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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deu uma série de recados ao governo Jair Bolsonaro durante a sessão virtual para votar o projeto de auxílio emergencial aos Estados e municípios, no final da tarde desta quarta-feira (6). Três dias após Bolsonaro participar de novo ato em defesa da intervenção militar, e com palavras de ordem contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), Alcolumbre quebrou o silêncio e disse que não vai tolerar ataques à imprensa e às instituições. "Peço para que o governo federal nos lidere, todos os brasileiros. O governo federal lidera, o Parlamento ajuda", afirmou ele.

No último fim de semana, enquanto Bolsonaro participava das manifestações, a equipe do Estadão foi agredida por seus apoiadores. Na terça-feira, 5, em entrevista à imprensa, o presidente também mandou jornalistas calarem a boca. Até a noite desta quarta, Alcolumbre tinha evitado comentar os episódios.

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"As coisas estão muito difíceis aqui. Vocês têm acompanhado à distância o enfrentamento a todo o momento. Agressão à imprensa, que é lamentável, lamentável. A agressão à imprensa também é a agressão à liberdade de expressão. Tem a minha solidariedade, o meu apoio e o meu repúdio", disse Alcolumbre.

Em divergência com o discurso de Bolsonaro, Alcolumbre também disse que concorda com o isolamento social como medida de combate ao novo coronavírus. "A gente pede para não colapsar (o sistema de saúde), façam isolamento social para diminuir a curva. Ele (sistema) já está colapsado. Então, estamos ajudando a manter as pessoas vivas com essa manifestação, que eu concordo, que é da OMS e dos cientistas da área da saúde", disse.

Alcolumbre chegou até a citar como referência o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que também é do DEM e foi demitido. Enquanto Bolsonaro continua em rota de colisão com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Alcolumbre tem servido como intermediário das negociações do governo com o Congresso. Na segunda-feira, 4, por exemplo, esteve no Palácio do Planalto junto com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

Nesta quarta, Maia conversou com os ministros da Casa Civil, Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. O presidente da Câmara disse ter um ótimo relacionamento com os dois e negou conversas sobre um possível encontro entre ele e Bolsonaro. (Colaborou Camila Turtelli)

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu por uma hora nesta segunda-feira, 4, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), no Palácio do Planalto.

Caiado publicou sobre o encontro em seu Twitter. "Participei hoje à tarde de reunião produtiva, durante 1 hora, no Palácio do Planalto, com o presidente @jairbolsonaro e @davialcolumbre. Agradeci pelo projeto de socorro aos Estados e municípios. Em pauta também a união dos 3 Poderes e o fortalecimento da democracia", escreveu.

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Segundo fontes, Bolsonaro se demonstrou aberto e compreensível quando o assunto foi a união entre os Poderes para enfrentar a crise.

O encontro acontece um dia após Bolsonaro participar de um ato de caráter antidemocrático e contrário ao que recomendam os órgãos de Saúde, no qual bolsonaristas pediam a saída do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) da presidência da Câmara e o fechamento do Supremo Tribunal Federal.

A reunião entre Bolsonaro, Caiado e Alcolumbre não estava na agenda. O governador goiano veio a Brasília para uma conversa com o presidente do Senado. Ao saber da presença de Caiado na capital, Bolsonaro convidou os dois para uma visita ao Palácio.

Aliado de primeira hora de Bolsonaro, Caiado chegou a romper com Bolsonaro no fim de março. O motivo foi a postura do presidente em relação ao enfrentamento à pandemia do coronavírus. No dia 25 de março, o governador afirmou que não seguiria recomendações do presidente de suspender orientações para confinamento em massa da população, adotado como estratégia para frear a propagação da doença. Caiado foi um dos responsáveis pela indicação de Luiz Henrique Mandetta, também filiado ao DEM, para o Ministério da Saúde. Caiado e Bolsonaro, no entanto, acabaram reatando.

O Plenário do Senado aprovou neste sábado (2) o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus (PLP 39/2020), que prestará auxílio financeiro de R$ 125 bilhões a estados e municípios para combate à pandemia da covid-19. O valor inclui repasses diretos e suspensão de dívidas. Foram 79 votos favoráveis e um voto contrário. O tema segue para a Câmara dos Deputados.

