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A Avianca atualizou a lista de rotas afetadas com a devolução de aviões em meio à crise financeira da companhia aérea. Já são mais de 1.300 voos cancelados entre a sexta-feira (19) e o domingo (28) da próxima semana. Guarulhos, em São Paulo, Brasília e Galeão, no Rio de Janeiro, são os aeroportos mais prejudicados. Ao contrário, Congonhas, na capital paulista, e Santos Dumont, no Rio, parecem ser protegidos pela empresa e praticamente não têm cancelamentos.

De acordo com a lista atualizada nesta manhã, a Avianca cancelará 374 partidas e 372 pousos no aeroporto de Guarulhos até o próximo dia 28. O terminal paulista é o mais prejudicado no País. Em Brasília, foram suspensas 133 partidas e outras 133 chegadas. No Galeão, são 115 partidas e 117 pousos cancelados.

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Outros aeroportos brasileiros também foram prejudicados com cancelamento de voos da Avianca: Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Chapecó (SC), Confins (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Navegantes (SC), Petrolina (PE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Vitória (ES).

Nessa lista de aeroportos com voos cancelados, chama atenção o que ocorre com os terminais de Congonhas e Santos Dumont. No aeroporto central de São Paulo, só há previsão de três pousos e três decolagens canceladas até domingo da próxima semana. No caso do terminal no centro do Rio, não há nenhuma previsão de cancelamento. O quadro indica o esforço da empresa em proteger os serviços nos dois aeroportos mais concorridos do Brasil.

O cancelamento de mais de 1.300 voos ocorre em meio à crise financeira da Avianca que, após negociação com empresas de leasing, concordou em devolver amigavelmente mais 18 aviões diante da falta de pagamentos. As aeronaves serão entregues de forma escalonada a partir da próxima segunda-feira, 22. Desde o primeiro avião devolvido pela Avianca, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa adapte sua malha aérea com a proibição de vender bilhetes para as rotas afetadas.

Diante dessa crise da Avianca, os concorrentes travam uma grande disputa nos bastidores. Inicialmente, a Azul demonstrou interesse em comprar todos os ativos da aérea. Dias depois, Gol e Latam anunciaram acordo com os credores da Avianca para fatiamento e oferta em leilão de partes da aérea em dificuldade. Executivos da Azul acusam os dois concorrentes de agir contra o aumento da concorrência, especialmente em Congonhas, o aeroporto mais concorrido do Brasil.

A superintendência geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um processo para investigar se houve conduta anticompetitiva para a compra dos ativos da Avianca Brasil, que serão leiloados no próximo dia 7. O Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que a suspeita é que Gol e Latam tenham entrado na disputa de forma a tirar a Azul da jogada e impedir o crescimento da concorrência.

Gol e Latam não estão no "polo passivo" do processo (não são rés), mas serão investigadas e poderão ser multadas. Outra alternativa é o conselho adotar medida cautelar se ficar claro que as empresas atuaram de má-fé.

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Ao instaurar o procedimento preparatório, a superintendência divulgou nota técnica em que alerta sobre o dano do repasse dos slots da Avianca (horários de pousos e decolagens em aeroportos) para os atuais concorrentes.

A nota, ao qual o Broadcast/Estadão teve acesso, foi enviada à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comunicando o impacto concorrencial que a paralisação da Avianca pode acarretar. "Considerando a já alta concentração do mercado de aviação civil, essa superintendência alerta sobre os efeitos extremamente deletérios ao ambiente concorrencial que a distribuição de slots da Avianca às empresas incumbentes pode acarretar ao mercado de aviação civil", afirma o texto.

A nota técnica foi feita depois de, no início do mês, o departamento econômico do Cade (DEE) ter divulgado estudo em que conclui que existem riscos à concorrência se os ativos da Avianca, que está em recuperação judicial, forem comprados por qualquer empresa que já atue no Brasil, principalmente a Gol e a Latam. A superintendência lembra que o DEE concluiu que a melhor solução para a crise da Avianca seria a entrada de uma nova companhia no mercado brasileiro. Afirma também que a distribuição de slots, pela Anac, deve ser feita de forma a minimizar os efeitos da saturação da infraestrutura aeroportuária e de maneira transparente, imparcial e não discriminatória. "Cabe ao Cade zelar pela livre concorrência no mercado e informar o público em geral sobre eventuais práticas que possam prejudicar a livre concorrência."

Tanto o estudo do DEE quanto a nota técnica divulgada agora não representam uma decisão do Cade, mas servirão para subsidiar futuras análises pelo conselho. Procurada, a Latam não quis se pronunciar. A Gol informou não ter conhecimento da investigação do Cade

Bolsa

Ontem, as ações da Gol dispararam após a indicação de que a Azul poderá desistir da compra dos ativos da Avianca Brasil. Os papéis subiram 8,5% e lideraram as altas do Ibovespa, já que a empresa, segundo o mercado, se consolida, ao lado da Latam, como potencial compradora da companhia.

