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Duas crianças de uma mesma família morreram após se afogarem em trecho do Rio São Francisco, no município de Paratinga, Bahia. O caso aconteceu no último sábado (16). Segundo informações da Polícia Militar (PM-BA), outra criança também estava no rio e segue desaparecida. Os corpos de duas vítimas foram encontrados ainda no final de semana.

De acordo com a PM, os dois que vieram a óbito, um menino e uma menina, eram irmãos. O terceiro, que ainda está desaparecido, era primo dos dois. As crianças tem idade entre 8 e 11. A fatalidade ocorreu quando os três nadavam juntos e sumiram nas águas, entre a comunidade de Extrema e Fazenda Nova União.

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Bombeiros civis estiveram no local e retomaram as buscas pela criança desaparecida nesta segunda (18), no entanto, ainda não há informações sobre o paradeiro dela.


Na tarde dessa quinta-feira (14), Reinaldo Lima dos Reis, 20 anos, desapareceu após entrar no mar, na praia de Amaralina, Salvador. O Grupamento Marítimo esteve no local, após ocorrido, mas devido à agitação do mar, as buscas foram suspensas e retomadas apenas nesta sexta (15).

Segundo relatos de testemunhas, Reinaldo estava com amigos e familiares, quando foi puxado pela correnteza. Junto com ele estavam 4 colegas e seu irmão caçula, que foi salvo por um homem que passava no local.

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Quando ele jogou a boía para Reinaldo, no entanto, uma onda o puxou de volta para o mar. A irmã do rapaz, Maricleide dos Reis, 21 anos, disse em entrevista que ele não costumava frequentar aquela praia.

Nessa época do ano, a agitação do mar fica ainda mais forte, causando ondas maiores. A Marinha já havia emitido alertas, informando sobre a força das correntezas durante esses dias.

De acordo com informação do Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar), cinco pessoas já morreram afogadas em praias da capital baiana, somente este ano. "Eles acham que conseguem ficar no mar, mesmo com todos os avisos", pontua o coordenador do grupo, João Luiz Moraes.

As buscas pelo rapaz foram retomadas nesta sexta (15), por equipes do Corpo de Bombeiros da Bahia, com auxíio do Grupamento Aéreo (Graer).

A morte de dois irmãos gêmeos de um ano e dois meses chocou a cidade de Três Lagoas, situada a pouco mais de 300 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Eles chegaram a ser levados ao hospital e passaram por reanimação, mas não resistiram. Eles haviam passado pela grade de proteção para a piscina e se afogaram. As crianças são filhas de do advogado Clayton Moraes, ex-procurador da Prefeitura de Três Lagoas. 

Conforme os pais, eles estavam aguando as plantas do jardim quando os meninos passaram pelo isolamento e caíram na água. Por volta das 7h30 eles foram vistos e levados ao hospital, ainda desacordados. De acordo com a imprensa local, a equipe médica tentou realizar reanimação nos bebês por 35 minutos, mas o quadro não foi revertido e eles faleceram devido a uma parada cardiorrespiratória, por conta do afogamento, detalhou o médico. 

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O horário de entrada dos meninos no hospital foi às 8h45 e, segundo Moraes, antes de levá-los o Corpo de Bombeiros foi acionado e a mãe tentou fazer a reanimação das crianças de acordo com as orientações dos bombeiros. Como eles não respondiam, os pais encaminharam os bebês ao hospital. 

 

 

Por volta das 12h30 deste domingo (03) os Bombeiros atuaram em um salvamento marítimo na praia de Brasília Teimosa, Zona Sul do Recife. Os dois guarda-vidas que estavam de prontidão no Posto 1 resgataram duas jovens, de 16 e 18 anos, vítimas de afogamento.

Após a retirada das vítimas do mar, nas proximidades do trecho conhecido como Buraco da Velha, os guarda-vidas prestaram os procedimentos pré-hospitalares e entregaram as vítimas aos cuidados do SAMU, que as conduziu para uma unidade Hospitalar.

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Nas primeiras horas desta terça-feira (22), um corpo foi encontrado na Praia de Boa Viagem, nas proximidades do Posto 5, Zona Sul do Recife. De acordo com o Corpo de Bombeiros, se trata de Eronildes Francisco da Silva, de 23 anos, vítima de afogamento no último domingo (20), onde outras três pessoas também se afogaram, mas conseguiram ser resgatadas.

Ainda, segundo os Bombeiros, as buscas estavam sendo realizadas quando populares avistaram o corpo na parte rasa do mar e ligaram para o Instituto de Medicina Legal (IML). Os familiares da vítima foram acionados para realizarem o reconhecimento.

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Desde o início da tarde do último domingo (20), o Corpo de Bombeiros atua nas buscas por um banhista que se afogou e ainda está desaparecido. Conforme a assessoria de imprensa do órgão, as buscas pelos pontos de observação foram retomadas logo ao amanhecer e, por volta das 8h, seguirá a procura com embarcações. Segundo informações dos Bombeiros, "ainda não foi encontrado nada". 

