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A Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) divulgou, nesta terça-feira (30), o esquema de segurança que será utilizado para a cobertura do Carnaval 2024 em Pernambuco. A operação, iniciada no último dia 2 de janeiro, deve ser intensificada nos dias oficiais da folia, que acontece entre os dias 8 e 13 de fevereiro. Segundo a secretária-executiva de Defesa Social, Dominique de Castro, há novidades na oferta do serviço policial este ano, como a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), no Carmo, em Olinda, além de maior efetivo distribuído nas ruas. O investimento do Estado em segurança este ano foi de R$ 12,2 milhões apenas em diárias extras para as equipes

Saiba onde encontrar postos policiais e delegacias nos principais polos

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Deam na Praça do Carmo 

A Praça do Carmo, polo histórico e carnavalesco de Olinda, terá sua própria Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), com plantão 24h. Também haverá plantões 24h nas delegacias da mulher erm outras sete Deam (confira lista ao fim da reportagem).

Delegacias e postos

- Olinda 

Praça do Carmo: Plantão da Delegacia Especializada da Mulher; 

Varadouro: Plataforma de Observação Elevada (POE); 

Sítio Histórico: Delegacia Móvel de Polícia Civil; 

Praça do Fortim: Ônibus da Ouvidoria da SDS, na segunda-feira (12), das 8h às 15h. 

- Recife Antigo 

Avenida Rio Branco: Delegacia de Polícia Civil com prioridade à mulher e pessoas em vulnerabilidade social; 

Postos de observação de monitoramento espalhados pela folia (serviços da Polícia Militar e também no Corpo de Bombeiros); 

- Galo da Madrugada 

Fórum Thomaz de Aquino e Metrorec: plantões da Polícia Civil e da GGPOC junto ao Juizado do Folião; 

Rua da Aurora e Praça do Diario: uma delegacia móvel em cada localidade; 

Rua da Aurora: Ônibus da Ouvidoria da SDS, das 8h às 15h. 

- Bezerros e Nazaré da Mata 

Desfile dos Papangus de Bezerros (domingo, 11 de fevereiro): contará com uma delegacia móvel 

Encontro dos Maracatus de Nazaré da Mata (segunda-feira, 12 de fevereiro): contará com uma delegacia móvel 

Alerta Celular 

Postos avançados da SDS atenderão os foliões no Recife, Olinda, Nazaré da Mata, Bezerros, Caruaru, Pesqueira, Triunfo e Petrolina, orientando e realizando o cadastro de aparelhos na plataforma Alerta Celular (www.alertacelular.sds.pe.gov.br). Caso a polícia apreenda telefones com suspeitos, é possível verificar no sistema se há queixa de roubo ou furto. 

Delegacia pela Internet 

Em caso de roubo, perda ou extravio de documentos, os cidadãos podem fazer o registro da ocorrência de domingo a domingo, 24 horas por dia, na delegacia virtual. Acesse pelos endereços www.sds.pe.gov.br ou www.policiacivil.pe.gov.br

Corregedoria Geral da SDS 

A Corregedoria atuará em regime de plantão 24 horas, com atendimento na sede, em frente ao Atacadão dos Presentes, no bairro da Boa Vista, no Recife. O endereço da Corregedoria é Avenida Conde da Boa Vista, número 428, e os telefones de atendimento são (81) 3184-2714 e/ou (81) 3184-2756. 

Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher

- Recife, 1ª Deam 

Endereço: Praça do Campo Santo, s/n, Santo Amaro) 

Telefone: (81) 3184-3352; 

- Jaboatão dos Guararapes, 2ª Deam 

Endereço: Estrada da Batalha, s/n, Prazeres 

Telefone: (81) 3184-3445; 

- Petrolina, 3ª Deam 

Endereço: Rua Castro Alves, 57, Centro 

Telefone: (87) 3866-6625; 

- Caruaru, 4ª Deam 

Endereço: Avenida Portugal, 155, Universitário 

(81) 3719-9106; 

- Paulista, 5ª Deam 

Endereço: Rua Francisco Santiago da Costa, 2, Centro 

Telefone: (81) 3184-7075; 

- Cabo de Santo Agostinho, 14ª Deam 

Endereço: Rodovia BR 101, s/n, Pontezinha  

Telefones: (81) 3184-3414 / (81) 3184-3415 / (81) 3184-3413; 

- Olinda, 15ª Deam 

Endereço: Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 2405, Casa Caiada 

Telefone: Não há.

 

Até o dia 10 de janeiro, a Clínica-Escola de Nutrição da Universidade Guarulhos (UNG) está com inscrições abertas para atendimento individual e em grupo, com especialistas. As consultas são voltadas para crianças, jovens, adultos, idosos e gestantes, o objetivo é ajudar o paciente a desenvolver hábitos de vida mais saudáveis.

Durante o acompanhamento serão abordados temas como: a importância do fracionamento alimentar; “descomplicando verduras e legumes”; “saindo da dieta de forma inteligente e como comer de tudo e ter uma boa alimentação”.

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Os interessados em participar pelo telefone/WhatsApp (11) 2464-1738; o e-mail clinica.nutricao@ung.br; ou comparecer ao local, de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

Segundo a nutricionista da Clínica, Flavia Terciano, é necessário compreender a importância das escolhas alimentares para obter uma vida saudável: “Oferecemos à comunidade atendimento individualizado e em grupos nas diversas áreas da nutrição, proporcionando uma melhor qualidade de vida e bem-estar, além de nortear a alimentação do paciente. Com isso, ajudamos na prevenção de doenças e ajudamos a obter o melhor funcionamento do organismo”, explica.

Clínica-Escola de Nutrição da UNG

Endereço: Praça Tereza Cristina, número 88 - Centro de Guarulhos

Não há profissionais de saúde aptos ao diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na rede pública de saúde de, pelo menos, 68 municípios pernambucanos. O dado, revelado pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) em um estudo sobre a qualidade do atendimento a pacientes autistas no estado, representa 37% das 184 municipalidades. Além disso, nos locais onde há atendimento aos usuários com TEA, apenas 10% são especializados. Ou seja, dos 846 profissionais que trabalham com autistas na rede púbica, apenas 82 possuem formação para essa finalidade. 

Além disso, somente 39 municípios contam com ao menos um terapeuta ocupacional em seu quadro de profissionais de saúde. Ainda segundo o levantamento, 159 municípios (86%) informaram não ter realizado qualquer capacitação relacionada ao TEA aos seus profissionais, nos últimos três anos. A fila de espera para consulta com esses especialistas, hoje, é de cerca de 10 mil pessoas com indícios do transtorno, em 102 dos municípios do Estado. 

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O estudo mostrou que os principais motivos para a escassez de políticas direcionadas é a falta de dados sobre a quantidade de pacientes com o transtorno em cada localidade, e de ações eficazes para o diagnóstico e tratamento. Outro problema observado é a ausência, ou insuficiência, de médico especialista e de uma equipe multidisciplinar mínima para realizar as terapias necessárias ao desenvolvimento da pessoa autista.   

