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O prefeito de Olinda, Professor Lupércio, e parte de seu secretariado, reuniu a imprensa, na sede do governo local, nesta quinta-feira (23), para a apresentação do balanço final do Carnaval 2023. Este ano, a festa recebeu cerca de 3,9 milhões de foliões que movimentaram R$ 382 milhões. Além disso, o 'Carnaval dos Sonhos' impactou um total de 530 milhões de pessoas pelas redes sociais.

A retomada da maior festa popular de Olinda, após dois anos de restrições por conta da pandemia, promoveu números impressionantes. A cidade teve uma taxa de ocupação de 98% na rede hoteleira e dos quase 4 milhões de pessoas que passaram pela folia, o ticket médio de gasto por dia foi de R$ 128,30, segundo levantamento feito pela prefeitura da cidade. "Confesso que estou emocionado, porque superou nossas expectativas", disse o prefeito Professor Lupércio. Também estiveram na coletiva as secretárias Gabriela Campelo e Mirella Almeida, de Patrimônio, Cultura e Turismo e da Fazenda, respectivamente; o secretário de comunicação, Severino Júnior, e o vice-prefeito, Márcio Botelho.

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O 'Carnaval dos Sonhos' gerou, segundo a gestão, 165 mil empregos, diretos e indiretos, um aumento de 65% em relação a 2020, quando houve o último ciclo carnavalesco antes da explosão da pandemia do novo coronavírus. A Prefeitura de Olinda implementou, este ano, um Crédito Popular Especial voltado a ambulantes e catadores de recicláveis, com o objetivo de auxiliar os trabalhadores na compra de insumos para a comercialização. Ao todo, 227 cidadãos foram atendidos, com empréstimos facilitados no valor de R$ 500.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse em coletiva realizada nesta quinta-feira, 16, que 68 mil armas de fogo de Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CACs) foram recadastradas desde o início do ano. O número representa pouco menos de 10% das cerca de 800 mil armas em posse da categoria.

O recadastramento em até 60 dias foi imposto em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de janeiro. O ministro avalia que o número deve crescer substancialmente nos próximos dias, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que declarou a constitucionalidade do decreto e suspendeu todos os processos que questionam as medidas na Justiça.

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O ministro destacou que os proprietários de armas que não efetuarem o recadastramento até o final de março cometerão crime. "Quem não recadastrar, automaticamente as armas passarão a ser armas proibidas e sujeitas a apreensão", afirmou.

Em 2022, os pagamentos por aproximação chegaram a R$ 572,4 bilhões, alta de 187,8% em relação ao ano de 2021, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). O crescimento se deu pela maior adoção dessa modalidade pelos brasileiros, com gastos de tíquete mais alto.

"Chegamos a quase 40% das transações presenciais feitas por aproximação", disse Rogério Panca, presidente da Abecs, em coletiva de imprensa. Ele ressaltou que essa modalidade é segura, em muitos casos, mais do que a inserção do cartão com a digitação da senha.

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Panca destacou ainda as transações não presenciais, que chegaram a R$ 700 bilhões, alta de 22,8% em um ano. Este crescimento foi sustentado pelo crédito e pelo pré-pago - o débito teve volume 20,6% menor em compras não presenciais.

"Praticamente 33% das transações de cartão de crédito são não presenciais", acrescentou o presidente da entidade.

Golpes

O presidente da Abecs reafirmou que o setor de pagamentos não conseguiu comprovar a existência de golpes envolvendo os pagamentos por aproximação com cartões. Além de um suposto golpe em que criminosos encostam uma maquininha no bolso das vítimas para "roubar" pagamentos de cartões com tecnologia NFC, nas últimas semanas, surgiram notícias de um golpe em que as maquininhas de estabelecimentos comerciais seriam capturadas por hackers para impedir os pagamentos por aproximação.

Nesse último caso, a intenção seria fazer com que os clientes inserissem o cartão na leitora e digitassem a senha, o que levaria ao roubo dos dados. "Não conseguimos comprovar (a existência de) golpes com aproximação", disse Panca.

Ainda de acordo com ele, o setor está seguro com os padrões adotados para a modalidade, que ultrapassou volume de R$ 570 bilhões no ano passado e deve crescer novamente neste ano.

Panca disse ainda que o setor tem buscado outras padronizações. "Estamos trabalhando na padronização de código de barra de pagamento com cartão."

O balanço de mortes provocadas pelas inundações nas Filipinas subiu para 25, informaram nesta quarta-feira (28) as autoridades do país, no momento em que a meteorologia prevê mais chuvas para as regiões sul e central do arquipélago.

Pelo menos 13 pessoas morreram, a maioria por afogamento, na província de Misamis Ocidental, na ilha de Mindanao (sul), anunciou a agência nacional de gestão de desastres.

