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O técnico bicolor Hélio dos Anjos atacou a Comissão de Arbitragem da CBF depois da eliminação do Paysandu da Série C do Campeonato Brasileiro, no domingo (8), com derrota para o Náutico nos pênaltis. Hélio dos Anjos criticou a marcação de uma penalidade contra o time paraense aos 49 minutos do segundo tempo, lance que resultou no empate dos pernambucanos. O placar de 2 a 2 no tempo nornal levou a partida para a decisão por pênaltis e o Timbu venceu por 5 a 3.

O técnico disparou contra o árbitro Leandro Pedro Vuaden, que apitou o jogo, e o chefe da arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba. “Não se dá um pênalti como esse. Nós fomos roubados, assaltados em um momento de aflição nossa. Eu vivo disso. Hoje, quem está vivendo da arbitragem? É um cara igual o Gaciba? Então que seja profissional. Não cabia Vuaden aqui, hoje, nunca”, atacou Hélio dos Anjos, em entrevista a emissoras de rádio depois da partida.

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Para Hélio dos Anjos, o pênalti marcado a favor do Timbu não existiu. Ele colocou sob suspeita a equipe de arbitragem pelo fato ser toda gaúcha, assim como a comissão técnica do adversário pernambucano - liderada por Gilmar Dal Pozzo.

A crônica esportiva nacional apontou erro da arbitragem, afirmou Hélio dos Anjos. “Eu não quero transferir a responsabilidade para ninguém, mas eu quero transmitir o que eu estou escutando em rede nacional, todas as televisões, falando do pênalti que o Vuaden deu. E olha: a comissão técnica do Náutico é toda gaúcha. Colocaram o Daronco lá (no jogo de ida, em Belém) e vocês viram o pênalti que ele não deu e hoje nós estamos aqui. Para não falarem que eu falei bobagem, eu estava lá dentro (no vestiário) e todo mundo me mostrou as imagens. Comentaristas do SporTV falando. Por que que não colocam um árbitro Fifa? Por que que não colocam um árbitro paulista em um jogo como esse?”, questionou.

Nas redes sociais, cronistas esportivos paraenses também contestaram a marcação do pênalti. No Twitter, Guilherme Guerreiro, da Rádio Clube do Pará e TV RBA,  escreveu: “Revolta e desolação na delegação bicolor. Hélio dos Anjos inconformado com a marcação do pênalti por Leandro Vuaden. Imagens confirmam erro crasso. E ele estava de frente pro lance. Quem vai pagar o prejuízo sofrido pelo Paysandu?”. Abner Luiz, da rádio Liberal, postou: “Revoltante o que esse senhor fez com o PSC. Manchou sua carreira quase no fim”.

Também a invasão do gramado, depois dos pênaltis, revoltou o técnico Hélio dos Anjos. Ele criticou a falta de segurança. A diretoria do Paysandu deve representar contra o Náutico na CBF, segundo comentários divulgados por radialistas paraenses depois da partida. Hélio dos Anjos admitiu que agrediu um torcedor durante a confusão.

Em campo, pelo segundo jogo das quartas do mata-mata da série C, Náutico e Paysandu brigaram na noite de domingo (8), no estádio dos Aflitos, em Recife, por uma vaga na Série B de 2020.

Aos 24 minutos do primeiro tempo, o Paysandu abriu o placar com Vinícius Leite, num chute com a bola desviada na defesa do Timbu. Aos 9 minutos do segundo tempo, Nicolas aumentou o placar, de letra, fazendo 2 a 0.

Mais o Timbu reagiu. Aos 19 minutos do segundo tempo, em um cruzamento, Álvaro subiu mais que os zagueiros e diminuiu o marcador. O grande lance da partida foi o polêmico pênalti marcado, nos acréscimos, aos 49 minutos, quando a bola bateu no braço de Uchôa, na frente de Leandro Vuaden. Jean Carlos converteu a cobrança e empatou a partida em 2 a 2 aos 52 minutos.

Com o término do tempo regulamentar, o jogo foi decidido nos pênaltis. Enquanto o Náutico converteu as cinco cobranças, o Paysandu, com Wellington Reis, teve a terceira cobrança defendida pelo goleiro Jefferson, finalizando o placar das penalidades em 5 a 3.

Com o resultado, o Náutico se junta ao Sampaio Corrêa (MA) e ao Confiança (SE), que conseguiram o acesso à série B no sábado (7). O Timbu aguarda o vencedor entre Juventude (RS) e Imperatriz (MA), nessa segunda-feira (9), para disputar as semifinais.

Para o Paysandu, só resta a Copa Verde para finalizar a temporada e não passar em branco com o seu torcedor em 2019. O próximo confronto será contra o Bragantino, quarta-feira (11), no Mangueirão, em Belém.

Com apoio de Cássio Kennedy.

 

A diretoria do Ceará cumpriu o que prometeu e, no final desta terça-feira, entrou com um pedido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) de impugnação da partida contra o São Paulo, no último domingo, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 15.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O anúncio foi feito pelo órgão no final da manhã desta quarta.

O Ceará questiona o erro na não marcação de um pênalti do goleiro Tiago Volpi no atacante Felippe Cardoso no segundo tempo da partida na qual o time paulista venceu por 1 a 0. Para o clube cearense, a partida deve ser anulada por erro de avaliação das regras do desporto por parte da arbitragem. O pedido foi encaminhado nesta quarta-feira ao presidente do STJD, Paulo César Salomão Filho.

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No lance reclamado pelo Ceará, aos 14 minutos do segundo tempo, o goleiro são-paulino Tiago Volpi tentou desarmar Felippe Cardoso, mas acabou derrubando o adversário dentro da área em uma trombada. A jogada foi vista como normal pelo árbitro pernambucano Gilberto Rodrigues Castro Júnior e o VAR (árbitro de vídeo) não recomendou a revisão.

Baseado no artigo 84 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o Ceará ingressou com pedido de impugnação de partida e destacou que "Thiago Volpi agiu intencionalmente para interromper a jogada de Felippe Cardoso com nítido intento de abalroar com o jogador adversário, deixando de se direcionar à defesa da bola". Ainda de acordo com o clube, "ato contínuo, o árbitro decidiu, em contato com o VAR, não marcar a penalidade sem revisar a jogada".

Para o Ceará, o erro não pode ser considerado interpretativo, mas sim "um erro claro de avaliação das regras do desporto por parte da arbitragem, o que demandaria obrigatoriamente uma revisão de lance, a qual foi suprimida absolutamente, erro que precisa ser corrigido por esta Justiça Desportiva", completou.

De acordo com o STJD, o departamento jurídico do Ceará destaca ainda a necessidade de disponibilização dos áudios da conversa entre o árbitro principal e os de vídeo para confirmar que houve orientação do cometimento de erro grave por parte do árbitro e que, mesmo assim, em falha procedimental, o lance da penalidade questionada não foi revisto.

Pela primeira vez, o árbitro de vídeo tem sido utilizado na Copa América. Nos 22 jogos disputados até agora, o VAR atuou em diversos lances: sete gols anulados, dois gols confirmados, quatro pênaltis marcados, três pênaltis anulados, duas expulsões e sete cartões amarelos.