Apenas 36,8% das localidades avaliadas realizam o atendimento em unidades de saúde especializadas e 30% (55) em unidades básicas de saúde (UBS), enquanto somente seis fazem atendimento em unidades exclusivas para pessoas autistas.  

Os dados enviados pelas prefeituras foram comparados a indicadores elaborados pela equipe de auditoria do TCE. As cidades foram enquadradas em seis níveis de infraestrutura: “Alto”, “Muito Alto”, “Moderado” (2), “Baixo” (27), “Muito Baixo” (95) e “Crítico” (58). Nenhuma delas chegou aos níveis “Alto” ou “Muito Alto”.  

“Essa é uma realidade que precisa ser mudada, porque trata da saúde e do futuro de pessoas até então esquecidas pelo Poder Público, incluindo os seus familiares”, destacou o auditor de Saúde do TCE, João Francisco Assis, um dos responsáveis pelo estudo.  

 

A Defensoria Pública do Distrito Federal afirmou, em relatório produzido após visita ao Complexo da Papuda, em Brasília, na terça-feira, 21, que o atendimento médico a Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, que morreu durante um banho de sol dentro do presídio, chegou 40 minutos após ser acionado pelos agentes penitenciários. A informação da Defensoria foi obtida por meio de depoimento de outros presos.

Segundo a Defensoria, os presos disseram às duas defensoras públicas presentes na vistoria que o atendimento a Cleriston foi demorado, que não havia desfibrilador na Papuda, tampouco cilindro de oxigênio. O órgão ainda aponta que os responsáveis pelo presídio contestam a versão dos presos e informaram que o atendimento médico ao bolsonarista preso foi célere, com o acionamento imediato do Samu, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e atendimento do setor médico do local. O helicóptero dos Bombeiros chegou a ser acionado, mas não foi ao local por questões climáticas.

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O relatório da Defensoria informa que os presos "contaram que estavam reunidos no pátio, durante o banho de sol, quando Sr. Cleriston Pereira da Cunha começou a passar mal. Contaram, ainda, que a policial penal, que tomava conta deles, entrou em desespero por não saber como apoiar e passou a enviar mensagens, solicitando ajuda. Informaram que os próprios colegas de ala tentaram reanimá-lo, pois um deles é médico ************ e o outro é dentista ************ (destaque do próprio relatório), oportunidade em que o senhor Cleriston conseguiu, por duas vezes, respirar. Depois de, aproximadamente, vinte e cinco minutos, apareceu uma médica com estetoscópio e aparelho para medir pressão arterial, instrumentos inadequados para a urgência médica".

A vistoria ocorreu na manhã desta terça-feira no Centro de Detenção Provisória II (CDP II), no Complexo Penitenciário da Papuda.

Cleriston sofria de problemas de saúde e tinha um parecer da PGR favorável à sua soltura. Enquanto estava detido preventivamente na penitenciária, ele recebia remédios controlados para diabetes e hipertensão e era acompanhado por uma equipe médica.

Por conta da sua condição física, a defesa de Cleriston havia pedido ao ministro do STF Alexandre de Moraes para que ele fosse colocado em liberdade provisória. No dia 1º de setembro, a PGR deu parecer favorável ao pleito, mas ainda não havia um despacho do STF sobre a solicitação.

Segundo os relatos dos presos, Cleriston "estava tão fragilizado que, algumas vezes, era levado com ajuda dos colegas ao banho de sol, já que há uma regra no presídio que nenhum preso pode ficar sozinho na cela enquanto os outros vão ao banho de sol".

Médica alertou para risco de morte

No dia 11 de janeiro, a médica Tania Maria Liete Antunes de Oliveira, do Hospital Regional de Taguatinga, pediu "agilidade na resolução do processo legal" de Cleriston alegando que o detento corria risco de morte por imunossupressão e infecções, diante de seu quadro de saúde.

De acordo com ela, o preso era acompanhado há cerca oito meses por um quadro de "vasculite múltiplos vasos" e "miosite secundária à covid-19". Em 2022, ele ficou internado por 33 dias para tratar complicações do estado de saúde.

"Em função da gravidade do quadro clínico, risco de morte pela imunossupressão e infecções, solicitamos a agilidade na resolução do processo legal do paciente", escreveu.

Como era o atendimento médico na penitenciária?

De acordo com registros da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Cleriston recebeu oito atendimentos médicos entre janeiro e agosto. No dia 29 de maio, o detento chegou a ser levado ao Hospital Regional da Asa Norte. Os demais atendimentos ocorreram em consultórios da própria penitenciária.

Desde que foi preso, Cleriston recebeu medicamentos controlados para hipertensão e diabetes enviados pela defesa. Em fevereiro, ele chegou a recusar os remédios afirmando que não precisava mais da medicação. Em abril, o detento voltou a receber medicamentos.

Pessoas que ganham até dois salários mínimos e devem até R$ 20 mil terão a oportunidade de refinanciar o débito. O Programa Desenrola Brasil promove nesta quarta-feira (22) um mutirão de renegociação. Em parceria com organizações da sociedade civil, bancos e outros credores, o Dia D – Mutirão Desenrola pretende fomentar as renegociações de débitos e ampliar o alcance do programa.

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal abrem as agências uma hora mais cedo nesta quarta. Os bancos privados também funcionarão em horário estendido, mas o horário de funcionamento das agências dependerá da política interna de cada instituição.

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O mutirão foi um dos temas de live entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira (21). Os dois se reuniram no programa Conversa com o Presidente para abordar os avanços e o propósito do mutirão, assim como para propagar e impulsionar as ações previstas para o Dia D do Desenrola.

Além de dívidas comerciais, cerca de 1,2 milhão de estudantes ou formados inadimplentes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) podem renegociar as dívidas também com até 99% de desconto. O devedor deve procurar a agência do banco responsável pelo financiamento.

Nova etapa

Desde segunda-feira (20), o Programa Desenrola Brasil entrou numa nova fase. A Faixa 1 do programa, destinada à renegociação a devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), passou a renegociar dívidas de até R$ 20 mil.

Débitos de R$ 5.000,01 a R$ 20 mil, após a atualização dos valores, podem ser refinanciados até 30 de dezembro. Após esse prazo, os descontos serão mantidos, mas a dívida só poderá ser quitada à vista. A Faixa 1 abrange dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista.

Desde o início de outubro, a Faixa 1 do Desenrola renegocia dívidas de até R$ 5 mil na plataforma desenvolvida pela B3, no site. A portaria que regulamenta o programa definiu que, se após os 40 primeiros dias, sobrassem recursos no Fundo Garantidor de Operações (FGO), fundo do Tesouro Nacional que cobre eventuais calotes de quem aderir à renegociação, o refinanciamento seria ampliado para débitos de até R$ 20 mil.

Para acessar a plataforma de renegociação, o consumidor precisa ter cadastro no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados. Em seguida, o devedor terá de escolher uma instituição financeira ou empresa inscrita no programa para fazer a renegociação. Em seguida, bastará selecionar o número de parcelas e efetuar o pagamento.