Até terça-feira, o balanço das inundações no país registrava 12 mortes. Vinte e seis pessoas continuam desaparecidas e nove ficaram feridas.

Dezenas de milhares de pessoas precisaram abandonar suas casas depois que as chuvas inundaram vilarejos rurais e rodovias no dia de Natal, prejudicando as festas no país, de 100 milhões de habitantes e maioria católica.

A meteorologia prevê chuvas de moderadas a fortes no sul e centro do país até quinta-feira, consequência de um sistema de baixa pressão perto do litoral que pode virar uma depressão tropical.

"Há possibilidades de inundações e deslizamentos de terra", afirmou a agência meteorológica.

As autoridades anunciaram esforços para socorrer os moradores em áreas afetadas pelas inundações, que obrigaram 81.000 pessoas a procurar abrigos.

O país é considerado um dos mais vulneráveis ao impacto das mudanças climáticas. Os cientistas alertam que as tempestades e eventos extremos estão se tornando mais comuns e perigosos à medida que a temperatura global aumenta.

Com menos de uma semana para assumir o Governo de Pernambuco, a equipe de transição do governo eleito apresentou, nesta segunda-feira (26), os dados do balanço realizado pelo grupo, que é coordenado pela vice-governadora eleita Priscila Krause (Cidadania). Como desafios urgentes, no escritório de transição, em Santo Amaro, Krause apontou problemas na saúde, educação, segurança, água, infraestrutura, finanças, além de uma análise do orçamento que, segundo ela, contradizem o balanço apresentado pelo governador Paulo Câmara (PSB) no fim da gestão. 

“Tem uma diferença muito grande entre número e realidade, e o que a gente está vendo,  o comportamento nesses últimos meses, nessas últimas semanas é uma atitude pouco responsável do atual governo diante de um cenário fiscal de incertezas. Seja pelas questões fiscais nacionais colocadas, seja por uma questão local de dificuldades, que foram sendo acumuladas ao longo do tempo. Teve uma aceleração de contratação, e quando a gente mostra o orçamento para o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), que é comprometido do ponto de vista contratual, quando a gente vê o que está reservado e o que devia ser, de R$ 1,2 bi a gente tem R$ 322 mi. Como é que se termina essas obras?” questionou. 

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De acordo com Priscila, há incongruência nos dados apresentados pelo atual gestor com relação aos dados obtidos pela equipe de transição. “De fato, o que esses números fazem é contradizer o discurso do governador. Sim, nós estamos desdizendo através de números e valores que o governador Paulo Câmara  (PSB) disse: Pernambuco não é um Estado arrumado do ponto de vista fiscal e financeiro. A gente vai ter que arrumar essa casa”, garantiu. 

A vice-governadora eleita questionou a legalidade do investimento feito em obras pela atual gestão, que assinou novos convênios  de R$ 87,4 mi, sendo o mais recente assinado no dia 16 de dezembro, de R$ 6 mi, além da aceleração de processos para a liberação dos recursos de convênios já formalizados. “É permitido você deixar, para uma nova gestão a contratação de obras de investimento para um governo assumir sem a previsão orçamentária? Não há disponibilidade no orçamento, quanto mais do ponto de vista financeiro. Apresentamos todas as despesas realizadas que estavam em torno de R$ 46 bi, quando começamos a preparar na semana passada, mas já está em R$ 48 bi. Quando você divide por área de despesa, tem na parte de custeio o que foi realizado e o que tem previsto para o ano que vem, e é algo em torno de R$ 3 bi a menos. É preocupante”, desabafou. 

A partir disso, Priscila Krause destacou a importância da ação em várias frentes, como foi falado pela governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) durante a campanha, com ações de fortalecimento de transferência de renda. “Precisamos agir com a transferência de renda como o Mães de Pernambuco, que vai trazer a prioridade e urgência para essa população”, afirmou. 

Priscila pontuou a necessidade do início da reestruturação de Pernambuco para que o Estado possa oferecer mais oportunidade qualificando a população. “Vamos preparar o nosso povo para oportunidades que sejam criadas a partir de um trabalho consistente de formação, preparação, qualificação, e identificar quem é a população prioritária dentro desses que já são vulneráveis. A gente sabe que a pobreza é feminina, tem cor e endereço: é a mulher negra periférica”, disse. 

“A gente já sabe que Pernambuco tem a Região Metropolitana mais pobre do País. O cidadão brasileiro mais pobre que existe mora na Região Metropolitana do Recife, e a gente vai ter que ter esse olhar e essa mão que traz para junto garantindo os recursos mínimos e comida na mesa, e as ações que estruturam a sociedade para que ela seja melhor e essas pessoas estarem inseridas dentro do tecido social”, explicou. 