O VAR foi decisivo principalmente nas quartas de final. O Chile teve dois gols anulados após consulta ao vídeo, mas passou pela Colômbia na disputa dos pênaltis. O Uruguai, por sua vez, teve três gols anulados no tempo regulamentar (todos já haviam sido invalidados pela arbitragem de campo) e foi derrotado pelo Peru nos pênaltis.

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As anulações, que foram corretas, fizeram a disputa das quartas de final ter o menor número de gols na história da Copa América. Foram marcados apenas dois: na vitória da Argentina sobre a Venezuela. Nos outros três jogos, as equipes não balançaram as redes.

As semifinais da Copa América serão disputadas entre esta terça e quarta-feira. Na terça, o clássico entre Brasil e Argentina será disputado no Mineirão, em Belo Horizonte. Peru e Chile vão decidir a outra vaga na final na quarta, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

 

Confira abaixo as atuações do VAR nesta Copa América:

Brasil 3 x 0 Bolívia: na abertura da competição, o VAR atuou em dois lances, ao não expulsar Saucedo após falta em Casemiro e marcar pênalti para a seleção brasileira por conta do toque de mão de Jusino.

Venezuela 0 x 0 Peru: o VAR invalidou o gol marcado pelo peruano Christofer Gonzáles, que estava em posição de impedimento.

Paraguai 2 x 2 Catar: também contou com dois lances revisados pelo VAR. A seleção do Catar pediu pênalti em Tarek Salman, que acabou levando o amarelo por simulação. Depois, o gol do paraguaio Cardozo foi anulado porque Delis González estava impedido no começo da jogada.

Uruguai 4 x 0 Equador: após subir com o braço aberto e acertar Lodeiro, o equatoriano Quintero viu seu cartão amarelo mudar para vermelho após consulta no VAR. Além disso, o gol contra de Mina foi validado depois de ter sido marcado impedimento erradamente.

Bolívia 1 x 3 Peru: a bola pegou na mão de Zambrano, e o juiz marcou pênalti e deu cartão amarelo para o jogador peruano.

Brasil 0 x 0 Venezuela: a seleção brasileira teve dois gols corretamente anulados pelo VAR. Gabriel Jesus marcou, mas Firmino estava em impedimento na origem do lance. Depois, foi a vez de Philippe Coutinho balançar a rede, mas novamente Firmino estava impedido e acabou tocando na bola antes de ela entrar no gol.

Colômbia 1 x 0 Catar: após toque de mão, Hatem recebeu amarelo e o juiz marcou pênalti para a Colômbia. O lance foi revisto, o pênalti foi invalidado e o amarelo anulado.

Argentina 1 x 1 Paraguai: também por toque de mão, o paraguaio Iván Piris recebeu amarelo e o árbitro marcou pênalti para a Argentina.

Uruguai 2 x 2 Japão: em um lance bastante polêmico, o árbitro marcou pênalti em Cavani e ainda deu amarelo para Ueda.

Equador 1 x 2 Chile: em mais um lance polêmico, o árbitro analisou o possível cartão vermelho para Arias por falta em Ibarra, mas o goleiro chileno recebeu apenas o amarelo.

Colômbia 1 x 0 Paraguai: o colombiano Luis Díaz teve um gol invalidado por toque de mão e depois pênalti anulado.

Equador 1 x 1 Japão: o gol de Nakajima havia sido anulado por impedimento na origem da jogada, mas foi validado após revisão.

Brasil 0 x 0 Paraguai (quartas de final): o árbitro tinha dado pênalti para o Brasil e dado cartão amarelo para Balbuena, mas depois marcou falta e expulsou o zagueiro paraguaio. O choque havia acontecido realmente fora da área. O VAR ainda atuou em outro lance, ao analisar possível expulsão de Arthur, que recebeu o amarelo por deixar o braço em Derlis.

Colômbia 0 x 0 Chile (quartas de final): a seleção chilena teve dois gols anulados corretamente. No primeiro lance, Sánchez estava impedido na origem da jogada. No segundo, a bola tocou na mão de Maripán antes de Vidal mandar para o fundo da rede.

A equipe Argentina do Estudiantes do Rio Cuarto conquistou o acesso para a Nacional B, segunda divisão do Campeonato Argentino no último domingo (5). Foi a primeira vez na sua história. Mas um áudio publicado no canal de televisão C5N revelou uma suposta ajuda dos árbitros na conquista.

No áudio, o zagueiro da equipe, Juan Tejera, conversa com o presidente do clube e admite o favorecimento. A campanha foi contestada pelas outras equipes desde o início. No áudio em que ele conversa com o presidente do clube, Alicio Dagatti, o próprio jogador admite, “sempre tinha uma penalidade a favor”. Isso aconteceu inclusive na partida que definiu o acesso contra a equipe do Sarmiento de Chaco. 

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“É por isso que eu digo que tudo foi arranjado, essa promoção, foi tudo pago para os árbitros, eles marcavam tudo por nós, então não foi uma luta”, afirmou. O jogador contou que quando chegou ao clube disseram que ‘iam subir, estava tudo acertado’, mas imaginou que fosse apenas um incentivo a equipe e não que fosse algo relacionado à arbitragem. 

Quem fez a promessa foi o antigo presidente do clube. Segundo Tejera, os árbitros estariam pagando uma dívida por que o clube não conquistou o acesso na temporada passada. O clube divulgou um comunicado chamando de calúnia a revelação feita por Tejera. O Estudiantes afirmou que não se deve desfavorecer a conquista e que o atleta deve provar a sua afirmação.

A estreia do VAR (árbitro de vídeo) no Campeonato Brasileiro está sendo tratada com todo cuidado e atenção pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na escala divulgada pela Comissão de Arbitragem, agora comandada pelo gaúcho Leonardo Gaciba, a entidade privilegiou a escalação de árbitros experientes para comandar a nova tecnologia no futebol para a maioria dos jogos da primeira rodada da competição, que acontecerão neste final de semana.

Do quadro da Fifa, o mineiro Ricardo Marques Ribeiro e o mato-grossense Wagner Reway são dois dos experientes árbitros escolhidos para comandar o VAR na estreia do Brasileirão. Eles trabalharão respectivamente em Chapecoense x Internacional, neste sábado, em Chapecó (SC), e Athletico-PR x Vasco, no domingo, em Curitiba.

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Além deles, a CBF escalou para o VAR outros três árbitros com experiência no Brasil. Os gaúchos Héber Roberto Lopes e Leandro Pedro Vuaden estarão respectivamente nos jogos de sábado entre São Paulo e Botafogo, no estádio do Morumbi, e entre Flamengo e Cruzeiro, no Maracanã. O paranaense Rafael Traci foi designado para o duelo entre Palmeiras e Fortaleza, no domingo, em São Paulo.