A página vai listar as dívidas por ordem de desconto, do maior para o menor. Na etapa de leilões, 654 empresas apresentaram as propostas, com o desconto médio ficando em 83% do valor original da dívida. No entanto, em alguns casos, o abatimento superou esse valor, dependendo da atividade econômica, chegando a 99% em alguns setores. O consumidor poderá parcelar o débito em até 60 meses, pagando juros de 1,99% ao mês.

Primeira etapa

O Desenrola abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Aberta em julho, a primeira etapa do Desenrola, destinada à Faixa 2, renegociou R$ 15,8 bilhões de 2,22 milhões de contratos em pouco mais de dois meses, até o fim de setembro. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), isso equivale a 1,79 milhão de clientes, já que um correntista pode ter mais de uma dívida.

Além disso, 6 milhões de pessoas que tinham débitos de até R$ 100 tiveram o nome limpo. Nesse caso, as dívidas não foram extintas e continuam a ser corrigidas, mas os bancos retiraram as restrições para o devedor, como assinar contratos de aluguel, contratar novas operações de crédito e parcelar compras em crediário. A desnegativação dos nomes para dívidas nessa faixa de valor era condição necessária para os bancos aderirem ao Desenrola.

Diferentemente da segunda fase, a primeira etapa renegocia apenas débitos com instituições financeiras. Podem participar correntistas que ganhem até R$ 20 mil por mês e tenham dívidas de qualquer valor, o que permite a renegociação de débitos como financiamentos de veículos e de imóveis. As renegociações para a Faixa 2 devem ser pedidas nos canais de atendimento da instituição financeira, como aplicativo, sites e pontos físicos de atendimento.

Uma mulher se indignou nas redes sociais, nesta sexta-feira (17), ao relatar um caso de descriminação sofrido por seu filho, uma criança autista, em uma loja da Riachuelo do Shopping Boulevard, no município de Feira de Santana, no interior da Bahia. A cliente estava na fila preferencial para o caixa de pagamento quando ouviu uma funcionária comentar com outra: “Não me passe essas bombas aqui”, se referindo à criança neuro divergente. 

O vídeo se espalhou nas redes com mensagens para a mãe e para a criança e em repúdio à loja. “Meu filho não é bomba, não gostei. Eu exijo respeito com os autistas, com as pessoas com deficiência porque eu sou mãe e ninguém aqui tá livre de ter um filho com deficiência”, desabafou. 

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“Já é difícil a luta de uma mãe que vem com o filho no shopping provar uma roupa”, ela complementou. 

Uma das pessoas que compartilhou o registro foi o influenciador digital Ivan Baron, que mencionou leis que protegem e garantem os direitos das pessoas com autismo. “Lembrando que a Lei 12.764/2012 estabelece assar que a ‘pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais’ com os preceitos da Lei 10.048/2000 que garante que ‘as pessoas com deficiência, os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, as gestantes, as lactantes, as pessoas com crianças de colo e os obesos terão atendimento prioritário’, disse na publicação. 

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A Riachuelo se pronunciou em seu perfil oficial no Instagram, com uma mensagem temporária de 24h de duração, afirmando que lamenta o ocorrido e pedindo desculpas. A marca informou ainda que a autora do comentário foi demitida, e que o comportamento “não condiz com os valores defendidos e praticados” pela loja. 

 

Até sexta-feira (10), o Shopping Guararapes recebe a Semana Nacional da Conciliação. A ação que iniciou na segunda-feira (6), é uma parceria entre a prefeitura do Jaboatão dos Guararapes e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que tem como objetivo facilitar a regularização da situação dos contribuintes que possuem débitos fiscais. Os atendimentos serão realizados das 9h às 22h em loja instalada no corredor da Riachuelo. Além disso, o Procon de Jaboatão vai atender quem possui débitos com empresas prestadoras de serviços, como bancos, operadoras de cartão de crédito e lojas e, pela primeira vez, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) participa atendendo os microempreendedores individuais (MEIs).

Qualquer pessoa que tenha pendência fiscal, seja administrativa ou judicial, pode comparecer ao mutirão ao longo da semana. Lá, terão a oportunidade de negociar a quitação de dívidas de anos anteriores relacionadas a IPTU, TLP, CIM e ISS, seguindo os mesmos critérios do Refis em vigor até o dia 30 deste mês.  As pessoas que optarem por efetuar o pagamento à vista receberão um desconto de 90% nos juros e multas. Para quem preferir parcelar em 2 a 6 vezes, o abatimento será de 80%; de 7 a 30 parcelas, o desconto será de 60%; e para pagamentos divididos de 31 a 60 parcelas, o desconto será de 30%. Quanto ao ITBI, o pagamento poderá ser realizado em até 10 vezes, sem descontos.

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O atendimento na Procuradoria e na Secretaria Municipal da Fazenda ocorrerá, preferencialmente, por agendamento no portal do contribuinte, no endereço: https://agendamentosefaz.jaboatao.pe.gov.br/menu_cidadao/. Aqueles que não conseguirem realizar o agendamento de forma online poderá fazê-lo diretamente no balcão, e será atendido mediante encaixe. 

O Procon do Jaboatão oferecerá assistência aos cidadãos que desejam negociar descontos com as empresas participantes do Programa Desenrola Brasil. O Sebrae, por sua vez, atenderá as demandas dos microempreendedores individuais (MEIs) que enfrentam problemas de inadimplência. Em Pernambuco, são 54,5% do total. A intenção desta ação é evitar que estes empreendedores sejam excluídos do Simples Nacional e evitar que a dívida venha a ser judicializada, o que prejudicaria suas atividades.  Os serviços de atendimento estarão disponíveis no balcão do Procon, das 9h às 18h, e os cidadãos interessados só precisam levar o CPF, RG e comprovante de residência, sem a necessidade de agendamento prévio.

Da assessoria

Mapeamento realizado pela Secretaria de Estado da Mulher do Rio de Janeiro (SEM-RJ) identificou 38 organismos de políticas para mulheres (OPM) em todo o estado, o que representa um crescimento de 52,17% nos últimos 10 anos, de acordo com dados apresentados pelo Ministério da Mulher. O raio X inédito da rede de atendimento a mulheres no estado do Rio de Janeiro teve resposta de 75 dos 92 municípios.

De acordo com a pesquisa, o estado do Rio de Janeiro tem 55 equipamentos especializados para atendimento às mulheres, dentre eles, centros especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), centros integrados de Atendimento à Mulher (Ciam), casas da Mulher e centros de Referência.

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Ao todo, 55 municípios apontaram que têm programas, projetos e ações para mulheres em seu território, o que corresponde a 73% das cidades que participaram do estudo. Quando a mesma pergunta é replicada somente aos municípios que já têm organismos de políticas para mulheres implementados, a afirmativa chega a 94,3%, o que reforça a importância de se fomentar a ampliação de OPM em todo o estado, para a expansão das políticas para mulheres.

“A ideia é fomentar a criação de secretarias municipais da Mulher. Precisamos levar essa política para o primeiro escalão dos governos. O caminho é árduo. Os dados não são animadores. É a realidade da mulher, com dupla ou tripla jornada. Ainda tem que melhorar muito. Só temos 38 organismos de políticas para mulheres formalmente”, disse a secretária estadual da Mulher, Heloisa Aguiar.