Através de nota, o Governo de Pernambuco se manifestou sobre as colocações de Priscila Krause com relação às obras que estão em andamento no Estado e lamentou que a vice-governadora eleita “não tenha descido do palanque” 60 dias após o encerramento das eleições. Além disso, garantiu que as contas de Pernambuco cumprem as exigências dos órgãos de controle e da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Apesar de ter tido acesso total às mais de 26 mil páginas de documentos e colaboração irrestrita de todos os setores da administração atual, não há sinalização de propostas estruturadoras para o futuro, mas discussões pontuais sem familiaridade técnica sobre a matéria financeira. Todas as obras em andamento possuem recursos assegurados, tendo em vista que a gestão será encerrada com R$ 3 bilhões em caixa e outros R$ 3,4 bilhões em operações de crédito, com garantia da União, já pré-aprovadas”.

Orçamento

Ainda segundo o balanço realizado pela transição, houve um aumento das despesas do Governo de Pernambuco em aproximadamente R$ 6 bilhões até outubro de 2022, em comparação ao mesmo período de 2021. 

Já nas receitas, foi apresentada uma previsão de redução em 2023, já a partir da nova gestão, mas com incertezas pelo grande impacto da redução do ICMS sobre os combustíveis e energia elétrica. É estimado um impacto na ordem de R$ 2,5 bi, ou seja, mais de 10% na maior fonte de receita do Estado.

Na Lei Orçamentária Anual (LOA), o esperado é que seja investido R$ 43.801,399, mas com a possível projeção de um aumento de até R$ 4 bi nas despesas correntes, já que o projeto não está fixado. 

A Câmara dos Deputados aprovou, em 2022, 15 propostas de emenda à Constituição (PEC), como a que permitirá ao novo governo aumentar em R$ 145 bilhões o teto de gastos no Orçamento de 2023 para bancar despesas sociais e investir até R$ 22,9 bilhões do superávit financeiro por fora desse teto (PEC 32/22), que deverá ser revisto por projeto de lei complementar. A PEC foi promulgada como Emenda Constitucional 126.

A disparada dos preços dos combustíveis também provocou respostas do Parlamento, como para impedir a cobrança do ICMS em patamares iguais aos incidentes sobre produtos supérfluos.

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Para microempreendedores, o Plenário aprovou um programa de microcrédito digital, a fim de emprestar valores de R$ 1,5 mil a pessoas físicas ou de R$ 4,5 mil aos microempreendedores individuais (MEI). A proposta foi transformada na Lei 14.438/22.

Neste ano, foram aprovados em Plenário 101 projetos de lei, 54 medidas provisórias, 39 projetos de decreto legislativo, 15 propostas de emendas à Constituição, 8 projetos de lei complementar e 8 projetos de resolução. Além disso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, em caráter conclusivo, 93 projetos de lei.

Violência na escola

Quanto à violência no ambiente escolar, a Câmara aprovou a criação do Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave) para prestar apoio psicossocial a membros da comunidade escolar vítimas de violência nas escolas ou em seu entorno (PL 1372/22). A proposta aguarda análise do Senado Federal.

Para coibir a atuação do chamado "novo cangaço", quando grupos criminosos fortemente armados invadem cidades, projeto aprovado pune esse crime com reclusão de 15 a 30 anos (PL 5365/20). A proposta aguarda análise do Senado Federal.

A Câmara também estabeleceu medidas protetivas semelhantes às da Lei Maria da Penha com o objetivo de proteger crianças que sofrem violência doméstica e familiar. O texto também considera crime hediondo o assassinato de crianças e adolescentes menores de 14 anos. A proposta foi transformada em lei e batizada de Lei Henry Borel.

Telessaúde

Resultante da experiência provocada pela pandemia de Covid-19, a telessaúde foi regulamentada pela Câmara, permitindo-se seu uso por todos os profissionais de saúde.

Na prevenção do sofrimento psíquico, projeto aprovado prevê que tanto escolas quanto unidades de saúde ficarão obrigadas a notificar sobre os casos de automutilação de alunos, crianças e adolescentes.

Enfermagem

E, para tentar viabilizar o pagamento do piso da enfermagem suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Plenário aprovou emenda constitucional permitindo o uso de dinheiro de fundos do Executivo para ajudar estados e municípios a implantar esse piso de R$ 4.750. A medida foi promulgada pelo Congresso Nacional.

*Da Agência Câmara de Notícias

A Eve Air Mobility, empresa de "carros voadores" da Embraer, teve prejuízo de US$ 36,7 milhões no terceiro trimestre, aumento de quase 10 vezes em relação à perda do mesmo período de 2021, de US$ 3,8 milhões. O aumento de 410% nos gastos com pesquisa e desenvolvimento para aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL da sigla em inglês), que somaram US$ 14,4 milhões, justificam parte do resultado, segundo a administração da companhia, que ainda não tem receitas.