A Azul, que deixará de desembolsar US$ 105 milhões pelo negócio, também terminou em alta expressiva, de 6,09%. Ao Estadão/Broadcast, o presidente da aérea, John Rodgerson, afirmou que considera pouco provável que o leilão pelos ativos da Avianca ocorra. "A nossa participação no leilão é pouco provável e a chance de sua realização fica cada vez menor com a retomada de aeronaves (por parte dos arrendadores dos jatos)." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Avianca Brasil anunciou nessa terça-feira (16) o cancelamento de 51 voos que estavam programados para o domingo de Páscoa. Desde o último sábado, outros 329 voos já foram suspensos, após a empresa ter de devolver dez aviões para uma das arrendadoras.

A Avianca também foi proibida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de vender passagens para as rotas afetadas. Por enquanto, os consumidores que tinham passagem para os voos cancelados estão embarcando em voos da Latam e da Gol.

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Nos últimos quatro dias, a Latam transportou três mil passageiros da Avianca. Os consumidores que preferirem podem pedir reembolso, segundo norma da Anac. Nas primeiras duas semanas de abril, o site Reclameaqui recebeu 284 queixas por cancelamento de voos da empresa, o número equivale a 92% do registrado em março.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Consumidores que foram afetados pelo cancelamento de mais de 150 voos da companhia aérea Avianca têm direito ao reembolso ou a serem encaixados em voos de outras empresas, diz o Procon-SP. A escolha fica a critério do consumidor, não importando se a passagem foi comprada diretamente com a Avianca ou por intermédio de agências ou sites de viagem. 

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No caso do reembolso, o consumidor tem direito a correção monetária sobre os valores pagos. Já no caso de transferência para voos de outras empresas, a categoria (econômico, executivo) deve ser compatível com o que foi adquirido. O consumidor que não conseguir negociar uma dessas duas opções com a empresa deve registrar uma reclamação no Procon. 

A Avianca foi notificada pelo Procon-SP na última sexta-feira (12) e, se não cumprir as determinações do órgão de defesa do consumidor, poderá ser multada e até mesmo ter suas atividades suspensas. 

Os voos cancelados estão listados no site da companhia e podem ser conferidos aqui. A empresa também disponibilizou em seu site uma área de verificação na qual os consumidores possam confirmar o status de voos reservados.  

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou o cancelamento da matrícula de dez aviões usados pela Avianca Brasil. A medida é consequência da decisão da Justiça que determinou a devolução de aeronaves alugadas após inadimplência da companhia aérea. Com a medida, a Anac determinou a suspensão da venda de bilhetes aéreos para as rotas prejudicadas. Sem os dez aviões, a aérea já cancelou mais de 180 voos.

Em nota, a Anac explicou que o cancelamento da matrícula dos aviões ocorre após decisão judicial que determinou a reintegração de posse dessas aeronaves às empresas que alugaram os equipamentos à Avianca. Foi acertado que haverá devolução escalonada de três aviões por dia até o domingo, dia 14, sendo que o primeiro avião já foi devolvido na quinta-feira. Sem a matrícula, o avião não pode voar comercialmente no Brasil.

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Com menos aviões voando com a marca Avianca, a Anac determinou que a empresa suspenda a venda de bilhetes para as rotas afetadas que passarão a ser informadas periodicamente pela companhia aérea. Segundo a Anac, a Avianca Brasil deverá "divulgar amplamente os voos alterados e cancelados, comunicar previamente os passageiros para evitar que se desloquem ao aeroporto inadvertidamente e oferecer as alternativas de reembolso, reacomodação em outro voo ou execução do serviço por outra modalidade de transporte".

Na página da Avianca na internet, há uma lista com os 154 primeiros voos cancelados pela falta de aviões. "A Avianca Brasil informa que, devido a uma possível redução da sua frota e visando minimizar o impacto na sua operação e aos seus passageiros, decidiu efetuar cancelamentos pontuais de voos conforme lista abaixo, que será atualizada diariamente de acordo com eventuais ajustes", cita a companhia.

Recomendações

Ao passageiro, a Anac sugere que a consulta aos comunicados da Avianca - que deverão ter atualização diária . Em caso de dúvida, a recomendação é buscar informações na página da companhia na internet ou pelos canais de atendimento telefônico, eletrônico ou presencial.

"Em caso de cancelamento ou de alteração do voo por iniciativa da Avianca, o passageiro deve ter os seus direitos respeitados, que estão disponíveis para consulta no portal da Anac na internet", cita a agência em comunicado à imprensa. "Caso o passageiro se sinta prejudicado ou tenha seus direitos desrespeitados, deve procurar a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos como consumidor. Se as tentativas de solução do problema pela empresa não apresentarem resultado, o usuário poderá registrar sua reclamação por meio da plataforma www.consumidor.gov.br", recomenda a Anac. Em caso de reclamação nessa plataforma, as empresas têm obrigação de receber, analisar e responder aos clientes em até 10 dias.