Quanto ao acolhimento às mulheres, o mapeamento mostra a existência de três casas abrigos localizados nas regiões metropolitana: Casa Abrigo Lar da Mulher, Casa Abrigo Maria Haydée Pizarro Rojas e Casa Abrigo Cora Coralina. Há também uma na região do Médio Paraíba, denominada Casa Abrigo Deiva Rampini 3, e uma casa de acolhimento provisório na região norte Fluminense, denominada Casa da Mulher Benta Pereira.

O enfrentamento à violência contra mulheres conta com a atuação da Patrulha Maria da Penha Guardiões da Vida, programa da Secretaria de Estado da Polícia Militar (PMERJ), que atualmente disponibiliza 42 viaturas da patrulha, uma para cada um dos 39 batalhões atendidos, além de 3 UPP: Rocinha, Andaraí e Barreira do Vasco.

Segundo a Secretaria de Estado da Polícia Civil existem atualmente 14 delegacias especializadas de Atendimento a Mulheres em funcionamento no estado do Rio de Janeiro.

Quanto à percepção dos municípios que responderam à pesquisa sobre os principais problemas enfrentados pelas mulheres no nível municipal, ressaltam-se os temas de desemprego (74,3%), dificuldade no acesso à capacitação profissional (71,4%) e baixa escolaridade (51,4%), enquanto problemas considerados muito importantes a serem enfrentados atualmente.

No que diz respeito à percepção sobre as demais dificuldades enfrentadas, destacam-se também o acesso à saúde da mulher (48,6%), aos benefícios sociais (48,6%) e às creches para os filhos menores (35,1%) como frentes importantes.

“Como conclusão preliminar do diagnóstico, é possível afirmar com esses dados coletados que há uma relação direta entre a existência de organismos de políticas para Mulheres - OPM nas estruturas governamentais municipais e estadual e a capacidade de articulação e fortalecimento de políticas públicas para mulheres nos municípios, por meio da constituição e aprimoramento de programas, projetos, equipamentos e serviços especializados para as mulheres ofertados em todo o estado do Rio de Janeiro”, diz a pesquisa.

O mês de setembro é marcado por uma data importante, na área de saúde, sendo lembrado, nesta sexta-feira (29), o Dia Mundial do Coração. A iniciativa, criada no ano 2000 pela Federação Mundial do Coração, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), busca conscientizar as pessoas acerca das doenças que acometem o coração e o sistema cardiovascular. O Hospital Pelópidas Silveira, no Recife, é um dos centros de referência no atendimento e tratamento de doenças do coração no estado, e alerta a população sobre os principais problemas identificados no sistema circulatório. 

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), de janeiro de 2020 até junho de 2023 foram contabilizadas 14.478 mortes ocasionadas por infarto agudo do miocárdio, o quadro que mais mata no estado, e também no Brasil. A hipertensão essencial fica no segundo da lista de problemas fatais, tendo um total de 8.236 óbitos pela condição, do início de 2020 até o primeiro semestre deste ano. O acidente vascular cerebral, mesmo tendo um volume menor, figura em terceiro lugar da lista, sendo a causa da morte de 5.263 pessoas em Pernambuco, no mesmo período. 

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Imagem: Rachel Andrade/LeiaJá

Apesar de os números fatais serem elevados, os tratamentos oferecidos pela rede estadual de saúde atendem a uma população muito maior. Ainda segundo a SES-PE, casos de acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca neonatal são os principais quadros tratados na rede pública, com o somatório de 20.489 pacientes em 2020, 22.380 em 2021, 27.757 em 2022 e 11.770 até junho de 2023. 

O médico cardiologista do HPS, Sérgio Nascimento, explicou ao LeiaJá que existem diversos fatores que podem ocasionar um problema no sistema cardiovascular, passando de uma herança genética a uma carga emocional. “O infarto é uma obstrução da artéria do coração que acontece quando a pessoa soma vários fatores. Não necessariamente precisa ser um fator só. A gente tem fatores que são relacionados à própria herança genética. Gente que tem predisposição à obstrução do coração por placa de gordura, e também tem outros fatores, como pressão alta, colesterol alterado, o diabetes, a obesidade, que acabam gerando inflamação e aumentando a forma do corpo obstruir esse vaso. Então, desses fatores a gente tem mais comum a população na quarta a quinta década [de vida], que é a partir dos 40 anos tendo um maior acometimento dessa doença”, afirmou. 

Dr. Sérgio Nascimento. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Quem faz parte dessas estatísticas é Luciana Maria da Silva, aposentada de 52 anos, moradora da comunidade Lagoa Encantada, no bairro do Ibura, zona Sul do Recife. Ainda em 2022, ela começou a sentir um desconforto, chegou a ser atendida e descobriu que tinha arritmia cardíaca. O caso se tornou mais grave, no entanto, em meados de junho de 2023, quando, um dia, seus batimentos cardíacos chegaram a mais de 210 por minuto. “Um dia eu acordei, e o coração começou a palpitar demais e também não levei a sério, não imaginei. No dia seguinte, novamente, aí eu fui no médico. Aí ele passou os exames, fiz, aí realmente acusou que eu estava com pressão alta e arritmia cardíaca. E daí não fiz o tratamento como deveria ser. Tomei só aquele medicamento e não tomei o resto, não continuei. Achava que era só uma caixa. Aí não tive [nada], depois de um ano eu vim ter [outro episódio]. Então chegou quase a, talvez, uma parada [cardíaca]”, relatou Luciana ao LeiaJá

Luciana Maria da Silva. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Cuidados que salvam 

Luciana foi socorrida por seu filho, Mateus, de 25 anos, que trabalha como comissário de voo, e estava de folga no dia em que ela passou mal. Ela contou ainda que os médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ela foi atendida, ficaram surpresos com o fato de que ela estava falando e andando, enquanto apresentava uma média da 214 batimentos cardíacos por minuto. “Eu andava normal, falava normal, só que o médico achou que eu já estava mais ou menos infartando. Lógico que eu senti medo na hora do diagnóstico, acho que até chorei um pouco pra ir na UPA, aí o médico pediu, ficou do meu lado”, lembrou. 

Mateus esteve com sua mãe em todos os momentos, até se certificar de que ela ficaria bem. “E daí já internou ela na sala vermelha e a médica que tava de plantão na emergência já começou a fazer todos os procedimentos, porque ela poderia ter uma parada cardíaca a qualquer momento”, ele comentou. 

Mateus ao lado de sua mãe. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá 

Além do atendimento emergencial, o doutor Sérgio ainda ressalta a importância do tratamento, e enfatiza que o paciente deve sempre ser colocado em primeiro lugar em todos os processos. “O paciente tem que ser parte do tratamento, inclusive ele tem que ser o principal em todo o tratamento, ele não deve ser basicamente um seguidor de ordens médicas, ele deve participar do diagnóstico, entender o processo da doença e isso aumenta inclusive a aderência. E uma coisa muito importante é uma equipe multidisciplinar pra acompanhar o paciente com doença cardiovascular”, disse o cardiologista. 

