhada.

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A ação é uma iniciativa da Secretaria de Promoção da Cidadania de Jaboatão dos Guararapes, por meio da Secretaria Executiva de Assistência Social, junto com o Comitê Municipal de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

A revelação da apresentadora Xuxa Meneghel, de 49 anos, de que sofreu abuso sexual durante a infância, ganhou destaque ontem nas redes sociais. Já a ministra da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Maria do Rosário, destacou a atitude como um exemplo. O assunto ganhou a atenção sobretudo dos usuários do Twitter. Em 24 horas, 29 mil twittadas foram escritas sobre o assunto - mais de 20 por segundo.

Em nota, a ministra disse que a revelação foi uma "atitude de coragem" e terá a força de dar apoio às pessoas que sofreram violência na infância. Maria do Rosário fez questão de lembrar que Xuxa é uma importante parceira na divulgação do Disque Direitos Humanos-Disque 100, em que vítimas ou testemunhas podem fazer denúncias de forma anônima e gratuita.

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Segundo Xuxa relatou ao Fantástico, no quadro "O que vi da vida", os abusos ocorreram "várias vezes" e seus pais não foram avisados por receio. "Tinha medo de falar para o meu pai e meu pai achar que era eu que estava fazendo isso, porque uma vez foi com o melhor amigo dele, o cara que queria ser meu padrinho. Eu não podia falar com a minha mãe, porque uma das vezes foi com o cara que ia casar com a minha avó, mãe dela. Então a errada era eu? Eu não sabia o que era."

"E os professores. O professor chegou para mim e falou: 'Não adianta você falar porque entre a palavra de um professor e um aluno eles vão acreditar no professor.' E até hoje, se você me perguntar, ainda acho que foi por minha culpa", relatou. O assunto foi detalhado quando a apresentadora falava sobre suas ações com crianças moradoras de rua. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A apresentadora Xuxa Meneghel, de 49 anos, disse ontem ao Fantástico, da Rede Globo, que foi abusada sexualmente durante a infância e o começo da adolescência. "Com 13 anos foi a última vez", declarou. Segundo ela, os abusos ocorreram "várias vezes" e seu pais não foram avisados porque ela tinha medo de contar.

"Tinha medo de falar para o meu pai e meu pai achar que era eu que estava fazendo isso, porque uma vez foi com o melhor amigo dele, o cara que queria ser meu padrinho. Eu não podia falar com a minha mãe, porque uma das vezes foi com o cara que ia casar com a minha avó, mãe dela. Então a errada era eu? Eu não sabia o que era. E os professores. O professor chegou para mim e falou: Não adianta você falar porque entre a palavra de um professor e um aluno eles vão acreditar no professor. E até hoje, se você me perguntar, ainda acho que foi por minha culpa", relatou.

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A revelação foi feita no quadro "O que vi da vida", no qual personalidades fazem um apanhado de sua história. O depoimento de Xuxa durou 25 minutos. O assunto foi detalhado quando a apresentadora falava sobre suas ações com crianças moradoras de rua. Ela disse ter ouvido histórias de crianças que foram para as ruas para fugir de abusos sexuais e disse que sabia o que elas tinham passado. "Eu fui abusada. Eu sei o que é, o que uma criança sente. A gente sente vergonha, a gente não quer falar sobre isso, acha que a gente é culpada", disse. "Tinha vergonha, me calava, me sentia mal, me sentia suja. Se não tivesse o amor da minha mãe, teria ido embora." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Suspeito de abusar três adolescentes do abrigo Lar de Nicolas, que cuida de crianças que sofrem de maus tratos, situado em Belo Jardim, no interior de Pernambuco, foi preso nesta última sexta-feira (2). O acusado tem 31 anos, era monitor da casa e já teria abusado duas meninas há um ano.

As vítimas, duas de 13 e uma de 14 anos, eram moradoras da casa e não teriam denunciado antes porque ele as ameaçava, dizendo que as mandariam para outro abrigo. O histórico da casa é bem positivo e não há indícios de desnutrição nas crianças e adolescentes.

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O acusado foi detido no próprio abrigo, por uma denúncia das assistentes sociais que prestaram queixa na quinta-feira (1°), porque uma das meninas de 13 anos falou para a psicóloga que ele teria tentado abusá-la.  O delegado Gustavo Ramos solicitou um teste sexológico no Instituto Médio Legal (IML) para as meninas, e encaminhou o acusado para o Presídio de Pesqueira, onde ficará à disposição da Justiça.

Foi preso na noite de ontem um casal acusado de maus tratos à menina de dois anos, M.F.S, que morreu quarta-feira na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Araçatuba, no noroeste paulista.

A mãe Ana Cláudia de Brito, de 24 anos, e o padrasto Eli Xavier Júnior, de 26, que moram em Birigui, cumprirão prisão temporária de 30 dias. Eles responderão por tortura, estupro e homicídio. O padrasto é acusado de estuprar a enteada.

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Após ser levada para o Pronto Socorro, a menina foi internada na Santa Casa de Birigui. Em seguida, a criança deu entrada na Santa Casa de Araçatuba, mas não resistiu. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprovou espancamento e abuso sexual, confirmando a denúncia dos médicos que atenderam a criança. Uma avó ficará com a guarda de outros dois filhos do casal, um de quatro e outro de sete anos.

A Justiça de Franca, no nordeste de São Paulo, condenou o padre José Afonso Dé, de 76 anos, a cumprir 60 anos e oito meses de prisão. A pena é em regime fechado, mas a defesa obteve um habeas corpus para que o religioso responda em liberdade enquanto aguarda o julgamento do recurso.

A decisão partiu da 2ª Vara Criminal e se refere a crimes cometidos ainda no ano passado quando Padre Dé, como era chamado pelos fiéis, dirigia a Paróquia São Vicente de Paulo, no Jardim Tropical. A condenação foi pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor.

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Como foi em primeira instância, a decisão ainda cabe recurso e pesou em favor do padre, para que continue livre, sua idade e o fato de até agora não oferecer risco de fuga. Durante o inquérito quatro adolescentes que atuavam ou que chegaram a atuar como coroinhas na igreja, na faixa entre 11 e 16 anos, contaram à polícia que foram molestados pelo religioso.

A decisão saiu há quatro meses, mas somente agora se tornou pública porque corre em segredo de Justiça. O padre chegou a depor na CPI da Pedofilia do Senado Federal, que enviou representantes a Franca.

O religioso está afastado desde o ano passado da igreja e também se nega a falar novamente sobre qualquer assunto que envolva as denúncias.

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