A Avianca Brasil tem até as 17h desta sexta-feira (12) para garantir os voos no Aeroporto de Guarulhos no fim de semana. Nessa quinta-feira (11) a empresa foi notificada pela concessionária GRU Airport de que só poderá fazer decolagens no terminal mediante o pagamento à vista das tarifas. As operações até às 23h59 desta sexta foram pagas na quinta.

A notificação segue-se a de operadoras de outros aeroportos ao longo desta semana, alguns dos quais a companhia atendeu ao pedido de pagamentos das tarifas à vista, para permitir decolagem e aterrissagem dos voos. A Avianca Brasil tem mantido suas operações com recursos vindo de empréstimos obtidos da gestora americana Elliott, o maior credor da empresa em recuperação judicial, assim como de suas concorrentes, Azul, Gol e Latam.

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Inquérito

Na quarta-feira, foram colhidos os primeiros depoimentos de funcionários da Vinci Airport, que acusa a Avianca Brasil de apropriação indébita dos valores recolhidos a título de taxa de embarque, segundo o advogado criminalista Leonardo Magalhães Avelar, do escritório Cascione Pulino Boulos.

A concessionária entrou na Justiça com uma queixa crime contra a companhia aérea pelo fato dela não repassar as taxas aeroportuárias desde julho, que somavam R$ 9 milhões. Depois dos funcionários da Vinci, o dono da companhia aérea José Efromovich e outros executivos serão intimados para depor nos próximos dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Aviation Capital Group arrestou três aeronaves que estavam alugadas para a Avianca Brasil, de acordo com informações de duas fontes a par do assunto. Em dezembro, a companhia havia entrado com pedido de reintegração de posse de nove Airbus.

Várias execuções de arresto estão em andamento, já que não existe perspectiva de essas empresas receberem obrigações que a companhia têm em atraso desde o ano passado.

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Até o pedido de recuperação, feito em dezembro, a dívida da companhia aérea com arrendadores somava cerca de US$ 150 milhões. Na segunda-feira, os arrendadores obtiveram um parecer do Tribunal de Justiça para proceder com a retomada dos aviões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Avianca não poderá operar mais nos aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre a partir da quinta-feira (11) se não repassar com antecedência as taxas de embarque para a Fraport, que administra os terminais. Os passageiros com viagem marcada para esses destinos deverão verificar se o voo está confirmado com a empresa aérea, informou a concessionária. A Avianca tem atrasado os repasses para a Fraport desde setembro, e a dívida chega a R$ 14,5 milhões.

Além de ser informada pela concessionária que só poderá voar para esses terminais mediante o pagamento antecipado de R$ 70 mil por dia, a empresa aérea sofreu ontem duas derrotas na Justiça. Os arrendadores dos aviões, para os quais deve US$ 150 milhões, conseguiram o direito de pedir reintegração de posse.

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Segundo outra decisão, a holding AVB, que controla a Avianca, deve ser retirada do processo de recuperação judicial. O pedido foi feito pelas seguradoras Chubb e Fator, que têm ações da aérea. No processo, as seguradoras são representadas pelo escritório Mattos Filho. Cabe recurso.

A Latam Brasil não descarta uma oferta pela Avianca. No momento, porém, considera que o investimento não faz sentido, disse o presidente da companhia aérea, Jerome Cadier, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Ele afirmou ainda que tem acompanhado diariamente o noticiário envolvendo o negócio. "É minha obrigação avaliar oportunidades, mas até agora não achamos ser um investimento que valha a pena. Entretanto, isso não quer dizer que no futuro não possa valer."

Cadier disse que a Avianca tem em seus slots (autorizações de pousos e decolagens) ativos valiosos, citando os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, terminais nos quais essas autorizações já estão esgotadas.

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Ele disse também que a Latam apresentou sua objeção ao plano de recuperação judicial da rival como credora - a decisão, afirmou, não está relacionada a qualquer interesse na aquisição da Avianca. "A objeção foi feita como credor, para defender os R$ 2,8 milhões (que tem a receber). Não vemos no plano elementos que nos façam acreditar que vamos reaver esse dinheiro."

Cadier expressou decepção também com as idas e vindas no processo que desencadeou a recuperação judicial da Avianca e seus desdobramentos posteriores, citando o descumprimento da Convenção da Cidade de Cabo, protocolo internacional que rege as relações comerciais das empresas de leasing de aeronaves com financiadores e companhias aéreas. Um dos efeitos temidos por Cardier é uma eventual alta do preço do leasing de aeronaves para as áreas brasileiras.