Assim como Luciana, outros pacientes, com quadro de saúde semelhante, tiveram de mudar e aderir a um estilo de vida diferente, além de se adaptar à rotina dos medicamentos. No entanto, o médico ainda ressalta que os hábitos saudáveis podem ser praticados por qualquer pessoa, mas evitar problemas de saúde ao longo da vida. “a gente já tem dados hoje que pelo menos cento e cinquenta minutos de exercício durante a semana, de moderada a intensidade, isso é uma caminhada pra algumas pessoas, mas pra outras pessoas realmente é um exercício mais intenso, isso seria muito mais benéfico pro coração, mas estudos recentes já apontam que quando compara uma pessoa que não faz nenhum exercício, uma pessoa que faz apenas um final de semana, aquele benefício do final de semana ainda é melhor do que você não fazer nenhum tipo de exercício”, pondera o especialista. 

Confira a reportagem completa abaixo: 

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As tendas instaladas em pontos estratégicos da cidade de São Paulo para oferecer abrigo às pessoas em situação de vulnerabilidade e amenizar o impacto do sol e do calor excessivo atenderam 797 pessoas no segundo dia da Operação Altas Temperaturas (OAT), nesta quinta-feira (21). Foram atendidos 292 idosos, 31 crianças e 55 adolescentes. No dia anterior, 340 pessoas haviam procurado o serviço.

No segundo dia da operação os termômetros registraram até 33,9°C. A ação será realizada sempre que as temperaturas atingirem 32º C, ou sensação térmica equivalente. Similar à Operação Baixas Temperaturas (OBT), a atual é uma iniciativa da prefeitura em parceria com o governo paulista, em parceria com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

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No total, entre 10h e 16h de ontem (22), as equipes da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social fizeram 10.805 atendimentos com distribuição de 23.427 itens, sendo 9.883 garrafas de água, 2.611 frutas e 8.266 bonés. No primeiro dia, no mesmo período, foram feitos 3.976 atendimentos e distribuídos 6.475 itens, sendo 3.738 garrafas de água, 2.527 frutas e 210 bonés.

As tendas foram instaladas na Praça da República e Praça Marechal Deodoro (Região Central), Praça Floriano Peixoto, nº 54 (Santo Amaro), Praça José Boemer Roschel (Capela do Socorro), Avenida Cruzeiro do Sul, nº 3.180 (Santana), Praça Novo Mundo (Vila Maria), Praça Presidente Getúlio Vargas, s/n (Guaianases), Avenida Musgo de Flor com Avenida Imperador, embaixo do viaduto Jacu Pêssego (Itaquera), Praça Cid José da Silva Campanella (Mooca) e Rua do Curtume, s/n – esquina com Guaicurus (Lapa).

De acordo com a prefeitura, o foco da ação é convencer as pessoas a procurarem o atendimento para se abrigarem do sol e receberem água e alimento. Além do fornecimento de água, frutas e bonés, e espaço para os animais de estimação e reforço na compra de ventiladores em unidades de acolhimento, há uma ambulância referenciada para atendimento a casos de exposição ao calor para atender as tendas. O objetivo de evitar insolação, desidratação e outros problemas que podem decorrer da exposição ao sol forte e altas temperaturas.

A Defesa Civil da cidade de São Paulo decretou estado de atenção para altas temperaturas desde o dia 21/09/23 às 18h00.

Previsão

A sexta-feira (22) começou com poucas nuvens e termômetros em média de 17,6º e algum nevoeiro em alguns bairros. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da capital paulista, a temperatura máxima prevista é de 33°C, com os menores percentuais de umidade em torno dos 30% e sem previsão de chuva. Até o momento, as chuvas no mês de setembro atingiram os 46,8mm, o equivalente a aproximadamente 68,5% dos 68,3mm esperados para o mês, segundo o centro.

Com o fortalecimento da massa de ar quente e seco em grande parte do país, a cidade de São Paulo pode novos recordes de temperatura máxima até o domingo (24), de acordo com previsão de meteorologistas.

As temperaturas altas marcam o fim do inverno e a chegada da primavera no sábado (23) às 03h50, dia de forte calor desde as primeiras horas da manhã, com poucas nuvens e predomínio de sol ao longo do dia, com temperatura mínima de 19°C na madrugada e a máxima acima dos 34°C, enquanto as menores taxas de umidade do ar permanecem acima dos 28%. O dia vai terminar com poucas nuvens e sem previsão de chuva.

No domingo (24) a madrugada deve registrar termômetros por volta dos 20°C e sensação de tempo abafado. No período da tarde a temperatura máxima pode atingir os 36°C no período da tarde. A umidade do ar estará em declínio nas horas de maior aquecimento, com valores mínimos próximos aos 23%. Não há previsão de chuva para a capital e região metropolitana de São Paulo.

As agências bancárias ficarão fechadas para atendimento presencial ao público neste feriado de 7 de Setembro, Dia da Independência. Nesta quarta-feira (6) e na sexta (8) as agências funcionam normalmente.

De acordo com, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no sábado (9) e no domingo (10) as áreas de autoatendimento estarão disponíveis aos clientes, como também os canais digitais e remotos - sites e aplicativos - para transferências e pagamento de contas.

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A Febraban informou ainda que as contas de consumo, como água, energia e telefone, além dos carnês com vencimento no dia 7, poderão ser pagos, sem acréscimo, no dia útil seguinte ao feriado.

“Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico das instituições”, disse a Febraban.

Em relação aos boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos, eles poderão ser pagos por meio de DDA (Débito Direto Autorizado).

O Instituto C&A promoverá um curso de capacitação para atendente de varejo de moda no seu projeto “C&A de Portas Abertas". Serão oferecidas 80 vagas voltadas para grupos afirmativos como mulheres, nregros, indígenas, pessoas LGBTQIAPN+, entre outros.

O projeto terá aulas nas lojas da C&A de diferentes regiões do Brasil. Serão selecionadas 10 pessoas de cada uma das 8 cidades escolhidas, totalizando 80 vagas distribuídas. As cidades participantes são Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Salvador (BA), Brasília (DF), Florianópolis (SC), Natal (RN) e Belém (PA).

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O curso irá abordar informações de departamentos da moda, informações sobre produtos, rotinas da loja, visual merchandising e atendimento. Serão 20 horas de aula e com direito a certificado ao fim da jornada. Para participar, é preciso ter idade mínima de 16 anos.

As inscrições começam no dia 30 de agosto e vão até o dia 12 de setembro, virtualmente, pela página oficial. O resultado dos participantes está previsto para sair até o dia 26 de setembro. O curso deve acontecer nas primeiras semanas de outubro.

Os aprovados poderão contar com benefícios como um auxílio de R$ 100,00 para despesas durante a semana presencial do curso e inclusão dos participantes do banco de talentos da empresa.