O programa vai direcionar R$ 60 bilhões em quatro parcelas mensais, sendo R$ 10 bilhões exclusivamente para ações de saúde e assistência social (R$ 7 bi para os estados e R$ 3 bi para os municípios) e R$ 50 bilhões para uso livre (R$ 30 bi para os estados e R$ 20 bi para os municípios). Além disso, o Distrito Federal receberá uma cota à parte, de R$ 154,6 milhões, em função de não participar do rateio entre os municípios. Esse valor também será remetido em quatro parcelas.

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Além dos repasses, os estados e municípios serão beneficiados com a liberação de R$ 49 bilhões através da suspensão e renegociação de dívidas com a União e com bancos públicos e de outros R$ 10,6 bilhões pela renegociação de empréstimos com organismos internacionais, que têm aval da União. Os municípios serão beneficiados, ainda, com a suspensão do pagamento de dívidas previdenciárias que venceriam até o final do ano. Essa medida foi acrescentada ao texto durante a votação, por meio de emenda, e deverá representar um alívio de R$ 5,6 bilhões nas contas das prefeituras. Municípios que tenham regimes próprios de previdência para os seus servidores ficarão dispensados de pagar a contribuição patronal, desde que isso seja autorizado por lei municipal específica.

O auxílio foi aprovado na forma de um texto apresentado pelo relator, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), e que substitui a proposta original enviada pela Câmara (PLP 149/2019). Dessa forma, o Senado, como autor do projeto de lei (PLP 39/2020), terá a palavra final sobre o assunto — ou seja, caso os deputados promovam mudanças, elas terão que ser confirmadas pelos senadores.

Distribuição

A fórmula para repartir os recursos entre os entes federativos foi uma das grandes alterações promovidas por Davi Alcolumbre no seu texto substitutivo. A versão da Câmara usava como critério a queda de arrecadação dos impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

Em nota técnica publicada no último dia 24, a Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI) observou que essa regra levaria a um impacto fiscal de maior risco para a União, além de criar incentivo para um relaxamento de controles fiscais por parte dos estados e municípios. Além disso, Davi esclareceu que o critério antigo trazia problemas de operacionalização e fiscalização e tenderia a favorecer os estados e municípios mais ricos.

Dos R$ 60 bilhões de auxílio direto aprovados neste sábado, R$ 50 bilhões poderão ser usados livremente. Essa fatia será dividida em R$ 30 bilhões para os estados e o Distrito Federal e R$ 20 bilhões para os municípios. Originalmente essa divisão era de metade para cada grupo de entes federativos, mas o Plenário reivindicou um aporte maior para os estados, o que foi acatado por Davi, presidente do Senado, que assumiu a relatoria e as negociações do texto junto à Câmara e ao governo federal.

O rateio por estado será feito em função da arrecadação do ICMS, da população, da cota no Fundo de Participação dos Estados e da contrapartida paga pela União pelas isenções fiscais relativas à exportação. Já o rateio entre os municípios será calculado dividindo os recursos por estado (excluindo o DF) usando os mesmos critérios para, então dividir o valor estadual entre os municípios de acordo com a população de cada um.

Um dispositivo acrescentado ao projeto durante a votação determina que estados e municípios deverão privilegiar micro e pequenas empresas nas compras de produtos e serviços com os recursos liberados pelo projeto.

Por sua vez, os R$ 7 bilhões destinados aos estados para saúde e assistência serão divididos de acordo com a população de cada um (critério com peso de 60%) e com a taxa de incidência da covid-19 (peso de 40%), apurada no dia 5 de cada mês. Os R$ 3 bilhões enviados para os municípios para esse mesmo fim serão distribuídos de acordo com o tamanho da população.

Davi Alcolumbre explicou que usou a taxa de incidência como critério para estimular a aplicação de um maior número de testes, o que é essencial para definir estratégias de combate à pandemia, e também porque ela serve para avaliar a capacidade do sistema de saúde local de acolher pacientes da covid-19. Já a distribuição de acordo com a população visa privilegiar os entes que poderão ter maior número absoluto de infectados e doentes. Davi observou que não adotou o mesmo critério para divisão entre os municípios porque é mais difícil medir a incidência em nível municipal e para não estimular ações que possam contribuir para espalhar mais rapidamente a covid-19, como a liberação de quarentenas.