Confira abaixo a escala da arbitragem, incluindo o VAR, para a 1.ª rodada do Brasileirão:

Sábado, 27/04 - 16 horas

Morumbi - São Paulo (SP)

São Paulo x Botafogo

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)

Assistente 1: Guilherme Camilo (Fifa)

Assistente 2: Sidmar dos Santos Meurer (MG)

Quarto Árbitro: Pablo Pinheiro (RN)

Analista de Campo: José Henrique de Carvalho (SP)

VAR: Héber Roberto Lopes (SC)

AVAR 1: Emerson de Almeida (MG)

AVAR 2: Alessandro Rocha de Matos (Fifa)

Supervisor de Protocolo: Alício Pena Júnior (CBF)

Sábado, 27/04 - 19 horas

Arena Condá - Chapecó (SC)

Chapecoense x Internacional

Árbitro: Raphael Claus (Fifa)

Assistente 1: Marcelo Van Gasse (Fifa)

Assistente 2: Danilo Ricardo Simon (Fifa)

Quarto Árbitro: Douglas Marques (SP)

Analista de Campo: Marco Antônio Martins (CBF)

VAR: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa)

AVAR 1: Igor Benevenuto (MG)

AVAR 2: Bruno Salgado (SP)

Supervisor de Protocolo: Gilberto Corrale (CBF)

Sábado, 27/04 - 19 horas

Independência - Belo Horizonte (MG)

Atlético-MG x Avaí

Árbitro: Rodolpho Toski (Fifa)

Assistente 1: Bruno Boschilia (Fifa)

Assistente 2: Victor Hugo dos Santos (PR)

Quarto Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)

Analista de Campo: Giulliano Bozzano (MG)

VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)

AVAR 1: Thiago Duarte (SP)

AVAR 2: Ivan Carlos Bohn (PR)

Supervisor de Protocolo: Sérgio Cristiano Nascimento (CBF)

Sábado, 27/04 - 21 horas

Maracanã - Rio de Janeiro (RJ)

Flamengo x Cruzeiro

Árbitro: Anderson Daronco (Fifa)

Assistente 1: Rafael da Silva Alves (RS)

Assistente 2: Miguel Ribeiro da Costa (SP)

Quarto Árbitro: Daniel Nobre Lins (RS)

Analista de Campo: Hilton Moutinho (CBF)

VAR: Leandro Pedro Vuaden (RS)

AVAR 1: Jean Pierre Gonçalves (RS)

AVAR 2: Cleriston Clay Rios (SE)

Supervisor de Protocolo: Ana Paula Oliveira (CBF)

Domingo, 28/04 - 11 horas

Arena do Grêmio - Porto Alegre (RS)

Grêmio x Santos

Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)

Assistente 1: Rodrigo Correa (Fifa)

Assistente 2: Thiago Henrique Neto (RJ)

Quarto Árbitro: Alexandre Vargas (RJ)

Analista de Campo: José Mocelin (CBF)

VAR: Rodrigo Carvalhaes de Miranda (RJ)

AVAR 1: Marcelo de Lima Henrique (RJ)

AVAR 2: Michael Correia (RJ)

Supervisor de Protocolo: Paulo Jorge Alves (CBF)

Domingo, 28/04 - 16 horas

Arena Fonte Nova - Salvador (BA)

Bahia x Corinthians

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa)

Assistente 1: Fabrício Vilarinho (Fifa)

Assistente 2: Bruno Pires (Fifa)

Quarto Árbitro: Jefferson Ferreira (GO)

Analista de Campo: Vidal Lopes (BA)

VAR: Andre Luis de Freitas Castro (GO)

AVAR 1: Eduardo Tomaz de Aquino (GO)

AVAR 2: Leone Carvalho (GO)

Supervisor de Protocolo: Manoel Serapião Filho (BA)

Domingo, 28/04 - 16 horas

Arena Castelão - Fortaleza (CE)

Ceará x CSA

Árbitro: Adriano Milevski (PR)

Assistente 1: Rafael Trombeta (PR)

Assistente 2: Daniel Henrique Andrade (DF)

Quarto Árbitro: Lucas Bellote (SP)

Analista de Campo: Paulo Silvio dos Santos (CE)

VAR: Paulo Roberto Alves Júnior (PR)

AVAR 1: Rodrigo Ferreira (SC)

AVAR 2: Evandro de Melo Lima (SP)

Supervisor de Protocolo: Nilson de Souza Monção (CBF)

Domingo, 28/04 - 16 horas

Arena da Baixada - Curitiba (PR)

Athletico-PR x Vasco

Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (Fifa)

Assistente 1: Emerson de Carvalho (Fifa)

Assistente 2: Neuza Ines Back (Fifa)

Quarto Árbitro: Gilberto Castro Júnior (PE)

Analista de Campo: Anderson Carlos Gonçalves (PR)

VAR: Wagner Reway (Fifa)

AVAR 1: Vinicius Gonçalves Dias (SP)

AVAR 2: Clovis Amaral da Silva (PE)

Supervisor de Protocolo: Antônio Pereira da Silva (GO)

Domingo, 28/04 - 19 horas

Allianz Parque - São Paulo (SP)

Palmeiras x Fortaleza

Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC)

Assistente 1: Kléber Lúcio Gil (Fifa)

Assistente 2: Helton Nunes (SC)

Quarto Árbitro: Christiano Nascimento (DF)

Analista de Campo: Philippe Lombard (SP)

VAR: Rafael Traci (SC)

AVAR 1: Wagner Magalhães (Fifa)

AVAR 2: Carlos Berkenbrock (SC)

Supervisor de Protocolo: Sérgio Corrêa (CBF)

Domingo, 28/04 - 19 horas

Maracanã - Rio de Janeiro (RJ)

Fluminense x Goiás

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (Fifa)

Assistente 1: Eduardo Gonçalves (MS)

Assistente 2: Hélcio Araújo Neves (PA)

Quarto Árbitro: Diego Pombo Lopez (BA)

Analista de Campo: José Carlos Santiago (RJ)

VAR: Flávio Rodrigues de Souza (SP)

AVAR 1: Marcelo Aparecido de Souza (PB)

AVAR 2: Alex Ang Ribeiro (SP)

Supervisor de Protocolo: Cláudio Vinícius Cerdeira (CBF)

A atuação do árbitro Bráulio da Silva Machado na final do Campeonato Catarinense, perdida na disputa por pênaltis para o Avaí, após empate por 1 a 1 no tempo normal, deixou todos na Chapecoense indignados. Um dos mais exaltados era o presidente Plínio David de Nes Filho, que pediu a anulação do jogo realizado no estádio da Ressacada, em Florianópolis.

O pedido foi encaminhado na noite de domingo, logo após a derrota para o Avaí nos pênaltis, à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e também à Federação Catarinense de Futebol (FCF). Mas o mandatário da Chapecoense acredita que será em vão.

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"Primeiramente, queremos esclarecer que não reconhecemos esse resultado. Foi uma péssima arbitragem. Estamos entrando com a solicitação de suspensão desta partida, embora a gente saiba o resultado. A gente sabe de tudo isso", disse Plínio em entrevista à rádio Super Condá.

A disputa de pênaltis foi marcada por polêmica e a principal reclamação é a não validação do gol de Bruno Pacheco. A cobrança do lateral acertou no travessão e depois, para o árbitro, não entrou inteira. Bráulio da Silva Machado ainda consultou o VAR (árbitro de vídeo) para tomar a decisão e decretou a vitória do Avaí por 4 a 2.