O desaparecimento do banhista aconteceu após afogamento. De acordo com testemunhas, um casal estava no mar quando foram atingidos por fortes ondas e começaram a se afogar. Uma banhista conseguiu ser salva, mas o homem que estava ao seu lado, não. Buscas foram realizadas com jet ski, mas sem sucesso. 

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Uma tragédia anunciada. A frase foi utilizada pelo próprio salva-vidas que tentou ajudar um banhista que se afogou na Praia de Boa Viagem, na tarde deste domingo (20). Visivelmente nervoso pela tentativa frustrada de ajudar o cidadão que se afogou nas imediações do Posto 7, ele não quis se identificar, mas desabafou ao falar que o governo não investe em segurança nas praias pernambucanas. Ele foi além: "A verdade é que, às vezes, não temos nem água para beber. Essa que é a verdade", criticou.

O salva-vidas também contou que, na maioria das vezes, só há um jet ski para dar suporte para toda a extensa conhecida praia de Boa Viagem. "Antigamente havia cerca de três Jets, o que já era pouco, mas agora às vezes só tem um. O Estado não investe e a culpa acaba sendo nossa", lamentou. Do momento do afogamento, até a chegada do jet se passou mais de quinze minutos, tempo suficiente para o banhista desaparecer aos olhos das pessoas que tentavam ajudar. 

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Um cidadão que tentou ajudar no acidente chamou a equipe do 190 de desesperado. Ele contou que assim que viu o início de tudo, ligou para o serviço. "Eu posso ter ligado para o local errado, mas apenas falaram que não atendiam a esse tipo de chamado, mas não me explicaram para onde poderia ligar. Um absurdo", disse indignado.                        

O que deveria ser uma tarde de tranquilidade e sol, neste domingo (20), na Praia de Boa Viagem se transformou em um aglomerado de pessoas e salva-vidas tentando ajudar um banhista que se afogou. Um salva-vidas que se encontrava próximo do local, nas imediações do Posto 7, conseguiu retirar uma pessoa, no entanto, não o que se encontrava ao lado. 

O banhista ainda tentou lutar contra as fortes ondas do mar por cerca de dez minutos, no entanto, logo em seguida só pode ser visto os braços para fora da água como na tentativa de mostrar onde estava, mas logo em seguida desapareceu. 

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Um comerciante, que não quis se identificar, disse que falta segurança na praia. "Ele pode morrer por falta de salva-vidas. Aqui é assim mesmo. Não tem preparação e são poucos. Ele pode morrer sem ser o seu dia", criticou. População se desespera na tentativa de ajudar os bombeiros, é possível observar nas imagens feitas pela repórter Taciana Carvalho, os salva-vidas procurando a vítima com o jet ski.

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Uma mulher morreu afogada no rio São Francisco na manhã desta sexta-feira (18). O caso, que já foi confirmado pela polícia civil, aconteceu em Juazeiro do Norte, na Bahia, em trecho do povoado de Salitre. A vítima, de 46 anos, era tia do jogador baiano Daniel alves, que atua no clube francês PSG.

Segundo informações divulgadas, a mãe do jogador, irmã da vítima, passou mal ao receber a notícia e precisou ser encaminhada para uma unidade de saúde da cidade. Ela está em atendimento médico.

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De acordo com a Polícia Cívil, o corpo da mulher foi levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Juazeiro, onde deve passar por perícia. Daniel Alves ainda não se manifestou sobre o ocorrido. Não há mais detalhes sobre o caso.

Um garoto de 18 anos morreu afogado em uma praia de Porto Seguro, no interior da Bahia. O corpo da vítima foi encontrado, nesta última quarta-feira (9), por banhistas. Tarcisio Oliosi Junior morava na Suíça, mas estava passando férias na cidade turística, que fica próxima ao município de Eunápolis, sua cidade natal.

Na terça-feira (8), o rapaz deixou o hotel onde estava hospedado com a família e não foi mais localizado. No dia seguinte, seu corpo foi encontrado boiando na praia de Mundaí. A família soube do acontecimento no momento em que registrava ocorrência na delegacia pelo desaparecimento do garoto.

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O caso está sob a investigação da Delegacia de Proteção ao Turista (DELTUR) e o corpo de Tarcísio foi levado para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Porto Seguro. O garoto morava há anos na Suíça com a mãe e o padrasto.

Uma menina de 7 anos morreu afogada após ter os cabelos sugados pelo ralo de uma piscina em um hotel do Balneário Camboriú, litoral catarinense, no último domingo (16). A família da vítima, Rachel Rodrigues Novaes, pretende processar o estabelecimento que, consideram, foi negligente ao não instalar um sistema antissucção no ralo da piscina e também por não manter um monitor no local em que se encontravam várias crianças. "Foi uma irresponsabilidade do hotel e eles terão de responder por isso. Já pegamos um advogado para cuidar do processo", disse a avó da menina, Silvia Leite Rodrigues.