Dívidas

A suspensão de dívidas abrangerá os pagamentos programados para todo o ano de 2020. Os valores não pagos serão incorporados ao saldo devedor apenas em 1º de janeiro de 2022, atualizados, mas sem juros, multas ou inclusão no cadastro de inadimplentes. A partir daí, o valor das parcelas que tiveram o pagamento suspenso será diluído nas parcelas seguintes.

Os valores pagos durante o período de suspensão serão atualizados e somados aos encargos de adimplência para abaterem o saldo da dívida a partir de janeiro de 2021. As parcelas anteriores a março de 2020 não pagas em razão de liminar da Justiça também poderão ser incluídas no programa. Também nesse caso não caberão juros e multa por inadimplência.

Em outra frente, o substitutivo permite a reestruturação das dívidas internas e externas dos entes federativos, incluindo a suspensão do pagamento das parcelas de 2020, desde que mantidas as condições originais do contrato. Nesse caso, não é necessário o aval da União para a repactuação e as garantias eventualmente oferecidas permanecem as mesmas.

Para acelerar o processo de renegociação, a proposta define que caberá às instituições financeiras verificar o cumprimento dos limites e condições dos aditivos aos contratos. Já a União fica proibida de executar garantias e contra garantias em caso de inadimplência nesses contratos, desde que a renegociação tenha sido inviabilizada por culpa da instituição credora.

Da Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), garantiu uma sobrevida maior para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News no Congresso Nacional. Na prática, o colegiado terá quase sete meses de funcionamento após o retorno das sessões presenciais, ainda sem data para ocorrer.

A decisão é uma derrota para o governo e para os filhos do presidente Jair Bolsonaro, que se movimentam contra o avanço da comissão. Em resposta a um pedido do presidente da CPMI, senador Angelo Coronel (PSD-BA), Alcolumbre decidiu congelar o prazo de funcionamento das comissões temporárias "do dia 20 de março de 2020 até que sejam retomadas as atividades regulares do Congresso Nacional."

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O prazo da CPMI iria terminar no último dia 13 de abril. No início do mês, Alcolumbre prorrogou o prazo por mais 180 dias. Agora, o adiamento começará a contar só quando as reuniões presenciais retornarem. Como ainda faltavam 24 dias para o prazo original quando as reuniões presenciais foram interrompidas, a CPMI terá quase sete meses de sessões presenciais.

Na segunda-feira, 20, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da prorrogação da CPMI, determinada por Alcolumbre neste mês.

O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), outro filho de Bolsonaro, também atacou a CPMI. Pelo Twitter, o parlamentar usou a comissão para fazer um ataque ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Carlos classificou a CPMI como um palanque político para derrubar Bolsonaro do poder. Outro filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), também atuava nos bastidores para barrar a continuidade da comissão.

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), assinaram uma nota conjunta manifestando temor com a saída de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde. Os parlamentares fizeram um apelo para que o novo ministro, Nelson Teich, mantenha uma ação com base técnica no combate ao novo coronavírus.

"O trabalho responsável e dedicado do ministro foi irreparável. A sua saída, para o País como um todo, nesse grave momento, certamente não é positiva e será sentida por todos nós", diz a nota. "A maioria das brasileiras e dos brasileiros espera que o presidente Jair Bolsonaro não tenha demitido Mandetta com o intuito de insistir numa postura que prejudica a necessidade do distanciamento social e estimula um falso conflito entre saúde e economia."

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 26, que a demissão Mandetta foi um "divórcio consensual". Na nota, Maia e Alcolumbre manifestam expectativa de que Teich dê continuidade ao bom trabalho que vinha sendo desempenhado pelo Ministério da Saúde. "A vida e a saúde dos brasileiros devem ser sempre nossa maior prioridade."

Pressionado por parlamentares, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), questionou a necessidade de destinar os recursos do fundo partidário e do fundo eleitoral no enfrentamento da covid-19. Os recursos para os partidos em 2020, ano de eleições municipais, somam R$ 3 bilhões no Orçamento.

As cúpulas da Câmara e do Senado rejeitaram destinar o "fundão" para ações contra o novo coronavírus na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do "orçamento de guerra", argumentando que o tema precisa ser tratado de forma separada e em outro momento.

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Em sessão do Senado, Alcolumbre citou um levantamento apontando que as medidas anunciadas pelo governo para reduzir os impactos da pandemia atingiram R$ 568,6 bilhões até o momento, ou seja, 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O cálculo é da Fundação Getulio Vargas (FGV) e foi publicado pelo jornal Valor Econômico.