"A possibilidade de recurso existe. Se quiser entrar, pode entrar. O Tribunal vai julgar se compete. Ele acha que entrou, outro acha que não. Teve o VAR. Direito de reclamar ele tem", comentou o presidente da FCF, Rubens Angelotti.

O foco agora da Chapecoense está voltado para o jogo decisivo contra o Corinthians, nesta quarta-feira, na Arena Corinthians, em São Paulo, pela quarta fase da Copa do Brasil. O time tem a vantagem do empate depois de ter vencido em Chapecó (SC) por 1 a 0.

Nove dias depois de ter anunciado que havia aberto uma investigação contra Neymar por causa das críticas que o jogador fez à arbitragem após a derrota do Paris Saint-Germain para o Manchester United, por 3 a 1, no último dia 6, na capital francesa, a Uefa revelou nesta sexta-feira que o astro brasileiro foi enquadrado no item D do artigo 15 do regulamento disciplinar da entidade, que fala em "insultar" juízes e prevê suspensão de três partidas em caso de condenação em um julgamento.

O órgão que controla o futebol europeu também informou que a audiência na qual o atacante será julgado pelo seu Comitê Disciplinar ainda não teve a sua data marcada, o que deve ocorrer em breve. Afastado dos gramados por estar se recuperando de lesão, ele poderá receber uma punição por causa de uma atitude intempestiva fora dos gramados pouco após o jogo que selou a eliminação do PSG nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa.

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No último dia 6, Neymar estava acompanhando a partida entre o seu time e o Manchester United no estádio Parque dos Príncipes e se revoltou com os árbitros pela marcação de um pênalti favorável ao time inglês nos acréscimos do segundo tempo. Ele usou as suas redes sociais e chegou a fazer um xingamento no fim de uma mensagem que ele publicou pouco depois da queda do clube francês no torneio continental.

"Isso é uma vergonha! Ainda colocam 4 caras que não entendem de futebol pra ficar olhando lance em câmera lenta... Isso não existe! Como o cara vai colocar a mão de costas? Ah vá pá pqp", publicou Neymar, por meio de sua página na rede social Instagram, inconformado com a decisão da arbitragem que permitiu ao United marcar o gol de pênalti que despachou o rival do torneio.

Naquele lance que motivou a marcação da penalidade decisiva para o time de Manchester, Dalot deu um chute despretensioso e Kimpembe, do PSG, saltou para cortar a bola e colocou o braço nela, mas ele estava de costas na jogada. O árbitro não marcou a penalidade em um primeiro momento, mas depois foi alertado pelo VAR (arbitragem de vídeo) sobre o toque no braço, reviu a jogada e assinalou pênalti. Rashford foi para a cobrança e se tornou o herói da classificação da equipe inglesa, que no duelo de ida do mata-mata, na Inglaterra, havia sido derrotada por 2 a 0.

Quando abriu o processo contra Neymar, a Uefa havia informado que o caso do brasileiro poderia ser julgado no dia 28 de março, em data prevista para que outros jogadores envolvidos com problemas disciplinares também tenham as suas situações analisadas pela entidade. Porém, o órgão ainda não confirmou o dia do julgamento do brasileiro.

Por "erros técnicos", a Comissão de Arbitragem da CBF suspendeu nesta quinta-feira o trio que apitou a polêmica vitória da Aparecidense pra cima da Ponte Preta, por 1 a 0. O jogo da primeira fase da Copa do Brasil já foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e ainda não tem nada para ser julgado. O time de Campinas alega ter sido prejudicado com "interferência externa" no estádio Aníbal Toledo.

Ainda assim, o Coronel Marcos Marinho, presidente da comissão, defende que a suspensão do trio de arbitragem não tem relação com a reclamação da Ponte Preta. Para ele, o árbitro Léo Simão Holanda e os auxiliares Samuel Oliveira Costa e Eleutério Felipe Marques Júnior cometeram erros técnicos e de procedimento, já que o gol de Hugo Cabral demorou aproximadamente sete minutos para ser anulado. Os três são da Federação do Ceará.

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O lance contestado pela Ponte Preta aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo, em um rebote de Thalles que Hugo Cabral mandou para as redes. Tanto o árbitro quanto o auxiliar validaram o gol, mas a Aparecidense não deu continuidade no jogo e ficou reclamando de impedimento do atacante. Depois de quase sete minutos, o delegado da partida, Adalberto Grecco, aparece na imagem conversando com o auxiliar Samuel Oliveira Costa, que corre até o árbitro Léo Simão Holanda e marca o impedimento do jogador.

A alegação de interferência externa ainda vai ser julgada pelo STJD, mas o Coronel Marcos Marinho deixou claro que não houve nenhum indício de irregularidade. O presidente da Comissão de Arbitragem também avisou que não tem "competência" para punir o delegado Adalberto Grecco, porque ele estava sob responsabilidade da Federação Goiana de Futebol.

A disputa entre Ponte Preta e Aparecidense-GO por uma vaga na segunda fase da Copa do Brasil pode ser definida na Justiça. Dentro de campo, o time goiano garantiu a classificação ao vencer por 1 a 0, em Aparecida de Goiânia (GO), na última terça-feira. O clube de Campinas (SP), porém, vai pedir a anulação do jogo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Em nota publicada na manhã desta quarta-feira em seu site oficial, a Ponte Preta diz que a decisão foi tomada porque tem certeza que houve interferência externa do delegado da partida, Adalberto Grecco, na anulação do gol marcado por Hugo Cabral aos 44 minutos do segundo tempo, que garantiria a vaga aos paulistas por conta da vantagem do empate.

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"A Copa do Brasil é apontada como a competição mais democrática do país, mas as regras precisam ser seguidas. Ninguém está discutindo o impedimento em si e sim interferência do delegado da partida. Tivemos algo similar na final do Paulista e temos a convicção que fomos prejudicados ontem. Estamos pedindo a anulação em respeito ao clube e ao torcedor, em busca de uma moralização. O delegado não tinha esse direito", disse o executivo de futebol Marcelo Barbarotti.

Apesar da atitude tomada pela diretoria, as chances do STJD anular a partida são consideradas mínimas e a vaga na segunda fase da Copa do Brasil deve mesmo ficar com a Aparecidense.

A POLÊMICA - Aos 44 minutos do segundo tempo, em posição irregular, Hugo Cabral ficou com o rebote após o chute de Thalles acertar a trave e completou para o gol. O auxiliar Samuel Oliveira da Costa correu para o centro do gramado, assim como o árbitro cearense Léo Simão Holanda.

Exaltados, jogadores e membros da comissão técnica do Aparecidense cercaram o auxiliar reclamando de impedimento. Após muita confusão, inclusive com a presença da Polícia Militar, o árbitro voltou atrás e anulou o gol da Ponte Preta, garantindo assim a classificação da Aparecidense para a segunda fase da Copa do Brasil.

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Integrantes da Escola de Samba da Matinha participaram da oficina “A profissão de Árbitro de Futebol", com Dewson Silva, árbitro da Fifa. O evento faz parte do projeto social Ninho da Coruja – Sem Trabalho Infantil, desenvolvido pela Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8). A oficina ocorreu na noite de segunda-feira (7), na Escola de Samba da Matinha, bairro de Fátima, em Belém.

