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Pernambuco registrou, nesta segunda-feira (6), a primeira morte em decorrência das fortes chuvas que chegaram à Região Metropolitana do Recife (RMR), ainda na noite do domingo (5). O período chuvoso, que já é preocupação da população local, em especial, dos moradores ribeirinhos e localizados nas encostas da metrópole, se tornou um medo ainda mais presente após as ocorrências de 2022 terem deixado, em apenas um mês, mais de 130 mortes. 

O cenário se repetiu em uma área que já conhece a realidade dos alagamentos e deslizamentos. Desta vez, o deslizamento aconteceu em Águas Compridas, bairro de Olinda. O jovem Israel Campelo dos Santos, de 19 anos, foi a vítima fatal. Seus familiares também ficaram feridos. O rapaz, que era motoboy e trabalhava no próprio bairro, deixou a mãe, o pai e três irmãos.  

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No ano passado, a região foi a primeira a ser atingida por deslizamentos, também com mortes, ainda no mês de maio. À época, as ocorrências foram nos bairros da Caixa D'Água e Córrego do Abacaxi, a 10 minutos de Águas Compridas; todos cortados pelo Rio Beberibe. No deslizamento que vitimou Israel, nesta segunda-feira (6), o local, apesar de não possuir histórico de mortes, era considerado de risco e tinha trechos interditados pela Defesa Civil municipal. 

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“Eu estava dormindo e me acordei com a zoada. A gente tem um galpão atrás de casa e eu pensei que tinha sido algo no galpão. Gritei pelo meu filho, assombrada: ‘tu tás vivo?’, e ele já estava bem na porta me chamando. Ele que estava gritando por mim, para eu sair de dentro de casa, porque achou que era algo lá dentro. Meu menino que chegou primeiro na hora e ficou escavando com a mão, aí ouviu um grito de socorro. Era uma mulher”, relatou a senhora Severina da Silva, de 65 anos. Ela é conhecida como “Dona Biu” e mora em Águas Compridas há cerca de 40 anos. 

Dona Biu diz que, apesar do risco, nunca havia presenciado uma tragédia como esta, com mortes. O caso aconteceu na Rua Seis de Janeiro, que é alta e mais se parece com uma viela. Boa parte da escadaria que leva ao topo do morro não possui corrimão para dar suporte aos moradores. 

“Eles me mandaram sair e que eu só voltasse quando estiasse. Porque tem risco de uma estrutura em cima desabar e cair na minha casa. A minha casa mesmo não tinha risco não, até hoje, mas o solo encharcou e eles precisam que a chuva pare para ver. Eu nunca tinha presenciado uma tragédia como essa. Via na televisão, mas na minha frente, foi a primeira vez. Se não estiar, eu não vou para abrigo, não. Vou dar um jeito de sair daí, porque estou com medo e não vou continuar morando aí. As coisas não só acontecem com os outros, não, acontecem com a gente também”, continuou. 

A casa de dona Severina ficava entre as duas casas atingidas nos deslizamentos desta segunda-feira (6). No total, foram nove pessoas atingidas, e oito sobreviventes. Em uma casa estava um casal e, na outra, sete pessoas da mesma família, a de Israel. Agora em risco, Dona Biu vai procurar abrigo com um dos filhos, ao menos para a primeira noite fora de casa. 

No momento em que falou com o LeiaJá, ela carregava uma bolsa apenas com os documentos e estava acompanhada do genro, Marcelo. O filho Rivaldo, de 40 anos, que mora com ela, também deve ir para a casa de uma das irmãs. As outras filhas de Severina moram em duas comunidades de Olinda, o Alto da Conquista e o Buraco do Afonso, que fica no mesmo bairro, mas nenhuma delas está em área de risco. 

“Eu não sei o que vou fazer. Os escombros não bateram na minha casa, mas ficaram bem próximos. Eu não sei o que pode acontecer, porque com barreira, a gente nunca sabe. Eu não penso só em mim, penso em qualquer ser humano que more em um lugar desses. A gente só mora porque é a única opção. Se pudesse, a gente não morava nesse lugar. É a primeira vez que moro em uma barreira. Sou do interior, vim trabalhar no Recife e por aqui mesmo fiquei”, concluiu. 