Ao menos uma em cada quatro mulheres lésbicas que entram em um consultório ginecológico no Brasil sofre algum tipo de violência ou não recebe atendimento adequado. É o que aponta o I LesboCenso Nacional, da Liga Brasileira de Lésbicas e Associação Lésbica Feminista de Brasília– Coturno de Vênus. “Seja por um olhar, seja por alguma piada ou algo do tipo. É muito triste e revoltante, porque se a gente vai no médico a gente quer ser é acolhida”, conta Jussiara Silva, de 39 anos, ao se recordar de praticamente todos os atendimentos ginecológicos que recebeu depois de se reconhecer uma mulher lésbica, aos 30 anos. “Desde então eu nunca encontrei uma ginecologista que eu me sentisse 100%”, se ressente, por não conseguir fazer um acompanhamento prolongado com um mesmo profissional.

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Jussiara Silva, de 39 anos - Foto: Aequivo pessoal

Na data em que se celebra o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica (29 de agosto), relatos mostram que a violência não é exclusividade na atenção à saúde para mulheres adultas. Hoje, quem vê Mare Moreira, com 34 anos, se dividindo entre a tosa profissional de animais e os jogos de videogame, nem imagina que seus problemas nas idas ao médico começaram aos 13 anos. A primeira estranheza foi ser questionada sobre detalhes de sua vida sexual, mesmo ela afirmando que não tinha uma. Nessa época ela já sabia que não sentia atração por meninos, mas nem chegou a falar disso. Ela saiu do consultório, ao lado da mãe, confusa, constrangida e com uma receita de anticoncepcional na mão.

“Um dos flagelos da nossa cultura é permitir que a/o profissional assuma que qualquer mulher buscando atenção ginecológica é uma mulher heterossexual, o que automaticamente a/o direciona a pensar que o sexo experienciado por aquela pessoa é o sexo ‘pênis-vagina’”, afirma a ginecologista e obstetra Letícia Nacle.

A análise de Letícia é confirmada por pesquisas. Um estudo publicado pelo The Journal of Medicine, em 2018, e que analisa a revelação da orientação sexual entre mulheres que fazem sexo com mulheres durante atendimento ginecológico, mostra que os profissionais não questionam sobre a orientação sexual das pacientes, fazem perguntas padrão, elaboradas para atender mulheres que se relacionam com homens, prescrevem sempre o uso de anticoncepcional, mesmo sem necessidade de contracepção, usam equipamentos inadequados durante exames ou não solicitam os exames necessários para o acompanhamento dessas mulheres.

Por ter menstruado pela primeira vez aos 9 anos, Isadora Costa, estudante de arquivologia, começou a ir cedo ao ginecologista. Aos 16, quando começou a compreender sua orientação sexual, se afastou dos consultórios. Por volta dos 18, buscou atendimento, queria fazer exames de rotina e saber se estava tudo bem com sua saúde sexual, já que àquela altura tinha uma vida sexual ativa. Mas os atendimentos eram sempre interrompidos quando ela contava que suas parceiras eram mulheres. “Elas paravam ali, nunca nem passaram um papanicolau [exame para a detecção de câncer do colo de útero], sabe? Eu ouvi várias e várias vezes que sexo entre mulheres não é considerado um sexo de verdade, então, para elas eu continuava virgem. Apesar de não ser”, se indigna Isadora. Para conseguir ter o seu direito de fazer uma ultrassonografia transvaginal respeitado, conta, foi preciso discutir com a ginecologista e ameaçar ela mesma se penetrar com o equipamento do exame.

Diagnóstico

A demora em ter um atendimento bem feito, com exames e atenção, retardou o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos (SOP), que Isadora só recebeu aos 25 anos, depois de anos de fortes cólicas e pelos grossos pelos corpo. “É estúpido, é ridículo porque minha irmã nunca precisou passar por isso, minhas primas também sempre fizeram os exames delas e eu ficava me perguntando se tinha algo errado comigo. Eu me senti lesada por uma vida inteira porque eu nasci homossexual”, afirma Isadora.

Mariana Viegas, cineasta, também poderia ter tido um diagnóstico precoce de um cisto grave no ovário. Mas só conseguiu isso no ano passado, apesar de frequentar consultórios ginecológicos desde a adolescência. Mas em vez de um atendimento adequado, ela conta que recebeu uma série de questionamentos preconceituosos ao revelar a uma das médicas que se relacionava mulheres.

“Ela questionou que drogas eu usava, eu disse que nenhuma. Ela insistiu e eu reafirmei que não usava nada. Então a médica disse que sabia que “nesse meio” rolava muitas drogas. Ela questionou também com quantas parceiras eu me relacionava. Eu disse que estava namorando há mais de um ano. Então ela me passou diversos exames de ISTs (infeções sexualmente transmissíveis) porque, segundo ela “com a homossexualidade vem a promiscuidade, vem o uso de drogas””, relembra Mariana.

“Eu fiquei tão chocada que eu não consegui reagir, as palavras (da médica) ficavam rondando na minha cabeça, ficava aquilo ecoando”. Depois dessa experiência, Mariana só conseguiu voltar ao ginecologista dois anos depois, ao retornar para sua cidade natal. Hoje ela faz acompanhamento na cidade em que mora e relata ter encontrado uma “médica ótima, muito cuidadosa, muito atenciosa, muito gentil e muito acolhedora”.

Atualmente, encontrar uma médica acolhedora é o desejo da maquiadora Janaína Oliveira, de 28 anos. Segundo ela, foi necessário mentir e dizer que já tinha feito sexo com um homem, para que lhe fosse solicitado um exame preventivo do câncer de colo de útero.

“Já tive mais de uma experiência de ser negada a guia de exame preventivo, por ser considerada virgem pelo olhar médico, por eu nunca ter me relacionado com homens, e mesmo eu dizendo que eu precisava sim, pois me relaciono com mulheres e a penetração acontece”, conta Janaína.

A maquiadora Janaína Oliveira, de 28 anos. Foto: Arquivo pessoal

De acordo com o I LesboCenso Nacional, feito pela Liga Brasileira de Lésbicas e Associação Lésbica Feminista de Brasília– Coturno de Vênus, publicado em 2022, 24,98% das mulheres lésbicas se sentiram discriminadas e/ou violentadas em um atendimento ginecológico por conta de sua orientação sexual.

Violências

“São poucas as pacientes que não trazem relatos infelizes ou até mesmo traumáticos em consultas com ginecologista. As experiências variam desde a invisibilidade da orientação sexual até discursos claramente lesbofóbicos ou realização de exames ginecológicos inapropriados e incongruentes com a vivência e contexto daquela mulher. É comum escutar relatos de uso de espéculos (ou bicos-de-pato) de tamanhos M ou G para essas pacientes, o que torna o exame extremamente desconfortável ou até doloroso. Existem espéculos P e PP que seriam muito mais adequados”, garante a ginecologista Letícia Nacle.

Mas as agressões vão além da orientação sexual.  Racismo e gordofobia são relatos comuns nos consultórios. Mare Moreira ouviu de uma ginecologista que deveria “tomar alguma coisa para emagrecer e que assim eu teria uma vida sexual de verdade”, querendo ligar o fato de ela ser gorda ao de só se relacionar com mulheres. Isadora Costa também teve o mesmo problema, uma das profissionais disse que as dores fortes eram resultado do tamanho do corpo dela. “Você sente cólicas porque está gorda, porque você não se alimenta bem”, disse a médica, sem perguntar sobre a alimentação da paciente

Isadora também vivenciou outra agressão. “Senti muito a questão do elitismo. Esse elitismo médico de quem te olha de cima a baixo. É um desconforto muito grande além da lesbofobia, além da gordofobia. Eu me senti muito diminuída, que não deveria estar ali procurando aquele serviço”, conta.