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O evento foi aberto ao público e reuniu adolescentes da comunidade que, com olhares atentos, aprenderam sobre a profissão de árbitro de futebol. Na oficina, Dewson explicou como ingressou na profissão, deu dicas para quem sonha em ser árbitro de futebol e disse que esse tipo de atividade é importante para a comunidade. “Momento ímpar. Especial. Pela primeira vez dentro de uma escola de samba, acho que isso é algo inédito no Brasil, não é só aqui em Belém, um árbitro FIFA está palestrando, falando um pouco sobre sua trajetória, da sua profissão”, disse.

Dewson detalhou que a disciplina, seriedade e tranquilidade são os segredos para quem deseja entrar na profissão e ter o sucesso na área. “Passei para as crianças, os adolescentes, os adultos e mulheres que se você não quer ser jogador de futebol, você pode caminhar para esse lado do árbitro de futebol e chegar, quem sabe um dia, aonde o Dewson chegou, que é o topo da pirâmide do quadro internacional. O momento foi muito especial, inesquecível. Quero frisar que é um momento inédito que vai entrar para a história e vai repercutir para todo o Brasil, porque eu vou fazer questão de compartilhar”, afirmou.

O vice-presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Maurício Bororó, também prestigiou o evento. A FPF é parceira do projeto Ninho da Coruja, desde o começo. Para Bororó, foi uma satisfação participar da oficina. “A Federação esteve presente aqui para ajudar esses jovens. A gente parabeniza o TRT8 por essa bela iniciativa. Estou muito feliz em estar aqui. Por isso que a federação vai fazer parte, desfilando. Ninguém está dando dinheiro para ninguém. Aqui é uma parceria junto com o tribunal. Por isso que cada um doou um pouquinho do seu tempo para ajudar esses meninos e meninas carentes.”

A oficina foi motivo de alegria e inspiração para os jovens da comunidade, como afirmou Mário Nobre, 19 anos, beneficiado pelo projeto. “A oficina foi muito importante para a nossa escola, porque vai agregar muito para o nosso enredo, como uma parte do samba que fala ‘bolas a rolar’. É importante para nós a parceria com FPF e com os árbitros, porque muitas crianças podem sonhar em ser jogador, em ser árbitro e até mesmo fazer parte da federação”.

Para Rodolfo Trindade, presidente da Escola de Samba da Matinha, as oficinas capacitam as crianças no aprendizado e desenvolvimento humano. “A Matinha está muito feliz com essa parceria com o TRT8. O combate ao trabalho infantil vai culminar no enredo 'Ninho da Coruja – a criança e o adolescente têm direito de sonhar'. Em fevereiro, deste ano, se Deus quiser, vai ser um desfile maravilhoso e vitorioso."

Vanilza Malcher, juíza do TRT8, e Zuíla Dutra, desembargadora Federal do Trabalho, são as gestoras do projeto. Para Vanilza, a união do esporte com o projeto tem tudo a ver. “O sonho dos meninos e das meninas é ser jogador de futebol. Todos amam o futebol. A bola é um dos brinquedos mais queridos das crianças, então nós resolvemos dar prosseguimento a uma parceria que existe desde 2015 entre a FPF e os clubes esportivos com a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil”, concluiu.

Ao final, Dewson sorteou alguns objetos da arbitragem para as pessoas que participaram da oficina e a bateria da Escola de Samba iniciou os ensaios. As oficinas vão até quarta-feira (9), sempre às 18 horas, no barracão da Escola de Samba da Matinha, na travessa Castelo Branco, 317.

Árbitro de futebol durante 25 anos e comentarista de arbitragem por mais 29, Arnaldo Cezar Coelho está saindo de cena. Na terça-feira, o amistoso em que o Brasil venceu Camarões por 1 a 0 marcou a sua despedida das transmissões. Ainda restam compromissos em programas da Globo e do SporTV até 17 de dezembro para o ex-árbitro de 75 anos.

Depois disso, futebol, para ele, será apenas lazer, sem o compromisso de ver com lupa cada lance das partidas. "Chegou o momento de parar, me desligar um pouco", diz o personagem que ajudou a popularizar as análises dos homens do apito com o bordão "a regra é clara".

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Como foi acordar em seu primeiro dia como aposentado?

Ainda não foi o primeiro, porque tenho alguns programas para fazer em dezembro. Ontem (terça), foi a última transmissão. E outra: nunca vou me considerar um cara aposentado, porque tenho uma filiada da Globo (Arnaldo é proprietário da TV Rio Sul, que tem sede em Resende e filial em Angra dos Reis).

O que essencialmente mudará na sua rotina? Vai ver menos futebol a partir de agora?

É uma das coisas. Não vou ter obrigação de ver, vou assistir quando tiver tempo disponível e sem o olhar que tenho agora. Uma coisa é assistir esclarecendo lances, mesmo sem estar trabalhando no jogo. Porque nesses últimos quatro anos minha atividade foi também coordenar os comentaristas de arbitragem da Rede Globo. E, aí, o que acontecia? A gente tem um grupo de WhatsApp (formado por ex-árbitros que são comentaristas da emissora), e toda vez que aparece um lance mais complicado a gente discute.

Você sai de cena em um momento de grandes críticas à arbitragem brasileira, discussão sobre implementação de VAR... Acha que não tinha mais como contribuir em sua função?

Tem como contribuir, porque a minha função é muito mais didática. O motivo da saída é porque chegou o momento de parar, me desligar um pouco, me dedicar aos negócios, à família. Foram 29 anos na TV e nunca cheguei atrasado a um jogo. Na verdade, em 54 anos de campo, contando o período também apitando, só faltei uma vez, por causa de uma conjuntivite. E mesmo assim fiquei à beira do campo, revoltado, porque dava para ter apitado. É como um soldado sem farda, o cara que tem disciplina. Isso cansa. Não é um negócio perto de casa, é viagem o tempo todo, aeroporto. Faço ponte aérea desde 1964.

E uma outra função ainda dentro da arbitragem, como coordenador de arbitragem na CBF, algo do tipo. Você gostaria?

Não. Sabe por que eu nunca toparia? Porque esses caras hoje em dia são profissionais, trabalham de segunda à segunda. O (Wilson Luiz) Seneme (ex-árbitro, hoje presidente do Comitê de Arbitragem da Conmebol) foi convidado pela Conmebol e está morando em Assunção, no Paraguai, levou os filhos para estudar lá. O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, o coronel Marcos Marinho, mora no Rio, precisa se dedicar o tempo todo. Se for para fazer isso, ficava onde eu estava. E mais: nessa função, eu teria de torcer pelos juízes. Rapaz, torcer por eles é muito difícil! Nem as famílias, às vezes, torcem!

Você diria que mudou as transmissões esportivas?

Não, o que aconteceu foi o seguinte: tinha no rádio comentarista famoso de arbitragem, mas não tinha na televisão. O que eu vi de oportunidade? Que a imagem fala mais alto do que qualquer coisa no futebol. A imagem não mente. E comecei a explorá-la para explicar didaticamente os lances. Agora, está surgindo uma nova figura, a do "teleárbitro". É um cara que fica em casa, nunca apitou, não está vendo a dificuldade do jogo e diz que foi pênalti. É igual ao árbitro de vídeo. Fica numa sala com ar-condicionado e cafezinho e quer interpretar. Não pode interpretar. Interpretação cabe ao árbitro, que está ali sentindo o jogo.