"Quando a Avianca protocolou a recuperação judicial, diria que o processo seria mais rápido e pintaria um cenário muito distante do que realmente aconteceu", disse, lembrando as disputas em várias instâncias da Justiça entre a empresa e os arrendadores, envolvendo ainda a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Isso tudo nos tem forçado a analisar quase que diariamente as mudanças de cenários, para entender como nos posicionar".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Latam apresentou à Justiça objeção ao plano de recuperação judicial da Avianca, questionando sua viabilidade e o fato de o valor ofertado pela Azul para comprar ativos da companhia ser insuficiente para o pagamento dos credores. Obtido pelo Estadão/Broadcast, o documento foi apresentado na segunda-feira (25) quatro dias antes da assembleia de credores que deverá votar o plano de recuperação.

A Latam diz que a Avianca não apresentou um plano de viabilidade econômica que sustente a recuperação financeira, mas "somente estratégias genéricas e abusivas para possibilitar a recuperação da empresa".

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A Azul propôs levar a Avianca num modelo que envolveria a aquisição - por cerca de US$ 105 milhões (pouco mais de R$ 405 milhões) - de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), contendo parte da frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots).

Pelo acordo, a dívida total da companhia aérea, de quase R$ 3,3 bilhões, ficaria de fora da UPI. O negócio precisa, no entanto, do aval dos credores, das arrendadoras de aeronaves e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - uma regulamentação da Anac proíbe a venda dos slots de forma separada.

O movimento da Latam demonstra as dificuldades que a Avianca e a Azul poderão ter para dar vazão ao plano de resgate da companhia aérea. Procurada, a Latam não quis se pronunciar.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na véspera do fim do prazo concedido pela Justiça para a Avianca apresentar uma proposta de pagamento às arrendadoras de aeronaves, a companhia ainda não fechou nenhum acordo. Até a noite de quarta (30), das oito empresas donas de aviões que têm valores a receber, duas não quiseram nem sentar para conversar, apurou o Estado. As outras receberam representantes da Avianca, mas não chegaram a uma conciliação.

Em audiência no último dia 14, a Justiça deu até amanhã para a Avianca apresentar a proposta de pagamento e se comprometer a realizar os próximos pagamentos nas datas de vencimento. Caso contrário, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, poderá determinar reintegração de posse dos aviões.

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O Estado apurou que duas companhias - JSA e Willis, que, juntas, possuem três aeronaves usadas pela Avianca - apresentaram petições, anteontem, comunicando o juiz que a proposta da Avianca é inaceitável. Em geral, as ofertas da Avianca às empresas não estão envolvendo pagamentos.

A cartada que a companhia guarda na manga é o anúncio de um aporte de R$ 250 milhões do fundo americano Elliot. Segundo fontes próximas à aérea, a injeção de recursos não está 100% garantida, mas as discussões avançaram bastante nos últimos dias.

Há empresas de arrendamento, porém, que não têm interesse em continuar alugando aviões para a Avianca, ainda que valores atrasados sejam pagos. Segundo fontes, o desgaste nos últimos meses para tentar chegar a um acordo foi grande.

A crise da Avianca começa ainda a respingar em outras companhias aéreas, que se preocupam com a possibilidade de os aluguéis de aeronaves subirem por causa do descumprimento da Convenção da Cidade do Cabo. O acordo, firmado por vários países, entre eles o Brasil, permite às empresas de arrendamento pedirem o cancelamento de matrículas de aviões em caso de calote.

Há duas semanas, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) havia informado que retiraria dez matrículas de jatos operados pela Avianca a pedido da GE, dona das aeronaves. A Justiça, no entanto, suspendeu o cancelamento das matrículas até 1.º de fevereiro.

Em recuperação judicial, a Avianca soma quase R$ 500 milhões em dívidas, sem considerar os débitos das arrendadoras. Procurada, a empresa não quis se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Avianca contratou a Galeazzi & Associados, consultoria especializada em reestruturação de empresas e conhecida por realizar cortes drásticos de custos, para assessorá-la financeiramente em seu processo de recuperação judicial. A Galeazzi já tem participado da renegociação das dívidas da companhia aérea com credores e nas conversas com eventuais investidores, entre eles o fundo Elliott.

Segundo fontes próximas à Avianca, três investidores estão analisando a possibilidade de realizar um aporte na empresa. A agência de notícias Bloomberg havia informado, na última sexta-feira, que o fundo Elliott é um dos que vem negociando - informação que foi confirmada pelo Estado.

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O Elliott, do bilionário americano Paul Singer, é conhecido por comprar empresas em dificuldades - chegou a olhar a operadora Oi, por exemplo. Foi também um fundo de Singer que adquirir a dívida da Argentina, em 2002, após o país ter dado calote. Conseguiu, 14 anos depois, receber até 15 vezes o valor investido inicialmente. O Estado apurou, porém, que as conversas com o Elliott ainda estão em fase inicial.