Em teleconferência realizada ontem, o copresidente da Eve, André Duarte Stein, disse que a empresa continua a desenvolver carros voadores e segue fazendo simulações, incluindo uma recentemente feita em Chicago, onde o veículo fez em 15 minutos um trajeto que levaria até 90 minutos de carro. "Isso demonstra o potencial para a mobilidade urbana em grandes regiões metropolitanas", disse Stein.

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Com as contratações para desenvolver os eVTOL, a Eve fechou o terceiro trimestre com 450 pessoas. A Eve encerrou setembro sem dívidas.

No terceiro trimestre deste ano, a Eve consumiu US$ 17 milhões em caixa, um montante bem acima dos US$ 2,4 milhões gastos no mesmo período de 2021. A empresa destaca que recebeu uma injeção de recursos de US$ 15 milhões da United Airlines em setembro.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As milícias digitais não conseguiram influenciar as eleições deste ano, disse hoje (19) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. Ele participou da sessão de encerramento das atividades do órgão em 2022 e apresentou um balanço dos julgamentos e das decisões deste ano.

Segundo Moraes, o processo eleitoral mostrou que a lei prevaleceu sobre a máquina de desinformação das redes sociais. Ele listou os três principais legados do TSE neste ano: o combate às fake news, o reforço à proibição de celulares nas cabines de votação e a proibição de porte de armas nos fins de semana de votação.

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“A arma no dia das eleições é o voto. Este tribunal vedou a utilização de armas nas datas próximas [às votações], demonstrando o acerto em garantir a paz e a tranquilidade da votação. Deixou claro que o assédio eleitoral e o uso do celular para o assédio não combinam com a democracia”, declarou Moraes.

Para o magistrado, a união entre os ministros do Supremo Tribunal Federal e entre o TSE e outras instâncias da Justiça mostrou que a internet brasileira não está acima da lei. “Uma outra marca, talvez a mais importante, é que a Justiça brasileira e o Tribunal Superior Eleitoral demonstraram que, aqui no Brasil, as redes sociais não são terra sem lei. Aqui no Brasil, as milícias digitais são combatidas e apenadas. Não conseguiram e não conseguirão influenciar negativamente as eleições”, disse.

A diplomação dos candidatos, que ocorreu no último dia 12 para presidente e ocorre hoje nos estados, disse Moraes, encerra o ciclo eleitoral. O presidente do TSE ressaltou que a queda na abstenção entre o primeiro e o segundo turno das eleições indicam que o eleitor confia no processo eleitoral. Segundo ele, a alta presença mostrou que a população continua a confiar nas urnas eletrônicas e na democracia. 

O vice-presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, elogiou a atuação de Moraes no comando do órgão, principalmente no impedimento de coações eleitorais e na restrição do direito “de ir e vir dos eleitores”, em referência a atuação da Polícia Rodoviária Federal em algumas estradas no Nordeste no segundo turno das eleições. 

“Combatemos com muita ênfase atos antidemocráticos que pudessem tumultuar as eleições. Principalmente no último dia, e todos somos testemunhas do esforço de Vossa Excelência [Alexandre de Moraes], impedimos que grupos antidemocráticos impedissem a liberdade de ir e vir dos eleitores”, disse Lewandowski.

A sertaneja Marília Mendonça foi a artista mais ouvida no Spotify no Brasil neste ano de 2022. A artista também teve a música mais ouvida dos últimos meses, ‘Mal feito’, uma parceria dela com a dupla Hugo e Guilherme, lançada após sua morte, em novembro de 2021.

O balanço publicado pelo Spotify mostrou não só a força da música de Marília, que mesmo após morta continua sendo a mais ouvida da plataforma, como a potência do segmento sertanejo. Além da Rainha da Sofrência, dominaram as primeiras colocações do ranking os artistas Henrique e Juliano, Jorge e Mateus, Gusttavo Lima e Maiara e Maraisa.

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No mundo, o artista mais ouvido foi o porto-riquenho Bad Bunny. Já a faixa mais ouvida pelo público global do Spotify foi ‘As it was’, de Harry Styles. O balanço apontou ainda que a artista brasileira mais ouvida fora do país em 2022 foi Anitta.



 

A Black Friday no Brasil não conseguiu decolar este ano. Na última sexta-feira, 25, o varejo virtual registrou uma queda de 28% no seu faturamento em comparação ao mesmo período de 2021, quando o setor já havia caído 1%, conforme dados da Neotrust. Com pouco mais de R$ 3,1 bilhões em vendas, este é o pior resultado para a data de promoções no País desde que foi importada dos Estados Unidos e implementada no calendário do varejo nacional.

Além do faturamento global, outros aspectos colaboraram para a queda nos números da Black Friday este ano. Segundo o levantamento da Neotrust, em comparação ao ano anterior, o e-commerce no País também registrou queda no valor do tíquete médio de compras (-5,9%), no preço médio (-17%), no número de pedidos (-23%) e na quantidade de produtos vendidos (-13,5%).