Como foi trabalhar por quase três décadas na TV Globo, e ao lado do Galvão Bueno?

No dia a dia, convivi com grandes estrelas quando apitava, e sempre procurei ter noção de que não era o dono do palco. E, no caso do Galvão, nunca quis ser mais do que ele, porque ele é realmente a voz do esporte brasileiro nas últimas décadas. A empatia que a gente tem é fruto dessa nossa cumplicidade. Muitas vezes, eu sento com o Galvão e falo: "Talvez você esteja exagerando, respira fundo". Isso é função do amigo.

Mas como eram os momentos de rusgas?

Os momentos difíceis foram quando surgiu "a regra é clara". Às vezes, ela pode ser injusta, mas é clara, está escrito. E ele discutia comigo. Não sei se ele provocava a discussão porque ela gera comentários ou se porque era convicção dele. Quando é jogo do Brasil... Rapaz, não tem maior torcedor do Brasil que o Galvão.

Acha que antigamente os árbitros tinham mais personalidade?

Tinham mais autoridade. O árbitro tinha o poder da decisão. Havia dois bandeirinhas que auxiliavam na marcação de impedimento e lateral. Mas ‘ai’ de um bandeirinha que marcasse falta! Porra, você tá apitando, viu que não foi falta, ai vai o bandeirinha e levanta?

Qual regra é a mais clara na sua vida?

Sem disciplina, não se chega a lugar nenhum. Se (o compromisso) está marcado para 9h e chega às 11h... Se falta no outro dia porque o cachorrinho ficou doente... "Ah, mas é um baita de um profissional". Não adianta, você não vai a lugar algum.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24), o meia D’Alessandro, do Internacional, reclamou dos erros de arbitragem no Brasileirão. O argentino disse que os erros não estão “desenhados” para definir as partidas, mas afirmou que existe desigualdade na briga contra clubes paulistas e cariocas.

“Não está desenhado. Se ganha dentro de campo, mas tem umas coisas na história do futebol brasileiro, de bastidores. É difícil brigar contra time paulista e carioca, ainda mais quando estão na frente. É complicado. A briga é desigual. Aí, você pode tirar suas próprias conclusões. Alguns jogos, fomos favorecidos. Temos que reconhecer. Mas os últimos erros na nossa casa foram erros importantes, erros que poderiam definir uma partida”, disse o argentino.

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O meia criticou principalmente a demora de decisão dos árbitros no empate por 2x2 contra o Santos, na última segunda (22). Em um dos lances mais polêmicos do jogo, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro demorou para marcar impedimento de Leandro Damião em uma jogada que terminou com a bola no fundo das redes do time paulista. O árbitro consultou todos os seus assistentes e levou quase seis minutos para anular o gol.

“A arbitragem pode errar, acertar. Mas acho que ficou nítido que não pode demorar 10 minutos para tomar uma decisão. Isso fala da falta de assumir a responsabilidade. Não só dele, mas dos outros cinco árbitros, que foram consultados por ele. Se cria uma coisa que nenhum atleta, nem eles sabem o que vão apitar. Se tinha naquele lance duas coisas para apitar, era falta ou gol. Então a gente fica chateado por isso. Acontece com vários, mas comparando com o lance do Palmeiras, foi decidido em 40 segundos. O quarto árbitro assumiu responsabilidade. É o árbitro que apita o jogo, que tem a última palavra. Com o Palmeiras, assumiu o quarto. Com a gente, não assumiu ninguém”, ressaltou.

Por Thiago Herminio

Flamengo e Palmeiras disputam uma "decisão" do Campeonato Brasileiro, neste sábado, às 19 horas, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, pela 31.ª rodada. E o clima não poderia estar mais agitado. Depois de o diretor de futebol do time paulista, Alexandre Mattos, e o técnico Luiz Felipe Scolari afirmarem que têm a "convicção" de que coisas estranhas estão ocorrendo nas últimas atuações dos árbitros nos jogos da equipe, agora foi a vez de Eduardo Bandeira de Mello, presidente do clube carioca, rebater as insinuações.

"Acho ridículo o Palmeiras falar que o Flamengo está sendo beneficiado pela arbitragem. Em 2015, lá na Arena, tivemos dois pênaltis, um no Pará e outro no Guerrero, que não foram marcados. Em 2016, o Márcio Araújo foi expulso injustamente no primeiro tempo. Em 2017, na Ilha do Governador, no 2 a 2, os dois gols do Palmeiras foram irregulares e o juiz ainda anulou um gol legítimo do Guerrero. E este ano teve Felipe Melo e camburão. Por isso, acho ridículo falar em favorecimento para o Flamengo", disse Bandeira de Mello.

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Os palmeirenses reclamam dos cartões amarelos aplicados a Lucas Lima, Mayke, Bruno Henrique e o vermelho dado a Deyverson na vitória por 2 a 1 sobre o Ceará, no último domingo, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

"O Flamengo está sendo sistematicamente prejudicado neste campeonato. Foi contra Chapecoense, Vitória, Palmeiras, Ceará e até em jogos que vencemos como Cruzeiro e Atlético-MG", completou o presidente.

O Flamengo soma 58 pontos no Brasileirão, quatro a menos que o líder Palmeiras. Enquanto o time paulista joga o primeiro duelo contra o Boca Juniors, na Argentina, pela semifinal da Copa Libertadores, nesta quarta-feira, a equipe carioca só volta a atuar no fim de semana.

Após nova rodada com polêmicas decisões dos juízes no Campeonato Brasileiro, a discussão sobre a utilização do VAR, o árbitro assistente de vídeo, voltou ao centro do debate. Só que mais uma vez os custos de utilização do sistema, que já provou diminuir os erros nos jogos, são o calcanhar de Aquiles para a adoção no torneio. O impasse continua sendo o mesmo: quem deve pagar a conta?

No início da temporada, a CBF colocou em votação entre os 20 clubes da Série A se o sistema seria implementado na competição. A maioria se posicionou contrária a ideia (América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná, Santos, Sport, Vasco e Vitória). O São Paulo se absteve e depois afirmou ser contra também.

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"Quero reiterar que todos os 20 clubes que participaram do Conselho Arbitral foram a favor do uso do VAR, o que a gente foi contra é que os clubes tivessem de custear sozinhos toda a operação", explicou Ricardo David, presidente do Vitória, time que foi prejudicado com um pênalti mal marcado para o Internacional no domingo, pela 27.ª rodada do torneio.

Naquela reunião entre os 20 clubes, em fevereiro, a CBF avisou que já tinha a empresa que implementaria o VAR no Brasileirão e que o custo seria repassado aos times. O valor era de R$ 50 mil por partida, a ser bancado pelo mandante. Só para se ter uma ideia, muitas partidas do torneio não chegam a dar isso de lucro líquido ao clube. Ou seja, o VAR traria prejuízo ou lucro bem pequeno para o mandante em algumas ocasiões.