“Tragédia anunciada” 

No local do ocorrido, um dos vizinhos da família de Israel comunicava a todos a indignação com a situação das encostas em Águas Compridas. O sentimento do motorista Antônio Souza, de 45 anos, foi endossado pelos demais moradores, que se veem esquecidos pelo poder público há anos. O homem mora em Águas Compridas desde criança. 

“A gente pede lona, mas é o paliativo. Lona não resolve. Temos buscado para que eles venham fazer um projeto amplo, com muros de arrimo, algo nesse nível, mas somos esquecidos pelo poder público. Inclusive pelos vereadores daqui de Olinda, que moram perto da gente. Na época de campanha, aparecem todos, mas depois da campanha, eles somem. Eu amo o local onde eu moro, mas infelizmente, não adianta eu, como morador, fazer alguma coisa, e ser esquecido pelo poder público”, afirmou o trabalhador. 

Antônio fez parte do resgate das vítimas e ajudou a retirar os demais soterrados dos escombros antes mesmo do Corpo de Bombeiros chegar. “Nos deparamos lá com a situação e tinham quatro vítimas soterradas. Conseguimos resgatar o casal e o irmão de Israel, um adolescente, também soterrado. O sofá ficou sobre o corpo dele e a gente conseguiu resgatar ele. Dona Judite [mãe de Israel] teve escoriações nas pernas. Leo [morador da outra casa atingida] teve fraturas nas pernas e em um dos braços. Os bombeiros chegaram uns 45 ou 50 minutos depois do acontecimento, já tínhamos resgatado três vítimas, só ficou Israel, que, infelizmente, saiu sem vida”, acrescentou. 

O que diz a Defesa Civil 

O LeiaJá entrevistou, durante o atendimento à ocorrência, o secretatário de Defesa Civil de Olinda, Irapoan Muniz. Ele reafirmou que a área, agora isolada, é de risco, e que está entre as prioridades do município para as ações de redução de riscos a serem implementadas até o outono-inverno deste ano, quando as chuvas têm maior acúmulo. Atualmente passando por um verão típico, Pernambuco enfrenta dias muito quentes e chuvas intensas com menor frequência. Confira o retorno do secretário abaixo, na íntegra: 

“Três pessoas foram socorridas com vida e a quarta pessoa, Israel, faleceu. O serviço social já está localizando as famílias para viabilizar os abrigos. Nas casas vizinhas e que estão em risco, as pessoas estão sendo comunicadas para saírem das casas e às que estão sem condições de migrar para outras casas, terão acesso a abrigo. Essa área vem sendo monitorada desde o inverno do ano passado. As pessoas que estavam aqui na época receberam os auxílios moradia e emergencial, inclusive, essa família que estava na casa [de hoje] morava de aluguel, pois os donos antigos alugavam a casa [mesmo em risco].  

Estamos monitorando 49 áreas de alto risco no município e essas áreas serão contempladas com obras de contenção de encostas e de aplicação de geomanta. É lamentável que nós tenhamos uma segunda-feira dessas. Estou pegando a relação reunião gabinete prefeito e com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. 

Essa área, podemos admitir, é uma das mais comprometidas em Olinda. Águas Compridas, Caixa d’Água, Córrego do Abacaxi e Alto da Bondade são completamente comprometidos nas encostas. Fizemos estudos durante todo o processo para saber a viabilidade da implantação das geomantas e aqui [Águas Compridas] será a área mais contemplada. O local do deslizamento de hoje estava em um local mais crítico. Mesmo assim as pessoas, talvez pela situação de pobreza e de vulnerabilidade, insistiram em morar nessa residência.” 

 

 

O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de um jovem, de 19 anos, após o deslizamento de uma barreira na Rua seis de janeiro, no bairro de Águas Compridas, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta segunda (6).

Depois de uma madrugada chuvosa, a ocorrência foi registrada por volta das 7h40. Equipes de resgate foram enviadas ao local e contaram com a ajuda de moradores nas buscas entre os escombros.

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Um casal morava em um dos imóveis atingido e a segunda casa era ocupada por sete pessoas, entre elas Israel Campelo, que não resistiu ao incidente e teve a morte confirmada no local. 