No argumento do parlamentar, o valor do fundo eleitoral não seria tão necessário nesse cenário. "Será que esses R$ 2 bilhões do financiamento da democracia são eles que são fundamentais para o combate ao coronavírus, onde todos nós temos nos dedicados na defesa dos brasileiros?."

No Orçamento, estão reservados R$ 2 bilhões para o fundo eleitoral - usado no financiamento da campanha municipal - e R$ 1 bilhão para o fundo partidário - aplicado nas despesas de partidos políticos. As grandes siglas concordam em destinar o fundo eleitoral para a covid-19, porém, desde que as eleições de outubro sejam adiadas.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou nesta terça-feira (24) que o pronunciamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, foi grave e cobrou uma liderança "séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população". Ele se pronunciou em nota divulgada pela assessoria de imprensa.

Em pronunciamento em rede nacional de TV nesta terça, Bolsonaro voltou a falar em "histeria" em torno da pandemia do novo coronavírus e criticou o fechamento de escolas, entre outras medidas adotadas por governos e municípios.

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O mandatário voltou ainda a citar a cloroquina, remédio que ainda não tem a eficácia contra a nova doença, a covid-19. De acordo com dados oficiais atualizados nesta terça pelo Ministério da Saúde, o Brasil contabiliza 46 mortes e 2.201 casos confirmados, um aumento de 16,4% em um dia.

Leia a nota do presidente do Senado:

"Neste momento grave, o País precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção ao Covid-19. Posição que está na contramão das ações adotadas em outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).

Reafirmamos e insistimos: não é momento de ataque à imprensa e a outros gestores públicos. É momento de união, de serenidade e equilíbrio, de ouvir os técnicos e profissionais da área para que sejam adotadas as precauções e cautelas necessárias para o controle da situação, antes que seja tarde demais.

A Nação espera do líder do Executivo, mais do que nunca, transparência, seriedade e responsabilidade. O Congresso continuará atuante e atento para colaborar no que for necessário para a superação desta crise."

O presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), criticaram nesse domingo (15), a participação do presidente Jair Bolsonaro nos atos pró-governo e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). Maia chamou de "atentado à saúde pública", enquanto Alcolumbre classificou o comportamento como "inconsequente" e um "confronto" à democracia.

"Por aqui, o presidente da República ignora e desautoriza o seu ministro da Saúde e os técnicos do ministério, fazendo pouco caso da pandemia e encorajando as pessoas a sair às ruas. Isso é um atentado à saúde pública que contraria as orientações do seu próprio governo. A economia mundial desacelera rapidamente. A economia brasileira sofrerá as consequências diretas", disse Maia.

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O deputado citou ainda a crise econômica global. "O mundo está passando por uma crise sem precedentes. O Banco Central americano e o da Nova Zelândia acabam de baixar os juros. Na Alemanha e na Espanha, os governos decretam o fechamento das fronteiras", afirmou o presidente da Câmara. "Há um esforço global para conter o vírus e a crise. O presidente da República deveria estar no palácio coordenando um gabinete de crise para dar respostas e soluções para o País. Mas, pelo visto, ele está mais preocupado em assistir às manifestações que atentam contra as instituições e a saúde da população", declarou. Para Maia, a situação é preocupante. "Somos maduros o suficiente para agir com o bom senso que o momento pede."

Alcolumbre também mencionou o esforço mundial para conter o coronavírus. "Com a pandemia do coronavírus fechando as fronteiras dos países e assustando o mundo, é inconsequente estimular a aglomeração de pessoas nas ruas", afirmou o senador, em nota. "A gravidade da pandemia exige de todos os brasileiros, inclusive do presidente da República, responsabilidade", escreveu.

No fim do dia, Bolsonaro comentou o assunto em uma entrevista à CNN Brasil e rebateu Maia e Alcolumbre. "Gostaria que Maia e Alcolumbre saíssem às ruas como eu. Saiam às ruas e vejam como vão ser recebidos", disse o presidente. Apesar da declaração, Bolsonaro afirmou que está disposto a se reunir com os dois parlamentares para alinhar uma "pauta de interesse da população". "Estão fazendo críticas. Estou tranquilo. Espero que não queiram fazer algo belicoso", disse o presidente.