"A votação foi simples. Ou aprova ou reprova. Questionamos tudo isso. A CBF tem de assumir esse encargo ou, na pior das hipóteses, participar dele. Também é preciso ter clareza nos procedimentos e estabelecer as jogadas que dão menos possibilidade de serem interpretativas", explicou Lásaro Cândido da Cunha, vice-presidente do Atlético-MG.

O Cruzeiro concorda que os custos deveriam ser bancados pela CBF, mas, por causa dos erros de arbitragem, já cogita mudar de posição. "Devido aos inúmeros erros de arbitragem ocorridos contra o clube no campeonato, os quais não permitiram que a equipe ocupasse uma posição melhor na tabela, o Cruzeiro está disposto a contribuir com a implementação da tecnologia na disputa em questão, mesmo que para isso tenha de arcar com os custos de maneira dividida com os demais clubes", informou o Cruzeiro.

O time mineiro foi o único entre os 13 clubes ouvidos pelo Estado (aqueles que disseram "não" em fevereiro e mais o São Paulo) a admitir a possibilidade de aceitar que a conta seja paga só pelos times. Todos os outros esperam que a CBF tome a iniciativa de no mínimo ajudar. "O Corinthians nunca foi contra o VAR, apenas votamos contra seu uso porque as explicações não eram firmes e o preço era fora da realidade do futebol brasileiro", explicou o presidente Andrés Sanchez.

Quem também se manifestou foi Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR. "O clube é a favor, desde que os custos sejam absorvidos pela CBF e com central única do VAR, a exemplo de como é na Europa", disse. Segundo Sérgio Corrêa, coordenador do VAR no Brasil, para haver central única "existe a necessidade de fibra óptica em todos os estádios". Não há.

O Santos, que na última rodada do Brasileiro teve um pênalti polêmico marcado a seu favor, também espera que a CBF arque com os custos da tecnologia. "O clube acredita que o VAR é urgente e necessário, mas no molde financeiro da Copa do Brasil", informou o clube.

O América-MG adotou a mesma linha de raciocínio. "O VAR é um caminho sem volta no futebol, mas a ferramenta precisa ser testada e amadurecida em competições de peso. É preciso também definir claramente os custos da implementação e, principalmente, quem serão os responsáveis por esse investimento", disse o clube.

Tanto Marcos Marinho, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, quanto Sérgio Corrêa disseram que não poderiam se manifestar sobre essa discussão entre clubes e CBF, sobre quem pagaria a conta, porque não era assunto da alçada deles. Questionada se a CBF cogitava rever sua posição e arcar com os custos do VAR, a assessoria da entidade disse que não teria como se posicionar até o fechamento da edição.

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Coronel Marinho, anunciou que os trios de arbitragem encabeçados por Dewson Fernando Freitas da Silva (PA), Sávio Pereira Sampaio (DF) e Caio Max Augusto Vieira (RN), que marcaram pênaltis erroneamente na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último final de semana, ficarão na Série B por alguns jogos para "reavaliação".

"Eu não gosto da palavra punição. Eu risco do meu dicionário. Existe um trabalho de melhoria do árbitro. Isso é feito com os árbitros e com os assistentes. Então existem outras competições para que eles possam estar atuando novamente, para que possamos estar reavaliando se é caso de voltar ou não para a Série A, que é a competição mais importante aqui e de uma exposição muito grande", afirmou Marinho ao canal SporTV.

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Dewson, ao lado dos bandeiras Hélcio Araújo Neves (PA) e Heronildo Freitas da Silva (PA), errou no jogo entre Palmeiras e Cruzeiro, realizado no último domingo, no Pacaembu, ao assinalar pênalti em uma mão na bola do zagueiro palmeirense Gómez que foi fora da área. A cobrança foi convertida por Mancuello. O time palmeirense venceu o confronto por 3 a 1.

Lance parecido aconteceu no jogo entre Internacional e Vitória, também neste domingo, no Beira-Rio, onde Lucas Fernandes, do time baiano, pôs a mão na bola fora da área, mas Sávio, que trabalhava ao lado de Daniel Henrique da Silva Andrade (DF) e Ciro Chaban Junqueira (DF), igualmente marcou penalidade, que D'Alessandro cobrou para dar a vitória ao Inter por 2 a 1. Na partida também houve um gol mal anulado do Internacional.

Já Caio Max Augusto Vieira apitava Santos x Atlético-PR, também neste domingo, na Vila Belmiro, junto com Jean Márcio dos Santos (RN) e Vinícius Melo de Lima (RN) e, nos acréscimos do segundo tempo, viu pênalti em uma trombada de Dodô e Rony dentro da área santista. A penalidade deu a vitória ao time da casa por 1 a 0.

"Você vai numa outra competição analisar e esse é o nosso trabalho com os assistentes e com os árbitros. Vamos passar correções para eles e para a equipe deles, pois é um trabalho em equipe que falhou. Eles serão reavaliados e, se estiverem bem, voltam, se não, vão continuar lá", explicou Marinho.

O vice-presidente executivo do Náutico, Diógenes Braga, mostrou preocupação com a arbitragem dos próximos jogos contra o Bragantino (SP). Tradicionalmente, as equipes nordestinas costumam ficar atentas aos juízes e auxiliares escalados em partidas decisivas contra times sudestinos. “A gente tem que tomar atitudes preventivas e estar atento para que o resultado seja decidido dentro de campo. Nós devemos ir à CBF, eu e o presidente Edno, para o solicitar o trio Fifa”, declarou. 

Diógenes também comentou que não haverá nenhuma grande alteração no cotidiano do elenco nas duas próximas semanas, em que serão disputadas as partidas decisivas, e adiantou que os ingressos para o jogo de volta, na Arena de Pernambuco, começarão a ser vendidos na próxima semana. “Os preços ainda estão sendo debatidos, mas o que posso dizer é que, desde o começo do ano, a gestão tem colocado o acesso à Série B como maior objetivo do ano. Precisamos de duas semanas com a torcida envolvida com o clube, indo na sede, se associando, contribuindo com produtos e vestindo sua camisa na rua”, colocou. 

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Diógenes se mostra ambicioso quanto ao público do segundo jogo. “A ideia é ter a Arena com o mesmo público do final do pernambucano”, concluiu. Náutico enfrentará o Bragantino pelas quartas de final da Série C.  

 

O presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, vai fazer um protesto formal contra a arbitragem do Brasileirão junto à CBF nos próximos dias. Alegando prejuízos, o time mineiro apresentará uma lista de supostos erros cometidos contra a equipe em nove partidas no campeonato.

Para a diretoria, a gota d'água foram as falhas apontadas pelo clube na atuação do juiz Eduardo Tomaz de Aquino Valadão no empate por 1 a 1 com o Vitória, no domingo, pela 17ª rodada do Brasileirão.

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No Barradão, a equipe mineira apontou dois supostos erros da arbitragem. Reclama que o pênalti marcado para o Vitória foi em uma infração cometida fora da área, além de apontar erro na anulação de um gol de Manoel.

"De novo o Cruzeiro faz um gol legal e a arbitragem anula. Desde que voltamos da Copa do Mundo, já deve ser o quarto ou o quinto gol legal que a gente faz. Ou tem uma coisinha que acha que é impedimento ou tem uma coisinha que acha que puxou. Mas para os nossos adversários o pessoal não acha nada. Nós fizemos os gols para ganhar o jogo e isso me deixa triste. A gente está fazendo o certo e só tem que, quando merecer, deixar a gente vencer", reclamou Mano Menezes, ao fim da partida.