A família, que mora em Guarujá, litoral de São Paulo, ainda não se conforma com a morte. Segundo a avó, mãe e filha tinham viajado no fim de semana com uma excursão direcionada a um parque de diversões de Camboriú e se hospedou no Sanfelice Hotel. Quando se preparavam para retornar, elas decidiram aproveitar a estrutura de lazer do estabelecimento. Rachel brincava na piscina infantil, que é coberta e aquecida, quando mergulhou e ficou com o cabelo preso no ralo. A piscina tinha 60 centímetros de profundidade e outras mães que estavam no local perceberam que a menina se debatia.

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Quando conseguiram soltá-la, ela já estava desfalecida. A garota chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Sílvia conta que, naquele momento, sua filha tinha subido para o apartamento pegar uma toalha para a neta. Quando retornou, a filha ainda estava presa no ralo da piscina. "Ela ainda tentou uma faca para cortar o cabelo da Rachel, mas não deu tempo. Não é culpa dela, as outras mães estavam olhando, mas não tinha um monitor, não tinha ninguém do hotel cuidando das crianças."

O corpo de Rachel foi sepultado na segunda-feira, 17, no Guarujá. A Polícia Civil de Camboriú abriu inquérito para apurar o caso. O dono do estabelecimento será indiciado por homicídio doloso, sem intenção de matar.

O Corpo de Bombeiros de Camboriú informou em nota que uma lei estadual de 2016 exige que as piscinas de uso público ou comum sejam dotadas de dispositivos antissucção, mas a medida atinge apenas as piscinas construídas a partir da data da lei. A aplicação em piscinas já construídas, como a do hotel, datada de 2008, depende de regulamentação ainda não procedida. Por essa razão, na data do ocorrido a piscina do hotel estava com o alvará em dia.

A prefeitura da cidade catarinense informou, em nota, ter interditado a piscina do hotel Sanfelice após o afogamento da menina para evitar eventual repetição do acidente. A medida foi tomada com base na lei municipal 3.908/2016, que determina a obrigação de clubes, hotéis e academias instalar dispositivos que interrompam o processo de sucção em piscinas de uso coletivo. A piscina do hotel não possuía tal dispositivo, segundo a nota.

O advogado do hotel Sanfelice, Luiz Eduardo Cleto Righetto, disse que a Instrução Normativa 33 do Corpo de Bombeiros local não exige a presença de salva vidas ou monitor em piscinas como a do hotel, mas apenas a presença de adultos, sejam os pais ou outras pessoas. "No caso, como é sabido, a mãe da criança e a avó estavam no local, além de outras mães", disse. Com relação à sucção, ele disse que o Corpo de Bombeiros deu alvará para o hotel por entender que o estabelecimento não estava sujeito à regulamentação posterior. "Embora haja agora uma legislação, não foi solicitado ao hotel que instalasse o sistema."

O advogado disse que a direção do hotel se solidariza com a dor da família, mas não pode ser responsabilizado por uma fatalidade. "Só após o ocorrido, diante da repercussão do caso, a prefeitura notificou o hotel para instalar o sistema antissucção, dando ainda um prazo de 30 dias. Isso será feito no prazo. Tudo o que aconteceu é muito ruim para o hotel, pior ainda para a família, mas não houve responsabilidade jurídica do hotel. Foi uma fatalidade."

De janeiro até julho deste ano, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo de Salvador (Salvamar) e o Grupamentos de Bombeiros Militar (Gmar), registraram a morte de 26 pessoas por afogamento em praias da orla na capital baiana.

A Gmar registrou 21 mortes entre as áreas atendidas por ela, enquanto a Salvamar registrou 5 mortes. De acordo com eles, o maior número de mortes ocorreu na região da orla do bairro de Paripe a Pituba, com 7 mortes apontadas.

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Foram ainda registrados mais de 700 resgates e 10 afogamentos. Alguns locais específicos da orla na cidade podem ser mais perigosos, como as praias do Flamengo, Stela Maris, Jardim de Alah e Itapuã, segundo a Salvador. A precaução é necessária, principalmente nessa época do ano, quando o mau tempo pode provocar fortes ondas no mar.

Cerca de 80 pessoas se juntaram em uma corrente para salvar nove pessoas de se afogarem, em uma praia na Flórida, Estados Unidos. A mobilização foi feita pelos próprios banhistas quando viram a família pedindo socorro. 

Conforme informações do The Panama City News Herald, nove membros de uma mesma família estavam se afogando a cerca de 100 metros de distância da costa. 

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Uma das pessoas que foi resgatada, Roberta Ursrey, declarou ao jornal que acreditava que ia morrer. "Eu honestamente pensei que fosse perder minha família naquele dia". Ela conta que foi para a praia com seu marido, mãe, filhos e sobrinhos. Em determinado momento, quando saia da água, percebeu que seus filhos estavam muito mais longe da costa do que deveria e voltou para dentro do mar, quando eles começaram a gritar. 