'Não ajuda'

Parlamentares de partidos de direita e de centro também criticaram a atitude de Bolsonaro. "Deixem a fotografia e a história falarem por si", afirmou a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS). Para o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), a conduta do presidente "não ajuda neste momento" de "tantos desafios".

O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), classificou o comportamento do presidente ontem como o de um "bufão". "Uma palhaçada com uma coisa tão grave como essa", disse o parlamentar.

Na avaliação do líder do PSB na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), a participação de Bolsonaro na manifestação representa uma "ameaça à vida das pessoas". A líder do PSL na Casa, deputada Joice Hasselmann (SP), disse que a atitude do presidente é "incompreensível". "Não dá pra entender o comportamento irracional do presidente", declarou ela.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgará ainda nesta quarta-feira (11), um ato que estabelece medidas de combate ao novo coronavírus no Congresso Nacional. A informação é da assessoria de imprensa do Senado.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o limite do acesso à Casa será discutido em reunião da Mesa Diretora nesta tarde. A ideia é restringir o acesso a plenários e reduzir número de audiências.

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Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), reforçaram, na noite desta segunda-feira (9), a importância da liberdade de expressão e de imprensa para a manutenção e fortalecimento da democracia, em discursos feitos em evento de lançamento da CNN Brasil.

"(A chegada da CNN ao Brasil) reafirma valores democráticos e de imprensa", afirmou Maia. Em seguida, Alcolumbre disse que informar é falar a verdade. "E a informação verdadeira é fundamental para o fortalecimento da democracia, fortalecendo instituições", afirmou o senador.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que também estava no evento, ocorrido em São Paulo, fez declarações no mesmo sentido.

Em uma reunião de mais de uma hora com o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira, 2, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), colocou na mesa a insatisfação do Legislativo com as falas e atitudes de integrantes do governo em apoio a manifestações contra a Câmara e o Senado. Segundo interlocutores, o senador avisou ao presidente que não vai mais tolerar ataques ao Congresso.

Até agora, Alcolumbre havia sido um dos poucos políticos que não tinha feito comentários públicos sobre a crise que teve seu ápice com a declaração do ministro da Segurança Institucional, general Augusto Heleno, de que o Congresso chantageia o Executivo ao votar matérias apenas em troca de recursos.

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Essa foi a primeira vez que Alcolumbre e Bolsonaro sentaram para conversar depois que a crise entre os poderes se agravou. O mais recente imbróglio entre o Palácio do Planalto e o Legislativo ganhou força após revelação do BR Político de que Bolsonaro usou seu WhatsApp pessoal para enviar mensagens que conclamam pessoas a saírem às ruas em defesa de seu governo. Marcada para o dia 15 de março, o protesto possui teor anti-Congresso e STF. O endosso presidencial às manifestações gerou uma onda de reações negativas vindas de congressistas, partidos políticos e chefes dos outros Poderes.

Na conversa com Bolsonaro nesta segunda-feira, 2, no Palácio do Planalto, Alcolumbre disse que não seria tolerado mais ataque ao Congresso e que para ele o assunto está superado. Segundo interlocutores, o senador pediu andamento às pautas econômicas e afirmou que o Congresso sempre esteve de portas abertas para um bom convívio com o Executivo.

A questão dos vetos ao orçamento impositivo não foi tratada com detalhes no encontro. Esse tema será costurado com os ministros do governo Bolsonaro. Alcolumbre se reúne nesta noite com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), e o relator do orçamento, deputado Domingos Neto (PSD-CE) para discutir o tema. O Congresso tem sessão agendada para esta terça-feira, 3, às 14h, para votar esses e outros vetos presidenciais a propostas aprovadas pela Casa.

Se o veto ao projeto do Orçamento for derrubado, o Congresso passa a ter maior controle sobre o destino dos recursos das emendas parlamentares. As emendas são usadas para destinar verbas públicas aos Estados e municípios.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), convocou sessão do conjunta do Congresso para a próxima terça-feira, 3, às 14 horas, para votação de vetos presidenciais. Entre eles, o de número 52, que é o veto parcial do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que inclui o chamado Orçamento Impositivo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo no início do mês, líderes de partidos estavam dispostos a derrubar os vetos de Bolsonaro no projeto que obriga o governo a pagar todas as emendas parlamentares neste ano.