Outras quatro pessoas foram encontradas, conforme levantamento do Serviço de Atendimento Móvel de Saúde (Samu). As vítimas resgatadas com vida são uma menino de quatro anos; um homem de 38 anos, que foi levado à UPA de Nova Descoberta e redirecionado ao Hospital da Restauração; um adolescente de 12 anos que foi encaminhado à UPA da Caxangá e uma mulher, de 26, também atendida na UPA de Nova Descoberta.

Os bombeiros continuam com os trabalhos no local para localizar outras vítimas.

Há quem veja a situação das chuvas no Grande Recife como uma oportunidade de se divertir, até mesmo de maneira duvidosa. O LeiaJá flagrou uma dessas situações em Olinda. ‘Brincando’ de pular na água de cima de uma ponte sobre o Rio Beberibe, jovens jogaram também um cachorro, causando revolta em parte dos que observavam a situação.

O fato foi presenciado pela nossa reportagem na Estrada de Águas Compridas, próximo ao Mercado Público de Beberibe, na divisa entre Olinda e Recife. Felizmente, apesar de visivelmente em risco pela correnteza, o cão foi salvo pelos mesmos jovens, que pularam logo após arremessa-lo na água.

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Confira a “brincadeira” e tire suas próprias conclusões. As imagens são fortes:

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Com informações de Vitória Silva e Júlio Gomes

"Tu pode me ajudar a colocar o corpo no caixão?", foi indagado o arquiteto Frederico Mendonça diante do saco preto que acomodava a sua tia Maria dos Prazeres, no necrotério do Hospital Tricentenário de Olinda.

Vítima da Covid-19 no último dia 21, a idosa de 67 anos ficou apenas seis dias internada antes de ser enterrada pelo próprio sobrinho em um município vizinho. Frente ao iminente colapso da rede funerária de Pernambuco, a falta de vagas no cemitério de Guadalupe fez com que ela aguardasse dois dias até ser sepultada.

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Com o enterro transferido para o Cemitério Paroquial do Barro, na Zona Oeste do Recife, a cerca de 17 km de distância de onde morava, no Bairro Novo, por falta de vagas, Maria dos Prazeres foi colocada no caixão por Frederico, que não teve outra opção a não ser ajudar o único profissional enviado pela funerária à unidade de saúde.

Já no cemitério do Recife, assimilou os reflexos do alto índice de ocupação no sistema quando precisou esperar quase uma hora até que os coveiros estivessem disponíveis. Após um percurso insalubre entre lápides e o último adeus de outras famílias, finalmente o carrinho que carregava sua tia parou, no entanto, todos os sepulcros estavam preenchidos ali.

Foto: Arquivo pessoal

Um buraco começou a ser cavado no estreito entre duas sepulturas. Foi quando Frederico percebeu que a tia seria posta em uma cova rasa, em um caminho para transeuntes, como o trajeto que percorreu. Dos quatro coveiros que o acompanhavam até a descida do caixão à cova, de repente se viu amparado por apenas um. Os demais se ocuparam em atender a alta demanda de óbitos diários da Covid-19.

A pá velha e apenas duas mãos não davam conta, e Frederico se prontificou a ajudar o coveiro que, segundo ele, tem só seis meses de profissão. Nem o sol forte das 11h, nem o medo de ser infectado pelo novo coronavírus, ou até mesmo outras doenças, apagavam as orações da cabeça do arquiteto que, reforçava os votos em memória da tia enquanto despejava areia sobre seu local de repouso.

Do dia 15 de março, quando a tia foi internada, até a data do enterro, no dia 23, Frederico foi confrontado pela trágica realidade da Covid-19 em Pernambuco, que já tirou a vida de 12.623 pessoas até o dia 8 de abril de 2021.

Fora a fragilidade do sistema funerário, a condição desordenada recai sobre o resultado dos testes, que no caso de Dona Maria dos Prazeres, só foi confirmado pela Prefeitura de Olinda nessa segunda (5), 15 dias após sua morte.

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O resultado positivo do teste RT-PCR analisado pelo Lacen-PE foi liberado pelo laboratório no dia 26, cinco dias após o falecimento. Entretanto, Frederico questiona a demora para ser informado pela Secretaria Municipal de Saúde, que só o comunicou na tarde desta segunda (5).

Procurada para uma posição sobre a falta de vagas em seus dois cemitérios - de Guadalupe e Águas Compridas - e a situação imposta à população que não consegue enterrar seus familiares no município, a Prefeitura de Olinda reafirmou que os cemitérios possuem vagas e estão abertos para as vítimas da pandemia.