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O estudo ainda apontou uma mudança no perfil de compras do consumidor este ano. Um dos itens mais desejados pelos consumidores que aguardam pelos descontos da Black Friday, os aparelhos celulares perderam 4,6% de participação no faturamento do e-commerce, enquanto itens de alimentação e bebidas subiram no ranking e chegaram ao quarto lugar em quantidade de pedidos nesta Black Friday.

Com o desempenho fora do esperado para a principal data, o rescaldo das promoções no sábado também não engataram no País. Isso porque as vendas no primeiro dia do final de semana registraram uma queda de 4,3% em comparação a 2021.

Mesmo assim, na avaliação de Paulina Dias, gerente de inteligência da Neotrust, o pós-Black Friday garantiu o posto de melhor dia de vendas, em termos de variação de faturamento sobre o ano anterior. "Percebemos a recuperação de algumas categorias que não foram bem na sexta-feira, como telefonia, automotivo e eletroportáteis, e crescimento em categorias que já estavam bem, como beleza e perfumaria, games e alimentos e bebidas," afirma.

Para a executiva, um dos destaques de faturamento no sábado, dentro do universo de Alimentos e Bebidas, foi o crescimento nas vendas para carnes, aves e pescados. Esses itens entraram na lista de desejos dos brasileiros este ano após uma forte alta de preços nos últimos 12 meses.

Um levantamento da consultoria Shopper Experience, feita a pedido da Associação Paulista de Supermercados (Apas), projetou a cesta de itens de alimentação como um dos principais desejos dos consumidores para o período de promoções da Black Friday.

Com um desempenho eleitoral que frustrou lideranças e apoiadores do partido e em guerra aberta com João Amoêdo, seu ex-comandante e um de seus fundadores, o Novo começa a "recolher os cacos" e a pensar no futuro, para tentar garantir sua sobrevivência na arena política do País.

Criado em 2011 por um grupo de cidadãos sem experiência na política, para defender o liberalismo econômico, a eficiência e a moralidade na gestão pública, o Novo não conquistou o espaço imaginado por seus fundadores e enfrenta hoje, provavelmente, o momento mais difícil de sua história.

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Embora tenha conseguido reeleger Romeu Zema no primeiro turno como governador de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, alçando-o a virtual candidato ao Planalto em 2026, seu representante na disputa presidencial deste ano, Luiz Felipe d'Avila, recebeu apenas 560 mil votos, o equivalente a 0,5% do total, e sua representação parlamentar encolheu de oito para três deputados federais e de sete para cinco deputados estaduais.

"As eleições foram muito polarizadas e acabamos sofrendo as consequências disso. O Novo se colocou num espaço de centro-direita, numa posição crítica ao Bolsonaro e ao Lula, mas claramente não era esse o espírito dessa eleição", afirmou Eduardo Ribeiro, presidente do partido. "Por outro lado, o Zema conseguiu se reeleger muito bem. O D'Avila também nos representou muito bem, nos deu muito orgulho. Mas, de forma geral, o resultado foi bem frustrante."

MMA

Além das adversidades eleitorais, o Novo enfrenta uma disputa interna que consome parte de suas forças e dificulta a propagação de sua mensagem. Apesar de Amoêdo não ter cargo na direção do Novo desde que renunciou ao comando, em 2020, sua imagem ainda está muito ligada à legenda e suas posições conflitantes com as do partido acabam gerando ruído para os filiados e para o público externo.

A discórdia, que já vinha se acentuando nos últimos anos, com as críticas públicas de Amoêdo contra dirigentes e mandatários do Novo, ganhou contornos de uma luta de MMA com sua declaração de voto em Lula no segundo turno, dias depois de o partido divulgar uma nota em que criticava o petista e liberava o voto dos filiados.

O episódio foi a "gota d'água" para que líderes da legenda entrassem com um pedido para expulsão de Amoêdo na Comissão de Ética Partidária e levou à sua suspensão, em caráter liminar, até o órgão se posicionar sobre o caso.

"Recebi com surpresa e indignação a suspensão da minha filiação e o pedido para minha expulsão, por ter declarado voto em Lula. Apenas exerci um direito que me é conferido pela Constituição", disse Amoêdo, que entrou com notícia-crime na Justiça contra líderes partidários e signatários da ação, em seu perfil no Twitter. Ele alega que a legenda queria impedir os filiados de declarar voto publicamente.

"Nós procuramos posicionar o partido para que quem quisesse anular o voto ou votar no Bolsonaro se sentisse confortável. Ninguém poderia imaginar que alguém do calibre do João iria declarar voto em Lula, que é contra tudo o que nós defendemos", afirmou o presidente do Novo, que não revelou seu voto. "Nós temos de olhar para a frente, reconstruir o partido e esquecer o Amoêdo, deixar o Amoêdo para trás", disse D'Avila, que manteve neutralidade no segundo turno.