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Pelo texto aprovado no fim do ano passado, o Congresso teria o controle de R$ 46 bilhões do Orçamento. A proposta também previa regras mais rígidas para os pagamentos, como um prazo de 90 dias nos casos de emendas de relator e punições ao governo no caso de descumprimento.

Após um acordo costurado pelo ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, parlamentares cederam e aceitaram devolver R$ 11 bilhões para o controle do Executivo.

Líderes do Congresso também aceitaram em deixar de fora da lei o prazo de 90 dias e a previsão de punição.

Mesmo assim, o acordo foi criticado internamente por integrantes do governo. A crise eclodiu quando o ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, acusou o Legislativo de "chantagear" o governo por recursos.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que numa reunião com Bolsonaro ele chegou a falar em "golpe branco".

Em reuniões fechadas, Bolsonaro disse que não seria "refém do Congresso", nem uma "rainha da Inglaterra", sem poder de execução do Orçamento.

Insatisfeito com os termos do acordo, o presidente determinou uma nova rodada de negociações e ameaçou judicializar a questão, caso seus vetos sejam derrubados.

Vem pra Rua

Embora não tenha aderido às manifestações em defesa do governo e contra o Congresso Nacional e Judiciário marcadas para o dia 15, o Vem Pra Rua tem trabalhado pela manutenção do veto presidencial ao Orçamento Impositivo. O grupo, que ganhou projeção com o impeachment da ex-presidente da República Dilma Rousseff, criou o site veto52.com.br para pressionar congressistas a defender o veto de Jair Bolsonaro.

"O Congresso não pode tomar o controle sobre R$ 30 bilhões do orçamento. Não seja otário. Acesse", diz o grupo em publicações nas redes sociais.

No site, o movimento declara a intenção de "cobrar todos os parlamentares pela manutenção do veto 52" e apresenta listas dos deputados e senadores favoráveis, contrários e indecisos quanto ao veto.

A plataforma indica a quem acessá-la os dados de contato dos parlamentares, além dos inquéritos e processos que envolvem os políticos e que correm no Supremo Tribunal Federal (STF).

Também expõe em gráfico a evolução patrimonial de cada parlamentar e lista, mês a mês o valor usado pelo congressista da cota parlamentar.

O presidente do Senado e do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou que a comissão mista da reforma tributária vai ser instalada nesta quarta-feira (19). A declaração foi feita após reunião com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

O colegiado será composto por 25 deputados e 25 senadores para costurar um texto comum em torno da proposta.

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Os parlamentares, disse Alcolumbre, já foram indicados e a comissão poderá ser formalmente instalada no Congresso.

Na primeira reunião da Comissão Diretora em 2020, os senadores aprovaram diversos requerimentos de informação a ministérios e órgãos da administração pública. Um deles, de autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), pede ao Ministério da Economia a lista dos 500 maiores devedores da Previdência Social.

“ Foi aprovada a reforma da Previdência, fizemos a nossa parte, agora não adianta só o Congresso fazer a parte dele. Todo mundo tem que fazer a sua parte. Então a gente quer saber quem são os maiores devedores para que esses possam arcar com os seus débitos para com a nossa Previdência”,  afirmou Nelsinho.

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Outro pedido aprovado, direcionado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, quer saber como são aplicados os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

Reuniões mensais

O senador Lasier Martins (Podemos-RS), segundo vice-presidente do Senado, relatou que o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, sugeriu a votação em globo dos 181 pedidos de informação, feitos por diversos senadores.

Segundo Davi, novos pedidos de informação serão analisados em reuniões mensais da Comissão Diretora.

“A gente conseguiu limpar a pauta porque estava dependendo dessa reunião da Mesa. Eu quero tentar fazer uma [reunião] por mês e acho que a de março tem que ser logo no começo do mês”, avaliou.

*Da Agência Senado

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciaram acordo com o governo para derrubar o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, a dispositivos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020. Está prevista para amanhã sessão do Congresso Nacional para análise dos vetos presidenciais. Maia e Alcolumbre se reuniram no Palácio do Planalto nesta terça-feira com o ministro da Secretaria do Governo, general Luiz Eduardo Ramos.

A aprovação de um dos vetos desobrigaria o governo de ouvir as comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal e também o relator-geral da proposta orçamentária, deputado Domingos Neto (PSD-CE), antes de executar as emendas parlamentares que apresentaram para o próximo ano.