Uma injeção de capital daria uma alívio à empresa, que foi a única das aéreas nacionais a não receber aporte nos últimos anos. Em 2018, as companhias do setor sofreram com a alta do dólar e do petróleo, além de queda de demanda em decorrência da greve dos caminhoneiros.

A Galeazzi e a Avianca fecharam contrato pouco antes do ano novo. Desde o início de janeiro, três funcionários da consultoria trabalham na companhia aérea. Segundo fonte próxima ao caso, está sendo analisada qual será a capacidade de pagamento da Avianca após a o processo de redução das operações - a frota diminuirá de 57 para 38 aeronaves.

Em recuperação judicial desde dezembro, a Avianca tem quase R$ 500 milhões em dívidas e está brigando na Justiça para não perder seus aviões. Ela tem até 1.º de fevereiro para apresentar uma proposta de pagamento às empresas que arrendam as aeronaves. Caso não seja fechado nenhum acordo, a Justiça poderá decretar a reintegração de posse dos aviões automaticamente.

Procuradas, Avianca e Galeazzi não se pronunciaram. A reportagem não conseguiu contato com o Elliott.

Em recuperação judicial desde dezembro e com aviões em disputa na Justiça, a Avianca encerrará suas rotas entre Guarulhos e Nova York, Miami e Santiago. Com o fim dessas operações em 31 de março, a companhia aérea devolverá duas aeronaves que hoje fazem voos internacionais às empresas de arrendamento. Ao todo, já foram entregues 7 aviões.

Das rotas para o exterior operadas pela empresa - que vinha ampliando sua atuação nesse segmento - restarão apenas duas: Fortaleza e Bogotá e Salvador e Bogotá.

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Em sua reestruturação, a Avianca reduzirá sua frota em um terço. Eram 57 aeronaves e restarão apenas 38 ao fim do processo.

Em nota, a companhia afirmou que o fim dos três voos internacionais ocorre para "adequar sua operação à atual demanda de passageiros". A empresa informou que entrará em contato com os passageiros que já compraram passagem para os destinos suspensos.

A companhia aérea reforçou ainda que os demais 26 destinos "estão preservados e que continua operando normalmente, com mais de 240 voos diários".

Crise

Com 13,77% do mercado brasileiro e dívidas de quase R$ 500 milhões - sem incluir débitos com arrendatários -, a Avianca vem tendo dificuldades para honrar compromissos desde o segundo semestre do ano passado.

Com o atraso no pagamento de contratos, os donos de aeronaves entraram na Justiça para retomar os aviões em posse da Avianca e conseguiram decisões favoráveis - que só foram revertidas após o pedido de recuperação judicial ser aceito.

Em dezembro, além da manutenção da frota com a empresa aérea, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) preservasse concessões e autorizações aeroportuárias para não que os passageiros não fossem prejudicados.

O magistrado também definiu que os aeroportos usados pela empresa mantivessem o acesso a toda infraestrutura e serviços.

De acordo com a lista de credores, a conta da Avianca apenas com os aeroportos é de cerca de R$ 100 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em recuperação judicial desde dezembro, a Avianca conseguiu mais duas semanas para apresentar um plano de pagamento de dívidas atrasadas às empresas donas de aeronaves arrendadas pela companhia aérea. A prorrogação foi concedida na segunda (14) em audiência na Justiça com credores.

Segundo fonte próxima às negociações, porém, nem todas as empresas que alugam os aviões para a Avianca estavam presentes na reunião. Algumas delas não têm interesse em renovar os contratos, apurou o Estado.

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Ainda na audiência, a aérea se comprometeu a realizar os pagamentos que vencerão a partir do próximo mês sem atrasos. Caso o acordo não seja cumprido, a Justiça poderá pedir a reintegração de posse dos aviões.

Com 13,77% do mercado brasileiro e dívidas de quase R$ 500 milhões - sem incluir débitos com arrendatários -, a Avianca vem tendo dificuldades para honrar compromissos desde o segundo semestre do ano passado. Com o atraso no pagamento de contratos, os donos de aeronaves entraram na Justiça para retomar os aviões em posse da Avianca e conseguiram decisões favoráveis - que só foram revertidas após o pedido de recuperação judicial ser aceito.

Em dezembro, além da manutenção da frota com a empresa aérea, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) preservasse concessões e autorizações aeroportuárias para que os passageiros não fossem prejudicados. Também definiu que os aeroportos usados pela empresa mantivessem o acesso a toda infraestrutura e serviços.