Roberta e a família, portanto, começaram a nadar em direção aos filhos para tentar resgatá-los, mas a correnteza estava mais forte do que imaginavam. Ela conta que, de repente, nove pessoas estavam presas entre as ondas. 

Uma das banhistas, Jessica Simmons percebeu a movimentação e começou a mobilizar os demais junto com o seu marido. A corrente se formou e, uma por uma, as vítimas foram resgatadas com uma prancha. A mãe de Roberta chegou a enfartar, mas foi socorrida na ambulância. Um dos sobrinhos quebrou a mão e a própria Roberta ficou desacordada durante o processo de resgate. Atualmente todos estão se recuperando bem do ocorrido. 

Instrutor de kitesurf, Gustavo Augusto morreu afogado na tarde desta quarta-feira (21), em São Miguel do Gostoso, RN. Também conhecido como Pica-Pau, o instrutor estava com o filho em um kitesurf, quando a criança se soltou de suas costas e caiu na água. Segundo relatos de pescadores o acidente aconteceu por voltas das 16h30. 

Gustavo abandonou a prancha e voltou nadando para tentar resgatar o filho, enquanto pescadores que estavam perto perceberam a situação e seguiram em direção aos dois. Quando os pescadores se aproximaram, o pai empurrou a criança e acabou afundando na água. A criança foi resgatada e passa bem, mas o instrutor de 30 anos só foi encontrado depois de uma hora, por outro kitesurfistas e um morador da região, a uma distância de aproximadamente 100 metros da praia. 

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Paraibano, natural de Patos, Gustavo passava temporadas em São Miguel do Gostoso trabalhando como instrutor de kitesurf. Em nota divulgada pela Folha Patoense o empresário Bento Bezerra, pai de Gustavo, informou que o jovem será sepultado em João Pessoa. 

Na manhã desta quinta-feira (26), o Corpo de Bombeiros registrou o resgate de uma criança de quatro anos na Praia de Boa Viagem. A menina estava se afogando quando os guarda-vidas do posto integrado 10 realizaram o trabalho de salvamento, por volta das 10h. 

Segundo a equipe, a vítima estava no "grau um de afogamento", quando apenas uma pequena quantidade de água é aspirada. Após tirá-la do mar, os procedimentos pré-hospitalares foram realizados e, em seguida, foi encaminhada - já consciente - à Unidade de Pronto Atendimento da Imbiribeira.

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De acordo com dados de 2015 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), 17 pessoas morrem por afogamento todos os dias no Brasil, sendo essa a segunda maior causa de morte acidental do País, ficando atrás apenas dos acidentes de trânsito. Ainda segundo a SOBRASA, a maior parte das mortes acontece na região Norte, enquanto que o Nordeste está no segundo lugar, no período de novembro a fevereiro, durante o verão. Todo esse contexto demonstra a importância da atuação dos guarda-vias. O LeiaJá ouviu profissionais para saber mais sobre o trabalho de prevenção de acidentes e resgate das vítimas de afogamentos e ataques de animais aquáticos. 

Os guarda-vidas civis são responsáveis por todas as atividades relativas à prevenção de acidentes aquáticos em ambientes privados (como piscinas de clubes) e públicos (como mares, rios, represas, lagos e áreas de banho coletivo em geral). Já os guarda-vidas militares são ligados ao corpo de bombeiros, concursados para atuar apenas em áreas públicas, além de realizar resgates em altura e atendimento pré-hospitalar. 

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No Recife, as praias são patrulhadas por guarda-vidas militares, mas algumas cidades litorâneas de Pernambuco também contam com guarda-vidas civis para cuidar das praias, como o município do Cabo de Santo Agostinho e a região de Porto de Galinhas (que pertence ao município de Ipojuca).   

‘Guarda-vidas’ ou ‘Salva-vidas’? Há diferença? 

Ambas as nomenclaturas são comumente utilizadas para designar a profissão daqueles que protegem e resgatam vítimas de acidentes aquáticos, mas afinal, qual é a forma mais aceita para se referir a esses profissionais? Rafael Lins é guarda-vidas, instrutor e presidente da Academia Pernambucana de Salva Vidas e Guarda Vidas (APSA) e diz o seguinte: “Os dois jeitos são aceitos, mas muitos profissionais preferem ser chamados de guarda-vidas, porque a atividade principal não é o salvamento, mas a prevenção. O salvamento ocorre quando a prevenção de acidentes falha. Guarda-vidas passa a ideia de proteção, de prevenção que norteia o nosso trabalho”. 

Rafael, ao chegar ao seu local de trabalho, precisa armar o seu posto organizando a mesa (se estiver em área de piscina) ou cadeirão (para praias), além de preparar os equipamentos de trabalho (apito, objetos flutuantes, protetor solar, repelente contra tubarão, etc.) e fazer um treinamento para aquecimento. Depois disso, é preciso analisar as condições do tempo e da maré, localizar e sinalizar as valas de retorno de água, regiões com pedras, áreas de correnteza forte e áreas propícias a ataques de animais como tubarões. 