Qualificação dos profissionais

De acordo com a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, publicada em 2011, os profissionais da área da saúde devem ser capacitados para o atendimento adequado da população LGBTQIAPN+. O Ministério da Saúde afirma que tem trabalhado no âmbito da educação permanente, identificando necessidades e capacitando profissionais de saúde. Um exemplo é o curso “Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde”, fruto do Acordo de Cooperação Técnica/ Ministério da Saúde nº 1/2022, que também prevê a revisão da Política Nacional de Saúde Integral LGBT.

Já na formação universitária, a ginecologista Letícia Nacle avalia que o ambiente ainda é “muito conservador” para se discutir essas questões. A médica se formou em 2019 e relata que nunca recebeu nenhum tipo de instrução formal na graduação sobre especificidades no cuidado em relação à saúde e mulheres lésbicas ou de qualquer pessoa da comunidade LGBTIAPN+. “Infelizmente o MEC ainda não contempla a temática da diversidade sexual e de gênero em nenhuma graduação da área da saúde”, menciona.

Derrubando mitos

Mas, de todas as falas médicas relacionadas à saúde das mulheres lésbicas o que é verdade e o que é mito, preconceito e desconhecimento? De acordo como o Ministério da Saúde não há protocolo diferenciado para a coleta de exame citopatológico em mulheres que fazem sexo com mulheres. Para a pasta, todas as mulheres de 25 a 64 anos, independente da orientação sexual e/ou como se relacionam, devem realizar o exame.

A médica Letícia Nacle defende que além de seguir o protocolo médico, o profissional deve dialogar com as pacientes, para que o cuidado prestado seja alinhado com a realidade de cada uma. Ela explica que a realização de exames como ultrassom transvaginal ou coleta de prevenção geralmente são realizados em pacientes que já tiveram algum tipo de penetração. Mas a coleta também pode ser feita em uma paciente que tenha vida sexual ativa sem penetração, se ela se sentir confortável pra isso. E para essa definição uma relação de confiança é fundamental.

Outro mito é o de que lésbicas não devem se preocupar com as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A ginecologista afirma que sim, lésbicas estão sujeitas a essas infecções, mas que hoje a prevenção acontece em forma de “redução de danos”, com orientações para que as mulheres lésbicas mantenham “as unhas sempre curtas e limpas, usem lubrificante e preservativos e evitem sexo oral ou penetrativo no período menstrual”, por exemplo. De acordo com ela, estas falas não levam em conta que a prevenção é dificultada porque “os principais métodos de proteção – para as ISTs - foram criados para o sexo pênis-vagina. Quando falamos sobre mulheres lésbicas cis, são poucas as opções. As calcinhas de látex são caras e de difícil acesso. Os métodos mais baratos e acessíveis são ‘artesanais’ e muitas vezes não são congruentes com a prática sexual lésbica”, enfatiza a médica.

“Eu sei que não é só comigo”

Os dados do Censo 2022, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não traz informações sobre a orientação sexual dos brasileiros, então não é possível saber quantas são as mulheres lésbicas hoje no país. O Ministério da Saúde também não tem – facilmente – dados sobre quantas mulheres lésbicas foram ao ginecologista e fizeram exame de prevenção no último ano. Mas a expressão usada por Mariana Viegas para responder ao convite para esta reportagem diz muito sobre a comunidade lésbica “eu sei que não é só comigo”. E mesmo com a invisibilidade e violência relatada por todas as mulheres aqui ouvidas, elas seguem se amparando e rasgando o preconceito. Seja na criação de conteúdos, como o caso da médica e mulher lésbica Letícia Nacle, seja dando seus relatos como Jussiara, Mare, Mariana, Janaína e Isadora. A visibilidade é construída diariamente e todas elas concordam que é preciso que os brasileiros estudem mais, se conscientizem mais para que todas as mulheres sejam respeitadas em suas particularidades nos consultórios ou fora deles.

Mas caso isso não ocorra, o importante é que a mulher e vítima do preconceito – e suas violências - não se silenciem, ressalta Letícia Nacle. Denúncias de violência ginecológica podem ser feitas pelo Disque Saúde 136 e também pelo Disque 100, que recebe denúncias de quaisquer violações de direitos humanos.

 

 

Criada para garantir a segurança das mulheres vítimas de violência, a Patrulha da Mulher do Cabo de Santo Agostinho completou nesta segunda-feira (14), três anos de atuação. No balanço divulgado pela Secretaria da Mulher, de janeiro a junho desse ano o serviço atendeu 3.257 mil solicitações (remota, preventivas, rondas ostensivas, etc).

Nesse período do total a equipe realizou 1.640 mil rondas preventivas. De acordo com, Carol Cysneiros, do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), as rondas preventivas são feitas nas residências das vítimas e servem para verificar se está ocorrendo o cumprimento da medida protetiva expedida pela Justiça, contra os agressores.  Há casos em que, por escolha da vítima, esse acompanhamento é feito remotamente (por telefone).

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O atendimento de emergência é realizado pelo patrulhamento ostensivo municipal, pela equipe da Patrulha Maria da Penha, que é da Secretaria Municipal de Defesa Social, e gerenciado pela Secretaria da Mulher.  Também conta com o apoio da Polícia Civil e também da Patrulha Maria da Penha do Estado, realizado pela Polícia Militar”, explica Carol.

SERVIÇO - Em caso de violência, a mulher pode buscar ajuda pelos seguintes números:

- 153 (Guarda Municipal), funciona 24 horas.     - 190 (Polícia)              

- 180 (Central de Atendimento à mulher), aconselhamento e orientações para a mulher.                   

- Patrulha da Mulher - whatsapp  98379-8468 (segunda a sexta-feira, das 8h às 17h)    

- Programa Justiceiras - 98379-8468 (segunda a sexta-feira, das 8h às 16h)

- Centros Especializados de Atendimento à Mulher - CEAM - Maria Purcina  - 98543-0782 (segunda a sexta-feira, das 8h às 16h)

Da assessoria

O ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico de Barros e Silva sofreu um acidente de carro nesta sexta-feira (21) na PE-62, nas proximidades do município de Goiana, na Mata Norte do estado. Ele estava acompanhado do prefeito da cidade, Eduardo Honório, e do procurador Joaquim Dias. 

A colisão teria sido contra um caminhão, segundo a assessoria da Prefeitura de Goiana. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e atendeu as vítimas no local. Segundo nota da prefeitura, todos foram encaminhados para atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Deputado Osvaldo Rabelo, em Goiana. 

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Honório e Dias já foram liberados, assim como o motorista do caminhão envolvido no acidente. Pedro Eurico reclamava de dores de cabeça. A assessoria informou que ele seria transferido para atendimento médico em Recife.