Em nota, a gestão aponta que "vem trabalhando na ampliação dos espaços para sepultamento das vítimas das Covid-19" e, sem apresentar o quantitativo, diz chegou a abrir novas vagas em Águas Compridas com a desapropriação de um terreno vizinho.

Sobre Guadalupe, a Secretaria Executiva de Manutenção Urbana (SEMU) explica que não pôde adotar o mesmo procedimento pois o cemitério fica alocado no Sítio Histórico, o que impede a ampliação dos limites da estrutura.

"A SEMU acrescenta que está tentando contratar junto à iniciativa privada sepulturas para absorver a demanda decorrente da Covid-19", acrescenta o comunicado, que garante "todos os esforços necessários para que os olindenses sejam assistidos de forma digna".

Funerários expõem a falta de vagas

O presidente da Associação Pernambucana de Dirigentes Funerários (APEDIF) indica que não houve oficialização sobre o fechamento dos cemitérios. Entretanto, questiona as supostas vagas indicadas pela Prefeitura.

"Realmente eles estão com dificuldade de ofertar espaço. A última vez que a gente precisou para um morador de Olinda, na semana passada, eles só iriam ter vaga para terça-feira dessa semana", ressalta Herton Viana.

"É difícil porque não tem como ficar nos hospitais e as funerárias não tem como manusear esse corpo, nem tampouco guardar nas instalações da gente. Automaticamente tá ficando nos hospitais, causando acúmulo e, pode vir a acontecer, de ter que ficar lá porque a família não tem para onde levar”, descreve o representante dos dirigentes funerários, que acrescenta, “se você precisar para hoje ou amanhã eles não têm vaga. É sempre uma programação dias para frente".

Prefeituras negam risco de colapso funerário

Diante da alta nacional de casos de Covid-19, a reportagem do LeiaJá questionou as prefeituras de algumas das cidades de Pernambuco que registraram o maior número de casos da doença a respeito da possibilidade de ocorrer um colapso funerário nos próximos meses. As gestões de Olinda, Recife, Petrolina e Caruaru garantem que seus sistemas estão sob controle e preparados para atender ao aumento da demanda. Algumas delas pontuaram que, passado um ano de pandemia, continuam ampliando a capacidade dos cemitérios.

De acordo com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), os dois cemitérios públicos da capital pernambucana preparados para receber as vítimas da Covid-19 - Parque das Flores e Santo Amaro- possuem plena capacidade para atender à demanda e funcionam dentro do previsto para o cenário de pandemia. “No total, a Emlurb providenciou a abertura e/ ou construção de 5.671 covas e gavetas para receber este tipo de sepultamentos e, deste montante, há ainda 25% de covas/ gavetas sem uso (1.421 vagas) nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores”, pontua a instituição, em nota oficial.

Em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, a Secretaria Executiva de Manutenção Urbana (SEMU) informou que desapropriou um terreno vizinho para ampliar o Cemitério de Águas Compridas, onde também foram abertas novas covas. “Com relação ao Cemitério de Guadalupe o mesmo procedimento não pode ser adotado uma vez que o local se encontra dentro do Sítio Histórico, o que impede a ampliação dos limites da estrutura física. A SEMU acrescenta que está tentando contratar junto à iniciativa privada sepulturas para absorver a demanda decorrente da Covid-19”, coloca a SEMU. A informação oficial é a de que não há fila de espera para sepultamentos.

A Prefeitura de Petrolina, no sertão do estado, também firmou contrato, desde o início da pandemia, para que os sepultamentos de vítimas do novo coronavírus fossem feitos em um cemitério particular, com funcionamento 24 horas. A administração da cidade frisa que, em caso de óbitos ocorridos durante o dia, os corpos podem ser recebidos em qualquer cemitério público da cidade, caso seja da vontade da família.

Segundo a administração petrolinense, todos os coveiros da cidade já foram vacinados contra a Covid-19. “O município conta com o efetivo de 9 sepultadores municipais, a cidade está com processo seletivo de outras 10 vagas, para preenchimento do quadro normativo. Sobre o questionamento da quantidade de sepulturas, no cemitério particular, no qual existe contrato, há mais de 60 vagas. Já nos municipais, mais de 400. Petrolina segue todas as orientações do Comitê de Crise Estadual de Enfrentamento ao Coronavírus”, explica o posicionamento oficial.