Também é função de guarda-vidas alertar banhistas que apresentem atitudes que lhes ofereçam risco, além de orientar pais e responsáveis que estejam com crianças sobre as medidas de segurança para evitar que haja afogamento ou que as crianças se percam. Em piscinas, também é preciso verificar condições de higiene, a conservação da sinalização de segurança e verificar o funcionamento de equipamentos como bombas, para avaliar se elas oferecem risco. Em qualquer situação de irregularidade, também é dever dos guarda-vidas alertarem o poder público ou a direção dos clubes para que sejam tomadas as devidas providências.

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Segundo Lins, “o mais difícil é a prevenção, porque a população às vezes não entende que aquilo é para a sua segurança e acha que está sendo cerceada em seu direito de ir e vir”. Ele também coloca como fator de dificuldade a falta de interesse do poder público no sentido de garantir uma estrutura mínima para o aperfeiçoamento do serviço e um bom quadro de funcionários atuando nas áreas de banho. “O governo prefere gastar com outras coisas, tem praia em que falta efetivo (de profissionais trabalhando) e sinalização. Afogamento é a segunda maior causa de morte acidental no Brasil, tem dados sobre isso que o governo não divulga, porque se divulgasse teria que abrir concurso todo ano para contratar um número suficiente de profissionais guarda-vidas e prevenir essas mortes”.  

Os guarda-vidas também buscam uma maior valorização de seu trabalho. Segundo Rafael, ainda há muitos direitos que eles deveriam ter e ainda não estão garantidos: “A hora de trabalho dos guarda-vidas é a mais baixa dentre as profissões do Brasil, trabalhamos no sol o dia todo e corremos riscos, mas não temos aposentadoria especial e nem fator de insalubridade do trabalho”.

Apesar das dificuldades, Rafael diz que o mais gratificante é o sentimento de fazer um bom trabalho protegendo e salvando as pessoas. "A parte mais gratificante é quando a gente salva uma vítima com vida e durante todo o resto do dia não tem mais nenhuma ocorrência, quando reconhecem o nosso trabalho. Meu trabalho é uma terapia pra mim, nele eu esqueço todos os problemas da minha vida, quem gosta de ser guarda-vidas se sente, sim, um heroi, somos anjos das águas que protegem, principalmente, mais ainda do que salvamos”.  

Quanto ganha um Guarda-Vidas? 

Segundo Rafael Lins, os guarda-vidas civis que trabalham em locais públicos com 36 horas de descanso (trabalham dia sim, dia não) por semana recebem em média R$ 2 mil mensais. Os que trabalham em ambientes privados segundo o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), com 44 horas de trabalho por semana e dois dias de folga (que podem variar, não é sempre sábado e domingo) ganham de R$ 1300 a R$ 1700. Já os guarda-vidas militares recebem do corpo de bombeiros um salário de, em média, R$ 3.060. 

Como é a formação necessária para ser Guarda-vidas? 

O curso de formação e treinamento para guarda-vidas é composto por uma etapa de aulas teóricas e práticas, seguidas de três provas: uma teórica contendo 20 questões, uma prova prática com simulação de resgate e socorro de vítimas, além de uma prova física, que consiste em uma corrida de 2.400 metros de corrida que devem ser cumpridos em 12 minutos para homens e em 13 minutos para mulheres. Além disso, é muito importante que os participantes saibam nadar. Os aprovados recebem certificados ao fim das provas. Confira o vídeo em que o instrutor Rafael Lins explica o que é necessário para ingressar no curso de formação: 

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Desafio e satisfação: a mulher na profissão de guarda-vidas 

A ex-soldadora Maryanne de Mello, que é guarda-vidas há um ano, falou para o LeiaJá como é lidar com os treinos e com as dúvidas das pessoas quanto a sua força no momento de um salvamento. Certificada como bombeiro civil, ela conta que decidiu mudar de profissão por gostar muito de esportes e do mar, além de sempre ter visto os guarda-vidas atuando perto de sua casa. A família, a princípio, teve medo da mudança e dos possíveis riscos que a atividade de guarda-vidas poderia trazer, mas, segundo Maryanne, com o tempo os familiares foram percebendo que a atividade principal de uma guarda-vidas é a prevenção. 

De acordo com ela, são vários os desafios que a profissão oferece para todos que a exercem e reconhece que para as mulheres existe, sim, uma necessidade de mais esforço nos treinamentos, mas é isso que mais a motiva. "Eu não sinto tanto porque cuido da alimentação, tenho uma rotina regrada de descanso e treino, também sempre pratiquei outros esportes então tem uma dificuldade maior, é algo que me desafia, mas eu gosto é que me desafie mesmo, me dá muita satisfação”.  No que diz respeito aos treinos, Maryanne diz que não há diferença entre os gêneros, pois homens e mulheres treinam juntos e têm igual capacidade de agir na prevenção de acidentes e em situações de emergência. 