O prefeito ainda cumpre agenda às 19h, na cerimônia de entrega do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Carlos Alberto dos Santos Viégas, no centro da cidade. A unidade deverá acolher 118 crianças de 0 a 5 anos de idade do município.

Com a sanção da Lei nº 14.626 pelo vice-presidente Geraldo Alckimin foram ampliados os grupos com direito a atendimento prioritário no Brasil, incluindo pessoas com transtorno do espectro autista, com mobilidade reduzida e doadores de sangue. Com a nova norma, esses grupos poderão ser atendidos primeiro em aeroportos, bancos, cinemas, hospitais e demais serviços prestados ao público.

A sanção da lei foi publicada nesta quinta-feira (20) do Diário Oficial da União.

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Aprovado em junho deste ano pelo Congresso Nacional, o texto estabelece que “o atendimento prioritário poderá ser realizado mediante discriminação de postos, caixas, guichês, linhas ou atendentes específicos para esse fim”.  

Caso o serviço não tenha guichês próprios para as pessoas com direito à prioridade, a lei exige que esses grupos tenham atendimento “imediatamente após a conclusão do atendimento que estiver em andamento, antes de quaisquer outras pessoas".  

Até então, apenas idosos, pessoas com deficiência, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e obesos tinham direito ao atendimento prioritário no Brasil.

Além de alterar os grupos com direito ao atendimento prioritário, a lei exige assentos reservados e devidamente identificados para autistas e pessoas com mobilidade reduzida.  

“As empresas públicas de transporte e as concessionárias de transporte coletivo reservarão assentos, devidamente identificados, às pessoas com deficiência, às pessoas com transtorno do espectro autista, às pessoas idosas, às gestantes, às lactantes, às pessoas com criança de colo e às pessoas com mobilidade reduzida”, determina o Art. 3º da legislação.  

De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, a pessoa com mobilidade reduzida é aquela que tem “por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção”. 

Incentivo

Para incentivar a doação de sangue no Brasil, a lei também incluiu os doadores de sangue na lista de pessoas com direito ao atendimento prioritário. Segundo o texto da lei, “para fins de incentivo à doação regular de sangue, os doadores terão direito a atendimento prioritário, nos termos da Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, mediante apresentação de comprovante de doação, com validade de 120 (cento e vinte) dias”.

A prefeitura do Recife, por meio Secretaria da Executiva dos Direitos dos Animais, deu início, nesta segunda-feira (17), às obras de ampliação do Hospital Veterinário do Recife (HVR), localizado no bairro do Cordeiro, na zona oeste da cidade. Inaugurado em 2017, o hospital atende animais domésticos dos moradores da capital pernambucana, principalmente a população de baixa renda. O prefeito João Campos (PSB) esteve presente no local, que deve ser reinaugurado no primeiro semestre de 2024. 

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Foto: Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife  

A pasta recebeu um investimento de R$ 2,3 milhões da Prefeitura, e o projeto é dobrar o tamanho do HVR, passando de 333m2 para 839m 2, além de dar estrutura para que o local fique aberto 24 horas por dia. O equipamento vai contar ainda com duas salas de cirurgia, ambas com sala de pré e pós-operatório, oito salas para consultórios veterinários e farmácia. A previsão é de um aumento para 5 mil atendimentos, 1.800 cirurgias e 1 mil exames de imagem por mês. 

Durante a execução da obra, o hospital continuará funcionando normalmente e, quando esse segundo módulo ficar pronto, iremos interligar os dois e cumprir com mais um compromisso que firmamos lá atrás, que é ter o primeiro hospital público 24 horas da nossa cidade para atender aos nossos animais”, declarou o prefeito durante a vistoria da obra. 

Foto: Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife 

A secretária executiva dos Direitos dos Animais, Andreza Romero, também visitou o local junto com o prefeito. “O hospital já está funcionando nos fins de semana, das 7h às 13h, mesmo com as obras a todo vapor. Eu só tenho a agradecer ao prefeito pela sensibilidade em relação à causa animal, que tem demandas muito antigas na cidade”, afirmou. 

Foto: Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife 

O Hospital Veterinário do Recife conta atualmente com quatro ambulatórios, sala para triagem, bloco cirúrgico, sala de preparo, centro de diagnóstico por imagem, laboratório de hematologia e sala de fluidoterapia. 

 

O Sesi-PE abre, a partir desta segunda-feira, as inscrições para cursos online e gratuitos nas áreas de atendimento ao cliente e discurso em público. Ao todo, a instituição oferece 300 vagas, sendo 150 para cada formação. Os interessados devem se inscrever através do site do Sesi-PE na aba “Educação a Distância”, até o dia 16 de julho.

Para participar dos cursos é necessário ter, no mínimo, 16 anos, e-mail, acesso e noções básicas de internet. A formação de “Satisfação do Cliente” abordará  conhecimentos no foco no liente, considerando que todo serviço e produto ofertados passam pelo crivo da clientela da empresa ou prestadora de serviço. 

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Já a qualificação de “Habilidades para Falar em Público”, com carga horária de 8h, pretende desenvolver nos alunos habilidades para, entre outras coisas, apresentação de projetos no ambiente de trabalho, além do medo de falar em público. No final dos cursos, o aluno será avaliado por meio de uma plataforma educacional. Ao atingir 70 pontos ou mais no exame, receberá um certificado de conclusão.

 

 

Um médico foi filmado trabalhando com sinais de embriaguez no Pronto Atendimento de um hospital em Penha, no litoral norte de Santa Catarina. O caso aconteceu no último domingo (18), e a gravação foi realizada pela cuidadora da idosa que estava sendo atendida pelo então profissional de saúde.

No vídeo, que viralizou nas redes sociais, o profissional de saúde apresenta dificuldade em escrever o prontuário, dá tapas no teclado do computador e apresenta claros sinais de agitação.

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Um boletim de ocorrência foi aberto e o médico foi suspenso. A Secretaria de Saúde de Penha afirmou que ele começou a atuar há menos de um mês na unidade hospitalar. Após a denúncia, ele foi afastado imediatamente do cargo e não deve atuar novamente na cidade.  

O diretor clínico do Pronto Atendimento, Leandro Brasil, reavaliou todos os prontuários de pacientes, realizados pelo médico. O Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) também foram acionados para avaliar a conduta do profissional.

Os médicos que atendem no Hospital dos Servidores (HSE), no Recife, decidiram pela suspensão dos atendimentos, a partir da próxima segunda-feira (19), ao Instituto de Recursos Humanos (IRH), órgão que gerencia o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe). A informação é do jornalista Magno Martins.

A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco, em assembleia. As consultas, procedimentos, cirurgias e exames eletivos serão inativados até segunda ordem.

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A categoria reivindica os atrasados, que contam cerca de 10 meses, além do reajuste dos vencimentos, que ainda são os mesmos desde 2013. Os médicos também reclamam problemas relacionados ao exercício da profissão e à assistência aos beneficiários do Sassepe.

Atendimentos que NÃO serão suspensos:

Casos de urgência

Emergência

Pacientes internados

Paciente oncológicos ou em hemodiálise

Outros previstos em lei

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