Já a Secretaria de Serviços Públicos de Caruaru, no agreste pernambucano, não abriu novas covas em decorrência da crise sanitária. O órgão se resumiu a dizer que “tem trabalhado para garantir todos os serviços funerários no município, cumprindo todos os protocolos sanitários estabelecidos. Dessa forma, diante de todo trabalho realizado até o momento, todos os serviços seguem funcionando sem intercorrências”.

Três suspeitos de assassinatos e tráfico de drogas foram presos no bairro de Águas Compridas, em Olinda, na noite dessa quarta-feira (28). Eles circulavam pela região em uma Hilux e foram apreendidos com quatro armas de fogo e maconha pronta para a venda.

Os policiais deram voz de prisão ao grupo no Alto da Bondade e, durante a abordagem, um dos envolvidos revelou a localização de onde a carga de entorpecente era estocada. No local foram apreendidos 23 kg de maconha, dividida em tabletes, três revólveres calibre 38, uma espingarda calibre de repetição 12, munições, R$ 65 em espécie, celulares e um relógio.

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Um ex-presidiário, que seria o líder do trio, ainda confirmou que o grupo se articulava para assassinar um traficante rival. Eles foram encaminhados para a Delegacia do Varadouro, onde ficaram à disposição da Justiça.

 

Na madrugada deste sábado (8), uma criança de 5 anos, identificada como João Henrique Macedo da Silva, acabou morrendo após o barraco onde mora, no bairro de Águas Compridas, em Olinda, pegar fogo. Ele e a irmã de 6 anos estavam no local. A menina conseguiu sair, mas o garoto não teve a mesma sorte e acabou falecendo.

 

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Segundo apurado pelo G1, o incêndio foi controlado em 15 minutos pelos moradores da região, sendo o corpo da criança encontrado quando os bombeiros realizavam o trabalho de rescaldo. Em entrevista ao site, a tia da vítima, que não quis ser identificada, revelou que Amanda Bezerra, mãe das crianças, havia saído para encontrar com o namorado em um bar da comunidade. Ela foi levada para uma delegacia de Olinda, para prestar esclarecimentos sobre o acontecido. O corpo da criança foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML).

 

Na noite da última quinta-feira (9), na Praça do Carmo, Olinda conheceu a Miss que representará a cidade no cocurso Estadual, que será em 2019. Do bairro de Águas Compridas, a estudante Gabriela Lins, de 20 anos, foi coroada em praça pública.

A loira, que é modelo profissional, desbancou oito candidatas ao título. A segunda colocada do concurso foi Alessandra Gomes, representante do Bairro Novo, e Stella Cabral, Miss Jardim Atlântico, conquistou o terceiro lugar.

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A nova Miss Olinda vai iniciar os preparativos para disputar o Miss Pernambuco 2019, que conta com aulas de passarela, postura, oratória, inglês, acompanhamento nutricional e estético. O concurso foi disputado entre nove candidatas que desfilaram trajes de resort e maiô. O evento teve a apresentação da Miss Pernambuco 2018, Eslovênia Marques.

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Um bebê, de 9 meses de vida, identificado como João Vitor Cândido, morreu eletrocutado no bairro de Águas Compridas, Olinda, Região Metropolitana do Recife; essa tragédia aconteceu na tarde do último sábado (3). Ele ainda foi socorrido para o Hospital Amaury Coutinho, que fica em Campina do Barreto, Zona Norte da capital pernambucana.

Segundo informado pela assessoria da Secretaria de Saúde do Recife, o bebê já chegou na unidade de saúde sem vida, os médicos ainda tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram sucesso. Os profissionais constataram que a criança sofreu uma parada cardíaca. Em entrevista ao G1, os familiares disseram que João, ao engatinhar, acabou segurando no fio do ventilador que estava desencapado.

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A avó do bebê falou que a família estava reunida para uma celebração da igreja, quando o menino sofreu com a descarga elétrica ao segurar no fio. Já o avô do menino contou que os pais de João Vitor têm envolvimento com drogas e não quiseram criá-lo, por isso ele (o avô) havia registrado o neto como se fosse seu filho.