Maryanne diz que nunca se sentiu discriminada. "Em geral as pessoas elogiam e ficam impressionadas de ver uma mulher guarda-vidas já que existem poucas". No entanto, ela também sente que há momentos em que as guarda-vidas são olhadas com certa dúvida ou desconfiança. “Creio que existe aquele pensamento de dúvida sobre a força, se consigo socorrer em um afogamento alguma pessoa mais pesada, um homem, um obeso, mas o treinamento é igual, a gente se prepara, estuda, se esforça então a diferença física entre homens e mulheres é compensada pelo preparo”. Maryanne se declara feminista e diz que busca incentivar outras mulheres a perderem o medo e o receio de ingressar na profissão e que nenhuma dúvida ou preconceito lhe faria desistir.

 

Menstruação, água e tubarões 

Uma das recomendações de prevenção a ataques de tubarão dada pela guarda-vidas às mulheres é “não entre no mar se estiver menstruada, pois os tubarões são atraídos pelo cheiro do sangue na água”.  Além disso, durante o período menstrua,l não é apenas o sangue que incomoda as mulheres; inchaço, cansaço, cólicas, tonturas e dores de cabeça são desconfortos comuns na vida de muitas mulheres em idade fértil. Como se faz, então, para conciliar as necessidades do corpo feminino com o trabalho de guarda-vidas? 

Maryanne diz que estar menstruada atrapalha um pouco nos treinamentos, mas que mesmo assim ela não interrompe o trabalho apesar da dor e do desconforto. Em casos de ataques de tubarão, entrar na água estando menstruada é, sim, um risco. Durante esse período, ela conta que evita entrar no mar, mas que, se precisar, existem meios de tornar o trabalho mais confortável e seguro: “Eu opto por usar um absorvente interno para ficar mais confortável e evitar que o sangue vá para a água”. 

Quando perguntada sobre a possibilidade de uma emergência por ataque de tubarão, quando o sangue poderia oferecer risco a ela, Maryanne diz que há outras formas de prestar apoio ao resgate sem ir para o mar: “Guarda-vidas não trabalham sozinhos, sempre há dois ou três no posto. Eu poderia dar apoio em terra e acionar um colega que fosse ao mar retirar a vítima”. 

  

O Major Aldo Silva, assessor do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, explica como é o dia-a-dia de trabalho nas praias onde há maior risco de ataque de tubarão e quais as medidas de segurança que a população deve adotar para evitar as ocorrências. De acordo com o Major, a patrulha das praias conta com cerca de 22 guarda-vidas das 8h às 17h, todos os dias, distribuídos ao longo da faixa litorânea em postos de vigilância construídos especificamente para este fim. Além disso, segundo ele, a maior ferramenta de atuação dos guarda-vidas são as intervenções junto à população quando alguém é visto tomando atitudes que ofereçam risco de ataque ou afogamento: “Nós abordamos os banhistas e os orientamos sobre os riscos que estão correndo. Em 2015 foram realizadas 52.668 intervenções e em 2016 foram 108.146, representando um aumento de mais de 100%”.  

De acordo com o Major, tomar banho para além da linha de arrecifes, em mar aberto, é uma conduta de risco que expõe os banhistas a ataques. Além disso, é aconselhado não estar na água ao entardecer, em dias nublados, chuvosos e quando a água estiver turva, pois nessas condições os tubarões não enxergam bem e confundem humanos, que não lhe servem de alimento, com tartarugas, que fazem parte da sua dieta. A prática de surf também é perigosa, pois a posição do surfista deitado sobre a prancha também leva o animal a confundir as pessoas com tartarugas. Apesar de não ter boa visão, os tubarões têm um ótimo olfato e são atraídos pelo cheiro de sangue na água, sendo um risco para as mulheres tomar banho de mar durante o período menstrual.  

Sinalização

Perguntado sobre como anda a sinalização das praias, o Major Aldo afirma que algumas placas mais antigas foram substituídas por outras novas, mas não todas. Ele afirma também da importância de conscientizar a população no sentido de não depredar a sinalização e como ela ajuda tanto na prevenção quanto no momento de pedir socorro. “Há sinalização desde o Bairro Novo, em Olinda, até a praia do Paiva, no final do litoral de Jaboatão dos Guararapes. Cada placa contém um número de identificação que serve de referência para o local onde elas estão e também o telefone 193 para chamar os guarda-vidas. Informando a numeração, é mais fácil chegar com rapidez ao local da emergência e agir de modo mais eficiente no salvamento”, orienta. 