A perspectiva de solução do caso de Amoêdo, com a pacificação do Novo, representa, porém, apenas o ponto de partida para sua reconstrução. O trabalho de resgate envolve, de acordo com o diagnóstico partidário, a definição de como a legenda vai atuar na Câmara dos Deputados, a organização de novos diretórios, a revisão de sua governança e a renovação de seus dirigentes, no segundo semestre do ano que vem.

Bandeira

Zema já falou numa possível fusão do Novo, mas Ribeiro descarta essa possibilidade no momento. "A gente chegou a ser procurado por alguns partidos, até por indicação do governador, mas não temos interesse numa fusão." Segundo Ribeiro, o que poderá ocorrer, dependendo de como ficar a configuração de forças na Câmara, é o Novo formar um bloco com outra agremiação para reforçar a atuação parlamentar.

O partido pretende também investir na multiplicação de seus diretórios em todo o País. A empreitada é considerada essencial para viabilizar o lançamento do maior número possível de concorrentes nas eleições municipais de 2024 e garantir uma base nacional mais sólida no pleito de 2026, para turbinar seus candidatos e apoiar Zema numa eventual disputa à Presidência.

Apesar das especulações de que o governador de Minas Gerais poderá migrar para uma sigla mais forte, para ampliar suas chances na disputa, ele afirmou ao Estadão que se sente "mais confortável" no Novo hoje e não pretende deixar o partido.

De acordo com D'Avila, o Novo ainda deverá rever sua governança, para deixar claro que "não tem dono". A ideia é criar um "conselho de administração", composto por representantes do liberalismo no País, para atrair os liberais que estão dispersos em outras siglas ou sem vinculação partidária. "O redesenho da governança é que vai fazer com que essas vertentes liberais se sintam confortáveis em aderir ao Novo e vejam o partido como o único veículo capaz de transformar a bandeira liberal em bandeira política", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, soma 26 bilhões de transações desde o seu lançamento, em 16 de novembro de 2020, até setembro deste ano, de acordo com levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os valores transacionados através da ferramenta chegaram a R$ 12,9 trilhões no mesmo período.

Desde fevereiro de 2022, o Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, à frente dos cartões de crédito. Anteriormente, já havia ultrapassado os cartões de débito, boletos e o TED e o DOC, modelos de transferência de recursos em funcionamento há mais tempo.

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O presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirma que o crescimento do Pix mostra a aceitação popular da ferramenta. Segundo ele, nos últimos 12 meses, as operações utilizando o sistema cresceram 94%.

"Também destaco que o Pix foi e continua sendo uma ferramenta fundamental para impulsionar a bancarização e a inclusão financeira no País e desde o seu lançamento tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totaliza cerca de R$ 10 bilhões ao ano", diz ele em nota.

Em setembro, as transações via Pix movimentaram R$ 1,02 trilhão, com tíquete médio de R$ 444. A TED teve volume financeiro maior, de R$ 3,4 trilhões, graças a um valor médio por transferência também mais alto, de R$ 40,6 mil. "Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta", afirma Leandro Vilain, diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban.

Recortes

O levantamento da entidade mostra ainda que, em setembro, 43% dos usuários do Pix estavam na região Sudeste, enquanto o Nordeste concentrava 26% deles. No Sul, eram 12%, e no Norte, outros 10%. Dos usuários do sistema 64% tinham entre 20 e 39 anos de idade.

Desde o lançamento do sistema, 523,2 milhões de chaves Pix foram cadastradas no diretório do BC. A maior parcela (213,9 milhões) era formada pelas chaves aleatórias, seguida por CPFs (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e e-mail (77,5 milhões). Até outubro, segundo a Febraban, 141,4 milhões de brasileiros já haviam utilizado o Pix.

A entidade destaca ainda que os bancos associados investem cerca de R$ 3 bilhões ao ano para tornar mais seguras as transações financeiras dos usuários. A Febraban participa do Fórum Pix, promovido pelo BC, e afirma que em caso de alterações no sistema, se empenhará para implementá-las dentro do prazo estabelecido pelo regulador.

A Polícia Rodoviária Federal informou que não há mais bloqueios, quando há interrupção total do fluxo, em rodovias federais. O número de pontos de interdições, quando o tráfego é parcialmente restrito, recuou de 30 às 15h51 para 24 às 20h34.

Há ocorrências em cinco Estados. São eles: Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia. Em relação ao boletim anterior, as ocorrências no Paraná e em Santa Catarina cessaram. As informações foram publicadas na conta oficial do Twitter da PRF.

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O maior número de interdições é registrado em Rondônia, com oito pontos com fluxo restrito. Segundo a corporação, mais 15 manifestações foram desfeitas, alcançando o total de 936 manifestações desmobilizadas.

A corporação anunciou uma operação para liberar estradas na madrugada da terça-feira (1°) após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a liberação imediata das vias públicas.