De acordo com a lista de credores, a conta da Avianca apenas com os aeroportos é de cerca de R$ 100 milhões. Em Guarulhos, onde o passivo é de R$ 26 milhões, a Avianca conseguiu honrar a última parcela do compromisso. A empresa negocia um aporte com a aérea americana United Airlines.

Após a audiência, na segunda, a aérea informou, em nota, estar "operando normalmente, com seus pousos e decolagens mantidos nos cronogramas estabelecidos anteriormente". A companhia afirmou ainda que segue "com foco total na continuidade de suas operações e na elaboração do Plano de Recuperação Judicial, que será apresentado em breve". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Avianca, companhia aérea que detém 13% do mercado doméstico, demitiu nesta semana 140 funcionários que tinham sido admitidos recentemente, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. O total de dispensados representa cerca de 2,5% do quadro de funcionários da empresa.

Em recuperação judicial desde o início de dezembro, a Avianca soma dívidas de R$ 500 milhões. Nos últimos meses do ano passado, vinha atrasando o pagamento de taxas aeroportuárias - conta que chegou a se aproximar dos R$ 100 milhões, antes de ser renegociada - e tendo dificuldade para pagar o aluguel de aeronaves.

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No próximo dia 14, a empresa terá uma audiência de conciliação com a Constitution Aircraft Leasing, que arrenda aviões para a Avianca e havia conseguido na Justiça reintegração de posse das aeronaves. Com o pedido de recuperação judicial, a reintegração foi suspensa por 30 dias. Procurada, a companhia aérea afirmou que as demissões fazem parte do processo natural de renovação de funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, fez mudanças na decisão concedida terça-feira (11) para a Avianca Brasil, que entrou em recuperação judicial. Nesta quinta-feira (13), depois de pedido da arrendadora de aeronaves Constitution Aircraft Leasing, ele decidiu determinar um o prazo de 30 dias para suspensão das ações de reintegração de posse dos aviões que tramitam na Justiça.

Além disso, o juiz definiu uma audiência de conciliação entre as partes para o dia 14 de janeiro de 2019, em São Paulo, com a participação da administradora judicial - o escritório Alvarez & Marsal foi escolhido nesta quinta para conduzir o processo. O prazo de 30 dias está previsto na Convenção da Cidade do Cabo, um tratado internacional constante no decreto 8.008, de 2013.

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Pelas regras do acordo, no caso de insolvência da empresa aérea, os credores podem retomar as aeronaves nesse prazo. "A suspensão das ordens de reintegração de posse valerá pelo prazo de 30 dias, período de espera definido pelo Estado brasileiro ao aderir à referida convenção", disse o juiz, que na primeira decisão não havia mencionado o tratado.

Ele também destacou que a suspensão da ações não pode incidir sobre aeronaves já retomadas. No total, quatro aviões foram retomados. Outros dez tiveram ações de reintegração de posse, que não foram executadas por causa do pedido do pedido de recuperação judicial da empresa, na segunda-feira.

O juiz voltou a mencionar a importância de manter, por ora, as aeronaves com a empresa. Primeiro por causa da alta temporada e dos cerca de 80 mil passageiros que poderiam ser prejudicados. Segundo porque é preciso dar a chance de a empresa se recuperar.

Da mesma forma, ele pondera que devem "permanecer no mercado só empresas viáveis, não podendo tal viabilidade ser obtida às expensas de credores e em detrimento de dispositivos legais e regramento internacional". "A reconhecida concentração do mercado aéreo nacional não é argumento que baste para a manutenção de operação por empresa que não seja economicamente viável." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A recuperação judicial levanta preocupação por parte dos consumidores - sobretudo entre os que já têm passagem comprada. No entanto, segundo especialistas, pela legislação, o cliente não pode sofrer nenhum dano ao longo do processo.

A advogada Maria Inês Dolci, vice-presidente do Conselho Diretor da Proteste, explica que a recuperação judicial, por ser uma tentativa de evitar a falência da empresa, exige que a companhia continue operando, mantenha seus voos e venda passagens. "É uma situação que surpreende e causa preocupação ao consumidor, mas ele continua com seus direitos assegurados, pois o objetivo é fazer com que a empresa continue funcionando", diz.

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Igor Brito, advogado do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), observa, no entanto, que o perigo reside no caso de as aeronaves serem retomadas, "o que poderia afetar alguns voos". "Mas, aí entra o papel da agência reguladora, que deve assegurar que os passageiros não sofram prejuízo."

Em nota, a Anac afirmou que "já vem solicitando os esclarecimentos necessários sobre a prestação de assistência aos passageiros que poderão ser impactados com eventual reajuste de malha. Caso sejam identificados pontos em desconformidade com as normas da agência, a Anac poderá aplicar sanções à empresa conforme o que for constatado". Caso o consumidor se sinta prejudicado de qualquer maneira, deve procurar a Anac ou os órgãos de defesa do consumidor.