Salvamento

De acordo com o Major Aldo, no momento em que há uma emergência por ataque de tubarão, os guarda-vidas dispõem de repelentes de tubarão para afastar o animal, materiais flutuantes para manter a vítima sobre a água e embarcações para auxiliar na condução da vítima de volta à praia (além disso, o som da embarcação também afasta o tubarão), além de quadriciclos e viaturas em terra. A partir do momento em que a vítima chega à praia, os guarda-vidas agem para conter a hemorragia causada pela mordida e encaminham a vítima ao hospital. 

O último ataque ocorreu em setembro do ano de 2013, e vitimou a jovem paulista de 18 anos Bruno Gobbi, atacada na região próxima à pracinha de Boa Viagem. Bruna foi mordida na perna esquerda que foi amputada, porém a moça não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Além dela, de acordo com o Comitê Estadual de Monitoramento dos Incidentes com Tubarão (CEMIT), de 1992 a 2016, foram registrados 61 casos de ataques no Estado de Pernambuco, representando uma média de 2,5 ataques por ano no estado.

Regulamentação da profissão de guarda-vidas: veja o que dizem os projetos de lei em tramitação no Senado Federal 

A regulamentação é uma pauta de interesse dos profissionais do salvamento aquático, que buscam conquistar direitos como piso salarial, insalubridade no trabalho e regime de aposentadoria especial A profissão de guarda-vidas ainda não é regulamentada no Brasil, apesar de, há muito tempo, ser uma pauta de grande importância para a categoria, que busca mais valorização. Atualmente, há dois Projetos de Lei em debate que tramitam no Senado Federal, ambos já aguardando inclusão na ordem do dia de requerimento. 

O PL número 42 do ano de 2013 é de autoria do Deputado Nelson Pellegrino (PT/BA) e determina que “salva-vidas são os profissionais qualificados, habilitados e aptos a trabalhar em piscinas, mares, lagos, rios, represas e em todos os ambientes aquáticos de uso público ou coletivo” e a profissão somente pode ser exercida por maiores de 18 anos que gozem de plena saúde física e mental com ensino médio completo, curso profissionalizante de Salva-Vidas com carga mínima de 120 horas/aula e que consigam nadar 100 metros em até 1 minuto e 20 segundos, 200 metros em 3 minutos e 30 segundos e mil metros em meia hora. O projeto também obriga a presença de dois guarda-vidas a cada 300 metros quadrados de superfície aquática durante os horários de uso de piscinas públicas e coletivas em clubes, condomínios, escolas, associações, hotéis e parques públicos e privados.

As empresas teriam um período de seis meses para se adaptar às normas em caso de aprovação da lei. A carga horária prevista no PL seria de 40 horas semanais e os profissionais teriam direito a acréscimo de 40% no salário por insalubridade. O piso seria de 3 salários mínimos, o que atualmente corresponde a R$ 2.811.  

Já o PL número 66 do ano de 2011, de autoria da Deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), determina que “considera-se guarda-vidas o profissional apto a realizar práticas preventivas e de salvamento relativas à ocorrência de sinistros em ambientes aquáticos” e também lista as atribuições da profissão de guarda-vidas. Em relação a quem pode ser guarda-vidas, são aceitas pessoas que tenham mais de 18 anos, ensino fundamental completo ou equivalente e formação em curso profissionalizante “ministrado por escola técnica criada por iniciativa pública ou privada e oficialmente reconhecida”. Há também a previsão de verificação das condições a cada dois anos realizada por órgão competente de fiscalização. No que diz respeito a empresas que têm piscinas, o PL determina que “a contratação dos serviços de salvamento aquático é de responsabilidade do administrador, proprietário ou não, do estabelecimento que possuir piscina ou qualquer parque aquático com acesso facultado ao público” e institui a obrigatoriedade do fornecimento de seguro de vida e de acidentes em favor do guarda-vidas, entre outras exigências. 

Após o vazamento de um vídeo, em que mostra um cachorro sendo forçado a entrar na água turbulenta e se afogar para a gravação do filme ‘Quatro Vidas de um Cachorro’, a Universal Pictures e a produtora Amblin Entertainment, responsáveis pelo longa, anunciaram, na noite da última quinta-feira (19), que a pré-estreia do filme foi cancelada. O evento aconteceria neste final de semana, em Los Angeles e, por meio de uma nota oficial, as empresas ressaltaram que o cancelamento da premiére e das entrevistas havia acontecido por conta de um vídeo “editado”. 

''Não queremos que nada atrapalhe este filme que celebra o relacionamento entre homens e animais. Desde que essas imagens surgiram, a Amblin está em contato com o pessoal da segurança, treinadores e coordenadores de dublês para revisar o que ocorreu''.

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As imagens foram divulgadas nesta última semana, pela página americana TMZ e causou revolta em várias partes do mundo. Josh Gad, ator que dá voz ao cachorro, chegou a revelar estar abalado com as imagens: "Triste por ver qualquer animal colocado em situação contra a sua vontade". 