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Com esse mesmo veto, o Poder Executivo estaria autorizado a bloquear a execução das despesas previstas em emendas apresentadas pelas comissões e pelo relator-geral caso as receitas não sejam suficientes momentaneamente.

Orçamento impositivo

Na avaliação dos presidentes da Câmara e do Senado, a derrubada do veto vai garantir que a aplicação do orçamento seja impositiva, de forma a fortalecer o papel do Parlamento. O orçamento impositivo, promulgado pelo Congresso em junho e regulamentado pela Emenda Constitucional 100, determina a execução obrigatória de emendas parlamentares de bancada.

Para Maia, o acordo demonstra que há espaço para aprovar outros projetos importantes para o País.

“Há um grande espaço para que a gente possa aprovar a reforma tributária e a administrativa, como as PEC’s que estão no Senado e, assim que chegar à Câmara, serão tratadas com toda urgência necessária”, afirmou Maia.

De acordo com Alcolumbre, o acordo prevê a derrubada do veto relativo ao orçamento e a manutenção de outros. Ele ressaltou o alinhamento entre governo e Congresso.

“O Congresso Nacional, alinhado com o governo federal, vai derrubar o veto do caput do artigo e vai assegurar a impositividade do orçamento, que foi uma proposta do próprio governo capitaneada pelo ministro da Economia”, destacou Alcolumbre.

O ministro da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos, destacou o diálogo entre o Executivo e as duas Casas do Parlamento.

“Desde que assumi a articulação, tenho total e irrestrito apoio do presidente Rodrigo Maia e do presidente Davi Alcolumbre. Eles sabem do momento em que vivemos. Eles ajudam o Brasil”, disse a jornalistas após a reunião no Planalto.

*Da Agência Câmara Notícias

 

O presidente Jair Bolsonaro fez novos gestos de aproximação aos chefes do Legislativo e Judiciário na posse do novo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Na cerimônia, Bolsonaro reforçou que é preciso buscar a "união" das autoridades.

"Nós quatro não podemos tudo, mas quase tudo passa pelas nossas mãos. A nossa união, nosso sentimento cada vez melhor para o Brasil, realmente fará com que todos sintam a diferença. Agradeço a convivência que tivemos ao longo do ano passado e tenho certeza que o corrente ano será muito melhor", disse Bolsonaro, aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do STF, Dias Toffoli.

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O presidente elogiou o trabalho de Marinho enquanto deputado e afirmou que ele serviu de "espelho" para os demais. Também falou que ele é "daquelas pessoas que vão angariando respeito pela forma de trabalhar".

Bolsonaro destacou que o Desenvolvimento Regional é um "ministério complexo, com muita capilaridade" e que "quase tudo que interessa a população" passa pela pasta.

Ele também enalteceu a participação de Marinho como secretário especial de Previdência e Trabalho para viabilizar a aprovação da reforma previdenciária, no ano passado, com os chefes do Legislativo e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

"Tenho certeza de que Marinho terá mais que paciência (no ministério); será altruísta", disse. "Confiança que todos têm em Marinho é enorme, capacidade não faltará", elogiou.

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), conversaram nesta terça-feira, 11, com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, sobre os vetos presidenciais ao projeto que obriga o Executivo a pagar todas as emendas parlamentares.

Após o encontro, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que um acordo "está avançando", sem dar detalhes. A sessão do Congresso Nacional para analisar os vetos está agendada para esta quarta-feira, 12.

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A reunião ocorreu na residência de Davi Alcolumbre. Conforme o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, publicou na semana passada, parlamentares se articulam para derrubar os vetos e garantir o controle sobre uma fatia de R$ 46 bilhões no Orçamento deste ano.

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou nesta segunda-feira (10) que convocou sessão para a quarta-feira (12) com o objetivo de analisar vetos do presidente Jair Bolsonaro. A sessão começará às 14h. Não há informação sobre a pauta, mas entre os vetos devem estar os que impediram o pagamento de emendas impositivas a parlamentares.

Desde a semana passada, líderes da Câmara e do Senado negociam derrubar todos os vetos do presidente ao projeto que obriga o governo a pagar todas emendas parlamentares neste ano. A estratégia serve para garantir ao Congresso o controle de R$ 42,6 bilhões do Orçamento de 2020.