O clube alegou nesta segunda-feira que há fotografias que mostram que Manoel não comete infração no lance em que marca o gol, que veio a ser anulado pelo juiz. O time mineiro aponta erros em outros oito jogos disputados pela equipe neste Brasileirão até agora.

As partidas são: Fluminense 1 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 0 Botafogo, Cruzeiro 2 x 0 Sport, Cruzeiro 1 x 1 Vasco, Chapecoense 2 x 0 Cruzeiro, Paraná 1 x 1 Cruzeiro, Cruzeiro 2 x 1 Atlético-PR e Corinthians 2 x 0 Cruzeiro.

A CBF anunciou nesta segunda-feira que entre 14 e 16 câmeras serão usadas em cada jogo das quartas de final da Copa do Brasil em que a entidade fará as primeiras utilizações do árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês) no futebol nacional. O sistema vem sendo testado offline em partidas do Campeonato Brasileiro.

É menos da metade do número de câmeras utilizadas pela Fifa na Copa do Mundo na Rússia (33 a 35). A variação depende da quantidade de equipamentos utilizados pela Rede Globo e pela Fox Sports, que detêm os diretos de transmissão do torneio e vão gerar as imagens.

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A informação foi apresentada pelo coordenador do árbitro de vídeo da CBF, Manoel Serapião, em entrevista coletiva na sede da entidade, no Rio. "Vamos utilizar 15 ou 16 câmeras. São duas empresas, Globo e Fox. É bom esclarecer que com sete câmeras e mais uma invertida já teremos 95% de todos os lances. Uma situação especial, uma mão escondida (pode dificultar), mas vamos recorrer a todas as imagens disponíveis. Teremos sucesso e solução para todos os lances. Nosso árbitros estão preparados, sabem o plano de câmera, sabem as prioridades, como câmeras de impedimento, de impacto."

Ele garantiu que o posicionamento das câmeras no gramado é definido pela CBF e sem interferência das emissoras. "As empresas que transmitem os jogos e geram as imagens não têm a mais mínima interferência na escolha dos ângulos e no manuseio das imagens. Esta é uma responsabilidade exclusiva da CBF por meio de seus árbitros preparados para serem árbitros de vídeo e técnicos da CBF."

Serapião exaltou a experiência do árbitro de vídeo na Copa - foi a principal novidade deste Mundial, e disse que os árbitros brasileiros estão treinados para priorizar a análise dos acontecimentos do jogo, independentemente do tempo que isso poderá consumir na partida.

"O tempo é nosso aliado. Temos que ter preocupação com o resultado da análise e menos com o tempo. O tempo é importante, claro, e por isso treinamos. Mas se determinada imagem não satisfizer (a dúvida), buscaremos outra. A Copa estabeleceu parâmetros. Nós pegamos a experiência do Mundial e também nossos treinamentos e estaremos alinhando e traçando nossa filosofia."

A CBF também divulgou a escala de árbitros (de campo e vídeo) para as partidas de ida das quartas de final. Nesta quarta, Péricles Cortez estará no comando do vídeo para Corinthians e Chapecoense; Bráulio Machado, no duelo entre Santos e Cruzeiro, além de

Rafael Traci em Grêmio x Flamengo. Na quinta, o VAR será de responsabilidade de Leandro Vuaden em Bahia x Palmeiras.

Veja os trios e a arbitragem de vídeo (VAR) nos jogos de ida das quartas de final da Copa do Brasil:

Grêmio x Flamengo:

Árbitros de campo: Raphael Claus, auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse.

Arbitragem de vídeo: Rafael Traci (VAR), Alex Ang Ribeiro (AVAR) e Luiz Flavio de Oliveira (Apoio).

Corinthians x Chapecoense:

Árbitros de campo: Wagner dos Santos Magalhães, auxiliado por Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Alessandro Álvaro Rocha de Matos.

Arbitragem de vídeo: Péricles Cortez (VAR), Bruno Boschilla (AVAR) e Dewson Freitas da Silva (Apoio).

Santos x Cruzeiro:

Árbitros de campo: Wilton Sampaio, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva e Bruno Raphal Pires.

Arbitragem de vídeo: Bráulio Machado (VAR), Helton Nunes (AVAR) e Marcelo de Lima Henrique (Apoio).

Bahia x Palmeiras:

Árbitros de campo: Anderson Daronco, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Kleber Lúcio Gil.

Arbitragem de vídeo: Leandro Vuaden (VAR), Ivan Bohn (AVAR) e Rodolpho Toski (Apoio).

Se o treinador Claudinei Oliveira atribiu os maus resultados do Sport à uma oscilação normal no campeonato, jogadores já se mostram preocupados em "reverter a situação". Há também quem pense que a arbitragem teve influência na derrota do Leão diante do Fluminense.

Para o goleiro e ídolo rubro-negro Magrão, o Sport vacilou na derrota em casa e precisa se recuperar logo, mas sem desespero. "Demos espaço. As poucas oportunidades que eles tiveram, aproveitaram. Precisamos mudar. O campeonato é difícil. Temos que ter tranquiidade para reverter a situação", disse, em entrevista à Rádio Jornal.

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Autor do gol do Sport, o meia Gabriel se mostrou preocupado com a queda de rendimento do time após o bom começo na série A. "Temos que começar a vencer novamente para não apertar para gente (na classificação)", disse.

Opção no banco de reservas, Andrigo foi acionado, mas teve pouco tempo para tentar mudar a dinâmica do meio campo leonino. Para ele, o árbitro Bráulio da Silva Machado teve influência no resultado. "A gente tava confiante que podia ganhar, mas o juiz minou muito o jogo. Ele tem essa fama de puxar para o time que vem visitar", afirmou, também em entrevista à Rádio Jornal.

O presidente do Atlético-MG, Sergio Sette Camara, ficou revoltado após a derrota de sua equipe para o Palmeiras por 3 a 2, neste domingo, no Allianz Parque. Ao final da partida, o dirigente usou suas redes sociais para criticar a atuação da arbitragem de Péricles Bassols e a CBF, que foram alvos de xingamentos do cartola.

"Vagabundo, ladrão e mal intencionado! Essa #CBF é um lixo! Fora com essa 'comissão de arbitragem' pelo bem do futebol brasileiro!", disparou o mandatário atleticano, em sua página pessoal no Twitter.

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A revolta se dá pela marcação da falta que originou a jogada que acabou em gol do Palmeiras, nos acréscimos, e sacramentou a vitória alviverde aos 48 minutos do segundo tempo. Depois do jogo, os atletas do Atlético também reclamaram bastante com o árbitro. O meia Matheus Galdezani recebeu cartão vermelho no final da partida.

Com o resultado, o Atlético-MG se manteve na terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com 23 pontos, mas viu o vice-líder São Paulo abrir seis pontos de vantagem e o Palmeiras também chegar à mesma pontuação, ficando atrás do time de Belo Horizonte apenas pelo menor número de vitórias em sua campanha.

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