Desde a noite de domingo (30) após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), atos interditam rodovias pelo País. Seus apoiadores pedem a intervenção do Exército em movimento antidemocrático. Na noite de ontem, o presidente pediu, em vídeo, para os manifestantes liberarem as rodovias.

O balanço de mortes provocadas por uma tempestade tropical nas Filipinas subiu para 150 pessoas, anunciaram as autoridades, que se preparam para mais chuvas nas regiões mais castigadas.

Mais de 355.000 pessoas abandonaram suas casas quando a tempestade tropical Nalgae atingiu o país no fim de semana.

Das 150 mortes registradas pela agência nacional de desastres, 63 aconteceram na região de Bangsamoro, na ilha de Mindanao, onde inundações e deslizamentos de terra destruíram várias localidades.

Ao menos 128 pessoas ficaram feridas e 36 continuam desparecidas em todo país, segundo a agência.

As autoridades afirmaram que não há esperança de encontrar mais sobreviventes.

A previsão para quinta-feira em Bangsamoro é de mais chuvas, o que deixa os serviços de emergência em alerta.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que os pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em rodovias do País caíram de 335 às 1h02 para 227 às 9h04. Há ocorrências em diversos Estados e no Distrito Federal. São eles: Amazonas, Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As informações foram publicadas na conta oficial do Twitter da PRF.

O maior número de bloqueios é registrado em Santa Catarina, com 38, e o de interdições em Mato Grosso, com 23. Segundo a entidade, 246 manifestações já foram desfeitas. A corporação anunciou uma operação para liberar estradas na madrugada desta terça-feira, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a liberação imediata das vias públicas.

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Desde a noite de domingo, após a derrota eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), manifestantes interditam rodovias pelo País. Eles pedem a intervenção do Exército. Há registro de envolvimento de caminhoneiros e produtores rurais nos atos, mas são majoritariamente organizados por "populares", segundo a PRF.

Coletiva

A Polícia Rodoviária Federal informou que irá realizar uma entrevista coletiva de imprensa logo mais, às 11h, sobre os bloqueios nas estradas pelo País. "A PRF realizará uma coletiva para tratar das ações para garantir a livre circulação nas rodovias federais no Brasil", divulgou em nota.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, em publicação no Twitter, que os pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em rodovias federais do País caíram de 335 à 1h03 desta terça-feira para 289 às 4h30. Santa Catarina segue como líder de casos, mas o número de ocorrências recuou de 48 para 41. Apenas Amapá, Paraíba e Sergipe não registravam episódios.

Segundo a corporação, 174 manifestações já haviam sido desfeitas, um aumento de 42 em relação à atualização anterior. Mais cedo, a PRF assegurou que adota providências para garantir o retorno da normalidade do fluxo desde o início das interdições.

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Na noite de segunda-feira (31) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, ordenou que a PRF e as Polícias Militares estaduais desobstruam imediatamente todas as estradas do Brasil, sob pena de multa. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) também citou a possibilidade de prisão do diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, em caso de descumprimento. Após a decisão, a PRF anunciou operação para liberar as rodovias.

Desde a noite de domingo (30), após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), manifestantes interditam rodovias pelo País. Eles pedem a intervenção do Exército. Há registro de envolvimento de caminhoneiros e produtores rurais nos atos, mas, segundo a PRF, os protestos são majoritariamente organizados por "populares".

Ao final das eleições 2022, o Ministério Público do Trabalho contabilizou 2549 denúncias de assédio eleitoral, referente a 1948 empresas - número doze vezes maior do que o registrado no pleito de 2018, quando houve 212 relatos de ameaças feitas aos trabalhadores, para que votem nos candidatos escolhidos pelos empregadores.

Até o momento, o MPT já fechou 209 termos de ajustamento de conduta com empresas investigadas por assédio eleitoral neste pleito, além de ter proposto 58 ações contra companhias denunciadas. O número continua sendo contabilizado, já que ainda há investigações em andamento sobre os relatos feitos à Procuradoria.

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Os dados constam de balanço feito pela Procuradoria do Trabalho com informações coletadas até as 17h deste domingo (30), horário que marcou o fim da votação das eleições 2022. A região com o maior número de denúncias registradas é a Sudeste (1006), sendo que Minas Gerais é o Estado que se destaca com o maior índice de relatos de constrangimento de trabalhadores (584).

Em meio à explosão de denúncias de assédio eleitoral, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, chegou a afirmar ao Estadão que houve uma 'banalização' da prática neste pleito. "Parece que o empregador entende que ele tem o poder de forçar esse voto do trabalhador. Como se ele fosse obrigado a só trabalhar para você se ele agradar de alguma forma, votando nos seus candidatos", ponderou.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco registrou 11 denúncias de assédio eleitoral no Estado. O balanço foi divulgado na tarde deste domingo (30). Segundo os dados, as queixas foram recebidas nesse (29), sendo nove no Recife, uma no Agreste e outra no Sertão. Até o momento não foram registradas novas denúncias hoje.