Alterações no voo

Segundo a agência, mesmo se houver redução da malha, a Avianca deve agir em conformidade com a Resolução n°400/2016. "Alterações podem ocorrer até 72 horas antes do voo, nas quais passageiro e empresa aérea definem a melhor solução para a prestação do serviço previamente contratado", diz.

Caso as alterações de voo ocorram após esse horário ou diretamente no aeroporto, é dever da empresa oferecer aos passageiros facilidade de comunicação, alimentação de acordo com o horário ou hospedagem, a depender do tempo do atraso. Na hipótese de cancelamento de voo, a empresa deve reacomodar os passageiros em voos de terceiros ou realizar o reembolso integral das passagens. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Avianca Brasil, operação da empresa colombiana no País, entrou nesta terça-feira, 11, em recuperação judicial para evitar que suas aeronaves sejam retomadas pelos arrendatários e prejudiquem sua operação. O pedido foi feito na segunda-feira, na 1.ª Vara Empresarial de São Paulo, e aceito na noite desta terça pelo juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi.

Na decisão, o juiz acatou boa parte das reivindicações da empresa. No documento, ele afirma que a medida visa a preservar a companhia e evitar os prejuízos que a interrupção das atividades poderia causar durante a alta temporada. O juiz concedeu tutela antecipada e suspendeu processos de reintegração de posse das aeronaves que tramitam na Justiça paulista e futuras ações com essa finalidade.

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Segundo a Avianca, se ocorrer a reintegração de posse de 14 aeronaves, conforme as ações em andamento, a frota da companhia será reduzida em 30%, podendo afetar o atendimento de 77 mil passageiros que vão viajar até 31 de dezembro.

Com 13% do mercado brasileiro e dívida de quase R$ 500 milhões, a Avianca vinha tendo dificuldades para honrar compromissos. "A companhia tinha estratégia de disputar o mercado com as grandes do setor, mas não tinha escala no País. A surpresa foi a resiliência da empresa em aguentar até agora", diz o sócio da consultoria Bain & Company, Andre Castellini.

Os problemas da empresa se agravaram nas últimas semanas. Com o atraso no pagamento de contratos de arrendamento, os donos de aeronaves entraram na Justiça para retomar os aviões em posse da Avianca e conseguiram decisões favoráveis. Segundo fontes, a companhia vinha tentando renegociar preços com a Aircastle - uma das arrendatárias por trás das ações judiciais - havia um mês.

Sem sucesso, a saída da Avianca foi recorrer à Justiça. Segundo especialistas, a questão da retomada das aeronaves ainda não está totalmente resolvida. Isso porque, conforme a legislação, os contratos de arrendamento não entram no plano de recuperação e, portanto, podem ser suspensos no caso de falta de pagamento, afirma Laura Bumachar, sócia do escritório Dias Carneiro Advogados.

Essa regra foi instituída após o caso Varig e valeu para a recuperação da Passaredo - encerrada em 2017. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que está acompanhando o caso da Avianca. A expectativa, diz a agência reguladora, é que a empresa continue a prestar serviços no País, mas com uma revisão de sua malha.

Além da manutenção da frota atual, o juiz determinou que a Anac preserve concessões e autorizações para não prejudicar os passageiros e não atrapalhar a venda das passagens. Da mesma forma, definiu que os aeroportos usados pela empresa no Brasil e no exterior mantenham o acesso a toda infraestrutura e serviços aeroportuários.

A decisão se deve à inadimplência da empresa com aeroportos e serviços de carregamento de bagagem, manobra de aeronave e check-in. De acordo com a lista de credores, essa conta é de cerca de R$ 100 milhões. A empresa soma dívidas de quase R$ 500 milhões. Os débitos com os arrendatários não estão na lista.

Segundo fontes próximas à empresa, parte das dívidas com os aeroportos vem sendo renegociada. Em Guarulhos, onde o passivo é de R$ 26 milhões, a Avianca conseguiu honrar a última parcela do compromisso. Há uma preocupação por parte da GRU Airport, concessionária de Guarulhos, onde a Avianca criou um hub (terminal de conexões) no local e ampliou o número de voos.

No setor, havia um desconforto com a possibilidade de que o público soubesse dos problemas da empresa. Dada a proximidade das férias, a preocupação era de que consumidores deixassem de comprar bilhetes da Avianca com medo de não conseguirem voar. O próprio pedido de recuperação foi feito com sigilo de Justiça, derrubado nesta terça.

A Avianca também negocia um aporte com a aérea americana United Airlines. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Wi-Fi está em quase toda a parte, em lojas, restaurantes, ônibus e aeroportos. Algumas companhias aéreas, inclusive, oferecem o serviço a mais de 40 mil pés de altitude para que os passageiros possam realizar atividades como responder e-mails, trocar mensagens e até assistir aos seus programas favoritos na Netflix. No Brasil, três das quatro principais empresas oferecem essa facilidade. Em todas elas, o acesso é cobrado.