O corpo de João foi enterrado no Cemitério de Beberibe, Zona Norte, no domingo. O Instituto Médico Legal ainda não divulgou o laudo confirmado a causa morte do bebê.

A Polícia Civil de Pernambuco apresentou nesta quarta-feira (28), a prisão de Anderson Silva dos Santos, que atende pelo vulgo de Negão, Luana Mendonça dos Santos, 18 anos e Edney de Melo Silva, de 38 anos, mais conhecido no mundo do crime como Gringo. Edney é suspeito de comandar o tráfico de drogas na Zona Norte do município de Olinda. As prisões aconteceram durante a Operação Força no Foco, realizada no município. O grupo é responsável pelos últimos três homicídios cometidos na região. As prisões foram divulgadas pelo delegado Gilmar Rodrigues, da Seccional de Olinda, que chegou a afirmar que Gringo é "o dono de Águas Compridas", comunidade de Olinda.

Edney de Melo já havia sido preso por outras três operações de repressão qualificada por tráfico e por ser mandante de alguns homicídios. "Ele vinha ordenando a matança de várias pessoas em Olinda", informa Gilmar Rodrigues. Gringo havia sido solto há pouco tempo, mas mesmo preso vinha ordenando as mortes e comandava o tráfico de drogas em Olinda dentro da cadeia. Alto do Sol Nascente, Presidente Kenedy e Alto da Bondadade são algumas das regiões olindense que estava "nas mãos do traficante". 

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Por conta do dinheiro que conseguia movimentar com o tráfico, Gringo conseguia ostentar uma vida de luxo. Casas, sítio e até um cavalo que, segundo assegurado pelo delegado, é caríssimo para comprar e manter o animal. 

Luana havia pedido para que o Edney matasse uma vítima identificada como Jefersson e, depois do pedido, o Gringo ordenou a morte do mesmo, que foi executada na Ladeira do Treze, que também fica em Olinda. Depois de confirmada essas informações e identificados os envolvidos, a Polícia Civil ordenou a prisão de Luana, Bruno, Anderson e Edney; estando foragido apenas o Bruno. 

 

 

 

O Corpo de Bombeiros registrou na tarde deste sábado (26) um atropelamento envolvendo três pessoas na Estrada de Águas Compridas, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. 

Uma mulher de 63 anos estava tentando atravessar a via com dois netos quando foram surpreendidos por uma moto que os atropelou e fugiu do local. Os bombeiros realizaram a assistência às vítimas, prestando os primeiros socorros e conduzindo ao hospital.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, ambas as crianças são do sexo masculino. Uma delas, com apenas um ano de idade, estava sem lesões, mas sofreu desmaio. O outro menino, de três anos, teve leves escoriações na face. Apesar disso, todos estavam orientados e conscientes e foram encaminhados ao Hospital da Restauração para cuidados médico-hospitalares.

Já a mulher sofreu uma fratura na perna esquerda e, após atendimento e imobilização, foi conduzida ao Hospital Miguel Arraes.

Nos próximos dias 20 e 27 de abril, a Faculdade de Odontologia do Recife (FOR) estará realizando ações de Educação em Saúde Bucal. Desta vez, as regiões escolhidas foram os bairros de Águas Compridas, em Olinda, e Santo Amaro, na capital.

No sábado (20), a Coordenação de Pesquisa e Extensão da FOR promove recreação e escovação com aplicação de flúor, no salão da Igreja Batista do Córrego do Aureliano, em Águas Comprida. Cerca de 400 crianças serão atendidas.

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Já no dia 27, a ação será realizada na Avenida Mario Melo, 356, em Santo Amaro. Na ocasião, serão realizadas emissão de documentos e atendimento jurídico pela Secretaria Estadual de Defesa Social, além de aferição de pressão e a Educação em Saúde Bucal, com palestras, recreação, escovação e aplicação de flúor. O evento deve atender 1,5 mil pessoas.

Com informações da assessoria

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou na tarde desta quarta-feira (13) que suspendeu o abastecimento de água de localidades de Olinda para o conserto de dois vazamentos. O Alto Nova Olinda fica sem água por 24h. Já os bairros de Águas Compridas e Alto da Conquista só terão o serviço reestabelecido no domingo (17).

Segundo o orgão, o problema foi localizado numa tubulação no Alto Nova Olinda. Os serviços de reparo estão em andamento.

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Com informações de assessoria

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