Desde o início do pleito eleitoral, em Pernambuco, o MPT já registrou 47 denúncias. No Brasil, esse número já chegou a 2.481. Em 2012 foram registradas, no total, 212 denúncias de assédio eleitoral no País e seis em Pernambuco.

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O Recife é a cidade com maior quantidade de casos. No entanto, também há registro em Bezerros, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Carpina, Caruaru, Cupira, Itambé, Jaboatão dos Guararapes, Jurema, Pedra, Pesqueira, Petrolina e São Bento do Una e Serra Talhada.

PLANTÃO

As unidades do Ministério Público do Trabalho (MPT) funcionam, excepcionalmente, hoje, para assegurar que os trabalhadores brasileiros exerçam livremente o direito de votar no segundo turno das eleições. Em Pernambuco, as unidades do Recife, de Caruaru e de Petrolina funcionam até às 17h (horário de Brasília).

DENÚNCIAS

Qualquer cidadão pode denunciar casos de assédio eleitoral. As denúncias ao MPT em Pernambuco podem ser feitas através do aplicativo Pardal (disponível para sistemas Android e IOS) ou pelo site do órgão ministerial, em www.mpt.mp.br. Fica assegurado ao denunciante o direito de optar pelo anonimato no momento do registro da queixa, mas o órgão ministerial alerta para a importância de anexar evidências do assédio eleitoral.

O segundo balanço do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) foi divulgado no final da manhã deste domingo (30), na sede do órgão, localizada no bairro do Derby, área central do Recife. As informações foram passadas pelo Secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE, George Maciel.

De acordo com o secretário, até o momento, 142 urnas eletrônicas precisaram ser substituídas no Estado. Dessas, nove estavam na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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"Considerando que há quase 21 mil urnas em todo o Estado, esse é um número muito pequeno de substituições", disse o secretário que garantiu, ainda, que o problema não implica em perda de votos.

George disse que o Disk-Eleitor recebeu, até o momento, 2.160 ligações e que não houve registro de intercorrências até então tendo sido uma manhã de "tranquilidade".

Seguindo a linha das eleições para presidente e governador, a disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) também foi marcada pela polarização nacional entre apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do atual, Jair Bolsonaro (PL). O partido do presidente foi o maior vencedor quando as urnas foram abertas no domingo, 2, com 19 parlamentares eleitos. O PT, no entanto, com 18 vencedores, encostou e disputará o domínio da Casa a partir de 2023 com mais força - em 2018, a sigla elegeu apenas dez. Do total de 84 eleitos, 25 são mulheres, número recorde.

Os números altos obtidos por ambos os partidos não indicam necessariamente renovação. Dos 19 eleitos do PL, por exemplo, 14 já ocupam uma vaga na Alesp. Parte deles se elegeu em 2018 pelo PSL, então partido de Bolsonaro, e outros fizeram a mesma migração do presidente neste ano. São nomes como Major Mecca, Gil Diniz, Tenente Coimbra, Agente Federal Danilo Balas e Capitão Conte Lopes.

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Entre os bolsonaristas mais votados estão Bruno Zambelli (PL), irmão da deputada federal Carla Zambelli (PL), que teve 235 mil votos; e Major Mecca, com 224 mil. Candidatos que surfaram na popularidade do presidente, como Valéria Bolsonaro (PL) e Delegada Graciela (PL), também entraram.

Já entre os deputados associados à esquerda, destaque para Eduardo Suplicy (PT), o mais votado da Casa, com 807 mil votos; Carlos Giannazi (PSOL), com 276 mil; e Paula da Bancada Feminista (PSOL), com 259 mil. Deputados petistas que somam diversos mandatos conseguiram se reeleger, como Emídio de Souza, Professa Bebel, Enio Tatto, Luiz Fernando e Barba.

Assim como em 2018, a terceira maior bancada da Casa é do PSDB, que elegeu nove deputados estaduais - um a mais que na última eleição. A quarta posição é do União Brasil e do Republicanos, ambos com 8 representantes. A eleição paulista para a Alesp contou com mais de 21 milhões de votos. O partido que mais recebeu votos em relação ao todo foi o PL, com 17,40% dos válidos, seguido pelo PT, com 15,12%, e pelo PSDB, com 8,71%.

Renovação

Para os próximos anos, a Alesp verá uma diminuição no número de partidos na Casa: a representação partidária cairá de 24 siglas, em 2018, para 18, a partir do ano que vem. Por outro lado, 45% dos eleitos são novatos, ao menos na Casa. O parlamentar que obteve mais votos é o ex-senador e atual vereador pela capital Eduardo Suplicy (PT), que alcançou 807 mil votos, mas é bastante conhecido da população..

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