Gol Linhas Aéreas

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A Gol começou a disponibilizar o serviço em parte da sua frota ainda em 2016. A empresa oferece aos seus passageiros diferentes pacotes. O mais simples deles dá ao cliente acesso ao WhatsApp, Skype, Facebook e iMessage. Os usuários do Skype podem utilizar a função de mensagens instantâneas, mas não podem fazer ligações. Esta opção custa R$ 8 para até 2 horas de conexão.

Há ainda o pacote Voo Light, que oferece 60 minutos de acesso contínuo à internet. Segundo a companhia aérea, esta opção é indicada para navegação padrão, e-mails e mídias sociais. Ela custa R$ 15, mas os o valor aumenta em viagens com duração acima de uma hora. 

Já o terceiro pacote (Voo Max) é o mais completo. Por meio dele, o passageiro pode acessar até sites de streaming como Netflix, HBO e Spotify. Clientes desta oferta pagam R$ 25 em todos os voos, sendo que o valor pode chegar até a R$ 60 em viagens com mais de 3 horas de duração.

A compra de qualquer um dos planos é feita somente durante o voo e através de cartão de crédito. A internet com velocidade de até 100 Mbps, segundo a GOL, pode ser acessada a partir de qualquer computador portátil, tablet ou smartphone. Segundo a Gol, 76% dos seus aviões já ofecerem a possibilidade de conexão. Mais informações no site www.voegol.com.br/pt/servicos/gol-online.

Latam

A companhia aérea Latam passou a oferecer conectividade Wi-Fi recentemente em seus voos nacionais e, em breve, promete ampliar o serviço de internet para rotas partindo do país para destinos na América Latina. O sistema faz parte da plataforma Latam Play e tem pacotes com valores a partir de R$ 7,90 por hora.

Inicialmente, o serviço de internet da Latam estará disponível em nove aeronaves modelo A319. A meta é chegar até o final do ano com 30 aviões conectados, que operam no Brasil e em voos para outros países latino-americanos.

A proposta é oferecer opções de conexão que atendam a todo tipo de necessidade com valor a partir de R$ 7,50 a hora. Existem pacotes tanto para aqueles que procuram um serviço básico (para ver e-mails e mandar mensagens), quanto para quem precisa navegar em sites e utilizar os serviços de streaming.

Avianca

Segundo a Avianca, o preço do serviço de Wi-Fi varia de acordo com o tempo contratado. Há pacotes de trinta minutos, por exemplo, por R$ 10. Para ficar online no avião por uma hora o valor sobe para R$ 16 e, durante todo o trajeto, duplica para R$ 32.

Com esses pacotes, que podem ser habilitados a qualquer momento durante o voo, os passageiros conseguem utilizar aparelhos portáteis (laptops, smartphones e tablets) para acessar a internet e redes sociais, além de enviar e receber mensagens por aplicativos e por e-mail. Mais informações no site https://www.avianca.com.br/avianca-wifi-faq.

Azul

A Azul é a única entre as brasileiras que ainda não possui serviço de conexão de internet a bordo, mas oferece aos seus consumidores acesso à TV ao vivo com mais de 40 canais da Sky em cerca de 70 aviões da sua frota.

Em aeronaves onde a TV ao vivo ainda não foi implantada, os passageiros podem baixar o Azul Play, aplicativo gratuito que permite escutar músicas, ver filmes e séries durante o voo, sem a necessidade de tê-los salvos no dispositivo móvel. O Azul Play e a TV não são oferecidos nos aviões modelo ATR (turbo-hélice).

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A Avianca anunciou nesta terça-feira (31) que três voos operados pela companhia no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre serão suspensos a partir da próxima segunda-feira, dia 6 de agosto. A interrupção vai acontecer nos voos que ligam o Recife ao Rio de Janeiro e a Bogotá. Ainda segundo a companhia, haverá também suspensão na frequência do voo 6325 para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, que sai da capital pernambucana às 14h50.

Essas frequências, assim como as novas operações em Vitória (ES) e Belém (PA), estão em linha com o plano de consolidação das operações domésticas da companhia, que tem como objetivo oferecer a máxima conectividade aos viajantes dos quatro cantos do país. Segundo a Avianca, a decisão foi "baseada em critérios técnicos e fatores econômicos externos, após estudos de viabilidade dessas rotas realizados por departamentos especializados da companhia". 

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A companhia informou, ainda, que todos os passageiros impactados pelos cancelamentos programados foram avisados com antecedência e já realizaram as remarcações de seus voos. A Avianca disse que seguirá acompanhando a evolução desse cenário de perto e que estuda constantemente formas melhorar ainda mais experiência de seus passageiros.

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