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Nesta segunda, o presidente do Congresso e do Senado esperava um acordo entre parlamentares e governo para analisar os vetos de Bolsonaro ao projeto sobre as emendas.

Também nesta segunda, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), falou em ouvir líderes para definir quais vetos serão derrubados e quais serão mantidos. Dois itens aprovados pelo Congresso "talvez tenham ficado fortes demais" e poderão ser deixados de fora da proposta, segundo Maia: o prazo de 90 dias para o governo garantir o pagamento das emendas de relator e a previsão de punição caso o Executivo não efetue as transferências.

A comissão mista para unificar as propostas de reforma tributária do Congresso Nacional terá 40 membros, divididos igualmente entre o Senado e a Câmara. Ainda não há data para a instalação da comissão, que poderá trabalhar por até 60 dias.

Davi anunciou na manhã desta quinta-feira (6) acordo em torno do número final de membros. Segundo ele, o total de 20 representantes para cada Casa foi um pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Na concepção original, o colegiado teria 15 senadores e 15 deputados.

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O trabalho da comissão será unificar as propostas de reforma tributária do Senado (PEC 110/2019) e da Câmara (PEC 45/2019) em um único projeto. Depois, o texto produzido vai tramitar normalmente. A comissão não eliminará a necessidade de nenhuma das etapas da trajetória.

Davi acredita que esse método vai agilizar a proposta, que já poderá passar pela análise dos parlamentares em uma versão amadurecida. O formato repete a experiência da Comissão Especial da Previdência (CEPREV), que discutiu a reforma da Previdência (Emenda Constitucional 103, de 2019) no Senado enquanto a proposta ainda estava na Câmara.

“Fizemos isso na reforma da Previdência e deu muito certo. O texto que chegou da Câmara foi amplamente debatido pela comissão e aprimorado no Senado”, disse o pesidente.

Depois de instalada, a comissão terá entre 30 e 60 dias para concluir a unificação e enviar a proposta para a Câmara, que dará início à sua tramitação a partir de uma comissão especial de deputados. O texto deve passar pelo Plenário das duas Casas do Congresso e, se uma delas fizer alguma modificação, a outra precisará revisar. A expectativa do Congresso e do Executivo é aprovar a reforma tributária ainda no primeiro semestre.

Papel do governo

Um fator que ainda preocupa os senadores é a posição do governo federal, considerada pouco clara. A elaboração da proposta unificada da reforma dependerá de sugestões do Executivo, mas os parlamentares receiam que a indefinição do governo possa atrasar o processo. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) quer chamar o ministro da Economia, Paulo Guedes, para antecipar as contribuições do Planalto.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), acredita que a sintonia entre Senado e Câmara será um incentivo importante para que o governo participe da reforma mais ativamente.

“A comissão mista vai ter esse poder de atrair o governo. A única forma de a reforma andar é colocar todo mundo para dialogar”, ressaltou.

A data para o início dos trabalhos é incerta. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, espera que a comissão já se reúna na próxima semana, mas ainda não houve uma sinalização do presidente do colegiado, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), ou do seu relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), confirmando essa expectativa.

*Da Agência Senado

 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou no plenário o rito de afastamento da senadora Juíza Selma (Podemos-MT), cassada pela Justiça Eleitoral. Ele não disse, no entanto, quando dará início ao procedimento.

O rito anunciado por Alcolumbre é o mesmo sugerido pela Advocacia do Senado, cujo teor foi revelado mais cedo pelo serviço de notícias em tempo real do jornal O Estado de S.Paulo. O órgão recomendou que o Senado afaste a senadora independentemente de um eventual recurso da parlamentar ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Alcolumbre não citou se vai aguardar o Supremo. O rito estabelecido por ele prevê reunião da Mesa Diretora para instaurar o procedimento, designação de um relator para o caso, prazo de 10 dias úteis para a parlamentar se defender, nova reunião da Mesa para tomar a decisão final, comunicação ao plenário e publicação da definição no Diário Oficial do Senado e no Diário Oficial da União.

O líder do Podemos, Alvaro Dias (PR), protestou. Ele exige que o Senado aguarde o STF julgar eventual recurso da senadora para só então se manifestar sobre a cassação. "O que nós queremos é que se confira à senadora Selma amplo direito de defesa, ampla oportunidade de se defender não só aqui, como no Supremo Tribunal Federal", declarou o líder da bancada.

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