Já o diretor Lasse Hallström, que esteve presente em todos os momentos da gravação, negou a situação de maus tratos, em sua página oficial no Twitter:

"Estou chocado com o vídeo divulgado hoje do set do meu filme Quatro vidas de um cachorro. Eu não presenciei essas ações. Estávamos todos comprometidos em fornecer um ambiente de amor e segurança para todos os animais no filme. Já fui prometido que uma investigação sobre esta situação já está acontecendo e que qualquer mau trato será reportado e punido. Sempre fui um amante dos animais e este é o meu terceiro filme sobre cachorros. A segurança dos animais é a prioridade máxima, tanto para mim, quanto para todos no set", salientou Hallström.

A estreia do filme continua marcada para o dia 27 de janeiro.

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Um vídeo divulgado pela página americana TMZ, dos batidores do filme ‘Quatro Vidas de Um Cachorro’ (A Dog's Purpose), tem causado polêmica e revolta entre internautas sobre o tratamento com animais durante episódios de filmagens.

As imagens que chocam exibem um cachorro da raça Pastor Alemão, sendo forçado a nadar em uma água simuladora de correnteza, para uma cena de afogamento. O animal, no entanto, luta para não entrar na água e no final da cena começa a se afogar. Somente depois, que já está muito cansado, é socorrido pelos assistentes. 

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De acordo com o TMZ, o diretor Lasse Hallström esteve presente em todos os momentos. Em sua página oficial no Twitter, ele emitiu nota negando o fato e afirmando se preocupar com maus tratos dos animais.

"Estou chocado com o vídeo divulgado hoje do set do meu filme Quatro vidas de um cachorro. Eu não presenciei essas ações. Estávamos todos comprometidos em fornecer um ambiente de amor e segurança para todos os animais no filme. Já fui prometido que uma investigação sobre esta situação já está acontecendo e que qualquer mau trato será reportado e punido. Sempre fui um amante dos animais e este é o meu terceiro filme sobre cachorros. A segurança dos animais é a prioridade máxima, tanto para mim, quanto para todos no set", escreveu Hallström.

A produtora Amblin Partnes e a distribuidora Universal Pictures tiveram acesso ao vídeo e divulgaram uma nota: "Priorizar um ambiente seguro e um tratamento ético aos atores animais foi de extrema importância para todos os envolvidos na produção do filme e vamos analisar as circunstâncias do vídeo". Já Josh Gad, ator que dá voz ao cachorro, disse estar abalado com as imagens: "Triste por ver qualquer animal colocado em situação contra a sua vontade". 

Na internet, vários seguidores expuseram revolta diante das cenas. "A historia do filme pode ser linda , mas depois de ver essa cena me recuso a ir ao cinema pagar pra ver esse filme... Lamentavel!", escreveu uma internauta. 

O filme tem previsão de estreia no Brasil para o dia 26 de janeiro. Mas a ONG PETA, em entrevista ao site da revista norte-americana Variety, garantiu uma convocação de boicote à produção do longa: “Estamos chamando os amantes de cães para boicotar o filme, a fim de enviar a mensagem de que os cães e outros animais devem ser tratados com humanidade, não como adereços de filme", afirmou por meio de nota. Confira o vídeo.

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Um zoológico canadense anunciou que abriu uma investigação pelas misteriosas mortes por afogamento de sete pinguins de Humboldt.

"Esta é uma notícia devastadora", disse Jamie Dorgan, diretor de atendimento aos animais no Zoológico de Calgary, oeste do Canadá.

"Iniciamos uma investigação completa para que possamos tentar entender o que aconteceu e impedir que novos incidentes como este aconteçam de novo", completou.

Os pinguins foram encontrados mortos em sua área do zoológico. A equipe veterinária realizou exames de necropsia e determinou que as mortes foram provocadas por afogamento.

Vinte e dois pinguins de Humboldt viviam no zoológico, ao lado de outras três espécies de pinguins.

Para o delegado Julius César Lira, os argentinos que morreram na manhã deste sábado (26), na praia de Porto de Galinhas, Litoral Sul de Pernambuco, foram vítimas de uma fatalidade. Eles foram identificados como Juan Carlos Martins, de 61 anos, e Romulo Miguel Calieni, de 33. 

O delegado constatou que os dois estrangeiros estavam na água quando Romulo Miguel passou mal. Juan Carlos Martins tentou ajudá-lo, momento em que começou a se afogar. Romulo sofreu uma parada cardíaca e morreu no local. Juan Carlos foi retirado da água, recebeu procedimentos de reanimação, mas não resistiu.

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Os argentinos vieram a passeio para Porto de Galinhas. Ambos são de Santa Fé e se conheciam. Apesar da proximidade, eles estavam hospedados em locais diferentes – Enotel Convention & Spa e Pousada Tabajuba -, devido ao nível econômico de cada um, explicou o delegado. 

A conclusão do inquérito ficará a cargo de um segundo delegado. Julius César Lira adianta que não vê fato criminoso no ocorrido e que o caso deve ser arquivado. 

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